sexta-feira, 20 de maio de 2011

Tamanho da oferta deve ditar ritmo do mercado do boi gordo

A oferta de animais terminados aumentou.

A especulação está grande e o mercado trabalhou pressionado em todo o país durante a semana.

Os compradores conseguiram impôr preços menores em diversas praças.

O frio colabora com a pressão de baixa.

Em São Paulo, de acordo com levantamento da Scot Consultoria, a arroba está sendo negociada por R$98,00, à vista, livre de funrural, com ofertas de até R$96,00, nas mesmas condições. Porém, nos preços menores quase não há negócios.

Apesar da queda nas cotações as escalas de abate variam de 3 a 5 dias.

O tamanho da oferta ditará o ritmo do mercado.

A demanda, por sua vez, continua patinando e pressionando as cotações da arroba. A carne sem osso está em queda pela segunda semana seguida e 11% mais barata, em média, em relação ao início do ano.
FONTE: SCOT CONSULTORIA

Porto realiza embarque de bovinos para o Líbano


Previsão é de que a operação seja finalizada às 23h desta sexta-feira

Roberto Witter | roberto.witter@gruporbs.com.br

Atracou no terminal público do porto de Rio Grande o navio-curral Kenoz, de bandeira panamenha. A embarcação chegou ao meio-dia desta sexta-feira. No local será realizado o embarque de dois mil bovinos com destino ao Líbano, que tradicionalmente realiza esse tipo de importação. A previsão é de que a operação seja finalizada às 23h desta sexta-feira.

Em setembro do ano passado, o porto de Rio Grande realizou a primeira exportação de bovinos para a Turquia. O embarque de 7,8 mil animais vivos abriu a possibilidade de conquista de um novo mercado para o gado gaúcho. Em 2010, o Egito também passou a receber gado do Rio Grande do Sul.

FONTE: ZERO HORA

BOI GORDO: Confira a entrevista com Caio Junqueira - Cross Investimentos

Boi gordo: sexta-feira com recuperação da arroba na BM&F, mas R$ 103,00 para outubro não remunera o confinador. Mercado está pressionado porque os rebanhos são menores e não se sabe até quando haverá desova de animais nesta safra.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Estancia y Cabaña "La Victoria"



FONTE: CABAÑA LA VICTORIA

Boi: Mercado segue frouxo e mostra novas correções, em clima de safra típica

O mercado segue frouxo e mostra novas correções, em clima de safra típica.

O aumento da oferta de animais ocorre por motivos climáticos (comprometimento das pastagens, levando pecuaristas a vender a produção), aumento dos custos com a manutenção do animal na propriedade (necessidade de suplementação) e descarte de fêmeas que já não servirão para a próxima estação de monta.

Esses movimentos conjuntos que concentram as vendas neste período do ano é o que caracteriza tão bem a safra e não deixa a sazonalidade fugir à regra, mesmo que a crença geral seja de oferta reduzida.

Atenção à média mensal dos diferenciais de base, entretanto. Quando essa relação está aberta, o mercado tende à frouxidão no curto-prazo, mas distorções tendem à correção.

O consumo segue bastante lento e as vendas no varejo, tímidas. Este comportamento é comum para a segunda quinzena do mês, já que o consumidor sente falta do salário, que é recebido no início do mês. Sem o estímulo financeiro, falta motivação para ir às compras.

As exportações não dão boas prévias. O resultado parcial do faturamento com o complexo carnes está 14% abaixo do resultado de abril/11.

Graficamente o BGIV11 bateu no fundo do canal de baixa e reagiu fortemente, invertendo osciladores para cima, mas ainda não foi capaz de romper a LTB, reforçando a tendência primária, que é de baixa.

Clique aqui e confira a análise na íntegra.

Fonte: XP Agro

A safra tardou, mas chegou


Na última semana foram registradas quedas em boa parte das praças pecuárias brasileiras. Depois de muito enrolar, demorar, ameaçar aparecer… a safra chegou definitivamente. A sazonalidade não deixou de falar mais alto desta vez, apesar de a oferta de animais ser historicamente pequena.

Esse aumento da oferta de animais, mesmo que em pequena intensidade para uma safra, foi somado ao fraco consumo de carne bovina e tirou o suporte do mercado do boi gordo, que chegou a ser cotado abaixo dos R$100,00/@ à vista.

Para completar o cenário de pressão, o primeiro levantamento da Associação Nacional dos Confinadores, a Assocon, aponta crescimento de 31% para o volume de animais confinados, crescimento bem mais otimista do que o apontado pela opinião do mercado ou por pesquisas paralelas.

De acordo com a Bigma Consultoria, a comparação acumulada de 2011, entre preços e custos de produção, ainda indica margens equivalentes às de 2010 para a pecuária de corte, ou seja, a atividade ainda recompensa. A análise considera fazendas de ciclo completo para calcular o indicador. Entretanto, se a projeção de aumento dos custos se confirmar, essa relação pode piorar a margem do produtor.

Todos esses indicadores criam um cenário de grande indecisão para o mercado, que se assusta com a queda da safra, mas ainda acredita que a oferta de animais para a entressafra será curta.

A psicologia do mercado nos diz, entretanto, que quando muita gente chega à mesma conclusão sobre o caminho dos preços de determinado ativo, a expectativa criada torna-se um perigoso sentimento para o investidor/especulador. Aliás, um dos mandamentos para quem negocia diz que “esperança, medo e confiança demais são os piores inimigos do investidor”. Quero dizer com isso que o ideal é fugir do pensamento comum, pois caso muitos produtores acreditarem que o segundo semestre será de pouca oferta, pode ser que essa oferta, no fim das contas, aumente, pois compensará produzir animais confinados.

Da mesma forma ocorre agora, que o mercado registrou queda e aparecem opiniões negativas de todos os lados, opiniões que muitas vezes esquecem que esse comportamento nada mais é do que normal para o período em que estamos.

Na verdade, o consumidor sentiu o impacto da inflação e medidas contracionistas não estimulam o consumo, então mesmo que em caso de pequena oferta de animais no segundo semestre, questiona-se se o varejo seria capaz de absorver novamente esta alta. E se o levantamento da Assocon tornar-se realidade, a pressão altista poderá ser abafada.

De toda forma, o primeiro levantamento historicamente é muito otimista ou muito pessimista em relação à realidade que encontramos nos meses seguintes, portanto o mercado pode nos surpreender. Mas a sazonalidade se faz sentir em grande parte das entressafras, portanto, esteja atento, sem necessariamente esperar uma explosão de preços.

FONTE: www.agroblog.com.br / autor Lygia Pimentel

Boi: No mercado físico a pressão continua e aos poucos os negócios vão fluindo nos preços mais baixos

O mercado futuro fechou em alta para o contrato de mai11 e queda para os demais vencimentos, com destaque para Out, nov e dez, que recuaram R$ 0,60. O diferencial maio x out veio para sua mínima histórica a R$ 2,83. Foram negociados 5.650 contratos, sendo 3.517 no out11 e 1.421 no mai11, com 46,53% de day trade e liquidação de 339 posições no geral, sendo que no out11 foram 416 lotes liquidados. No mercado físico a pressão d ebaixa continua e aos poucos os negócios vão fluindo nos
preços mais baixos. A mínima a vista recuou R$ 0,92 a R$ 95,79 com os demais parametros sem alteraçoes relevantes. O Indicador a vista recuou R$ 0,45 a R$ 99,83/@ e o a prazo subiu R$ 0,32 a R$ 101,24, com prazo de pagamento de 36 dias. No atacado o traseiro subiu 0,11% a R$ 7,28/kg, o dianteiro subiu 0,25% a R$ 5,11/kg e a P.A. recuou 1,67% a R$ 4,70/kg.

Clique nos link abaixo e confira as análise na íntegra:

BOI GORDO - Confira a entrevista com Caio Junqueira - Cross Investimentos



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Atenção, produtor rural, pessoa física

Prazo para pagamento da Contribuição Sindical Rural termina em 22 de maio

Contribuir fortalece o campo. É com essa frase que a CNA lembra a todos que o prazo para pagamento da contribuição sindical rural está chegando ao fim. Até a data do vencimento, que termina em 22 de maio, o produtor rural, pessoa física, pode pagar a sua contribuição sindical rural em qualquer agência bancária. Depois dessa data, deverá procurar uma das agências do Banco do Brasil para fazer o pagamento, no prazo máximo de até 90 dias após o vencimento.

Os recursos arrecadados com a contribuição sindical rural ajudarão o Sistema CNA a realizar ações em benefício dos interesses dos produtores rurais de todo o País. A informação é do assessor jurídico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Cristiano Zaranza, e da assessora técnica do Departamento de Arrecadação e Contribuição da entidade, Eliane Vilela Brosowski.

São três situações em que se deve fazer o pagamento. A primeira contempla aqueles que têm funcionários e exerçam atividade econômica rural na propriedade. A segunda envolve produtores que, proprietários ou não, mesmo sem empregados, tenham atividades em regime de economia familiar em áreas superiores a dois módulos rurais. O terceiro caso se refere aos proprietários de mais de um imóvel rural, desde que a soma das áreas seja superior a dois módulos rurais.

As guias de recolhimento da contribuição já foram encaminhadas às residências dos produtores pela CNA. No entanto, quem não recebeu pode acessar o Canal do Produtor para obter a segunda via.

Mais informações podem ser obtidas nas Federações de Agricultura e Pecuária, sindicatos rurais, ou pelo endereço www.canaldoprodutor.com.br/contribuicaosindical.

FONTE: CNA

Em dias de código florestal ,veja o vídeo sobre BIOMA PAMPA

Preservação do Bioma Pampa e as Pastagens Nativas



FONTE: YouTube

Frigorífico abre portas para Show da Carcaça: veja imagens

Fonte: José Luiz Alves Neto / Rede Rural Centro
Frigorífico abre portas para Show da Carcaça; veja imagens

Foi realizada nesta quarta-feira (18) na planta do Frigorífico JBS – Unidade II, em Campo Grande-MS, o 2º Show da Carcaça, que é o abate técnico de animais da Associação Sul-mato-grossense dos Produtores de Novilho Precoce (Novilho Precoce MS).

O evento abriu as portas do abatedouro para demonstrar o padrão de qualidade das carcaças e o volume que pode ser obtido pelos produtores (foram processados aproximadamente mil animais).



O dia começou mais cedo pra imprensa, associados e convidados do evento. Às 6h da manhã, chegaram os primeiros participantes. Por volta das 7h, o corpo técnico avaliava os animais no curral e, visualmente, tentava imprimir a nota que seria obtida após a limpeza da carcaça, que é no máximo de 100 pontos.

O campeão da primeira edição (em 2010), Nedson Rodrigues Pereira, tesoureiro da Novilho Precoce MS, observava os lotes que enviou e salientou os aspectos para avaliação do animal antes de ver a carcaça. “Primeiro você vê a idade, o animal tem que ser jovem. Depois é o bom acabamento de gordura, que pode ser observado quando você não diferencia uma costela da outra. Por fim, é o pé do rabo. Se ele estiver “empipocado”, saliente, indica que o animal terá boa classificação, pois é o último lugar que ele coloca gordura”, ensinou Nedson.

O médico veterinário e diretor técnico da associação, Antônio João de Almeida, detalhou que a idade do animal vai até cerca de 30 meses, quando o animal ainda é J4 (até quatro dentes incisivos), tem peso que varia de 15 a 20 arrobas (até 300kg) e cuja carcaça apresente de 3 a 6 milímetros de gordura distribuídos pela carcaça. Somando-se esses critérios, a nota máxima chega a 100.



Avaliação visual

Avaliação técnica

Idade: animal jovem até J4

Não há distinção entre costelas

Cobertura de gordura entre 3 e 6 mm

Saliência no pé do rabo

Animal pesando entre 15 e 20@


Abate


Dentro da linha de produção, podia-se observar o padrão entre os animais, tanto pelo peso como pelo acabamento. O presidente da associação, Alexandre Scaff Raffi, olhava atentamente para as carcaças e chamou a atenção para uma delas. “Tá vendo aquele animal machucado ali? Aquilo foi na viagem. Agora nós vamos rastrear aquela carcaça, comunicar o pecuarista responsável e descobrir o que aconteceu, se a estrada tem más condições... Ele vai ficar sabendo”, exemplificou Raffi.

Segundo o presidente, o objetivo do Show da Carcaça é mostrar ao frigorífico que a associação consegue abater animais com qualidade e em grande escala. Já para a gestão interna, é demonstrar aos demais pecuaristas vinculados à Novilho Precoce MS que eles também podem produzir naquele patamar.

Um dos responsáveis pela avaliação dos animais era o pesquisador da Embrapa Gado de Corte Gelson Feijó. O médico veterinário, que fez mestrado em qualidade de carne por nascer e crescer em ambiente de frigorífico, aprovou a uniformidade dos lotes. “Eles (Novilho Precoce MS) estão absolutamente de parabéns pelo trabalho. Tem espaço ainda para melhorar o concurso, avaliando mais qualitativamente do que a quantidade em si, adicionando índice de maciez, por exemplo. Talvez pensemos nisso para o ano que vem”, projetou Feijó.

A divulgação dos resultados e a premiação do 2º Show da Carcaça acontece sábado (21), às 12h, no Sindicato Rural de Campo Grande - MS

JBS: BNDES aumenta fatia na participação da empresa para 31%

JBS: BNDES aumenta fatia na participação da empresa para 31%

Buscando reduzir incertezas do mercado que penalizam as ações da empresa, os controladores do JBS optaram por ficar com menos de 50% de participação na empresa, em uma operação que elevará a fatia do BNDES Participações na companhia para 31,3%, revelou nesta quarta-feira o presidente da JBS S.A.

Em meio a um processo de "rebalanceamento" da dívida da companhia entre as suas unidades dos Estados Unidos e Brasil, o conselho de administração do JBS S.A. aprovou um aumento de capital de até R$ 3,47 bilhões, ao mesmo tempo em que o BNDESPar concordou em converter valor semelhante das debêntures detidas da empresa em ações.

O BNDESPar, o braço de investimento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) quase dobrará sua participação, ante atuais 17%, ao mesmo tempo em que os controladores do JBS reduzirão sua participação para 47% - os minoritários ficarão com o restante.

"Esse aumento de capital e a eliminação das debêntures tiram incertezas. Vai em linha com a estratégia e o foco que estamos, que é não ter despesas de juros referentes a debêntures...", declarou nesta quarta-feira Wesley Batista, presidente da JBS, em teleconferência para investidores.

Além de buscar uma "desalavancagem do endividamento" e deixar tudo "às claras" para o mercado, Batista disse que a empresa está comprometida em elevar a geração de caixa para atrair mais investidores.

As ações da companhia hoje valem quase a metade da cotação do início de 2010, dias após o anúncio da compra da Pilgrim's Pride e da Bertin, que carregavam problemas financeiros e obrigaram o JBS a realizar operações financeiras como a emissão de debêntures, para arcar com os custos das aquisições. "Chegamos à conclusão que a ação estava penalizada por incertezas, por estarmos ineficientes na estrutura de capital", acrescentou Batista, lembrando do processo de "rebalanceamento" da dívida que está em curso.

A empresa, que se tornou também a segunda maior produtora de carne de frango do mundo após a aquisição da Pilgrim's, havia anunciado no passado a intenção de realizar uma oferta inicial (IPO) de ações do JBS USA - plano este que agora está fora do foco da companhia com o fim da obrigatoriedade da operação após a conversão das debêntures do BNDESPar no Brasil.

Ao ser questionado, Batista disse que no momento a empresa não avalia realizar abertura de capital da unidade dos EUA. Ele também afirmou que a conversão das debêntures encerra uma negociação com o BNDES para uma nova emissão, anunciada em dezembro.

O BNDESPar também tem participações relevantes em outras companhias do setor de carnes, como Marfrig. No ano passado, a instituição subscreveu debêntures do Marfrig em valor total de R$ 2,5 bilhões. A operação permitiu que a empresa arcasse com os gastos na compra da norte-americana Keystone Foods, em valor de US$ 1,26 bilhão.

Para o analista Rafael Cintra, da Link Investimentos, o mercado não se surpreendeu com a decisão do JBS, uma vez que o caminho natural, diante da não realização do IPO nos EUA, seria realizar a conversão das debêntures em ações no Brasil. "Fazendo isso, ela elimina a obrigatoriedade de fazer o IPO lá fora e também acaba melhorando a estrutura de capital, passa de dívida para o patrimônio líquido", comentou.

O acerto com o BNDES coincide com um momento em que a empresa busca reequilibrar a sua dívida, aumentando o endividamento nos EUA e reduzindo no Brasil, em busca de maior eficiência. O conselho de administração da JBS autorizou na semana passada as subsidiárias da companhia nos Estados Unidos e na Austrália a realizarem emissões de títulos de dívida superiores a US$ 2 bilhões. Mas o presidente da empresa afirmou nesta quarta que a empresa na verdade buscará emitir um total de US$ 2,2 bilhões ("bonds" em valor de US$ 1 bilhão; US$ 400 milhões de "term loan" e US$ 800 milhões de ABL--asset based lending). "Os três juntos somam US$ 2,2 bilhões. A gente espera precificar o bond ao final desta semana...", disse ele, sem dar mais detalhes.

Segundo ele, o montante captado será enviado ao Brasil, o que deverá gerar entre redução de despesas financeiras e tributárias US$ 150 milhões de ganho para a empresa. Por volta das 16h50 (horário de Brasília), as ações do JBS caíam 4,5%, enquanto o Ibovespa caía 0,9%.

FONTE: Folha de S.Paulo, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

Bloqueio russo à carne brasileira é mantido


Brasília - O Brasil revisará a instrução normativa que trata da análise de risco para importação pelo Brasil de trigo russo. Essa decisão ficou acertada durante a "V Reunião da Comissão Russo-Brasileira de Alto Nível de Cooperação", encerrada anteontem em Moscou. A informação foi divulgada ontem (18) pelo Ministério da Agricultura. A revisão das normas para a importação de trigo russo é, na prática, uma contrapartida à reabertura do mercado da Rússia para as carnes bovina, suína e de frango brasileiras. Qualquer decisão sobre o fim dos bloqueios daquele país às importações de carnes brasileiras deve ser tomada somente em outubro, quando autoridades russas virão ao Brasil.

Segundo o Ministério da Agricultura, o governo brasileiro vai avaliar a possibilidade de ampliar a quantidade de portos autorizados para receber o cereal russo. Atualmente, a norma permite a entrada somente por portos do nordeste. Sobre a situação das carnes brasileiras na Rússia, o Mapa informou que o serviço veterinário russo solicitou mais informações sobre questões sanitárias, em relação ao bloqueio no mercado de carnes. O governo brasileiro disse que fará novas auditorias em todas as indústrias de carnes bovina, suína e de aves habilitadas a exportar para a Rússia. Uma vez ultrapassada essa fase de inspeções, o governo brasileiro encaminhará uma avaliação global sobre os frigoríficos, que será discutida em uma nova rodada de trabalho.

Em outubro, o chefe do Serviço Veterinário da Rússia, Sergei Dankvert, deverá vir ao Brasil, para reuniões com autoridades sanitárias dos países do Mercosul para discutir as novas regras de comércio da União Aduaneira formada em 2010 entre Rússia, Cazaquistão e Bielorrússia.

DCI - Diário do Comércio & Indústria

Arroba inicia trajetória de queda em Mato Grosso

Sobram expectativas para que o movimento se reflita no varejo

Após meses em ascensão, a arroba do boi gordo iniciou sua trajetória de queda, em Mato Grosso, sinalizando carne a preços mais acessíveis para o consumidor. Nos últimos meses, aliás, o consumidor foi obrigado a conviver com preços exorbitantes por conta das abruptas altas sobre a arroba do boi gordo, justificadas pela estiagem prolongada do ano passado e pela escassez de animais prontos para abate. Agora, o consumidor terá a oportunidade de comprar carne mais barata, devido ao movimento de queda nos preços, pressionada pelo aumento das escalas de abate nos frigoríficos e pela maior oferta de boi gordo.

Mesmo com o movimento de queda em curso, o mercado alerta que a “janela” da temporada é curta, devendo ser encerrada já em meados de junho, momento em que o pecuarista deve se desfazer do boi gordo para dar início ao confinamento, modalidade que abre o período de entressafra da pecuária bovina.

De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a manutenção da escala de abate perto dos seis dias de média indica que a oferta de animais prontos para o abate melhorou, “fazendo com que alguns frigoríficos ficassem fora das compras em dias pontuais. Os descartes acentuados de fêmeas e a evolução nas entregas do boi gordo criado a pasto, devido ao fim das chuvas e à queda da temperatura na primeira semana do mês, aumentaram a disponibilidade de animais no mercado”.

O impacto imediato foi a queda da arroba do boi para o pecuarista, que recuou de R$ 90, no final de abril, para R$ 88,87/arroba, na última sexta-feira. No dia 11, a arroba do boi gordo atingiu a sua menor cotação do ano, R$ 88,58/arroba. A diferença entre este valor e a máxima do ano é de 6%.

Desde novembro de 2010, quando a arroba atingiu um novo pico desde 2003, a cotação mínima foi de R$ 88,27/arroba, no dia 12 de dezembro, portanto, a cotação atual ainda está acima da resistência observada nesse período. “Todavia, se a escala de abate continuar aos mesmos níveis, o preço da arroba pode alcançar cotações menores do que as vistas em dezembro passado”, avaliam os analistas.

QUEDA – De acordo com o diretor executivo da Associação dos Proprietários Rurais (APR), Paulo Resende, a tendência é de que os preços continuem em queda em função do aumento do estoque de animais gordos. “Quem tem boi gordo está desovando e, com isso, o frigorífico acaba tendo mais opções de compra e pagando menos”, afirma, acreditando que este movimento deve prevalecer até a segunda quinzena de junho. “O pecuarista precisa zerar o estoque de animais prontos para abate e iniciar a temporada de confinamento do rebanho. Continuar com o boi gordo no pasto pode significar prejuízo para ele”, observa.

Analisando a média móvel dos cinco dias para a escala de abate, o Imea verifica que os preços da arroba do boi gordo encerraram a semana cotados a R$ 88,80/arroba. Isto logo após uma baixa a partir do dia 9, quando a arroba esteve cotada a R$ 90,48/arroba, queda de 2% no período verificado e 2,7% em comparação com duas semanas atrás. “Já a escala de abate dos frigoríficos, após uma alta entre os dias 27 de abril e 6 de março, começou a cair até chegar à última sexta-feira, encerrando em cerca de seis dias de média. A desvalorização da arroba do boi gordo e a queda da escala se mantiveram paralelamente, contrariando a lógica de mercado”.

Sem alteração no cenário do mercado desde o final de abril, a cotação do contrato futuro do boi gordo para vencimento em maio obteve novo recuo na semana passada, fechando o pregão da última sexta-feira a R$ 98,15/arroba. Quando se compara este valor com o dia 18 de abril, se verifica uma queda de R$ 4,89/arroba, ou seja, em menos de um mês a cotação se desvalorizou cerca de 5%. A diferença desta cotação no mercado futuro com a cotação no mercado físico está negativa em R$ 2,57/arroba, indicando novos recuos.

FONTE: Diário de Cuiabá

O boi de junho em diante

Maurício Palma Nogueira, eng. agrônomo, diretor da Bigma Consultoria
mauricio@bigma.com.br
Reprodução permitida desde que citada a fonte
O preço do boi em São Paulo ultrapassou a tão esperada barreira dos R$100,00/@ em outubro de 2010, ainda insuficiente para levar a média mensal para acima da marca. Em novembro, quando foi registrado o pico de preços do ano, pela primeira vez o preço médio do mês ficou acima dos três dígitos.

E de lá até o terço final de maio de 2011, o valor médio mensal ainda não recuou abaixo dos R$100,00, embora as cotações permanecessem sob pressão desde o mês de março. Confira a evolução das cotações na figura 1, segundo o Cepea.

Figura 1.
Evolução do preço médio mensal do preço do boi gordo em São Paulo - mai/11 parciais até o dia 19

Fonte: Cepea – elaboração Bigma Consultoria

Nos primeiros cinco meses de 2011, os preços médios do boi gordo foram 32,50% acima da média do mesmo período de 2010. No acumulado até maio, o valor da arroba em São Paulo registrava até o final da primeira quinzena um valor médio de R$103,08 a vista, segundo indicador do Cepea.

Em 2010 o preço médio registrado foi R$87,54/@ a vista. O valor médio pago ao pecuarista, em 2011, mesmo com valores bem superiores em relação ao primeiro semestre, são 17,76% superiores à média de todo o ano 2010. No ano passado o preço só se elevou no final do segundo semestre quando as cotações começaram a escalada.

Em termos comparativos, os resultados estimados nas fazendas de pecuária em 2011, pelo menos até maio, se aproximavam dos que foram registrados em 2010. Segundo acompanhamento da Bigma Consultoria, os custos de produção registravam uma alta de 17,5% em relação ao ano anterior, o que permite concluir margens bem próximas entre um ano e outro.

Vale ressaltar que essa análise de custos é teórica, com base em evolução dos preços. Na prática, a atuação administrativa pode melhorar ou pioras os resultados ao longo do ano.

Bom, a grande dúvida do meio do ano? Qual será o preço do boi nos meses seguintes a julho?

Analisando os contratos da BM&F/Bovespa, os participantes do mercado futuro do boi desenhavam uma linha praticamente reta para os preços até o final do ano, com poucas oscilações e valores entre R$101,00 a R$103,00/@. Pessimista, na visão dos produtores.

O futuro apenas precificava o valor de safra, deixando uma sensação de valores subestimados para a entressafra de 2011.

Prova disso foram os resultados de uma enquete realizada pelo site Beefpoint durante o mês de maio. Na enquete, menos de 2% dos participantes acreditavam em preços abaixo dos R$100,00/@ na entressafra de 2011, sendo que apenas 7% indicaram valores próximos aos contratos do mercado futuro.

Dos 300 técnicos e produtores, que responderam voluntariamente, o total de 75% deles achavam que os preços seriam superiores aos R$110,00/@ a vista, dos quais cerca de um terço ainda apostavam em valores acima de R$120,00/@.

Apesar de consistirem em apenas opiniões, as perspectivas dos produtores e técnicos ajudam a compor o mercado dos próximos meses. Acreditar num cenário mais favorável faz com que o produtor se esforce para terminar animais na entressafra, laçando mão de maior aporte tecnológico, especialmente em termos de nutrição.

Ironicamente, acreditar em preços melhores para a segunda metade do ano favorece o aumento de oferta o que, de certa forma, contribui para frear a alta dos preços.

Dentre as tecnologias, as principais são o fornecimento se suplementação proteica e energética, o semi confinamento e o confinamento em si.

No caso do confinamento, mesmo com a pecuária registrando um provável, aumento de custos da ordem de 17,5% em 2011, a realidade para o confinamento é diferente. Dependendo da estrutura da dieta, até maio, o custo de confinamento estimado para a próxima entressafra seria da ordem de 45% a 55% superior ao que foi registrado em 2010.

Vale ressaltar que tal aumento de custos no confinamento pode influenciar conclusões equivocadas. A comparação é feita com base num ano de custos baixos para o confinamento, como foi o de 2010. Para 2011, portanto, é preciso considerar que há duas forças atuando nos números comparativos: a recuperação de preços agrícolas, que influi nos custos, e o aumento das cotações dos mesmos ultrapassando os valores médios históricos.

Na prática essa observação nos leva a concluir que mesmo nos preços atuais do mercado futuro, o hedge ainda garante resultados positivos ao confinador. Evidentemente que essa conclusão precisa ser ratificada com base nos custos de cada fazenda.

Voltando ao mercado, alguns fatos dos meses anteriores permitem reforçar o otimismo com relação aos preços para os meses que virão. Vamos a alguns:

- O aumento do custo de produção e custo da alimentação reduz o ritmo de evolução tecnológica.
- Clima seco em 2010, prejudicando as pastagens e reduzindo o ganho de peso dos animais e outros índices zootécnicos.
- Cigarrinhas em diversas regiões reforçando o impacto negativo das secas.
- Pastagens de pior qualidade limitam o uso das principais tecnologias que aumentam a produtividade no período seco do ano.
- Abate de animais mais leves ao final de 2010, diante de demanda aquecida (incentivando o frigorífico que precisava de bois) e preços atrativos (incentivando o produtor querendo aproveitar as cotações). Essa redução do estoque de animais compromete o escalonamento normal para terminar animais nos meses seguintes dentro das fazendas.

Como todo ano acontece, não há dúvidas que os preços tenderiam a recuar, como vem acontecendo desde março, durante o período de safra. Ainda assim, o comportamento mais provável do mercado para o segundo semestre é de aumento nas cotações.

Contra essa tendência, a força que mais se destaca é o desempenho do mercado de carnes. Em meados de maio os preços da carne começavam a recuar, dando força às pressões nas cotações do boi gordo. Restava saber até quando se estenderia este comportamento no atacado.

Essa é a variável que o produtor deve se atentar para os próximos meses: preços e volume de vendas de carne no mercado interno e no mercado externo. É a única força capaz de reverter ou até impulsionar as perspectivas de preços firmes para o segundo semestre.

FONTE: BIGMA CONSULTORIA

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Boi: Mais um dia de quedas em boa parte das praças brasileiras pesquisadas

Mais um dia de quedas em boa parte das praças brasileiras pesquisadas pela XP Agro.
O aumento da oferta de animais, mesmo que em pequena intensidade para uma safra, somado ao consumo fraco de carne bovina tiraram o suporte do mercao do boi gordo.
Para completar o cenário pessimista, o primeiro levantamento da Associação Nacional dos Confinadores, a Assocon, aponta crescimento de 31% para o volume de animais confinados. A expectativa do mercado era de estabilidade/leve alta, de acordo com pesquisa preliminar do Beefpoint.
De acordo com a Bigma Consultoria, a comparação acumulada de 2011, entre preços e custos de produção, ainda indica margens equivalentes às de 2010 para a pecuária de corte. A análise considera fazendas de ciclo completo para calcular o indicador.
O mercado de carne com osso permanecem sem qualquer sustentação. As vendas seguem fracas, a demanda baixa e os preços em queda. Hoje o boi casado atingiu o seu menor valor desde setembro de 2010, ou seja, R$5,90/kg.
As exportações também não trazem boas notícias. De acordo com o World Beef Report, houve queda de 29% para as exportações para a África e Oriente Médio.

Clique aqui e confira a análise na íntegra.

Fonte: XP Agro

Você Sabe Para Que Serve Um Boi?

Muitas pessoas à primeira vista podem achar que a resposta para essa pergunta é óbvia: para produzir carne. A resposta não é tão simples assim... ele serve para produzir carne também, mas são produzidos inúmeros outros produtos a partir de um boi. Muitos desses produtos, nem mesmo os próprios pecuaristas sabem que foram produzidos a partir do produto que ele criou e vendeu ao frigorífico.

Esse é um assunto muito interessante, e com certeza vai surpreender muita gente, pois a maioria das pessoas não tem idéia do que um boi pode originar... Não vamos nem comentar sobre a carne, pois acho que todas as pessoas sabem o destino desse componente.

Vamos então começar pelo componente mais externo do boi: o couro. Além da utilização óbvia para a confecção de sapatos, cintos e roupas, o couro dá origem à gelatina neutra que será usada na indústria alimentícia na fabricação de maria-mole, chiclete, suspiros, recheios, coberturas, iogurtes, sorvetes, cremes, etc. A gelatina neutra também é usada na clarificação de vinho, cerveja e suco de frutas e em produtos dietéticos. Na indústria farmacêutica ela é utilizada em cápsulas duras ou moles, comprimidos, drágeas, emulsões, óleos, esponjas medicinais, etc. Além disso, ela produz a gelatina fotográfica que é usada em filmes de artes gráficas, papéis fotográficos e filmes radiológicos. A gelatina hidrolisada é usada em cosméticos, dietéticos, bebidas, alimentos líquidos e em outros processos químicos. A gelatina industrial é usada na fabricação de adesivos, abrasivos, fósforos, capsulação de corantes, etc.

Depois podemos falar de crinas e pelos que serão usadas para produção de escovas de enceradeira, escovas para armas de fogo, escovas para lavagem de garrafas, vassoura de pelo e brocha de pintor. Também são usados em luvas de boxe, poétrix (jóias e próteses). Além disto, são usados nos filtros de ar e óleo combustível dos carros.

O sebo produzido tem utilização na indústria química, nos curtumes, nas industrias de sabão, de cosméticos, indústria alimentícia, de tintas, de explosivos, indústria farmacêutica, indústria de pneus, de lápis, fábrica de velas, etc.

Os cascos e chifres são usados em artesanatos, na formação de madrepérola e pérolas artificiais. O produto da moagem entra na composição do pó de extintor de incêndios, o óleo entra na composição dos óleos da indústria aeronáutica como aditivo no lubrificante dos aviões.

A bílis é usada na indústria química e de bebidas e na indústria farmacêutica, onde os sais biliares entram na composição de remédios digestivos, reagentes para pesquisas e pomadas para contusões.

A mucosa do estômago é usada na indústria de laticínios para a fabricação do coalho. Outras mucosas e glândulas são usadas na industria farmacêutica fornecendo diversas substâncias como insulina, hormônios da reprodução, enzimas digestivas, outros compostos enzimáticos, histamina, heparina, imunoestimulantes, glucagon, oxitocina, somatotrofina bovina (hormônio do crescimento), neurotransmissores, tiroxina (hormônio da tireóide), cerebrosídeos, etc, sendo estas substancias usadas na fabricação de remédios para uso humano.

Além disso tudo, há muitos outros subprodutos aproveitados como, por exemplo: conteúdo rumenal, usado como adubo orgânico e na produção de biogás, farinha de carne e ossos usada na fabricação de rações para cães e gatos, os intestinos são usados na fabricação de fios cirúrgicos, cordas para raquete de tênis, etc.
Dessa forma, não é exagero nenhum dizer que absolutamente tudo do boi é aproveitado, podemos dizer de forma simbólica que até o berro é aproveitado, pois pode ser gravado e utilizado em músicas e trilhas sonoras de filmes e novelas.

A pecuária e o abate de bovinos além de gerar riquezas e empregos diretamente, contribui sobremaneira para o funcionamento de diversos outros setores. Se o abate de bovinos parar haverá paralisação direta de 49 dos mais variados segmentos industriais. A pecuária é, portanto um dos principais geradores de riquezas para o país, e deve passar a ser tratada como tal. Para isso é necessária a mobilização de todo o setor para que todas essas informações cheguem à opinião pública. É para isso que trabalha o SIC, participe você também!


Fonte consultada: folheto elaborado pela APR-MT Associação dos Produtores Rurais do Mato Grosso
Autor: Leandro Bovo, médico veterinário pela UNESP Jaboticabal e Gerente Administrativo do SIC.

Clique na imagem para ampliar




FONTE: SIC



Big Frango investe em marca, cortes diferenciados e produção de carne de qualidade



FONTE:Sistema Brasileiro do Agronegócio, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

BOI GORDO -Confira a entrevista com Alex Santos Lopes da Silva - Consultor - Scot Consultoria

Boi: mercado segue pressionado e oferta de animais deve continuar aumentando com nova onda de frio. Preços da arroba recuam, mas nos patamares mais baixos quase não há negociações.




FONTE: SCOT CONSULTORIA

Uruguay: la situación de los frigoríficos podría agravarse por falta de hacienda

Por ahora son tres 3 plantas que han detenido las faenas en el vecino país: la del grupo Marfrig en San José , la de Breeders & Packers Meat Uruguay (Durazno) y el Frigorífico Pando (Ontilcor).

Uruguay: la situación de los frigoríficos podría agravarse por falta de hacienda

Mientras el gobierno uruguayo creó un régimen especial de seguro de desempleo de hasta un año para los obreros de la industria frigorífica, estos se muestran preocupados ante la falta de ganado para faena. Ya hay frigoríficos que trabajan solo 3 o 4 días.
Este problema podría agravarse con entre julio y septiembre (en la postzafra) al reducirse la oferta de ganado preparado más todavía. "La oferta ha bajado, hay frigoríficos chicos que están trabajando 3 o 4 días por semana y alguno grande también. Baja mucho la actividad", dijo a el diario oriental El País Ariel Yaques directivo de Federación de Obreros de la Industria Cárnica de Uruguay (Foica).
Por ahora, hay 3 plantas que han detenido las faenas en el vecino país: la del grupo Marfrig en San José (Inaler) que estará cerrada, al menos por un mes, la de Breeders & Packers Meat Uruguay (Durazno) que detuvo por dos semanas la actividad para capacitar al personal y el Frigorífico Pando (Ontilcor), que dio licencia por reformas. La otra planta que está cerrada desde hace varios meses es Clademar S.A. (Florida) la empresa de capitales angoleños, y anunció que no volverá a abrir (se intenta venderla).
Hasta el momento las faenas semanales están por encima de las 43.000 reses y la Foica estima que se seguirá con este ritmo, porque la oferta de ganado no crecerá lo suficiente.
"Veremos si la oferta crece más cuando se acentúen las heladas, pero cuando llegue julio y agosto la situación será mucho más compleja. Se prevé una postzafra similar a la del año pasado, pero el tema es que el ganado sigue saliendo en pie", criticó Yaques. El gremialista planteó a la exportación en pie como uno de los grandes temas a trabajar hacia adelante.
Sin embargo, fuentes oficiales aseguraron a El País que la salida de ganado en pie no es alarmante, porque "no está superando las 30.000 reses por mes y si el ritmo se mantiene, no se llegarán a superar las 300.000 reses al año". El Instituto Nacional de Carnes está llevando adelante un trabajo específico que mide la incidencia de la exportación en pie, atendiendo a lo que frigoríficos y obreros de la carne consideran una luz amarilla a futuro. Las conclusiones de este análisis serán presentadas, los primeros días del mes que viene, en el marco del Foro de la Carne que se celebrará en el Parlamento.
Mientras tanto el precio del ganado gordo sigue repuntando en el mercado local. La planilla de la Asociación Consignatarios de Ganado abrió la semana con un valor promedio para el novillo gordo a US$ 4,13 y subiendo, pero en el mercado se habla de negocios a US$ 4,17 y más por kilo de carne. En el caso de la vaca gorda, los consignatarios manejan US$ 3,81 promedio por kilo de carne y con tendencia al alza.
La industria está manteniendo cortas las entradas del ganado negociado con los productores y acapara la poca oferta que sale a venderse. Los novillos siguen superando a las vacas a nivel de oferta y en su mayoría provienen de los engordes a corral que explota la propia industria frigorífica para asegurarse una oferta mínima de haciendas que les permita cubrir sus puntos de equilibrio.
En tanto, la Foica se mostró satisfecha luego que el Poder Ejecutivo emitiera un decreto que establece un régimen especial de subsidios por desempleo para los trabajadores de la industria frigorífica.
En principio, la gremial -tras varias reuniones con representantes del Ejecutivo- había pedido que se estudiara un régimen especial para los obreros que, debido a la caída de la faena por el faltante de ganado, no llegaran a cumplir con un mínimo de jornales.
La Foica había pedido que el período de Seguro de Paro fuera hasta por cuatro meses y se pensara a largo plazo, pero el decreto recientemente aprobado por el gobierno establece que el apoyo especial sea por "un plazo no mayor a un año y los beneficiarios deberán tener una antigüedad mínima de un año en la industria cárnica".
El decreto establece que "el monto de la prestación será, para los trabajadores con remuneración mensual fija o variable, el equivalente al 50% del promedio mensual de las remuneraciones nominales computables percibidas en los seis meses inmediatos anteriores a configurarse la causal".
Para aquellos trabajadores que perciben su salario por día o por hora, la prestación será "equivalente a 12 jornales mensuales. El monto de cada cual se obtendrá dividiendo el total de las remuneraciones nominales percibidas en los seis meses inmediatos anteriores a configurarse el causal, por 150". La industria frigorífica emplea a más de 15.300 operarios que ven afectado su trabajo.
El comienzo de las faenas con destino a Israel (faenas Kosher) le ponen pimienta al mercado con las llegadas de las primeras cuadrillas de rabinos a las plantas. Por ahora, según información recabada por El País, son tres las plantas que están faenando con este destino (Las Moras, Frigo Yí y PUL), pero otros tres frigoríficos esperan la llegada de las cuadrillas de rabinos que supervisan las faenas (Colonia, Las Piedras y La Caballada). Consignatarios que recorren todo el país aseguran que hay mucho ganado de verdeos.

FONTE: INFOCAMPO.COM.AR

Boi rompeu ontem a barreira dos R$100,00/@ - para baixo


Equipe Bigma Consultoria
bigma@bigma.com.br
Reprodução permitida desde que citada a fonte
Ontem o preço a vista no mercado físico praticado em São Paulo voltou a recuar ficando abaixo da barreira dos R$100,00/@, mais uma vez, segundo o acompanhamento realizado pela Cepea/Esalq/USP. O indicador ESALQ/BM&FBovespa continuou acima do patamar, assim como os preços a prazo.

Observe a evolução dos preços na figura 1.

Figura 1.
Evolução diária das cotações da @ do boi gordo em valores nominais


Fonte: Cepea – Elaboração da Bigma Consultoria

Depois de romper a marca dos R$100,00/@ no dia 19 de outubro, as cotações do mercado físico a vista ficaram abaixo deste patamar apenas duas vezes, no dia 6 de maio e ontem, dia 17.

O mercado está pressionado. A queda dos preços da carne no atacado, aliada ao próprio período do ano e à chegada do frio, reforça o movimento de baixa.

No mercado futuro, a situação não mudou nada. Os negócios ontem para o contrato de outubro/11 na BM&F/Bovespa oscilaram entre R$101,21/@ e 102,80/@, mostrando que o mercado continua apenas precificando os valores atuais.

Conversando com produtores e técnicos, especialmente os que vão a campo, o mercado parece estar bem pessimista diante da realidade de oferta. Ainda assim, a grande força formadora dos valores está nas vendas de carne e não apenas na oferta. É uma questão de equilíbrio.

Mesmo com todo o mercado acreditando em valorização dos preços para a entressafra, o momento atual é de pressão nos preços pagos aos produtores. Em outras palavras, as cotações parecem começar a ruir.

Nada assustador e nem desanimador. Basta voltar à figura 1 e observar os preços atuais em relação aos praticados no ano passado.

A comparação acumulada de 2011, entre preços e custos de produção, ainda indica margens equivalentes às de 2010 para a pecuária de corte. A análise, realizada pela Bigma Consultoria, considera fazendas de ciclo completo para calcular o indicador.

Para reverter essa pressão de baixa nos preços do boi - e ela tende a ser revertida – o principal driver é o mercado de carne no atacado. Pelo menos neste momento.

Vale a pena ficar de olho.

Fonte: Bigma Consultoria

UE vê falhas em rastreamento de gado na Irlanda

Assis Moreira | De Genebra


A União Europeia (UE) acaba de apontar deficiências no sistema de rastreabilidade de bovinos na Irlanda, num duro golpe para a pecuária desse país que mais faz campanha contra a carne bovina brasileira. Uma missão do FVO, Escritório Veterinário e de Alimentos europeu, visitou a Irlanda em setembro passado para avaliar os controles sobre a rastreabilidade dos animais e produtos, na cadeia que vai da fazenda até o consumidor.
FONTE: VALOR ONLINE

México incrementa más de 70 por ciento la exportación de ganado en pie a Estados Unidos

El comercio internacional con la Unión Americana de este tipo de ganado implica para México la entrada de divisas por alrededor de 480 millones de dólares.


"Con la comercialización de un millón 100 mil becerros y vaquillas provenientes de 15 estados de la República, se incrementó más de 70 por ciento la exportación de ganado en pie a Estados Unidos, con referencia al ciclo inmediato anterior", según ha informado el Servicio Nacional de Sanidad, Inocuidad y Calidad Agroalimentaria de México (SENASICA).

El último ciclo de exportación, que se ha llevado a cabo desde el 1 de septiembre de 2010 hasta el 26 de abril de 2011, mostró un repunte en la comercialización del 70 por ciento en comparación con el mismo período del año pasado. Hasta el 26 de abril de 2010, se habían exportado 641.372 cabezas de ganado bovino. El ciclo concluye el próximo 30 de agosto de 2011.

"La exportación de este tipo de ganado implica para México la entrada de divisas por aproximadamente 480 millones de dólares", indicó el organismo de la Secretaría de Agricultura, Ganadería, Desarrollo Rural, Pesca y Alimentación (SAGARPA).

En la lista de entidades exportadoras de México se encuentran Chihuahua y Sonora, que con 368.155 y 226.698 cabezas de ganado aportan el 37 y casi el 23 por ciento de las ventas totales, respectivamente.

"Con la comercialización de un millón 100 mil becerros y vaquillas provenientes de 15 estados de la República, se incrementó más de 70 por ciento la exportación de ganado en pie a Estados Unidos, con referencia al ciclo inmediato anterior", según ha informado SENASICA.

Le siguen Durango, con 99.381; Tamaulipas, con 94.168; Nuevo León, con 76.224; Coahuila, con 44.747 y Zacatecas, con un volumen de exportación de 44.521 animales en pie.

Entre los factores que SENASICA enumeró para llegar a este registro de exportación destaca que los productores mexicanos mostraron "mayor interés para la venta de bovinos en pie, en virtud de que se ha incrementado el precio internacional del ganado de engorda".
FONTE: EMPRESA EXTERIOR

terça-feira, 17 de maio de 2011

Escassez de animais para o abate reduz atividade de frigoríficos em Mato Grosso

Mais de R$1,4 bilhão deixou de circular na economia do Estado devido a uso ocioso de abatedouros
Luiz Patroni | Cuiabá (MT)
Entre primeiro de janeiro e 31 de março, 1.139 milhão de animais foram abatidos nos frigoríficos que estão em atividade em Mato Grosso. Volume bem abaixo do potencial das indústrias do Estado. Se estivessem em pleno vapor e operassem com a capacidade ideal, que equivale a 80% da instalada, as empresas poderiam ter abatido pelo menos 1.06 milhão a mais durante o primeiro trimestre. Levando em conta o rendimento médio de machos e fêmeas, e o preço aproximado pago pela arroba no Estado, pode-se afirmar que mais de um R$ 1,4 bilhão deixou de circular na economia local neste período.

Para as lideranças da classe produtora este cálculo não representa a realidade do setor. Porque 17 das 40 indústrias com Serviço de Inspeção Federal (Sif) instaladas em Mato Grosso estão com as portas fechadas. E mesmo se o parque industrial operasse com força máxima, não haveria boi suficiente para atender a demanda.

Segundo Associação dos Criadores de Mato-Grosso (Acrimat), a escassez de animais prontos para o abate é um dos motivos que forçaram os frigoríficos a trabalhar num ritmo mais lento. Um estudo divulgado em janeiro revelou que o número de machos com mais de 24 meses será 5,5% menor este ano. O estoque de bois com mais de 36 meses sofrerá redução de 14% em comparação ao ano de 2010.

– O principal reflexo deste processo é que nós temos frigoríficos fechados e outros frigoríficos abatendo abaixo da sua capacidade. Se operasse em capacidade total não haveria boi gordo. Os pecuaristas não estão ganhando mais e tem pecuaristas perdendo muito com esta situação. Aqueles criadores que tem propriedades nas cidades onde os frigoríficos estão fechados estão tendo preços abaixo dos praticados no Estado – explica o presidente da Acrimat, José João Bernardes.

Para a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), a maior preocupação é com as mudanças causadas pela falta de animais. Mesmo diante da escala ociosa, para conseguir atender a demanda, muitos pecuaristas estão aumentando o descarte de fêmeas. Elas já representam 47% dos abates, enquanto no mesmo período do ano passado, somavam apenas 34%.

– Acho que o valor da fêmea aproximou muito do boi e com isso todo mundo que tem fêmea está abatendo. Isso é uma preocupação muito grande, pois, futuramente, o custo do bezerro vai subir demais – esclarece o diretor da Famato, Rogério Romanini.

O pecuarista e presidente do Sindicato Rural de Água Boa, Laercio Fernandes Fassoni, afirma que, na região, os frigoríficos operam com a capacidade ideal. Ele mantém a entrega de 1,2 mil animais por ano aos abatedouros, mas também teve que aumentar o descarte de fêmeas para cumprir os compromissos.

– As fêmeas estão sendo sacrificadas por questões financeiras, pois é o único gado que atualmente tem possibilidade de fazer dinheiro de imediato. Há também o problema de clima, com baixo nível de prenhez que foi observado, as fêmeas vazias vão para o abate – conta.

FONTE:CANAL RURAL

Boi Gordo: Pressão de baixa segue em quase todas as praças

Pressão de baixa no mercado do boi gordo em quase todas as praças.

A especulação é grande.

Em São Paulo houve queda de R$1,00/@ e a referência está em R$99,00/@, à vista, livre de funrural. Existem compradores testando o mercado e ofertando até R$96,00/@ nas mesmas condições, mas o mercado trava e os negócios não são concretizados.

As escalas de abate, apesar da pressão, estão curtas, 3 dias, em média, e a oferta de gado no estado é reduzida. Existem empresas programadas somente para um dia.

O Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerias são estados que tem ajudado as empresas de São Paulo a se programarem, já que a oferta é um pouco melhor.

A pressão de baixa, aliás, derrubou os preços em pelo menos uma praça de cada um destes estados.

A entrada da seca e o período frio ajudam as empresas a pressionarem o mercado, já que a tendência é que as pastagens percam capacidade suporte.

No mercado atacadista de carne bovina as vendas estão devagar, o que colabora com a pressão de baixa para o boi gordo.
Clique aqui e confira as cotações do boi.

Fonte: Scot Consultoria

Boi: Oferta de animais aumenta e escalas se ficam mais longas

A pressão baixista tomou conta do mercado do boi. A oferta de animais aumentou e fez com que as escalas se tornassem mais longas.
Na verdade, a duração das programações de abate é curta se considerarmos o período de safra, mas alongou-se ao compararmos as semanas anteriores a hoje.
Em São Paulo, elas atendem 4 a 5 dias, em média. Os preços oferecidos pela arroba variam entre R$96,00/@ e R$101,00/@ à vista, ou seja, o range de negociação está bastante aberto.
A frente fria esperada para esta semana foi reavaliada e chegou menos intensa do que o esperado. A seca ainda preocupa, mas as temperaturas mais altas trazem alento ao pecuarista que pretende segurar seus animais no pasto por mais algumas semanas.
As vendas de carne continuam bastante fracas, é o que revela a análise de preços no mercado atacadista de São Paulo. Na verdade, não fosse pela demanda por carne extremamente lenta, seria possível que o boi encontrasse maior firmeza, sustentado pelas vendas no varejo.
Hoje o boi casado vale R$6,00/kg, mas há perspectiva de baixa para os próximos dias.

Clique aqui e confira a análise na íntegra.

Fonte: XP Agro

BOI GORDO - Confira a entrevista com Alex Santos Lopes da Silva - Consultor - Scot Consultoria

Boi Gordo: baixa no mercado físico derruba cotações futuras para o confinamento. Chegada do frio prejudica pastagens e frigoríficos encontram oferta de animais à valores menores. Pressão deve continuar já que a demanda está enfraquecida.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

ARGENTINA - Cargill quiere salir de los frigoríficos


La multinacional encargó la venta de su controlada Finexcor, ante el agravamiento de la crisis del sector


Fernando Bertello
LA NACION
La crisis por la que atraviesa la industria frigorífica, marcada por la falta de hacienda para faena y un fuerte retroceso en las exportaciones, se agrava y más empresas parecen tomar decisiones sobre qué hacer con un negocio que sigue en caída libre. Según varias fuentes consultadas por La Nacion, la multinacional cerealera Cargill empezó en las últimas semanas una sigilosa movida para poner en venta Finexcor, el frigorífico que controla en el país. Esa empresa fue adquirida por Cargill en 2005 y hoy tiene dos plantas: una en Nelson, 40 kilómetros al norte de la ciudad de Santa Fe, y otra en Bernal, Buenos Aires.
Finexcor tiene, según publica la empresa en su sitio de Internet, una capacidad de faena mensual de 36.000 cabezas y de procesamiento de 9000 toneladas, ocupa 1500 empleados y sus ventas están repartidas entre un 60% destinado a la exportación y un 40% al mercado interno. Entre otros productos, se dedica a la elaboración de carnes frescas, congeladas y hamburguesas.
"La idea de la empresa es venderlo, porque la actual situación de la industria frigorífica es inviable, con pérdidas", contó una fuente. Trascendió que la firma confeccionó carpetas de presentación para ofrecer el frigorífico, de manera reservada, a potenciales compradores. Precisamente, éste es uno de los indicios más fuertes sobre la intención de Cargill de vender, pese a que en la empresa desmienten esta versión.
"Son sólo rumores intencionados, nada más", respondieron desde Cargill, y agregaron: "Para la empresa, el negocio de la proteína animal es estratégico a nivel mundial; no salimos del negocio".
Varias fuentes aseguraron, no obstante, que la empresa está embarcada en buscar compradores para Finexcor. E insistieron en que hay sigilosos movimientos para encontrar interesados. "Están promoviendo una carta de intención (de venta) para potenciales interesados", contó una de las fuentes.
"Todavía no tiene novia, pero se le está buscando", graficó la fuente. Debido a la situación de crisis en el sector, donde quebraron cuatro plantas y más de una veintena están en problemas, el objetivo sería golpear las puertas de posibles interesados fuera de la industria frigorífica. Esto es, grupos económicos o fondos que estén en otras actividades.
"Cualquiera que compre hoy tiene que gastar 50.000 dólares por mes sólo de mantenimiento de la planta para que no se deteriore, y estar dispuesto a perder plata uno o dos años más en este negocio. Eso hoy sólo lo puede hacer alguien que no está en la industria frigorífica local", dijo una fuente del sector.
Para tener en cuenta, el grupo brasileño JBS anunció en agosto pasado que analizaba desprenderse de algunas de sus plantas en el país, pero no lo logró vender ninguna. De hecho, en la firma ahora dicen que no tienen nada a la venta.
"Hoy para las industria es muy difícil operar en el país, por la caída de las exportaciones y de la faena. La Argentina está preparada para faenar 16 millones de cabezas por año, pero ahora estamos en 11 millones", explican en el sector.
Esta brutal caída obedece a la intervención del Gobierno, que llevó a una venta forzada de animales, y a la sequía del ciclo 2008/2009, que también obligó a liquidar hacienda. Otro factor que golpea la rentabilidad de las empresas exportadoras es que por cada 2,5 toneladas que venden al exterior el secretario de Comercio Interior, Guillermo Moreno, las obliga a colocar una en el mercado local, a precios que están entre 40 y 50% por debajo de los valores del mercado.
Opiniones encontradas
A todo esto, Silvio Etcheun, secretario general del Sindicato de Trabajadores de la Industria de la Carne del Gran Buenos Aires y Zona Sur (Sigba), dijo que la planta de la empresa en Bernal, partido de Quilmes, "tiene el sector de faena parado desde el viernes 6, y dos veces por semana hacen embalaje y traslado de mercadería". El dirigente de Sigba agregó: "Están vaciando la mercadería con cuentagotas; para nosotros es porque no la van a volver a poner en marcha".
En tanto, desde Cargill dijeron sobre esa unidad de Finexcor: "La planta sigue funcionando y cualquier variante tiene que ver con cuestiones comerciales u operativas".

FONTE: LANACION.COM

Mercado do boi gordo inicia a semana pressionado com aumento da oferta de animais

Boi: oferta de animais aumenta e deixa escalas mais longas nos frigoríficos enquanto demanda por carne continua fraca e sem perspectivas de melhoras no curto prazo.



Semana inicia com mercado do boi gordo pressionado, com muitos frigoríficos fora das compras. Em São Paulo, poucos negócios foram realizadas na casa de R$ 96,00/@ à vista, preço de balcão da maioria das indústrias. O mercado atacadista de carne não apresentou bom desempenho de vendas no final de semana com a demanda enfraquecida. "O boi casado permaneceu na casa dos R$ 6,00, o que dá um boi de R$ 90,00/@ e impossibilita o frigorífico de pagar muito mais pela arroba principalmente neste período de maior oferta", diz o operador de mercado da InterBolsa, André Criveli.

Em algumas regiões do país ainda há um atraso na safra, o que sugere que existem mais bois prontos para aparecer. Para André, a chegada de uma frente fria prevista para o final desta semana pode ocasionar em piora nas condições de pastagens, fazendo com que os pecuaristas entreguem seu boi. "Junto a isso temos um atacado de carne fraco e escalas mais alongadas que mantém os preços futuros desagiados em relação ao que vemos hoje na Esalq", comenta.

André acredita que o movimento de pressão deva permanecer forte pelo menos até o final do mês de junho. A demanda deve permanecer enfraquecida no período e a oferta não deve ser abundante. Para o operador, a recuperação dos preços está na dependência de diversos fatores, além do volume de oferta no mercado. "Se a carne não ajudar, se as exportações não se aquecerrem, se a frente fria não for tão forte quanto o pessoal está imaginando, esse boi não vai subir. Não precisa ter tanta oferta perante uma demanda fraca. O que faz a precificação é a oferta e demanda e o conjunto de fatores que está por trás disso. Eu não acredito que tenha tanto boi pra se ofertar, porém eu não vejo preços em alta pelo menos num curto prazo", acredita.

Fonte: Notícias Agrícolas // Aleksander Horta e Marília Pozzer

Preço em Goiás se distancia de São Paulo

O preço do boi gordo recuou no Sul de Goiás. Hoje os animais são negociados por R$90,00/@, a prazo, livre de imposto.

O preço atual é 5,3% menor que há 30 dias. No mesmo período, o preço em São Paulo recuou 1,5%.

Com isto a diferença entre as praças aumentou. Veja a figura 1.




O diferencial atual é de -10,9%. Há 30 dias era de 7,3%.

A diferença entre as praças é a maior desde 21 de agosto de 2009.

Vale ressaltar que em Goiás, onde a quantidade de animais confinados é expressiva, o diferencial tende a ser mais alongado no segundo semestre, com a pressão de baixa imposta pela oferta concentrada na saída destes animais.

Esta diferença torna mais atrativo aos frigoríficos que compram fora de São Paulo trazer animais desse estado. Isto diminui a demanda internamente em São Paulo e pressiona as cotações.

O diferencial médio desde o início de 2009 é de -7,4%.

Observe no gráfico que os diferenciais não ficam muito tempo muito longos ou curtos. Isto ocorre pois quando estão “distorcidos”, a compra em uma ou outra praça se torna mais interessante, aumentando a demanda nela e ajustando a diferença.

Ou seja, a tendência é que a arroba caia em São Paulo ou suba em Goiás. Considerando a pressão atual, a primeira hipótese parece mais próxima.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Mercado do boi gordo no MS não resiste à pressão e inicia a semana em queda

Após dias sob pressão de baixa, a arroba do boi gordo começou a semana em queda no Mato Grosso do Sul.

Segundo levantamento feito pela Scot Consultoria, o boi está sendo vendido a R$94,00 por arroba, à vista, livre de imposto.

No início da semana anterior, a arroba estava cotada em R$95,00, nas mesmas condições.

Há um ano o boi era negociado por R$75,00/@, à vista, livre de imposto

FONTE: SCOT CONSULTORIA

FAO e Banco Mundial debatem Pecuária Sustentável na CNA

Da Redação

Reprodução permitida desde que citada a fonte
Um conjunto de ações que garanta a sustentabilidade da pecuária de corte será discutido esta semana por pecuaristas, pesquisadores e representantes do governo brasileiro e de organismos internacionais. Os debates acontecem durante a Primeira Reunião Global sobre Pecuária Sustentável, discussão proposta pelo Ministério Holandês de Assuntos Econômicos, Inovação e da Agricultura, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e o Banco Mundial, que será realizada entre os dias 17 e 20 de maio, na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília. A presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, participa da solenidade de abertura do evento, às 18h30, amanhã, terça-feira (17/5), ao lado do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, e representantes da FAO.

Os pecuaristas brasileiros têm grande interesse em discutir a sustentabilidade da pecuária em função das perspectivas de crescimento da demanda mundial por alimentos. As exportações brasileiras de carne bovina respondem por 25% do comércio mundial e a produção nacional deve somar 9,4 milhões de toneladas neste ano, o que representa 17% do volume mundial. Esses números permitem que o Brasil ocupe a posição de maior exportador mundial de carne bovina e de segundo maior produtor mundial, atrás apenas dos Estados Unidos. A perspectiva de aumento da produtividade dos rebanhos indica o potencial do Brasil nesse mercado, mas o aumento da produção em todos os países depende de ações que garantam a sustentabilidade da atividade.

Esses temas serão discutidos nesta semana, na CNA, por representantes do Ministério da Agricultura, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da FAO, do Banco Mundial, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), do Centro de Estudos Aplicados em Economia Avançada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP) e da Universidade de Brasília (UnB). Antes da solenidade de abertura, às 17h, estão programadas duas palestras técnicas. Nos dias 18, 19 e 20 de maio, o acesso às reuniões será restrito para os convidados técnicos.

Ao final de cada painel de discussão, o grupo de trabalho discutirá e definirá os temas que serão incluídos na Agenda Global para Pecuária Sustentável. Foram convidados para participar das discussões para a elaboração da Agenda representantes da Etiópia, Índia, Nova Zelândia, Países Baixos, China, Estados Unidos e Brasil. O Ministério da Agricultura brasileiro acompanha a questão desde junho de 2010, quando foi iniciado o diálogo sobre o tema. Por ser um dos participantes do grupo, o Brasil se ofereceu para ser sediar a reunião deste ano.

Fonte: Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)

Crédito rural terá alteração profunda

O governo prepara uma profunda alteração nas regras do crédito rural. O esforço, cujo resultado será divulgado no fim de maio, busca estimular a produção de alimentos básicos, induzir a diversificação da agropecuária, garantir a sustentação de preços ao produtor e, ao mesmo tempo, manter sob controle a inflação dos alimentos.

Parte das mudanças no Manual de Crédito Rural, debatidas com bancos públicos e privados pelo governo, serão anunciadas no novo Plano de Safra 2011/12, apurou o Valor. Outra parte deve ser aprovada em reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) no fim de junho.

A proposta, costurada pelo Ministério da Fazenda ao longo dos últimos cinco meses, prevê uma "descommoditização" da política agrícola. Produtores de arroz, feijão, carnes, frutas e hortigranjeiros, que hoje pagam juros mais elevados por não figurar como prioridade do governo, passarão a ser equiparados aos empresários de soja, algodão e milho.

O novo manual de crédito, de 500 páginas, tentará desburocratizar as operações rurais e simplificar a concessão de recursos para custeio, investimento e comercialização das safras. Em época de bonança no setor rural e de altos volumes de recursos disponíveis no sistema financeiro, a tônica é facilitar a vida de clientes, bancos e do governo. Mas sempre com a ideia de evitar variações bruscas de preços no setor.

"A ação do governo precisa ser igual para todos os produtores, e não para uma cultura específica. Hoje, temos uma política mais 'commoditizada'. O foco é para igualar carnes, batata e tomate, que pagam taxas mais elevadas, às commodities", explica o secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt. Coordenador da revisão do manual, o economista enumera os objetivos: "É um estímulo à produção e ao controle de inflação. E tem um lado ambiental porque ajuda na diversificação da produção. Além disso, é mais fácil fiscalizar por CPF do que por cultura".

O novo manual unificará os limites individuais de crédito, que passarão a ser liberados por CPF do beneficiário. Assim, os limites por cultura devem acabar. Isso simplificará procedimentos e cortará custos operacionais. A medida deve elevar o teto dos recursos, de R$ 650 mil para até R$ 975 mil, dependendo da criação de "sobretetos", ainda em discussão, apurou o Valor. Hoje, as faixas do teto vão de R$ 200 mil a R$ 650 mil. O governo transformará os R$ 650 mil em piso. Se usar sementes certificadas, o produtor pode ter um bônus de 15%. Se comprovar respeito às leis ambientais, terá outros 15%. "O foco é trazer quem está abaixo dos R$ 650 mil. Mas o Tesouro dará a palavra final", afirma Bittencourt.

Para sustentar preços aos produtores durante os picos de safra, quando a abundância de oferta tende a derrubar cotações, o governo também dará ênfase à comercialização da produção. Para isso, vai separar a proteção ao produtor do crédito à agroindústria.

Os Empréstimos do Governo Federal (EGFs) devem acabar. Em seu lugar, o governo criará dois novos instrumentos: o Financiamento para Estocagem de Produtos Integrantes da PGPM (FEPM) e FEE, para produtos fora da Política de Garantia de Preços Mínimos. Assim, haverá uma elevação nos limite de crédito até duas vezes o que o produtor emprestou em custeio. A meta é dar velocidade à comercialização, garantir mais recursos ao produtor para segurar produtos nos armazéns e conferir mais "poder de fogo" para reter produção, inclusive pecuária. "O foco, hoje, não garante preços, mas apenas crédito", diz Gilson Bittencourt.

As mudanças incluem, ainda, a criação de uma espécie de crédito rotativo ("cheque especial"), com limite de crédito mais amplo e prazo maior. "Será um renovação simplificada, não necessariamente crédito rotativo", afirma o secretário-executivo. O governo ainda decidirá se o limite será R$ 200 mil, R$ 300 mil ou R$ 500 mil. A ideia é "zerar", por dois meses, essa conta. Entre junho e julho, por exemplo, o produtor quitaria esse débito.

Os produtores integrados a agroindústrias terão limites unificados de R$ 70 mil por CPF. Os tetos para investimentos fixos e semifixos devem subir, passando de R$ 200 mil para 300 mil. As agroindústrias também terão limites maiores, passando de R$ 30 milhões para R$ 40 milhões, inclusive no Funcafé (FAC). Os sementeiros terão até R$ 7 milhões.

Além disso, o governo avalia permitir aos bancos de cooperativas cumprir, em nome dos bancos privados, parte das "exigibilidades" do crédito rural - a parcela de 25% dos depósitos à vista com aplicação obrigatória no rural. A meta é fortalecer e estimular as cooperativas. Para criar o Depósito Interfinanceiro para Cooperativas de Crédito (DIR Cooperativas), porém, ainda falta definir a distribuição de riscos bancários. Também haverá alterações nas NPRs e exigências de registro em cartório.

Os bancos receberam bem as mudanças. "Parabéns ao Gilson pelo trabalho árduo. É um estímulo importante que demandou muito tempo e equipe especializada", disse o diretor da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Ademiro Vian. Antes, porém, os bancos terão que mudar sistemas de tecnologia, contratos-padrão e fazer adequações operacionais. "Mas é momento bom para fazer mudanças".
Fonte: Valor Econômico

Gado mantém peso corporal no RS-Emater

Com o regime normal das chuvas no Rio Grande do Sul, os campos nativos estão se recuperando, principalmente, na região de Bagé, onde a estiagem mantinha as forragens naturais muito baixas e secas. No entanto, as pastagens naturais estão rebrotando e o seu desenvolvimento irá depender das condições climáticas, em especial das temperaturas, visto que a época das geadas se aproxima. Se o clima ameno apresentado durante o outono persistir, poderá haver boa produção de pasto antes do inverno, garantindo o acúmulo de reservas para os animais passarem a estação mais fria em boas condições corporais. Na Fronteira Oeste e outras regiões do Estado, onde o verão foi menos seco do que na região de Bagé, os campos apresentam boa massa verde, mas com a proximidade da época fria, aumenta o teor de fibras, reduzindo seu valor nutritivo. Dessa forma, o gado mantém o peso corporal, havendo dificuldade de engorda, pois as pastagens de verão, como o sorgo forrageiro e o milheto também já estão em final de ciclo. A engorda será retomada, provavelmente, somente no final de maio ou junho, quando as pastagens de azevém e aveia deverão estar aptas para uso. O estado sanitário do rebanho é normal para a época. Ainda ocorrem a incidência de carrapato e mosca do chifre e casos de tristeza parasitária, com baixa mortalidade. Está em andamento a vacinação do rebanho contra a febre aftosa. O preço do gado gordo segue estável, situação que deverá persistir até maio ou junho, quando deverá subir novamente. A cotação do gado de reposição também está estável, mas com elevação do preço dos terneiros. Já foram realizadas as feiras de terneiros na região, sendo que, na feira de terneiros de Bagé, os preços chegaram próximos a R$ 4,00/kg/vivo. Na região do Vale do Taquari, o valor do boi gordo foi de R$ 3,10/kg e da vaca, R$ 2,70/kg/vivo. Bovinos confinados no município de Salvador do Sul os produtores recebem R$ 3,40/kg vivo (boi), R$ 3,20 /kg vivo (vaca) e terneiro de sobre-ano R$ 700,00/cabeça. É baixa a oferta de gado gordo nesta região. As informações partem do boletim semanal divulgado pela Emater (RS). Preços pagos aos pecuaristas na Região Sul do Estado: Boi gordo: R$ 3,00 a R$ 3,40/kg vivo, com 30 dias de prazo Vaca gorda: R$ 2,50 a R$ 2,90/kg vivo, com 30 dias de prazo. Terneiro vivo: R$ 450,00 (Rio Grande) (CBL)

FONTE: Safras

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Mercado do boi gordo segue parado, com muitos frigoríficos fora das compras


Mercado parado, com muitos frigoríficos fora das compras.

A mudança no clima tem sido um importante fator no mercado.

A pressão de baixa está forte, mesmo com poucos negócios concretizados.

Apesar da referência em São Paulo ter sido mantida em R$100,00/@, à vista, livre de imposto, houve baixas em algumas praças vizinhas, como Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

No Mato Grosso do Sul o boi gordo é negociado por R$94,00/@, à vista, livre de imposto. Já em Belo Horizonte-MG, a referência é R$92,00/@, nas mesmas condições.

Outro estado onde a pressão baixista levou ao recuo das cotações foi o Mato Grosso. Em Cuiabá, o boi gordo está cotado em R$89,00/@, à vista, livre de funrural.

No mercado atacadista de carne bovina as vendas estão fracas, mas os preços estáveis.
Clique aqui e confira as cotações do boi.

Fonte: Scot Consultoria

SAIU NO TWITTER

Via @LeonardoAlencar - Assocon : confinamento 31% maior em 2011 e IMEA prevê 29,9% a mais apenas no MT. Boi Magro deve continuar aquecido
FONTE: TWITTER

PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA PARA CARNE A RENDIMENTO


REGIÃO DE PELOTAS
*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 16.05.2011

BOI: R$ 6,40 a R$ 6,60
VACA: R$ 6,10 a R$ 6,30

PRAZO: 30 DIAS

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br/

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO/KG VIVO

EM 16.05.2011
REGIÃO DE PELOTAS

KG VIVO:
BOI GORDO: R$ 3,10 A R$ 3,25
VACA GORDA: R$ 2,70 A R$ 2,85

PREÇOS MÉDIOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO


EM 16.05.2011
REGIÃO DE PELOTAS

TERNEIROS R$ 3,30 A R$ 3,50
TERNEIRAS R$ 2,80 A R$ 3,00
NOVILHOS R$ 2,90 A R$ 3,10
NOVILHAS R$ 2,70 A R$ 2,90
BOI MAGRO R$ 2,80 A R$ 3,00
VACA DE INVERNAR R$ 2,35 A R$ 2,45

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br

Mercado do boi gordo inicia a semana pressionado com aumento da oferta de animais

Autor: Notícias Agrícolas

Semana inicia com mercado do boi gordo pressionado, com muitos frigoríficos fora das compras. Em São Paulo, poucos negócios foram realizadas na casa de R$ 96,00/@ à vista, preço de balcão da maioria das indústrias. O mercado atacadista de carne não apresentou bom desempenho de vendas no final de semana com a demanda enfraquecida. "O boi casado permaneceu na casa dos R$ 6,00, o que dá um boi de R$ 90,00/@ e impossibilita o frigorífico de pagar muito mais pela arroba principalmente neste período de maior oferta", diz o operador de mercado da InterBolsa, André Criveli.

Em algumas regiões do país ainda há um atraso na safra, o que sugere que existem mais bois prontos para aparecer. Para André, a chegada de uma frente fria prevista para o final desta semana pode ocasionar em piora nas condições de pastagens, fazendo com que os pecuaristas entreguem seu boi. "Junto a isso temos um atacado de carne fraco e escalas mais alongadas que mantém os preços futuros desagiados em relação ao que vemos hoje na Esalq", comenta.

André acredita que o movimento de pressão deva permanecer forte pelo menos até o final do mês de junho. A demanda deve permanecer enfraquecida no período e a oferta não deve ser abundante. Para o operador, a recuperação dos preços está na dependência de diversos fatores, além do volume de oferta no mercado. "Se a carne não ajudar, se as exportações não se aquecerrem, se a frente fria não for tão forte quanto o pessoal está imaginando, esse boi não vai subir. Não precisa ter tanta oferta perante uma demanda fraca. O que faz a precificação é a oferta e demanda e o conjunto de fatores que está por trás disso. Eu não acredito que tenha tanto boi pra se ofertar, porém eu não vejo preços em alta pelo menos num curto prazo", acredita.