sexta-feira, 29 de julho de 2011
RS - Convênio prepara o estado para um novo status sanitário
IMAGEM DE SATELITE - 29.07.2011 -
Pastagens: um desafio nacional
Fonte: Portal do Agronegócio |
Estimativas mais otimistas indicam que mais de 50% das pastagens cultivadas do Brasil apresentam algum grau de degradação. Esse cenário torna-se mais alarmante quando se calcula que nessas pastagens são mantidos mais de 70% dos bovinos, além de outras espécies de animais domésticos. Apesar do pessimismo, num primeiro instante, esse panorama nos mostra o imenso potencial da pecuária de corte nacional, a partir do manejo adequado da pastagem com uso de tecnologias já disponíveis.
Estudos indicam que pastagens sob manejo extensivo, em áreas com pequenas limitações, serão, cada vez mais, pressionadas pela agricultura de grãos, fibras e biocombustíveis e, em áreas com maiores limitações, pela silvicultura, sendo deslocadas para áreas marginais e de fronteira.
Com as crescentes restrições para abertura de novas áreas com vegetação nativa para a agropecuária e com o aumento das demandas internas e externas por carne bovina, o futuro parece caminhar para o uso mais intensivo e eficiente de áreas com pastagens, como a adoção de sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta. Entretanto, essas mudanças não serão imediatas, mas algumas mudanças culturais e a adoção de tecnologias mais brandas devem começar o quanto antes, para melhorar a estabilidade dos sistemas de produção e tornar a cadeia produtiva da carne bovina melhor estruturada, com maior poder de barganha para políticas públicas mais favoráveis e maior competitividade diante do mercado externo.
Nesse contexto, é importante ressaltar que o passivo ambiental causado pela agropecuária, como a degradação das pastagens e a derrubada da floresta amazônica e do cerrado para implantação de novas pastagens, pode reverter em barreiras não tarifárias para a carne brasileira no exterior.
Considerando-se a recuperação de apenas 10% das pastagens degradadas brasileiras, com capacidade de suporte atual de 0,5 animal por hectare, pode-se aumentar o rebanho nacional em, no mínimo, cinco milhões de animais, sem a abertura de novas áreas, contribuindo para a diminuição do impacto ambiental da agropecuária, principalmente, quanto à emissão de gases do efeito estufa e à erosão do solo. Mais do que ganhos quantitativos, a melhoria da qualidade das pastagens refletirá diretamente na diminuição do período em que o animal permanece na pastagem, melhorando a qualidade da carne e aumentando a taxa de desfrute, para alcançarmos níveis médios próximos aos 30%, típicos de países mais eficientes na produção de carne bovina.
Pastagens sustentáveis, esse é o grande desafio da pecuária de corte brasileira para os próximos dez anos.
*Pesquisador da Embrapa Gado de Corte
Ubabef, Abipecs e Abiec se reúnem com presidente da Fiergs nesta segunda
O encontro visa a discutir as principais demandas do setor de cárneos para incrementar a produção e exportação de carnes do estado. O Rio Grande do Sul está em terceiro lugar no ranking das exportações por estados com embarques de 372 mil toneladas no primeiro semestre de 2011. Com o encontro, de acordo com o presidente da Ubabef, Müller busca dar início a uma recuperação do espaço perdido pela produção gaúcha de cárneos no cenário nacional.
"Essa atitude do presidente da Fiergs de nos receber é extremamente importante. De fato, há muito que se fazer. Devemos considerar, por exemplo, que o estado foi o primeiro a ser atingido pela recente suspensão das compras da Rússia", afirma Turra.
Fonte: Assessoria de Imprensa
MT: Imea espera aumento de 34,7% no volume de animais confinados em 2011
O aumento nas intenções de confinamento também foi observado no primeiro levantamento feito em abril para o segundo realizado neste mês de julho em 3,7%. De 770.266 mil animais subiu para 798.410 mil cabeças. "Esse aumento foi uma surpresa para nós, pois esperamos uma redução e a explicação está na rentabilidade do negócio que hoje é de mais de 20%", explicou o superintendente do Imea, Otávio Celidonio. Ainda será feito um terceiro levantamento das intenções em outubro.
Mas, apesar desse aumento o número de animais confinados não é suficiente para atender a demanda dos frigoríficos. Mato Grosso deve abater este ano 4,5 milhões de cabeças e o boi gordo que sai do confinamento representa 17% dessa demanda, chegando a 26% no período de pico da entrega desses animais, que acontecerá em outubro. "O confinamento não alivia a situação dos frigoríficos, pois terão que buscar os animais de campo, que estão sem pasto", disse. Ele observa que muitos frigoríficos estão fazendo confinamento para ter uma "reserva de boi gordo, enquanto os produtores optam em confinar por não ter pasto suficiente para alimentar o gado e os empresários, que montam uma estrutura de confinamento, confinam com uma visão empresarial de um negócio rentável".
A região que mais aumentou o número de animais confinados foi o Médio Norte com um acréscimo de 69,4% das intenções com relação ao ano passado, seguido pelo Nordeste com 61,4%. Essas regiões foram as que mais sentiram a forte seca de 2010 e a falta de pasto levou esse gado para o confinamento, tanto que esses animais vão ter uma participação de 23% no Médio Norte e 21% do Nordeste no número de abates. Em contra partida, a região Sudeste registrou uma queda de 18,1% "uma clara consequência no fechamento do frigorifico Mataboi de Rondonópolis que abatia 800 cabeças por dia", analisou Luciano Vacari.
Mato Grosso é o terceiro maior confinador de bovinos do Brasil, atrás apenas de Goiás e São Paulo. No segundo levantamento das intenções dessa alternativa de engorda do gado pronto para o abate neste ano de 2011, demonstra que a tendência é subir no ranking. "Mato Grosso tem todas as condições de se tornar o maior confinador de bovinos do Brasil, pois aqui está o maior rebanho e a maior produção de grãos", analisa o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari.
Fazendo uma avaliação para o mercado consumidor, Vacari acredita que "isso vai depender muito da margem de lucro que o varejo vai colocar na hora de cortar o bife da carne do boi, pois nos últimos cinco anos, enquanto os preços da arroba e dos produtos dos frigoríficos tiveram um reajuste de 84% o varejo aumentou o preço da carne para o consumidor em 140%".
As informações do Imea e da Acrimat, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
FONTE:IMEA/ACRIMAT RESUMIDAS E ADAPTADAS POR BEEFPOINT
Rússia faz uma nova proposta para carnes
Boi gordo: indicador segue em alta
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 28/07/11
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para outubro/11
Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição informando preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.
Tabela 3. Atacado da carne bovina
Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista (R$/cabeça)x relação de troca (boi gordo de 16,5@ por bezerros)
Boi Gordo: Em São Paulo já existem negócios a R$102,00/arroba
Oferta seguirá restrita em MT mesmo com o reforço do confinamento
O novo levantamento das intenções de confinamento de bovinos, em Mato Grosso, apresentado ontem (28) pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), apenas reforçou os números anteriores que previam avanço da modalidade em relação ao volume de animais contabilizados no ano passado. Conforme os dados, a expansão anual será de 34,7%. Mas, apesar do aumento, o número de animais confinados não será suficiente para atender à demanda dos frigoríficos no decorrer dos próximos meses. Com um cenário de déficit em relação ao suprimento de bovinos para o restante do ano é dado como certo a pressão sobre o consumidor que deverá pagar mais caro pelo pedaço de carne.
Segundo o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, o peso desse desequilíbrio vai depender muito da margem de lucro que o varejo vai embutir na hora de cortar o bife da carne do boi, “pois nos últimos cinco anos, enquanto os preços da arroba e dos produtos dos frigoríficos tiveram um reajuste de 84%, o varejo aumentou o preço da carne para o consumidor em 140%”.
Os números do confinamento – uma alternativa de engorda mais rápida que tira o gado do pasto e traz para alimentação em cocho a partir do período da entressafra – estadual são estimados, já que a modalidade depende muito dos preços do boi magro e dos itens que compõe a alimentação mais intensiva. Com a alta deste último item, o Imea e a Acrimat não descartam que o rebanho confinado possa ser reduzido e pressionar ainda mais o mercado de bovinos.
Este segundo levantamento encomendado pela Acrimat, ao Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), mostra que existe a intenção de confinar 798.410 mil cabeças em 2011, alta de 34,7% em relação ao total de 2010 (592.834 mil animais). O estudo mostra que da intenção observada para este ano, 90,2% do gado magro já foram adquiridos, mas a aquisição de volumoso é de apenas 40,4%. “Isso demonstra que a intenção de confinamento pode diminuir, pois o item alimentação representa mais de 20% do custo do confinamento”, analisa Vacari.
O aumento nas intenções de confinamento também foi observado no primeiro levantamento feito em abril que para o segundo realizado neste mês de julho apresentou alta de 3,7%. De 770.266 mil animais subiu para 798.410 mil cabeças. “Esse aumento foi uma surpresa para nós, pois esperamos uma redução e a explicação está na rentabilidade do negócio, que atualmente é de mais de 20%”, completa o superintendente do Imea, Otávio Celidônio. Ainda será feito um terceiro levantamento das intenções em outubro.
NÚMEROS – Mato Grosso deve abater este ano 4,5 milhões de cabeças e o boi gordo previsto para sair do confinamento representará apenas 17% dessa demanda, chegando a 26% no período de pico da entrega desses animais, que acontecerá em outubro. “O confinamento não alivia a situação dos frigoríficos, pois terão de buscar os animais criados a campo que estão sem pasto”, disse. Ele observa que muitos frigoríficos estão fazendo confinamento para ter uma “reserva de boi gordo, enquanto os produtores optam em confinar por não ter pasto suficiente para alimentar o gado e os empresários, que montam uma estrutura de confinamento, confinam com uma visão empresarial de um negócio rentável”.
O Estado é o terceiro maior confinador de bovinos do Brasil, atrás apenas de Goiás e São Paulo. Com este segundo levantamento das intenções o Estado, ao confirmar o volume contabilizado pelo Imea, poderá subir no ranking nacional. “Mato Grosso tem todas as condições de se tornar o maior confinar de bovinos do Brasil, pois aqui está o maior rebanho e a maior produção de grãos”, aposta Vacari. O Estado detém o maior rebanho de bovinos do país com 28 milhões de cabeças.
NO COCHO – A região que mais aumentou o número de animais confinados foi a médio norte com um acréscimo de 69,4% das intenções com relação ao ano passado, seguido pelo nordeste com 61,4%. Essas regiões foram as que mais sentiram a forte seca de 2010 e a falta de pasto levou esse gado para o confinamento, tanto que esses animais vão ter uma participação de 23% no médio norte e 21% do nordeste no número de abates. Em contra partida, a região sudeste registrou uma queda de 18,1% “uma clara consequência no fechamento do frigorífico Mataboi de Rondonópolis que abatia 800 cabeças por dia”, analisou Luciano Vacari.
FONTE: Diário de Cuiabá
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Volume de confinados deve ser maior neste ano mesmo com aumento de 45% nos custos de produção
Boi a vista, boi a termo… Socorro!
No início, também me surpreendi com a história contada, ainda mais por saber que o mercado está em uma clara tendência altista devido à oferta de animais pequena. Por isso, não me espantaria a notícia de negócio em valores mais altos.
Mas a grande diferença entre os preços relatados me chamou a atenção. Começamos a trocar e-mails, os três: eu, o cliente e seu amigo, aquele que tinha vendido ao frigorífico por R$105,00/@. E aí, tudo fez sentido.
O cliente com quem tenho contato direto pretendia vender seus animais no mercado “spot”, ou seja, para entrega imediata ao frigorífico.
Ele pretendia realizar a venda hoje para embarcar nos próximos 2 dias. Já o seu amigo vendeu seus animais no mercado a termo para entrega em agosto, que configura uma maneira diferente de comercialização.
O mercado a termo é um acordo entre frigorífico e pecuarista para entrega futura de animais. O pecuarista combina com o frigorífico de entregar determinada quantidade de bois em uma data futura específica.
É claro que nos próximos meses o preço do boi gordo vai mudar, portanto é imprescindível entender que o mercado futuro é utilizado como baliza para a precificação do boi negociado a termo. É uma maneira de garantir o que a bolsa indica, como preço justo, para o futuro naquele momento.
Se a entrega deverá ser realizada em agosto, por exemplo, recorremos ao mercado futuro e observamos que ele precifica para o boi gordo uma arroba a R$105,00 naquele mês, no futuro próximo.
O acordo, portanto, é que o frigorífico garanta ao pecuarista os R$105,00/@ em agosto, mesmo que o mercado no balcão (ou spot) esteja valendo menos. O pecuarista, por sua vez, deverá cumprir com o acordo, que é formalizado através de um contrato. Se o mercado bater R$108,00/@ em agosto, o pecuarista receberá apenas os R$105,00/@. Para garantir o cumprimento do acordo, há a incidência de uma multa no caso de o pecuarista não entregar a produção.
Coincidentemente, nesta semana ouvi o pessoal dos frigoríficos informando que tem ocorrido muita confusão entre o que eles pagam no mercado “spot” e no mercado a termo; então resolvi escrever sobre isso pra ver se ajudo um pouco a tirar as nuvens do caminho.
Para os produtores que não gostam de abrir sua estratégia de vendas nos próximos meses para o frigorífico, há meios de realizar a mesma operação de trava de preços fazendo uso apenas da corretora e do mercado futuro, sem envolver o frigorífico num primeiro momento.
Já discorri sobre essas alternativas em textos anteriores e para quem perdeu a discussão, é só conferir nos textos mais antigos.
Abraços e até a semana que vem!
FONTE: www.agroblog.com.br/ autor Lygia Pimentel
Preços do boi seguem em alta com baixa oferta de animais e expectativa de aumento no consumo
Expointer promete inovação para a edição deste ano
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Boi gordo: dificuldade na compra animais terminados é grande em todo o país
Banrisul não tem limite de recursos para a realização de negócios na 34ª Expointer
Segundo o diretor de Crédito da instituição, Guilherme Cassel, a carteira de crédito rural do Banrisul está preparada para atender toda a demanda por financiamentos, tanto para a compra de animais como de máquinas e equipamentos. “O Banco trabalhará nesta edição da Expointer sem limite de recursos. Uma das prioridades será o Programa Mais Alimentos, que financia a aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas, correção e recuperação de solos, resfriadores de leite, melhoria genética, irrigação, implantação de pomares e de estufas e armazenagem.”
A linha contempla, ainda, projetos de investimento associados à apicultura, aquicultura, avicultura, bovinocultura de corte e de leite, ovinocultura, a produção de arroz, centeio, feijão, mandioca, milho, sorgo, trigo, entre outros. O limite máximo de crédito é de R$ 130 mil, com prazo para pagamento de até 10 anos e até três anos de carência, e taxa de juro de 1% a 2% ao ano.
Os produtores também podem adquirir matrizes e reprodutores de bovinos, bubalinos, ovinos, suínos e caprinos, registrados ou certificados. O limite de financiamento é de até 100% do valor do animal, limitado a R$ 100 mil por produtor e taxa de juros de 6,75% ao ano.
FONTE: WWW.EXPOINTER.RS.GOV.BR
Entrada de boi de confinamento no mercado limita altas mas, não pressiona mercado
Boi gordo: indicador sobe e é cotado a R$ 102,18/@
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 26/07/11
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para outubro/11
Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição informando preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.
Tabela 3. Atacado da carne bovina
Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista (R$/cabeça)x relação de troca (boi gordo de 16,5@ por bezerros)
Conheça a campanha Pecuária do Brasil
Abiec/Bigma Consultoria bigma@bigma.com.br Reprodução permitida desde que citada a fonte |
A Abiec, que representa a indústria exportadora da carne bovina, lançou recentemente a campanha Pecuária do Brasil. Desde o descobrimento, a pecuária sempre teve um papel fundamental para o desenvolvimento do Brasil. No passado, as fazendas de gado ajudaram a demarcar nossas fronteiras. Hoje, as receitas geradas com a exportação de carne, que beiram os 5 bilhões de dólares, movimentam a economia de milhares de cidades em todo o país. Porém, essas histórias de sucesso protagonizadas pelos pecuaristas brasileiros nunca foram devidamente contadas. Buscando resgatar parte dessa memória e apresentar de forma transparente as melhores práticas do setor, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) lança o projeto "Pecuária do Brasil" – um plano de comunicação que mostrará, através de histórias reais, um setor cada vez mais moderno e sustentável. Com o lema "O Brasil evolui com a pecuária. A pecuária evolui com o Brasil", o "Pecuária do Brasil" tem como principal objetivo mostrar algumas das muitas contribuições do setor para o desenvolvimento do país, assim como a evolução dos criadores e dos processos industriais ao longo dos anos. Sempre apoiado em histórias reais de sucesso; histórias que mostram que produtividade e sustentabilidade podem sim andar juntas. Com essas histórias, o objetivo da campanha é difundir informações importantes para que outros pecuaristas sigam no mesmo caminho. O projeto "Pecuária do Brasil" é isso: mostrar as histórias de sucesso, reavivar o orgulho dos pecuaristas e motivá-los na direção da sustentabilidade. Ontem, o diretor-executivo da Abiec, Fernando Sampaio, falou um pouco mais sobre a estratégia adotada na campanha em entrevista ao Canal Rural. Assista ao vídeo. A Abiec – coordenadora da campanha - lançou um convite aberto aos pecuaristas com os seguintes dizeres: Se você faz parte da cadeia produtiva da carne e quer participar deste projeto, acesse o site“Pecuária do Brasil” e preencha o formulário abaixo e participe. Vamos mostrar como o Brasil evolui com a pecuária e a pecuária evolui com o Brasil. Fonte: As informações são da Abiec, adaptadas pela Bigma Consultoria |
Dólar. A menor cotação dos últimos 12 anos
Reprodução permitida desde que citada a fonte | |
O dólar bateu em julho deste ano a menor cotação desde janeiro de 1999, quando rompeu pela primeira vez a barreira de R$1,50. A desvalorização acumulada no ano chega a 8,5%, com o dólar cotado no dia 25 de julho em R$1,54, segundo o Banco Central do Brasil. Veja a figura 1. Tirando as especulações com relação ao possível calote da dívida dos Estados Unidos, outros fatores estão associados à desvalorização da moeda norte-americana. É preciso dizer que esse movimento é mundial, em parte devido ao excesso de moeda que o Banco Central dos Estados Unidos têm imprimido para estimular a economia do país no pós-crise. As principais moedas se valorizaram em relação ao dólar. Outro ponto importante é a grande quantidade de dólares entrando no Brasil através de operações financeiras. A situação difícil nos Estados Unidos e em alguns países europeus atrai investimentos estrangeiros para o Brasil e outras economias em crescimento. Veja na figura 2 a participação dos investimentos estrangeiros na BMFBOVESPA no primeiro semestre de 2011. Aproximadamente 34% das operações de compra e venda (mercado de ações, mercado futuro e outros) foram de investidores estrangeiros. No ano passado, cerca de 20% das operações na bolsa foram de investidores estrangeiros. Um outro fator está associado ao crescimento do faturamento com as exportações brasileiras nos mais diversos segmentos. O saldo da balança comercial este ano, de US$12,9 bilhões, é 64,4% maior que o do mesmo período de 2010 (tabela 1). É mais dólar entrando e ficando no país. Por fim, o dólar desvalorizado em relação ao real estimula a compra de produtos importados, diminuindo em parte a demanda por bens nacionais. Para o exportador, os preços no mercado internacional ficam menos atraentes quando convertidos em real. Ao mesmo tempo, o real valorizado prejudica a competitividade da indústria brasileira na hora de exportar. O ponto positivo da história, pensando no consumo, é que cai o custo de vida e melhora para quem pretende ir para o exterior. Um benefício para o governo é com relação à dívida externa. Esta sim é amenizada com o dólar desvalorizado. Nesse contexto, a taxa de câmbio está relacionada com a taxa de juros, inflação, crescimento econômico, trazendo benefícios e/ou dificuldades para o país. É em função disto que o governo deve buscar uma política cambial que pesem estes fatores na economia do país. Não é fácil. FONTE: SCOT CONSULTORIA |
terça-feira, 26 de julho de 2011
Friboi fecha frigorífico em Cacoal
A demissão de mais de 200 funcionários do frigorífico Friboi de Cacoal, pertencente ao Grupo JBS, permanece um mistério. Nenhum representante da empresa fala abertamente sobre o assunto.
Até mesmo o sindicato da categoria mostrou certa resistência em tocar no assunto, mesmo depois de dez dias de efetivadas as demissões. Segundo um ex-funcionário, o anúncio da demissão em massa pegou de surpresa os colaboradores da empresa.
Esta semana, os mais de 200 empregados demitidos estarão na sede do SINTRA-INTRA-RO, sindicato da categoria em Cacoal, para a homologação coletiva das demissões e o acerto financeiro com a empresa. O sindicato ficou de confirmar a data para a homologação, que deve ocorrer nas próximas horas.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado de Rondônia (Sintra-Intra), José Nilton Neres Santos, alguns funcionários foram transferidos para Pimenta Bueno, onde funciona outra unidade do grupo, com capacidade de abate de até 1000 cabeças de gado, enquanto em Cacoal, a capacidade era de 450 cabeças por dia e ultimamente estava matando menos de 300.
Segundo Nilton, o motivo do fechamento alegado pelo JBS teria sido a queda na oferta de gado para abate no Estado. Em Cacoal, com a desativação de toda a produção, permanecerá apenas o escritório de compra e venda de gado.
Embora os responsáveis pelo grupo JBS não falem no assunto, entre alguns compradores e vendedores de gado há rumores de que a empresa estaria dando prioridade para a unidade de Pimenta Bueno, que é mais moderna e bem-equipada.
FONTE: RONDONIA DIGITAL
Com oferta apertada, preços do boi gordo voltam a subir em algumas praças pecuárias
No mercado do boi gordo, a pressão de alta continua em função da baixa oferta de animais. O preço referência para o boi gordo em São Paulo subiu e está em R$ 99,00/@, à vista, livre de imposto. As cotações também saltaram em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde os negócios já acontecem em torno dos R$ 88,00 e R$ 94,00/@, respectivamente. As escalas de abate estão curtas e atendem em média de 2 a 3 dias.
Segundo o analista de mercado da Scot Consultoria, Hyberville Neto, os frigoríficos não estão aceitando muito bem as altas nos preços da arroba. "Porém, perto da pressão de baixa tentando segurar os preços da última semana, o mercado está mais receptivo às altas", comenta.
Para a próxima semana espera-se que o consumo ganhe fôlego com o início do mês. O varejo deve recorrer ao atacado para repor seus estoques, aumentando a demanda também no mercado atacadista. Portanto, considerando a oferta curta tanto de boi e consequentemente no atacado, pode ser que ocorram reajustes positivos nas próximas semanas.
Fonte: Notícias Agrícolas // Aleksander Horta e Marília Pozzer
Mercado do boi gordo segue firme com baixa oferta de animais e escalas curtas
Mercado do boi gordo segue firme. A baixa oferta de animais ainda sustenta os preços e a referência hoje em São Paulo está em R$99,0/@, vista, livre de imposto, mas com preços de balcão de até R$103,00/@, nas mesmas condições. As escalas de abate dos frigoríficos permanecem bastante curtas.
No curto prazo, o mercado deve permanecer firme, com preços estáveis e possibilidade de leves altas, enquanto é aguardado a entrada da oferta animais confinados em maior volume.
Fonte: Notícias Agrícolas // Marília Pozzer
Conab revê para baixo números do boi e do suíno; e para cima os do frango
Marfrig negocia com sindicatos
Plano Safra Estadual soma mais de R$ 1 bilhão
A crise econômica européia e o mercado de carne bovina
Por Sergio De Zen*
O que a crise fiscal dos países da zona do Euro pode causar na produção de carne bovina no médio e longo prazos? Essa crise econômica está fazendo vítimas na economia européia. A primeira foi a Grécia, depois a Irlanda e, agora, Portugal. Aí vêm as apostas: qual será o próximo país a sucumbir?
Na velha Itália, o estado deve muito, mas o povo tem elevados níveis de poupança. A Inglaterra, embora não esteja na zona do Euro, está envolvida com o Euro de forma umbilical, não tem indústria, vive de serviços e o grande trunfo é poder desvalorizar a Libra. Aí vem o outro grande problema: na Espanha, o estado deve e a população, também.
Para gerenciar a crise, o banco central europeu buscou um italiano ortodoxo, punho duro, que deve resguardar a moeda usada, inclusive, pelos alemães e franceses. Que ironia. Enfim, a Europa ainda tem muita força econômica, mas tem que adotar uma política que os brasileiros conhecem muito bem. Os cortes dos gastos públicos e aumentos dos impostos para equilibrar os orçamentos e recuperar a confiança dos investidores. Também renegociar todos os compromissos, buscando juros menores e descontos.
Dentro dessa realidade fiscal, a agricultura européia, ao contrário da brasileira (que contribui com impostos para o estado), no geral, depende do dinheiro público para manter-se viável. Lógico que produtores de vinho da França e da Itália não precisam de subsídios, mas os produtores de carne, leite, grãos e etc, estes, sim, precisam muito da contribuição do estado para fechar as contas.
A eminência dos cortes de gastos afeta todos, mas, em especial, os políticos. Eles têm que optar entre quais os interesses irão contrariar. Produtores rurais estão cientes dos riscos reais que correm, pois, entre cortes na previdência e no subsídio agrícola, o corte nos subsídios é menos danoso à popularidade. Além disso, os preços dos produtos industrializados estão em queda na maioria dos países europeus, mas os dos alimentos não estão caindo no mesmo ritmo. Isso está atrelado ao fato de a proteção dos mercados agrícolas ser maior.
A lógica do produto europeu em detrimento ao produto importado está perdendo força. O consumidor com pouco dinheiro tem o comportamento universal da opção pelo mais barato.
O silêncio que se seguiu a pergunta do início deste texto expõe a profunda insegurança dos técnicos em relação ao futuro da produção européia de alimentos. Não dá para esperar uma queda brutal na produção e nem numa política imediata de corte de subsídios, mas no médio e longo prazos isso virá, assim como a busca por produtos de qualidade, mas com preços menores.
O próximo passo é saber como chegar ao equilíbrio entre a necessidade de cortar gastos, oferecer segurança alimentar e, ao mesmo tempo, minimizar os impactos sociais do processo. A carne bovina deve ser um produto em pauta, visto que a importada custa menos que a produzida na Europa. É preciso considerar, também, a falta de credibilidade que o produto de certos países possui, arranhada por problemas sanitários.
* Sergio De Zen, pesquisador do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) e professor Doutor da Esalq/USP
FONTE: WWW.INTERCONF.NING.COM
segunda-feira, 25 de julho de 2011
BRDE poderá emprestar R$ 1 bilhão para incentivar a agropecuária no PR
PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA PARA CARNE A RENDIMENTO
*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 25.07.2011
BOI: R$ 6,30 a R$ 6,50
VACA: R$ 6,00 a R$ 6,20
PRAZO: 30 DIAS
FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.
PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO/KG VIVO
REGIÃO DE PELOTAS
KG VIVO:
BOI GORDO: R$ 3,15 A R$ 3,25
VACA GORDA: R$ 2,75 A R$ 2,90
PREÇOS MÉDIOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO
REGIÃO DE PELOTAS
TERNEIROS R$ 3,30 A R$ 3,50
TERNEIRAS R$ 2,90 A R$ 3,00
NOVILHOS R$ 3,00 A R$ 3,15
BOI MAGRO R$ 2,90 A R$ 3,00
VACA DE INVERNAR R$ 2,40 A R$ 2,50
*GADO PESADO NA FAZENDA
FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br
COTAÇÕES
COTAÇÕES
Carne Pampa | |||||||||||||||||||||||
PREÇOS MÍNIMOS PARA NEGOCIAÇÃO DIA 25/07/2011 INDICADOR ESALQ/CEPEA DE 22/07/2011 - PRAÇA RS Ver todas cotações Ver gráfico
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