sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Workshop Carne Angus debate certificação e qualidade no Brasil



Tradicional fórum de discussão da cadeia produtiva da carne, a Associação Brasileira de Angus promove pelo nono ano consecutivo o Workshop Carne Angus, que acontece dia 30 de agosto durante a programação da 35ª Expointer, (Esteio – RS). O tema escolhido para a edição 2012 do evento é O Mercado para Produtos Premium no Brasil.

“Por meio de nosso programa de certificação, já realizamos ações de integração entre os distintos elos da cadeia produtiva para atender as demandas do consumidor e agregar valor ao produto final: carne de qualidade. O workshop é o palco de discussões e alinhamento entre os distintos elos da cadeia para juntos vencermos os desafios do mercado", explicou Fábio Medeiros, gerente do Programa Carne Angus Certificada da associação.

Com início marcado para as 14h, o primeiro momento do evento será conduzido pela nutricionista Licínia Campo e o Diretor do Portal BeefPoint, Miguel Cavalcanti, que falarão sobre “Carne Bovina Commodity ou Premium - Características, fatores de qualidade e tendências do consumidor” e “O que podemos esperar do mercado para produtos Premium no Brasil e no Mundo”, respectivamente, e pelo diretor do Programa Carne Angus Certificada, Reynaldo Salvador, que apresentará o histórico e resultados deste que é considerado hoje o maior programa de carne de qualidade do Brasil.

Para Reynaldo Salvador, “o Workshop da Carne Angus é o principal fórum de discussão pecuária da Expointer, reunindo participantes de diferentes elos da cadeia da carne, desde os insumos até o varejo. Nossa expectativa é mais um ano de debates altamente produtivos”, revela Salvador.

Para falar sobre o mercado de produtos certificados pela Associação Brasileira de Angus, a organização do workshop convidou cada um dos parceiros do programa de certificação da entidade para falar sobre seus cases de sucesso.

Ao todo serão seis painelistas representando a Rede Zaffari (Zaffari Angus – A precursora de uma nova era na qualidade de carne no Brasil); VPJ Beef (VPJ Angus Prime – Um conceito em carne de qualidade produzida no Brasil central); Marfrig Group (Seara Angus – Uma marca de carne de qualidade com o Tamanho do Brasil); Frigorífico Silva (Best Beef Angus – Um case de sucesso); Cooperaliança (Cooperaliança Angus – Um modelo cooperativo para diferenciação); e McDonalds (McDonalds Angus Premium – Uma visão de qualidade e diferenciação em Fast Food).

O evento, que tem entrada franca ser a realizado na Casa da RBS, dentro do Parque de Exposição Assis Brasil, em Esteio (RS).


Veja a programação completa

Workshop Carne Angus

Data: 30 de setembro
Horário: 14h
Local: Casa da RBS – Expointer 2012

14h
Abertura Oficial – Paulo de Castro Marques – Diretor Presidente Angus

14h30
Abertura do Painel Inicial
A Carne Bovina Commodity ou Premium – Características, fatores de qualidade e tendências do consumidor
Licínia Campos – Nutricionista

Porque devemos apostar no mercado para produtos Premium no Brasil e no Mundo
Miguel Cavalcanti – Diretor Portal Beefpoint

Programa Carne Angus – Um case de integração da cadeia produtiva e diferenciação de qualidade – Histórico, onde estamos e desafios.
Reynaldo Salvador – Diretor do Programa Carne Angus Certificada - Angus

16h
Cases de Sucesso da Carne Angus:
Zaffari Angus – A precursora de uma nova era na qualidade de carne no Brasil
Claudio Zaffari – diretor CIA Zaffari

VPJ Angus Prime – Um conceito em carne de qualidade produzida no Brasil central
Valdomiro Poliselli Jr – diretor VPJ Pecuária

Seara Angus – Uma marca de carne de qualidade com o Tamanho do Brasil
James Cruden – CEO Marfrig Beef

Best Beef Angus – Um case de sucesso
Gabriel Moraes – diretor comercial Frigorífico Silva

Cooperaliança Angus – Um modelo cooperativo para diferenciação
Edio Sander – presidente Cooperaliança

McDonalds Angus Premium – Uma visão de qualidade e diferenciação em Fast Food
Celso Cruz – diretor de Supply Chain McDonalds

17h30

Encerramento Oficial

Agrolink com informações de assessoria

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Paraguay con la carne más barata del continente


Paraguay – El ingeniero Luis Pettengill, de la Cámara Paraguaya de la Carne aseguró que Paraguay tiene la carne más barata del continente americano. También descartó el peligro de desabastecimiento por el desarrollo de los plantíos de soja. Actualmente el vecino país tiene más de 13 millones de cabezas de ganado y quedan vastas zonas para plantar pasto, informó el matutino Ultima Hora.
"Paraguay come la carne más barata del continente americano, hasta el más humilde del país incluye en su dieta diaria la carne", dijo Pettengill.
Con respecto al crecimiento de la soja paraguaya el empresario dijo que cada vez más establecimientos se dedican a la plantación de soja, pero eso no pone en riesgo inmediato la provisión de carne para el país ni para la exportación.
"Está ocurriendo que algunas de las zonas se están pasando a la agricultura, pero tenemos todo el Chaco para plantar pastura, por lo que el crecimiento será sustentable durante mucho tiempo (...) ahora contamos con 13 millones de cabezas de ganado", agregó.
FRIGORÍFICOS. El dirigente de la Cámara Paraguaya de la Carne dijo los frigoríficos trabajan a ritmo normal con 120 mil faenas por mes, aunque explicó que las mismas cayeron en 17% durante el primer semestre de 2012, comparando con el año pasado. Agregó que los puestos de trabajo no fueron afectados.
"Se están faenando 120 mil cabezas mensuales. La verdad es que no se perdieron los puestos de trabajo al estancarse la exportación, porque llegamos a un acuerdo con todos los frigoríficos y algunos cobraban el 50% de su sueldo y otros no cobraban, pero no fueron despedidos y ahora se están reintegrando", mencionó.
MERCADOS. Por otro lado el titular del servicio de sanidad animal guaraní (Senacsa), Hugo Idoyaga, confía en que se recuperen los mercados de la carne antes de fin de año, el restablecimiento del estatus sanitario "libre de aftosa", principalmente el de Chile, que hasta 2010 fue el principal mercado para la exportación.
Las declaraciones de Pettengill fueron realizadas a radio Cardinal 730AM, de Paraguay.
FONTE: TODO EL CAMPO

Novas tecnologias garantem maior rentabilidade na hora de selecionar bovinos



Através de soluções tecnológicas lançadas nos últimos anos, os pecuaristas agora podem selecionar certos animais para garantir maior rentabilidade. Assim comunicou a Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ) em nota.
Com auxílio de equipamentos de monitoramento eletrônico de consumo alimentar dos bovinos, os pesquisadores conseguem identificar animais que comem menos, mas, mesmo assim, são mais produtivos.
Brasil, Canadá e Estados Unidos já utilizam o índice de consumo alimentar residual (CAR) na seleção bovina. Os resultados foram apresentados na última segunda-feira (20) durante a ExpoGenética, feira que se realiza em Uberaba (MG) até o dia domingo, 26 de agosto.
Dante Pazzanese, professor da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP), mostrou o panorama da eficiência alimentar na pecuária brasileira.
O CAR é considerado um caminho importante para pecuária sustentável. Os animais classificados com CAR negativo (os mais eficientes) podem consumir 20% menos que aqueles de CAR positivo (menos eficientes).
Pazzanese alertou que algumas limitações da seleção com base nesse índice são o alto custo e os possíveis antagonismos entre seleção para consumo residual e outras características importantes. 
"Como a medição do consumo alimentar residual no pasto é mais complicada, estamos desenvolvendo uma nova metodologia para medir o CAR através da medição do batimento cardíaco e do consumo de oxigênio do animal", disse.
A tecnologia foi adotada de forma mais rápida no Brasil, destacou Alison Sunstrum, Co-CEO da GrowSafe Systems Ltda., empresa que fabrica os equipamentos eletrônicos utilizados para medir o CAR.
"Os equipamentos têm uma plataforma de aquisição de dados sofisticada capaz de adquirir, analisar, exibir e armazenar dados, além de permitir medidas contínuas a cada segundo", disse. "É totalmente automatizado e opera em qualquer ambiente".
FONTE: CARNETEC.COM.BR

Carne Certificada Pampa® e Marfrig Beef lançam Seara Hereford em Porto Alegre


A Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), através do Programa Carne Certificada Pampa®, em parceria com o Frigorífico Marfrig, lançaram nesta terça-feira (21 de agosto) às 12h30 horas, em um evento realizado no Restaurante Vermelho Grill, em Porto Alegre (RS), a nova linha de cortes de carne certificada, Seara Hereford. Trata-se de uma linha completa composta por cortes provenientes de animais jovens com até quatro dentes, com bom acabamento de gordura (entre 3 e 6 mm), que garantem carne ainda mais macia, suculenta e saborosa. “Em parceria com a Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) , no Programa Carne Certificada Pampa®, surgiu uma marca própria da raça sob a chancela SEARA garantindo a qualidade e procedência da carne”, diz Diego Brasil, Gerente de Fomento da Marfrig no Rio Grande do Sul.

A linha Seara Hereford conta com os seguintes cortes: Prime Rib, Short Rib, Ossobuco, Tibone, Picanha, Maminha, Contra-Filé, Filé Mignon, Costela e Assado de Tiras, entre outros. Trata-se de um produto diferenciado consumido pelas melhores churrascarias e parrillas e que agora chega aos principais supermercados e empórios do Rio Grande do Sul.

Estiveram presentes 50 convidados, entre autoridades, formadores de opinião e imprensa especializada no agronegócio que tiveram a oportunidade de degustar a carne Seara Hereford, certificada pela ABHB, e acompanhar a chegada deste novo produto para o mercado gaúcho, exigente de carnes nobres.

Além da apresentação do novo produto, que já está disponível nas prateleiras das melhores redes de mercado do país, e da degustação da Carne Certificada Pampa®, o presidente da ABHB, Fernando Lopa, apresentou a programação oficial da Associação para a 35ª Expointer, uma das maiores feiras agropecuárias do Brasil, que acontece entre os dias 25 de agosto e 02 de setembro, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), e comentou sobre o crescimento do Programa Carne Certificada Pampa® no primeiro semestre de 2012:

“Nos primeiros seis meses deste ano, o Programa Carne Certificada Pampa® teve um crescimento de 78% em relação ao mesmo período do ano passado. Isso demonstra a qualidade e a seriedade deste programa da ABHB que, em 2012, bateu recorde de crescimento em certificação”, comemora.

Tiago Fornari, sócio-proprietário do Restaurante Vermelho Grill, exaltou a parceria com a ABHB que firmou o fornecimento de carne certificada proveniente das cinco plantas gaúchas para o restaurante em Porto Alegre:

“O Restaurante Vermelho Grill é uma casa especializada em carne de qualidade. Antes de firmarmos parceria com a ABHB nós contratávamos propriedades rurais, para podermos acompanhar todo o processo e controlar a criação, para termos a certeza de estar trabalhando com um material dentro de um alto padrão. Quando começamos o trabalho com a ABHB esse processo se tornou muito mais fácil pela certificação feita pela Associação dentro das plantas frigoríficas. Hoje, nós temos a certeza de estar utilizando animais do mais alto padrão e estamos muito satisfeitos de ter tomado a decisão de trabalhar com as raças HB”, conta Fornari.

O Secretário de Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Rio Grande do Sul, Luiz Fernando Mainardi, que acompanhou o evento, comentou que o lançamento desta nova marca é de suma importância para o desenvolvimento da pecuária no Estado.

A Seara Hereford já havia sido lançada em São Paulo, durante a Feicorte 2012, e o evento contou com a presença de formadores de opinião, convidados internacionais, imprensa e diretoria da ABHB e Marfrig, onde os convidados participaram da solenidade e da degustação deste produto, com grande valor agregado, que chega às prateleiras do Brasil elevando o patamar do mercado de cortes nobres em todo o país.

Agrolink com informações de assessoria

Aquisição de terras por estrangeiro no Brasil

Por José E. R. Vieira Filho é pesquisador do Ipea, professor da UnB e conselheiro do Cofecon.

Com os preços dos alimentos em expansão e a expectativa de forte crescimento populacional para os próximos anos, a questão da aquisição de terras por estrangeiros no mundo vem chamando a atenção, em especial em regiões africanas e latino-americanas. A compra de terras por estrangeiros é uma maneira de minimizar os efeitos negativos do processo inflacionário no mercado, garantindo acesso privilegiado aos alimentos e, ao mesmo tempo, mantendo a redução da pobreza e o crescimento econômico.

O texto para discussão nº 114 do Senado Federal, escrito em coautoria com Fábio Hage e Marcus Peixoto, trata da aquisição de terras por estrangeiros no Brasil, que é regulada desde 1970 pela Lei nº 5.709. A Constituição, pelo art. 171, disciplinou a distinção entre empresas brasileiras e as de capital nacional das empresas estrangeiras, dispensando-lhes tratamento diferenciado e disposições especiais. Com a abertura comercial e financeira em 1990, a legislação de aquisição de terras impedia e inviabilizava o investimento direto externo dentro do país.

Criou-se a polêmica jurídica. Como flexibilizar as regras de investimento estrangeiro na economia? A Advocacia Geral da União (AGU), órgão responsável pelo assessoramento jurídico da União e do Poder Executivo, foi convocada a interpretar a controvérsia, emitindo 3 pareceres. Os dois primeiros foram mais flexíveis, enquanto que o terceiro (mais recente) buscou restringir o mercado de terras aos estrangeiros.

O primeiro (parecer nº GQ-22, de 1994) aceitou a legislação de 1970, fazendo apenas uma ressalva. Não se admitia restrições legais às empresas brasileiras, ainda que estas fossem controladas por capital estrangeiro. O parecer foi aprovado pela presidência, mas não publicado, o que condicionou apenas o Ministério da Agricultura (órgão público que fez a consulta na época).

O segundo (parecer nº GQ-181, de 1999) foi motivado pela Emenda Constitucional (EC) nº 6 de 1995, que revogou o art. 171 da Constituição, eliminando a distinção entre empresa brasileira e de capital nacional. Rejeitou-se novamente a legislação de 1970. Porém, diante da emenda, admitiu-se que a lei futura viesse a estabelecer limite ao capital estrangeiro, face ao art. 172, que disciplina os investimentos de capital estrangeiro. Este parecer foi aprovado pela Presidência e publicado, estendendo-se para toda a administração pública federal.

Por fim, o terceiro (Parecer nº LA-01, de 2010) reinterpretou a legislação de 1970, tomando como base o princípio da soberania aplicado à ordem econômica. Aceitou-se tanto o art. 171 da Constituição quanto a EC nº 6. Foi possível limitar as empresas brasileiras controladas por estrangeiros ao tamanho das terras compradas e adquiridas. O parecer foi aprovado e publicado, o que criou restrições a vários setores de atividade econômica (como saúde, comunicações, mineração etc.).

O investimento estrangeiro na agricultura brasileira cresceu desde a implantação do real em 1994. Desde 2000, o capital externo já participa intensamente no processo de expansão dos setores sucroalcooleiro e de florestas (papel e celulose). Houve investimentos estrangeiros nas regiões de fronteiras agrícolas de grãos e algodão, tais como Mato Grosso, Bahia, Piauí, Maranhão e Tocantins. Além de contribuir para a rápida expansão da oferta brasileira desses produtos, o capital externo tem contribuído para acelerar o processo de construção de um novo padrão de governança nesses setores. Com as restrições impostas, estima-se um prejuízo da ordem de US$ 15 bilhões ao agronegócio, por inibir investimentos estrangeiros na forma de capital de risco. O volume de recurso estimado para a implantação da infraestrutura operacional necessária à efetivação dessa expansão é de R$ 93,5 bilhões, sem considerar os investimentos agroindustriais.

É importante ressaltar que a participação estrangeira na produção agropecuária é pouco expressiva no conjunto da produção agrícola (menos de 1% do total em área destinada ao plantio). De 2007 a 2010, no Brasil, a variação percentual do número de imóveis rurais cresceu em torno de 3%, enquanto a área ocupada aumentou em 13%. O crescimento da área ocupada por imóveis estrangeiros foi no Piauí, Amazonas e Minas Gerais de 139%, 100% e 64%, respectivamente. Após a crise de 2008, tem-se uma redução da compra de terras no país, com exceção do Nordeste. Nota-se, portanto, que o movimento de compra de terras se dá muito em regiões tradicionais da produção agrícola (Sudeste), bem como de novas fronteiras produtivas (Nordeste).

São inúmeras as razões que levam os Estados a adotarem políticas restritivas de acesso à terra. Dentre os principais motivos, além do nacionalismo e xenofobismo, destacam-se a segurança nacional, o domínio da infraestrutura, a prevenção contra a especulação estrangeira, a preservação do "tecido" social da nação, o controle dos investimentos diretos estrangeiros, a regulação da imigração e a garantia do controle da produção de alimentos. O debate acerca da aquisição de terras por estrangeiros é controverso.

Não obstante, deve-se lembrar que o Estado é autônomo mesmo adotando legislação mais flexível. Caso haja desabastecimento interno, o governo pode aplicar quotas e impostos de exportação, bem como criar estoques reguladores. Os estrangeiros estão sujeitos às mesmas regras jurídicas e ambientais que o produtor brasileiro. Qualquer desobediência, a desapropriação pode ser aplicada como correção. Monitorar a inserção estrangeira na economia é preciso. Porém, entende-se que a restrição imposta pode inviabilizar investimentos no setor agropecuário brasileiro, em especial nos estados cuja economia depende desse segmento.

* Artigo originalmente publicado no jornal "Valor Econômico"

fonte: SRB

Confira a entrevista com Cesar Castro Alves - Analista de Mercado


Boi gordo: Alta na arroba do boi para o vencimento outubro deve se manter.Pressão já pode ser vista no atacado.Entressafra e altos custos de confinamento desmotivam entrega de animal para novembro.Oferta pode ser escassa e frigoríficos tentam se posicionar.

FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Principais indicadores do mercado do boi – 22-08-2012


Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, margem bruta, câmbio
O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista teve valorização de 0,51%, nessa terça-feira (21) sendo cotado a R$90,44/@. O indicador a prazo foi cotado em R$90,79.
A partir de 2/jan o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa deixou de considerar o Funrural.
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta
O indicador Esalq/BM&F Bezerro teve desvalorização de 0,56% e é cotado a R$671,18/cabeça nesta terça-feira (21). A margem bruta na reposição foi de R$821,08 e teve valorização de 1,40%.
Gráfico 2. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar
Na terça-feira (21), o dólar foi cotado em R$2,02 com desvalorização de 0,18%. O boi gordo em dólares teve valorização de 0,69% sendo cotado a US$44,85. Verifique as variações ocorridas no gráfico acima.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 21/08/12
O contrato futuro do boi gordo para Set/12 foi negociado aR$96,40 e sua variação teve alta de R$0,30.
Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para set/12
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seção cotações. Cotações » BeefPoint http://www.beefpoint.com.br/cadeia-produtiva/cotacoes/
No atacado da carne bovina, o equivalente físico manteve-se estável, cotado a R$89,42. O spread (diferença) entre o índice do boi gordo e equivalente físico foi de R$1,03 e sua variação teve alta de R$0,46 no dia. Confira a tabela abaixo.
Tabela 3. Atacado da carne bovina
Gráfico 4. Spread Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
FONTE: BEEFPOINT

Carne Angus Certificada cresceu 25,5% no 1º semestre


A Associação Brasileira dos Criadores de Angus faz o balanço das atividades desenvolvidas ao longo do primeiro semestre de 2012 e o grande destaque fica por conta do ‘Programa Carne Angus Certificada’, que chega a sua 14ª planta frigorífica certificada no País e volume de abate próximo de 100 mil cabeças entre animais Angus e cruza Angus. Esse volume representa crescimento de 25,47% comparado ao mesmo período de 2011 e de 1.600% desde que o programa foi criado em 2003.

Segundo Paulo de Castro Marques, presidente da entidade, o programa de  carnes da Associação Brasileira de Angus é hoje o único do Brasil detentor do selo de certificação internacional conferido pela AUSMEAT/AUSQUAL, devido ao elevado grau de profissionalização e controle sobre seus processos de certificação. Ao longo de todo o primeiro semestre passaram pela indústria volume médio mensal equivalente a 367 mil kg de carne Angus certificada, montante 2,5 vezes maior que o processado no mesmo período do ano passado. 

Fabio Medeiros, gerente do programa, destaca que o programa oferece ganhos reais aos pecuaristas dos estados do RS, PR, SP, GO, MS e MT e que o trabalho fica bastante facilitado, pois a valorização dos animais com genética Angus é fato consumado. Em muitas regiões, o percentual de bonificação atinge de 10% até 16% sobre o valor do kg da carcaça, com machos e fêmeas sendo pagos na mesma base. 

Genética valorizada - Outro forte indicador do bom momento vivenciado pela raça Angus é a venda de genética a partir da comercialização de tourinhos e material genético. Segundo relatório anual da Asbia (Associação Brasileira de Inseminação Artificial), em 2011 2.383.952 doses foram vendidas, resultado 33% superior às vendas do ano anterior. 

Em termos de participação  no mercado,  a Angus ocupa fatia de 34% de todo o segmento de inseminação de gado de corte, sendo a raça líder de vendas entre as taurinas de corte de origem européia  (fatia de 86% de  market-share ) e a  segunda colocada incluindo as raças zebuínas.

Expointer - A presença de animais inscritos para a pista de julgamento da Expointer  -  número recorde de quase 500 animais entre rústicos e argola  -  é mais um fato que marca o momento vivido pela raça, que preparou programação variada de leilões, feiras de novilhas  e eventos técnicos para todos os dias da mostra, que vai de 25 de agosto a 2 de setembro, em Esteio (RS).

"A Angus tem motivo duplo para comemorar sua participação na Expointer deste ano, pois, além do número recorde de animais em pista, esta é a 35ª participação consecutiva da entidade na mostra ,  que terá 77 expositores Angus do RS, SC, PR, SP e MG ", informa o presidente Paulo de Castro Marques. 

Fonte: Texto Assessoria de Comunicações (11) 2198-1860/Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ANGUS

Angus abre temporada comercial de primavera na Expointer 2012


A Associação Brasileira de Angus abre oficialmente a temporada de eventos chancelados de primavera durante a Expointer 2012, com a realização de três eventos chancelados de animais (rústicos e argola), sem contar a tradicional feira da Novilha Angus. Segundo Juliana Brunelli, gerente da entidade, devido à grande importância da exposição para a pecuária na região sul, o resultado dos leilões tradicionalmente servem como ponteiro balizador aos preços dos eventos futuros da raça. “Por isso, estamos otimistas não apenas com o sucesso da raça na pista de julgamento, mas também para que os leilões da Angus atinjam boa média e liquidez dos lotes ofertados”.

Além do Shopping Angus, evento que acontece de 25 de agosto a 2 de setembro, com oferta e exposição de animais da raça, a entidade abre o calendário comercial oficial da Expointer na tarde de 27 de agosto, com o leilão da Nacional de Rústicos, com a oferta de 60 machos e 40 fêmeas rústicas PO e PC.

Na noite do dia 27 de agosto, a partir das 20h30 no restaurante Internacional do Parque de Exposição Assis Brasil, as cabanhas Rincon Del Sarandy (Uruguaiana, RS), Corticeira (São Borja, RS), Estância Olhos D’Água (Alegrete, RS) e Cia. Azul Agropecuária (Alegrete, RS), promovem o tradicional Leilão Selo Racial Reserva Especial, com oferta de 35 lotes de fêmeas PO. “Incluindo cinco grandes campeãs Angus de exposições nacionais”, destaca Ignácio Tellechea, da Rincon Del Sarandy. 

Dentre as ofertas, Ignácio destaca os seguintes lotes: Cia.Azul Lua Nova (Reservada Campeã Terneira Menor Londrina 2012); Cia.Azul La Vitória (Irmã inteira de Katrina, Campeã Nacional 2012); LC Tifani (Grande Campeã Londrina 2012, Terceira Melhor Fêmea Expointer 2011, Terceira Melhor Fêmea Nacional Feicorte 2012); LC Tainá (Reservada Campeã Terneira Menor Expointer 2010); Rincon Hermosa (Selecionada como Eleição 2009 na Rincon, 3a Melhor Fêmea Expointer 2010); Rincon Dolce Vita (Selecionada como 2ª Eleição 2009 na Rincon, Grande Campeã Uruguaiana 2011) e Rincon 1568 Orgulhosa (Grande Campeã de Uruguaiana 2012). “Além de quatro prenhezes ofertadas pelo nosso convidado Casa Branca Agropastoril, do presidente da Angus, Paulo de Castro Marques”.

Dentre as ofertas o Grupo Selo Racial fará a venda das eleições, “onde 50% de qualquer animal nascido na safra atual dos promotores estará disponível ao pecuarista que arrematar o lote. Na minha opinião esta é a melhor oferta do Selo”, disse Ignácio, lembrando que o catálogo está disponível no site do leilão: http://www.seloracial.com.br.

E fechando a programação comercial proposta, o Programa Carne Angus Certificada chancela a V Feira da Novilha Angus, onde estarão em pista novilhas Angus selecionadas (puras controladas e definidas); novilhas Angus geral ou novilhas cruza Angus

Fonte: Texto Assessoria de Comunicações (11) 2198-1860/Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ANGUS

Carne bovina, o balizador de preços do frango



Um dos destaques, ontem, do jornal matutino da Rede Globo, o “Bom Dia Brasil”, foi a queda de preços da carne bovina em pleno período de entressafra. “Isso pode ser bom para a economia”, disse a jornalista-economista Miriam Leitão, explicando que a redução de preços da carne bovina tende a impedir a alta muito forte do frango.

Considerados os últimos dados do Procon/Dieese para o varejo paulistano, parece prematuro afirmar que está havendo queda de preços da carne bovina – aliás, algo absolutamente inusitado para esta época do ano.

É inegável, porém, que o preço da carne bovina (estável do ano passado para cá, como mostra a tabela abaixo) é um balizador de mercado e tende a limitar os avanços de preço do frango, que ainda não obtém uma remuneração capaz de cobrir os prejuízos que se acumularam a partir do início do ano – quando, por sinal, o quilograma do frango chegou a ser comercializado por um real a menos que atualmente.

Em outras palavras o setor vai ter que controlar – e muito – a produção para voltar a conquistar valores que permitam reinvestir pelo menos no que é essencial para manter-se na atividade.
Em tempo: curiosamente, quando se fala em alta de preço das carnes para o consumidor, este quase invariavelmente retruca que vai passar a comer “salchicha” (sic). No entanto, o maior aumento de preço é da salsicha, como mostram os dados do Procon/Dieese.




fonte: Avisite

LINDOS TOUROS

BRIGADIER - RED ANGUS

Brigadier

COMANDANTE - HEREFORD

Comandante

FONTE: ALTA PROGEN

Minerva prevê "Natal da carne bovina" e alta de preço no final deste ano




TATIANA FREITAS *ENVIADA ESPECIAL A BARRETOS
A alta das carnes de frango e suína, provocada pelo aumento das cotações dos grãos, abrirá espaço para o aumento do consumo de carne bovina e para um reajuste significativo nos preços do produto no quarto trimestre deste ano."Vai ser o Natal da carne bovina", disse hoje Luiz Ricardo Alves, vice-presidente de OperaçõesBrasil do Minerva, terceiro maior frigorífico do país em capacidade de abate.
O valor da carne bovina normalmente sobe no último trimestre do ano, mas a tendência é que os ajustes sejam maiores em 2012, superiores à variação da cotação do boi gordo. "A força de alta é grande", afirmou Fabiano Tito Rosa, gerente de pesquisa de mercado do Minerva, que preferiu não estimar um percentual de aumento.
Segundo ele, a carne bovina está ganhando competitividade em relação a outras proteínas de origem animal. Atualmente, a carcaça bovina está 1,9 vez mais cara do que a carne de frango no mercado interno. "Essa é a menor relação desde o final de 2009", disse Rosa. Em abril de 2011, ela estava em 2,4 vezes.
Além do aumento dos custos da carne de frango e do suíno, que está provocando redução na produção dessas proteínas, o ciclo de baixa da pecuária --com o aumento do descarte de fêmeas e o maior volume de bezerros chegando à fase adulta-- contribui para o ganho de competitividade da carne bovina.
Neste ano, o Brasil deve abater 40 milhões de cabeças de bovinos, o melhor resultado desde 2007, quando o volume de abate bateu recorde, segundo Rosa. Com a maior oferta de animais, o preço do boi gordo, que corresponde a 80% do custo de produção da carne bovina, cai.
O ciclo de baixa da pecuária também devolveu a competitividade da carne bovina brasileira no mercado internacional . Segundo Rosa, o valor do boi no Brasil está 20% abaixo da média de seus principais concorrentes no mercado internacional .
"É um momento positivo para aumentar os preços também no mercado internacional , pois a demanda dos emergentes continua crescendo e o Brasil está praticamente sem concorrentes no mercado externo", disse Fernando Galletti de Queiroz, diretor-presidente do Minerva.
NOVA MARCA
Seguindo os concorrentes JBS e Marfrig, que estão reforçando a sua presença no varejo, o Minerva montou uma estratégia de aproximação do consumidor final. A empresa anunciou hoje a reestruturação de sua marca, que passa a ser Minerva Foods, e um plano para reforçar a sua presença nos 25 mil pontos de venda que atende.
"Queremos aumentar a fidelização dos pontos de venda por meio da melhora na prestação deserviços ", disse Queiroz. Entre os serviços prestados, está a distribuição de outros alimentos perecíveis além da carne bovina.
Com o modelo de negócios focado no pequeno e médio varejo, o Minerva distribui também peixes importados, batatas e vegetais, entre outros alimentos. Essa atividade já responde por 30% da receita da empresa no mercado doméstico e, no ano passado, cresceu 70%.
No longo prazo, o plano de comunicação da empresa deve ser formulado para atingir diretamente o consumidor final. "Em algum momento também falaremos com o consumidor. Vamos começar com o ponto de venda, para que ele dê apoio e apresente a nossa marca ao cliente final", disse Fábio Teixeira, gerente de marketing da empresa.
* A repórter viajou a Barretos a convite do Minerva.

Autor: Folha Online

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Brasil deve comercializar cerca de três milhões de sêmen da raça Angus


Crescimento das vendas do material cresceu quase 40% em 2011 em relação ao ano anterior

por Texto: Daniela Bernardi I Edição: Alana Fraga
  Divulgação
Programa Carne Angus Certificada já trabalha em 14 frigoríferos que produziram um volume mensal de 367 mil quilos de carne no primeiro semestre de 2012
A Associação Brasileira de Angus (ABA) projeta a comercialização de três milhões de sêmens da raça angusem 2012. O volume é 25,8% maior ao de 2011, quando cerca de 2,4 milhões de sêmens comercializados representaram um crescimento de 39,7% em comparação com o ano anterior, de acordo com a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia).

Dentro do mercado de bovinos de corte, o volume de sêmens de angus comercializados em 2011 representa 34% das vendas. Da quantidade, 50% teve como destino os estados da região Centro-Oeste.

De acordo com o diretor de marketing da ABA, Luis Felipe de Moura Pinto, em 2012, a cada cinco bezerros cruzados no Brasil, quatro são da raça angus. “Isso mostra que quem usou não deixou mais de usar”, explica. No mercado detaurinas, 86% das comercializações de sêmen são da raça angus.

Para a ABA, o crescimento reflete o interesse do mercado na carne de angus – mesmo a de cruzados. “A precocidade do abate e a curva de crescimento dão resultado efetivo para a comercialização do produto”, afirma Felipe. Seguno ele, a fêmea meio sangue garante a adaptação em todas as regiões do Brasil.

Carne Angus CertificadaJá são seis as marcas comerciais certificadas pelo Programa Carne Angus Certificada da ABA, que dá um selo de garantia para carnes angus de qualidade. Presente em seis estados brasileiros (São PauloGoiás, Mato GrossoMato Grosso do SulParaná e Rio Grande do Sul), em 14 frigoríferos, as empresas já produziram 367 mil quilos de carnepor mês em 2012.

Para entrar no programa, não basta que a carne seja proveniente do bovino angus (pelo menos 50%). Também é preciso atender requisitos de idade (jovens), conformação de carcaça e grau de acabamento (com mínimo de três milímetros de gordura mediana). São 25 profissionais – entre veterinárioszootecnistas e técnicos da área – que classificam os animais desde o abate até a embalagem da carne.

No primeiro semestre de 2012, foram classificados 100 mil animais, 25% a mais que o mesmo período do ano passado. Até o final do ano, a expectativa é que seja alcançada a marca recorde de 250 mil animais com o selo de garantia, um crescimento em torno de 20%.

Por enquanto, os produtos certificados no Brasil são: Seara Angus (Marfig Group), VPJ Angus Prime (VPJ Pecuária, de Valdomiro Poliesi Júnior), Best Beef Angus (Frigorífico Silva, de Santa Maria – RS), Aliança Angus Premium(CooperAliança, de Guarapuava – PR), Zaffari Angus (Zaffari & Bourbon) e Angus Premium McDonald’s – que trazem dois novos lanches (Angus Bacon e Angus Deluxe).

Novidades on-line
O site da Associação será transformado em um portal mais interativo em 2012. Além de o maior uso nas mídias on-line, como Facebook e Twitter, a página também trará uma seção de compras. O objetivo é facilitar a procura por produtores em todas as regiões brasileiras, como se fosse um catálogo on-line. Porém, a compra não será feita por meio do portal. “O site vai ajudar no contato entre comprador e vendedor”, explica Felipe.

FONTE: GLOBO RURAL

MS integra base de dados criada para desenvolver a pecuária


Assesoria/FB


Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins já estão compartilhando informações na Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), a base de dados do setor que vai integrar num único sistema informações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e dos órgãos de defesa agropecuários estaduais. O detalhamento da formação da PGA foi apresentado nesta terça-feira (21), na reunião do Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte (FNPPC), realizada na Associação Brasileira da Indústria de Exportação de Carne (ABIEC), em São Paulo (SP).

Ferramenta elaborada e gerenciada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a PGA vai concentrar informações relativas a pessoas físicas e jurídicas de todos os elos das cadeias do setor. “A Plataforma é uma ferramenta mais moderna do setor dos últimos 50 anos”, afirmou o presidente da Abiec, Antonio Jorge Camardelli. “É um instrumento que vai dar ao setor o suporte para integrar os elos da cadeia da agropecuária”, afirmou o diretor-secretário da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Ruy Fachini. A representação da Famasul na reunião também foi formada pelo superintendente, Rogério Beretta, e pelo presidente da Comissão de Pecuária de Corte da entidade, José Lemos Monteiro.

A base de dados é uma das metas a agenda positiva elaborada pelo Fórum, órgão ligado à CNA e formado por representantes da indústria e do varejo, na busca de soluções para os gargalos da pecuária brasileira. Entre as metas está a formação do Conselho de Preços do Boi (Consebov), com a finalidade de discutir parâmetros de formação do preço da carne e de outras normas que deverão ser estabelecidas na câmara técnica deste conselho.

A agenda também prevê a definição de padrão de carcaças e a busca por novos mercados para a carne brasileira. A constituição de um seguro contra quebra de frigoríficos também está entre as metas do Fórum. “A agenda estabeleceu as prioridades com base nas principais dificuldades apresentadas pelo produtor, indústria e varejo”, enfatizou Monteiro.

O Fórum vai formar uma câmara técnica para a constituição do Consebov e definir a instituição de pesquisa que vai dar suporte à formalização do conselho. “O Consebov coloca produtor, varejo e indústria na mesma mesa, o que torna transparente a formação de preço da carne”, avalia o superintendente da Federação da Agricultura e Pecuária de MT (Famato), Seneri Paludo.

A entrega do ITR em tempos de Novo Código Florestal



Entre 20 de agosto e 28 de setembro é o prazo que os proprietários rurais têm para entregar a Declaração do Imposto Territorial Rural - ITR à Receita Federal


A novidade deste ano é a inclusão das áreas “sob regime de servidão ambiental” como área não-tributável, conforme art. 10 da Lei 9393, de 1996, com redação dada pela Lei 12.651 de 2012, referente ao Novo Código Florestal. Desta forma, espera-se que um novo campo deva ser introduzido no formulário de Declaração do ITR.

O assessor técnico informa que a Área de Preservação Permanente e a Reserva Legal continuam sendo áreas não-tributáveis, desde que devidamente comprovadas. "É muito importante que o produtor rural conheça o que é tributável e o que não é tributável. Ele deve estar atento ao novo Código Florestal, pois boa parte das áreas não-tributáveis são as de interesse ambiental", diz Anaximandro Almeida. Em caso de dúvidas, os produtores rurais devem procurar a Federação do seu Estado.

Uma particularidade no Mato Grosso

Para a exclusão das áreas não-tributáveis, o proprietário rural deve preencher o Ato Declaratório Ambiental - ADA antes ou junto com o ITR à Receita Federal. Não é o caso de Mato Grosso. A Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso - FAMATO conseguiu, na justiça, sentença transitada em julgado que dispensa do preenchimento do ADA. A FAMATO deverá requerer a notificação da Receita Federal para que deixe de exigir o ADA e que cancele os lançamentos baseados na falta de entrega do ADA.

A estimativa da Receita Federal (RF) é receber 120 mil declarações no Mato Grosso. Pelas Normas, o recolhimento do ITR pode ser efetuado em até quatro parcelas mensais e consecutivas, sendo a primeira quitada até 28 de setembro e as demais pagas até o último dia útil de cada mês, acrescidas de juros. A exceção é para a declaração com valor do imposto inferior a R$ 100, que neste caso deve ser paga em uma única parcela. São isentos do pagamento do imposto as propriedades localizadas em assentamentos rurais originados da política de reforma agrária e aquelas situadas em pequenas glebas rurais.

Valor da Terra Nua

Os produtores devem se inteirar sobre o valor da terra nua tributável que está sendo praticado em seus respectivos Estados / Municípios. O proprietário ou possuidor de propriedade rural deve realizar a auto-avaliação de suas terras. Os produtores podem obter laudos agronômicos que comprovem o valor da terra nua ou consultar os levantamentos realizados pelas Secretarias de Agricultura das Unidades Federadas ou dos Municípios. Em caso de subavaliação ou prestação de informações inexatas, incorretas ou fraudulentas, a Secretaria da Receita Federal pode proceder à determinação e ao lançamento de ofício do imposto, o disposto no art. 14 da Lei nº 9393/1996.

ITR

A apresentação da declaração do ITR é obrigatória para pessoa física ou jurídica, inclusive na condição de isento, que seja proprietária, titular do domínio ou possuidora a qualquer título. Envolve, inclusive, quem somente usufrui do imóvel. Quem não fizer a declaração está impedido de tirar a Certidão Negativa de débitos, documento indispensável para registro de uma compra ou venda de propriedade rural e na obtenção de financiamento agrícola.

Como entregar o ITR: A declaração pode ser feita pelo site da Receita, entregue em disquete nas agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica ou em formulário nos Correios.

FONTE: DO PORTAL DO AGRONEGÓCIO

Comissão Europeia: países emergentes serão a demanda para produção de carne do bloco


Esse relatório apresenta uma previsão do mercado de carnes na União Europeia (UE) para 2012/13. O relatório é baseado em análises de especialistas de mercado da Direção Geral para Agricultura e Desenvolvimento Rural da Comissão Europeia.
Previsões macroeconômicas
Previsões para a economia mundial
A população mundial total deverá crescer 1% anualmente em 2012 e 2013 e alcançar 7,1 bilhões de habitantes. Mudanças significantes no número da população são esperadas na Índia (+1,4%) e Paquistão (+1,8%), enquanto Rússia, Japão e Ucrânia deverão apresentar pequenos declínios.
O crescimento global no Produto Interno Bruto (PIB) deverá crescer moderadamente em 2,8% em 2012 e 3% em 2013. Entre os principais parceiros comerciais da UE, o crescimento anual do PIB deverá ser de 3,5% na Rússia, 2,1% nos Estados Unidos e 8% na China (em cada um dos anos acima). A taxa de desemprego a nível mundial deverá ficar em 8% em 2012 e em 2013. e a inflação mundial permanecerá moderada durante o período previsto, em 3%.
As moedas dos principais exportadores deverão desvalorizar com relação ao dólar dos Estados Unidos em 2012 (com exceção do renminbi chinês, que deverá se valorizar em 3%): peso argentino, -10%; real brasileiro, -15%; dólar australiano, -3%; e dólar neozelandês, -2%. Em 2013, essa tendência de desvalorização da maioria das moedas e valorização do renminbi chinês com relação ao dólar dos Estados Unidos deverá continuar. O iene japonês e o rublo russo deverão se manter estáveis nos dois anos. O preço para o petróleo bruto Brent deverá declinar para cerca de US$ 104/barril em média em 2012 e para US$ 95/barril em 2013.
Previsões econômicas para a UE
A população da União Europeia deverá aumentar em 2012 e 2013 a uma taxa de 0,3% por ano, alcançando 505,7 milhões de habitantes, resultado combinado de um crescimento esperado de 0,3% na UE-15 (inclui os membros antigos: Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Grécia, Espanha, França, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda, Áustria, Portugal, Finlândia, Suécia e Reino Unido) e um declínio de cerca de 0,1% na UE-12 (inclui os membros novos: Bulgária, República Tcheca, Estônia, Chipre, Letônia, Lituânia, Hungria, Malta, Polônia, Romênia, Eslovênia e Eslováquia) em ambos os anos.
A taxa de crescimento do PIB da UE deverá se manter estável em 2012 com taxas negativas de crescimento em oito Estados Membros (Grécia, Espanha, Itália, Chipre, Holanda, Eslovênia, Hungria e Portugal). A atividade econômica deverá se recuperar em 2012 (+1,3%), com todos os Estados Membros exceto a Espanha (-0,3%) devendo registrar desenvolvimento recordes positivos. A inflação geral no preço ao consumidor na UE em 2012 deverá recuar para 2,6% em 2012 e para 1,9% em 2013.
A taxa de desemprego na UE deverá aumentar em 2012 para 10,3% da força de trabalho e ficar nesse nível elevado em 2013. Portugal, Grécia e Espanha continuariam sendo os países mais afetados da UE, com taxas de desemprego de 15%, 20% e 25%, respectivamente. Desde setembro de 2011, o Euro tem continuamente se desvalorizado com relação ao dólar e, em maio de 2012, atingiu o menor nível desde julho de 2010 (isto é, US$ 1,28/Euro). Essa tendência deverá se reverter, com o Euro se estabilizando em cerca de US$ 1,31/Euro em 2012 em média e ficando nesse nível em 2013.
Setor de carnes
O setor de carnes da UE em 2012 continua sendo apoiado por uma forte demanda global, direcionada por uma situação relativamente favorável nas economias emergentes. Entretanto, a demanda doméstica sofre com a desaceleração do crescimento econômico da UE. A oferta geral de carnes ainda está relativamente escassa em muitas regiões mundiais e está mais restrita pelos altos custos dos alimentos animais.
Com base no censo de dezembro de 2011, o rebanho pecuário da UE foi estimado em 86 milhões de cabeças de bovinos, 148 milhões de suínos e 98 milhões de ovinos e caprinos juntos, correspondendo a uma redução média de 1,6% (bovinos -1,4%; suínos -1,7%, ovinos -1,3% e caprinos -2,9%) com relação ao ano anterior. A contração dos rebanhos animais (e em particular das fêmeas de cria) está diretamente afetando a produção geral de carnes, que deverá declinar 0,4% em 2012 e 1,0% em 2013. A produção de carne bovina deverá cair em 2012 e permanecer quase sem mudanças em 2013. A menor demanda da UE e o enfraquecimento do Euro restringirão as importações totais de carne da UE em 2012, com um declínio estimado de 1,1% comparado com o ano anterior. Ao contrário, os volumes exportados serão direcionados pela demanda global e aumento de 3,6%, liderados pelas carnes suína e de frango. Para 2013, é esperado uma reversão no padrão comercial, com maiores importações (+2,6%) e menores exportações (-5,6%), devido à menor produção de carnes da UE. O consumo total de carnes na UE deverá declinar em 0,8% em 2012 e em 0,4% em 2013.
Carne bovina e de vitelo
O rebanho bovino está em queda desde 2008, a uma taxa de 1,1% ao ano em média (-1,8% para vacas leiteiras) e essa tendência deverá persistir no curto-prazo. Em 2012, a produção de carne bovina e de vitelo da UE deverá reduzir significantemente (-3,5% com relação a 2011) e, então, permanecer  sem mudanças em 2013 (+0,1%). Devido à oferta escassa, os preços da carne bovina da UE deverão permanecer em níveis recordes durante 2012. Quanto ao comércio, a fraca demanda doméstica e as variações da taxa de câmbio levariam a um declínio nas importações de carne bovina da UE em 2012 (-5,8%), seguida por uma estabilização em 2013, apesar da disponibilidade limitada de carne bovina na UE e uma recuperação gradual da produção nos principais fornecedores do Mercosul (depois de uma redução significante no rebanho nos anos anteriores).
Por outro lado, a tendência nas exportações de carne bovina da UE é ser direcionada pela escassez na oferta doméstica, que determinaria uma capacidade significativamente reduzida de exportação para 2012 e no próximo ano. Como consequência, a UE mudaria sua posição comercial líquida e, depois de um excedente comercial excepcional registrado em 2011, se tornaria novamente um importador líquido de carne bovina em volume em 2012 e em 2013. Os altos preços da carne bovina e a fraca demanda interna também levariam a uma queda no consumo de carne bovina e de vitelo em 2012, seguida por uma estabilização em 2013.
Incertezas
Esta previsão é baseada na hipótese de um desenvolvimento econômico global favorável em 2012 e 2013, particularmente em grandes países emergentes, resultando, assim, em uma demanda significante para as exportações da UE. Por outro lado, o crescimento econômico na UE deverá ser frágil, principalmente em certos Estados Membros que geralmente se traduz em um declínio no consumo de carnes.
Diante desse cenário, as previsões econômicas globais e para a UE continuam sujeitas a incertezas. Em particular, a possível evolução das dificuldades econômicas e financeiras na Zona do Euro deverá ter uma influência sobre a demanda de produtos agrícolas (devido às mudanças na renda disponível e às taxas de desemprego) e sobre a oferta (disponibilidade de créditos), bem como sobre o fluxo comercial (taxas de câmbio) e preços. Além disso, a sustentabilidade de uma demanda forte no mercado mundial liderada pela China e outros países do Sudeste da Ásia, bem como do Oriente Médio, pode ser questionada, considerando as recentes revisões para baixo no desempenho econômico esperado nesses países. Finalmente, os desenvolvimento de preços para insumos agrícolas (energia, fertilizantes, alimentos animais, etc) também representam um fator de incerteza.
Para a produção de proteínas, as estimativas são dependentes das condições climáticas durante a estação de produção e colheita, que  podem consideravelmente alterar os rendimentos. As estimativas apresentadas aqui são baseadas em informações disponíveis até o meio de junho de 2012.
Fonte: Comissão da União Europeia, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Programações de abate menos confortáveis






Segundo levantamento da Scot Consultoria, nesta segunda-feira (20/8), em São Paulo, a referência para o boi gordo ficou em R$90,00/@, à vista, e R$91,50/@, a prazo.

Com exceção dos grandes frigoríficos, que possuem um bom volume de gado a termo, as escalas de abate diminuíram em relação às semanas anteriores.

As ofertas de compra no estado variam entre R$88,00/@ e R$92,00/@, à vista. Já as programações atendem, em média, de três a quatro dias.

No fim da semana passada, as vendas no mercado atacadista de carne com osso ficaram abaixo do esperado.

O boi casado de animais castrados tem sido negociado por R$5,99/kg e a vaca casada está cotada em R$5,45/kg.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Minerva Foods: o novo nome do frigorífico de Fernando Queiroz


Esse é o nome com que o Minerva, terceiro maior frigorífico do país, passa a se apresentar nesta semana. As três principais marcas do grupo – Minerva, Pul e Friasa – serão mantidas, mas seus produtos virão também com o novo selo. Com a mudança, Fernando Queiroz, dono da empresa, quer criar vínculos com o consumidor final.
Igor Paulin
FONTE: REVISTA ÉPOCA

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Associação Brasileira de Hereford e Braford e Marfrig Beef lançam a marca Seara Hereford no RS
























A Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), através do Programa Carne Certificada Pampa®, e a Marfrig Beef lançam no próximo dia 21 de agosto, no Restaurante Vermelhor Grill, em Porto Alegre/RS, a nova marca de carne de qualidade HB, Seara Hereford.

Durante o evento, que inicia às 12:00 horas, estão convidados a imprensa e autoridades para fazer parte desse ato histórico para as raças Hereford e Braford, que deve aumentar notoriamente a oferta e a procura por carne de qualidade, certificada pela ABHB e seu Programa Carne Certificada Pampa®, em várias regiões brasileiras, rompendo a fronteira do Rio Grande do Sul, através da parceria com o Marfrig, que vem dando ótimos resultados para produtores e consumidores desde quando foi iniciada, em 2010, com o intuito de fomentar e valorizar os animais certificados pela Associação Brasileira de Hereford e Braford, com bom padrão racial, bonificando os produtores com valores que atingem até 10% do preço normal de mercado.

Para o gerente do Programa Carne Certificada Pampa®, Guilherme Dias, o lançamento na Capital Gaúcha é muito importante para o Programa, pois “ O lançamento da Seara Hereford colocará nosso programa de Carne Certificada em um novo patamar. Passaremos a ter um produto certificado no portfólio de um dos maiores frigoríficos do Brasil e do Mundo”, comenta.

Na ocasião, o presidente da ABHB, Fernando Lopa, irá apresentar as ações da Associação para a Expointer 2012 e as novas parcerias, que serão convidadas para a degustação da carne certificada pela ABHB.

A Seara Hereford já havia sido lançada em São Paulo, durante a Feicorte 2012, e o evento contou com a presença formadores de opinião, convidados internacionais, imprensa e diretoria da ABHB e Marfig, onde os convidados participaram da solenidade e da degustação deste grande produto que chega às prateleiras do Brasil.


FONTE:ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD