sábado, 5 de março de 2011

Pacto com Mercosul arruinaria setor bovino da UE, dizem produtores

Segundo estudo, possível acordo poderia causar perdas de até € 25 bilhões para a pecuária européia

O Mercosul quer aumentar o acesso ao mercado bovino europeu
Bruxelas - O comitê de organizações agrárias e cooperativas europeias (Copa-Cogeca) declarou nesta sexta-feira que um acordo comercial entre a União Europeia (UE) e o Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) provocaria o "colapso" total do setor bovino europeu.

O Copa-Cogeca divulgou um estudo, feito em vários países europeus, que indica que a liberalização das importações do bloco latino-americano causaria "perdas de 25 bilhões de euros" para os produtores de carne bovina da UE.

O relatório foi publicado duas semanas antes da reunião entre representantes europeus e do Mercosul em Bruxelas, quando darão prosseguimento às negociações com o objetivo de chegar a um acordo de associação.

Nestas discussões, o Mercosul, que conta com países líderes em produção de gado, reivindica concessões para aumentar o acesso de produtos agrícolas ao mercado europeu.

O estudo do Copa-Cogeca examinou as importações e os preços de entrada da carne do Brasil em mercados de três países: Reino Unido, Alemanha e Itália.

O comitê acrescentou que um acordo comercial aumentaria também "a volatilidade dos preços e provocaria um grande aumento das importações europeias de carne de porco, de aves e de milho" procedentes do Mercosul.

Além disso, o Copa-Cogeca assinalou que o bloco latino-americano produz os mesmos bens agrícolas que os países europeus e que, na atualidade, 90% das importações de carne da UE procedem do Mercosul.

"Uma liberalização ainda maior do comércio com o Mercosul aumentará nossa dependência das importações. Além disso, as condições meteorológicas e as decisões políticas desses países" colocarão em jogo a segurança do abastecimento alimentício da UE.

O Copa-Cogeca acrescentou que um acordo duplicaria o nível das emissões de dióxido de carbono, o que "vai contra" o compromisso assumido pela UE de reduzir suas emissões de gases do efeito estufa.

Os agricultores europeus também mostraram preocupação com as condições sanitárias da produção bovina no bloco latino-americano, sobretudo pelo uso de hormônios.

"A Copa-Cogeca se opõe rigorosamente a qualquer nova concessão a países não comunitários", concluiu o comunicado.

FONTE: EXAME.COM

Pará exporta bois e búfalos para o Egito

Em apenas três anos, o Estado do Pará vendeu para o exterior mais de 1,6 milhão de cabeças de gado, entre bovinos (a maior parte) e também bubalinos. A receita cambial obtida com essas operações totalizou, no período, US$ 1,783 bilhão, segundo levantamento realizado com base nos certificados zoosanitários internacionais expedidos pela unidade de vigilância agropecuária do Ministério da Agricultura em Vila do Conde.
A Superintendência Federação de Agricultura no Pará informou que o comércio de boi vivo para o Líbano compreende exclusivamente animais destinados ao abate. Para a Venezuela, outro país com crescente participação nesse nicho de negócio da pecuária paraense, os embarques são de bois e búfalos, tanto para abate como para reprodução. Ao dar a informação, o superintendente Ademir Conceição Carvalho Teixeira acrescentou um dado surpreendente, observando que já existe a perspectiva de o Egito começar a importar também bois vivos do Pará.
De acordo com Ademir Carvalho, as exportações paraenses de animais vivos vêm crescendo ano a ano. Atualmente, o Ministério da Agricultura no Pará já é responsável por 95% de todas as exportações brasileiras de bois vivos. Em 2008, no Pará, 395.737 animais foram embarcados para o mercado internacional, sendo 57.670 pelo porto de Belém e 338.067 pelo de Vila do Conde. A partir do ano seguinte, os embarques passaram a ser feitos exclusivamente pelo terminal portuário de Barcarena. Foram 679.705 reses em 2009 e 626.918 no ano passado. O superintendente federal de Agricultura chama ainda a atenção, no tocante ao mercado de carne, para o aumento contínuo das exportações paraenses com destino à Rússia.

Ademir Conceição destacou que, até o primeiro trimestre de 2008, os embarques de boi vivo eram feitos no porto de Belém. Tendo em vista, porém, o desconforto que as operações causavam, principalmente aos frequentadores da Estação das Docas, a direção local do Ministério da Agricultura e a Companhia Docas do Pará, em parceria com a iniciativa privada e o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária (Faepa), decidiram transferir os embarques para Vila do Conde.
Essa mudança, na avaliação do superintendente, contribuiu para praticamente eliminar o conflito entre o porto e a cidade, acabando com as filas de caminhões de embarque e também com o odor que tanto desconforto causava aos frequentadores da orla portuária. Ademir Carvalho disse que a transferência dos embarques para Barcarena foi facilitada pelo fato de o Ministério da Agricultura dispor, em Vila do Conde, não somente de instalações adequadas, mas também de pessoal técnico e de apoio qualificado.
A responsabilidade pela liberação das cargas para exportação, conforme frisou, é do Ministério da Agricultura. Em conjunto com a Adepará, a Agência de Defesa Agropecuária do Estado, vem adotando os procedimentos para os embarques, em conformidade com os protocolos internacionais. “A marca brasileira nos países de destino é referendada pelo Ministério da Agricultura no Pará”. (Diário do Pará)
Fonte: Agrolink – a informação é do Diário do Pará

Frigorífico Marfrig é interditado

Uma das plantas do Frigorífico Marfrig do município do Capão do Leão foi interditada pelo Ministério do Trabalho nesta semana. Ação conjunta do Ministério Público do Trabalho, Ministério do Trabalho e Emprego e INSS constataram a veracidade das denúncias feitas pelo Sindicato e pelos trabalhadores. A fiscalização constatou as péssimas condições de trabalho, que levam a riscos de acidente, doença ocupacional, desconforto e sofrimento dos trabalhadores

FONTE: STICAP

sexta-feira, 4 de março de 2011

CARNE CERTIFICADA PAMPA



FONTE: CAMPO E LAVOURA

Boas notícias no Programa Carne Certificada Pampa®

A Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) e o Frigorífico Silva, de Santa Maria (RS), lançam programa de bonificação extra para a carne proveniente de animais das raças Hereford e Braford. A fim de incentivar ainda mais a criação de animais das referidas raças e atender a forte demanda pela carne certificada pela ABHB, foi lançado, hoje (04/03/11), o Programa Silva de Bonificação da Carne Hereford e Braford que além de passar a bonificar animais "dente de leite" mais leves, passará a remunerar fêmeas, enquadradas no Programa, a preços de novilhos e bonificará em até 6% acima do preço base praticado pelo frigorífico.

Para Fernando Lopa, presidente da ABHB, o novo programa é consequência do trabalho de qualidade realizado pelos criadores na produção dos animais de abate e pelo trabalho sério de certificação dos animais para o Programa Carne Certificada Pampa®. "Nossa carne vem ganhando mercado pela qualidade dos produtos oferecidos na gôndola e a demanda está aquecida", considerou. De acordo com o presidente da ABHB, o Programa Carne Certificada Pampa® objetiva garantir um preço mínimo de negociação, baseado no indicador de cotação Esalq/Cepea, sempre acima dos valores médios praticados no mercado e esse novo sistema de bonificação do Frigorífico Silva mantém essa filosofia: “É garantido ao produtor receber, no mínimo, o valor Esalq/Cepea máximo para praça de negociação aos animais que estão enquadrados no Programa", esclareceu Lopa.

Para a Central de Compra de Gado do Frigorífico Silva, este programa de bonificação para animais que se enquadrem nas regras do Programa Carne Certificada Pampa® incrementará o número de animais classificados no mesmo. A avaliação é de Diogo Soccal, gerente da compra de gado do Frigorífico Silva, que credita o aumento pela motivação do preço diferenciado pago aos produtores que serão atraídos a investir nestas raças para fornecer animais.


Ricardo Zambarda Vaz, consultor do Frigorífico Silva em Programas de Carnes de Qualidades, afirma que nos últimos meses ocorreu um aumento expressivo na demanda por carne de qualidade e oriundas das raças Hereford e Braford. “O plano do Frigorífico Silva é de trabalhar visando suprir esta crescente demanda para atender aos mercados existentes, bem como a intensa procura pelos produtos do Programa”, considerou Vaz.

Para referência ao produtor, a ABHB informa diariamente os valores do indicador de cotação máximo e médio Esalq/Cepea para o Rio Grande do Sul no site da Associação: www.abhb.com.br e por e-mail para os cadastrados para recebimento das notícias da ABHB. Este cadastramento é gratuito e pode ser feito através do site ABHB na seção “Newsletter”.


Outras informações sobre o Programa Silva de Bonificação da Carne Hereford e Braford podem ser acessadas nos seguintes contatos: no site www.carnepampa.com.br; na Central de Compras do Frigorífico Silva pelo telefone (55) 2103 2555, com Diogo Soccal. Detalhes do Programa Carne Certificada Pampa® podem ser obtidos com o Gerente Executivo do Programa, médico veterinário Guilherme Dias pelo fone (53) 9945 7973 ou ainda pelo e-mail guilherme@carnepampa.com.br e site do Programa.

FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD

ENTREVISTA: Confira a entrevista com Alex Santos Lopes da Silva - Consultor - Scot Consultoria

Boi gordo: chuvas dificultam ainda mais o cenário que traz a escassez de oferta em pleno período de safra. Frigoríficos montam escalas artificiais para a próxima quarta-feira, quando deverão voltar forte às compras.




FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Mercado do boi registra alta em fevereiro

Lygia Pimentel é médica veterinária e especialista em commodities pela XP Investimentos
lygia.pimentel@xpi.com.br
Reprodução permitida desde que citada a fonte
Apesar de ser período de safra, houve valorização para a arroba do boi gordo em fevereiro, comportamento atípico quando considera-se sua sazonalidade. Isso não significa que os preços estejam subindo. Na verdade, eles apenas se recuperaram um pouco desde a queda de outubro.

Mas voltando a fevereiro, os preços subiram 2,7% no período, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, o CEPEA . Ocorre que a oferta de animais permanece pequena e a demanda, apesar de enfraquecida pelos preços altos, consegue absorver facilmente a pouca quantidade de matéria-prima disponível no mercado, o que deixa o mercado lateralizado.

O consumo interno permaneceu estável, mas a demanda internacional reagiu considerando-se a comparação mensal. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), houve reação de 30% para o volume de carne bovina in natura embarcado em fevereiro em relação ao volume registrado em janeiro. Em contrapartida, na comparação ano-a-ano, fevereiro de 2011 ficou 10% abaixo do volume exportado em fevereiro de 2010.

Ocorre que os embarques de carne bovina in natura para a União Europeia permanecem firmes. Já os embarques para o Egito, Irã e Líbia, que foram prejudicados pelos conflitos no Oriente Médio, foram realocados para a Rússia, mercado que também prefere comprar dianteiros bovinos. Uma boa solução para o problema. Entretanto, como é típico do mercado russo, houve negociação do valor da mercadoria realocada. Mas em resumo, houve ligeira ajuda do mercado internacional, refletido pelo aumento do interesse em animais rastreados e castrados.

De toda forma, as chuvas estão aí e as pastagens encontram-se em boas condições para a engorda dos animais sem a necessidade de suplementação. Os preços permanecem firmes e sustentados, entretanto, a força de uma safra não pode ser subestimada. Tanto é assim que o mercado futuro precifica uma queda para o contrato mais curto, ou seja, o vencimento março/11.

Chama atenção o mercado físico na safra na casa dos R$105,20 e o BGIV11 (vencimento outubro 2011), que representa o pico da entressafra, sendo cotado abaixo desse patamar, mais precisamente (hoje, 3/3/2011), em 104,51. Voltando ao raciocínio de um texto anterior, o mercado segue pessimista em relação à entressafra e pela primeira vez desde 2001, precifica em março uma queda para o mercado em outubro. Observe a tabela.

Tabela 1.
Vencimento do contrato outubro em março: evolução.

Fonte: XP Agro, BM&F/BOVESPA/Cepea.

Podemos estar diante de um cisne negro (para quem não leu, recomendo: A Lógica do Cisne Negro, do Nassim Taleb), ou diante de um mercado demasiadamente pessimista. Mesmo assim, é sempre interessante ver uma exceção, um evento que nunca antes tinha ocorrido, não é?
FONTE: BIGMA CONSULTORIA

quinta-feira, 3 de março de 2011

Frigoríficos evitam novas altas, mas mercado segue firme

Nesta semana o mercado do boi gordo seguiu trabalhando em ambiente firme, apesar dos compradores se mostrarem mais cautelosos e avessos a abrir novos preços, e a efetivação de negócios permanece em ritmo lento, na maioria do país.

O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 105,21/@ na última quarta-feira, registrando desvalorização de 0,28% na semana. O indicador a prazo apresentou recuo de 0,34% no mesmo período (23/02 a 02/03), sendo cotado a R$ 106,78/@, este valor está 36,62% acima do apurado no mesmo período de 2010.

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio


O período historicamente considerado como safra já chegou, mas até o momento nada da oferta aparecer. Apesar do Carnaval estar alongando virtualmente as escalas - muitas plantas não irão abater no início da próxima semana - e alguns relatos de lotes maiores aparecendo, no momento os frigoríficos não trabalham com programações confortáveis. Mesmo assim a grande maioria do compradores tentando intensificar a pressão baixista e evita reajustar as ofertas pelo boi gordo, como desejam os pecuaristas. A justificativa para isso é que mesmo com o início do mês de março os preços do mercado da carne ainda não deslancharam.

O leitor do BeefPoint, Cleber Ramos, de Brasília/DF, informou através do formulário de cotações do BeefPoint, que na sua região a arroba do boi gordo está valendo R$ 97,00, com prazo de 10 dias. "Este é valor de um lote de Nelore inteiro com bom acabamento que vendi. O rendimento de carcaça em prática tem dado acima de 53%", completou Ramos.

Manoel Torres Filho, de Tupi Paulista/SP, afirmou que o mercado do boi segue firme, "sempre com aquela briga entre frigorífico querendo pagar 1 ou 2 reais a menos, mas acaba pagando o que o pecuarista quer". Ele completou dizendo que "o mercado de reposição está calmo e com poucos negócios, a oferta de bezerros também não é grande".

O leitor do BeefPoint, Frederico Medeiros de Souza informou através do formulário de cotações do BeefPoint, que na em Rio Maria/PA o boi gordo é negociado a R$ 88,00/@ e a vaca gorda a R$ 80,00, ambos com 30 dias de prazo. "Vendemos um lote de fêmeas hoje a R$80,00/@, tem dias que firmamos a pedida em R$ 82,00, e recusaram. Entregamos a R$80,00, mas as escalas estão curtas, de 2 a 3 dias", completou.

Alfredo Teixeira Louzeiro Filho comentou que "na região sul de Rondônia - que compreende os municípios de Vilhena, Pimenta Bueno, Cacoal e Rolim de Moura - o preço praticado pelos frigoríficos parece cantiga de grilo, todos falam a mesma reza, R$ 90,00 o boi e R$ 80,00 a vaca".

Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição informando preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.

No mercado futuro, todos vencimentos do contrato de boi gordo negociados na BM&FBovespa registraram queda esta semana. Março/11 fechou a R$ 103,64/@ na última quarta-feira, acumulando retração de R$ 0,11. Os contratos que vencem em outubro/11, tiveram variação negativa de R$ 1,15, fechando a R$ 104,85/@.

Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa e contratos futuros de boi gordo (valores à vista), em 23/02/11 e 02/03/11



Segundo o Boletim Intercarnes, nesta semana o mercado da carne bovina não apresentou alterações significativas, apesar da expectativa de recuperação de demanda ainda ser bastante otimista, isto somente em função do feriado do carnaval. As ofertas começam a apresentar volumes mais expressivos, em especial para traseiros e os preços no atacado seguem instáveis e indefinidos.

No atacado paulista, o equivalente físico foi calculado em R$ 94,95/@, com retração de 1,03% na semana. Com esta desvalorização e a arroba do boi gordo em ritmo mais firme, o spread (diferença) entre indicador e equivalente subiu para R$ 10,26/@, acima da média dos últimos 12 meses que é de R$ 4,82/@ e registrando um alta de 331% em relação ao valor calculado no mesmo período do ano passado.

Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico



Tabela 2. Atacado da carne bovina


Na reposição, o indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 726,75/cabeça na última quarta-feira, com valorização de 2,91% na semana. A relação de troca está em 1:2,39.

Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista x relação de troca (boi gordo de 16,5@ por bezerros)



Exportações de carne bovina in natura

Gráfico 4. Exportações brasileiras de carne bovina in natura



Segundo dados preliminares divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), no mês passado, os exportadores brasileiros de carne bovina in natura enviaram ao exterior 67.000 toneladas, responsáveis por uma receita de US$ 324,7 milhões.

Este resultado é 29,55% superior à receita apurada em janeiro passado e 22,51% maior do que o registrado em fevereiro de 2010. O volume exportado em fevereiro passado foi 29,45% maior que o de janeiro, mas ainda está 9,84% abaixo do embarcado no mesmo mês do ano passado.

Tabela 3. Exportações brasileiras de carne bovina in natura



No 1º bimestre, as informações do MDIC apontam que as exportações brasileiras de carne bovina in natura acumularam uma receita de US$ 575,33 milhões - crescimento de 13,68% em relação ao mesmo período de 2010 - e um volume 118.756 toneladas - recuo de 15,98% em relação ao apurado no ano passado.

Isso indica que neste começo de ano o produto brasileiro está mais valorizado no mercado internacional. No mês passado o preço médio da carne bovina in natura brasileira exportada foi de US$ 4846,00/tonelada.

Gráfico 5. Preço médio da carne bovina in natura brasileira exportada


FONTE: BEEFPOINT

EXCLUSIVO: Preços do boi gordo seguem em alta com a baixa oferta e dificuldade no transporte de animais

Boi: frigoríficos têm dificuldade para embarcar animais em função das chuvas ao mesmo tempo em que demanda por carne dá sinais de reação. Resultado: cotações em alta.



A expectativa para o mercado do boi gordo no início da semana era de que os frigoríficos conseguissem alongar artificialmente suas escalas a fim de pressionar os preços. Mas, as compras não evoluíram em função da baixa oferta de gado para abate e do volume de chuva dos últimos dias, que trouxe dificuldades para o transporte de animais.

As escalas se mantém curtas, atendendo em média de dois a três dias no estado de São Paulo. Os preços alcançaram bons patamares nesta semana, atingindo R$ 103,00, à vista e R$ 104,00 a prazo. "Já tem negócios de até R$ 106,00 a prazo, e 104 a vista. O mercado está bem para cima", diz o anlista de mercado da Scot Consultoria, Alex Santos Lopes da Silva.

De acordo com ele, a demanda já começou a reagir com o início de mês e com a aproximação do carnaval, embora ainda seja tímida. Alex acredita que o movimento de alta continue pelo menos até o fim do mês. " Podemos falar em mercado firme até final de março por causa da baixa oferta de animais que não vai aparecer de uma hora para outra. Já a demanda podemos ficar receosos já que os patamares de preço não estimulam o consumo.", acredita.



Fonte: Notícias Agrícolas // Aleksander Horta e Marília Pozzer

URUGUAY- El gobierno evalúa tarifar cortes de carne ante subas

Precio. Frigoríficos analizan porcentaje de nuevo aumento

El gobierno está preocupado por las reiteradas subas de los precios de la carne y no descarta tarifar algunos cortes destintados al abasto. Los frigoríficos preparan otro aumento, cuyo porcentaje no está definido aún.

Contando los aumentos del 2010 y los registrados durante los primeros meses de este año, la carne bovina en el abasto aumentó cerca del 20%. Por eso, como sucedió por primera vez en 2005, cuando se volcó al mercado el denominado "asado del Pepe" y se reiteró ante la disparada de precios del 2008 -el año en que debido a la alta demanda del exterior los precios subieron-, el gobierno está analizando la posibilidad de volver a tarifar algunos cortes de carne bovina destinados al consumo interno.

El ministro de Industria Roberto Kreimerman, dijo ayer a la salida del Gabinete Productivo que se "analizó profundamente" la coyuntura que está atravesando la cadena cárnica con cifras de los volúmenes de faena y la tendencia de los últimos años. "La conclusiones que llegamos es que vamos a recabar más información y cifras porque es la principal cadena de exportación del país", explicó. Para el próximo Gabinete Productivo se espera conocer cuánto le está saliendo al gobierno la crisis de este sector.

Los precios altos en el mundo se complementan con una baja oferta de la faena y eleva los precios lo que "nos preocupa bastante" porque es otro factor inflacionario que afecta el bolsillo de la gente, dijo Kreimerman. "Estamos trabajando sobre el tema porque así lo pidió expresamente el Presidente (José Mujica)", agregó.

Consultado por El País por la posibilidad de aplicar restricciones a las exportaciones de ganado en pie, Kreimerman dijo que esto es parte del "análisis" sobre cuál es el stock de ganado que se dispone, que se está faenando y cuál es tipo de ganado en pie que se está exportando.

"Dado que el tipo de ganado exportado es básicamente animales que luego se engordan (animales jóvenes), esto influye más sobre la oferta de ganado para el próximo año. Por eso pensando en el próximo año estamos trabajando sobre el tema", respondió.

"Nuestro análisis estuvo centrado sobre el precio de la carne porque Uruguay consume 61 kilos por año y está en la base de nuestra alimentación".

En ese sentido, Kreimerman comentó que se analizaron ideas para "amortiguar" el impacto de la suba de precio porque se trata de un tema "crítico" para la población.

Por ahora no está prevista ninguna reunión entre la industria frigorífica y el Ejecutivo, para buscar la posibilidad de acordar el precio de algunos cortes más populares, como en años anteriores se hizo con la falda y la paleta.

Caída. Tanto los carniceros como las industrias que únicamente venden sus cortes y medias reses en el abasto, admiten que el consumo se resintió, pero aseguran que es normal debido a los reiterados incremento. Ahora, todas las plantas -las que exportan y hacen abasto y las únicamente dedicadas al mercado interno- aseguran que es inminente otra suba, porque el ganado gordo escasea y sus valores siguen al alza; lo que no tienen definido aún es cuánto subirá nuevamente la carne.

"Estoy seguro que el mercado superará en pocos días las subas. Que baje el consumo es el impacto normal que sufre el consumo cuando un producto tiene aumentos reiterados", aseguró a El País Fernando González, presidente de la gremial que nuclea a los frigoríficos que hacen sólo abasto y director del Frigorífico Copayán.

Pese a los incrementos, el empresario aseguró que "la carne bovina sigue siendo el producto proteico más barato que se consigue en el mercado y desafío a todos aquellos que quieran comparar precios y calidad".

Al menos por ahora, no hay ninguna de las 11 plantas dedicadas al abasto que esté pensando en dejar de faenar temporalmente por la falta de ganado, sí bajaron el ritmo semanal de matanza.

Mientras tanto, el director ejecutivo de la Cámara de la Industria Frigorífica, Daniel Belerati, también confirmó a El País el próximo aumento -seguramente la próxima semana-, al igual que otros empresarios del sector. Según Belerati, el novillo gordo subió 9%, aproximadamente, en la última semana.

Volumen. El principal problema que tiene la industria frigorífica hoy es que no cuenta con una oferta de ganado ni constante, ni creciente. En tal sentido, Martín Secco, director del Grupo Tacuarembó/Marfrig di-jo a Tiempo de Cambio que "este año la industria frigorífica va a cerrar un ejercicio sin rentabilidad".

Explicó que los frigoríficos enfrentan el problema de la capacidad ociosa que genera costos industriales más altos.

"Se habla de un margen industrial de ganancia de US$ 200 por animal (cálculos del novillo tipo INAC) y hay que ver si con esa ganancia cubrimos la actividad de todo el año. Si tuviéramos mayor volumen de actividad los precios de transferencia del ganado a los productores serían más perfectos de lo que son hoy, a los efectos de incrementar más la producción. Somos los primeros que queremos que haya más ganado y sabemos que la única forma es estimular el precio. No hay otra forma", aseguró.

Por su parte, la Unión de Vendedores de Carne asegura que los carniceros no tienen muchas opciones. "No se puede importar porque en Brasil la carne está más cara o igual que acá. No hay muchas opciones. Todavía no hemos encontrado una salida a las subas.", le aseguró a El País el vicepresidente de la gremial, Hebert Falero. Años atrás, en el invierno, los carniceros estuvieron importando varios cortes bovinos.

FONTE: El País Digital

CNA: apesar da alta nos custos, margens melhoraram

O Custo Operacional Total (COT) da pecuária de corte subiu 20,9% em 2010, a segunda maior alta dos últimos sete anos, segundo o boletim Ativos da Pecuária de Corte, elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), com base em levantamento feito em 10 Estados.

Se analisado o período de 2004 até o ano passado, o resultado do COT, que inclui os gastos com o rebanho e a recuperação do patrimônio depreciado, só não foi superior ao de 2008, quando os custos totais da atividade cresceram 33,8%. "Em 2010, os custos se mantiveram em alta em 11 dos 12 meses do ano, o que acabou influenciando o resultado final", explica a superintendente técnica da CNA, Rosemeire Cristina dos Santos.

Um dos fatores que mais contribuiu para o aumento do COT, em 2010, foi a elevação de 37,51% das despesas dos pecuaristas com sementes forrageiras. Segundo o estudo da CNA e do Cepea, estes insumos, que originam as pastagens para a alimentação do gado, tiveram quebra de safra devido ao grande volume de chuvas entre as épocas de plantio e de colheita. "Houve falta do insumo no mercado, o que acabou impulsionando os preços", avalia a superintendente técnica da CNA. Os gastos com implementos agrícolas e a utilização de vacinas também influenciaram o resultado do COT no ano passado, com altas de 24,99% e 21,08%, respectivamente.

A reposição do rebanho também foi um forte componente nos custos da pecuária, subindo 19,66%, por causa do aumento dos preços do bezerro, aumentando os gastos dos produtores que optam pela recria, engorda e confinamento dos animais. "Nos últimos anos, houve baixa oferta de animais de reposição, ocasionada pelo excessivo abate de matrizes", justifica Rosemeire. Já as despesas com adubos e corretivos subiram 16,79%, enquanto os desembolsos com suplementação mineral aumentaram 14,42% em 2010. Entre os Estados que fazem parte do levantamento, Goiás registrou a maior alta no COT no ano passado, de 26,58%, seguido de Mato Grosso do Sul (24,45%), Mato Grosso (22,77%) e Paraná (21,72%).

O estudo da CNA e do Cepea também apontou recuperação parcial na margem de lucro do pecuarista no ano passado. Mesmo com a alta do COT, esta se deu em proporção inferior à valorização da arroba do boi, que cresceu 40,40% na média Brasil, em 2010. As maiores altas no preço ocorreram no Pará (42,39%), São Paulo (38,58%), Mato Grosso do Sul (37,3%), Minas Gerais (36,08%) e Rondônia (35,06%).

Veja abaixo o boletim Ativos da Pecuária de Corte na íntegra:


FONTE: BEEFPOINT

Boi: Mercado segue enxuto. Há pouca oferta de animais para abate

O mercado do boi gordo segue enxuto, com pouca oferta de animais para o abate. Entretando, o consumo tímido não estimula novas altas para a arroba e deixa o mercado regulado em termos de preços. Em São Paulo, as escalas atendem 4 dias, em média. Boa parte dos frigoríficos não abaterá nos dias 7 e 8 devido ao carnaval, o que causa um alongamento artificial das programações de abate no momento, mas pode fazer
aumentar o apetite da indústria após o feriado.
No Mato Grosso do Sul, existem relatos de negócios acima do preço referencial, que é de R$97,00/@ à vista. Há também penalização de R$1,00/@ para animais inteiros, o que mostra que mesmo com preços firmes, há espaço para que os frigoríficos selecionem a matéria-prima.
O consumo interno segue tímido e não garante animar-se demasiadamente com o início do mês devido ao período de quaresma. Entretanto, de acordo com o Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), houve reação de 30% para o volume de carne bovina in natura embarcado em fevereiro na comparação mês-a-mês. Em contrapartida, na comparação ano-a-ano, fevereiro de 2011 ficou 10% abaixo do volume exportado em fevereiro de 2010.
O BGIH11 (mar/11) segue “triangulando”, ou seja, oscilando em um range cada vez mais curto. No gráfico diário, há uma possível formação de bandeira, que se rompida pode levar os preços a buscar novos patamares. De toda forma, no período de 60’, o boi foi fechar um gap que havia sido aberto ontem.
O comportamento deixou o mercado mais equilibrado, já que o cenário fundamentalista diverge da LTB (linha de tendência de baixa) na qual o contrato se inseriu nos últimos dias.

Clique AQUI e veja a análise completa.

Fonte: XP Investimentos

BOI/CEPEA: Preços firmes mesmo em “início de safra”

Os preços do boi gordo continuam firmes no mercado paulista, de acordo com levantamentos do Cepea. Desde o dia 22 de fevereiro, a arroba tem sido negociada na casa dos R$ 105,00. Nessa quarta-feira, 2, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa fechou a R$ 105,21. Ao longo de fevereiro, o Indicador acumulou alta de 2,45%. De modo geral, apesar de março ser considerado período de safra, a oferta de boi gordo ainda segue bastante baixa. Quanto ao volume de negócios, também segue reduzido.
Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br

Vendas de produtos bovinos da Seara cresceram 400% desde o lançamento

As vendas de produtos da linha de bovinos da Seara aumentaram até 400% em volume desde que a marca passou a ser utilizada pelo Marfrig no mercado de carne bovina. "Ouso dizer que é a marca mais vendida no Brasil [entre os produtos bovinos]", disse o gerente de marketing da divisão bovinos Brasil Food Service do Grupo Marfrig, Walter Scheufler.

O executivo ressaltou que a estimativa de liderança de mercado se deve a levantamentos internos da companhia, uma vez que o setor de carne bovina não é auditado, já que possui poucas marcas.

A Seara foi colocada para concorrer no setor de bovinos pelo Marfrig no segundo semestre do ano passado e está fazendo uma rodada de lançamentos pelo Brasil dos produtos Seara Angus e Seara Cordeiro. O périplo de lançamento começou na terça-feira em São Paulo, esteve hoje no Rio e vai continuar em outras capitais.

A expectativa do Marfrig é de que as duas novas marcas respondam a algo entre 10% e 12% do total das vendas das empresas no setor de bovinos.

O diretor de varejo do Marfrig, Ronan Toniolo, ressaltou que o ritmo de crescimento das vendas do grupo "é muito intenso". Segundo ele, a alta de preços dos bovinos tem seguido uma curva sazonal normal, apesar de estar mais intensa este ano.

"Por mais migração que haja numa alta do preço do bovino no ponto de venda, você não consegue comer frango e peixe sete dias na semana. O bovino ainda é a grande parcela da alimentação do brasileiro", disse Toniolo.

O diretor reconheceu que alguns concorrentes menores deixaram o mercado devido aos altos custos da produção de carne em um cenário de alta expressiva das commodities.

"A curva [de preços] está um pouco mais alta do que em anos anteriores em função de outras commodities agrícolas que influenciam nos preços dos bovinos nos confinamentos. Mas nada que seja fora do que prevemos. Está sob controle", garantiu.

FONTE: Rafael Rosas | Valor

quarta-feira, 2 de março de 2011

Carne de angus e de cordeiro agora na gôndola do mercado

Leandro Costa

A carne do boi angus, considerada umas das melhores do mundo pela sua maciez e sabor e que até então só podia ser degustada em churrascarias requintadas, agora poderá ser encontrada nos próximos meses nos supermercados de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS).

O Grupo Marfrig lançou ontem uma linha de cortes da carne de angus para o varejo, com a marca Seara. Ao todo são 23 cortes de traseiro (como picanha, bife ancho, t-bone, entre outros consagrados nas churrascarias) e também de dianteiro. “Não existe carne de segunda nessa linha”, diz o diretor-geral James Cruden, chamando atenção para o nível de qualidade da carne. O objetivo do Marfrig, segundo Cruden, é atingir o público amante e conhecedor de carne.

E o que permitiu ao frigorífico conseguir escala para oferecer a carne no varejo foi o crescimento do Programa de Fomento Marfrig Angus, que incentiva financeiramente os produtores a multiplicar seus rebanhos. O programa funciona da seguinte forma: o Marfrig custeia a sincronização dos cios das matrizes e a inseminação e ainda dá suporte técnico a todas as etapas da produção, como nutrição, acompanhamento do desenvolvimento das carcaças com aparelhos de ultrassom, etc. Ao fim de 18 meses, quando o produtor entrega os animais ao frigorífico, o valor a ser descontado cai proporcionalmente ao nível de rendimento das carcaças.

Desde 2007, quando o programa foi elaborado, a quantidade de fêmeas inseminadas saltou de 25 mil para 60 mil. E a perspectiva é a de que o número chegue a 75 mil até o fim deste ano, o que, segundo o frigorífico, garante a longevidade do fornecimento da nova linha de produtos.

O mesmo modelo de fomento ao produtor permitiu ao Marfrig lançar no varejo, também sob a marca Seara, uma linha de 14 cortes de cordeiro, carne ainda pouco consumida no Brasil mas que na visão do frigorífico tem grande potencial para ser adicionada ao cardápio diário do brasileiro. Desde 2004 a empresa tem feito cruzamentos de reprodutores das raças primera e highlander e hoje possui unidades de terminação de animais no Rio Grande do Sul e em São Paulo, além de ter construído em 2009 uma planta de abate totalmente dedicada a ovinos, com capacidade para 4.500 animais por dia.

Mas, como no caso dos cordeiros é a falta de costume que limita o consumo, a empresa vai investir em ações de marketing, como o lançamento de livros de receitas indicando como preparar a carne.

FONTE: ESTADÃO

Boi Gordo: Mercado segue com falta de animais terminados

Está difícil encontrar animais terminados em todo o Brasil.

Além disso, as fortes chuvas atrapalham os embarques em vários estados.

Em São Paulo o preço de referência subiu para R$103,00/@, à vista, e R$104,00/@, a prazo, ambos livres de funrural.

Existem frigoríficos pagando até R$2,00/@ a mais nas compras a prazo.

As escalas no estado atendem, em média, 2 a 3 dias, contando que a maioria das indústrias só iniciarão os abates da próxima semana depois do carnaval.

No Norte de Minas Gerais, os preços se alinharam com as demais praças do estado, e hoje a referência está em R$95,00/@, a prazo, livre de funrural.

No Mato Grosso do Sul, já existem frigoríficos locais pagando R$98,00/@, à vista, livre de imposto. A concorrência com as indústrias de São Paulo força preços maiores no estado.

Por mais que a venda de carne não evolua, a pressão de alta existe na maioria das praças, em função da oferta restrita de animais terminados.

No mercado atacadista de carne bovina com osso, depois de iniciar a semana em queda, os preços estão estáveis e as vendas devagar, principalmente para peças de traseiro.

Clique aqui e confira as cotações do boi.

Fonte: Scot Consultoria

ENTREVISTA: Confira a entrevista com Maurício Palma Nogueira - Bigma Consultoria

Boi: preços indicados para outubro na BM&F animam produtores que devem aumentar confinamento este ano. No entanto é preciso lembrar que já houve um incremento de 30% no preço dos concentrados.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

ARGENTINA - El precio máximo del ternero alcanzó los 10,40 $/kg en Liniers


Se trata de una cifra superior a la registrada en la jornada previa cuando registró un valor tope de 10,18 $/kg. La vaca buena se negoció a un promedio de 5,84 $/kg. Se comercializaron hoy 8691 cabezas versus 6065 el miércoles pasado.

En la jornada de hoy miércoles se comercializaron 8691 cabezas en el Mercado de Liniers, una cifra superior a la registrada el mismo día de la semana pasada cuando se vendieron 6065 animales.

La categoría con mayor volumen de operaciones hoy fue el ternero con 2264 ejemplares comercializados registrando un precio promedio de 9,12 $/kg (9,23 $/kg ayer martes) y un máximo de 10,40 $/kg (10,18 $/kg).

La vaca conserva buena (183 cabezas) registró un valor medio de 4,88 $/kg (4,96 $/kg), mientras que la vaca conserva inferior (114 cabezas) se negoció a 4,44 $/kg (4,41 $/kg).

En lo que respecta a la hacienda liviana, los novillitos buenos de 351/390 kilos (907 cabezas) registraron un precio promedio de 8,77 $/kg (8,98 $/kg) y un tope de 9,80 $/kg (al igual que ayer). Mientras que los novillitos buenos de 391/430 kilos (775 cabezas) recibieron un valor medio de 8,76 $/kg (8,84 $/kg) con un máximo de 9,55 $/kg (9,70 $/kg).

Por su parte, la vaca buena (1707 cabezas) recibió un precio promedio de 5,84 $/kg (6,22 $/kg) alcanzando un tope de 8,06 $/kg (8,20 $/kg).
FONTE: INFOCAMPO

Começa a valer acordo entre MPF e fazendeiros por desmatamento zero

O Ministério Público Federal do Pará informou que começou a valer nesta terça-feira (1º) acordo por meio do qual alguns dos maiores frigoríficos do Brasil, como o Minerva e o Bertin, farão negócios apenas com proprietários rurais com pedido de licenciamento ambiental e com terrenos em municípios signatários da medida. O objetivo é acabar com o desmatamento ilegal.

Um total de 58 municípios, de 144 no estado do Pará, assinaram o termo de compromisso com o MPF até esta segunda-feira (28), data limite para a adesão ao acordo. Municípios que assinaram o termo garantiram maior prazo a produtores rurais para pedirem licenciamento.

Com o novo termo, propriedades com mais de 3 mil hectares terão até 30 de agosto para pedir licenciamento. Terrenos com área entre 500 e 3 mil hectares terão até 31 de dezembro. Propriedades menores poderão pedir licenciamento até meados de 2012, segundo o MPF.

O termo também foi assinado por 80 empresários, que se comprometem a não fazer negócios com fazendas fora dos municípios comprometidos com desmatamento ilegal na Amazônia. A restrição amplia-se a fazendeiros que estimulem trabalho escravo, que tenham invadido terras públicas ou praticado outros crimes ambientais.

Apenas cerca de 900 propriedades rurais tinham cadastro ambiental no início de 2009, quando o MPF do Pará começou a propor novos acordos. Em janeiro de 2011, 48,3 mil áreas já estavam registradas.
Fonte: G1

terça-feira, 1 de março de 2011

ENQUETE




PECUARISTAS DO RS: RESPONDAM AO LADO A NOSSA ENQUETE!!!

OBRIGADO.

Comentando, filtrando e refletindo

Sob o ponto de vista único do mercado, a arroba está cara ou barata ultimamente, caro leitor?

Olhe o gráfico abaixo, o complexo boi/carne. O mercado está em estabilidade desde a queda de novembro. Passamos o final do ano, as férias escolares e o início das aulas, estamos entrando no carnaval com o boi e a carne mais ou menos nos mesmos valores que estavam em dezembro.



Isso é alta? Acho que não. Isso é baixa? Também acho que não. Isso é estabilidade. É a oferta atual dando conta de atender a demanda, seja ela interna ou externa. Não dá muito para fugir desse tipo simples de análise quando as únicas variáveis que se prezem em commodities são a oferta e a demanda, atual e futura.

A situação atual é essa que está acima no gráfico. E para frente, o que a gente pode esperar? O sentimento que tenho absorvido, do pessoal que vende animais e dos compradores destes animais, quando se pergunta o que eles esperam para frente, torcem o nariz e a boca, dão de ombros como quem diz: “Puxa, está tão firme agora, em uma época deveria já estar caindo... Não sei de mais nada.”

Mas aí a gente pede um pouco mais de detalhes e aparecem as medidas. Mercado externo demandando mais carne, mercado interno absorvendo nesses valores atuais, oferta atrasada do Mato Grosso do Sul e, pelo que pude levantar, dos outros estados também, em menor grau. Vai mais... Preços de reposição saíram de 1250 para 1350 reais, o boi magro de dezembro para cá fazendo o invernista segurar o gordo para melhorar a troca, preço do milho e insumos de um modo geral subiram bastante, assustando, e por aí vai.

Agora estamos em plena época de quem irá confinar esse ano se mexer. Comprar seus insumos, ver a oferta de boi magro, se programar, se organizar. O que tenho escutado é em aumento nos pedidos e consultas com intenção de confinar esse ano ou aumentar a quantidade de animais em relação ao ano passado. O que você tem visto na sua região?

E os custos totais de produção desse animal? Será competitivo numa arroba ao redor de 105 reais à vista em outubro? Quero dizer, valerá a pena ou o pessoal vai peitar, como fizeram o ano passado?

Realmente estou ainda na fase de escutar o que a turma está comentando, filtrando e refletindo um pouco as conversas que escuto. Meu filtro é o seguinte: fica difícil se segurar na cadeira depois de uma super entressafra como a que foi em 2010.

Deixe-me contribuir aqui nessa discussão, não sobre o confinamento em si, mas no mercado pecuário como um todo. De todas as coisas que irão eventualmente acontecer em 2011, uma você pode ter quase certeza que irá ocorrer. O abate total de animais irá aumentar.

Não sei se você chegou a ler a Carta Pecuária de Longo-Prazo, que escrevi no final de janeiro, início de fevereiro. Lá mostrei que o abate nacional de gado em 2010 aumentou 8%, como você pode ver aqui abaixo.



Na minha humilde opinião, espero o abate desse ano aumentar pelo menos nos mesmos níveis do ano passado, mais ou menos em linha com o que ocorreu nessa fase do ciclo pecuário anterior, entre 2001 e 2003.

O mercado interno e as exportações terão condições de absorver esse acréscimo de carne? Isso é fácil. Sim, se a inflação comer parte do valor da arroba.

É o que está acontecendo. Comentamos em janeiro sobre inflação, agora me fevereiro a inflação está em todos os jornais e revistas. Realmente isso é sério, pois até o governo se pronunciou dizendo que o mercado exagera nas suas perspectivas de inflação. Naturalmente, quando o governo diz uma coisa, a gente tem que acreditar no contrário do que ele diz, então até o governo está preocupado com isso.

E com novas rodadas de aumento no salário mínimo acima da inflação e com o mundo de investimentos que terão que ocorrer até a Copa do Mundo e Olimpíadas, foi a explosão imobiliária Brasil afora, é batata novas pressões inflacionárias no horizonte.

O alerta que temos que ter sobre isso é que o mercado futuro, especialmente para a entressafra está precificando uma arroba com muita inflação e acreditando que a oferta no segundo semestre será muito maior que o que ocorreu no ano passado.

A gente conversou algumas vezes sobre esses contratos da entressafra, especialmente o contrato de outubro. Lembram-se quando começamos a falar nele quando ele estava ao redor de 96 reais? Pois bem, observe a curva dos contratos futuros quando a gente joga um pouco de inflação em cima dos preços. Lembre-se que hoje o contrato de outubro vale ao redor de 106 reais, ok?



Observe como os preços, trazidos para hoje, ficam abaixo do mercado físico atual. Os 106 reais para outubro valem míseros 99 hoje. E isso, sem descontar o funrural ainda! Essa é a forma oculta de como os preços da arroba caem para o produtor sem que ele perceba. Então, se quiser mesmo fazer contas para a entressafra, use uma arroba ao redor de 95 reais para SP à vista sobre os seus custos de hoje. Daí você terá uma noção mais precisa de sua rentabilidade real, pois estará corretamente levando em conta a inflação no período.

Será que gosto desse gráfico acima? Não, realmente não. Como disse em janeiro, ainda estou com a impressão que o contrato de outubro está com um viés altista, apesar de que momentaneamente uma arroba ao redor de 106 reais está tecnicamente precificada de forma correta, como comentamos uns dias atrás.

Mas vamos acompanhando. O texto de hoje está em aberto, sem conclusão até porque na minha cabeça, o cenário para o segundo semestre ainda não está claro. A rentabilidade da engorda aumentou aqui, sem dúvida, favorecendo o aumento dos abates, mas a rentabilidade terá que se manter boa para compensar os últimos dois anos e acréscimo brutal dos preços da reposição e, o mais importante, ela terá que se manter boa (acima dos títulos atrelados à inflação do governo), para tirar das gavetas novos projetos de engorda.

Vamos conversando. Gostaria de saber sua opinião a esse respeito.

FONTE: SCOT CONSULTORIA - AUTOR ROGERIO GOULART

Receita com exportação de carne sobe 23% em fevereiro

GUSTAVO PORTO - Agencia Estado

RIBEIRÃO PRETO - A receita total com a exportação de carnes bovina, suína e de frango "in natura" (não processada) cresceu 23,3% em fevereiro de 2011, ante o mesmo mês de 2010, de acordo com dados divulgados hoje pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O faturamento total das vendas externas atingiu US$ 916,9 milhões no mês passado, ante US$ 743,7 milhões em igual período de 2010.

A receita foi maior em todas as cadeias se comparados os dois períodos, e o volume exportado das carnes de frango e suína cresceu. Apenas o volume exportado de carne bovina recuou.

Assim como em janeiro, as vendas de frango foram o destaque das exportações de carnes e movimentaram US$ 502,3 milhões no mês passado, alta de 24,18% sobre fevereiro de 2010. A receita com as exportações de carne bovina "in natura" em fevereiro deste ano, de US$ 324,7 milhões, superou em 22,53% o faturamento com as vendas externas em fevereiro de 2010.

Já o faturamento com as vendas externas de carne suína "in natura" foi de US$ 89,9 milhões em fevereiro de 2011, alta de 21,16% sobre fevereiro do ano passado.
FONTE: ESTADÃO

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Mercado do boi gordo segue com ofertas curtas

Mercado do boi gordo com oferta curta.

A disponibilidade de animais para abate é pequena na maior parte das regiões.

Em São Paulo o preço referência é R$102,50/@, à vista, livre de imposto. As escalas atendem de 2 a 3 dias, em média. A maior parte dos frigoríficos não fechou a programação desta semana.

A demanda dos frigoríficos paulistas por gado nas praças vizinhas colaborou para as altas nas cotações das fêmeas, em Dourados e Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, e no Sul de Goiás.

As vacas são negociadas por R$88,00/@, à vista, livre de imposto, nas duas primeiras regiões. No Sul de Goiás, os negócios ocorrem por R$87,00, nas mesmas condições.

Na Bahia as praças tiverem movimentações em sentidos opostos. Houve queda no preço do boi gordo no sul do estado, onde os animais são negociados por R$93,00/@, à vista, livre de funrural. No oeste do estado os negócios ocorrem por R$94/@, nas mesmas condições.

No mercado atacadista de carne bovina com osso em São Paulo, houve recuo nas cotações do dianteiro e traseiro avulsos e da ponta de agulha para charque. As chuvas têm atrapalhado tanto a distribuição, quanto o consumo.

Clique aqui e confira as cotações do boi.

Fonte: Scot Consultoria

Opinião: Lei da oferta e da procura também chega à pecuária

*Paulo de Castro Marques

A primeira reação do consumidor ao se deparar com os elevados preços da carne bovina é culpar o varejo. Mas desta vez o supermercado não tem culpa – pelo menos não toda.

Os aumentos seguidos da picanha, maminha e alcatra do churrasco decorrem da boa e velha lei de mercado. No momento atual, a demanda está aquecida e a produção não tem condições de evoluir.

O consumo está quente porque o brasileiro tem mais recursos em mãos e, com isso, quer a carne bovina mais vezes por semana no seu prato. Simples assim. Estudos de economistas de várias partes do mundo apontam para o aumento da procura por carne vermelha sempre que há mais dinheiro circulando. Ou seja, se a economia está aquecida, é sinal de maior procura por carne. Isso ocorre em todos os países em expansão, os emergentes. No Brasil não é diferente.

Ocorre que o aquecimento da economia nos últimos dois ou três anos pegou a cadeia da carne bovina em um momento especial. A atividade vive historicamente períodos de altos e baixos da produção. O atual é de baixa oferta.

Os fatores são vários. Um dos mais relevantes é o elevado abate de fêmeas que atingiu patamares próximos de 50% em alguns momentos dos últimos anos. Isso significa que os frigoríficos chegaram a trabalhar com volume equivalente de machos e fêmeas, quando o percentual ideal está na faixa dos 30% de vacas.

Esse crescimento do abate das fêmeas ocorreu – e alguns analistas defendem que ainda ocorre, porém em níveis um pouco inferiores – por diversos motivos. De um lado, o pecuarista convivia (entre 2004 e 2009, especialmente) com baixos preços da arroba do boi gordo. Assim, não se motivava a segurar as matrizes pra reprodução. A estratégia era de sobrevivência. De outra parte, os frigoríficos nunca tiveram tantos contratos para exportação. Assim, conseguiam atender aos pedidos adquirindo matéria-prima (gado) por valores baixos.

O consistente e crescente aumento do consumo doméstico e o fortalecimento do real frente ao dólar desequilibraram essa balança. Os frigoríficos passaram a valorizar a demanda interna, além de se manter ativos externamente. Porém, a produção estava reduzida por conta dos motivos já expostos.

O resultado é a carne bovina no varejo pressionando os índices inflacionários, o que é ruim para o País como um todo e arranha a imagem da atividade.

Como evitar essa gangorra? Defendo uma política clara, que permita aos pecuaristas o planejamento e o investimento a médio e longo prazos. Sem nenhuma segurança para segurar as fêmeas na fazenda, a saída é vendê-las. Porém, a pecuária é uma atividade de ciclo longo. São necessários pelo menos dois anos para colocar um animal no peso ideal para abate.

O pecuarista prefere estabilidade a ganhar muito em um momento e perder em outro. Para que isso ocorra é preciso ter mecanismos para sua proteção. Linhas de crédito especiais para determinados momentos, como a redução drástica e rápida dos preços do boi gordo, por exemplo, podem ser um caminho. Mas certamente há outros e as autoridades precisam estar atentas para isso. Até porque o panorama atual ainda deve se manter por um bom tempo.

* Empresário e pecuarista, é proprietário da Casa Branca Agropastoril, especializada na criação de gado Angus, Brahman e Simental sul-africano, e acaba de assumir a presidência da Associação Brasileira de Angus (ABA).


FONTE: Agrolink

Documento traz recomendações para pecuaristas sobre efeitos da seca na Metade Sul

Nota técnica da Embrapa sugere incorporação do tema da estiagem nas políticas públicas

Nestor Tipa Júnior | Porto Alegre (RS)

A Embrapa Pecuária Sul divulgou nota técnica com ações de prevenção e redução dos efeitos provocados pela estiagem. O documento traz a atual situação de deficiência hídrica na Metade Sul. Além disso, faz uma previsão climática para os próximos meses e mostra os impactos sobre os sistemas de produção pecuária.

A supervisora da área de comunicação e negócios da instituição explica que o documento serve para o produtor se preparar para períodos de seca. Estefanía Damboriarena afirma que a nota também pode auxiliar os governos estadual e federal na formatação de políticas públicas de enfrentamento da estiagem.

– Nosso foco foi levantar a ideia de que o enfrentamento desta situação precisa ser incorporado às informações que são cada vez mais disponíveis no que diz respeito à climatologia e meteorologia para a tomada de decisão dos produtores ao longo das estratégias de organização das propriedades. Também queremos alertar os governos de que este tema precisa ser incorporado nas políticas públicas estaduais e federais – salienta.

As recomendações gerais ao produtor estão relacionadas à sanidade animal, às pastagens naturais e de inverno, à reprodução animal e aos solos e armazenamento de água. A nota técnica também indica fontes de informação específica e detalhada sobre esses temas, muitas delas disponíveis gratuitamente na seção de publicações do site da Embrapa Pecuária Sul.

FONTE: RÁDIO GAÚCHA

Marfrig espera alta no volume de bois confinados neste ano

Diretor James Cruden acredita que preço para confinamento está mais atrativo

Agência Estado

O diretor operacional da divisão de bovinos e food service do grupo Marfrig, James Cruden, espera um maior volume ofertado de bois de confinamento neste ano em relação ao ano passado, mesmo com a valorização das cotações dos grãos, como milho e soja.

– O preço para confinamento está mais atrativo e não vejo problema com a alta dos preços do milho e soja, já que ainda teremos safras e safrinhas – afirmou o executivo nesta terça, dia 1º, a jornalistas.

Segundo ele, os preços da arroba do boi gordo continuarão firmes até maio, já que o cenário ainda é de oferta restrita de animais de pasto e podem ficar estáveis no segundo semestre, com a entrada dos confinados.

– O que temos observado é que não há regiões que têm aumento de oferta, isso em pleno período de safra. Podemos ver, somente no segundo semestre, uma oferta e demanda equilibradas e preços estáveis – disse.

Cruden ressaltou que mesmo com uma alta no custo de produção, com o aumento da arroba do boi, a Marfrig está protegida de uma pressão maior em suas margens.

– Nossa estratégia não é commodity. Temos mais exposição em produtos de maior valor agregado, o que nos traz uma proteção contra essa alta da arroba – afirmou.

Oriente Médio

Questionado sobre as vendas da companhia para o Oriente Médio, o diretor da Marfrig disse que mesmo com os conflitos nos países da região, as vendas não foram afetadas e estão normais.

– Na área de bovinos, o país com maior representatividade para a Marfrig no Oriente Médio é o Irã e está tudo habitual com eles. Mesmo no Egito tudo seguiu normal – afirmou.

Com relação a uma oportunidade de reajustes de preços dos produtos ante uma alta do petróleo, Cruden disse que normalmente com o incremento nas cotações do petróleo, a renda da população na região aumenta e o consumo segue esse movimento. Mas, segundo ele, não dá para dizer que isso realmente vá ocorrer. O executivo ainda lembrou da China, mercado que se mostra uma boa oportunidade para a carne bovina.

– Nossos miúdos bovinos, por exemplo, estão indo num volume grande para lá e eles têm um aproveitamento de 100% dessas peças – explicou.

FONTE: AGÊNCIA ESTADO

URUGUAY - Falta ganado y los precios siguen en aumento

El precio promedio de los novillos pasó en una semana de US$3,92 a US$4,02

Por Martín Olaverry, especial para Observa



Alejandro Arralde, integrante de la Asociación de Consignatarios de Ganado, dijo que hubo una suba de valores lo que aunado al cierre temporal de algunas plantas frigoríficas evidencia la escasez de ganado.

De todas formas, la pasada semana la faena de vacunos aumentó. Según Arralde, eso se debió a que la industria aumentó los precios que estaba dispuesta a pagar y eso estimuló a los productores a ofrecer sus ganados.

El precio promedio de los novillos pasó en una semana de US$3,92 a US$4,02. En el caso de las vacas gordas el precio subió de US$3,31 a US$3,69, y en el de las vaquillonas de US$3,44 a US$3,85.

“El salto en los valores fue importantes y por eso apareció más oferta”, dijo.

“No podemos decir si el precio seguirá en aumento o estamos en un punto de equilibrio. De todas formas, hoy no parece haber una oferta que pueda frenar una nueva suba de valores”, opinó.

En el caso de los ovinos, dijo que las operaciones son muy pocas y el mercado se presenta firme, con entradas a dos o tres días. Los corderos pasaron de US$5 a US$5,17, corderos pesados de US$5,10 a US$5,26, borregos de US$5 a US$5,16, capones de US$4,90 a US$5,05 y ovejas de US$4,73 a US$4,81.

FONTE: OBSERVA


Após alta da carne, Rossi promete intensificar apoio à pecuária

Dependência da importação de insumos agrícolas e da infraestrutura são desafios

Célia Froufe

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, afirmou nesta terça, dia primeiro de março, que sua intenção é intensificar o apoio à pecuária nos mesmos moldes que, atualmente, o governo já auxilia a agricultura. A declaração ocorre em meio a um processo de disparada do preço da carne no país. O ministro participou de um encontro dos representantes das 32 câmaras setoriais e temáticas, na sede do ministério, em Brasília.

Rossi apresentou dois pontos considerados como grandes desafios durante sua gestão: a dependência da importação de insumos agrícolas e da infraestrutura.

– Devemos avançar muito por conta do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) – disse.

Ele salientou que a intermodalidade (integração de ferrovias, hidrovias e rodovias) também será um avanço para o setor, devendo reduzir os custos de frete para o produtor e levando alimento a preços mais baixos para o consumidor.

O ministro também voltou a falar do processo de modernização pelo qual passará a pasta. De acordo com ele, a intenção é a de reduzir ao máximo a burocratização existente. Um exemplo citado foi a meta de reduzir para seis meses o prazo médio de obtenção de registros no ministério.

Durante o encontro, Rossi também anunciou que, até o fim do ano, será editada uma publicação para mostrar à sociedade o trabalho dessas câmaras. A intenção é distribuir um livro às universidades, às instituições acadêmicas e às casas legislativas com artigos assinados pelos seus presidentes, os secretários da Agricultura e pelo próprio ministro que estejam relacionados a cada uma dessas câmaras.

– Essas reuniões são importantes para a formulação de políticas públicas e muitos dos trabalhos acabam se tornando ações efetivas do governo – enfatizou.

Ele não quis, no entanto, mencionar nenhum trabalho efetivado para não destacar uma câmara em relação a outra em encontro que reúne representantes de todos os setores.

FONTE: AGÊNCIA ESTADO

Uruguay: siguen las suspensiones en frigoríficos por falta de hacienda

Primero fue el frigorífico Inaler, perteneciente al grupo brasileño Marfrig, con 600 suspensiones. Esta semana dejó de operar el frigorífico Sarubbi y dejó temporalmente desempleados a otros 260 trabajadores.


La oferta de ganado gordo continúa sin incrementarse en Uruguay y ya hay 860 obreros de la industria frigorífica en el seguro de paro debido al cierre temporal de dos plantas.

Primero fue el frigorífico Inaler (San José) perteneciente al grupo brasileño Marfrig, que hace ya casi dos semanas envió a 600 trabajadores al seguro de paro por un mes, de los cuales, la semana pasada, comunicó el despido de unos 100 operarios.
Ahora, se sumó el frigorífico Sarubbi, que realizó la última faena ayer y bajará la cortina durante todo el mes de marzo, sumando a los 600 operarios que estaban temporalmente desempleados a otros 260 trabajadores, según indicó un artículo del diario uruguayo El País.

En el mercado cárnico se reumorea también la posibilidad de que, en las próximas semanas, otra planta que explota el grupo Marfrig siga el camino de Sarubbi e Inaler, si la falta de ganado gordo continúa.

Las últimas lluvias le están dando mayor poder negociador al productor, que como tiene pasto en el campo y ante las subas de las categorías de reposición (terneros, vaquilloncitas y novillitos jóvenes), prefiere cargarle más kilos al ganado preparado y esperar a que suban los precios para venderlo mejor y asegurarse sus números.

No es común que, a esta altura del año, exista en el mercado interno un faltante de ganado gordo tan pronunciado. Es más, por lo general, en un año normal, los frigoríficos incrementan las faenas y estoquean la mayor cantidad de carne que pueden.

Mientras tanto, la Federación de Obreros de la Industria Cárnica (FOICA) continúa trabajando con el senador Jorge Saravia en un proyecto que maneja dos puntas.

Una es volver a generar un fondo (tipo Caja de Compensación de la Industria Frigorífica que existía previo a la dictadura) para asegurar una determinada cantidad de jornales mensuales a los operarios. La otra es usar parte del mismo para incentivar la cría de más terneros.
La falta de ganado afecta a curtidores

 Uruguay: siguen las suspensiones en frigoríficos por falta de hacienda

El bajo volumen de faena de la industria frigorífica también esta afectando y golpeando la rentabilidad del sector curtidor por el aumento en los precios de los cueros. Según dijo a El País el presidente de Paycueros, Álvaro Silberstein, la industria del cuero "sufre por igual" la merma del ingreso de ganado a los frigoríficos que ya originó el cierre temporal de dos plantas. "Si bien la demanda mundial por los cueros está firme al igual que las cotizaciones, el precio de la materia prima está cada vez más caro por la escasez de oferta hecho que está comprometiendo la rentabilidad de las curtiembres", alertó el empresario. Paycueros tiene actualmente 15 trabajadores en el seguro de paro y no descarta utilizar esta vía para más empleados si la coyuntura no se revierte.
FONTE: INFOCAMPO

Movimentações do boi gordo e atacado com osso em fevereiro

Em fevereiro a pequena oferta de animais manteve o mercado firme. Considerando a média das 31 praças pesquisadas, o boi gordo subiu 2,1% no mês.

Apenas no Oeste da Bahia e no Espírito Santo houve recuo de preços. Os animais terminaram fevereiro valendo R$94,00/@ e R$91,00/@, a prazo, livres de imposto, respectivamente. A queda na praça baiana foi de 2,1% e no Espírito Santo, de 1,1%.

Em cinco praças as cotações do boi gordo terminaram o mês no mesmo patamar em que o iniciaram. Estas praças foram Paragominas e Marabá, no Pará, Sudoeste do Mato Grosso, Pelotas-RS e Sul de Minas Gerais.

As maiores valorizações da categoria ocorreram no Oeste do Maranhão e em Alagoas, de 5,8% e 7,8%, respectivamente.

Observe na figura 1 as variações do preço do boi gordo e de peças no atacado com osso em São Paulo.




No mercado atacadista de carne bovina os dianteiros e pontas de agulha tiveram boas vendas e responderam à pequena oferta de animais para abate com altas, de 10,6% para o dianteiro avulso e 13,6% para a ponta de agulha para charque.

Os traseiros, mesmo sem excesso de oferta, caíram, com a demanda fraca. O traseiro avulso no mercado atacadista com osso em São Paulo caiu 6,2% em fevereiro.
FONTE: SCOT CONSULTORIA

ENTREVISTA: Confira a entrevista com Alcides Torres - Scot Consultoria

Boi: a escassez de oferta mantém o mercado firme, com negócios pontuais de até R$ 105,00/@ em São Paulo. Pecuarista deve comercializar seu animais conforme sua necessidade, sem esperar explosão nos preços.





FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Em 2020, consumo brasileiro de frango irá superar o das carnes vermelhas

Pelas projeções da Assessoria de Gestão Estratégica (AGE) do Ministério da Agricultura, até 2020 o consumo brasileiro de carne bovina deve se expandir à razão de 1,94% ao ano, o de carne suína a 1,77% ao ano e o de carne de frango a 3,23% ao ano.
Isso vai implicar em uma mudança significativa no mix de consumo das três carnes, que em 2010 (dados preliminares) teve a seguinte distribuição: carne de frango: 46,83% do consumo total; carne bovina: 37,40%; carne suína: 15,77% do consumo total.
Assim, no último ano desta década o consumo de carne suína deverá corresponder a 14,59% do total, perdendo 1,18 ponto percentual de participação em 10 anos. O de carne bovina representará 35,27% do total, 2,13 pontos percentuais a menos que em 2010. E o de carne de frango corresponderá a 50,14% do consumo total, aumentando 3,31 pontos percentuais.
O detalhe, neste caso, é que pela primeira vez na história das três carnes, o consumo interno da carne de frango irá superar o consumo somado das carnes bovina e suína. E nada impede que isso aconteça antes de 2020.


FONTE: AVISITE /REDAÇÃO

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

ENQUETE



PECUARISTAS DO RS: RESPONDAM AO LADO A NOSSA ENQUETE!!!

OBRIGADO.

Boa Notícia: Ações contra o Funrural começam a sair

O Tribunal Regional Federal da 1° Região em Brasília/DF confirmou em segunda instância a tutela antecipada em benefício dos produtores representados pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), que exime seus associados que aderiram às ações judiciais do recolhimento da Contribuição Social Rural, mais conhecida como Funrural. Trata-se do resultado de uma batalha judicial travada há mais de uma década pela Aiba, que questionava a constitucionalidade do tributo, por ser este baseado em Lei Ordinária, quando deveria ser em Lei Complementar.

Quem fez a adesão, de antemão, já está ganhando, pois deixa de pagar o tributo de imediato, sem nenhum outro custo processual. “Baseado em uma colheita de 50 sacas de soja por hectare, a preços de mercado, o ganho equivale a uma saca por hectare ao ano!”, exemplifica o diretor executivo da Aiba, Alex Rasia. Mas os benefícios vão muito além.

Segundo o advogado Jeferson da Rocha, da banca Felisberto Córdova Advogados, uma das contratadas pela ação, junto com o escritório Pamplona Balsissarella & Advogados Associados, o produtor que adere à ação tem direito a ser ressarcido em tudo o pagou referente ao tributo nos últimos dez anos do ajuizamento da ação.

“A decisão tomada pelo Tribunal Regional Federal é muito importante e dá ainda mais segurança jurídica aos produtores que aderiram ao não recolhimento do Funrural, amparados pela tutela, que vigora há um ano. O Tribunal Federal do DF aponta claramente por manter hígida a vitória da Aiba na ação coletiva em favor de seus associados”, afirmou Jeferson Rocha.

No início deste mês, a Aiba enviou, a todos os associados, uma carta informando os procedimentos necessários para a adesão. Basicamente, o produtor precisa comparecer à Aiba, preencher o formulário, e retirar a documentação que certifica a participação dele na ação.

Fonte: Aiba

PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA PARA CARNE A RENDIMENTO


REGIÃO DE PELOTAS
*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 28.02.2011

BOI: R$ 6,80 a R$ 6,90
VACA: R$ 6,40 a R$ 6,50

PRAZO: 30 DIAS

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br/

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO/KG VIVO

EM 28.02.2011
REGIÃO DE PELOTAS

KG VIVO:
BOI GORDO: R$ 3,30 A R$ 3,45
VACA GORDA: R$ 2,80 A R$ 3,00

FONTE: PESQUISA REALIZADA POR www.lundnegocios.com.br

PREÇOS MÉDIOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO


EM 28.02.2011
REGIÃO DE PELOTAS

TERNEIROS R$ 3,00 A R$ 3,20
TERNEIRAS R$ 2,70 A R$ 2,80
NOVILHOS R$ 2,80 A R$ 3,00
BOI MAGRO R$ 2,70 A R$ 2,80
VACA DE INVERNAR R$ 2,30 A R$ 2,50

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br

COTAÇÕES

Carne Pampa

PREÇOS MÍNIMOS PARA NEGOCIAÇÃO DIA 28/02/2011
INDICADOR ESALQ/CEPEA DE 25/02/2011 - PRAÇA RS


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MACHOSPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,90R$ 6,80
KG VivoR$ 3,45R$ 3,40
FÊMEASPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,55R$ 6,44
KG VivoR$ 3,11R$ 3,06
** Programa - Indicador Esalq/Cepea MaxP L(6)
*** H & B - Indicador Esalq/Cepea Prz L(4)
PROGRAMA CARNE CERTIFICADA PAMPA

FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD