sábado, 19 de abril de 2014

Feira de terneiros espera cerca de três mil animais

A cada edição, a Feira de Terneiros, Terneiras e Vaquilhonas vem superando as expectativas.

Remate promete movimentar os negócios na pista
Remate promete movimentar os negócios na pistaCrédito: ARQUIVO JM
Este ano a perspectiva é ainda maior, já que acontece a 40ª edição. "Cada edição vem superando os valores e a qualidade dos animais. E esta tem uma conotação especial, já que são quarenta anos, o fechamento de um ciclo", comenta César Piegas, presidente do Núcleo de Produtores de Terneiros de Corte, entidade promotora do evento.
Piegas comenta que a expectativa é de que participem de 2,5 mil a três mil animais. "Mas a demanda é sempre maior que o disponibilizado. Nosso limitador é o espaço físico, que não permite que possamos ampliar este número", explica.
A feira será realizada no Parque Visconde de Ribeiro Magalhães, no dia 24 de abril. Na segunda-feira, dia 21, os produtores se reúnem em assembleia para definir o valor inicial do remate. A meta  é de que seja superada a média de arrecadação dos últimos anos, que tem ficado em torno dos R$ 2 a R$ 3 milhões. 
Os organizadores do evento esperaram de 60 a 70 produtores.
 
Regiões participantes 
Em anos anteriores, algumas regiões se destacavam na produção de terneiros, como o Distrito de Palmas, por exemplo. "Agora não temos mais isso. A produção se expandiu e está equiparada", comenta o presidente. 
Participam da feira animais de Bagé, Dom Pedrito, Aceguá, Hulha Negra e Candiota.
 
Jurados
Nesta semana, a diretoria do núcleo se reuniu para tratar dos últimos preparativos para a feira de outono. Na oportunidade foram definidos os jurados do evento. Os produtores Flávio Echevarria, Mário Bezerra e Mário Sallis Filho formam o grupo que irá julgar os animais. 
A diretoria definiu, ainda, que, devido ao atraso na chegada dos animais na última feira, foi deliberado sobre o horário limite de chegada dos animais no Parque da Rural, que será 23h do dia 23.
 
Exigências sanitárias
As exigências sanitárias para a feira seguem as normas da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Agronegócio. Por isso há a obrigatoriedade da vacina contra a tuberculina para todas as fêmeas e contra brucelose para as fêmeas com idade de três a oito meses. 


Por: Maritza Costa Coitinho

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Malásia habilita oito frigoríficos brasileiros a exportar carne bovina

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento informou hoje (17) que a Malásia habilitou  oito frigoríficos brasileiros de carne bovina a exportarem o produto para aquele país. Segundo o ministério, o Departamento deServiços Veterinários da Malásia encaminhou os certificados de aprovação dos frigoríficos à embaixada brasileira em Kuala Lumpur, capital do país asiático.
Os frigoríficos habilitados estão localizados em Rondônia, no Mato Grosso, em Tocantins, no Pará e em Mato Grosso do Sul. Uma missão malaia inspecionou frigoríficos no Brasil em novembro do ano passado. O pais observou o abate pelo método halal, usado na carne para consumo de muçulmanos. 
O Ministério da Agricultura informou que, até o momento, o Brasil tinha apenas dois produtores de carne bovina habilitados a exportar para a Malásia. Com as novas autorizações, há expectativa de ampliação das exportações para o país.
fonte: Editor Fábio Massalli

Marfrig Beef inova com portal para pecuaristas acompanharem processamento em tempo real

Tecnologia facilita o acesso à informação e permite que os produtores acompanhem o rendimento de cada animal
A Marfrig Beef (São Paulo/SP) acaba de lançar um portal que permite aos fornecedores da Companhia acompanharem, em tempo real, todos os passos do processamento dos animais negociados com a empresa. Com a nova ferramenta, os pecuaristas podem conferir informações como: peso da carcaça, acabamento de gordura, conformação da carcaça e idade do animal, entre outros. Com isso, eles terão acesso rapidamente ao valor que será pago por animal processado.
“Estamos incentivando nossos produtores a se cadastrarem e acessarem o sistema para consultar as informações de processamento. O portal é extremamente seguro e o pecuarista visualiza apenas as informações da sua fazenda, como data, número do lote e compra, status, peso médio e a quantidade dos animais”, conta o diretor de Confinamento e Compras de Gado da Marfrig Beef, José Pedro Crespo.
Para se cadastrar o pecuarista deve acessar o link (https://taura-eai.marfrig.com.br/AbateOnLine), clicar em solicitação de acesso ao sistema, preencher os dados cadastrais e então receberá login e senha.
 Fonte: AI, adaptado pela equipe feed&food.

Consenso garante nova licença para irrigação

Depois de longo debate entre integrantes das secretarias da Agricultura, do Meio Ambiente e também da Fepam, o Mais Água, Mais Renda finalmente ganhará nova licença de operação na próxima semana.
Mais do que isso, o acordo fechado permitirá que empreendimentos fora dos limites do programa de irrigação do governo estadual – açudes com até 10 hectares e áreas irrigadas de até cem hectares – tenham procedimento simplificado de licenciamento.
– Colocamos um ponto final na polêmica. Houve um entendimento comum – garante Ricardo Zamora, chefe de gabinete do governador, encarregado de gerenciar a crise surgida no final de janeiro por conta de discordâncias sobre a licença de operação emitida pela Fepam em dezembro.

Empreendimentos fora dos limites do programa de irrigação do governo estadual terão procedimento simplificado de licenciamento

A nova licença do Mais Água incorpora a possibilidade de captação direta de água dos rios dentro da disponibilidade apontada por levantamento do Departamento de Recursos Hídricos. Além disso, portaria a ser publicada na quinta-feira no Diário Oficial do Estado implementará um procedimento simplificado para projetos individuais de açudes acima de 10 hectares e de até 25 hectares.
Uma solenidade de apresentação está marcada para a próxima quarta-feira, quando passa a valer as novas regras do programa.
– A sensação é de que avançamos em relação ao que existia antes – avalia o secretário da Agricultura, Claudio Fioreze.
Atualmente, a área irrigada no Estado – descontado o arroz, em que o mecanismo é utilizado em 100% das lavouras – é de apenas 3% do total cultivado com milho e soja. A meta do governo é chegar ao fim do ano com 200 mil hectares onde o sistema esteja efetivamente implementado. O acerto também é esperança de retomada da indústria de equipamentos, que viu sua produção desacelerar com as indefinições acerca do programa e a liberação a conta-gotas dos recursos para financiamentos do BNDES.
fonte: Zero Hora - Gisele Loeblein

RS/São Gabriel - Feira de Terneiros e Vaquilhonas terá 11ª edição em abril


Transcorre em duas etapas, de 23 a 24 e de 28 a 29 de abril, a 11ª edição da Feira de Terneiros, Terneiras e Vaquilhonas de São Gabriel. O evento será realizado no Parque de Exposições Assis Brasil, sob promoção do Sindicato Rural de São Gabriel.

Segundo o presidente do Sindicato Rural de São Gabriel e vice-presidente da Farsul, Tarso Teixeira, as expectativas são extremamente positivas, em virtude do bom êxito dos negócios rurais no momento. No último dia 12 de abril, o remate da Fazenda King obteve a maior média de comercialização de terneiros em todo o Estado até agora. “Os números estão apontando para um momento excepcional, e isso com certeza fará a diferença nesta nova edição da Feira de Terneiros”, ressalta.

A primeira etapa da Feira de Terneiros ocorre de 23 a 24 de abril, sob condução do Escritório de Remates Cambará. Na etapa seguinte, que se inicia dia 28, a responsabilidade é do Escritório Guarany. Em ambas as etapas, haverá amplo financiamento bancário disponível, com Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil oferecendo crédito rural com seis anos de prazo e dois de carência a juros de 5,5%, e Banrisul e Sicredi atuando com operações de 2 a 3 anos de prazo e juros de 5,5%. 
fonte: Caderno7

Suplementação de bezerros é alternativa simples para ganhar peso antes da desmama

Quadro Rebanho Gordo mostra o creep feeding, estrutura de suplementação para bezerros

Canal Rural
Foto: Canal Rural
A partir de 30 dias do nascimento, os lotes já devem ser suplementados
A suplementação dos bezerros é uma das ferramentas usadas para promover o ganho de peso. A ração balanceada tem entre 18% e 20% de proteína e aditivo para estimular o rúmem dos filhotes. A partir de 30 dias do nascimento, os lotes já são suplementados e seguem até o sétimo mês. Durante esse período, cada bezerro come em torno 500 gramas de suplemento. Mas é preciso que a ração tenha um palatabilizante, as substâncias químicas adicionadas às rações com a função de melhorar o sabor, para estimular o consumo, principalmente nos primeiros dias. O resultado é um bezerro desmamado com cerca de 30 quilos a mais que os não suplementados.

Para que a suplementação atinja os resultados esperados, os bezerros precisam de um espaço reservado para eles. Uma estrutura simples e funcional já resolve o problema. O creep feeding, ou alimentação privada, é uma opção. O cercado pode ser feito até mesmo com sobras de madeira e as portas de acesso tem de 60 a 70 centímetros de largura, com aproximadamente um metro de altura. Um detalhe importante para evitar a entrada dos animais adultos é colocar uma tábua rente ao chão, para impedir que as vacas se ajoelhem e consigam passar.
O local escolhido para o creep feeding também vai influenciar no consumo do suplemento. O ideal é que ele fique o mais próximo possível do ponto de alimentação dos animais adultos, para que os filhotes não precisem se afastar muito das mães.

A Fazenda Santa Marta, de Naviraí (MS) usa o sistema e orienta que todos esses cuidados com a adoção do creep feeding só valem a pena, se os bezerros, após a desmama, tiverem acesso a uma alimentação de qualidade.
– O problema desse peso adicional com a nutrição do creep é que se ele não for mantido, o animal perde o peso que ele ganhou aqui. Se não tem uma nutrição pós-desmama ele perde o que ele ganhou a mais – explica o pecuarista Claudio Carvalho Filho.
veja o video:
http://videos.ruralbr.com.br/canalrural/video/rebanho-gordo/2014/04/suplementacao-bezerros-alternativa-simples-para-ganhar-peso-antes-desmama/73852
fonte: CANAL RURAL

Novo calendário para a pecuária gaúcha

Produtores capitalizados com soja investem em terneiros para vendê-los na temporada de primavera

Vêm das lavouras os fatores que ajudam a explicar a consolidação da tendência da venda de terneiros também na temporada de primavera, e não apenas no período das feiras de outono, em uma nova configuração do calendário da pecuária gaúcha. Produtores capitalizados com a soja estão experimentando a pecuária como forma de investimento.
Aproveitando a oferta do outono, compram terneiros, colocam nas pastagens de inverno e, à época do novo ciclo de verão, quando é necessário abrir espaço à soja, vendem os animais, observa Francisco Schardong, presidente da Comissão de Exposições e Feiras da Farsul.
Outro motivo para a mudança vem das culturas de inverno. Depois de uma safra de trigo marcada pelo recorde de produção mas também pela grande dificuldade de venda, a projeção é de que muitos agricultores optem por destinar espaço a pastagens, colocando terneiros nessas áreas, a serem depois negociados na primavera.
– Acho que esse circuito de vendas vai se consagrar neste ano – aposta José Alcindo de Souza Ávila, superintendente da Casa Rural.
A Associação dos Núcleos de Produtores de Terneiros de Corte-Sul (Anptc-Sul), que engloba Lavras do Sul, Bagé, Cachoeira do Sul, Caçapava do Sul, São Sepé e Pinheiro Machado, colocará à venda na temporada de outono 14 mil animais – terneiros, terneiras e vaquilhonas. Na primavera, mais 12 mil devem ser ofertados, somando 26 mil no ano. A quantidade é 68% maior que em 2010.
– Estamos explorando esse mercado (de venda de terneiros na primavera) há horas. Ao contrário de outras regiões, nossa oferta vem crescendo – destaca Enio Dias Santos, tesoureiro da Anptc-Sul.
Para os remates de outono, a previsão é de venda garantida dos animais ofertados.
– O comprador vem em busca de qualidade, de oferta uniforme – explica Jacques Brasil de Souza, presidente da entidade, que ontem participou na Capital de evento de lançamento dos remates.
fonte:Gisele Loeblein - Zero Hora 


AINDA O FUNRURAL

Sigo recebendo muitos questionamentos sobre o FUNRURAL. Entre as questões, temos: Há definição de sua inconstitucionalidade? Quem tem direito a não sofrer a retenção e pedir restituição? E, finalmente, como fazer isto?
Bem, vamos lá:
1) a matéria pacificada no Supremo Tribunal Federal é de que produtor rural, empregador, pessoa física, não pode sofrer a retenção e deve ser devolvido tudo que foi cobrado a este título nos últimos cinco anos (foi descontado 2,1% da produção bruta comercializada).
2) quem trabalha como pessoa jurídica e tem a retenção pode reivindicar a devolução. Não é o mesmo caso da decisão do STF mas a inconstitucionalidade é mais clara ainda e vem sendo reconhecida pelos Tribunais como bi-tributação, cabendo também a suspensão da cobrança e a devolução do recolhimento indevido nos últimos cinco anos. Neste caso é 2,5% sobre a receita bruta.
3) Quem trabalha como pessoa física, não se enquadra como segurado especial e não tem empregado, também tem direito, pois a Receita Federal reconhece que não há previsão legal para a cobrança nestes casos.
4) Segurado especial não tem direito.
5) Quem tem direito a reivindicar é o produtor rural se o comprador descontou dele o FUNRURAL. Se o comprador não fez a retenção e mesmo assim recolheu o FUNRURAL, esse é que terá legitimidade para reivindicar.
6) Para ter o direito a  suspensão da retenção e a  restituição do valor indevidamente cobrado haverá a necessidade de ingressar em juízo com esses pedidos.
7) Para ingressar em juízo terá que constituir um advogado e demonstrar a condição de empregador através documento idôneo, como RAIS ou GFIP, ou de não ser segurado especial, juntando notas de produtor provando a retenção.
8 ) No caso de pessoa jurídica, basta comprovar essa condição e juntar os comprovantes de recolhimento da contribuição.
Lembrete final: excluída a contribuição sobre valor bruto da comercialização, poderá haver a substituição pela contribuição de 20% sobre a folha de pagamento, mas esta terá de ser constituída pela RF, estando prescritos os anos anteriores aos cinco da constituição, mas a mesma é discutível e poderá ser compensada com o crédito a ser restituído. O fato é que excluir 2,1% ou 2,5% sobre a comercialização terá grande repercussão no resultado da atividade.
fonte: Ricardo Alfonsin


RS: Secretaria da Agricultura e Sicadergs reforçam parceria


Em reunião nesta terça-feira (15) com o presidente do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do RS (Sicadergs), Ronei Lauchen, o secretário estadual da Agricultura, Claudio Fioreze, destacou mais uma vez a importância dos municípios aderirem ao Sisbi ou Susaf.

O objetivo foi discutir demandas relacionadas aos estabelecimentos fiscalizados pela Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa). Fioreze reiterou a importância do treinamento e capacitação cidadã dos 130 novos fiscais agropecuários aprovados no último concurso público da Secretaria da Agricultura.

A ideia é adotar uma postura de mais resolução de conflitos, sem abrir mão da defesa da saúde pública, segundo o secretário. “Na base de diálogo e de espírito público é possível avançar nesse processo, sempre com foco na sanidade e qualidade do que se produz e consome”.

Para o presidente do sindicato, a intenção é cada vez mais fortalecer a parceria entre a entidade e a secretaria, a fim de contribuir para a melhoria de ambos a partir do diálogo e troca de experiências.

Fonte: Seapa/RS 

Lance Rural Leilões Certificados - Canal Rural & C2 Rural

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terça-feira, 15 de abril de 2014

URUGUAY - Veterinarios sorprendidos por bajos porcentajes de preñez


La sorpresa ante los malos resultados de los primeros diagnósticos de preñez es una reacción común entre los veterinarios que fueron consultados por El Observador. En general los resultados son erráticos y llaman la atención algunos “fracasos estrepitosos”, según comentó el doctor Santiago Bordaberry, calificación con la que después coincidieron los veterinarios Alvaro Duhalde y Pablo Nieto.

Las abundantes lluvias de este verano generaron abundancia de pasturas y la estación se parecía más a una excelente primavera, lo que hacía esperar que las vacas se encontraran en un muy buen estado corporal para entrar en celo y quedar preñadas.

Sin embargo estos primeros diagnósticos se realizaban en las vacas que fueron servidas hasta la primera quincena de enero, un período crítico por las altas temperaturas y escasez de lluvias, lo que influyó en el mal resultado que se percibe.

Santiago Bordaberry –médico veterinario que realizó ecografías en establecimientos de Durazno, Río Negro, Tacuarembó, Salto, Paysandú, Soriano, Flores, Florida, Lavalleja, Canelones y Treinta y Tres– comentó que este es un año “poco común”.

Agregó que las características de la primavera y del verano fueron muy erráticas, porque el período arrancó medianamente bien, después se trancó con una seca en diciembre y continuó con una lluvia exagerada desde fines de enero y parte de febrero que determinó una producción de pasto “que hoy nos pasa por arriba”.

Sobre los resultados obtenidos en los primeros diagnósticos de preñez, Bordaberry informó que fueron muy erráticos “y nos llevan a tener muchas dudas de cuál será el promedio general”.

“Este no será un año tan bueno para las preñeces como el año pasado. No sabemos cuánto por debajo estará respecto al año pasado porque hay diagnósticos muy buenos, muy malos y regulares, pero los promedios en todos los casos son inferiores individualmente a los del año pasado. En algunos casos los fracasos son estrepitosos”, subrayó.

El experto analizó que las explicaciones de estos malos resultados son básicamente una primavera que no fue buena, un verano con excesos de lluvias, se destetaron terneros muy pesados, las vacas produjeron mucha leche y los ganados no están buenos.

“No hay una relación entre la cantidad de pasto y el estado de los ganados. Los ganados no están tan buenos como los campos, y eso se traduce a la hora del ecógrafo. Los índices de preñez están sorprendiendo a más de un criador”, dijo.

Sobre las diferencias entre las zonas geográficas del país, comentó que aparentemente los índices seguramente serán mejores en el sur que en el norte.

Alvaro Duhalde, veterinario que trabaja en predios de Tacuarembó y Río Negro, dijo que los resultados que obtuvo fueron “bastante dispares” y atribuyó esas diferencias al manejo.

Señaló que en los rodeos de cría donde no se hizo destete precoz los resultados se ubican entre 40% y 60%, mientras que en los predios donde se trabajó de forma “más prolija” los resultados están entre 80% y 90%. Este profesional se refirió a las vacas que fueron servidas hasta el 15 de febrero.

Duhalde señaló que algunos lotes puntuales lograron resultados muy buenos, de 90% a 92% de preñez, pero explicó que se trata de rodeos que repiten esos altos porcentajes cada año.

Comentó que las vaquillonas de primer servicio que fueron inseminadas y repasadas con toros tienen entre 80% y 82% de preñez. “Los resultados tendrían que haber sido mejores, seguramente el invierno tuvo que ver con estos resultados, porque los vientres no alcanzaron los kilos necesarios para ser preñados”, analizó.

El veterinario percibió además que las período de preñez se cortó en enero, ya que las vacas que fueron entoradas ese mes fueron las que tuvieron los porcentajes más bajos. “En los rodeos donde quedaron los toros hasta fines de febrero puede ser que los porcentajes mejoren”, consideró.

Pablo Nieto realiza diagnósticos en Soriano, Colonia y Flores. Informó que hasta ahora los resultados fueron malos, al analizarse los rodeos que tuvieron toros hasta la primera quincena de enero. “Los datos no son nada alentadores”, dijo.

El veterinario coincidió con Bordaberry en cuanto a la influencia de las altas temperaturas de diciembre y a la escasez de lluvias en ese período. Explicó que como la primavera venía bien, mucha gente descartó hacer destetes precoces. “La gente optó por ordenar los rodeos y los resultados de preñez no superan 65%”, dijo.

“Hay porcentajes muy bajos, algunos asustan. Sobre todo las vacas que parieron a fines de octubre, que no se acomodaron. Es una gran sorpresa porque veníamos bárbaro, se esperaba un año bueno. Incluso le pasó de tener bajos porcentajes de preñez a gente que trabaja bien”, indicó.

Fuente: El Observador - Agro
 

Principais indicadores do mercado do boi – 15-04-2014

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, margem bruta, câmbio
Captura de Tela 2014-04-15 às 08.42.11
O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista apresentou alta de 0,01%, nessa segunda-feira (14) sendo cotado a R$ 123,47/@. O indicador a prazo foi cotado em R$ 124,87.
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta
Captura de Tela 2014-04-15 às 08.45.56
O indicador Esalq/BM&F Bezerro manteve-se estável, cotado a R$ 1019,74/cabeça nessa segunda-feira (14). A margem bruta na reposição foi de R$ 1017,52 e teve valorização de 0,15%.
Gráfico 2. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar
Captura de Tela 2014-04-15 às 08.46.10
Na segunda-feira (14), o dólar apresentou alta de 0,17% e foi cotado em R$ 2,21. O boi gordo em dólares registrou desvalorização de 0,09% sendo cotado a US$ 55,89. Verifique as variações ocorridas no gráfico acima.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 14/04/14
Captura de Tela 2014-04-15 às 08.40.44 
O contrato futuro do boi gordo para mai/14 apresentou alta de R$ 0,99 e foi negociado a R$ 117,94, em relação ao dia anterior.
Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para mai/14
Captura de Tela 2014-04-15 às 08.46.25
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seçãocotações.
Tabela 3. Atacado da carne bovina
Captura de Tela 2014-04-15 às 08.42.24
No atacado da carne bovina, o equivalente físico foi fechado a R$ 115,58. O spread (diferença) entre os valores da carne no atacado e do indicador do boi gordo foi de -R$ 7,90 e sua diferença em relação ao dia anterior foi de + R$ 0,09. Conforme mostra a tabela acima.
Gráfico 4. Spread Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
Captura de Tela 2014-04-15 às 08.46.44
O Spread é a diferença entre os valores da carne no atacado e do Indicador do boi gordo. Desta forma, um Spread positivo significa que a carne vendida no atacado está com valor superior ao do boi comprado pela indústria, deixando assim esta margem bruta positiva e oferecendo suporte ou potencial de alta para o Indicador, por exemplo.
fonte: Beefpoint

O cruzamento industrial com o Angus veio para ficar, afirma presidente do Grupo VPJ

Após fracasso da técnica utilizada, em 2003 foi possível uma virada, graças à iniciativa da Associação Brasileira de Angus
“O cruzamento industrial definitivamente veio para ficar. Os resultados que temos obtido nos últimos dez anos mostram para o produtor que a técnica é o caminho da pecuária daqui em diante”, afirmou o presidente do Grupo VPJ, Valdomiro Polliseli Júnior, durante o Encontro de Criadores Angus, seminário realizado em 10 de abril, pela Associação Brasileira de Angus (Centro Porto Alegre/RS), durante a 54ª Expolondrina, em Londrina (PR).
A abertura do evento ficou a cargo do vice-presidente da Angus, José Roberto Pires Weber e a mediação dos debates foi feita por Antonio Maciel Neto, da FSL Angus Itu.
Ao público composto por criadores de Angus e também pecuaristas interessados na raça o executivo do Grupo VPJ discorreu sobre o histórico do cruzamento industrial no País, que viveu uma crise no início dos anos 2000, quando os frigoríficos passaram a não aceitar mais animais obtidos por meio dessa técnica. “Na época o Grupo VPJ tinha 13 mil animais prontos para ir a abate”, lembra.
Para ele, o fracasso daquele período se deu por conta da falta de padronização nas carcaças, resultado do uso de diversas raças para o cruzamento.
“A virada deste quadro foi possível graças à iniciativa da Associação Brasileira de Angus, que em 2003, num momento de baixa, deu início ao seu programa de certificação de carne”, afirma.
Polliseli elencou para os criadores presentes as razões que levaram o cruzamento industrial com Angus e Nelore a resultados tão prósperos.
“Trata-se da raça mais estudada no mundo e reconhecidamente a que produz a melhor carne. Além disso, possui alta heterose, o que significa produtividade, e produz bezerros pequenos (o que preserva a matriz) mas que porém apresentam ganho acelerado de peso. E no final permite entregar ao frigorífico uma carcaça patronizada”, explica.
Para finalizar, Polliseli falou dos diferentes sistemas de criação e defendeu o confinamento do bezerro logo após o desmame. “O Brasil tem de continuar caminhando para a redução do tempo de abate. Ao confinar o animal logo após o desmame você evita a competição por pasto entre a vaca e o bezerro e consegue enviar o animal para abate em apenas 15 meses”, diz.
Casos de sucesso. Em seguida o seminário recebeu criadores de Angus paranaenses que têm obtido bons resultados com a raça.
O proprietário da estância Ponche Verde, Cristopher Filippon, situada no Oeste do Estado, contou um pouco da evolução da propriedade, cujo foco é a produção de genética. Ele discorreu sobre métodos de seleção e frisou que criadores de animais puros têm de ter foco na adaptabilidade dos animais que produzem, principalmente as fêmeas. “Selecionar uma vaca com boa fertilidade, facilidade de parto, com temperamento tranquilo (o que facilita o manejo), com habilidade materna e importante. Porém, é dever de cada criador de genética buscar animais adaptados à cada região, ou ela não vai desempenhar todas essas características. E o produtor precisa de um animal que trabalha para ele. Não pode adaptar toda sua propriedade a um animal”, disse o criador.
Logo depois foi a vez de Julia Mendes, coordenadora pecuária da Fazenda Santa Rita (situada na região do Campos Gerais do Paraná) falar dos resultados com a produção de terneiros. A propriedade é integrante do Grupo Araucária, composto por 12 criadores e que se tornou referência na oferta de terneiros Angus certificados no Estado. Seu último leilão de terneiros, realizado no mês passado, em Ponta Grossa (PR), registrou faturamento de mais de R$ 1 milhão.
Mendes, que também é presidente do Grupo Araucária, detalhou o sistema de produção adotado na Fazenda Santa Rita e falou da demanda do mercado por carne de qualidade.
O diretor do Programa Carne Angus Certificada, Reynaldo Titoff Salvador, também falou aos criadores presente no auditório do recinto Horácio Sabino Coimbra.
Ele alertou os criadores para a necessidade de se buscar a eficiência sempre. “Se não formos eficientes a agricultura vai tomar o lugar da produção de carne. E como somos eficientes? Produzindo aquilo que o consumidor quer”, sacramentou Salvador, afirmando que desde a criação do programa de certificação de carcaças da Angus, em 2003, o foco das ações sempre visou o consumidor de carne.
“Eu não produzo para frigorífico, ou para supermercado. Eu produzo pra dona de casa, para o dono de restaurante. E é ele quem me demanda uma carne, macia, suculenta, saborosa, com segurança alimentar e garantia dessa qualidade.”
O diretor também destacou as vantagens que a raça Angus oferece ao produtor. “Nossa liderança em venda de sêmen é reflexo de que nossa genética está trazendo rentabilidade ao produtor. Nós crescemos 18% ano passado. O mercado de corte cresceu 6%”, justificou.
Finalizando o encontro, o coordenador técnico de bovinos e ovinos da Novartis Saúde Animal, Ulisses Ribeiro, falou sobre o manejo sanitário do carrapato. “O sistema de controle deve ser rígido. Um tropeço e o produtor perde o controle”, afirmou.
Fonte: AI, adaptado pela equipe feed&food.

Cuidado, qualidade e tradição sozinhos não geram bons resultados

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Em diversos segmentos de produção, a agregação de valor no produto tem sido uma das alternativas para alcançar melhor remuneração.
No complexo carne não é diferente, pois com a renda crescente da população, a demanda por qualidade e diferenciação também tem aumentado.
Podemos observar isto com o surgimento de vários selos e marcas de carne bovina nos últimos anos, o que tem sido fundamental para o desenvolvimento da cadeia como um todo.
Porém, temos que atentar, selos de carnes de qualidade e produtos oriundos de animais europeus e mais especificamente britânicos, têm surgido de diversas regiões do país, não sendo mais uma exclusividade gaúcha.
É indiscutível a qualidade da carne gaúcha, que somada à tradição, bioma e história de nosso povo, resulta em um apelo de marketing muito interessante.
Mas vale lembrar que mercados de alto valor agregado são extremamente exigentes e não aceitam desculpas quanto à entrega de produtos.
Temos qualidade devido à maior parte do rebanho bovino gaúcho ser europeu, a tradição está intrínseca em nosso estado, mas para conseguirmos melhores resultados no elo produtivo, o principal fator ainda é o aumento de produtividade equalizada e bem planejada.
Em um primeiro momento, o produtor deve focar no que está em seu alcance de imediato, que é o sistema da porteira para dentro.
O incremento na produtividade gera melhora nos resultados econômicos, e ainda há bastante a ser feito neste quesito nos sistemas produtivos do Rio Grande do Sul.
A produtividade média do estado está estimada em 90kg/hectare/ano, considerando o preço atual do boi gordo em torno de R$4,00/kg vivo, a receita por hectare fica por volta de R$360,00. Caso as cotações do boi gordo subissem R$0,50/kg vivo, a receita seria de R$405,00/hectare.
Se a produtividade aumentasse para 150kg/hectare/ano, o que não é um número tão difícil de ser alcançado, a receita/hectare com o preço de R$4,00/kg vivo seria de R$600,00.
Claro que devemos levar em consideração o custo por hectare, que irá aumentar, mas se bem planejado, o lucro com certeza também crescerá, ainda mais em sistemas de baixa tecnologia, onde mudanças simples e de baixo custo têm grande impacto na produtividade.
Perceberam como o incremento na produtividade pode ser uma ferramenta poderosa no resultado?
Deste modo voltamos a fatores como produtividade/ha, custo/ha e resultado/ha.
Estes são parâmetros fundamentais para nos manter na atividade, tanto do ponto de vista competitivo com atividades de oportunidade como a soja, como do ponto de vista de agregação de valor na carne, para constância na produção de forma sustentável.
Não basta produzir com qualidade, temos que buscar modelos capazes de se sustentar biológica e economicamente, frente à expansão agrícola, questões ambientais, apagões energéticos e de mão-de-obra.
Por Eduardo Madeira Castilho e Renato Bittencourt