quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Alegrete/RS Prefeitura poderá viabilizar convênio com Marfrig para exportação

Prefeitura poderá viabilizar convênio com Marfrig para exportação
Prefeitura poderá viabilizar convênio com Marfrig para exportação

Prefeitura poderá viabilizar convênio com Marfrig para exportação.

A Prefeita Cleni Paz da Silva recebeu na manhã desta segunda-feira (09), em seu Gabinete do Centro Administrativo Municipal, a visita dos Executivos do frigorífico Marfrig.
Na ocasião, o grupo entregou para a prefeita, um requerimento de convênio, via Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), para habilitar a unidade de Alegrete a exportar carne para os Estados Unidos (EUA).
Para que a exportação seja concretizada, o governo americano exige que todos os integrantes do Serviço de Inspeção Federal (SIF) da unidade exportadora possuam vínculo empregatício com a Administração Pública, seja Federal, Estadual ou Municipal.
Dessa forma, a direção do frigorífico requer que a Prefeitura Municipal celebre junto à União Federal, por intermédio do MAPA, um acordo de cooperação técnica na área de inspeção de produtos de origem animal no município, garantindo a viabilidade da exportação.
“Estaremos encaminhando este requerimento para o departamento jurídico avaliar a viabilidade, através dos técnicos competentes, tendo em vista a importância da empresa em nosso município, concomitantemente a exportação dos nossos produtos.”, destacou a Prefeita.
Participaram do encontro Silvio Geddel Trindade, Gerente Comercial, Pedro Sacco, Coordenador Administrativo, Roberto Arnaud Grande, Médico Veterinário, Aloísio Espatm, Gerente da Planta Alegrete.

Um ano de turbulências para a carne bovina


Emoções não faltaram no mercado do boi gordo neste ano. E uma tempestade perfeita fez com que o ciclo de baixa do preço da arroba, decorrente da ampliação da oferta influenciada pelo aumento do abate de fêmeas (matrizes), sofresse uma pressão baixista ainda maior.
A última reviravolta no segmento foi a prisão dos irmãos Wesley e Joesley Batista. A prisão do CEO da JBS, Wesley, fez com que a processadora reduzisse de forma expressiva a compra de gado por alguns dias. Concorrentes também aproveitaram a turbulência e, como resultado, os preços da arroba caíram um pouco mais.
Embora os preços já estejam voltando aos patamares observados antes das prisões, novas quedas não estão descartadas. Na virada de setembro para outubro não houve a reação que normalmente acontece nessa época, marcada pelo aumento das compras no atacado.
Caso a demanda permaneça fraca – com muitos frigoríficos já com seus ciclos alongados -, os preços da arroba do boi enfrentarão novas baixas.
Nessa equação, não pode ser ignorado o fato de o período da entressafra estar chegando ao fim e os animais do segundo giro de confinamento estarem quase prontos para ingressar no mercado.
“A gente já tinha uma tendência de queda, mas os eventos políticos foram choques que reforçaram essa tendência”, afirmou Mariane Crespolini, pesquisadora da área de pecuária do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), vinculado à Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP).
O primeiro choque foi em março, com a Operação Carne Fraca, que provocou o embargo temporário de vários países à carne brasileira. Quando as exportações reagiram e, consequentemente, os abates voltavam ao normal, em maio, a delação dos irmãos Batista veio como balde de água fria no mercado.
Esses fatores, afirmou Lygia Pimentel, diretora da Agrifatto, levaram a retração no preço da arroba do boi no ano mesmo com o crescimento da demanda.
“Houve um aumento de abate de 8% até setembro, [mas mesmo o crescimento da demanda] e os preços saíram de uma média de R$ 154 a arroba [em São Paulo] para R$ 142”, disse. Segundo ela, com o aumento da demanda, era esperado que houvesse, no mínimo, uma estabilidade nos preços.
Gustavo Figueiredo, consultor da Agro Agility, reforçou que “não há como saber como estaria o preço da arroba no país se não fossem esses choques”. Mas, destacou, uma coisa é certa: os eventos políticos elevaram muito a volatilidade no setor.
Fonte: Valor Econômico, adaptada pela Equipe BeefPoint.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Crie, cruze e não faça careta

Crie, cruze e não faça careta

Foto: Divulgação/Assessoria
Por Fernando Furtado VellosoAssessoria Agropecuária FFVelloso & Dimas Rocha
O cruzamento entre raças é uma das técnicas mais testadas, pesquisadas e comprovadas em pecuária de corte. A decisão de cruzar diferentes raças pode impactar grandemente o desempenho dos animais, aumentar a produtividade e rentabilidade das fazendas. E qual a melhor parte? Sem custos, ou como dizem os americanos: o cruzamento é almoço grátis da pecuária.

É aceitável dizer que a heterose resultante do cruzamento entre zebuínos e taurinos pode elevar em até 10 a 15% o peso do desmame. Da mesma forma, pode-se esperar aumento no peso do desmame da ordem de 20 a 25% quando combinamos o cruzamento e o uso de uma matriz cruzada, pois se soma a heterose individual à heterose materna, com elevação da fertilidade (taxa de concepção), produção de leite, etc. O campo e trabalhos de pesquisa já demonstraram estes resultados repetidas vezes.

Os ganhos produtivos obtidos nos programas de cruzamento são resultado do “vigor híbrido” dos produtos de cruzamento, também chamado de heterose. Também entendida pela superioridade dos produtos cruzados em relação ao desempenho dos pais. Esta heterose se expressa com maior magnitude quanto mais distante forem geneticamente as raças envolvidas. O exemplo que melhor explica esta situação é o cruzamento de zebuínos (Bos Indicus - Nelore, Guzerá, etc) com raças europeias, também chamadas de taurinas (Bos Taurus - Angus, Hereford, Charolês, etc). Nas raças europeias a heterose é maior entre grupos raciais mais distantes, como raças Continentais (Charolês, Limousin, etc) com raças Britânicas (Angus, Hereford, Devon, etc). 

No Brasil pecuário tudo que aqui está dito é o dia a dia de tantos produtores que usam intensivamente o cruzamento em seus rebanhos. O mais representativo é o Angus X Nelore e a técnica é comprovada e aprovada, fazendo com que o sêmen de Angus seja mais vendido que o sêmen de Nelore no país. Os ganhos produtivos ocorrem e a esperada mais @/ha é uma realidade obtida com esta decisão. Adicionalmente, os produtos de cruzamento tem maior liquidez ou maior valorização no mercado, seja para o gado de reposição ou de abate. 

No sul do Brasil, o clima e o gado são distintos, havendo predomínio de raças europeias. Vem se tornando popular e até um pouco “glamouroso” o cruzamento chamado de “careta” (Angus x Hereford ou Hereford x Angus). Provavelmente, uma das justificativas é a forte influência que sofremos do que ocorre na Argentina e com menor expressão do Uruguai. Por anos a fio os nossos vizinhos afirmaram que é o melhor cruzamento, a melhor matriz, a melhor carne, o melhor tudo. Por aqui fazemos o careta também considerando a sapiência insuperável dos “Hermanos”. Ocorre que na Argentina, a presença de raças zebuínas é mínima e o mercado deprecia os animais azebuados, seja em função da orientação de preços das indústrias frigoríficas ou de questões culturais fortemente estabelecidas. Outro item nem tão pequeno é que o carrapato não está presente na Argentina ou está em proporções bem menores que no Brasil. 

Recentemente visitei um criador de Charolês que discutiu comigo o pouco sentido técnico de se cruzar Angus com Hereford. São duas raças britânicas, tem pouco distanciamento genético, tem pouca complementariedade entre as características produtivas. Enfim, além da mudança de cor (para preto cara branca ou vermelho cara branca), poucos ganhos produtivos deverão ocorrer. Deve haver algum nível de heterose, mas provavelmente é mínimo se comparado ao possível resultado obtido no cruzamento com raças continentais ou sintéticas. Realizando o cruzamento com Charolês pode-se obter um produto com grande heterose, alto potencial de crescimento, ótimo ganho de peso nos confinamentos e altos pesos de carcaça na indústria. Provavelmente a melhor decisão é abater as fêmeas também, em função do alto potencial de crescimento destes animais e a menor eficiência reprodutiva (custo de manutenção) em sistemas pastoris, se comparadas a fêmeas menores. No cruzamento com sintéticos (ex: Brangus x Hereford), aproveita-se a heterose do uso de 3 raças e vantagens adaptativas dos genes zebuínos. 

Até as raças sofrem “bullying” e vivem os períodos de modismos. É mais chique usar a raça tal e pode ser sinal social de pobreza usar a raça menos badalada. Em tempos que se fala tanto em pensar fora da caixa, quebrar paradigmas e outras tantas expressões do momento seria uma oportunidade para mudar. Uma corrente de pensamento ou forma de consumir que vem ganhando força é o minimalismo, onde os bens materiais são os necessários e não os impostos pela dita sociedade de consumo. Que tal pensar um pouco diferente da tropa? Que tal avaliar se existem opções mais produtivas? Quem sabe vale a pena discutir sobre os benefícios do cruzamento bem conduzido com produtores que já o utilizam? O Brasil já faz isso em larga escala, mas o sul ainda está muito apegado aos chavões da Exposição de Palermo. 

Crie, cruze e não faça careta (cara feia) para novas e velhas ideias. 

* Publicado na coluna Do Pasto ao Prato, Revista AG (Outubro, 2017)

Unidade do Marfrig em Alegrete exporta 50 toneladas de carne para China

A Prefeita Cleni Paz da Silva, esteve na manhã desta terça-feira,10, a convite dos diretores executivos do Frigorífico Marfrig, acompanhando o primeiro carregamento de 50 toneladas de carne que serão exportadas para a China.
O primeiro abate do frigorífico aconteceu no dia 31 de agosto e são abatidos em torno de 550 animais por dia, sendo que 20% do gado é oriundo dos produtores de Alegrete. Até o momento segundo informações da coordenadora do RH, Cátia Gonçalves já foram contratados 672 funcionários e este número poderá aumentar, caso a planta também inicie a exportar para os EUA.
“A previsão é de que a partir da próxima semana serão abatidos 650 animais por dia. Se a unidade de Alegrete for habilitada a exportar para os Estados Unidos, aumentará o número de abates, e consequentemente o número de vagas de emprego. O objetivo da empresa é exportar 60% de sua produção, hoje estamos carregando 2 containers com 25 toneladas cada, os quais serão embarcados para a China”, ressalta Silvio Geddel Trindade, Gerente Comercial da Empresa.
A Prefeita visitou alguns setores da empresa, inclusive a câmara fria com 700 toneladas de carne aguardando para serem exportadas para países como China, Egito e Rússia.
A Prefeita cumprimentou uma equipe de funcionários do Mercado Baklizi de Uruguaiana, que estavam no local acompanhando o funcionamento do Frigorífico. A empresa Baklizi do ramo de supermercados, será uma das empresas que se instalará no município, contribuindo com a geração de renda e empregos. A previsão de inauguração da loja é Fevereiro de 2018.
Menor Aprendiz: curso Auxiliar Administrativo
A visita ao Frigorífico tratou também do requerimento de convênio, via Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), para habilitar a unidade de Alegrete a exportar carne para os Estados Unidos (EUA). Foi tratado com a Coordenadora de RH uma parceria entre o município e o Marfrig, para realização de um curso de “Menor Aprendiz” (curso de auxiliar administrativo). A Prefeitura cederá um espaço de sala de aula para que o curso seja ministrado.
‘Importante este contato e esta parceria entre o município e o frigorífico, além da geração de empregos e renda, estamos também com a parceria do “Menor Aprendiz”, onde o frigorífico disponibilizará 33 vagas, sendo que os alunos estão garantidos para o estágio remunerado na unidade. Esta atitude é importante pois a nossa cidade necessita do entendimento das nossas empresas para colocar nossos jovens no mercado de trabalho”, ressalta a Prefeita Cleni Paz da Silva.

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

O mercado chinês é o mais promissor quando o assunto é a exportação de carne bovina.

Os principais produtores mundiais apostam no crescimento do consumo de carne bovina na China que, já mostram sinais de crescimento.
E por falar nisso a perspectiva do USDA é que a China apresente o maior crescimento de demanda por carne bovina dentre os maiores exportadores mundiais. 
A China tem um rebanho de bovinos que está entre os maiores do mundo. Aliás, o rebanho de vacas de corte da China, em número de cabeças, só perde para o rebanho do Brasil. 
Veja também como tem evoluído a produção de carne bovina na China nos últimos anos. Clique aqui e acesse os dados. Mas o assunto aqui é outro e vamos voltar a ele. Como está evoluindo o consumo de carne bovina na China?
A Tabela a seguir apresenta a evolução dos dados de consumo de carne bovina na China, em termos percapita, desde o ano 2000, segundo dados da OCDE.
consumo de carne bovina na China

Atualmente (2017) o consumo de carne bovina na China está em 4,07kg por habitante ao ano.

É importante mencionar que esse valor ainda é bastante modesto frente aos maiores consumidores mundiais. Mas, mesmo desconsiderando os principais consumidores de carne bovina, a FAO estima o consumo médio mundial em torno de 7,90kg por habitante ao ano.
Considerando a média mundial, a China segue bastante abaixo e isso revela o enorme potencial de crescimento do consumo no país.

O interessante é que mesmo discretamente, o consumo de carne bovina na China tem evoluído.

Entre os anos de 2000 e 2017 a alta acumulada é de 39,3% ou cerca de 2,0% ao ano, em média.
A Figura abaixo destaca o comportamento do consumo percapita de carne bovina na China entre o ano 2000 e 2017.


Fonte: Dados da OCDE (adaptado por Farmnews)
 fonte: Farmnews 

Ranking de consumo de carne bovina por país, em 2016, segundo a FAO/USDA. & Dados que mostram onde estão os maiores rebanhos e quem são os maiores países produtores de carne bovina do mundo.

Ranking de consumo de carne bovina por país, em 2016, segundo a FAO/USDA.

O mundo consumiu, em 2016, cerca de 129,5 bilhões de libras de carne bovina. Isso representa um consumo em torno de 58,74 milhões de toneladas.

Isso equivale a um consumo de carne bovina médio percapita de 7,90 kg por habitante ao ano.

O país de maior consumo de carne bovina no mundo é o Uruguai, seguido da Argentina e Hong Kong. Esses 3 países apresentam um consumo percapita de carne bovina superior a 50 kg por habitante ao ano.
Os Estados Unidos são o quarto país dessa lista, enquanto o Brasil é o quinto, com consumo de carne bovina bem próximo dos norte-americanos.
Veja lista abaixo dos principais países do mundo quando o assunto é consumo percapita de carne bovina.

RankPaísConsumoPopulaçãoPercapita
(mil toneladas)(milhões hab.)(kg/hab./ano)
1Uruguai194,03,4456,3
2Argentina2.390,043,8554,5
3Hong Kong381,07,3551,9
4EUA11.664,1324,1236,0
5Brasil7.499,1209,5735,8
6Paraguai222,06,7333,0
7Austrália717,024,3129,5
8Canadá950,036,2926,2
9Cazaquistão445,017,8624,9
10Chile432,018,1323,8
11Israel180,08,1922,0
12Suíça176,08,3821,0
13Turquia1.620,079,6220,3
14Nova Zelândia81,04,5717,7
15Costa Rica86,04,8617,7

Veja pelos dados acima que em termos absoluto o maior consumidor de carne bovina do mundo são, nesta ordem, Estados Unidos, Brasil e Argentina.
Esses 3 países juntos consomem mais de 1/3 do que é consumido em todo planeta (cerca de 36% ou 21,5 milhões de toneladas de carne bovina).
O importante é avaliar que o consumo de carne bovina mundial de 7,90 kg por habitante ao ano está muito abaixo dos principais países consumidores, o que mostra um potencial de crescimento da demanda.
Vale destacar também que a China não aparece entre os principais países consumidores. A China aparece apenas na posição de número 47 no rank, com um consumo médio percapita de 12,2 kg por habitante ao ano.

Dados que mostram onde estão os maiores rebanhos e quem são os maiores países produtores de carne bovina do mundo.

A Tabela abaixo consolida o rebanho total dos principais países em termos de efetivo de animais, em 2016, segundo USDA/FAO.

Rebanho bovino, em milhões de animais
Mundo998,31
RankPaís2017%
1Índia303,3530,39%
2Brasil226,0322,64%
3China100,0810,03%
4Estados Unidos93,509,37%
5União Européia89,258,94%
6Argentina53,515,36%
7Austrália27,752,78%
8Rússia18,431,85%
9México16,501,65%
10Turquia14,041,41%
11Canadá12,101,21%
12Uruguai11,841,19%
13Nova Zelândia9,900,99%
14Egito6,990,70%
15Belarus4,320,43%

O maior rebanho do mundo, em número de animais está na Índia, seguido do Brasil, China, Estados Unidos e União Européia.
O rebanho mundial está em torno de 998,3 milhões de animais, sendo que a Índia representa 30,3% desse total, com mais de 300 milhões de bovinos em seu território.
O Brasil, com 226,0 milhões de bovinos, tem 22,6% do total de animais do planeta. O importante é destacar que os 5 maiores rebanhos mundiais detém mais de 70% dos animais ao redor do mundo.
Já sabemos os países com o maior rebanho, mas, quais países são os maiores produtores de carne bovina? A Tabela a seguir destaca os países com maior produção de carne bovina.

Produção de carne bovina, em milhões de ton.
Mundo60,48
RankPaís2017%
1Estados Unidos11,3818,83%
2Brasil9,2815,35%
3União Européia7,8512,98%
4China6,9011,41%
5Índia4,257,03%
6Argentina2,604,30%
7Austrália2,073,43%
8México1,883,11%
9Paquistão1,752,89%
10Turquia1,582,62%
11Rússia1,342,22%
12Canadá1,131,87%
13África do Sul0,931,55%
14Colômbia0,841,40%
15Nova Zelândia0,641,07%

Os Estados Unidos são os maiores produtores de carne bovina, com cerca de 11,6 milhões de toneladas ao ano (18,8% do que é produzido no mundo).

Apesar de possuírem apenas quarto maior rebanho do planeta, os EUA são os mais eficientes na produção de carne bovina.
O Brasil, União Européia, China e Índia completam a lista dos principais produtores de carne bovina, com 9,2, 7,8, 6,9 e 4,2 milhões de toneladas anuais, respectivamente.

O Farmnews apresenta os países com os maiores rebanhos de vacas de corte em 2016.

A Tabela a seguir destaca os dados de rebanhos de vacas de corte, por país produtor, no ano de 2016, segundo dados do USDA.
rebanhos de vacas
Como revelam os dados da Tabela acima, o Brasil possui o maior rebanho de vacas de corte do mundo.

E o rebanho de vacas de corte no mundo em 2016 foi de 203,65 milhões de cabeças e o Brasil lidera esse indicador, seguido da China e dos Estados Unidos.

E o Brasil e a China, sozinhos, participam com mais de 50% do rebanho de vacas de corte do mundo (aproximadamente 53%).
A Figura a seguir ilustra a participação do rebanho de vacas de corte por pais produtos, no ano de 2016.

rebanhos de vacas
Fonte: Dados do USDA (adaptado por Farmnews)

E além de apresentar o rebanho de vacas de corte por país, o Farmnews também já destacou o crescimento do rebanho de vacas de corte no mundo.
Temos discutido a questão do crescimento do estoque de animais nos principais países produtores de carne bovina e, nada melhor que avaliar a evolução do estoque de vacas para este diagnóstico. Clique aqui!
O patamar mais elevado do rebanho de vacas no mundo aconteceu em 1992, quanto atingiu 218,54 milhões de cabeças. E entre os anos de 1985 a 2014 o estoque de vacas no mundo ficou acima de 200 milhões de cabeças.

Atualmente o rebanho de vacas está cerca de 5,5% menor que o pico apurado em 1992, mas, 1,4% maior que o verificado no ano passado.
fonte: FarmNews