sexta-feira, 29 de julho de 2011

RS - Convênio prepara o estado para um novo status sanitário

O convênio entre o Governo do Estado e o Ministério da Agricultura, que prevê investimentos de R$ 31.905.561,70 nos próximos cinco anos na reestruturação do serviço estadual de vigilância sanitária animal, será assinado nos próximos dias. Problemas de ordem burocrática impediram que a assinatura ocorresse nesta sexta-feira, em Santana do Livramento, durante a interiorização do Governo Estadual.

Do total daqueles recursos, 20% serão disponibilizados pelo Governo do Estado e o restante pelo Governo Federal. As verbas serão usadas para serviços de vigilância de doenças de animais, como a febre aftosa, tuberculose, brucelose e raiva, bem como para o controle da movimentação de animais, combate ao contrabando e ao abate cladestino, fiscalização de propriedades e montagem de barreiras sanitárias.

Para este ano está prevista a aplicação de R$ 5.596.500,58 na aquisição de veículos, equipamentos para as Inspetorias Veterinárias, entre estes refrigeradores, alicates de brinco e outros, informatização das inspetorias, pagamento de diárias e combustíveis.

De acordo com o secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, a aplicação dos recursos previstos no convênio “pavimentam a estrada para que o Estado possa atingir um status superior de sanidade animal, valorizando os produtos da pecuária, com a abertura de novos mercados”.



fonte:Assessoria de Comunicação Social
imprensa@agricultura.rs.gov.br

IMAGEM DE SATELITE - 29.07.2011 -


FONTE: REDEMET Rede de Metereologia do Comando da Aeronáutica

Pastagens: um desafio nacional


Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio
Dados que impressionam, mas que encobrem os baixos índices zootécnicos dos sistemas pecuários de produção baseados em pastagens. Resumindo, são sistemas extensivos, com baixo uso de tecnologias.


Estimativas mais otimistas indicam que mais de 50% das pastagens cultivadas do Brasil apresentam algum grau de degradação. Esse cenário torna-se mais alarmante quando se calcula que nessas pastagens são mantidos mais de 70% dos bovinos, além de outras espécies de animais domésticos. Apesar do pessimismo, num primeiro instante, esse panorama nos mostra o imenso potencial da pecuária de corte nacional, a partir do manejo adequado da pastagem com uso de tecnologias já disponíveis.

Estudos indicam que pastagens sob manejo extensivo, em áreas com pequenas limitações, serão, cada vez mais, pressionadas pela agricultura de grãos, fibras e biocombustíveis e, em áreas com maiores limitações, pela silvicultura, sendo deslocadas para áreas marginais e de fronteira.

Com as crescentes restrições para abertura de novas áreas com vegetação nativa para a agropecuária e com o aumento das demandas internas e externas por carne bovina, o futuro parece caminhar para o uso mais intensivo e eficiente de áreas com pastagens, como a adoção de sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta. Entretanto, essas mudanças não serão imediatas, mas algumas mudanças culturais e a adoção de tecnologias mais brandas devem começar o quanto antes, para melhorar a estabilidade dos sistemas de produção e tornar a cadeia produtiva da carne bovina melhor estruturada, com maior poder de barganha para políticas públicas mais favoráveis e maior competitividade diante do mercado externo.

Nesse contexto, é importante ressaltar que o passivo ambiental causado pela agropecuária, como a degradação das pastagens e a derrubada da floresta amazônica e do cerrado para implantação de novas pastagens, pode reverter em barreiras não tarifárias para a carne brasileira no exterior.

Considerando-se a recuperação de apenas 10% das pastagens degradadas brasileiras, com capacidade de suporte atual de 0,5 animal por hectare, pode-se aumentar o rebanho nacional em, no mínimo, cinco milhões de animais, sem a abertura de novas áreas, contribuindo para a diminuição do impacto ambiental da agropecuária, principalmente, quanto à emissão de gases do efeito estufa e à erosão do solo. Mais do que ganhos quantitativos, a melhoria da qualidade das pastagens refletirá diretamente na diminuição do período em que o animal permanece na pastagem, melhorando a qualidade da carne e aumentando a taxa de desfrute, para alcançarmos níveis médios próximos aos 30%, típicos de países mais eficientes na produção de carne bovina.

Pastagens sustentáveis, esse é o grande desafio da pecuária de corte brasileira para os próximos dez anos.

*Pesquisador da Embrapa Gado de Corte

Ubabef, Abipecs e Abiec se reúnem com presidente da Fiergs nesta segunda

Os presidentes da Ubabef, Francisco Turra, da Abipecs, Pedro de Camargo Neto, e da Abiec, Antonio Jorge Camardelli participam nesta segunda (1/8) de encontro com o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor Müller. A reunião acontece às 11h na sede da entidade gaúcha (Av. Assis Brasil, 8787 – Porto Alegre).

O encontro visa a discutir as principais demandas do setor de cárneos para incrementar a produção e exportação de carnes do estado. O Rio Grande do Sul está em terceiro lugar no ranking das exportações por estados com embarques de 372 mil toneladas no primeiro semestre de 2011. Com o encontro, de acordo com o presidente da Ubabef, Müller busca dar início a uma recuperação do espaço perdido pela produção gaúcha de cárneos no cenário nacional.

"Essa atitude do presidente da Fiergs de nos receber é extremamente importante. De fato, há muito que se fazer. Devemos considerar, por exemplo, que o estado foi o primeiro a ser atingido pela recente suspensão das compras da Rússia", afirma Turra.



Fonte: Assessoria de Imprensa

MT: Imea espera aumento de 34,7% no volume de animais confinados em 2011

Os números mostram que o aumento de animais confinados em 2011 em relação ao ano passado foi de 34,7%. Em 2010 foram confinados 592.834 mil animais e o levantamento realizado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostra que existe a intenção de confinar 798.410 mil cabeças em 2011, desses, 90,2% do gado magro já foi adquirido, mas a aquisição de insumos para a dieta é de apenas 40,4%. "Isso demonstra que a intenção de confinamento pode diminuir, pois o item alimentação representa mais de 20% do custo do confinamento", analisa o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari.

O aumento nas intenções de confinamento também foi observado no primeiro levantamento feito em abril para o segundo realizado neste mês de julho em 3,7%. De 770.266 mil animais subiu para 798.410 mil cabeças. "Esse aumento foi uma surpresa para nós, pois esperamos uma redução e a explicação está na rentabilidade do negócio que hoje é de mais de 20%", explicou o superintendente do Imea, Otávio Celidonio. Ainda será feito um terceiro levantamento das intenções em outubro.

Mas, apesar desse aumento o número de animais confinados não é suficiente para atender a demanda dos frigoríficos. Mato Grosso deve abater este ano 4,5 milhões de cabeças e o boi gordo que sai do confinamento representa 17% dessa demanda, chegando a 26% no período de pico da entrega desses animais, que acontecerá em outubro. "O confinamento não alivia a situação dos frigoríficos, pois terão que buscar os animais de campo, que estão sem pasto", disse. Ele observa que muitos frigoríficos estão fazendo confinamento para ter uma "reserva de boi gordo, enquanto os produtores optam em confinar por não ter pasto suficiente para alimentar o gado e os empresários, que montam uma estrutura de confinamento, confinam com uma visão empresarial de um negócio rentável".

A região que mais aumentou o número de animais confinados foi o Médio Norte com um acréscimo de 69,4% das intenções com relação ao ano passado, seguido pelo Nordeste com 61,4%. Essas regiões foram as que mais sentiram a forte seca de 2010 e a falta de pasto levou esse gado para o confinamento, tanto que esses animais vão ter uma participação de 23% no Médio Norte e 21% do Nordeste no número de abates. Em contra partida, a região Sudeste registrou uma queda de 18,1% "uma clara consequência no fechamento do frigorifico Mataboi de Rondonópolis que abatia 800 cabeças por dia", analisou Luciano Vacari.

Mato Grosso é o terceiro maior confinador de bovinos do Brasil, atrás apenas de Goiás e São Paulo. No segundo levantamento das intenções dessa alternativa de engorda do gado pronto para o abate neste ano de 2011, demonstra que a tendência é subir no ranking. "Mato Grosso tem todas as condições de se tornar o maior confinador de bovinos do Brasil, pois aqui está o maior rebanho e a maior produção de grãos", analisa o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari.

Fazendo uma avaliação para o mercado consumidor, Vacari acredita que "isso vai depender muito da margem de lucro que o varejo vai colocar na hora de cortar o bife da carne do boi, pois nos últimos cinco anos, enquanto os preços da arroba e dos produtos dos frigoríficos tiveram um reajuste de 84% o varejo aumentou o preço da carne para o consumidor em 140%".





As informações do Imea e da Acrimat, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.


FONTE:IMEA/ACRIMAT RESUMIDAS E ADAPTADAS POR BEEFPOINT

Rússia faz uma nova proposta para carnes

Rússia faz uma nova proposta para carnes
O Brasil deverá aceitar a nova oferta da Rússia para a entrada de suas carnes no mercado daquele país, na barganha para apoiar a acessão de Moscou na Organização Mundial do Comércio (OMC).
O acordo reduzirá tensões na relação comercial entre os dois países e pode ajudar a acabar com o embargo temporário que a Rússia impôs a carnes de 85 estabelecimentos frigoríficos brasileiros em junho passado, ainda que os negociadores de Moscou insistam que a proibição não tem nenhuma relação com a discussão sobre o apoio para a entrada do país na OMC.
O negociador-chefe russo, Maxim Medvedokov, disse em entrevista ao Valor que gostaria de concluir as negociações sobre as carnes rapidamente, tanto mais que avalia estar oferecendo melhores condições de acesso aos principais países exportadores.
O governo brasileiro sondou ontem o setor privado para receber as reações à proposta russa. A avaliação no governo é de que a nova oferta da Rússia para importação de carnes melhorou em relação ao que o país acenava até recentemente e dá condições para o Brasil abocanhar boa parte dos volumes das cotas, em razão de sua maior competitividade em relação aos outros países exportadores.
A oferta deve vigorar a partir do momento em que a Rússia se tornar membro da OMC, e os volumes definidos valerão até 2020, quando o sistema de cotas (limites quantitativos) será substituído apenas por tarifas.
A maior novidade é que os russos acabaram com a discriminação geográfica nas cotas para carne suína, o que vinha causando problemas com o Brasil. Exportadores dos Estados Unidos e da União Europeia deixam de ter volumes específicos, mas podem disputar por mais vendas na cota global.
A cota para carne suína será de 400 mil toneladas e seu volume deve permanecer estável até 2020. A tarifa intracota é baixa, cerca de 15%, mas fora será de 70%, o que praticamente fecha o mercado russo para vendas fora dos limites fixados pelo governo através das cotas.
No caso de carne bovina, a Rússia oferece cota de 410 mil toneladas para "outros países", na qual o Brasil pode abocanhar quase tudo. Além disso, haverá duas de cotas de 60 mil toneladas cada uma para os EUA e para a União Europeia, compensando a perda deles em suínos.
A tarifa dentro da cota será de 15%, mas fora ficará em 55%, um percentual também salgado para os níveis internacionais. Em todo caso, a expectativa é de as exportações aumentarem nos próximos anos, porque a produção russa tende a cair, ao contrário do que acontece com suínos e aves, cuja autossuficiência tem sido estimulada.
No caso da carne de frango, a cota global será de 250 mil toneladas, com tarifa de 25%. Fora da cota, será de 80%, também para proteger a produção doméstica que está aumentando.
Os russos abrirão uma cota igualmente para carne de peru, em 60 mil toneladas, com as mesmas tarifas aplicadas para a de frango. As negociações deverão resultar em volumes fixos igualmente para a entrada de cortes específicos de carnes mecanicamente preparadas.
O Brasil se beneficia hoje de condição especial com um desconto de 5% dado pelo Sistema Geral de Preferência (SGP) da Rússia. Assim a tarifa intracota na realidade baixa de 25% para 20% no caso da carne de frango, por exemplo, e aumenta a competitividade em relação aos exportadores americanos e europeus do produto.
Moscou fez forte pressão nos últimos tempos junto a países exportadores para obter um acordo em relação as carnes, e tentar acelerar sua entrada na Organização Mundial do Comércio. De uma maneira geral, os russos melhoraram as ofertas em relação ao que vinham acenando, mas reduziram em relação à situação atual.
Hoje, a cota de importação de carne suína pela Rússia é de 472 mil toneladas, mas Moscou já anunciou que vai reduzi-la para 350 mil toneladas no ano que vem e ameaçava baixá-la mais se não conseguisse fechar um acordo na OMC para entrar na entidade. A cota para carne de frango, de 350 mil, será cortada quando o país entrar na OMC.
As negociações bilaterais entre o Brasil e a Rússia devem prosseguir hoje em Genebra. É quando o Brasil deve confirmar que aceitará a proposta nas carnes. Outro tema na pauta são os subsídios que os russos querem manter bem elevados para o setor agrícola

FONTE: VALOR ECONOMICO

Boi gordo: indicador segue em alta

O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 102,21/@, com valorização de R$ 0,53. O indicador a prazo registrou alta de R$ 0,30, sendo cotado a R$ 103,60/@.

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio



Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 28/07/11



Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para outubro/11



Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição informando preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.

Tabela 3. Atacado da carne bovina



Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico



Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista (R$/cabeça)x relação de troca (boi gordo de 16,5@ por bezerros)


Boi Gordo: Em São Paulo já existem negócios a R$102,00/arroba

Boi: demanda aquecida no início do mês pode elevar um pouco mais as cotações que em São Paulo já registram alguns negócios a R$102,00/arroba , preço à vista. Aumento na oferta de animais só deve acontecer a partir da segunda quinzena de agosto.



O mercado atacadista do boi gordo segue enxuto pela falta de oferta e dá margem aos frigoríficos para aumentarem suas ofertas de preços. Hoje as negociações atingiram os patamares de R$102/@ em São Paulo e em algumas regiões houve negócios de até R$ 104, à vista.

O viés de alta do mercado para os próximos dias segue na dependência da oferta de cocho, que mais concentrada no Estado de Goiás atualmente. Esses animais já começaram a entrar no mercado de forma mais significativa e a oferta deve aumentar a partir da segunda quinzena de agosto.

No curto prazo, se o consumo no início do mês ficar abaixo das expectativas da indústria, pode haver um recuo nos preços do atacado. Já se a oferta for muito baixa a ponto de manter os estoques baixos e a demanda reagir, a expectativa é de preços firmes para agosto. Com a entrada da oferta de boi cocho em São Paulo, a expectativa é de que os preços fiquem mais estáveis.
Fonte: Notícias Agrícolas // Aleksander Horta e Marília Pozzer

Oferta seguirá restrita em MT mesmo com o reforço do confinamento

Novo levantamento Acrimat/Imea mostra que a produção suprirá apenas 17% da demanda

O novo levantamento das intenções de confinamento de bovinos, em Mato Grosso, apresentado ontem (28) pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), apenas reforçou os números anteriores que previam avanço da modalidade em relação ao volume de animais contabilizados no ano passado. Conforme os dados, a expansão anual será de 34,7%. Mas, apesar do aumento, o número de animais confinados não será suficiente para atender à demanda dos frigoríficos no decorrer dos próximos meses. Com um cenário de déficit em relação ao suprimento de bovinos para o restante do ano é dado como certo a pressão sobre o consumidor que deverá pagar mais caro pelo pedaço de carne.

Segundo o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, o peso desse desequilíbrio vai depender muito da margem de lucro que o varejo vai embutir na hora de cortar o bife da carne do boi, “pois nos últimos cinco anos, enquanto os preços da arroba e dos produtos dos frigoríficos tiveram um reajuste de 84%, o varejo aumentou o preço da carne para o consumidor em 140%”.

Os números do confinamento – uma alternativa de engorda mais rápida que tira o gado do pasto e traz para alimentação em cocho a partir do período da entressafra – estadual são estimados, já que a modalidade depende muito dos preços do boi magro e dos itens que compõe a alimentação mais intensiva. Com a alta deste último item, o Imea e a Acrimat não descartam que o rebanho confinado possa ser reduzido e pressionar ainda mais o mercado de bovinos.

Este segundo levantamento encomendado pela Acrimat, ao Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), mostra que existe a intenção de confinar 798.410 mil cabeças em 2011, alta de 34,7% em relação ao total de 2010 (592.834 mil animais). O estudo mostra que da intenção observada para este ano, 90,2% do gado magro já foram adquiridos, mas a aquisição de volumoso é de apenas 40,4%. “Isso demonstra que a intenção de confinamento pode diminuir, pois o item alimentação representa mais de 20% do custo do confinamento”, analisa Vacari.

O aumento nas intenções de confinamento também foi observado no primeiro levantamento feito em abril que para o segundo realizado neste mês de julho apresentou alta de 3,7%. De 770.266 mil animais subiu para 798.410 mil cabeças. “Esse aumento foi uma surpresa para nós, pois esperamos uma redução e a explicação está na rentabilidade do negócio, que atualmente é de mais de 20%”, completa o superintendente do Imea, Otávio Celidônio. Ainda será feito um terceiro levantamento das intenções em outubro.

NÚMEROS – Mato Grosso deve abater este ano 4,5 milhões de cabeças e o boi gordo previsto para sair do confinamento representará apenas 17% dessa demanda, chegando a 26% no período de pico da entrega desses animais, que acontecerá em outubro. “O confinamento não alivia a situação dos frigoríficos, pois terão de buscar os animais criados a campo que estão sem pasto”, disse. Ele observa que muitos frigoríficos estão fazendo confinamento para ter uma “reserva de boi gordo, enquanto os produtores optam em confinar por não ter pasto suficiente para alimentar o gado e os empresários, que montam uma estrutura de confinamento, confinam com uma visão empresarial de um negócio rentável”.

O Estado é o terceiro maior confinador de bovinos do Brasil, atrás apenas de Goiás e São Paulo. Com este segundo levantamento das intenções o Estado, ao confirmar o volume contabilizado pelo Imea, poderá subir no ranking nacional. “Mato Grosso tem todas as condições de se tornar o maior confinar de bovinos do Brasil, pois aqui está o maior rebanho e a maior produção de grãos”, aposta Vacari. O Estado detém o maior rebanho de bovinos do país com 28 milhões de cabeças.

NO COCHO – A região que mais aumentou o número de animais confinados foi a médio norte com um acréscimo de 69,4% das intenções com relação ao ano passado, seguido pelo nordeste com 61,4%. Essas regiões foram as que mais sentiram a forte seca de 2010 e a falta de pasto levou esse gado para o confinamento, tanto que esses animais vão ter uma participação de 23% no médio norte e 21% do nordeste no número de abates. Em contra partida, a região sudeste registrou uma queda de 18,1% “uma clara consequência no fechamento do frigorífico Mataboi de Rondonópolis que abatia 800 cabeças por dia”, analisou Luciano Vacari.

FONTE: Diário de Cuiabá

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Volume de confinados deve ser maior neste ano mesmo com aumento de 45% nos custos de produção

Confinamento 2011: consultor acredita em aumento de 20 e 25% no volume confinado de animais este ano, mesmo com crescimento de 45% nos custos. Para quem fechou animais semi-prontos, com parte da engorda feita a pasto, lucro pode ser superior a 30%.



Segundo o Levantamento da Bigma Consultoria, os custos do confinamento de 2011 estão até 45% mais altos quando comparados com a média de 2010. Tudo isso com base, principalmente, na alta dos custos dos alimentos dos animais. Entretanto, o analista da Consultoria, Mauricio Palma Nogueira, acredita em um aumento de 20 a 25% no volume de animais confinados neste ano, já que o produtor verifica a possibilidade de ganhos com base nos preços futuros praticados hoje.

O ano de 2010 começou com perspectivas negativas em relação ao preço para outubro. A opção de hedge na BM&F/Bovespa até meados do ano não era atrativa e inibiu os investimentos. Já para este ano, com base nos preços atuais mais valorizados, o produtor está mais confiante. "Isso incentiva o produtor a protelar os custos de produção que aumentaram para o confinamento, e tentar confinar o máximo possível", comenta.

Nogueira explica que, para o produtor que fechou animais semi prontos, com parte da engorda feita a pasto, o lucro pode ser superior a 30% considerando atuais preços. Já para o produtor que pegou o boi magro para fazer o animal ganhar peso no confinamento, o consultor alerta que o pecuarista tenha cautela e faça suas contas. "Mesmo nesse caso, se você considerar os preços de hedge (de hoje), você já fecha essa conta", acredita.

Com o aumento de confinados, há possibilidade de ocorrer uma pressão de oferta, principalmente no Estado de Goiás, onde mais da metade dos confinamentos são brasileiros."Já tem animal de confinamento entrando e atrapalhando a alta de preços no Estado", afirma. Porém, se houver reação no mercado de carnes, a oferta de confinamento não deve ser suficiente para suprir a demanda. "Eu acredito que o cenário é ainda de falta de oferta", conclui.
Fonte: Notícias Agrícolas // Aleksander Horta e Marília Pozzer

Boi a vista, boi a termo… Socorro!

Hoje me ligou um produtor todo confuso, perguntando como era possível que seu amigo tivesse vendido boi ao frigorífico por R$105,00/@ sendo que a mesma unidade oferecia apenas R$100,00/@ à vista pelos bois para entrega imediata.

No início, também me surpreendi com a história contada, ainda mais por saber que o mercado está em uma clara tendência altista devido à oferta de animais pequena. Por isso, não me espantaria a notícia de negócio em valores mais altos.

Mas a grande diferença entre os preços relatados me chamou a atenção. Começamos a trocar e-mails, os três: eu, o cliente e seu amigo, aquele que tinha vendido ao frigorífico por R$105,00/@. E aí, tudo fez sentido.

O cliente com quem tenho contato direto pretendia vender seus animais no mercado “spot”, ou seja, para entrega imediata ao frigorífico.

Ele pretendia realizar a venda hoje para embarcar nos próximos 2 dias. Já o seu amigo vendeu seus animais no mercado a termo para entrega em agosto, que configura uma maneira diferente de comercialização.

O mercado a termo é um acordo entre frigorífico e pecuarista para entrega futura de animais. O pecuarista combina com o frigorífico de entregar determinada quantidade de bois em uma data futura específica.

É claro que nos próximos meses o preço do boi gordo vai mudar, portanto é imprescindível entender que o mercado futuro é utilizado como baliza para a precificação do boi negociado a termo. É uma maneira de garantir o que a bolsa indica, como preço justo, para o futuro naquele momento.

Se a entrega deverá ser realizada em agosto, por exemplo, recorremos ao mercado futuro e observamos que ele precifica para o boi gordo uma arroba a R$105,00 naquele mês, no futuro próximo.

O acordo, portanto, é que o frigorífico garanta ao pecuarista os R$105,00/@ em agosto, mesmo que o mercado no balcão (ou spot) esteja valendo menos. O pecuarista, por sua vez, deverá cumprir com o acordo, que é formalizado através de um contrato. Se o mercado bater R$108,00/@ em agosto, o pecuarista receberá apenas os R$105,00/@. Para garantir o cumprimento do acordo, há a incidência de uma multa no caso de o pecuarista não entregar a produção.

Coincidentemente, nesta semana ouvi o pessoal dos frigoríficos informando que tem ocorrido muita confusão entre o que eles pagam no mercado “spot” e no mercado a termo; então resolvi escrever sobre isso pra ver se ajudo um pouco a tirar as nuvens do caminho.

Para os produtores que não gostam de abrir sua estratégia de vendas nos próximos meses para o frigorífico, há meios de realizar a mesma operação de trava de preços fazendo uso apenas da corretora e do mercado futuro, sem envolver o frigorífico num primeiro momento.

Já discorri sobre essas alternativas em textos anteriores e para quem perdeu a discussão, é só conferir nos textos mais antigos.

Abraços e até a semana que vem!

FONTE: www.agroblog.com.br/ autor Lygia Pimentel

Preços do boi seguem em alta com baixa oferta de animais e expectativa de aumento no consumo

Boi: semana de baixa oferta de animais e expectativa de aumento no consumo de carnes faz cotações reagirem. Preços no atacado também sobem, dando fôlego aos frigoríficos para aumentar suas ofertas de preços.


A baixa oferta de animais continua favorecendo o cenário positivo para os preços do boi. As escalas seguem curtas e falhadas, com uma alta capacidade ociosa da indústria, que trabalha com pouca matéria-prima. Os preços no atacado também sobem e dão fôlego aos frigoríficos para aumentar suas ofertas de preços.

O valor de balcão do boi casado é hoje R$ 6,30, porém há registros de negócios a preços mais altos. Para a carne com osso as cotações também valorizaram. "É um indicador positivo pra os próximos dias", comenta a especialista em mercado pecuário Lygia Pimentel.

Muitos pecuaristas já comercializaram sua produção pela falta de suporte das pastagens e não conseguem aproveitar as altas. Para quem ainda tem boi para negociar o momento é bom. De acordo com a especialista, hoje muitos criadores estão interessados em fazer o semi confinamento, inclusive de vacas, que tem como objetivo principal terminar animais por um período curto. Desta forma, há possibilidade de ocorrer um aumento de oferta no período de entressafra.

Mesmo assim, Pimentel não acredita em aumento significativo do volume de animais no curto prazo. A demanda deve reagir no início do mês, com o recebimento dos salários, Dia dos Pais e fim das férias escolares, fator que deve ajudar na firmeza dos preços.
Fonte: Notícias Agrícolas // Aleksander Horta e Marília Pozzer

Expointer promete inovação para a edição deste ano


Megaevento marcou lançamento da feira que começa em 27 de agosto

Ao transformar em megaevento o lançamento de mais uma Expointer, o governo gaúcho estipulou como meta projetar os atributos do setor agropecuário do Estado para o mundo e aumentar a relação entre produtores e o mercado consumidor. Mais de 600 convidados participaram do banquete ontem, em um dos armazéns do Cais Mauá, em Porto Alegre, que combinou alta culinária com gastronomia campeira, música nativista com rock, no arranjo chamado de rock de galpão. "As próximas edições serão as melhores", comprometeu-se o governador Tarso Genro. O governo quer bater os R$ 1,2 bilhão de 2010 em comercialização entre todos os setores. Já os dirigentes de produtores e indústria de equipamentos consideraram satisfatório repetir o resultado.

O megaevento, cujos gastos não chegaram a ser informados pelos organizadores, mas que teriam ficado dentro dos orçamentos de outros anos (R$ 250 mil a R$ 300 mil), inaugurou a nova senha da exposição. "Qualidade e inovação para o Rio Grande crescer" foi a frase estampada nos painéis e materiais da 34a edição do evento. Tarso apontou que a intenção é retomar o espaço do rebanho local e mostrar a qualidade genética. "É inovação para conquistar e mostrar competitividade no mercado", definiu o governador, que citou o aporte de R$ 1,1 bilhão para o setor no Plano de Safra 2011 como um impulso.

O presidente da Farsul, Carlos Sperotto, aprovou a inovação e se disse aberto a novas ideias. O secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, destacou que o programa para aumentar abates e mostrar a qualidade da carne, "que é a melhor do mundo", será uma das caras da feira de 2011, que começa em 27 de agosto e vai até 4 de setembro, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. As inscrições apontam 5.986 exemplares, com maior plantel de equinos, somando 1.215 animais. No ano passado, os registros chegaram a 5.628, com participação nos dias da feira, de 4.361 exemplares entre ovinos, bovinos, zebuínos, bubalinos, gado de leite, suínos, caprinos e pequenos animais. O público esperado é de 600 mil visitantes, acima dos 561 mil do ano passado.

A organização manteve os valores dos ingressos, que serão de R$ 8,00 por pessoa, meia-entrada de R$ 4,00 para crianças e pessoas acima de 60 anos e R$ 20,00 para veículos. Nas melhorias do parque, foram investidos R$ 3 milhões, que incluem a ampliação de baias para equinos e melhores instalações de alojamentos e banheiros. A receita com o evento é estimada em R$ 6,5 milhões, o que, caso se realize, superará a despesa, calculada em R$ 5,5 milhões. Mainardi garantiu medidas para evitar problemas com a bilhetagem, que em 2010 implicou perda de um terço da receita.

O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS), Elton Weber, citou que os setores de grãos e carnes vivem bons e maus momentos, com preços em alta das commodities e busca de recuperação de alguns ramos. "Esperamos repetir 2010, não é um ano de crise, mas nem tudo está resolvido", explicou Weber, que apresentou uma possível elevação de fertilizantes como fator negativo. A entidade apurou aumento de 30% em um dos insumos mais usados, mesmo com câmbio em baixa. "Vamos procurar as empresas. Não tem justificativa". O presidente do Sindicato das Máquinas e Equipamentos Agrícolas do Estado (Simers), Cláudio Bier, espera demanda aquecida, com as linhas do Mais Alimentos e do Bndes, com juros de 7,5% ao ano. "Em 2010, houve recorde de vendas, pois havia a ameaça do encerramento do Finame-PSI, com juros de 5,5% ao ano, o que acabou ocorrendo", recordou o dirigente.

Bier anunciou que na Expointer devem ser assinados os primeiros contratos para exportação de tratores para a África, em um programa que o Simers e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) desenvolvem com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que está sendo chamado de Mais Alimentos Global. O dirigente espera que o setor fature US$ 200 milhões nos próximos anos com encomendas para países africanos.

FONTE: Jornal do Comércio
Autor: Patrícia Comunello

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Boi gordo: dificuldade na compra animais terminados é grande em todo o país

Autor: Scot Consultoria

A dificuldade em comprar animais terminados é grande em todo o país. Existe muita especulação. Em São Paulo, abaixo dos R$100,00/@, à vista, embora ainda ocorram ofertas compra, está cada vez mais difícil fechar negócios. As escalas atendem 3 dias, em média, com frigoríficos precisando de animais para iniciar os abates da próxima semana.

No Mato Grosso do Sul, negócios por R$1,00/@ acima da referência estão ocorrendo.

Dos estados mais próximos a São Paulo, o único onde ainda é possível encontrar animais terminados com um pouco mais de facilidade é Goiás. Talvez os animais de confinamento já estejam mexendo com o mercado, tendo em vista que é o maior confinador do país.

Nas demais praças, os animais de cocho estão sendo abatidos, mas ainda em volume muito pequeno, sem impacto nos preços.

Existem alguns frigoríficos que pagam de R$1,00/@ a R$2,00/@ a mais por animais confinados.

No mercado atacadista de carne bovina, houve reajuste nos preços, já que os estoques estão enxutos e os varejistas começam nesta semana se abastecerem, aguardando a melhora das vendas típica de início de mês.

Banrisul não tem limite de recursos para a realização de negócios na 34ª Expointer

O Banrisul anunciou hoje (27), no lançamento da 34ª Expointer, em Porto Alegre, recursos de R$ 150 milhões para os produtores da agricultura familiar e empresarial. O valor é 30% superior em relação ao alocado no ano passado. Os interessados têm a facilidade de utilizar o crédito pré-aprovado, modalidade oferecida pelo Banco para dar maior agilidade e rapidez na concessão do financiamento. Os clientes devem procurar a agência do Banrisul onde são correntistas e solicitar a carta de crédito, documento que será apresentado no momento da aquisição do bem.


Segundo o diretor de Crédito da instituição, Guilherme Cassel, a carteira de crédito rural do Banrisul está preparada para atender toda a demanda por financiamentos, tanto para a compra de animais como de máquinas e equipamentos. “O Banco trabalhará nesta edição da Expointer sem limite de recursos. Uma das prioridades será o Programa Mais Alimentos, que financia a aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas, correção e recuperação de solos, resfriadores de leite, melhoria genética, irrigação, implantação de pomares e de estufas e armazenagem.”
A linha contempla, ainda, projetos de investimento associados à apicultura, aquicultura, avicultura, bovinocultura de corte e de leite, ovinocultura, a produção de arroz, centeio, feijão, mandioca, milho, sorgo, trigo, entre outros. O limite máximo de crédito é de R$ 130 mil, com prazo para pagamento de até 10 anos e até três anos de carência, e taxa de juro de 1% a 2% ao ano.


Os produtores também podem adquirir matrizes e reprodutores de bovinos, bubalinos, ovinos, suínos e caprinos, registrados ou certificados. O limite de financiamento é de até 100% do valor do animal, limitado a R$ 100 mil por produtor e taxa de juros de 6,75% ao ano.

FONTE: WWW.EXPOINTER.RS.GOV.BR

Entrada de boi de confinamento no mercado limita altas mas, não pressiona mercado

Boi gordo: depois de várias sessões de movimentação intensa, a quarta-feira registra negociações mais tranquilas na Bolsa. Mercado continua com viés de alta, mas ainda depende da reação na demanda por carnes.



Após várias sessões de movimentação intensa, as negociações estão mais lentas na BM&FBovespa nesta quarta-feira(27). Nas últimas sessões, a arroba chegou próximo aos patamares de R$ 109. Segundo o analista da X4 Investimentos, Gustavo Pondian, a entrada dos animais de confinamento no mercado estão limitando um pouco as altas, porém o volume ainda não é suficiente para pressionar negativamente as cotações. A oferta continua apertada e as escalas de abate permanecem curtas, atendendo em média 2 dias. A demanda também anda de lado.

Dos estados mais próximos a São Paulo, Goiás é o mais ofertado. É possível que os animais de confinamento já estejam mexendo com o mercado, tendo em vista que é o maior confinador do país. Tal oferta ajuda no abastecimento de muitos frigoríficos paulistas hoje, já que a oferta de animais de confinamento deste estado ainda não entrou no mercado de forma significativa.

Para o curto prazo, Pondian acredita em mercado firme e demanda deve ditar o tom para os preços. Com o início do mês, período sazonal de aumento do consumo com o recebimento dos salários, Dia dos Pais e o fim das férias escolares os preços podem voltar a subir.
Fonte: Notícias Agrícolas // Aleksander Horta e Marília Pozzer

Boi gordo: indicador sobe e é cotado a R$ 102,18/@

O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 101,44/@, com valorização de R$ 0,62. O indicador a prazo registrou alta de R$ 0,30, sendo cotado a R$ 102,18/@.

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio



Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 26/07/11



Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para outubro/11



Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição informando preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.

Tabela 3. Atacado da carne bovina



Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico



Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista (R$/cabeça)x relação de troca (boi gordo de 16,5@ por bezerros)

FONTE: BEEFPOINT

Conheça a campanha Pecuária do Brasil


Abiec/Bigma Consultoria
bigma@bigma.com.br
Reprodução permitida desde que citada a fonte
A Abiec, que representa a indústria exportadora da carne bovina, lançou recentemente a campanha Pecuária do Brasil.

Desde o descobrimento, a pecuária sempre teve um papel fundamental para o desenvolvimento do Brasil. No passado, as fazendas de gado ajudaram a demarcar nossas fronteiras. Hoje, as receitas geradas com a exportação de carne, que beiram os 5 bilhões de dólares, movimentam a economia de milhares de cidades em todo o país.

Porém, essas histórias de sucesso protagonizadas pelos pecuaristas brasileiros nunca foram devidamente contadas. Buscando resgatar parte dessa memória e apresentar de forma transparente as melhores práticas do setor, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) lança o projeto "Pecuária do Brasil" – um plano de comunicação que mostrará, através de histórias reais, um setor cada vez mais moderno e sustentável.

Com o lema "O Brasil evolui com a pecuária. A pecuária evolui com o Brasil", o "Pecuária do Brasil" tem como principal objetivo mostrar algumas das muitas contribuições do setor para o desenvolvimento do país, assim como a evolução dos criadores e dos processos industriais ao longo dos anos.



Sempre apoiado em histórias reais de sucesso; histórias que mostram que produtividade e sustentabilidade podem sim andar juntas. Com essas histórias, o objetivo da campanha é difundir informações importantes para que outros pecuaristas sigam no mesmo caminho.

O projeto "Pecuária do Brasil" é isso: mostrar as histórias de sucesso, reavivar o orgulho dos pecuaristas e motivá-los na direção da sustentabilidade.

Ontem, o diretor-executivo da Abiec, Fernando Sampaio, falou um pouco mais sobre a estratégia adotada na campanha em entrevista ao Canal Rural.

Assista ao vídeo.



A Abiec – coordenadora da campanha - lançou um convite aberto aos pecuaristas com os seguintes dizeres:

Se você faz parte da cadeia produtiva da carne e quer participar deste projeto, acesse o site“Pecuária do Brasil” e preencha o formulário abaixo e participe. Vamos mostrar como o Brasil evolui com a pecuária e a pecuária evolui com o Brasil.

Fonte: As informações são da Abiec, adaptadas pela Bigma Consultoria

Dólar. A menor cotação dos últimos 12 anos

Reprodução permitida desde que citada a fonte
O dólar bateu em julho deste ano a menor cotação desde janeiro de 1999, quando rompeu pela primeira vez a barreira de R$1,50.

A desvalorização acumulada no ano chega a 8,5%, com o dólar cotado no dia 25 de julho em R$1,54, segundo o Banco Central do Brasil. Veja a figura 1.



Tirando as especulações com relação ao possível calote da dívida dos Estados Unidos, outros fatores estão associados à desvalorização da moeda norte-americana.

É preciso dizer que esse movimento é mundial, em parte devido ao excesso de moeda que o Banco Central dos Estados Unidos têm imprimido para estimular a economia do país no pós-crise.

As principais moedas se valorizaram em relação ao dólar.

Outro ponto importante é a grande quantidade de dólares entrando no Brasil através de operações financeiras.

A situação difícil nos Estados Unidos e em alguns países europeus atrai investimentos estrangeiros para o Brasil e outras economias em crescimento.

Veja na figura 2 a participação dos investimentos estrangeiros na BMFBOVESPA no primeiro semestre de 2011. Aproximadamente 34% das operações de compra e venda (mercado de ações, mercado futuro e outros) foram de investidores estrangeiros.

No ano passado, cerca de 20% das operações na bolsa foram de investidores estrangeiros.



Um outro fator está associado ao crescimento do faturamento com as exportações brasileiras nos mais diversos segmentos.

O saldo da balança comercial este ano, de US$12,9 bilhões, é 64,4% maior que o do mesmo período de 2010 (tabela 1). É mais dólar entrando e ficando no país.



Por fim, o dólar desvalorizado em relação ao real estimula a compra de produtos importados, diminuindo em parte a demanda por bens nacionais.

Para o exportador, os preços no mercado internacional ficam menos atraentes quando convertidos em real. Ao mesmo tempo, o real valorizado prejudica a competitividade da indústria brasileira na hora de exportar.

O ponto positivo da história, pensando no consumo, é que cai o custo de vida e melhora para quem pretende ir para o exterior.

Um benefício para o governo é com relação à dívida externa. Esta sim é amenizada com o dólar desvalorizado.

Nesse contexto, a taxa de câmbio está relacionada com a taxa de juros, inflação, crescimento econômico, trazendo benefícios e/ou dificuldades para o país. É em função disto que o governo deve buscar uma política cambial que pesem estes fatores na economia do país. Não é fácil.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

terça-feira, 26 de julho de 2011

Friboi fecha frigorífico em Cacoal

Empresa do Grupo JBS demite mais de 200 funcionários em Cacoal, mas evita falar sobre o assunto

A demissão de mais de 200 funcionários do frigorífico Friboi de Cacoal, pertencente ao Grupo JBS, permanece um mistério. Nenhum representante da empresa fala abertamente sobre o assunto.

Até mesmo o sindicato da categoria mostrou certa resistência em tocar no assunto, mesmo depois de dez dias de efetivadas as demissões. Segundo um ex-funcionário, o anúncio da demissão em massa pegou de surpresa os colaboradores da empresa.

Esta semana, os mais de 200 empregados demitidos estarão na sede do SINTRA-INTRA-RO, sindicato da categoria em Cacoal, para a homologação coletiva das demissões e o acerto financeiro com a empresa. O sindicato ficou de confirmar a data para a homologação, que deve ocorrer nas próximas horas.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado de Rondônia (Sintra-Intra), José Nilton Neres Santos, alguns funcionários foram transferidos para Pimenta Bueno, onde funciona outra unidade do grupo, com capacidade de abate de até 1000 cabeças de gado, enquanto em Cacoal, a capacidade era de 450 cabeças por dia e ultimamente estava matando menos de 300.

Segundo Nilton, o motivo do fechamento alegado pelo JBS teria sido a queda na oferta de gado para abate no Estado. Em Cacoal, com a desativação de toda a produção, permanecerá apenas o escritório de compra e venda de gado.

Embora os responsáveis pelo grupo JBS não falem no assunto, entre alguns compradores e vendedores de gado há rumores de que a empresa estaria dando prioridade para a unidade de Pimenta Bueno, que é mais moderna e bem-equipada.

FONTE: RONDONIA DIGITAL

Com oferta apertada, preços do boi gordo voltam a subir em algumas praças pecuárias

Boi: preço referência no mercado físico volta a subir em SP, MS e MT. Estão faltando animais prontos para abate no momento em que o varejo vai às compras para repor estoques e atender possível aumento de consumo no início do mês.



No mercado do boi gordo, a pressão de alta continua em função da baixa oferta de animais. O preço referência para o boi gordo em São Paulo subiu e está em R$ 99,00/@, à vista, livre de imposto. As cotações também saltaram em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde os negócios já acontecem em torno dos R$ 88,00 e R$ 94,00/@, respectivamente. As escalas de abate estão curtas e atendem em média de 2 a 3 dias.

Segundo o analista de mercado da Scot Consultoria, Hyberville Neto, os frigoríficos não estão aceitando muito bem as altas nos preços da arroba. "Porém, perto da pressão de baixa tentando segurar os preços da última semana, o mercado está mais receptivo às altas", comenta.

Para a próxima semana espera-se que o consumo ganhe fôlego com o início do mês. O varejo deve recorrer ao atacado para repor seus estoques, aumentando a demanda também no mercado atacadista. Portanto, considerando a oferta curta tanto de boi e consequentemente no atacado, pode ser que ocorram reajustes positivos nas próximas semanas.
Fonte: Notícias Agrícolas // Aleksander Horta e Marília Pozzer

Mercado do boi gordo segue firme com baixa oferta de animais e escalas curtas

Boi Gordo: mercado segue firme com baixa oferta de animais e escalas curtas. Valor da arroba em São Paulo gira em torno de R$ 99,00, à vista. Tendência é de estabilidade de preços para leve alta no curto prazo.



Mercado do boi gordo segue firme. A baixa oferta de animais ainda sustenta os preços e a referência hoje em São Paulo está em R$99,0/@, vista, livre de imposto, mas com preços de balcão de até R$103,00/@, nas mesmas condições. As escalas de abate dos frigoríficos permanecem bastante curtas.

No curto prazo, o mercado deve permanecer firme, com preços estáveis e possibilidade de leves altas, enquanto é aguardado a entrada da oferta animais confinados em maior volume.
Fonte: Notícias Agrícolas // Marília Pozzer

Conab revê para baixo números do boi e do suíno; e para cima os do frango

AviSite

Reprodução permitida desde que citada a fonte
Em estimativa atualizada em julho corrente, a Conab reviu suas previsões anteriores, também de 2011, e rebaixou o que era previsto anteriormente na produção das carnes bovina e suína. Já para o frango, a previsão mais recente é de leve alta em relação à estimativa de produção anterior.

Estimada inicialmente em 9,184 milhões de toneladas, a nova previsão para a carne bovina sofreu redução de 7%. Assim, pela previsão atual o volume de 2011 deve ficar em torno dos 8,537 milhões de toneladas, o que também corresponde a uma redução de 2,8% sobre a produção de 2010.

A carne suína teve sua previsão de produção reduzida em 2,6%. Assim, em vez de chegar aos 3,384 milhões de toneladas, pode ficar em 3,295 milhões de toneladas, volume que significa aumento de apenas 1% sobre a produção de 2010.

Para a carne de frango a Conab previu, originalmente, produção próxima (mas ainda inferior) a 13 milhões de toneladas. Ou, mais exatamente, 12,928 milhões/t. Corrigiu a previsão inicial em 0,8% e, com isso, prevê agora volume da ordem de 13,036 milhões de toneladas. O aumento anual, neste caso, ficará próximo dos 6%.

Com as novas previsões, o volume total das três carnes ficou 2,5% menor que o inicialmente estimado, situando-se ainda aquém dos 25 milhões de toneladas. Mas, se confirmado, será 2,1% maior que o de 2010.

Neste caso, a carne de frango responderá por pouco mais de 52% da produção total, contra 50,5% registrado em 2010.

Fonte: AviSite / Notícias Agrícolas

Marfrig negocia com sindicatos

Os sindicatos dos trabalhadores das indústrias da alimentação decidiram se reunir com o Grupo Marfrig para negociar a suspensão das demissões em massa nas plantas da empresa no Estado. Na próxima sexta-feira (29), na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação, em Porto Alegre, os representantes tratarão do assunto com a diretoria da empresa. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Bagé, Luís Cabral, antes de revogar as cartas de anuência concedidas para fins de benefício fiscal das unidades no programa Agregar, o setor quer conversar.

Em nota, o Grupo Marfrig disse que vem ajustando a produção de carne bovina das unidades industriais no Rio Grande do Sul à disponibilidade atual de gado na região.

FONTE : CORREIO DO POVO

Plano Safra Estadual soma mais de R$ 1 bilhão

Liberação de recursos aos produtores do Rio Grande do Sul seguirá os padrões do programa nacional

CAROLINE BICOCCHI/PALÁCIO PIRATINI/JC

Governador Tarso Genro detalhou o funcionamento do programa
O governador Tarso Genro lançou ontem, no município de Sério, no Vale do Taquari, o primeiro Plano Safra Estadual, que prevê um total de R$ 1,35 bilhão para o crédito rural. Os recursos são financiados pelo Banrisul, sendo R$ 1,1 bilhão em recursos próprios do banco e R$ 250 milhões de repasse do Bndes. Para o custeio agrícola e pecuário serão destinados R$ 647 milhões. Investimentos receberão R$ 331 milhões, e outros R$ 372 milhões serão para comercialização.

A liberação dos recursos segue os padrões do Plano Safra Nacional 2011/2012, com taxas de 1% a 6,75% anuais e prazo de até 15 anos. Os tetos de financiamento são de R$ 130 mil para a agricultura familiar e de R$ 650 mil para o agronegócio empresarial. Os agricultores também contarão com R$ 36,6 milhões do orçamento do Estado que devem ser aplicados em assistência técnica, capacitação e infraestrutura. Esse volume de recursos soma-se aos R$ 14 bilhões liberados pela União para o Plano Safra no Rio Grande do Sul.

O lançamento marcou as comemorações do Dia do Colono e lotou as dependências do salão paroquial da Igreja São José, em Sério. "É uma iniciativa ousada do Rio Grande do Sul", afirmou o governador Tarso Genro. Com a medida, o Estado torna-se um dos primeiros do Brasil a elaborar o seu plano específico. A criação do Plano Safra Estadual já era prevista pela Lei Agrícola de 1993, mas este dispositivo só foi regulamentado pelo governo em abril deste ano.

Segundo o vice-presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, a proposta estadual busca atender áreas geralmente esquecidas pelo Plano Safra Nacional. "Além do financiamento rural, que já é beneficiado pela União, o plano está focado em outros setores, como isenção tributária e a criação de programas de políticas agrícolas", destacou.

O presidente da Farsul, Carlos Sperotto, também elogiou o atendimento de áreas que apresentam problemas específicos, mas lembrou que é necessário garantir a liberação dos recursos de uma forma simplificada para os produtores. "Esperamos que os agricultores não tenham complicações para acessar os créditos", afirmou.

O secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, cuja pasta vai comandar a maioria dos projetos anunciados no Plano Safra gaúcho, disse que o governo está valorizando a agricultura familiar. "Temos políticas específicas que não são voltadas somente ao crédito e seguro agrícola. Nosso governo vai investir em políticas de reestruturação de médio e longo prazo", disse. Já o secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, valorizou o papel da extensão rural e disse que o Plano Safra "vai fazer com que o Estado dê um apoio maior à pesquisa e extensão rural e busque, também, novas tecnologias".

Os interessados em acessar os programas do Plano Safra podem buscar informações nos escritórios locais da Emater-RS, inspetorias veterinárias, Irga e junto às secretarias da Agricultura e de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo. Os agricultores familiares que desejarem acessar as linhas de crédito devem apresentar a declaração de aptidão ao Pronaf (DAP), que poderá ser emitida pela Emater, Movimento dos Pequenos Agricultores, sindicatos da Fetag e Fetraf, e sindicatos rurais habilitados.
FONTE: JORNAL DO COMERCIO

A crise econômica européia e o mercado de carne bovina

Por Sergio De Zen*


O que a crise fiscal dos países da zona do Euro pode causar na produção de carne bovina no médio e longo prazos? Essa crise econômica está fazendo vítimas na economia européia. A primeira foi a Grécia, depois a Irlanda e, agora, Portugal. Aí vêm as apostas: qual será o próximo país a sucumbir?

Na velha Itália, o estado deve muito, mas o povo tem elevados níveis de poupança. A Inglaterra, embora não esteja na zona do Euro, está envolvida com o Euro de forma umbilical, não tem indústria, vive de serviços e o grande trunfo é poder desvalorizar a Libra. Aí vem o outro grande problema: na Espanha, o estado deve e a população, também.

Para gerenciar a crise, o banco central europeu buscou um italiano ortodoxo, punho duro, que deve resguardar a moeda usada, inclusive, pelos alemães e franceses. Que ironia. Enfim, a Europa ainda tem muita força econômica, mas tem que adotar uma política que os brasileiros conhecem muito bem. Os cortes dos gastos públicos e aumentos dos impostos para equilibrar os orçamentos e recuperar a confiança dos investidores. Também renegociar todos os compromissos, buscando juros menores e descontos.

Dentro dessa realidade fiscal, a agricultura européia, ao contrário da brasileira (que contribui com impostos para o estado), no geral, depende do dinheiro público para manter-se viável. Lógico que produtores de vinho da França e da Itália não precisam de subsídios, mas os produtores de carne, leite, grãos e etc, estes, sim, precisam muito da contribuição do estado para fechar as contas.

A eminência dos cortes de gastos afeta todos, mas, em especial, os políticos. Eles têm que optar entre quais os interesses irão contrariar. Produtores rurais estão cientes dos riscos reais que correm, pois, entre cortes na previdência e no subsídio agrícola, o corte nos subsídios é menos danoso à popularidade. Além disso, os preços dos produtos industrializados estão em queda na maioria dos países europeus, mas os dos alimentos não estão caindo no mesmo ritmo. Isso está atrelado ao fato de a proteção dos mercados agrícolas ser maior.

A lógica do produto europeu em detrimento ao produto importado está perdendo força. O consumidor com pouco dinheiro tem o comportamento universal da opção pelo mais barato.

O silêncio que se seguiu a pergunta do início deste texto expõe a profunda insegurança dos técnicos em relação ao futuro da produção européia de alimentos. Não dá para esperar uma queda brutal na produção e nem numa política imediata de corte de subsídios, mas no médio e longo prazos isso virá, assim como a busca por produtos de qualidade, mas com preços menores.

O próximo passo é saber como chegar ao equilíbrio entre a necessidade de cortar gastos, oferecer segurança alimentar e, ao mesmo tempo, minimizar os impactos sociais do processo. A carne bovina deve ser um produto em pauta, visto que a importada custa menos que a produzida na Europa. É preciso considerar, também, a falta de credibilidade que o produto de certos países possui, arranhada por problemas sanitários.


* Sergio De Zen, pesquisador do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) e professor Doutor da Esalq/USP

FONTE: WWW.INTERCONF.NING.COM

segunda-feira, 25 de julho de 2011

BRDE poderá emprestar R$ 1 bilhão para incentivar a agropecuária no PR

O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, e o diretor de Acompanhamento e Recuperação de Crédito do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Nivaldo de Assis Pagliari, negociaram nesta segunda-feira (25) um plano de ações de apoio à agricultura, pecuária e agroindústria paranaenses. O banco tem cerca de R$ 1 bilhão para apoiar atividades na área do agronegócio e quer o apoio da secretaria para o fomento e a organização dos produtores.

A proposta consiste na celebração de convênios que deverão contemplar com linhas de crédito iniciativas de fomento à fruticultura, ovinocaprinocultura e pecuária leiteira; de incentivo à recuperação de solos e cultivo de florestas e à irrigação e construção de poços artesianos. Todas as ações deverão ser executadas na região Centro-Sul do Estado.

Conforme a negociação,deverão ser ajustados convênios de cooperação técnico-financeira entre o governo do Estado e o BRDE, com a participação do Instituto Emater, como prestador de serviços de assistência técnica, das cooperativas de crédito Sicredi, Cresol baser, Sicoob e de cooperativas agropecuárias paranaenses.

O BRDE vai operar com linhas de crédito previstas nos planos safras para a agricultura empresarial, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e da agricultura familiar, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, ofertadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

PROGRAMAS – O programa de modernização e fortalecimento da fruticultura no Paraná visa apoiar com linhas de crédito a implantação e reforma de pomares e melhoramento ou reconversão de espécies de frutas. Os recursos serão aplicados na instalação, ampliação e modernização de unidades armazenadoras, limpeza e transformação das frutas.

Outro projeto prevê a modernização e fortalecimento da ovinocaprinocultura e da pecuária leiteira, com apoio à construção e modernização de benfeitorias, aquisição de equipamentos, adequação sanitária, tratamento de dejetos, além da aquisição de matrizes e reprodutores.

Os financiamentos previstos para esses programas terão taxas de juros de 1% até 6,75% ao ano e prazo total de 96 a 120 meses para pagamento, incluindo carência de até 36 meses. Os empreendimentos individuais serão contemplados com valores entre R$ 130 mil e R$ 600 mil por beneficiário. Os empreendimentos coletivos serão contemplados com linhas de crédito até o valor de R$ 1,2 milhão.

O apoio do BRDE visa ainda apoiar a implantação e modernização dos sistemas integrados lavoura-pecuária e floresta e ainda a recuperação de áreas degradadas e correção de solos no Paraná. Para essas atividades o limite por beneficiário vai de R$ 130 mil até R$ 1 milhão por ano-safra. Para o secretário Norberto Ortigara, não há dúvidas que a intervenção técnica consistente na produtividade da pecuária de corte pode transformar regiões onde a produtividade das pastagens é baixa em áreas altamente promissoras.

Ortigara disse que já viu iniciativas semelhantes em Goiás, onde extensas áreas infestadas de cupins foram transformadas em pastagens de elevada produtividade. Ele citou pesquisas que estão sendo feitas pelo Iapar no município de Xambré com incentivo à lavoura-pecuária e florestas que estão sendo bem sucedidas.

De acordo com a diretoria do BRDE, o banco também está disposto a financiar a implantação e manutenção de florestas comerciais ou destinadas à recomposição da reserva legal ou de áreas de preservação permanente. O limite por beneficiário é de até R$ 1 milhão por ano-safra com taxas de juros de 5,5% ao ano.

O banco também quer financiar a implantação de sistemas de irrigação para produtores rurais e financiamento para perfuração e instalação de poços artesianos nas propriedades.

FONTE: AGENCIA DE NOTICIAS DO PARANÁ

PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA PARA CARNE A RENDIMENTO


REGIÃO DE PELOTAS
*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 25.07.2011

BOI: R$ 6,30 a R$ 6,50
VACA: R$ 6,00 a R$ 6,20

PRAZO: 30 DIAS

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br/

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO/KG VIVO

EM 125.07.2011
REGIÃO DE PELOTAS

KG VIVO:
BOI GORDO: R$ 3,15 A R$ 3,25
VACA GORDA: R$ 2,75 A R$ 2,90

PREÇOS MÉDIOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO


EM 25.07.2011
REGIÃO DE PELOTAS

TERNEIROS R$ 3,30 A R$ 3,50
TERNEIRAS R$ 2,90 A R$ 3,00
NOVILHOS R$ 3,00 A R$ 3,15
NOVILHAS R$ 2,80 A R$ 3,00
BOI MAGRO R$ 2,90 A R$ 3,00
VACA DE INVERNAR R$ 2,40 A R$ 2,50

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br

COTAÇÕES


FONTE: CORREIO DO POVO

COTAÇÕES

Carne Pampa

PREÇOS MÍNIMOS PARA NEGOCIAÇÃO DIA 25/07/2011
INDICADOR ESALQ/CEPEA DE 22/07/2011 - PRAÇA RS


Ver todas cotações Ver gráfico

MACHOSPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,40R$ 6,33
KG VivoR$ 3,20R$ 3,17
FÊMEASPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,17R$ 6,07
KG VivoR$ 2,93R$ 2,88
** Programa - Indicador Esalq/Cepea MaxP L(6)
*** H & B - Indicador Esalq/Cepea Prz L(4)
PROGRAMA CARNE CERTIFICADA PAMPA
FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD