sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Missão russa finaliza seus trabalhos no Brasil, afirma Mapa

Autoridades sanitárias do país reconheceram que o sistema de defesa agropecuária brasileiro é equivalente ao dos russos
Terminou nesta sexta-feira (06), a inspeção das autoridades sanitárias da  Rússia nos estabelecimentos produtores de carnes bovinas, suínas e de aves. A missão, que teve início no dia 25 de novembro, fechou com balanço positivo.

Segundo o coordenador-geral de Inspeção do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Luiz Marcelo Araújo, os técnicos não indicaram pontos de fragilidade no sistema de defesa agropecuária.

“O balanço da missão foi muito positivo. Os russos elogiaram o trabalho desenvolvido pelos profissionais nos frigoríficos, propriedades rurais e laboratórios, além de compararem nosso sistema de defesa ao deles”, salientou Araújo.

Um relatório deve ser enviado nos próximos dias pelas autoridades daquele país. O coordenador diz acreditar que não haverá problemas já que a reunião de encerramento foi bastante favorável.

Fonte: Mapa 

Scot Consultoria no Facebook

Como está a bronca no Pará relativa à exportação de bovinos vivos, a Polícia Federal interferiu nos exportadores de gado vivo?

Fábio Dias, da Agropecuária Santa Bárbara respondeu a essa pergunta. 

Tivemos no Pará a Operação Berrante. A ação da polícia federal travou o mercado de exportação de gado em pé por uma semana. A questão foi sobre os impostos do frete. A operação do Minerva e de mais uma empresa não parou. Teve um momento que não sabíamos se iriam proibir ou não. Duas operações que foram proibidas durante a Operação Berrante, mas já foram liberadas.

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O que vai acontecer com o consumo e preço de carne? 

Fabiano Tito Rosa do frigorífico Minerva respondeu essa pergunta.

A gente acredita também que os dois eventos (copa do mundo e eleições) no ano que vem puxa o consumo pra cima. Mas, colocamos uma pulga atrás de orelha por causa do cenário de grãos. Teremos uma competição da carne bovina e do frango e suíno. Por outro lado, estamos otimista com a exportação. Se pegarmos os maiores players, os EUA deve ter produção 6% menor. Austrália, por causa de problemas climáticos, deverá diminuir também a produção e, houve liquidação de plantel por lá. Já estamos vendo missões russas e chinesas para o Brasil abrindo exportação. Acho que teremos mercado externo forte ano que vem.

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O que podemos esperar sobre o mercado de 2014 em relação a reposição? 

Marcelo Petto do Banco original responde:

O ano que vem é um ano de consumo de carne. O mercado continuará crescendo. São dois fatores: Copa do Mundo. Quando a copa não é no Brasil o consumo cresce, imagina a copa no Brasil. E ano que vem é ano de eleição. Então acreditamos que o consumo continue crescendo. Na reposição o efeito não é imediato. O ciclo precisa ser programado. Precisamos investir em cria e recria. O diferencial nosso ultimamente é que investimos tecnologia na engorda. Mas precisamos melhorar a cria. Não adianta ter retenção de matrizes sem a produtividade esperada. Não adianta diminuir o ciclo da engorda sem estimular a cria. A decisão por confinar hoje em dia está acontecendo muito mais tarde.


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Em 2013 os índices zootécnicos do rebanho bovino brasileiro melhoraram?

Sérgio De Zen do Cepea responde:

Faz 13 anos que acompanhamos fazendas que representam as microrregiões do Brasil. Este ano estamos terminando GO, TO e SP. O que a gente notou é que nesses três estados a proporção de animais terminados em relação ao número de fêmeas melhorou. São 14 ou 15 índices zootécnicos que a gente acompanha e houve melhoria em todos eles. Na Austrália se termina 80 animais para cada 100 vacas. No Brasil se terminava 40. Hoje chegamos a 65 animais para cada 100 vacas. Precisamos ver porém, se essa melhoria está acontecendo por que gente ruim está saindo do mercado ou as coisas realmente estão melhorando.

fonte: Scot Consultoria/Facebook

Argentina fica fora do top 10 dos exportadores de carne bovina

A Argentina, pelo segundo ano seguido, ficou fora do top 10 dos exportadores de carne, produto do qual os argentinos se orgulham e consideram um dos mais destacados emblemas nacionais. A Argentina atualmente é o 11º país em exportação de carne.
Por trás do desaparecimento da Argentina no ranking dos top ten de exportadores bovinos está a decisão do governo da presidente Cristina Kirchner de restringir desde 2006 as vendas de carne bovina ao exterior, praticamente impedindo as exportações por meio de um sistema de cotas e licenças internacionais. O objetivo era redirecionar a carne ao mercado interno e provocar a queda de preços do produto, o preferido no cotidiano gastronômico dos habitantes do país.
baby beef
No entanto, a restrição às exportações, além de provocar a perda de mercados no exterior , também reduziu o estoque bovino argentino, que perdeu 10 milhões de cabeças. Desestimulados, milhares de produtores passaram a cultivar soja.
As restrições tampouco conseguiram reduzir o preço no mercado interno, já que, segundo o Instituto de Promoção da Carne Bovina Argentina (IPCVA), entre outubro de 2010 e setembro deste ano a alta foi de até 62,5%.
Desde o início das restrições, em 2006, 130 frigoríficos tiveram de fechar suas portas, provocando a demissão de 16 mil trabalhadores. Outras 190 mil pessoas vinculadas ao setor foram atingidas indiretamente.
Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint

Boi: Indicador atinge maior patamar nominal em três anos

A baixa oferta de animais prontos para o abate segue sustentando os preços da arroba na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Entre 27 de novembro e 4 de dezembro, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa (estado de São Paulo) teve acréscimo de 1,65%, fechando em R$ 110,84 nessa quarta-feira, 4. Com as altas dos últimos dias, o preço da arroba paulista chegou ao maior patamar nominal desde 18 de novembro de 2011. Quanto às exportações de carne bovina in natura, entre janeiro e novembro, somaram 1,07 milhão de toneladas, volume 25% superior ao embarcado no mesmo intervalo de 2012, segundo dados da Secex. O montante arrecadado de janeiro a novembro atingiu US$ 4,8 bilhões, um recorde para o período, ainda conforme dados da Secex. Para 2014, as exportações brasileiras devem manter o bom desempenho verificado neste ano, impulsionadas pelas estimativas do Banco Central (Boletim Focus) de dólar a R$ 2,40. O Brasil, maior exportador do produto, vem sendo favorecido pela valorização do dólar ao longo de 2013, o que ampliou a competitividade da carne bovina nacional no mercado externo. Segundo pesquisadores do Cepea, além do câmbio favorável, a abertura de novos mercados deve contribuir com os embarques brasileiros de carne bovina em 2014. As principais apostas são a China, Irã e Arábia Saudita.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

E se foi a tourada



por Fernando F. Velloso 

A temporada de leilões de primavera 2013 foi considerada por muitos como a melhor dos últimos anos. Os levantamentos do Correio do Povo, Revista DBO e Assessoria Agropecuária indicam a venda de mais de 4,6 mil touros em leilões com média acima de R$7 mil, ou seja, valor superior a quatro bons novilhos (de 460 a 480 quilos). Esta primeira informação já é positiva aos produtores de genética, pois, usualmente, um bom reprodutor corresponde entre três a quatro novilhos e, em 2013, superamos esta referência. 
As variações de valores foram extremas neste ano e alguns leilões chegaram a médias impensáveis, em torno de R$ 12 mil (ex: GAP Genética com Angus e Brangus, Bela Vista e Reculuta & São Bento com Braford) e, na outra ponta, alguns leilões tiveram dificuldade de se aproximar dos R$ 6 mil (mesmo em leilões ditos tradicionais). Esta grande variação de resultado para o mesmo tipo de produto nos dá algumas sinalizações: o comprador de touros está mais exigente e disposto a pagar mais por um produto considerado superior, é possível agregar bastante valor na produção de reprodutores, a construção de marcas fortes em pecuária é uma realidade (e muitas cabanhas com marcas de valor colheram resultado nesta temporada), a intensificação dos sistemas de produção em pecuária estão gerando mais valor para os reprodutores.
Na condição de técnico, inserido no meio da produção de genética, fico muito satisfeito em ver estes resultados positivos. Também considero positivo perceber a grande diferenciação que alguns plantéis estão alcançando em nosso mercado. Para aqueles que obtiveram boas vendas e valores remuneratórios para a produção de touros ficam os nossos parabéns. Este sucesso não é moda e nem fato isolado, mas sim colheita da construção de marcas fortes e sérias, da fidelização de clientes satisfeitos com touros de qualidade e da expectativa e necessidade de cada vez produzir melhores terneiros. 
fonte: Folha do Sul

De onde virão os terneiros ?




Dia 16-12-2013

Dia de Campo

MANHÃ
8h30
Fazenda Paraíso
Família Vilmar Brasil
Herval/RS; RS 602/473 Arroio Grande / Herval, km 36 a partir de Arroio Grande, entrar a direita no km 7

  TARDE
14h00
Granja Silvana
Proprietário - Guilherme Medeiros Echenique
RS 706, acesso a Pedro Osório Km 4 a partir da BR 116

17h00
Encerramento


Dia 17-12-2013

Seminário

Local: Associação Rural de Pelotas (Casa da Amizade)

17/12/2013 
8h00
Cadastramento

8h30
Abertura Oficial
PRIMEIRO PAINEL
9h00
Produza mais e melhores terneiros
Prof. JOSÉ FERNANDO P. LOBATO
Departamento de Zootecnia - UFRGS
9h45
Suplementos na recria de terneiras
Profª. LUCIANA PÖTTER
Departamento de Zootecnia - UFSM
10h15
Intervalo
10h30
Melhoramento genético na produção de bovinos de corte
Dr. VANERLEI ROSO
Gensys Consultores Associados
11h15
Campo em Debate (Palestrantes Primeiro Painel)
Moderadora: GISELE LOEBLEIN
Editora do Caderno Campo e Lavoura – Zero Hora

12h00
Almoço
SEGUNDO PAINEL
13h30
Análise de rentabilidade para pecuária de corte
ANTÔNIO DA LUZ
Economista do Sistema Farsul
14h00
Alternativas tecnológicas para o incremento na competitividade da pecuária
Dr. JUAN MANUEL SOARES DE LIMA
INIA Tacuarembó - Uruguay
14h45
Intervalo
15h00
Desmame precoce: prenhez e recria de terneiros
Prof. RICARDO ZAMBARDA VAZ
Departamento de Zootecnia - UFPel
15h30
Forrageiras de verão para rodeios de cria em sistemas de integração lavoura-pecuária
Dr. JAMIR LUÍS SILVA DA SILVA
Embrapa Clima Temperado – Pelotas/RS
16h00
Campo em Debate (Palestrantes Segundo Painel)
Moderadora: GISELE LOEBLEIN
Editora do Caderno Campo e Lavoura – Zero Hora

17h00
Encerramento


São Paulo: maior cotação do boi gordo este ano

por Maisa Modolo Vicentin

Alta no preço de referência da arroba bovina em São Paulo. Segundo levantamento da Scot Consultoria, em trinta dias, houve valorização de 3,3% no estado.

A arroba do bovino terminado passou para R$111,00, à vista. A vaca também subiu, cotada em R$105,50/@, à vista.

Esta é a maior cotação do boi gordo neste ano. Ano passado, os maiores valores da arroba foram atingidos em novembro.

As escalas de abates dos frigoríficos paulistas atendem, em média, cinco dias úteis. A dificuldade em compor as programações pressiona as indústrias a pagarem cada vez mais pela arroba.

O volume de bois de confinamento é escasso. A oferta de boiadas provenientes de pasto também não é abundante. É provável que esta restrição de oferta se estenda ao longo deste mês.

Nas demais praças o cenário também é altista, especialmente nos estados vizinhos a São Paulo, como Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás.

O boi casado de animais castrados tem sido negociado por R$7,03 o quilo. O bom consumo vem sustentando as valorizações da carne. Destaque para o traseiro.
fonte: Scot Consultoria

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Confira apresentação de Luis Fratti, presidente do INAC, em que faz uma avaliação do setor de carnes do Uruguai

O presidente do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), Alfredo Fratti, realizou uma avaliação da situação do setor de carnes e anunciou as próximas atividades de promoção da carne uruguaia no mundo, em uma atividade organizada pelo Somos Uruguay, onde foi o único expositor.
“A exportação é uma janela por onde vemos o mundo de nossos compradores. Também através dessa janela, eles nos veem e nos conhecem como país. As carnes são as embaixadoras naturais do Uruguai: nossa carta de apresentação. Por sua localização no sul da América, o Uruguai está longe dos grandes fluxos comerciais. Romper o isolamento comercial sempre foi um desafio aos governantes”, disse ele.
O presidente do INAC disse que o rebanho de bovinos está em um nível muito bom, cerca 11,6 milhões cabeças de bovinos, e talvez cresça um pouco mais em função dos nascimentos previstos para este ano. Estima-se que os abates industriais sejam em torno de 2,2 milhões de bovinos e que o país cresça firmemente com cerca de 100 mil cabeças por ano em um futuro imediato.
“Com essa produção de carne bovina, seguiremos sustentando um consumo interno de 60 quilos por pessoa por ano em carne bovina e as exportações terão um piso de 400 mil toneladas, o que posiciona o Uruguai em 7o no mundo”, comprelta o presidente.
Em termos de destinos, a China, com mais de 25% de participação, é o principal mercado em volume. Com a diversificação de mercados que existe atualmente e com os preços acima aos dos competidores, o Uruguai está no pódio, disse Fratti.
Fratti disse que, em termos de promoção, além das ações que vêm sendo realizadas em diferentes destinos, foi firmado recentemente um contrato para uma nova franquia do Restaurante Uruguay Natural em Palmas de Mallorca.
Veja apresentação completa com Luis Fratti
Confira artigo relacionado:
Fonte: INAC, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Analistas estimam que consumo de carne brasileira siga forte em 2014


O consumo de carne bovina brasileira deve continuar forte em 2014, avaliam especialistas do setor. No que se refere à demanda externa, o gerente da área de pesquisa de mercado da Minerva Foods, Fabiano Tito Rosa, afirmou que a oferta de carne dos países concorrentes ainda será menor e o Brasil despontará como um dos principais fornecedores da proteína no mundo.

– Acreditamos que os Estados Unidos, por exemplo, deverão ter uma queda de produção de 6% em 2014 ante 2013. Soma-se a esse fator, o interesse de mercados pela proteína brasileira, com missões russas e chinesas vindo para o Brasil e habilitando unidades. Acredito que 2014 será um ano muito forte para o mercado externo – afirmou o executivo.

Já pelo lado do mercado interno, o superintendente Comercial de Agronegócio do Banco Original, Marcelo Petto, lembra que a Copa do Mundo e as eleições ajudarão na sustentação da demanda forte pela carne bovina.

– Há também a questão do aumento da classe média e o acesso desse pessoal à proteína e o consumo dela se torna cultural.

Questionados sobre como a demanda pode se manter aquecida ante a um desempenho fraco da economia e um endividamento alto, os especialistas apresentaram diversas justificativas.

– Essa nova classe média experimentou a carne e não vão deixar de consumi-la mesmo com um cenário macroeconômico adverso. Pode ocorrer a migração para cortes mais baratos, mas não a desistência do consumo de carne bovina – declarou Petto, do Banco Original.

O pecuarista e editor chefe da Carta Pecuária, Rogério Goulart, alertou ainda para o crescimento da população e o consequente impacto disso no consumo. Para o professor da Esalq/USP e pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), Sérgio De Zen, a carne bovina tem uma alta elasticidade com relação ao comportamento do poder aquisitivo do consumidor.

– O consumo aumenta quando há avanço na renda, mas demora a cair quando há uma redução da disponibilidade de orçamento. O alimento ainda segue como o ultimo da lista a ser cortado pelas famílias em uma época de crise – destacou.

Carnes Concorrentes
A real ameaça ao consumo da proteína no país, segundo o responsável pela Área Comercial e Valor Agregado da Agro Santa Bárbara, Fábio Dias, é a concorrência com as outras carnes (frango e suíno).

– Com o arrefecimento das cotações do milho, a substituição da carne bovina pelas concorrentes pode ser realidade. Mas isso em dois anos. Então, a demanda por carne bovina ainda será forte em 2014.
fonte: Estadão Conteúdo - Redação

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Chega ao mercado a nova linha de cortes especiais Marfrig Angus


São 69 cortes especiais certificados pela Associação Brasileira de Angus, que terão como principal destino os supermercados e restaurantes brasileiros
Chegam às principais redes de supermercados e restaurantes brasileiros em dezembro os novos cortes especiais da linha Marfrig Angus, desenvolvidos com base nos menus das melhores churrascarias, parrillas e steak houses do Brasil e do mundo. Além dos produtos já consagrados como Picanha, Bife Ancho e T-Bone, a linha contará com vários cortes de dianteiro, como Short Ribs proveniente do Acém, Peixinho, Coração da Paleta, Raquete, e muito mais. São excelentes opções para churrascos especiais durante as festas de fim de ano ou o período de férias.
“A carne Angus é considerada uma das melhores do mundo. Tem características de marmoreio que proporcionam surpreendente maciez, suculência e sabor. A Marfrig, que já é fornecedora de carne de Angus para os principais restaurantes e parrillas do Brasil, com a sua nova linha Marfrig Angus fortalece sua tradicional oferta de cortes na medida certa para o consumidor final”, salienta Rodrigo Vassimon, diretor de Food Service, Varejo e Importação da Marfrig Beef.
A oferta de carne de qualidade diferenciada para o consumidor final, em redes de supermercados e boutiques de carne em todo o País, conta com a importante parceria e trabalho da Associação Brasileira de Angus, por meio do Programa Carne Angus Certificada, que em 2013 completou 10 anos e se consolidou como o maior programa de certificação de carnes do País. “As carnes com certificação da Associação Brasileira de Angus são o resultado de um trabalho sem precedentes, com rígidos padrões de certificações de raça, idade e cobertura de gordura. Somente novilhos jovens da raça Angus e suas cruzas com boa cobertura de gordura é que estão no padrão”, afirma Renato Galindo, gerente de Linhas Especiais da Marfrig Beef.
“Para a Angus, a criação de uma marca que coloca o nome da nossa raça ao lado do nome do Grupo Marfrig agrega ainda mais credibilidade ao nosso programa de certificação, cujo foco é entregar a melhor carne ao mercado”, afirma o diretor do Programa Carne Angus Certificada, Reynaldo Titoff Salvador.
O Programa Carne Angus Certificada é o único com reconhecimento internacional conferido pela Aus-meat, maior certificadora mundial do segmento. Todo o processo, desde o pasto até a embalagem final, é acompanhado pelos técnicos da entidade, proporcionando um produto de excelência e garantia de procedência, encantando os consumidores mais exigentes.
fonte: Associação Brasileira de Angus

RS promete articulação política, mas não garante recursos para manter Emater




RS promete articulação política, mas não garante recursos para manter Emater
 
Após perder na Justiça o selo de empresa filantrópica e com risco de ter que pagar uma dívida de R$ 2 bilhões ao INSS, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado (Emater-RS) iniciou nesta segunda-feira uma mobilização para garantir a manutenção da entidade. Em uma audiência pública realizada na Casa do Gaúcho, no Parque da Harmonia, lideranças políticas e agricultores destacaram as importâncias da Emater-RS para o Estado e produziram um documento visando sensibilizar o Judiciário e o governo federal sobre o tema.

O governador em exercício, Beto Grill, afirmou que é impensável ficar sem os serviços prestados pela Emater-RS e que buscará auxílio da ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, para tentar reverter a postura de cobrança de valores relativos ao INSS. Apesar disso, o governador não garantiu aporte de um socorro financeiro para a Emater-RS.

"Vamos recolher tudo aquilo que foi retirado desta grande audiência pública e a partir daí vamos levar para a ministra pedindo que ela seja uma porta-voz, uma apoiadora, com objetivo de tentar reverter esta situação. Até quem sabe discutindo questão de postura do governo federal frente a esta posição. Nós não pensamos em hipótese nenhuma ficar sem a Emater cumprindo a tarefa que ela vem cumprindo com tanta maestria”, afirmou Grill.

Além do governador em exercício, cerca de outras 3 mil pessoas lotaram o galpão no Centro da Capital. Além deste ato, a Emater-RS promete ainda realizar nos próximos quinze dias audiências públicas na parte dos municípios gaúchos visando sensibilizar lideranças políticas locais. Após as audiências, os servidores da Emater-RS devem iniciar uma série de protestos em frente às sedes da Justiça Federal no Estado.

Além da mobilização, o advogado da ação popular que pede a manutenção do caráter filantrópico da Emater-RS garante que já ingressou com um embargo declaratório, mas admite a dificuldade de reverter a decisão atual. Desde outubro, a Emater perdeu tem cassada a liminar que mantinha a entidade como filantrópica, recebendo diversos benefícios fiscais.

Segundo o presidente da Associação dos Servidores da Emater, Osvaldo Guadagnin, não há recursos da entidade para sanar os R$ 2 bi cobrados, deixando os mais de 2,4 mil funcionários apreensivos sobre o seu futuro. A Emater-RS oferece insumos e auxílio técnico para agricultores familiares, quilombolas, pescadores artesanais, indígenas e assentados, em um total de mais de 250 mil famílias assistidas.

Ferramenta permite ao pecuarista monitorar gado a distância

A BovControl, acelerada pela Wayra, está no mercado desde fevereiro e já conta com mais de 1.500 usuários

tecnologia chega, cada vez mais, ao ambiente do agronegócio. A startup BovControl, no mercado desde fevereiro deste ano e criada pelos empreendedores Alecsey Fernandes e Danilo Leão, desenvolveu uma ferramenta que permite ao pecuarista monitorar seu gado da tela do computador.
Leão explica que um celular na mão do peão faz a coleta dos dados. “Como em um supermercado, que passa o os produtos e lê os códigos de barra”, compara o empreendedor. Na outra ponta, o pecuarista acessa um painel na internet que lhe permite tomar decisões melhores de compra e venda de animais em momentos mais oportunos. “O sistema é flexível para que se adapte a qualquer manejo, o que varia bastante”, afirma Leão. É possível, por exemplo, obter informações sobre produção de leite, carne, genética.
Para coletar os dados, a ferramenta se comunica com qualquer meio de identificação animal disponível no mercado: brincos, tatuagem, chip RFID. Essas informações, segundo Leão, são oferecidas em tabelas cruas ou podem ser importadas em algum sistema ERP de administração de pecuária. “Também oferecemos relatórios de informações gerenciais consolidadas, para visualizações melhores.”

A BovControl já tem mais de 1.500 usuários, segundo Leão, sendo que 30% deles são de fora do Brasil e utilizam a versão em inglês da ferramenta. Em breve ela estará disponível também em espanhol.
Leão, que já trabalha há anos na área, conta que a ideia do negócio surgiu da demanda real de clientes de uma outra empresa focada em pecuária. “Falamos com centenas de pecuaristas, de diversas atividades, que já usam algum método de identificação, mas apanham para ter os dados precisos e disponíveis.”
O custo do serviço é de R$ 0,30 mensais por animal. “Portanto, um serviço para qualquer tamanho de pecuarista”, enfatiza o empreendedor.
Atualmente, a BovControl participa de um programa de aceleração da Wayra, uma iniciativa da Telefônica, de quem já recebeu um aporte. “Estamos tocando um relacionamento muito importante, explorando oportunidades grandes juntos”, afirma Leão sobre a parceria com a multinacional.
A startup também está desenvolvendo uma parceria com a IBM, que selecionou cinco startups com grande potencial de crescimento e inovação disruptiva. “A partir dessa seleção, estreitamos relacionamentos com estruturas internas dessa gigante de TI, que está nos abrindo todas as portas para podermos ganhar a robustez tecnológica necessária para sermos líderes globais desse novo espaço.”
fonte: CarneTec

Abates de angus devem superar 250 mil cabeças em 2013


Os abates da raça angus no Brasil devem superar 250 mil cabeças neste ano, um aumento previsto de 30% ante 2012, revelou a Associação Brasileira de Angus (ABA).  O rebanho nacional da raça angus agora tem cerca de 3 milhões de cabeças, um dos maiores do país, informou a ABA, que completa 50 anos em 2013. Oito frigoríficos estão autorizados pela associação a abater os animais atualmente – JBS, Marfrig, Cotripal, CooperAliança, VPJ Alimentos, Frigol, Frigorífico Silva e Frigorífico Verdi. A associação iniciou este ano o credenciamento de restaurantes para trabalhar em seus cardápios apenas com carne angus. O primeiro restaurante abastecido 100% com carne angus no Brasil foi a Fazenda Barba Negra, em Porto Alegre (RS), que desde maio utiliza o produto fornecido por frigoríficos associados à ABA. Em novembro, um segundo restaurante, o Lugano, na cidade de Pouso Alegre (MG), passou a trabalhar exclusivamente com carne angus fornecida por frigoríficos associados ao Programa Carne Angus Certificada. “Essa tem sido uma experiência piloto, onde temos obtido excelentes resultados e que, aos poucos, será ampliada para todo o Brasil. É uma grande inovação, que já existe na Europa e nos Estados Unidos. E aqui no Brasil é uma novidade que veio para ficar”, disse em nota o diretor do Programa Carne Angus Certificada, Reynaldo Salvador, sobre a parceria entre restaurantes e o programa. 
fonte: CarneTec