sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Preços do boi devem permanecer firmes em 2015, diz Rabobank

Aumento sazonal da oferta deve frear preço do boi gordo no primeiro trimestre


Criacao_pecuaria_boi_nelore (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

As cotações da arroba do boi gordo, que começaram 2015 acima dos R$140, devem se manter firmes neste ano. De acordo com relatório divulgado pelo banco holandês Rabobank nesta quinta-feira (29/1), a tendência é motivada pelas expectativas de baixa oferta nos Estados Unidos e na Austrália, principais competidores do Brasil no mercado internacional.
m 2014, a baixa oferta de gado e a forte demanda internacional pela carne bovina brasileira pressionaram as cotações. Neste ano, o Rabobank projeta um crescimento de cerca de 7% para as exportações brasileiras. Em 2014 o aumento foi de 3%. Segundo o banco, a recente reabertura do mercado chinês vai colaborar com o aumento dos embarques. Ainda assim, há o risco da alta exposição das exportações brasileiras para a Rússia, que atravessa uma grave crise econômica.
Mercado interno
No mercado interno, o espaço para aumento dos preços ao consumidor parece limitado, informou o banco. O patamar elevado das cotações da carne bovina em relação às proteínas concorrentes, como o frango e a carne suína, aliado à expectativa de menor crescimento da economia, deve limitar o aumento do consumo neste ano.
O banco ainda observa que, apesar da forte valorização da arroba, a relação de troca boi gordo/bezerro deve permanecer abaixo da média dos últimos anos.
Confinamento
Outra tendência apontada pelo banco holandês para 2015 é o crescimento do boi confinado. O número deve crescer apoiado pela queda nos preços dos grãos e pelas firmes cotações no mercado futuro de boi. A procura por animais de reposição deve permanecer aquecida.
Perspectivas
Mesmo com a tendência positiva, os preços no mercado de bovinos devem sofrer leve queda no primeiro trimestre, resultado do aumento sazonal da oferta de gado alimentado a pasto. O espaço para baixas é limitado, se for levada em consideração as expectativas de um novo recorde nas exportações de carne bovina em 2015, prevê o banco. 
Ainda de acordo com o relatório, o clima incerto pode alterar as expectativas de elevação na oferta do primeiro trimestre. Se as chuvas não se intensifiquem nas principais regiões produtoras durante o verão, a elevação na oferta de animais terminados a pasto pode ser menos intensa que o previsto inicialmente, aponta o Rabobank.
fonte: Globo Rural

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Marfrig propõe manter frigorífico com menos empregados em Alegrete

Permaneceriam 250 trabalhadores no município e até 120 seriam realocados em outras unidades do RS

Reunião de mediação ocorreu no Tribunal Regional do Trabalho | Foto: Guilherme Villa Verde / TRT4 / Divulgação / CP

Reunião de mediação ocorreu no Tribunal Regional do Trabalho | Foto: Guilherme Villa Verde / TRT4 / Divulgação / CP
Em reunião realizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 4ª Região (RS) nesta quinta-feira, em Porto Alegre, o frigorífico Marfrig apresentou a proposta de manter suas atividades em Alegrete por no mínimo um ano, com a manutenção parcial do número de postos de trabalho. A empresa prometeu manter 250 trabalhadores no município e realocar até 120 em outras unidades do Estado. A proposta será analisada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Alimentação de Alegrete, que dará uma resposta na próxima reunião de mediação, marcada para a próxima quinta no Tribunal Regional do Trabalho. 

A Marfrig havia anunciado a despedida em massa de 600 empregados em Alegrete para o dia 4 de fevereiro, porque pretendia encerrar as atividades no local. A mediação no TRT-RS ocorreu após a decisão do juiz José Carlos Dal Ri, titular da Vara do Trabalho do Alegrete, nessa segunda-feira, que suspendeu a despedida dos 600 empregados até que ocorra uma negociação coletiva entre a Marfrig e o sindicato da categoria. A decisão atendeu o pedido de antecipação de tutela ajuizado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), e a multa pelo descumprimento da ordem judicial foi fixada em R$ 100 milhões. 
fonte: Correio do Povo

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Marfrig vai analisar proposta de prorrogar atividades em frigorífico

Reunião no Tribunal do Trabalho foi marcada para quinta-feira


A primeira reunião de conciliação na Justiça entre a Marfrig, o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Alimentação de Alegrete e Ministério do Trabalho discutiu a proposta de prorrogar por mais seis meses as atividades de frigorífico.
A empresa pretendia encerrar as atividades e previa demissão coletiva para 4 de fevereiro, porém decisão da Vara do Trabalho de Alegrete suspendeu a demissão de cerca de 620 trabalhadores até que haja a negociação.
A Marfrig ficou de analisar a proposta e a audiência no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, em Porto Alegre, foi adiada para a próxima quinta-feira, às 10h.
fonte: http://gaucha.clicrbs.com.br/

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Cadeia da carne bovina gaúcha: “Trocou o gaiteiro, mas segue o mesmo bugio”


Gostaria de iniciar o ano escrevendo um artigo que levasse ao leitor a uma análise conclusiva sobre determinado assunto, com já fizemos em custos, manejos, dentre outros temas, porém, tenho diversas interrogações sobre o momento da cadeia da carne bovina gaúcha, como: onde estamos? E para onde vamos?
Por um lado temos o boi mais valorizado do Brasil, atualmente, considerando o preço da arroba (15kg de carcaça) em R$145,00, aqui no estado chega a R$153,00, a prazo.
Estamos dentre as praças pecuárias onde tem oligopsônio (pouco número de compradores e grande número de vendedores).
Será que tudo isto se deve a carne de valor agregado?
Por outro lado, as notícias de desativação da planta do Marfrig de Alegrete, mais uma além das de Pelotas e Mato Leitão.
Será que esta faltando boi no Rio Grande do Sul? Ou é uma estratégia de mercado utilizada pela Indústria?
No mercado atual, com a valorização do boi, o frigorífico ganha e a margem aumenta quando o boi está em baixa, e reduz seu ganho ou até mesmo perde quando o boi esta em alta.
O aumento de quase 30% no preço do boi gordo nos últimos 12 meses, não foi repassado completamente para o consumidor, isto mostra que o frigorífico ainda esta absorvendo boa parte deste valor.
Os dados do senso do rebanho bovino do RS mostram pequenas reduções no efetivo que podem estar mais relacionadas a questões de ciclo pecuário, mas empiricamente falando, o pessoal que anda no campo diz que tem menos gado do que quatro anos atrás.
Contudo, as estimativas de rebanho são baseadas nas fichas das inspetorias veterinárias, onde grande parte dos produtores usam lotações maiores que as reais para evitar revisões do INCRA.
O tema “ociosidade de plantas frigoríficas” é muito antigo, anterior ao boom da soja… Na década de 80 e 90 várias indústrias frigoríficas falavam em abetes de 3 dias na semana, intercalavam a parada de plantas, usavam algumas somente para distribuição e/ou desossa.
Esta ociosidade esta relacionada à falta de bois? Ou as plantas foram superdimensionadas para a realidade da pecuária regional, pela utilização modelos americanos em sua criação? Porém, o custo de ter uma planta ociosa é muito alto.
Muitas vezes é questionável a letra “S” do BNDS, no sentido de social. Se o mesmo apoio tivesse sido dado para pequenas e médias indústrias frigoríficas, este impacto, que está sendo sentido por este elo da cadeia, poderia ser minimizado.
Em conversas com diversos amigos nossos que trabalham com intermediações de compra e venda de gado, constatamos que a oferta de reposição está bastante reduzida, e consequentemente valorizada.
Será que não há reposição? Ou o produtor, devido ao verão chuvoso com oferta abundante de pasto, aliado às perspectivas de elevação de preços, estão segurando animais para comercializar mais a frente.
O fechamento desta planta do Marfrig pode impactar no preço do gado gordo? Ou a oferta restrita deve segurar os preços? Haverá impacto na reposição?
Aguardamos respostas no desenrolar dos próximos capítulos.
Eduardo Castilho

Justiça suspende demissões em massa em frigorífico de Alegrete, RS

.

Decisão mantém temporariamente empregos de mais de 600 trabalhadores

Marfrig anunciou que vai fechar planta no município no dia 4 de fevereiro.

A Justiça do Trabalho de Alegrete suspendeu nesta segunda-feira (26) a demissão em massa de aproximadamente 600 empregados do frigorífico da Marfrig, sediado na cidade da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. A decisão atende a pedido de liminar do Ministério Público do Trabalho (MPT).
A empresa de alimentos havia anunciado a dispensa em massa para 4 de fevereiro, data em que vai encerrar as atividades na unidade de abate de bovinos do município.

De acordo com a liminar, as demissões então suspensas até que haja negociação coletiva entre a Marfrig e o sindicato da categoria. Uma reunião de conciliação está agendada para as 10h desta terça-feira (27), no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, em Porto Alegre.
Ainda segundo a decisão, caso a Marfrig não queira retomar as atividades da fábrica a partir de 4 de fevereiro deverá colocar os trabalhadores em licença remunerada. A multa pelo descumprimento da ordem judicial foi fixada em R$ 100 milhões.
A Marfrig é a segunda mais empregadora do município. Segundo o MPT, a empresa pretende manter fechada a planta industrial, pagando o aluguel de R$ 500 mil, sem a possibilidade de transferir a unidade a outras empresas e manter os empregos.
O MPT também requer na ação civil pública a condenação da Marfrig ao pagamento de indenização de R$ 16,4 milhões por danos morais coletivos. O valor foi calculado tendo em conta os salários que deixarão de circular no município por um ano, além da perda estimada de arrecadação com o fechamento da planta.
fonte: G1

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Exportação de gado vivo recua 6% em 2014

Principal cliente brasileira, Venezuela teve crescimento tímido e Líbano registrou queda expressiva

A exportação de gado em pé recuou 6,2% em 2014. Foram embarcadas 645 mil cabeças no ano passado ante 688 mil em 2013, conforme dados do Ministério da Agricultura (Mapa). Em receita, a retração foi de 5,8%, para US$ 647,9 milhões. 

A Venezuela continua sendo o principal cliente brasileiro neste segmento e foi responsável por 82% da receita total do Brasil com a venda de animais vivos no ano de 2014. Foram US$ 555,1 milhões para 526 mil cabeças. As vendas para o país aumentaram 2,5% em receita e 6% em quantidade. Em 2013 foram negociadas 496 mil cabeças a US$ 541,5 milhões. 

Em reunião recente em Caracas, a Vevezuela anunciou que enviará missão ao Brasil para  avaliar os controles de seus fornecedores e sinalizou com a possibilidade de am,pliar a lista de empresas aptas a exportar ao país. Conforme Mapa, os dois países decidiram criar um canal de comunicação para continuar o debate sobre os procedimentos de certificação para exportação de gado em pé para o país.

O segundo melhor desempenho foi do Líbano, com 78 mil cabeças a US$ 74,8 milhões. O resultado, contudo, é inferior ao de 2013, quando as exportações de gado vivo para o país somaram 130,9 mil cabeças negociadas a US$ 114,2 milhões, recuo de 34% na receita e de 40% na quantidade.

Angola, Egito, Congo e Senegal também ampliaram suas importações de gado vivo brasileiro. 

O Paraguai foi o destaque entre os resultados negativos registrados no ano passado. A receita com as exportações de gado vivo recuaram 77,6%, para US$ 240,9 mil ante US$ 1 milhão em 2013. O número de animais negociados recuou 63%, para 230 mil cabeças.  

A República Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe, Suriname, Turquia e Uruguai deixaram de importar animais vivos do Brasil no ano passado. Porém, juntas, as nações responderam por apenas 2,8% da receita de 2013. 

O consultor de mercado da Scot Consultoria, Alex Lopes, acredita que a alta da cotação da arroba, na casa dos 25% em 2014, impactou as exportações. “A Venezuela talvez seja mais imune a esta alta diante da crise de abastecimento pela qual passa e tem no Brasil um grande parceiro. Mas os outros países, como o Líbano, por exemplo, contam com outros parceiros comerciais que podem ser fornecedores. A arroba foi o grande vilão para esse recuo nos outros mercados.”

Para 2015, a tendência é de que a cotação do boi gordo continue em alta. “Teremos um alento que é a desvalorização do real frente ao dólar, que pode deixar o produto brasileiro mais competitivo no mercado externo.”

Fonte: Portal DBO

Preços da carne disparam nos frigoríficos

Alta na cotação da matéria-prima chega a 20% desde outubro, e consumidor paga cada vez mais pelo produto 
Patrícia Comunello
O ano começou com patamar elevado nos preços dos bovinos abatidos na indústria e na carne que chega ao consumidor, principalmente nos cortes de primeira e os mais requisitados no churrasco. Monitoramento do Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva (Nespro), ligado à Ufrgs, revela que o quilo do boi vivo e o do rendimento da carcaça chegou a subir 20% entre fim de outubro de 2014 e o dia 21 deste mês, data da última pesquisa em frigoríficos localizados em diversas regiões gaúchas. Os analistas do Nespro opinam que dificilmente o cenário de preços se alterará muito, com maior recuo, pois os próximos meses são de menor oferta de bois.
Reforça a projeção o fato de uma valorização que chegou a 11% somente em dezembro de cortes mais procurados. Para a equipe do Nespro, a condição da cadeia do mercado indica que 2015 estreia com patamar elevado de preços. Segundo o médico veterinário e especialista em agronegócio Eduardo Antunes Dias, a correção de tabelas para cima contribuiu para colocar fogo no assado. Os preços de cortes mais populares no churrasco (picanha, maminha e entrecot) acumularam aumento de 11% no quilo entre final de novembro e o mês passado. “Foi a metade da inflação da carne vermelha em todo o ano, que subiu 22,21%, segundo o IBGE”, contrasta Dias.
O fim de ano é marcado pelo consumo superaquecido nos cortes, observa Dias, o que abriria espaço para a cadeia produtiva e de comercialização engordar suas margens. Na hora do churrasco, as maiores altas foram do quilo da maminha (11,7%), do entrecot (11,4%) e da picanha (11%). Outras carnes de traseiro do boi – moída de primeira e alcatra – subiram, em média, 7%. “Era esperado, porque as pessoas fazem mais churrasco e, consequentemente, os estabelecimentos elevam os preços”, explica o médico veterinário. Ajuda a valorizar o produto o fato de os gaúchos dificilmente abrirem mão da tradição à mesa, reforça o pesquisador. Menos cobiçadas, porque pode suportar a conta dos cortes de primeira, as opções do dianteiro – acém e carne moída de segunda – tiveram preços estáveis, com alta de 0,1%,
Passadas as festas, o Nespro detectou que os mesmos cortes, em alguns dos estabelecimentos pesquisados (oito em Porto Alegre), apresentaram leve redução de preço, segundo o informe do dia 19. Ao recorrer à disponibilidade de matéria-prima, o especialista em agronegócio lembra que os três últimos meses respondem por 38% da carne processada nos frigoríficos e que é vendida a supermercados e açougues. Dados disponíveis dos abates no Estado de 2010 a 2013 e analisados pelo Nespro confirmam que o trimestre responde por quase 40% do volume anual processado pelas plantas. “A indústria e o varejo falaram que havia pouca oferta de carne, mas é o período de safra e isso não tem se alterado nos últimos anos”, confronta Dias.
Para reforçar a tese de que houve um ganho maior do produtor ao varejo na demanda mais aquecida, o Nespro cita que os preços ao consumidor entraram mais estáveis em janeiro. O comportamento dos preços, segundo Dias, pode refletir o desaquecimento nas compras de carne vermelha pelas famílias, que buscam outras opções (frango ou suíno) para reduzir a despesa. “Mas o que chama a atenção é que o patamar de preços a cada ano se eleva, e dificilmente vai baixar muito, pois o mercado está valorizado internamente e nas exportações”, completa o especialista.
As vendas ao exterior em 2014 comprovam que os volumes e receitas com carne bovina cresceram. A Fundação de Economia e Estatística (FEE) apontou, na semana passada, que o fluxo subiu 32% em volume (18,1 milhões de toneladas, ante 13,7 milhões de 2013) e 30,7% na receita, terminando o ano com US$ 74,5 milhões. A carência de matéria-prima, cuja oferta mensal de janeiro e abril oscila entre 6% e 7% dos abates do ano, foi apontada pelo grupo Marfrig como a principal razão para fechar a unidade de Alegrete. Dias avalia que a transferência do processamento dos animais aos frigoríficos de São Gabriel e Bagé, também do Marfrig, manterá inalterado o nível dos abates estaduais (pouco mais de 2 milhões de cabeças ao ano) e da própria companhia.
fonte: Jornal do Comercio

domingo, 25 de janeiro de 2015

Las compras venezolanas de carne y ganado a Brasil


compras de carne y ganado de venezuela a brasil
Venezuela fue el segundo comprador de carne brasileña en 2014. Foto: CONtexto ganadero.
De acuerdo a la Secretaría de Comercio Exterior, Secex, de Brasil, en diciembre 2014, el principal país comprador de carne a Brasil fue Hong Kong, con 27.375 toneladas, seguido por Venezuela, que importó 23 mil 269 toneladas.
 
De acuerdo a la información, el país vecino "se convirtió en el segundo destino del producto, traspasando el pico de agosto, cuando se embarcaron menos de 20 mil toneladas." (1/)
 
En 2013 desde Brasil según informe de Secex,  se despacharon hacia Venezuela 156 mil 900 toneladas de carne bovina congelada, a lo que se deben sumar unas 225 mil 600 toneladas de ganado en pie, que se traducen en poco más de 110 mil toneladas de carne una vez despostados.
 
La llegada de estos productos representó para Venezuela la erogación de USD$1.336 millones, de los cuales USD$492 millones corresponden a animales vivos. El valor promedio por tonelada fue de US$ 5.370." (1/)
fonte: CONtextoganadero

Frigoríficos alegam dificuldade para manter os valores da carne com osso no atacado

As negociações de animais para abate continuam lentas no correr deste mês, segundo informações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP).

Do lado comprador, agentes de frigoríficos alegam dificuldade para manter os valores da carne com osso no atacado. Para o vendedor, o problema estaria na compra de lotes para reposição, já que, além da baixa disponibilidade de animais, os preços permanecem elevados. Nesse contexto, frigoríficos pressionam as cotações com a abertura de preços menores para compra.

A reação de grande parte dos pecuaristas a esse posicionamento da indústria, no entanto, tem sido a de retração, o que limita quedas mais acentuadas da arroba. Entre 14 e 21 de janeiro, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa subiu apenas 0,28%, fechando a R$ 142,66 nessa quarta-feira, 21. Na parcial do mês, a queda é de 0,76%.

Fonte: Cepea