sexta-feira, 23 de setembro de 2011

URUGUAY - Industria sigue proponiendo precios a la baja


Al final de la semana se pasan cotizaciones de US$ 3,60 para novillos y US$ 3,40 por vacas

El mercado de la hacienda gorda se mantiene con las mismas características de las semanas anteriores, con poca demanda, oferta moderada y con la industria pasando precios a la baja. El operador Guillermo Rodiño, de Blanco y Rodiño, indicó al cierre de este informe que ya no está el valor de US$ 3,70 para los novillos que se manejó hasta el lunes. Ahora la referencia es de US$ 3,60 y en el caso de las vacas US$ 3,40.

Hay resistencia a vender con estas referencias, pero “alguien vende”, dijo el operador. La mejora de la cotización del dólar ayuda a tomar la decisión de venta. Desde el lado de la demanda, inciden varias plantas sin operar y también la inestabilidad que se instaló con la situación de la aftosa en Paraguay.

Rodiño indicó que al contrario de lo que sucede con la hacienda con destino a la industria, hay demanda de reposición. Hay bastantes pedidos para comprar en el campo, pero no a los valores de las últimas pantallas. Sin dudas está presente en esa posición de los invernadores el techo que representa los precios que propone la industria.

FONTE: TARDAGUILA

Boi Gordo: Tentativas de compra abaixo da referência continuam


As tentativas de compra abaixo da referência continuam.

Apesar disso, em São Paulo o mercado praticamente trava nas ofertas de R$94,00/@ à vista. As escalas encurtaram no estado, mesmo para os frigoríficos maiores.

As programações variam de 4 a 6 dias, com algumas empresas escaladas para os primeiros dias da próxima semana.

A sexta-feira, dia de mercado normalmente lento, faz os compradores testarem o mercado.

Porém, no sul de Goiás, mesmo com a grande pressão de compra dos frigoríficos paulistas naquela região, a maior oferta de animais, puxada pela concentração de confinamento, reduziu o preços da arroba.

Queda de preço também em Pelotas – RS, e no Sul do Tocantins, praça que vinha com preços firmes na entressafra, ao contrario do que ocorria na região Centro-Sul.

Por outro lado, no Triângulo Mineiro, abaixo dos R$90,00/@ à vista, livre de imposto ficou mais difícil comprar e o preço de referência foi reajustado.

No mercado atacadista de carne bovina a demanda está boa, considerando o período do mês e os preços estão firmes.

Clique aqui e confira as cotações do boi.
Fonte: Scot Consultoria

Principais indicadores do mercado do boi - 23/09/11

O indicador do boi gordo à vista está se valorizando há uma semana, apesar de continuar desvalorizado no período de 30 dias. O bezerro segue em desvalorização.

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, relação de troca, câmbio



O dólar continua se valorizando em relação ao Real, diminuindo a cotação do boi brasileiro em dólares, que em 30 dias se desvalorizou 18,06%. Somente ontem (22/set) o dólar subiu 4,03% deixando o boi brasileiro cotado a US$51,53/@.

Gráfico 1. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar




Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 22/09/11



O contrato futuro do boi para out/2011 teve valorização e se manteve acima dos R$100,00, sendo negociado a R$101,12.

Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para outubro/11



Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta



O bezerro está se desvalorizando a 30 dias, aumentando a margem bruta para o recriador/invernista.

Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seçãocotações.

No atacado, o Equiv. Físico segue desvalorizando a 30 dias, desde 19/ago e em uma semana caiu 2,98%. Com isso o spread (diferença) entre os preços da arroba do boi gordo e do Equiv. Físico aumentou, diminuindo as margens dos frigoríficos.

Tabela 3. Atacado da carne bovina

FONTE: BEEFPOINT

Técnicos projetam dezembro com poucas chuvas no RS


O começo da primavera será marcado pela ocorrência de chuvas dentro da normalidade para o período, mas, a partir de novembro, a tendência é de que os volumes de precipitações reduzam. A informação consta do boletim agrometeorológico emitido pelo Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado do RS (COPAAERGS), na manhã desta sexta-feira.

O boletim, destaca, ainda, que “a análise detalhada dos modelos estatísticos (CPPMet/UFPel) indicam para o mês de outubro precipitações pouco acima do padrão climatológico no norte do Estado e dentro do padrão nas demais regiões. Para novembro os modelos mostram precipitações pouco abaixo do padrão climatológico no sudoeste e dentro do padrão nas demais regiões. Para dezembro a tendência é ficar abaixo do padrão em todas as regiões, especialmente no oeste do Estado”.

Para as temperaturas mínimas, os modelos apontam para inversão térmica no decorrer do trimestre. Para os meses de outubro e novembro os modelos mostram valores pouco acima do padrão climatológico na parte oeste e dentro do padrão nas demais regiões. Para o mês de dezembro a tendência é de predomínio do padrão normal em grande parte do Estado.

As temperaturas máximas seguem padrões semelhantes das temperaturas mínimas em todo o trimestre. Para os meses de outubro, novembro e dezembro a tendência indica valores abaixo do padrão climatológico no sul e oeste do Estado e dentro do padrão nas demais regiões.

Conforme a doutora em agrometeorologia Bernadete Radin, da Fepagro, as tendências de precipitações são indicações de padrões predominantes climáticos de grandes áreas, podendo ocorrer eventos localizados de maior ou menor magnitude. Lembra, ainda, que é normal, nesta época, o aumento gradual das temperaturas.

Leia, abaixo, as recomendações técnicas.



RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS


I – ORIENTAÇÕES GERAIS


1. Consultar a assistência técnica da Emater, IRGA, Cooperativas e outras para o manejo e colheita das culturas de inverno e para o planejamento e implantação das culturas de primavera-verão;

2. Consultar os serviços de previsão de tempo e clima, para o planejamento, manejo e execução das operações agrícolas (www.agrometeorologia.rs.gov.br, www.inmet.gov.br, www.cpmet.ufpel.tche.br e www.cptec/inpe.br);

3. Seguir o zoneamento agrícola e observar a indicação de cultivares, solos e épocas de plantio/semeadura (www.agricultura.gov.br);

4. Escalonar a época de semeadura/plantio e utilizar cultivares de ciclos diferentes;

5. Utilizar densidade de plantas indicada para a cultura;

6. Dar preferência ao plantio direto na palha. Não sendo possível, mobilizar o solo o mínimo necessário, por ocasião do preparo e da semeadura;

7. Dentro do sistema de produção, observar práticas de rotação de culturas;

8. Descompactar o solo, quando necessário;

9. Implantar as culturas sob adequadas condições de umidade e temperatura do solo;

10. Racionalizar o uso de água e irrigar quando necessário, preferencialmente nos períodos críticos;

11. Em semeaduras tardias, se possível, aumentar a profundidade de semeadura e adubação;

12. Seguir as recomendações técnicas emanadas da pesquisa.


II – ORIENTAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS


PARA A CULTURA DO ARROZ


1. Dentro do possível, dar continuidade à semeadura respeitando o Zoneamento Agrícola, semeando primeiro cultivares de ciclo tardio, seguido das de ciclo médio e precoce e, por último, as de ciclo muito precoce;

2. Nas semeaduras da 1ª emergência de outubro, colocar as sementes na profundidade entre 2 e 3 cm para facilitar a emergência em função da temperatura do solo;

3. Dimensionar a semeadura de acordo com a disponibilidade de água;

4. Iniciar a irrigação definitiva quando as plantas estiverem no estádio de 3 a 4 folhas, fazendo a aplicação da adubação nitrogenada em cobertura, preferencialmente em solo seco, antes da entrada de água;

5. Racionalizar o uso da água disponível através de técnicas de manejo adequadas, tais como a movimentação mínima da água nos quadros, manutenção de baixas lâminas de água e a prévia sistematização de áreas.


PARA A CULTURA DO FEIJÃO


1. Escalonar a época de semeadura e, se possível, utilizar mais de uma cultivar, respeitando o zoneamento agrícola;

2. Fazer adubação em cobertura quando o solo apresentar disponibilidade de água adequada.


PARA A CULTURA DO MILHO

1. Escalonar a semeadura para diminuir a possibilidade de coincidir o período crítico da cultura (do inicio da floração até grão leitoso) com as épocas de menor quantidade de chuvas (dezembro);

2. Utilizar cultivares de ciclos diferentes visando reduzir risco em períodos de menor precipitação;

3. Fazer adubação em cobertura quando o solo apresentar disponibilidade de água adequada.


PARA A CULTURA DA SOJA

1. Escalonar a época de semeadura e utilizar cultivares de ciclos diferentes, seguindo o zoneamento agrícola;

2. Em semeaduras de outubro e dezembro, utilizar cultivares de ciclo médio e tardio;


PARA A CULTURA DO TRIGO

1. Providenciar a revisão das colhedoras, em especial, do sistema de distribuição da palha.


PARA AS HORTALIÇAS


1. Evitar irrigação em excesso e não irrigar em dias nublados ou chuvosos. Quando necessário irrigar, proceder pela manhã. Usar cobertura morta e dar preferência à irrigação por gotejamento;

2. Em ambientes protegidos (túneis e estufas), proceder à abertura o mais cedo possível,exceto nos dias frios nos quais a abertura deverá ser retardada de acordo com a temperatura do ar (em geral acima dos 10°C) e a condição de disponibilidade de radiação solar. Realizar o fechamento cerca de uma hora antes do pôr do sol. Em dias com previsão de ocorrência de geada antecipar em cerca de 2 horas;

3. Promover práticas de manejo visando à redução de riscos em função da ocorrência de geadas;

4. Recomenda-se a produção de mudas em ambiente protegido no sentido de garantir a qualidade das mesmas.


PARA A FRUTICULTURA


Promover o manejo da vegetação em pomares com coberturas verdes, de forma que propicie a cobertura morta na projeção da copa das frutíferas para proteger o solo;
Usar raleio de frutas como prática indispensável;
Em plantio de pomares recentes suplementar com irrigação para favorecer o estabelecimento do sistema radicular.


PARA FORRAGEIRAS


1. Aumentar o estoque de forragens na propriedade, através da redução da carga animal e do diferimento de potreiros, ou através de forragens conservadas (feno ou silagem);

2. Escalonar os períodos de plantio/semeadura das forragens cultivadas no verão utilizando mudas/sementes de alto vigor;

3. No manejo de plantas forrageiras, procurar manter a cobertura de solo, através de resíduo relativamente alto;

4. Lembrar que períodos de descanso (sem a presença de animais) servem para promover o aprofundamento de raízes e resultam em maior acúmulo de matéria seca aérea;

5. Utilizar suplementação estratégica para as categorias de rebanhos mais necessitados nos períodos em que ocorrem estiagens;

6. Havendo disponibilidade, indica-se fazer silagem de cultivos e pastagens de inverno/primavera, visando garantir a disponibilidade de forrageiras no fim da primavera/inicio de verão, caso se confirme a ocorrência de estiagem em dezembro;

7. Quando possível, indica-se a irrigação de pastagens cultivadas nos períodos de estiagem


Mapas do Estado com previsões de precipitação e temperatura , para cada mês do próximo trimestre, estão disponíveis no site do Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas – CPPMet da UFPEL, www.cppmet.ufpel.edu.br, no meu lateral, na opção Boletim Climático, no site do Instituto Nacional de Meteorologia, www.inmet.gov.br, no menu lateral , na opção Clima, ou no site deste Conselho. www.agrometeorologia.rs.gov.br, no menu lateral, na opção Boletim Climático.

Estados reforçam vigilância para proteger rebanhos


Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul - os quatro estados que integram o Conselho de Desenvolvimento da Região Sul (Codesul) - atuarão em conjunto com o Ministério da Agricultura para proteger os rebanhos brasileiros contra a febre aftosa. Está prevista para esta sexta a definição de uma estratégia comum com o intuito de evitar que o foco da doença registrado no Paraguai cause prejuízos ao rebanho nacional. Para isso, será realizada nesta sexta-feira (23), em Porto Alegre, uma reunião entre o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e representantes das secretarias ligadas ao assunto dos quatro estados.

O secretário da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, João Rodrigues, já adiantou que solicitará recursos do governo federal para custear as despesas de proteção para o estado que decretou situação de alerta sanitário preventivo. Esta semana, o secretário assinou portaria que suspende preventivamente o ingresso de produtos ou subprodutos de origem animal e vegetal originários do Paraguai em Santa Catarina.

No Rio Grande do Sul, equipes de trabalho atuam na fiscalização dos pontos de ingresso de animais na fronteira. Além disso, a área de cobertura do monitoramento foi ampliada. Inicialmente, a previsão era de que as medidas fossem executadas entre os municípios de Barra da Guarita e Garruchos, nas regionais de Santa Rosa, Ijuí e São Luiz Gonzaga, mas já estão sendo estendidas às áreas que vão de São Borja a Uruguaiana.

O Paraná também adotou de forma emergencial todos os procedimentos técnicos para evitar a circulação do vírus da febre aftosa no estado. A fiscalização sobre o trânsito de animais e cargas de produtos e subprodutos de origem animal foi reforçada em toda a área de abrangência da fronteira com o Mato Grosso do Sul e com os países vizinhos.

No posto de fiscalização de Foz do Iguaçu, por onde passam cargas de animais e produtos, o Ministério da Agricultura, órgão responsável pela vigilância em fronteiras internacionais, reforçou a atenção e controla a entrada de caminhões vindos do Paraguai.

Mercado do boi gordo trabalhou com pressão de baixa esta semana

O mercado do boi gordo trabalhou pressionado durante a semana.

Em São Paulo, as empresas que possuem animais negociados a termo e de confinamentos próprios testam valores mais baixos de balcão.

As escalas em São Paulo atendem entre quatro e seis dias, na maioria dos casos.

Existem tentativas de compra de até R$94,00/@, à vista, livre de imposto, mas neste patamar o mercado trava.

O preço referência para o boi gordo em São Paulo está em R$97,50/@, a prazo, livre de imposto.

No Mato Grosso do Sul, embora a pressão de baixa tenha causado ajustes negativos em algumas praças, a oferta está mais curta que em São Paulo e Goiás, por exemplo.

Mais ao norte do país, onde os confinamentos são menos frequentes, a oferta está menor e o mercado firme.

No atacado de carne com osso as vendas estão em ritmo lento, movimentação típica de meio de mês.

Fica a expectativa quanto à melhor movimentação no atacado nas próximas semanas, com o varejo se estocando para o início do mês.

Outro fator de atenção é a segunda rodada do confinamento, que pode ser menor do que esperada inicialmente, devido ao desestímulo dos preços do boi gordo e do custo com alimentação.
FONTE: SCOT CONSULTORIA

Febre aftosa: início dos abates sanitários

Nesta última quinta-feira (22/9), o Servicio Nacional de Calidad y Salud Animal (SENACSA) do Paraguai comunicou à imprensa o início do sacrifício dos animais expostos ao vírus da febre aftosa.

No primeiro instante são 819 animais da fazenda Santa Helena, propriedade da Pecuária Casa Blanca S.A., localizada em San Pedro. Figura 1.



As atividades contam com cinco veterinários, dez técnicos do SENACSA, cinco operários do Ministério de Obras Públicas e Comunicações (MOPC), além de vinte e três soldados das Forças Armadas do país.

Tudo acompanhado por representantes internacionais da Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e do Instituto Americano de Cooperação para a Agricultura (IICA)
FONTE: SCOT CONSULTORIA

Mercado pecuário 22-09-2011 - Resumo BeefPoint



FONTE: BEEFPOINT

Carne bovina ganha competitividade com dólar alto



Consultoria estima que, em 2011, Brasil embarcará volume até 17% inferior ao do ano passado, por conta da apreciação do real

O movimento de valorização da moeda norte-americana ante o real pode ajudar na retomada da competitividade da carne bovina no mercado internacional, afirmou à Agência Estado o consultor e diretor da Bigma Consultoria, Maurício Palma Nogueira. Ainda assim, para este ano, diz ele, o câmbio atual será insuficiente para reverter a queda no volume embarcado.

A Bigma estima que em 2011 o Brasil embarcará um volume de 15% a 17% inferior ao do ano passado. A apreciação do real ante o dólar, que perdurou até o final de agosto, prejudicou a competitividade da proteína brasileira, que ficou mais cara ante os seus mercados concorrentes. A crise internacional também impactou na demanda.

"Nossa projeção não inclui essa recente alta do dólar. Apesar do pessoal do setor achar que a valorização veio para ficar, temos que observar como se comportará a moeda no próximo mês. Se ocorrer uma revisão de nossas expectativas, essa será feita só no final de outubro." Na avaliação de Nogueira, a queda de volume pode ficar abaixo de 10%.

Mas o especialista ressalta que faltam pouco mais de três meses para terminar o ano e que dezembro é um mês fraco em exportação. Ele disse ainda que, além do comportamento da moeda norte-americana, há outros fatores que deverão ser acompanhados, como a aftosa no Paraguai e o embargo russo. "A notícia do foco de aftosa no Paraguai pode ter dois efeitos diferentes. Podemos abocanhar a fatia deixada pelo país (cerca de 300 mil toneladas Equivalente Carcaça/ano) ou alguns mercados podem fazer uma campanha contra o Brasil, pela proximidade do país vizinho. De qualquer forma, é muito ruim para a imagem geral do continente", declarou.

Sobre risco de contaminação em bovinos brasileiros, Nogueira acredita ser pequeno, já que o País tem se preparado para evitar a doença. Com relação à Rússia, o executivo não quis prever um prazo para a solução do embargo, mas reforçou que as negociações envolvem mais questões políticas do que sanitárias. Sobre os preços da carne no mercado interno, Nogueira acredita que o produto sofrerá reajustes positivos até o final do ano. "Há uma pressão enorme dos custos sobre a indústria e ela terá que fazer repasses", disse.

FONTE: AGENCIA ESTADO

EUA superam o Brasil e lideram as exportações de carne bovina

TATIANA FREITAS
DE SÃO PAULO

O Brasil perdeu, para os Estados Unidos, o posto de líder nas exportações de carne bovina. De janeiro a julho, os americanos exportaram 1,7% mais do que os frigoríficos instalados no país.

Nos primeiros sete meses de 2011, a pecuária norte-americana faturou US$ 3,06 bilhões, ante receita de US$ 3,01 bilhões obtida pelos brasileiros no mercado externo, segundo dados da Abiec (associação brasileira dos exportadores de carne bovina).

Em volume, a vantagem dos EUA é mais evidente. Eles exportaram 741,3 mil toneladas no período, número 18% superior às 627,6 mil toneladas embarcadas pelo Brasil.

Vários fatores explicam a mudança no topo do ranking.

Por aqui, o câmbio e o alto custo de produção --impulsionado pelo aumento da arroba do boi-- contribuíram para que as empresas brasileiras perdessem mercado.

"Os grandes frigoríficos não têm muito estímulo para exportar. A rentabilidade não compensa", afirma José Vicente Ferraz, diretor técnico da Informa Economics FNP.

Já nos EUA, a carne bovina ficou mais barata como reflexo da crise econômica, pois não há espaço para aumentar os preços ao consumidor.

RENTABILIDADE

Com a rentabilidade prejudicada, os produtores começaram a abater matrizes (fêmeas), normalmente retidas para procriação. Com as vacas abatidas, aumentou a disponibilidade de carne bovina no país, o que tornou o produto para exportação mais competitivo.

Neste ano, a seca que atingiu muitas áreas de pecuária nos EUA também estimulou o abate de matrizes. Na média deste ano, as vacas já representam 19% do descarte total de animais nos EUA.

"Os EUA estão conseguindo acessar mercados que antes eram inviáveis para eles por conta de preço, como a Europa e até o Egito", diz Fernando Sampaio, diretor-executivo da Abiec.

Apesar de dar a volta por cima após a ocorrência de vaca louca em 2003 e desbancar o Brasil do topo Ðposição que o país ocupava desde 2004Ð, as perspectivas não são animadoras para a pecuária americana.

Editoria de Arte/Folhapress

A tendência é de alta nos custos de produção, com o aumento do uso do milho para produção de etanol. Como a engorda dos bovinos termina nos confinamentos nos EUA, o milho é um importante insumo para a pecuária.

Além disso, o abate de matrizes de hoje vai resultar em menor oferta de carne no futuro. O Brasil, que promoveu um grande descarte de fêmeas entre 2005 e 2007, até hoje sofre as consequências.

"A fatura vai aparecer daqui há algum tempo", diz Ferraz. "A liderança dos EUA não é eterna. É uma situação circunstancial de mercado que não se sustenta no longo prazo", diz Sampaio.

FONTE: FOLHA.COM

Ranking dos dez maiores países exportadores de carne bovina em 2010 (USDA)

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FONTE: LYGIA PIMENTEL

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Aftosa garante antecipação de verba

O alerta com o foco de febre aftosa no Paraguai abriu precedente para que a Superintendência do Ministério da Agricultura antecipe para hoje o depósito de R$ 4,4 milhões do convênio sanitário na conta da Secretaria da Agricultura do Estado (Seapa). Segundo o superintendente Francisco Signor, o momento justifica a ação. Assim, se houver evolução no caso, haverá verba para uso imediato. Ele disse que condicionará a movimentação ao depósito da contrapartida de 20% da Seapa, o que deve ocorrer nos próximos dias. O gerente do Programa de Febre Aftosa da Seapa, Fernando Groff, disse que segue monitorando a situação no Paraguai, onde hoje deve começar o abate dos animais.

Ontem, o governo de Santa Catarina, único estado brasileiro que possui status de livre de aftosa sem vacinação, decretou alerta de emergência e reforçará com 40 veículos as barreiras na divisa com o Paraná e na fronteira com a Argentina. A exemplo do que o Brasil fez na segunda-feira, a Argentina e o Uruguai suspenderam ontem as importações de carne in natura paraguaia. Em Brasília, a terça-feira foi de reuniões no Ministério da Agricultura para definir as próximas ações. O silêncio sobre o conteúdo do encontro demonstra cautela por parte do Brasil.

Prazo do ITR vai até dia 30


O prazo para declaração do Imposto Territorial Rural (ITR) termina no dia 30. Cerca de 2 milhões do total de 5 milhões de declarações ainda não chegaram à Receita Federal, apesar de o processo ter começado em 22 de agosto. O proprietário pode acessar o programa oficial disponibilizado pelo governo no site www.receita.fazenda.gov.br. A declaração é obrigatória e pode ser entregue em mídia removível nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal ou em formulário impresso à venda nos Correios.

USDA: previsões sobre mercado de carne do Paraguai / Reportagem postada em 15.09.2011

De acordo com o relatório da Rede Global de Informações Agrícolas (GAIN, sigla em inglês) do Serviço Agrícola Externo do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção de carne bovina do Paraguai deverá se recuperar em 2012 e alcançar 520.000 toneladas, após uma redução nos abates em 2011 devido à seca de 2009/10. Os produtores estão retendo rebanho agora por causa das boas condições de pastagens e dos fortes investimentos no setor, que tem sido muito lucrativo nos últimos anos.

Um número maior de fêmeas está sendo retido para construir ou expandir novos rebanhos. Um bom status sanitário, uma forte demanda externa e uma limitada oferta de outros países que são fornecedores históricos estão fornecendo grandes oportunidades para o setor pecuário do Paraguai. O rebanho deverá continuar crescendo nos próximos anos, disponibilizando maiores quantidades de gado para abate.

Os abates de bovinos deverão ser de 2,3 milhões de cabeças em 2012, levemente maior do que nos dois anos anteriores. O serviço sanitário local publica o número de animais abatidos em plantas para exportação e em plantas menores para o mercado doméstico. Existem indicações de que há mais abatedouros não registrados em fazendas e plantas pequenas em todo o país que não contam com inspeção oficial.

Existem 10 grandes plantas locais autorizadas para exportação, com altos padrões sanitários. Essas plantas são anualmente inspecionadas por vários serviços sanitários externos que importam carne bovina do Paraguai. As quatro maiores companhias são responsáveis por 50-55% das exportações totais. A maioria dos frigoríficos é pertencente a proprietários locais, embora três deles sejam pertencentes/administrados por companhias brasileiras. Estima-se que as plantas de carne bovina estão, atualmente, operando a uma capacidade de 60-70%. Não há investimento significante anunciado, exceto para alguma expansão de plantas existentes para aumentar a capacidade de abate e armazenamento no frio.

Após vários anos de bons retornos, as companhias locais de carne bovina estão sofrendo uma crise econômica como resultado de um valor mais forte das moedas locais e dos altos preços do gado. Apesar dos preços médio de exportação recordes, os exportadores indicam que no primeiro semestre de 2011, a moeda local, o Guarani, ganhou quase 20% de valor com relação ao dólar.

Os preços locais (em termos de dólar) dos novilhos gordos estão hoje em dia entre os maiores da região, de US$ 2,20 por quilo vivo, enquanto os novilhos gordos no Brasil, Uruguai e Argentina estão aproximadamente em US$ 2,07 por quilo vivo. Há um ano, os novilhos gordos estavam a US$ 1,53 por quilo vivo e, em agosto de 2007, estava em US$ 0,98 por quilo vivo. A falta de gado gordo em 2011 e a necessidade dos frigoríficos de operar ao maior nível de capacidade possível fazem com que os preços dos gados permaneçam altos.

O forte direcionador da expansão do setor é o crescente negócio de exportação, que representa cerca de 60% da oferta local total de carne bovina. O preço médio da carne bovina de exportação do Paraguai em 2005 era de US$ 1.767 por tonelada, enquanto a média dos primeiros sete meses de 2011 foi de US$ 4.845 por tonelada.

A produção de gado alimentado com pasto, de baixo custo, os preços baratos da terra comparados com os países vizinhos, e a possibilidade de expandir para novas áreas de produção, bem como a oportunidade de melhorar significantemente a produtividade (especialmente na cria) atraem muitos investidores do Paraguai, Brasil, Uruguai e Europa. Os investimentos têm bons retornos da operação e excelentes retornos nos valores da terra e dos imóveis, que vêm aumentando firmemente nos últimos anos.

Cerca de 500.000 hectares foram convertidos de pastagem natural em pastagem sub-tropical altamente produtiva na região do Chaco (oeste) em 2010-11. Existem aproximadamente quatro milhões de hectares adicionais que podem ser melhorados com esses tipos de pastagens. Na parte oriental do país, onde a produção de cultivos agrícolas está se expandindo rapidamente, os produtores também aumentaram o número de bovinos, produzindo mais intensivamente em menos hectares.

O uso de grãos e silagem de sorgo e milho está ganhando popularidade entre os produtores maiores. Os novilhos gordos para o mercado de exportação estão tipicamente sendo comercializados com 450-470 quilos vivos, tendo ganhado os últimos 100-120 quilos nas pastagens com algum tipo de suplementação com grãos.

A produção em confinamentos como conhecida nos Estados Unidos é muito pouco vista, à medida que os custos de produção são significantemente maiores do que a produção a pasto. Uma vez que existe uma vasta terra que pode, ainda, ser colocada para a produção, o desenvolvimento de estabelecimentos de engorda será limitado. Os produtores locais indicam que a maioria de sua carne bovina é produzida com sistemas naturais.

Além de usar novas terras para a produção, os produtores paraguaios estão investindo pesado em melhores genéticas do gado (saindo do Brahman para cruzamentos como Brangus e Braford), existe um amplo uso de inseminação artificial, maquinaria e equipamentos (especialmente para alimentação do gado), cercas, estradas água, etc.

O Paraguai tem uma política de desmatamento zero na região oriental e cerca de 40% da terra precisa permanecer como reserva natural na região ocidental. Oficiais do Governo e o setor privado projetam que o rebanho bovino paraguaio quase dobrará das atuais 13 milhões de cabeças de gado para 20 milhões até cerca de 2020.

Existem aproximadamente 130.000 pecuaristas no país, dos quais 85% são produtores familiares, com uma média de 25 cabeças. Milhares de novos produtores entram no negócio a cada ano. Aproximadamente 20.000 produtores representam a essência do setor, com 2.500 deles tendo rebanhos de mais de 1.000 cabeças e sendo responsáveis por 60% do rebanho total do Paraguai. Os atuais preços das vacas de cria estão em cerca de US$ 1.000 e o gado para engorda estão sendo vendidos a cerca de US$ 2,20 por quilo vivo.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o status sanitário do Paraguai é de livre de febre aftosa com vacinação e o país tem um "risco insignificante" (o menor possível) para Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB). O Paraguai tem um programa de rastreabilidade bovina chamado SITRAP (Sistema de Rastreabilidade do Paraguai), pelo qual aproximadamente 750 produtores, sendo responsáveis por mais de 2,2 milhões de cabeças de gado, certificam o processo de produção na fazenda.

Esse programa é requerido para exportação de carne bovina para a União Europeia (UE). O serviço de saúde animal do Paraguai continua trabalhando com o USDA para poder exportar carne bovina fresca e processada a esse mercado. Os exportadores locais acreditam que os Estados Unidos seriam um mercado interessante, especialmente para carne bovina fresca, e a permissão para exportar aos Estados Unidos também facilitaria a abertura de outros mercados. Antes do final desse ano, o Paraguai inaugurará seu primeiro laboratório de biosegurança pelo qual permitirá a detecção e rápida resposta a qualquer potencial epidemia de doença.

A produção de carne de frango do Paraguai está se expandindo de forma significante, à medida que o consumo cresce rapidamente. A produção de carne suína também está crescendo, mas o volume ainda é muito pequeno. O Paraguai é um importante exportador de milho e soja e tem o potencial para suprir a crescente demanda de alimentos animais do setor pecuário local.

Existem indicações de que o Governo não tem uma política específica para o setor de bovinos/carne bovina. Sabendo de sua importância, sendo esse o segundo produto de maior exportação, do país, o Governo apóia o setor através de um serviço sanitário sólido e permitindo que esse opere em um ambiente livre.

Consumo

Apesar dos preços maiores da carne bovina de exportação, o consumo doméstico de carne bovina deverá continuar aumentando em 2012, à medida que mais pessoas projetam um contínuo crescimento da economia local. À medida que a produção local de carne bovina é principalmente induzida pelas exportações, a maior produção esperada e as maiores oportunidades de exportação deverão disponibilizar mais produtos para o mercado local.

Os cortes mais demandados são costelas e vazio, tipicamente demandados para churrascos de finais de semana. Também em grande demanda estão os cortes de dianteiro e ossos com carne de processos de desossa das plantas de exportação. A estimativa de consumo per capita de carne bovina em 2010 foi de 30-32 quilos.

Os criadores de Brangus recentemente fizeram um acordo com os frigoríficos locais e uma das maiores redes locais de supermercado para comercializar carne bovina com marca premium. Apesar de o volume inicial ser pequeno, eles esperam que cresça em um futuro próximo.

O consumo de carne de frango tem crescido significantemente nos últimos anos, alcançando 13 quilos per capita. Isso é resultado dos preços da carne bovina que têm aumentado significantemente e das mudanças nos hábitos de consumo. Desde o começo de 2004, a inflação aumentou em 64%, os preços do frango aumentaram em 67% e os preços da carne bovina aumentaram em 145%.

Os altos preços da carne bovina são principalmente explicados pelos maiores preços da carne de exportação. Os preços domésticos caíram nos últimos meses em parte porque a demanda no Chile, um dos principais mercados do Paraguai, enfraqueceu.

Exportações

As exportações de carne bovina do Paraguai em 2012 deverão ser de 300.000 toneladas, mostrando uma recuperação com relação a 2010, à medida que os exportadores esperam uma maior produção de carne bovina e uma maior demanda externa. O Paraguai ficou em 13º lugar entre os maiores exportadores mundiais de carne bovina em 2010, com 296.000 toneladas (peso carcaça equivalente) e US$ 880 milhões. O Paraguai tem mais de 70 mercados abertos e está trabalhando na abertura de mais mercados.

Os principais mercados para 2012 deverão ser Chile para carne bovina resfriada e Rússia para carne congelada. Juntos, eles representam aproximadamente 70-75% das exportações de carne bovina paraguaia. O Chile tipicamente compra a carcaça inteira em cortes sem osso. Ultimamente, a carne paraguaia está enfrentando uma competição maior de outros fornecedores. As exportações à Rússia são principalmente de cortes de dianteiro. Em agosto de 2011, autoridades russas proibiram alguns envios de duas plantas do Paraguai por causa da E.coli, tirando essas plantas da lista até um próximo aviso.

O mercado da Venezuela cresceu em importância nos últimos anos. As exportações podem ser feitas através de compras do Governo ou privadas e os cortes podem variar com os envios. Israel também deverá continuar sendo um importante mercado para os cortes dianteiros sem osso. A União Européia (UE) representa um pequeno volume de exportação, mas a altos preços. O Paraguai espera cumprir com sua cota Hilton de 1.000 toneladas, principalmente de picanha e contra-filé. A UE também comprará um volume similar de carne fresca fora da cota.

As informações são do USDA, traduzidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

Principais indicadores do mercado do boi - 21/09/11

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, relação de troca, câmbio



Gráfico 1. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar




Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 20/09/11



Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para outubro/11



Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seçãocotações.

Tabela 3. Atacado da carne bovina



Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta

FONTE: BEEFPOINT

COLÔMBIA - Liberadas exportaciones de ganado macho

Sincelejo. El ministro de Agricultura y Desarrollo Rural, Juan Camilo Restrepo, anunció ayer la liberación de las exportaciones de ganado macho en pie y machos reproductores de raza pura. Pero especificó que se mantendrán las restricciones a las exportaciones de hembras para que no haya desequilibrio en el hato ganadero.

Este anuncio ratificó lo informado la semana pasada por los ganaderos de Córdoba, que se reunieron con el ministro de Agricultura, de que se liberaban las exportaciones de ganado en pie.

En diálogo con EL MERIDIANO de Córdoba, el ministro Juan Camilo Restrepo explicó que las solicitudes de exportación se pueden ir presentando sobre el contingente de las 60 mil cabezas que fueron autorizadas para exportar a través del Decreto 3046.

Precisó el Ministro que esta cantidad está disponible para que las empresas exportadoras hagan las solicitudes porque ya no se necesita que se distribuyan entre las empresas que deseen exportar.

Planteará conveniencia de liberar más

El ministro le planteará al comité de la Triple A la conveniencia de liberar completamente la exportación de ganado macho, manteniendo las necesarias restricciones a las exportaciones de vientres.

Aclaró que las liberaciones totales se darán una vez la petición del Ministerio sea ratificada por el Comité de Asuntos Aduaneros, Arancelarios y de Comercio Exterior, conocida como la Triple A.

La petición de los ganaderos unida a los efectos de la ola invernal y lo que esta puede seguir ocasionando en esta actividad fue lo que llevó al Ministerio de Agricultura a tomar la decisión de liberar las exportaciones.

El ministro indicó que la liberación de las exportaciones de ganado macho se harán de manera ordenada y advirtió que se mantendrán severos controles sanitarios en fronteras y puertos de exportación.

Aunque fueron liberadas las exportaciones de ganado macho en pie, siguen la restricciones para las hembras.

Los efectos de la ola invernal han golpeado y pueden seguir golpeando aún más la actividad ganadera del país, forzando sacrificios inmoderados al interior del país deprimiendo la rentabilidad de la actividad ganadera. Por esa razón el Ministerio ha establecido cupos o contingentes holgados de exportación de ganado para contribuir a la mejora de la rentabilidad ganadera, dijo Juan Camilo Restrepo.

Cabe recordar que los ganaderos de la Mojana sucreña fueron unos de los más afectados por la pasada ola invernal. Según le manifestaron a este medio la semana pasada, aún no se recuperan de los estragos causados y de las pérdidas incalculables que sufrieron.

Negocios con Venezuela

Igualmente, el Ministro anunció que se tomarán las medidas de control y supervisión necesarias para que las exportaciones del país se reanuden ordenadamente hacia Venezuela, una vez que las autoridades de ese país refrenden los compromisos de exportación de productos agropecuarios de origen colombiano, que se celebraron en Bogotá el pasado mes de abril, y sobre lo cual no ha habido pronunciamiento oficial de las autoridades en Caracas.

La primicia

El pasado 10 de junio, EL MERIDIANO de Sucre informó la primicia sobre la expedición del Decreto emitido por los ministerios de Comercio, Agricultura y Hacienda que restringió la exportación de ganado en pie.

Cuando los ganaderos de la Región Caribe, incluidos los de Sucre, comenzaban a conquistar el mercado libanés y jordano con las exportaciones de ganado en pie, salió este Decreto que limitó a 14 mil el número de machos bovinos para exportación, con peso igual o superior a 440 kilos (ganado gordo).

La norma también prohibió la exportación de hembras en pie para cría, al igual que limitó a mil el número de hembras reproductoras de raza pura.

Santos pidió levantarla

Durante el reciente Acuerdo para la Prosperidad que se realizó en Cartagena, el presidente Juan Manuel Santos había calificado de "absurda" la asignación de cuotas para exportar ganado en pie, luego de que el ganadero Horacio del Castillo manifestara cómo se estaba afectando el gremio.

Ese día, Santos le pidió al viceministro de Comercio Exterior, Gabriel Duque, conformar una interlocución para levantar la restricción lo más pronto posible.

FONTE: EL MERIDIANO

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Febre aftosa: Mercosul volta a se preocupar com essa doença endêmica

A febre aftosa volta a rondar as fronteiras do Mato Grosso do Sul. O Departamento de San Pedro fica a apenas 130 km da fronteira com o Brasil. É preocupante, já que em relatório do Congresso Internacional da Carne de 09 de junho de 2011, o GIEFA (Grupo Interamericano para a Erradicação da Febre Aftosa) disse que as regiões críticas para a aftosa seriam apenas “Venezuela, Equador e talvez a Bolívia”, ignorando qualquer problema no Paraguai.


De acordo com o jornal ABC Color, 819 animais da fazenda Santa Helena, administrada pelo presidente da Assocaição Rural do Paraguay em San Pedro, Silfrido Baumgarten, serão sacrificados, conforme informações da Secretaria Nacional de Sanidade (Senac). O Departamento de San Pedro tem população de aproximadamente 360 mil habitantes. É o segundo produtor de carne do Paraguai, portanto, é muito importante para a circulação de animais. Faz divisa ao Norte com o Departamento de Concepcion, Caaguazú ao Sul, Canindeyú ao Leste, com Presidente Hayes a Oeste e com o Departamento de Amambay no Nordeste. Amambay que faz divisa com o Mato Grosso do Sul.


De acordo com o trabalho do Giefa, publicado na internet: “A previsão para erradicar a febre aftosa para 2011 estariam: Argentina, Brasil, Colômbia, Paraguai, Peru e Uruguai totalmente livres”. Com o foco da aftosa na fazenda de ninguém mais nem menos que o presidente da Associação Rural do Paraguai é alarmante. Se a fazenda de um líder rural nacional aparece um foco e as outras, como estão? O Paraguai sempre foi acusado de colocar seus problema sob o tapete. No foco que surgiu em 2005 no Brasil, a grande suspeita foi de que animais tivessem cruzado a fronteira seca entre os dois países que possuem quilômetros de terra sem o mínimo bloqueio. As autoridades dos Estados brasileiros que fazem fronteira como Mato Grosso do Sul e Paraná, terão de fazer uma fiscalização mais intensa, pois 130 km não é nada. Desde ontem as autoridades do Mato Grosso do Sul estão em alerta máximo.


Febre aftosa A Febre Aftosa (FA) é uma enfermidade altamente contagiosa que desde sua introdução no Continente em 1870, originou enormes danos à pecuária das Américas, tanto em perdas diretas de carne e leite, como em menor disponibilidade de alimentos de origem animal para a população, afetando os níveis de vida do habitante rural, restringindo a comercialização interna e entre os países da região assim como a opção de colocar excedentes de produção nos mercados mundiais. Na região das Américas encontra-se a maior pecuária comercial do mundo, com capacidade de abastecer grande parte da demanda mundial de proteína animal.


Desde a criação do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (PANAFTOSA), em 1951, desenvolve-se uma ação permanente de investigação, planejamento, transferência de conhecimento, capacitação e avaliação de estratégias sanitárias para o combate da enfermidade, o que permitiu importantes avanços em matéria de diagnóstico, controle e produção de vacinas, conhecimento epidemiológico sobre a forma de apresentação da doença e dos fatores associados a sua ocorrência, implicando na elaboração do Plano Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHE-FA) que orientou, desde 1988 os Programas Nacionais de Controle e Erradicação da enfermidade.


Arnaldo Sousa

Abate de fêmeas do gado de corte dos EUA registra alta de 123% em 2011

De janeiro a agosto de 2011, o abate de vacas de corte em algumas regiões mais secas do sul dos Estados Unidos está 123% maior que no mesmo período do ano passado. As outras regiões do país apresentaram queda no abate de fêmeas de corte, na comparação com o mesmo período de 2010.

Algumas propriedades dentro da área de forte seca estão realocando vacas para outras regiões. Segundo a Scot Consultoria, tudo isso indica que o abate de fêmeas para o restante de 2011 não seguirá o padrão típico, dentro ou fora da região de seca.

A maioria das vacas mais velhas ou improdutivas foi abatida mais cedo nas regiões de seca. Muitas novilhas ou vacas reprodutivas têm sido vendidas para pecuaristas de outras regiões, seja para abate ou para produção.

Espera-se para o restante deste ano que a seca contínua provavelmente force o abate adicional de fêmeas na região afetada. A maioria das vacas de descarte já foi vendida ou abatida, mas a seca prolongada provavelmente forçará uma liquidação ainda maior. Alguns relatórios de produtividade mostram que há redução significativa das taxas de prenhez devido aos efeitos da seca.

O clima pode indiretamente impactar nos abates gerais de outras regiões no restante do ano. Os abates de fêmeas nas áreas não afetadas pela seca foram maiores em julho e agosto deste ano, comparando-se com o mesmo período de 2010, pela movimentação de vacas oriundas da região seca. Essa movimentação pode mudar os padrões normais de abate.

Conforme a consultoria, a qualidade da forragem na maior parte do país recentemente foi reclassificada para baixo, como mediana. Produtores com forragem de boa qualidade podem aproveitar a oportunidade de trocar vacas de descarte por novilhas ou vacas reprodutoras, oriundas da região seca. A disponibilidade de novilhas e vacas reprodutoras dessa área pode ajudar a acelerar a expansão, já em andamento, do rebanho das regiões ao norte do país.

Fonte: Scot Consultoria

Expoinel 2011 já bate recordes históricos do Nelore


Foto Fábio Fatori: Parla FIV AJJ
Sucesso na batida do martelo logo na abertura. A 40ª Expoinel - Exposição Internacional do Nelore mostra mais uma vez o brilho e a valorização da raça de corte de maior expressão no rebanho nacional. Os primeiros recordes foram estabelecidos nos três remates da Chácara Mata Velha, de Jonas Barcellos, que confirmaram as expectativas ao chegar à marca de R$ 28,896 milhões. Segundo Paulo Horto, presidente da Programa Leilões, foram batidos recordes da raça Nelore em faturamento em um único leilão, de venda de animais e de média.
O leilão do dia 16, que abriu a agenda de remates da 40ª Expoinel, e seguiu durante o final de semana, comercializou 50% da fêmea Parla FIV AJJ, de propriedade da Fazenda Mata Velha e de João Carlos Di Genio, por R$ 2,52 milhões. A matriz que carrega os títulos de bicampeã da Expozebu e campeã de categoria na Expoinel 2008 foi vendida para o condomínio formado pela AgroZurita, Agropecuária Singular e RIMA Agropecuária. Considerando o valor de 100% de sua posse (mais de R$ 5 milhões), ela é o novo recorde da raça em faturamento. Outra fêmea que se destacou em vendas foi a Elegance II Unimar, vendida por quase R$ 3 milhões. Os três leilões da Chácara Mata Velha venderam 62 animais, dos quais 60 fêmeas e dois machos, e a média por animal atingiu o valor de R$ 466 mil.
Felipe Picciani, presidente da Nelore do Brasil, está muito otimista com os resultados iniciais: “acredito que esta 40ª Expoinel passará para a história da raça Nelore não só por celebrar quatro décadas da feira mas também pelos negócios que aqui serão realizados. Neste sentido, estamos cumprindo com satisfação nosso papel – fomentar a raça Nelore cada vez mais”.
Para Paulo Horto, responsável pelo leilão da Mata Velha, se o mundo vive um momento conturbado com várias economias como a europeia e a americana apresentando sérias dificuldades, o Brasil mostra sua força graças ao agronegócio. “Nesta abertura da 40ª Expoinel, mais uma vez a raça Nelore mostrou que é uma moeda forte com liquidez imediata. Representa um porto seguro, em um cenário brasileiro em que percebemos queda de vendas em outros setores da economia”.
E se o mercado busca oferta de qualidade, ele vê a resposta imediata como foi atestado no Leilão Mata Velha. “Ao ter a chance de adquirir animais diferenciados, o mercado responde, gerando os recordes presenciados neste leilão”. Segundo Paulo Horto, a outra vantagem do Nelore é a força dos relacionamentos entre criadores e demais participantes do mercado, fomentando ainda mais a raça. Portanto, todos os que estão envolvidos com a raça Nelore têm encontro marcado até o dia 25 de setembro em Uberaba, para fazer bons negócios e fortalecer os laços de seus relacionamentos comerciais e de amizade.
Esses exemplos mostram que o Nelore representa um investimento seguro e rentável. “Ano após ano, leilão após leilão, os recordes de preços vem sendo batidos, mas mais importante que os valores, são os resultados que esta genética de ponta traz para a maior pecuária comercial do mundo”, finaliza Picciani.
A Expoinel 2011 – 40ª Exposição Internacional do Nelore é uma realização da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB). A feira acontece até o dia 25 de setembro, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG) e conta com o apoio da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Dow AgroSciences Pastagem, GTAG – Marcadores Moleculares do Nelore, Supra – Qualidade em Nutrição Animal e Grupo Marfrig.
Fonte: ContatoCom>Comunicação Total

Brasil está tranquilo em relação à febre aftosa, diz ministro

Segundo Mendes Ribeiro, a fiscalização foi intensificadas nas regiões de fronteira e os fiscais estão em estado de alerta

O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, afirmou hoje que a situação no Brasil está tranquila em relação ao foco de febre aftosa registrado no Paraguai e que a fiscalização está sendo intensificada na região de fronteira.

José Carlos Vaz, secretário-executivo da Pasta, disse que as medidas adotadas até o momento são suficientes para impedir a entrada do vírus no território nacional.

“Estamos em alerta, com apoio dos governos estaduais e das Forças Armadas. Estamos monitorando e, se necessário, iremos reforçar as medidas”, disse Vaz.

Em relação a possíveis barreiras às compras de carnes brasileiras, devido ao foco de aftosa no país vizinho, Vaz afirmou que o Brasil não tem competência para influenciar as decisões de outros países, mas tem confiança nos processos de proteção dos rebanhos.

Ele não confirmou proibição às compras de carnes e animais vivos do Paraguai. A ocorrência da febre aftosa no Paraguai foi um dos assuntos discutidos na mesa-redonda promovida pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, no auditório do Ministério da Agricultura.

No encontro, que contou com a participação de parlamentares e lideranças do agronegócio do Rio Grande do Sul, foi abordada a manutenção no Estado do laboratório federal que realiza testes sorológicos de controle de qualidade da vacina antiaftosa.

Segundo o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), o ministro Mendes Ribeiro garantiu durante o encontro que o laboratório continuará no Rio Grande do Sul e que receberá mais investimentos em pessoal e equipamentos.

Ele explicou que havia interesse das indústrias de vacinas de transferir parte das atividades do laboratório para outros Estados, por causa de problemas logísticos.

Lorenzoni disse que a solução encontrada foi a utilização de uma área do Exército próxima a Porto Alegre, onde serão confinados os animais para coleta do soro.

Sobre o foco de aftosa registrado no Paraguai, Onyx Lorenzoni afirmou que durante a reunião realizada hoje, o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Francisco Jardim, comunicou que os técnicos brasileiros estão em alerta máximo e que o Brasil está monitorando e bloqueou toda fronteira.

O deputado disse que está tranquilo, pois a cobertura vacinal no Brasil é boa. “Temos que certeza que o problema vai ficar do outro lado da fronteira”, disse ele.

FONTE: AGENCIA ESTADO

RS reforça vigilância sanitária

Com a confirmação de foco de febre aftosa no Paraguai, a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa) notificou ontem todas as 250 Inspetorias Veterinárias. A ordem é que os veterinários e técnicos orientem e mobilizem pecuaristas e profissionais para que comuniquem qualquer caso suspeito às autoridades sanitárias o mais rápido possível. Apesar de não haver risco direto para o Estado, pois inexiste fronteira com o Paraguai, a vigilância será triplicada na área entre os municípios de Garruchos e Barra do Guarita. Sem ocorrência da doença desde 2001, o Estado se arma. Segundo o gerente do Programa de Febre Aftosa da Seapa, Fernando Groff, além das três equipes volantes, outras seis começam a fazer ronda nos 15 municípios das regionais de São Luiz Gonzaga, Ijuí e Santa Rosa, com ações preventivas como inspeção de propriedade e combate ao descaminho. Já a partir de amanhã, deve começar o deslocamento de 15 profissionais de outros pontos do Estado para reforçar esse trabalho. Groff disse que a duração da operação dependerá da evolução do quadro no Paraguai nas próximas 72 horas. E acrescentou não haver restrição quanto ao deslocamento de animais para leilões e expofeiras da temporada de primavera. "Não queremos que ninguém entre em pânico, porque não há risco de foco no Brasil."

Início de semana lento, mas de pressão para o boi gordo


Muitos frigoríficos fora das compras no início da semana.

As empresas que abriram preço, na maioria dos casos, testam o mercado com valores menores, sustentando a pressão baixista.

Em São Paulo a referência ontem (19/9) fechou em R$96,50/@, à vista, livre de imposto. A escala de abate avançou nas últimas semanas e atende, em média, entre 5 e 6 dias.

Vale ressaltar que no estado as programações permanecem bastante heterogêneas, bem como os preços de balcão.

Houve valorização em Marabá-PA, onde o boi gordo ficou cotado em R$86,00/@, nas mesmas condições citadas anteriormente.

A estiagem prolongada no estado vem prejudicando a engorda dos animais e limitando a oferta. A pouca representatividade de confinamentos afeta ainda mais a disponibilidade de boiadas.

Comentários iniciais sobre caso de aftosa no Paraguai



FONTE: BEEFPOINT

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Governo do Paraguai decreta estado de emergência animal

Foco da febre aftosa foi confirmado no país nesta segunda, dia 19

A Presidência da República do Paraguai, no decreto número 7302, declarou estado de emergência sanitária animal, nesta segunda, dia 19, em virtude do foco de febre aftosa confirmado na zona de Sargento Loma, distrito de San Pedro del Ycuamandyjú.

O decreto do Ministério da Agricultura e Pecuária do Paraguai, por parte do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa) ativa o Sistema Nacional de Emergência Sanitária Animal (Sinaesa).

Por meio do documento, o governo paraguaio declara que é necessário implementar medidas de emergência para evitar a difusão da febre aftosa para outras regiões.

Confira a localização do distrito onde foi encontrado o foco de febre aftosa:


Exibir mapa ampliado

FONTE: RURALBR