sexta-feira, 22 de abril de 2016
21st WORLD MEAT CONGRESS
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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quinta-feira, 21 de abril de 2016
Planejamento: Gado de corte em pastagens de terceiros
Gado de corte em pastagens de inverno
Em grande parte do Rio Grande do Sul iniciam-se as movimentações para implantação de pastagens de inverno para o gado de corte em áreas de cultivo de soja.
Independente da forma implantação, seja através de sobressemeadura no estágio R7 da planta ou com a utilização de semeadora em linha após a colheita, a expectativa de abundante oferta alimentar para o gado de corte durante o inverno já promove diversas mudanças no cenário.
Concomitantemente com estas ações, ocorre uma maior procura no gado de corte por categorias de reposição como novilhos, vacas de invernar e terneiros, o que pode ser observado pelo aumento da valorização destas no mesmo período.
Área de soja
Segundo a Conab, a área plantada de soja aumentou 31% em 2015 frente a 2010, o que corresponde a mais de 1 milhão de hectares, que antes eram destinados ao gado de corte já que as áreas de milho e arroz não se alteraram significativamente.
Esta pecuária de oportunidade, pecuária entre sojas ou safrinha de boi, como queiram chamar, está com margens cada vez mais apertadas, caso não haja plano de continuidade para colocação dos animais após o plantio de soja, pode ser inviável.
Variação de preços
Historicamente, o principal vale de queda de preço do gado gordo no rio grande do sul era abril, onde a oferta crescia devido à aproximação das geadas, os sistemas eram praticamente baseados em campo nativo, que produz muito menos no inverno.
Na média dos últimos 6 anos a queda de preço mais significativa é de julho a outubro, devido à grande disponibilidades de pastagens de inverno e necessidade de retirada dos animais das áreas de plantio de soja.
Tabela. Variação média do preço do boi gordo no Rio Grande do Sul de outubro a dezembro, diferença no valor recebido num animal do mesmo peso, apenas mudando o mês de venda e equivalente em kg de carcaça dessa diferença.
Fonte: Lance Agronegócios
Se observarmos a tabela acima, concluiremos que é muito impactante na rentabilidade do negócio ter planejamento de continuidade, ou seja, nada mais do que qual estratégia usaremos para levar estes animais ate dezembro?
No ano passado, quem vendeu animais em dezembro, ao invés de outubro, faturou aproximadamente R$ 400,00 a mais por cabeça, é muita diferença.
Independente do agente de produção ser pecuarista ou agricultor, o que pode-se observar é que todo movimento em massa no mercado, tende a ter resultados aquém do esperado.
Comprar quando todos compram e vender quando todos vendem, faz com que o resultado fique somente a cargo da quantidade de quilos produzidos durante o período, ainda tendo que “pagar” o deságio de preço em muitos casos, o que muitas vezes torna a operação inviável.
Por Eduardo Castilho
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Eduardo Lund / Lund Negócios
às
11:26
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