sábado, 6 de outubro de 2012

Set/12: taxa de câmbio favorece Brasil em suas exportações de carne bovina


Com os dados publicados mensalmente pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), podemos analisar as informações sobre as exportações de carne bovina in natura do mês de setembro, o acumulado anual e comparar com anos anteriores.
Em setembro, foram exportadas pelo Brasil 91 mil toneladas de carne bovina, gerando receita de US$421 milhões. Com preço médio de US$4.632/tonelada. Em relação ao mês anterior, as exportações permaneceram praticamente estáveis. O volume foi 0,3% maior e a receita foi 0,1% menor, deixando o preço médio de exportação menor em 0,4%.
Em relação ao mês de set/11, as exportações aumentaram 22,5% em volume e 7,7% em receita. Neste mesmo mês há um ano, o volume foi de 74 mil toneladas e a receita foi de US$ 391 milhões.
Tabela 01 – Exportações brasileiras de carne bovina in natura
No acumulado de janeiro a setembro/12, as exportações foram maiores em volume (11,2%) e em receita (4,5%) comparando com 2011, alcançando 678 mil toneladas e US$3,2 bilhões. A receita é crescente desde 2003, porém foi prejudicada na crise econômica de 2008, mostrando queda em 2009 e recuperando seu crescimento a partir de 2010. De 2009 a 2012, a receita acumulada anual teve crescimento de 48,4%, pois em 2009 a receita foi de US$2,17 bilhões.
Já o volume exportado foi prejudicado durante o ano de 2008, atingindo menor quantidade em 2011, de 610 mil toneladas. Anteriormente à crise, o maior volume exportado foi de 1,0 milhão de toneladas em 2007 no acumulado anual de janeiro a setembro.
Gráfico 01 - Exportações brasileiras de carne bovina in natura em volume e receita acumulados de janeiro a setembro ano a ano
O preço médio da tonelada exportada de carne bovina vem aumentando. O maior preço médio de venda foi o de 2011, no período de janeiro a setembro, de US$5.052/tonelada. Neste ano, o valor médio do mesmo período foi de US$4.747/tonelada, com queda de 6,0% sobre 2011. Porém, sobre 2010 e 2009, o valor méido de 2012 é maior em 22% e 50% respectivamente.
Gráfico 02 – Preço médio no acumulado de janeiro a setembro ano a ano da tonelada exportada pelo Brasil de carne bovina in natura
Observando a taxa de câmbio, esta se mantém acima dos R$2,00/US$ desde mai/12, o que proporciona maior competitividade no mercado externo. Quanto mais desvalorizado o Real comparado ao Dólar, mais o boi gordo brasileiro fica barato em dólares. Desde maio, com o Dólar cima de R$2,00, a arroba do boi gordo permaneceu abaixo de US$50,00, o que não acontece desde julho/2010.
Porém, a taxa de câmbio entre o Real e o Dólar é um dos fatores que determinam as condições para exportação. Toda a situação econômica mundial influencia a comercialização de carne bovina. A Europa por exemplo, está com importações reduzidas devido ao cenário econômico interno com dificuldades. Os EUA também passam por dificuldades internas, como redução do rebanho, margens negativas para o setor e menor produção de carne bovina. A Austrália é outro forte exportador, competindo diretamente com o Brasil e a Índia tem suas esportações de carne de búfalo crescentes, porém em níveis inferiores aos do Brasil e Austrália, além de ter como clientes mercados menos exigentes.
Gráfico 03 – Taxa de câmbio Real x Dólar e boi gordo em Dólares
Artigo escrito por Marcelo Whately, analista de mercado da Equipe BeefPoint.

El Niño será de chuvas acima da média no Estado


Segundo o meteorologista Flávio Varone, do Centro Estadual de Meteorologia (Cemet-RS), neste ano, o fenômeno não deverá ser muito forte

Marcelo Beledeli

O Rio Grande do Sul deverá ter uma primavera com mais chuvas do que o normal. O Estado já começa a sentir os efeitos do fenômeno climático que aumenta a precipitação na região Sul do Brasil, o que beneficiará as lavouras gaúchas de grãos para a safra de verão.

Segundo o meteorologista Flávio Varone, do Centro Estadual de Meteorologia (Cemet-RS), neste ano, o fenômeno não deverá ser muito forte. “Ele terá mais influência na primavera, com os meses de outubro e novembro mais chuvosos do que o normal, mas, para o verão já não deverá ter tanta força”, explica.

Conforme Varone, a região Noroeste do Estado deve ser a mais afetada pelas maiores precipitações que são causadas pelo fenômeno. “Lá temos uma média de 400 milímetros de chuva entre setembro e novembro, mas neste ano devemos registrar acima de 500 milímetros nesse período.”

A ocorrência de precipitações maiores é considerada benéfica por produtores e técnicos agrícolas. “No Rio Grande do Sul, a condição normal para o período de primavera e verão é sempre haver alguma falta de chuva em determinados locais, pois a distribuição delas não é uniforme.

“A possibilidade de uma safra boa é mais tranquila”, explica Alencar Paulo Rugeri, engenheiro-agrônomo da Emater-RS. No entanto, em algumas regiões podem ocorrer tempestades fortes, associadas a granizo, como as que aconteceram no Norte do Estado em setembro, o que aumenta o risco de perdas localizadas em lavouras.

Segundo Rugeri, para evitar problemas com a umidade e a erosão causadas pelas chuvas mais intensas, os produtores devem ficar atentos para diversas práticas, como boa preparação de cobertura de solo, plantio em nível, construção de terrações, descompactação de solo e adubação. “Os agricultores precisam fazer a parte deles, independentemente da condição climática.”

No entanto, segundo a Emater-RS, o clima das últimas semanas tem prejudicado a semeadura de algumas lavouras. No milho, o avanço do cultivo nas regiões produtoras do Norte e do Noroeste foi limitado pelas chuvas intensas, que chegaram a carregar sementes e adubos recém-lançados ao solo. Em outras áreas, porém, o plantio pode ser efetuado, o que fez com que o percentual plantado como um todo no Estado chegasse a 48%, com 45% já germinados.

Já no feijão, as condições meteorológicas vêm determinando um pequeno atraso na implantação da lavoura. Na Metade Norte, onde inicia a semeadura no Estado, essa fase já deveria estar concluída, mas as últimas intempéries paralisaram os trabalhos e retardam o desenvolvimento das áreas já semeadas.

Na contramão, umidade em excesso pode prejudicar o trigo

A perspectiva de chuvas em abundância durante a primavera está causando preocupação aos produtores de trigo. Além das perdas causadas pelo tombamento das plantas durante os temporais, o excesso de umidade e as altas temperaturas têm incentivado o aparecimento de ferrugem e outras doenças, o que deve reduzir a produtividade das lavouras.

Os problemas causados pelas chuvas de setembro já devem se refletir em quebra na colheita, segundo Hamilton Jardim, presidente da Comissão de Trigo da Farsul. “Antes tínhamos uma previsão de safra de 2,7 milhões de toneladas de trigo no Estado. Agora, a redução devido ao clima prejudicial já deve ser de 20%”, explica.

A principal preocupação dos produtores, conforme Jardim, é que as perdas causadas pela chuva possam fazer com que os ganhos com a venda da colheita não superem os custos de produção, que foram mais elevados neste ano devido aos altos preços dos insumos e do maior investimento dos triticultores. “Fizemos uma lavoura cara neste ano, esperando um resultado positivo, mas, com os problemas climáticos, não só a produtividade como a qualidade do grão, que é o que faz o preço do trigo, estão em jogo.”

Como a previsão meteorológica para as principais regiões produtoras no Norte do Estado é de que o clima úmido continue nos próximos dias, os produtores ficam impedidos de realizar tratos culturais para evitar doenças. “É preciso solo e tempo secos para fazer os tratamentos necessários. Atualmente os agricultores não podem nem entrar nas lavouras com os equipamentos, pois há muitas chuvas em sequência”, explica o engenheiro agrônomo da Emater-RS Cláudio Dóro.
FONTE: JORNAL DO COMERCIO - RS

Abrafrigo: negócios em Moscou sinalizam melhora nas exportações brasileiras


Os frigoríficos brasileiros que participaram da 21ª feira World Food Moscow 2012, realizada em Moscou, na Rússia, de 17 a 20 de setembro passado, fizeram negócios na faixa de R$ 45 milhões, antecipando uma melhora nas vendas da carne bovina brasileira ao mercado russo, o maior importador do produto há vários anos. A informação é do Presidente Executivo da ABRAFRIGO – Associação Brasileira de Frigoríficos, Péricles Salazar.
A entidade participou do evento internacional com alguns de seus frigoríficos associados – o Frigon (Rondônia), Cooperfrigu (Tocantins) e Barra Mansa (São Paulo). Em Moscou a Abrafrigo participou do estande conjunto do Ministério da Agricultura no Pavillhão 1 voltado ao setor de carnes onde estavam localizados 133 expositores de 13 países. Neste ano, até o mês de agosto, o mercado russo já havia adquirido R$ 1 bilhão de carne bovina brasileira, segundo o MAPA.
Em agosto, por sinal, as vendas apresentaram um aumento de 62% sobre agosto de 2011, atingindo US$ 88,6 milhões (21,8 mil t) no período. A próxima Feira que a ABRAFRIGO participará será SIAL, na cidade de Paris, no período de 21 a 25 de outubro e junto estarão as empresas Mafripar, do Pará e Barra Mansa, de São Paulo.
Fonte: Abrafrigo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Carta Boi - Mais carne no mercado interno


por Hyberville Neto


A Scot Consultoria monitora rotineiramente os abates e a produção de carne bovina no Brasil.

Através de dados públicos e privados, cruzados com informações e estimativas da própria Scot Consultoria, estimamos os números mensais de produção e disponibilidade interna de carne bovina.

De acordo com essas estimativas, a produção de carne bovina entre janeiro e agosto de 2012 foi de 6,57 milhões de toneladas equivalente carcaça (tec), aumento de 6,7% na comparação com o mesmo intervalo em 2011, cuja produção foi de 6,16 milhões de tec. 

Veja a figura 1. 


O aumento da quantidade de bovinos abatidos e o consequente aumento da produção de carne está relacionado ao aumento da oferta de fêmeas para o abate, principalmente a partir de março. 

Em agosto a produção foi de 910,51 mil tec, aumento de 10,7% frente a agosto de 2011. Foi a maior produção do período analisado, desde o começo de 2010.

Disponibilidade interna

A disponibilidade interna de carne bovina até agosto foi de 5,52 milhões de tec, aumento de 7,0%, na comparação com os mesmos meses em 2011. 

Este indicador representa a oferta de carne bovina no mercado interno, considerando produção, importação e exportação.

Veja a figura 2.


Em agosto, disponibilidade interna de carne bovina também foi a maior do período analisado, 754,4 mil tec, aumento de 4,8% frente a julho e de 8,8% na comparação com o mesmo período de 2011. 

A importação até agosto subiu de 24,4 mil tec em 2011 para 32,6 mil tec este ano, aumento de 33,6%. Ainda assim, a participação da carne importada no consumo é pequena, 0,6% da disponibilidade interna. 

As exportações este ano, considerando carne industrializada, in natura e salgada, somaram 1,08 milhão de tec entre janeiro e agosto, aumento de 6,0% frente ao mesmo intervalo no ano passado. 

Até agosto, as exportações corresponderam a 16,5% da produção. 

Esta relação é próxima da observada em 2011, de 16,6% no período. 

Em 2010 a participação do exportado no total produzido entre janeiro e agosto foi de 19,8%. 

A figura 3 mostra a relação entre as exportações e o total produzido desde o início de 2010. 


Mesmo com maior volume exportado, a participação no total produzido está em patamar semelhante ao do ano passado, devido ao incremento da produção. 

Final

Se a exportação se mantiver em bom ritmo, como tem sido observado, poderá colaborar positivamente com as cotações nos próximos meses, uma vez que a expectativa é de diminuição da quantidade de animais confinados no segundo ciclo. 

Esses fatores, o aumento do consumo interno de final de ano e as margens historicamente boas da indústria, podem abrir espaço para valorizações da arroba. 

Por outro lado, a oferta está melhor este ano. Vender regularmente, buscando um preço médio remunerador, é uma boa dica para o cenário presente.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

URUGUAY - Se alcanzó el pico de precios de la poszafra 2012



El pico de precios de la poszafra de este año fue alcanzado la semana pasada. El repunte de la oferta lleva a que las cotizaciones se moderen. Esta semana es más difícil conseguir precios que superen los US$ 3,80 por los mejores novillos. Esto no significa que el mercado  esté ante una tendencia bajista. La demanda sigue firme y las excelentes condiciones de las pasturas deben garantizar una situación de estabilidad. El rebrote temprano de las pasturas anticipó la preparación de los ganados. Pero el tono de la demanda y la capacidad de los productores para administrar la oferta hacen poco probable un descenso marcado de los precios.

 El rango de precios para el novillo se mantiene entre US$ 3,75 y US$ 3,80, es más difícil que la semana pasada conseguir precios mayores a US$ 3,80.
Se consolida una gradual recuperación en el precio de los corderos que podrían converger con los del novillo sobre fines del año. La demanda ha vuelto a estar activa.
Sorprendente baja en los precios de exportación de la carne vacuna para la semana finalizada el 22 de setiembre. Cayeron a US$ 3.474/t, con un promedio de las últimas cuatro semanas que bajó a US$ 3.751/t.
En cambio, los precios de exportación para la carne ovina subieron a US$ 4.886/t, con un promedio de las últimas cuatro semanas que subió a US$ 4.245/t.
El índice Inc que promedia el kilo de novillo interrumpió su tendencia alcista y bajó a US$ 3,762, con una caída anual del 1,8%. Se empareja con el del año pasado y terminará por encima de los valores de 2011.
La faena semanal de bovinos tuvo una fuerte suba. La actividad para la semana finalizada el 29 de setiembre totalizó las 35.441 cabezas. Subió 12,2% en la semana y 16,5% frente a la misma semana de 2011. Del total , 19.045 fueron novillos y 15.933 vacas -un 45% del total-. En cuanto a la faena ovina, aumentó y fue de 31.560 cabezas, con un alza semanal del 45,6%, ubicándose 11,8% por debajo que la misma semana de 2011. Como se ve en el gráfico, el repunte de la oferta parece empezar dos semanas antes que el año pasado. El pico de faena de diciembre podría ser menor al de 2011.

FONTE: BLASINA Y ASOCIADOS

UE: carne bovina tem preço cada vez maior, mostra o Rabobank


A União Europeia (UE) registrou preços recordes da carne bovina em 2012. Preços similares somente foram vistos durante períodos de escassez de boi gordo após severas epidemias de doenças. A oferta de gado será restrita neste final de 2012 e 2013 e muito provavelmente em 2014 devido à baixa produção de carne bovina na UE e globalmente. Isso resultará em contínuos preços elevados.
As margens da indústria de carnes da UE foram pressionadas nos últimos anos devido ao impacto dos maiores preços da carne bovina na cadeia. Com o custo dos alimentos para animais próximos aos níveis recordes de 2008 e suspeita liquidação de rebanho em diferentes países do mundo, a principal questão para a indústria global de carnes atualmente é qual será a produção de carne bovina da UE e os preços resultantes em 2013 e 2014.
Os preços da carne bovina da UE tiveram um forte aumento inesperado, que resultou em preços recordes acima de 4 euros (US$ 5,14) por quilo para novilhos R3 desde maio de 2012. O aumento nos preços começou no final de 2010, quando a baixa disponibilidade global de carne bovina e a abertura do mercado da Turquia para a carne bovina da UE resultou em aumentos nas exportações. Essa situação continuou em 2011 e resultou em mais demanda por gado.
Ao contrário da tendência na UE desde 2004, o número de gado abatido na UE aumentou 0,7% em 2010 e declinou apenas 0,7% em 2011 após firme declínio desde 2000 (Taxa composta de crescimento anual 2000 a 2009: -1,1%). Além disso, as exportações de gado gordo triplicaram de 38.000 toneladas em 2009 para 101.000 toneladas em 2011.
Com o número de gado abatido na UE caindo 5% na primeira metade de 2012, a oferta escassa é quase que totalmente responsável pelos atuais fortes de preços em 2012. Dificilmente o aumento constante de preços desde novembro de 2010 continuará durante 2012, à medida que é esperada alguma recuperação na oferta no segundo semestre de 2012.
Entretanto, a oferta de carne bovina permanecerá escassa pelo menos em 2014. Não existem sinais de retenção de rebanho, que está caindo na UA. Dessa forma, a oferta de carne bovina da UE permanecerá restrita pelo menos 2014. Esse fator, combinado com uma capacidade internacional de oferta que deverá ser mais pressionada, aponta para preços relativamente elevados para a carne bovina.
Fonte: Rabobank, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

URUGUAY - Anoche completaban el embarque de 5.500 terneros con destino a Turquía


Anoche trabajaban en el puerto de Montevideo para completar a horas avanzadas de la madrugada el embarque de 5.500 terneros con destino a Turquía. La operativa estaba a cargo de la empresa Haiumi SA, dando cumplimiento a un permiso de exportación liberado el 10 de agosto, explicó el operador Rodrigo González al programa Identidad Rural.
Se trata de terneros enteros, con peso promedio entre 235/240 kilos, de razas carniceras. Luego de completar la carga de la hacienda, continuaban con los insumos necesarios para la alimentación del ganado hasta su destino.
FONTE: TARDÁGUILA AGROMERCADOS

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Arroba deve chegar ao fim do ano em alta

Disparada dos insumos limita confinamento. Mercado futuro indica valorização de cerca de 5% já em novembro


O boi gordo tende a chegar ao final de 2012 nas mesmas condições de dois anos antes: com baixo uso de confinamentos, oferta restrita e supervalorização da arroba (em novembro de 2010, cotava-se os quinze quilos da carne bovina a inéditos R$ 114).
 
Na atual conjuntura, a commodity está custando cerca de R$ 96,05/@ com base em São Paulo, ante R$ 89/@ no começo de agosto. A tendência de alta está ligada à escalada de preços da soja e do milho, que limita a terminação de animais em confinamento.  
 
Para o presidente da Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, a carne bovina pode ficar 5% mais cara até o fim do ano. “Acho muito difícil e arriscado que confinem boi nesse momento”, ele diz.
 
No início deste ano, os pecuaristas mato-grossenses estimavam alta de 14% no uso de confinamento, de modo que com ele terminariam 929,9 mil animais.
 
Porém, agora, mais vale vender o milho do que utilizá-lo como ração. Vacari acredita que o nível de confinamento de 2011 se repetirá neste ano: aproximadamente 730 mil cabeças.
 
Normalmente feito em duas etapas, com a primeira em maio e a segunda em julho, o confinamento é adotado como forma de compensar o desgaste do pasto e ofertar boi gordo para abate durante o período de estiagem.
 
O pecuarista José Renato Gonçalves, de Londrina, Paraná, confirma que o salto de preços de grãos, depois das quebras de safra de soja no Brasil e milho nos Estados Unidos, pode limitar a quantidade de animais confinados.
 
Se essa redução se confirmar, especialmente no segundo turno do confinamento, os produtores deixarão o animal no pasto, evitando os altos custos da ração. Dessa forma, parte da oferta de animais será postergada, já que o gado leva mais tempo para ser terminado na pecuária extensiva.
 
“Todo mundo está inferindo que vai haver oferta maior, mas não estamos vendo isso”, disse Gonçalves. “Muitos que fariam um segundo giro de confinamento podem desistir com a alta dos grãos. E o preço pode subir ainda mais”, acrescentou.
 
A fazenda de Gonçalves tem 3,6 mil hectares e cinco mil cabeças de bois. O pecuarista reforça que o Paraná tem registrado preços próximos de R$ 99/@ (a prazo, com 30 dias de carência).
 
O confinamento responde por cerca de 10% do total de abates no Brasil, estimado em quase 40 milhões de cabeças neste ano.
 
Em relatório recente, o Rabobank destacou que a oferta dos confinamentos pode ficar aquém do esperado inicialmente, refletindo o aumento do farelo de soja e do milho e os preços futuros relativamente baixos do gado.
 
O administrador da Fazenda Klabin, Ossimar Belentani, cujo foco está na oferta de carne de alta qualidade, também tem observado a alta dos preços no estado. Sua fazenda, que fica em Luiziana, no noroeste do Paraná, atende a redes específicas que buscam carnes especiais nos mercados paranaense e paulista.
 
“Este mercado remunera melhor conforme a qualidade. Vimos uma melhora desde o final de agosto”, contou ele. Segundo Belentani, no final de agosto a arroba negociada no mercado à vista saiu a R$ 94/@, mas na semana passada superou R$ 98/@.
 
Baixa oferta
 
O diretor da consultoria Bigma, Maurício Palma Nogueira, lembra que, por causa de baixa oferta, os preços da arroba atingiram níveis recordes em novembro de 2010, superando R$ 114/@ no indicador Esalq/BM&FBovespa.
 
 “Muito semelhante ao que se viu em 2010, não estamos vendo, neste ano, uma entrada de boi [gordo para o abate], como se esperava”, afirma o especialista. 
 
“Não digo que os preços atuais vão atingir os níveis recordes daquele ano, mas devem se manter na alta recente”, acrescenta. 
 
Nogueira lembra que, naquele ano, os preços da carne reagiram e os frigoríficos mantiveram o ritmo de abates. E diz que a alta da arroba neste ano dependerá também das reações do varejo.
 
Exportações
 
O diretor da Bigma ressalta ainda que a forte demanda interna e a recuperação das exportações de carne bovina também podem impulsionar os preços da arroba bovina.
 
“Nós já vimos uma retomada das exportações brasileiras de carne bovina neste começo de semestre”, observou. E acrescentou que internamente o baixo nível de desemprego e a melhora da renda contribuem com o setor.
 
Em agosto, a exportação de carne bovina do Brasil registrou o melhor desempenho do ano, crescendo 37,5%, com embarques de 90,6 mil toneladas.
 

Fonte: DCI

SÃO BERNARDO AGROPECUÁRIA

RIO GRANDE / RS

DE ONDE VIRÃO OS TERNEIROS ?



CONGRESSO MUNDIAL HEREFORD - CANADÁ

Gerente do Programa Carne Certificada Pampa®, Guilherme Dias, apresenta a Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) e seus programas durante o Congresso Mundial Hereford, no Canadá

Indústrias testam o mercado do boi gordo com ofertas de balcão menores


por Douglas Coelho


Boa parte dos frigoríficos paulistas estava à espera de uma melhor definição dos preços. Outros faziam ofertas menores, na comparação com a semana passada.

Situação típica para segunda-feira, quando o volume de negócios geralmente é menor.

Segundo o levantamento da Scot Consultoria, nesta segunda-feira (1/10), em São Paulo, a referência para o animal terminado fechou em R$97,00/@, à vista, e R$98,50/@ a prazo. Este valor é 3,2% maior, quando comparado ao preço de trinta dias atrás.

As programações continuam heterogêneas e atendem, em média, quatro dias.

A oferta de animais a termo garante boa parte das programações de abate das grandes indústrias nas próximas semanas.

No mercado atacadista de carne com osso, as cotações ficaram estáveis.

As vendas não deram sinais de reação nos últimos dias e o ritmo das negociações ficou abaixo do esperado.

O boi casado de animais castrados está cotado em R$6,43/kg e a vaca casada tem sido negociada por R$6,10/kg.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Índia: conheça mais este crescente mercado de produção e exportação de carne


Produção
O rebanho bovino da Índia continua crescendo em resposta à forte demanda por produtos lácteos. Os investimentos no setor privado levaram a melhorias na prática de manejo leiteiro, incluindo serviços de extensão, cuidados veterinários e melhoramento genético. Recentemente, a falta de chuvas em regiões da Índia (Karnataka, Gujarat, Maharashtra e Rajasthan) levou os produtores a focarem na produção de leite quando a produção agrícola caiu.
Dessa forma, o crescimento do rebanho deverá continuar no curto prazo, com o estoque no ano de 2013 devendo ser mais de 1% maior que em 2012, de 327 milhões de cabeças. O estoque no ano de 2012 para bovinos (Bos indicus/taurus) e bubalinos (Bubalus bubalis) foi estimado em 323,74 milhões de cabeças, e o estoque de 2011 foi revisado para cima, para 320,80 milhões de cabeças.
A produção de carne de búfalo na Índia está crescendo significantemente. Apesar de não haver estatísticas oficiais de produção, fontes da indústria e dados de exportação indicam que a forte demanda por exportação está desencadeando a expansão de oferta de carne de búfalo na Índia. Como resultado, novos frigoríficos estão surgindo, fornecendo aos produtores um novo mercado para novilhas bubalinas não produtivas, touros e bezerros. A produção de carne de búfalo em 2013 deverá aumentar para um recorde de 4,16 milhões de toneladas (com base em equivalente peso carcaça), 14% a mais que em 2012.
A produção de carne de búfalo em 2012 foi estimada em 3,64 milhões de toneladas (12% a mais que em 2011) e a produção de 2011 foi revisada levemente para cima, em 3,24 milhões de toneladas. Fontes da indústria e do Governo indicaram que a oferta de gado continuará robusta na próxima década, mas cairá à medida que tecnologia para aumentar a produtividade leiteira seja adotada e os produtores ineficientes de leite saiam do mercado.
As leis federais e estaduais da Índia proíbem o abate de bovinos por questões religiosas. O abate de búfalos é permitido somente para touros e novilhas não produtivas. Devido à lucratividade da produção de carne na Índia, os produtores agora têm um incentivo para recuperar e vender os bezerros de búfalos que antes eram inutilizados. Considerando essa opção, alguns produtores estão engordando bezerros para abate, apesar de a prática ainda ser incomum e os rendimentos nos abates indianos continuarem baixos.
Política de produção
O Governo da Índia lançou o Esquema de Recuperação e Criação de Bezerros Machos de Búfalos (The Salvaging and Rearing of Male Buffalo Calves Scheme – SRMBC) e o Esquema de Utilização de Animais Caídos (The Utilization of Fallen Animals Scheme – UFA) pelo 11o Plano de Cinco Anos (2007-2012). Os projetos são financiados pelo Banco Nacional para Agricultura e Desenvolvimento Rural e estão sendo lançados em uma tentativa de obter uma taxa de crescimento de 10% para o setor de carnes no período do 11o Plano de Cinco Anos.
O SRMBC promove a criação de bezerros de búfalos para a produção de carne e desenvolve ligações com abatedouros orientados à exportação. Os estados de AndhraPradesh, Bihar, Chhattisgarh,Jharkhand, Kerala, MadhyaPradesh, Maharashtra, Orissa, Rajasthan, UttarPradesh, Punjab e WestBengal são vistos como prioridades. O componente de recuperação do programa deverá gerar uma quantidade substancial de peles e outros subprodutos, bem como fornecer emprego nos setores de alimentação, animal, carnes, couros e vários serviços de insumos.
O UFA foi desenvolvido para resolver as altas taxas de mortalidade no setor pecuário indiano. O Instituto de Pesquisa Central de Couro reportou uma mortalidade anual de 24 milhões de grandes animais e 17 milhões de pequenos ruminantes na Índia. Para resolver isso, o UFA propõe estabelecer centros de utilização de carcaça visando prevenir poluição ambiental, controle de disseminação de doenças, fornecer emprego à população rural pobre e produzir melhores peles de qualidade através da recuperação feita a tempo.
Além do SRMBC e do UFA, o Governo da Índia iniciou um importante programa com foco no melhoramento genético chamado Projeto Nacional de Criação de Bovinos e Búfalos (The National Project on Cattle and Buffalo Breeding – NPCBB) em outubro de 2000. Devido ao projeto, o Governo da Índia decidiu continuar esse programa através do 11o Plano de Cinco Anos. Fontes do Governo indicam que o projeto ajudou a aumentar o número de animais cruzados e de animais em lactação na última década.
O principal pilar da estratégia de desenvolvimento pecuário do Governo da Índia tem sido a distribuição pública subsidiada de serviços veterinários. Para melhorar a qualidade desses serviços, o Departamento de Pecuária, Setor Leiteiro e Pesca (DAHD) do Ministério da Agricultura está implementando o programa de Controle de Doenças e Saúde Pecuária em toda a nação, que visa melhorar o diagnóstico de uma série de doenças.
Os vários componentes do programa são: (a) Assistência aos estados para controle de doenças; (b) Desenvolvimento de Eficiência Profissional; (c) Projeto Nacional de Erradicação da Peste Bovina ; (d) Programa de Controle da Febre Aftosa; (e) Programa Nacional de Controle da Peste dos Pequenos Ruminantes; (f) Sistema Nacional de Registro de Doenças Animais; (g) Estabelecimento e fortalecimento de hospitais/dispensários veterinários; e (h) Programa Nacional de Controle da Brucelose.
O Conselho Nacional de Desenvolvimento de Lácteos (NDDB), em parceria com o Governo da Índia e o Banco Mundial, desenvolveu o Plano Nacional Lácteo (NDP) visando aumentar a produtividade dos animais leiteiros e fornecer aos produtores rurais de leite maior acesso ao setor organizado de processamento de leite. A primeira fase do plano, NDP 1, teve um desembolso financeiro de US$ 416 milhões e será realizada entre 2012 e 2017.
O Governo da Índia lançou a Missão Nacional para Suplementos de Proteína no ano fiscal indiano de 2011-12, com uma alocação de mais de US$ 65 milhões. Essa missão fará atividades para promover a produção de proteína animal através do desenvolvimento pecuário, produção leiteira, produção de suínos, criação de caprinos e pesca em locais selecionados do país.
Consumo
O consumo per capita de carne de búfalo na Índia é estimado em aproximadamente 2 quilos por ano. O aumento no consumo local é marginal, refletindo o crescimento populacional e a preferência da Índia por fontes vegetarianas e lácteas de proteínas. Para os indianos não vegetarianos, carne de frango, peixe e carneiro são as preferidas. À medida que a renda cresce, o aumento do consumo de carne provavelmente ocorrerá principalmente no segmento de frango. Entretanto, como dito anteriormente, esse aumento será ofuscado pela preferência geral por lácteos e pelo vegetarianismo. O aumento nos restaurantes de serviço rápido (fast-food) também é um direcionador para o consumo de carnes. Entretanto, esses tipos de restaurantes focam principalmente nos produtos de frango. Por essas razões, o consumo de carne de búfalo na Índia em 2013 deverá ser de 2 milhões de toneladas (com base em equivalente peso carcaça), com o consumo em 2012 estimado em 1,98 milhão de toneladas e em 2011, a previsão de consumo permaneceu sem mudanças, em 1,95 milhão de toneladas. Nota-se que, apesar de um aumento no consumo geral, o consumo per capita pode não aumentar devido ao crescimento da população da Índia.
Processamento
Os abates e processamentos de carnes na Índia atualmente são regulamentados pela Autoridade de Padrões e Segurança Alimentar da Índia (FSSAI) através da Regulamentação e Leis de Padrões e Segurança Alimentar de 2011 (FSSR). Em 5 de agosto de 2011, o FSSR substituiu a Lei de Carnes e Produtos de Carnes de 1973. O FSSR contém padrões e regulamentações para carnes e produtos de carnes e requer registro e licença de processadores de carne e outros operadores de alimentos na cadeia de valor da carne. O FSSR também reforça a manutenção sanitária e os controles em todos os estágios da produção (incluindo peixe e frango). Esses padrões se aplicam à carne doméstica e importada e aos produtos de carne igualmente. Para mais detalhes, visite o site do FSSAI.
Existem 33 estabelecimentos integrados de abate/processamento e 58 estabelecimentos de processamento de carne servindo o mercado de exportação da Índia. De acordo com o Governo do pais, existem 3 novas unidades de abate orientadas à exportação criadas em 2011. Fontes da indústria indicam que 12 novos estabelecimentos de abate e processamento orientados à exportação serão construídos até o final de 2012. Além disso, existem aproximadamente 4.000 abatedouros municipais na Índia que servem o mercado doméstico.
Embora a capacidade de abate continue aumentando na Índia, uma mudança na regulamentação em 2011 resultou na redução do número de plantas processadoras de carne registradas de 74 para 58. A mudança na regulamentação estipulou que “a exportação de carnes e produtos de carne será permitida, sujeita ao fornecimento pelo exportador de uma declaração, anexada com cópias de Certificados de Registros de Plantas registrados pela Autoridade de Desenvolvimento de Produtos Alimentícios Processados e Agrícolas de Exportação (APEDA) válidos à alfandega na hora da exportação que os itens acima (carnes e produtos de carne) foram obtidos de um abatedouro integrado registrado pelo APEDA ou de uma planta processadora de carne registrada pelo APEDA que fornece matéria-prima exclusivamente para abatedouros integrados registrados pelo APEDA”. É importante notar que, embora os exportadores permaneçam otimistas, eles não esperam que abatedouros novos ou existentes produzam em sua capacidade total, principalmente devido às ineficiências operacionais e limitações de demanda.
Ss cadeias de fornecimento para carne de búfalo doméstica e exportada são separadas. Somente estabelecimentos 100% orientados à exportação, registrados com a APEDA, são permitidos produzir e processar carne para exportação. A carne processada orientada à exportação é transportada em contêineres refrigerados de unidades de processamento para estocagem refrigerada próximos aos locais dos portos, de onde o produto é enviado. Os abatedouros municipais vendem somente ao mercado doméstico. A maioria do mercado doméstico de carnes tipicamente não se beneficia de estocagem refrigerada e é consumida localmente, onde é produzida.
O crescimento na produção de carne de búfalo está sendo liderado pelo mercado de exportação, embora a demanda doméstica esteja acompanhando a taxa de crescimento populacional. Mais expansões no mercado doméstico parecem improváveis, porque o varejo de carnes na Índia não tem instalações de cadeias refrigeradas e os consumidores indianos preferem proteínas não bovinas, como frango, caprinos, produtos lácteos e vegetais.
O Ministério das Indústrias de Processamento de Alimentos (MOFPI) lançou um amplo programa, o Modernização dos Abatedouros Existentes, dentro do 11o Plano de Cinco anos. O programa deverá continuar no 12o Plano de Cinco Anos (de 2012 a 2017). O MOFPI está também administrando outro esquema para atualização tecnológica, estabelecimento e modernização das plantas de processamento. Para mais detalhes, veja aqui.
Comércio
A Índia é um exportador líquido de carne de búfalo (carne de búfalo desossada e congelada). Nos últimos dois anos, as exportações cresceram para níveis recordes, tornando a Índia o quarto país no mundo a exportar mais de 1 milhão de toneladas de carne bovina anualmente. O crescimento nas exportações da Índia são resultado de seu baixo custo de produção (com relação aos competidores internacionais). Os custos de produção são baixos devido ao crescimento do rebanho pela forte demanda por lácteos e novos incentivos dos estabelecimentos de abates para recuperação de animais anteriormente subutilizados.
Como resultado, as exportações de carne de búfalo de 2013 deverão ser de 2,15 milhões de toneladas (com base em equivalente peso carcaça), cerca de 30% a mais que as 1,66 milhão de toneladas exportadas em 2012. As exportações de carne de búfalo em 2011 também foram revisadas para cima, para um recorde de 1,29 milhão de toneladas, baseado nos dados comerciais. O crescimento das exportações com relação ao ano anterior para 2011 foi de 41%, enquanto o crescimento em 2012 foi de 28%. Considerando seu enorme crescimento nas exportações, a Índia provavelmente se tornará o maior exportador mundial de carne bovina (de búfalo) até 2013, se não antes. A importação de carne bovina de todas as fontes é restrita e essas importações deverão ser nulas.
Como um competidor baseado no preço, a Índia viu aumentos em suas exportações nos últimos dois anos ao Oriente Médio, África e países do sudeste da Ásia. A maioria do crescimento das exportações em 2011 foi para o Oriente Médio e países do norte da África, apesar de volumes significantes terem sido vendidos à Ásia, com o Vietnã sendo o maior destino de exportação da Índia. Fontes da indústria disseram que uma tendência similar é esperada em 2012.
Embora as empresas de carne de búfalo da Índia sejam orientadas pelo baixo custo de produção, existem vários outros fatores influenciando o comércio. Por exemplo, toda a carne de búfalo indiana é produzida de acordo com padrões halal. O produto se caracteriza como uma carne magra, com características mistas positivas. Fontes da indústria colocam um peso significante no status de doenças da Índia, que inclui o “risco desprezível” pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para encefalopatia espongiforme bovina (EEB) e o reconhecimento pela OIE de “livre” de peste bovina e de Pleuropneumonia Bovina Contagiosa (CBP). Embora esse status de doença tenha ajudado a abrir novos mercados (como Argélia em 2010), o status de febre aftosa da Índia representa problemas para o acesso de novos mercados em alguns países. Os exportadores da Índia estão operando programas voluntários de vacinação para combater a febre aftosa e o Governo da Índia lançou um programa de US$ 800 milhões para lidar com a doença. Embora esses programas sejam passos positivos, a febre aftosa continua um empecilho significante para a expansão do acesso a mercados.
Tabela 1: Balanço de gados da Índia
Tabela 2: Carne bovina e de vitelo da Índia
Fonte: USDA.