sexta-feira, 16 de julho de 2010

Boi a termo pressiona o mercado, mas preços continuam firmes

Mercado típico de sexta-feira, com poucos negócios sendo realizados.
Após a tentativa de redução dos preços por parte dos frigoríficos os negócios travaram e as ofertas nos preços menores já começam a diminuir.
No entanto, as empresas de maior porte, que possuem animais negociados no mercado a termo, ainda oferecem valores menores em São Paulo.
Os demais frigoríficos são os que seguram o mercado e acabam oferecendo mais pela arroba do boi gordo, já que muitos não possuem animais negociados a termo e, com isso, aumenta a necessidade de completar suas escalas de abate.
No Mato Grosso do Sul, o frio intenso acabou fez a oferta de animais terminados aumentar. Em Campo Grande, a arroba teve queda de R$1,00 e está sendo negociada a R$77,00, à vista, livre do funrural.
No Norte de Minas Gerais, as compras melhoraram nos últimos dias e a arroba do boi gordo sofreu ajuste. Hoje o boi vale R$72,50/@, à vista, livre de imposto.
No mercado atacadista de carne bovina os preços estão estáveis.

Clique aqui e veja as cotações do boi.

Fonte: Scot Consultoria

RS: nevou na serra gaúcha

Nevou na tarde desta sexta-feira em localidades como Canela, Bom Jesus e São José dos Ausentes, na serra gaúcha. Moradores de São Joaquim, no alto da serra de Santa Catarina, informaram a queda de neve a noite de ontem (15 de julho), segundo informativo do Epagri/Ciram, de Santa Catarina.

FONTE: CLIMATEMPO

Argentina: recorde de frio em Buenos Aires

Buenos Aires registrou recorde de frio dos últimos 10 anos. A temperatura mínima foi de 1,5ºC abaixo de zero. Geou ao amanhecer. Foi a temperatura mais baixa na capital da Argentina desde 1991. A super massa polar que congela áreas do centro-sul da América do Sul nos últimos dias provoca temperaturas extremamente baixas, que poucas vezes já foram observadas. Hoje, nevou em 12 províncias da Argentina, segundo o Serviço Nacional de Meteorologia da Argentina (SNM) e muitas localidades tiveram o frio recorde para 2010.

FONTE: ClimaTempo

Agência Alegretense de Negócios Rurais - Médias

Médias remate dia 08/7/2010
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Bois 2 anos : R$ 520,00
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Novilhas 1,5 anos : R$ 490,00
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Novilhas 2,5 anos : R$ 620,00
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Terneiras : R$ 310,00
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Terneiros : R$ 420,00
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Vacas : R$ 750,00
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Vacas c/ cria : R$ 900,00
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Vacas prenhas : R$ 800,00

FONTE: AGÊNCIA ALEGRETENSE DE NEGÓCIOS RURAIS

Leilões de Gado Geral, tem alta liquidez

O último leilão realizado pela Casarão Remates, no dia 15 de julho na Rural de Pelotas, teve 100% de vendas. Com um pista agil e rápida o leilão comercializou toda a oferta em apenas 2h e 30 minutos, a noite fria não afastou os interessados, pelo contrário, o leilão teve liquidez e preços excelentes, " realmente os leilões de GADO GERAL vem obtendo ótimos resultados, prova disso, foi este ultimo leilão em Pelotas ( 15/07 ), um leilão Primaveril ", relata o leiloeiro Rodrigo Crespo, ele destaca a venda de 40 vaquilhonas Montana, da Estancia São José, vendidas a R$ 1.140,00 e também a venda de 122 vacas "novas" a R$ 920,00.
Medias do leilão do dia 15 de julho em Pelotas
Leilao ocorreu nesta ultima quinta feira, dia 15 de julho na Associação Rural de Pelotas
Categorias
- vacas de invernar 701,00
- vacas com cria ao pe 992,00
- vaquilhonas 2 anos 720,00
- vaquilhonas 3 anos 912,00
- novilhos de 1,5 anos 601,00
- novilhos de 2, 5 anos 823,00
- terneiros 483,00
- terneiras 450,00

Comentário sobre mercado bovino - Rodrigo Crespo

Prezado cliente e produtor, mercado do boi gordo segue firme e com leve tendencia de alta, se observa que, a oferta é reduzida para animais completos, uma vez que, animais de campo já teriam sido abatidos e, no momento estamos na lacuna, onde os gados de pastagens ainda não estão sendo ofertados, previsão que deve se manter até meados de agosto. Esta tendencia de manutenção nos valores do boi gordo, também é vista no centro do País, onde o mercado futuro ( outubro e novembro ) sinaliza estabilidade nos preços.
Já o mercado de reposição, atravessa bom momento, impulsionado pelas cotações do gordo, pela boa brotação de pastagens e, com as boas previsões nas manutenções de preços para o segundo semestre, afora, as vendas para o Mato Grosso do Sul, São Paulo, confinadores da serra e, também o mercado de exportação em pé. Importante salientar que, no momento a demanda é maior que a oferta de animais, categorias de vacas para invernar e novilhos de 350 kg, são "figuras raras" nas pistas de leilões.

FONTE: CASARÃO REMATES

O mercado do boi gordo segue de lado, mas em ambiente firme.

Tanto no físico quanto no futuro os preços praticamente não mexeram hoje.
- O fechamento na BM&F foi praticamente no zero a zero, depois de "passear" entre o positivo e negativo ao longo do dia. Sem muitas novidades o volume foi reduzido no pregão de hoje.
- A maioria das indústrias possui escalas curtas, mas o apetite de compras é menor diante da dificuldade no escoamento de carne para o varejo.
- Diante dos estoques enxutos, os preços da carne bovina estão estáveis apesar do consumo enfraquecido, típico de 2ª quinzena do mês.
- A dependência por gado confinado é cada vez maior e o volume disponível até o momento ficou abaixo do esperado, com ofertas apenas pontuais.
- Por outro lado, com pastos mais secos e menor pressão da demanda, os preços do bezerro iniciaram um movimento de queda em meados de junho e já acumula recuo de 8,2% no período. Desde o início de julho a queda é de 3,9%.

Confira a análise completa: Boi_150710.pdf

Fonte: XP Investimentos

Boi “Europa” vale o mesmo que boi “comum”

Em muitos frigoríficos, o “boi Europa” (bovinos provenientes de fazendas cadastradas na lista Trace e aptos a serem exportados para a União Européia) vale o mesmo que o boi “comum”.
O prêmio no pagamento por este tipo de animal já chegou a mais de 10% em momentos de oferta reduzida, especialmente quando o cadastro das fazendas na lista Trace estava no início.
No ano passado o ágio caiu no segundo semestre e ficou em torno de 3% a 5% em agosto, beirando 1% no ápice do confinamento de 2009 (outubro e novembro).
Neste ano a situação se repete. Isso porque a maior parte das fazendas cadastradas na lista Trace realizam o confinamento e a oferta deste tipo de animal aumenta no segundo semestre.
Atualmente, em boa parte dos frigoríficos não há ágio no pagamento pelo “boi Europa”. Quando muito, dependendo do frigorífico e do estado, existe um ágio de 2%.
Com o pequeno ágio ou a ausência dele, muitos pecuaristas alegam que não há vantagem no esforço para o cadastro e manutenção das fazendas na lista Trace.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Redução da chuva preocupa criadores de gado sul-mato-grossenses

Criadores de gado de Mato Grosso do Sul estão preocupados com a redução no volume de chuva. As pastagens estão sofrendo bastante e ainda é preciso muita água para recuperá-las.
A chuva veio, mas não o suficiente para mudar a cor amarelada dos pastos. Na Fazenda Canaã, em Campo Grande, o pecuarista Gustavo Coelho Jardim, que também é médico veterinário, cria 700 cabeças de gado. Ele cria, recria e engorda. Há dois anos, ele não via uma estiagem tão intensa. Mesmo usando variedades mais resistentes, como a braquiária, a pastagem ficou seca. Por isso, há 20 dias, ele começou a complementar a alimentação dos animais.
Para manter o ganho de peso no período de seca o pecuarista está oferecendo uma suplementação aos animais. É uma mistura de cana, milho e ureia. Tudo é preparado na propriedade. A cana é colhida todos os dias e triturada. A ureia é diluída em água.
O seu Clarindo Rodrigues, que trabalha em fazendas de criação de gado há mais de 30 anos cuida bem dessa parte para não haver excesso na hora de fazer a mistura. Para cada cem quilos de cana ele usa um quilo de ureia. “Dilui a ureia para poder evitar a intoxicação do animal. Se chover à noite, no dia seguinte pela manhã a gente tem que tirar para os animais não comerem aquela ração com aquele líquido”, explicou.
Já no coxo o farelo de milho é misturado. A suplementação é dada duas vezes ao dia, pela manhã e à tarde. Assim, Gustavo pretende passar o período sem perdas no rebanho.
“O que não pode acontecer nesse período é o que chamamos de efeito sanfona. É a perda do estado corporal, a perda de peso. Nos animais de terminação esperamos um ganho de peso diário em torno de 700 gramas a um quilo com o fornecimento da cana, do milho e da ureia”, esclareceu Gustavo.
O engenheiro agrônomo Alexandre Agiova, que é pesquisador da Embrapa Gado de Corte, explicou que no período de estiagem o capim perde muitos nutrientes e proteínas. Ele disse ainda que a recuperação do pasto seco pode ocorrer naturalmente, mas para isso seria necessário pelo menos 20 dias de chuva constante. Depois de quase 40 dias de estiagem o acumulado de dois dias de chuva foi de 20 milímetros. É ainda muito pouco para recuperar o capim.
“Nós precisaríamos de digamos, em termos de chuva, que de fato sustentasse uma produção dessa pastagem dentro de um período atípico, de 60 a cem milímetros durante esse período. Ele teria que repor a capacidade que o solo tem de reter a água para que as plantas tenham condições de as plantas utilizarem essa água para rebrotar”, disse Agiova.

FONTE: Globo Rural

Cotação do bezerro perde força

Os preços do bezerro afrouxaram em algumas praças, nitidamente no Mato Grosso do Sul.
A cotação média do bezerro desmama anelorado no estado recuou para R$690,00, queda de 1,43% diante da semana passada.
Os motivos foram: pior condição da pastagem, forçando a venda de animais, ao passo que a baixa movimentação no mercado do boi gordo enfraquece a demanda pela reposição.
Já em São Paulo, na última semana, os preços ficaram estáveis. Apesar dos fundamentos estarem semelhantes aos do Mato Grosso do Sul, a baixa disponibilidade de animais impede a queda nas cotações.
De maneira geral, os preços do boi magro estão mais firmes, em virtude da demanda aquecida, típica desta época do ano.
Por fim, o momento é de recuperação da relação de troca entre o boi gordo e o bezerro.
Em São Paulo, considerando os últimos trinta dias, esta relação passou de 1,87 para 1,96 para a desmama. Alta de 4,6%.
Em Goiás e Minas Gerais também foi observado recuo na cotação do bezerro, analisando os últimos trinta dias. Uma exceção foi a Bahia, onde a baixa oferta forçou os preços para cima.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Na mesma situação

A União Europeia (UE) considera que não está na hora de fazer mudanças nas condições de importação da carne bovina brasileira, avaliação que contraria as declarações do ministro da Agricultura, Wagner Rossi, depois de sua visita esta semana a Bruxelas.
Uma fonte da UE disse ao Valor que o bloco tem a "obrigação jurídica" de fazer a administração da lista de fazendas autorizadas a exportar carne bovina para o mercado europeu. Quanto à afirmação de Rossi de que a UE dará "abertura" para o Brasil indicar um número maior de fazendas credenciadas a fornecer animais para abate e exportação de carne para o mercado europeu, disse que não há novidade e não altera o cenário atual.
Bruxelas afirma que continuará aceitando as listas de fazendas submetidas pelo Ministério da Agricultura. Mas passar a gestão da lista não está no radar europeu.
Mesmo que fosse atendido, o pedido brasileiro seria insuficiente para acelerar a exportação da carne brasileira. O problema não é administrar a lista das fazendas, e sim a rigidez da regra de rastreabilidade europeia, razão pela qual o rebanho brasileiro autorizado a ser exportado é muito pequeno.
Segundo fontes ouvidas pelo Valor, esse ponto não foi levantado pela delegação brasileira durante os encontros. No ano passado, o Brasil pediu a flexibilização da rastreabilidade, mas o tema não esteve na agenda desta vez. E a UE não tem planos de atendê-lo. Ainda mais, segundo os europeus, quando produtores reclamam de detecção também na Europa de resíduos acima do permitido de ivermectina em carne brasileira, a exemplo do que ocorreu nos EUA.
Segundo a UE, mais listas de fazendas certificadas estão chegando a Bruxelas, cerca de 50 por semana recentemente. Mas o número total continua empacado em cerca de duas mil, comparado a quase 10 mil há dois anos. Bruxelas continuará enviando missões de inspeção ao Brasil, mas isso não pode ser interpretado como preparação para flexibilizar em futuro próximo a entrada da carne brasileira.
Alguns problemas técnicos podem ser sanados através do Comitê bilateral de SPS (de Medidas Sanitárias e Fitosanitárias), conforme indicou o comissário de Saúde e Defesa do Consumidor da UE, John Dalli, ao ministro.
O comissário ficou satisfeito com o convite para visitar o Brasil. Mas deixou claro que não pode flexibilizar a entrada da carne brasileira na UE tão cedo, inclusive diante da enorme pressão interna, sobretudo dos irlandeses, que mantêm sua campanha de ataque ao produto brasileiro.

FONTE: Valor Econômico

Atacado de carne sem osso estável, mas consumo retraído

Considerando a média geral de preços, o atacado de carne bovina sem osso de São
Paulo está andando de lado.
A oferta de carne tem aumentado, já que as escalas dos frigoríficos estão um pouco mais confortáveis comparadas às semanas anteriores.
Embora as exportações estejam indo bem, principalmente para a carne in natura, o consumo interno se retrai, à medida em que avança o mês.
A carne com osso apresentou queda de preços, o que indica que os cortes sem osso também podem perder sustentação no curto prazo.
Os frigoríficos do Estado vêm tentando pagar menos pela arroba do boi gordo, e com a cotação da carne em queda, pode aumentar a pressão sobre o mercado do boi gordo.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Abates de bovinos cresceram 8,8% no semestre

Dados da Superintendência Federal de Agricultura mostram que os abates de bovinos aumentaram 8,8% no primeiro semestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado.
São 1.669.147 animais abatidos contra 1.534.206. Isso porque nos primeiros meses de 2009 os frigoríficos passavam por grave crise, com suspensão de atividades e inclusive demissões em massa.
No mês de junho deste ano a reação foi de 9,6% comparado a junho do ano passado, totalizando desta vez 289.185 animais abatidos.
A reação é progressiva, mas o ápice deste ano foi março, quando os frigoríficos do Estado com inspeção federal abateram 291.706 animais.
Dados da Cepea/USP apontam que o preço do bezerro, que vinha pressionando os invernistas já cedeu bastante desde o início da segunda quinzena de junho, quando chegou a atingir R$ 740,00. A cotação da última sexta-feira apontava negócios a R$ 689,14.
Já para o consumidor ocorreram quedas de preços em alguns cortes e aumento em outros, segundo o último Índice de Preços ao Consumidor.
Os cortes que tiveram as principais quedas foram a ponta de peito (-4,60%), o músculo (-4,47%) e o cupim (-3,96%). Já o filé mignon teve alta de 3,12%, a paleta de 1,25% e a costela 1,08%. O pernil suíno e o frango congelado também apresentaram quedas nos preços de -0,26% e -1,24%, respectivamente.

FONTE: Agora MS

Biogénesis-Bagó ministra palestra sobre lucratividade nas fazendas

Com foco para a lucratividade nas propriedades brasileiras, a Biogénesis-Bagó ministra a palestra "Como ter mais lucro na propriedade investindo em sanidade". A apresentação ocorre no dia 17 de julho, às 15h, no laticínio da linha 05, em Ministro Andreazza, RO.
O evento é resultado de uma parceria da Biogénesis-Bagó e a Implemaq de Cacoal e a palestra será ministrada pelo coordenador técnico comercial (CTC) da empresa para a região, Francis Pedroso Fernandes. Não é necessária a inscrição antecipada e as informações podem ser obtidas diretamente com o CTC pelo telefone (69) 9275-1070.

Serviço:
Como ter mais lucro na propriedade investindo em sanidade
Palestrante: Francis Pedroso Fernandes, CTC da Biogénesis-Bagó em Rondônia
Quando: 17/07/2010 às 15h
Onde: Linha 05, em Ministro Andreazza, RO.

FONTE: www.comunicareagencia.com.br

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Regras da União Europeia impedem crescimento das exportações de carne

A inclusão de mais fazendas na lista de propriedades que podem exportar carne para a União Europeia (UE) não deve causar alterações significativas no volume comercializado com o bloco, avalia o analista da consultoria Safras & Mercado, Paulo Molinari. Segundo ele, apesar de a comissão brasileira ter conseguido avançar nas negociações com os europeus, uma mudança substancial só ocorrerá se as regras da UE para importação forem flexibilizadas.
“Acredito que mais fazendas vão ser liberadas dentro da regra atual, mas uma flexibilização das regras não parece que vai ocorrer de forma imediata”, ponderou Molinari. Uma comissão liderada pelo Ministério da Agricultura esteve esta semana em Bruxelas, na Bélgica, negociando questões relacionadas à venda de produtos agropecuários para a UE. Em 2008, o bloco econômico embargou as importações de carne bovina brasileira por deficiências no sistema de rastreabilidade nacional. Segundo o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, houve sinalização por parte dos europeus de que a lista de propriedades que podem exportar carne para a UE, atualmente com cerca de 2 mil fazendas, será ampliada.
Para o presidente da Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vaccari, o atual sistema de rastreamento do rebanho brasileiro enfrenta muitos entraves burocráticos e, por isso, apenas um número muito reduzido de produtores está apto a exportar para os europeus. Segundo ele, das mais de 110 mil fazendas de criação de gado no estado, apenas 434 estão incluídas na lista da UE. O Mato Grosso é apontado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como o maior produtor de carne bovina do país.
Sem mudanças nas regras, Vaccari considera que não há “nenhuma condição” para ampliar os níveis de exportação para a União Europeia. Com as restrições, as vendas para os países do bloco despencaram. A Itália, por exemplo, chegou a comprar 72,6 mil toneladas de carne em 2007. No ano passado, entretanto, as vendas caíram para 24,9 mil toneladas. Mesmo que ocorram alterações consideráveis nas restrições impostas pela UE, Vaccari acredita que parte dos produtores poderá optar por manter as vendas para outros destinos. “O sujeito teve tanta dor de cabeça [com as exigências europeias para o rastreamento do gado] que hoje tem muita gente que não quer mais ouvir falar de Sisbov [Serviço Brasileiro de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos]”.
Paulo Molinari pondera, no entanto, que os altos valores pagos pelo mercado europeu são um forte fator de atração para os produtores. “O mercado europeu é de alto valor agregado para carne importada e os outros mercados têm valores menores para carne bovina. Então, todos desejam o mercado europeu devido ao valor agregado”.
Atualmente, as exportações brasileiras de carne têm se concentrado em países como Rússia, Irã e Egito. No primeiro semestre deste ano, dos US$ 1,84 bilhão que entraram no país com a venda de 715,7 mil toneladas do produto in natura, US$ 455 milhões foram pagos pelos russo, US$ 367 milhões pelos iranianos e US$ 162 milhões pelos egípcios.

FONTE: Agência Brasil

Análise de mercado - Boi Gordo

O mercado do boi gordo segue firme. Entre janeiro e julho já acumula alta de 10,4% e a carne bovina 10,7%. Apesar do marasmo observado no mercado físico nos últimos dias, a indústria não tem sucesso na tentativa de recuo dos preços de compra.

Confira a análise completa: Boi_140710.pdf

Fonte: XP Investimentos

Com oferta restrita, indicador tem semana de alta e é cotado a R$ 84,47

O mercado do boi gordo teve nova semana de alta, com o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista acumulando valorização de 0,86% nos últimos 7 dias. O indicador a prazo foi cotado a R$ 84,47/@ nesta quarta-feira, registrando variação positiva de 1,02% na semana.


Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo a prazo



Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, relação de troca, câmbio



As cotações da arroba de boi estão praticamente nos mesmos patamares desde final de junho. Segundo os pesquisadores do Cepea, apesar de existir alguns fatores baixistas no mercado, a oferta de animais prontos para abate está bastante restrita e tem pesado mais na formação dos preços.

LEIA MAIS :

Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo a prazo



Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, relação de troca, câmbio



As cotações da arroba de boi estão praticamente nos mesmos patamares desde final de junho. Segundo os pesquisadores do Cepea, apesar de existir alguns fatores baixistas no mercado, a oferta de animais prontos para abate está bastante restrita e tem pesado mais na formação dos preços.


FONTE: BEEFPOINT

Reconhecimento dos órgãos sanitários brasileiros pela UE é um grande avanço

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), considera a possibilidade de o próprio governo federal passar a indicar e habilitar as fazendas aptas para exportar carne bovina à União Europeia (UE). Seria um reconhecimento ao trabalho desenvolvido no país pelos órgãos de vigilância sanitária, além de um grande avanço nas negociações com o bloco europeu. Atualmente, cabe aos membros da Comunidade Europeia visitar e selecionar as fazendas aptas para exportação de carnes.
“A questão de a União Europeia reconhecer nossa capacidade técnica de vistoriar, atestar as condições sanitárias e certificar as propriedades sempre foi um item de nossa pauta de negociação. E isso se aplica não apenas à carne, mas a todos os setores. Isso facilitará a entrada do produto brasileiro no bloco europeu”, explicou à Agência Brasil o gerente geral de negócios da Apex, Sérgio Costa.
A Apex faz parte da comissão liderada pelo Ministério da Agricultura que está negociando questões relacionadas à venda de produtos agropecuários para a União Europeia. Ontem (14), representantes do governo e dos exportadores retornaram de Bruxelas, na Bélgica, onde participaram de mais uma rodada de negociações. Esta semana, ao anunciar a disposição dos europeus de permitir que o próprio Ministério da Agricultura selecione as propriedades aptas para exportação de carnes aos europeus, o ministro Wagner Rossi explicou que os técnicos da UE terão direito de inspecionar, a qualquer momento, as fazendas indicadas. Hoje, apenas duas mil propriedades estão habilitadas para vender carne ao bloco. “Um número muito pequeno que precisa ser ampliado rapidamente”, defendeu Rossi.
“Os produtores vêm investindo muito na questão sanitária e na melhoria dos aspectos produtivos. Esse anúncio é a confirmação de que a estratégia adotada pelo Brasil para fortalecer a sua indústria e garantir aos seus produtos um espaço cada vez maior no mercado internacional é exitosa”, comemorou Costa, que fez uma ressalva: “Nossa expectativa é que, com a revisão da posição do bloco europeu, nossas exportações cresçam significativamente, mas só esta medida não será capaz de resolver todos os entraves enfrentados pelo setor. Temos orientado os produtores no sentido de que o mercado não se limita à União Europeia e à América do Norte”. Para efeito de comparação, somente o Irã comprou 20% de toda a carne in natura exportada pelo Brasil entre janeiro e junho de 2010.
Entre os “entraves” citados pelo gerente da Apex está a chamada "Cota Hilton", acordo que define tarifas tributárias reduzidas sobre os cortes mais nobres, mas limita em 10 mil toneladas o volume de carne que o Brasil pode vender à Europa entre os anos de 2009 e 2010. Ao retornar de Bruxelas, onde negociou este e outros temas, o ministro Wagner Rossi disse que os critérios para o novo acordo, que deve passar a vigorar a partir de 2011, devem ser definidos nos próximos meses.
De acordo com os dados da Apex, o Brasil exportou para a União Europeia US$ 148 milhões em carne in natura de janeiro a julho deste ano. E, embora o volume exportado tenha diminuído na comparação com o primeiro semestre do ano passado, os valores negociados ficaram 23% acima da cifra registrada no período.

FONTE: Agência Brasil

El PRO pedirá que interpelen a Guillermo Moreno

"Deberá dar explicaciones en el Congreso del desastre que está provocando", apuntó Gribaudo en relación al cierre de exportaciones de carnes.
El diputado nacional Christian Gribaudo declaró que “la barata de (Guillermo) Moreno salió cara. En este último periodo cayó un 23% la producción de carne, un 37% las exportaciones y un 20% el consumo. Este es el resultado de la intromisión de Moreno.”
Gribaudo participó de la reunión de comisión donde se recibió al Sindicato y la Cámara de la carne. Al salir de dicha reunión, Gribaudo dijo que “esta situación no da para mas. Explotó. Hay desocupación, falta de producción y caída de exportaciones. Moreno es peor que la aftosa. Y lamentablemente todo esto es el resultado de la falta de política agropecuaria en Argentina.”
“El mundo todavía nos da una oportunidad, quiere nuestros productos. Hay que construir un nuevo modelo agroindustrial de carnes bovinas", afirmó el legislador del PRO.
El diputado adelantó que pedirá la interpelación de Guillermo Moreno, quien “deberá dar explicaciones en el Congreso de los desastre que está provocando".
Por otra parte, Gribaudo se reunió ayer con los directivos de Carbap para avanzar en el consenso sobre temas como carnes, retenciones y Oncca. “Hemos acordado realizar una jornada con Carbap en Congreso para discutir estos temas con diputados de la provincia de Buenos Aires y La Pampa”, sintetizó Christian Gribaudo.

FONTE: INFOCAMPO

Argentine Beef: argentinos querem fortalecer marca para impulsionar exportações

O ministro da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina, Julián Domínguez, firmou um convênio com a agência de notícias Télam, para dispor dos direitos da marca "Argentine Beef" que utilizará na promoção da carne argentina.
Domínguez agradeceu ao presidente da Télam, Eduardo Fernández, por sua gestão, e destacou que, "de acordo com a estratégia de promoção da produção nacional traçada pela presidente da Argentina, decidimos aproveitar o prestigio obtido pela marca Argentine Beef como um instrumento para posicionar e tipificar nossas carnes no mundo, potencializando suas oportunidades comerciais".
"Além de usar a marca e seu logotipo, o Ministério poderá combinar com terceiros sua utilização para produtos de carne, conseguindo assim diante dos consumidores do mundo uma rápida identificação de sua qualidade e origem e maximizando a alta reputação alcançada pela Argentina com relação a sua carne bovina", informou o Ministério.
"Tanto no mercado interno como no internacional, o grau de exigência dos clientes em termos de alimentos agrícolas tem aumentado e diversificado consideravelmente". Isso porque existem mais informações disponíveis e a oferta de uma grande variedade de produtos, de forma que os clientes e consumidores buscam cada vez maior referência sobre os produtos que adquirem e, por conseguinte, cobram maior relevância de sua natureza, origem, sistemas de produção e respaldo de suas características específicas mediante sinais oficiais, disse o Ministério.
Mediante esse acordo, que "não implica em custo fiscal algum nem na criação de novas estruturas", o Télam cede por cinco anos a disposição dessa marca ao Ministério.

FONTE: On24.com.ar, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Marfrig anuncia bonificação extra para a Carne Certificada Pampa®

Conforme declaração da Diretoria do Marfrig – “Dentro da proposta de certificação e valorização das carnes da raça Hereford, definimos em de abril, quando da assinatura do convenio, que iríamos avaliar o resultado do programa permitindo ajustar critérios, buscando melhor valorizar os produto, assim como aumentar as escalas de abate e comercialização de carnes Hereford dentro Marfrig. Trazendo hoje um prêmio de 2% acima do preço máximo da Esalq para praça do Rio Grande do Sul, para machos e fêmeas, o Marfrig mais uma vez demonstra ao produtor a disponibilidade em fomentar a produção de carnes de alta qualidade, fortalecendo a cadeia produtiva regional e através da valorizacao de produtos provenientes da raça Hereford, apoiar a expansão desta importante raça o que faz parte de um processo continuo de melhorar a qualidade dos rebanhos gaúchos e da qualidade da carne aqui produzida.”

Boas notícias para os produtores de Hereford e Braford do Sul do país
A Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) e o Frigorífico Marfrig satisfeitos com os bons resultados alcançados nos abates do programa reforçam a parceria iniciada em abril deste ano e acordam um bônus extra de 2% para os animais abatidos nas 4 plantas do Marfrig no Rio Grande do Sul e enquadrados no padrão racial HB do Programa de Carne Certificada Pampa®, que já são remunerados pelo índice diário máximo de mercado informado pela Esalq/Cepea.
Fernando Lopa, presidente da ABHB, comenta que essa bonificação surge como resultado do trabalho de base da entidade em mostrar aos parceiros do Programa que, a além de se preocupar com a produção de carne de qualidade, a ABHB busca parcerias com diversas entidades e parceiros comerciais, em todos os elos da cadeia produtiva (produtor, insumos, industria e varejo), ao produtor o conhecimento técnico, o melhoramento genético, a genética de qualidade aos que tem menos condições de obtê-la, viabilizando seus programas de forma a torná-los sustentáveis, trazendo vantagens para todos os participantes de seus programas.
“Há mais de 10 anos a ABHB trabalha com projetos estruturantes na cadeia e agora começamos a colher resultados, que não são fundamentados em campanhas de marketing e sim nos resultados obtidos na produção no campo e na indústria”, comenta Lopa. “Nesse 1º semestre, passamos trabalhando no planejamento estratégico da entidade para os próximos 5 anos e a partir do 2º semestre muito mais novidades virão, que trarão muito mais benefícios a quem vem investido na genética HB”, acrescenta Lopa.
A entidade dá mais um passo e busca da expansão do programa em nível nacional, afirma o Dirigente, que adianta para o início do 2º semestre o programa de certificação do Gado Pampa nas propriedades.
O anúncio oficial das bonificações ocorreu na última segunda (05/07), em almoço no Parque de Exposições em Santana do Livramento, com a presença de toda a Diretoria, presidentes de Núcleos Regionais e Conselho Técnico da entidade e representantes do Marfrig. As informações são de assessoria de imprensa.

FONTE: Agrolink

Seappa oficializa secretário

O secretário-adjunto da Secretaria da Agricultura (Seappa), Gilmar Tietböhl assume, nesta quinta-feira (15), às 11h, como titular da Pasta. A posse será no Centro Administrativo Fernando Ferrari, na Capital. Tietböhl está à frente da Seappa desde abril, quando João Carlos Machado saiu para disputar as eleições.

FONTE: Correio do Povo

Exportações de carne in natura para o Irã estão alcançando as russas

As importações iranianas de carne bovina brasileira in natura continuam a crescer em 2010.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em junho, o Irã importou 26,3 mil toneladas equivalente carcaça (tec) de carne bovina in natura do Brasil, totalizando US$78,5 milhões.

Junho registrou o recorde das exportações para o Irã e o volume chegou bem próximo ao exportado para a Rússia, o maior comprador da carne brasileira.
Observe a figura 1.




Observe que ao longo dos meses os embarques russos estão decaindo, enquanto que os embarques para o Irã não param de crescer, apesar da queda em abril.

Um dos motivos para este aumento nos embarques para o Irã pode estar no preço pago pela carne. Observe na comparação abaixo o preço da carne bovina pago pelo Irã e pela Rússia.




Em junho o preço pago pela carne exportada para o Irã foi 9% maior em comparação com o pagamento russo, contribuindo para este maior crescimento em 2010.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Crescem exportações de carne brasileira para o Chile

As importações de carne bovina do Chile até junho cresceram 35% entre 2009 e 2010. Isso em função da forte condição econômica do país e pequena produção doméstica, segundo informações do Meat and Livestock Austrália (MLA).
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) o Brasil exportou um volume doze vezes maior no primeiro semestre de 2010, na comparação com o mesmo período de 2009, para o Chile.
O volume total de carne exportado passou de 912 toneladas equivalente carcaça (tec) para 10,8 mil tec. No começo de 2009 as exportações foram liberadas, após um período de embargo por conta dos problemas sanitários enfrentados anteriormente pelo Brasil.
Mesmo com o aumento das exportações brasileiras para o Chile, o potencial ainda está longe de ser atingido. Em 2005, por exemplo, o Brasil chegou a exportar 55 mil tec para este mercado no primeiro semestre.
Além do Brasil, outros grandes fornecedores de carne do Chile são Paraguai, Argentina e Austrália. Todos registraram aumento entre 2009 e 2010.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

BOI: Baixa oferta prevalece na formação dos preços

As cotações da arroba de boi estão praticamente nos mesmos patamares desde final de junho, conforme pesquisas do Cepea. Apesar de existir alguns fatores baixistas no mercado, a oferta de animais prontos para abate está bastante restrita e tem pesado mais na formação dos preços. Entre 7 e 14 de julho, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa teve aumento de 0,86%, fechando a R$ 83,65 na quarta-feira, 14.

Fonte: Cepea

Mapa fará projeto piloto do Sisbov

Um dia após a União Europeia ter ampliado mercado à carne bovina brasileira, o Ministério da Agricultura (Mapa) informou que colocará em prática projetos pilotos do novo Serviço de Rastreabilidade de Bovinos e Bubalinos (Sisbov) até o final deste ano em diversos estados. Embora não tenha divulgado cronograma, nem detalhes sobre a ação, o Mapa garantiu que os testes servirão para verificar a eficiência do sistema, que é uma exigência dos europeus para importar cortes brasileiros. Para o diretor da Farsul, Fernando Adauto, o Rio Grande do Sul tem potencial para habilitar até 2 mil fazendas a exportar carne bovina ao bloco europeu. Atualmente, esse número está em 121.

Fonte: Correio do Povo

Embarque de boi vivo do País crescerá mais de 20% no ano

SÃO PAULO - Em ritmo acelerado, as exportações de boi vivo do Brasil ultrapassam o índice de crescimento esperado pelo mercado. No primeiro semestre deste ano, os embarques avançaram 24% em relação ao mesmo período em 2009. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), segundo Alex Santos Lopes da Silva, consultor da Scot Consultoria, aponta um crescimento de 15% para o setor brasileiro em 2010. "No segundo semestre devemos superar ainda mais essa projeção do USDA", afirma.
De acordo com Silva, a Venezuela tem sido o principal condutor da expansão no País. "O Brasil fecha o ano comercial com pelo menos 20% mais embarques, se comparado ao volume em 2009."
Estatística da Scot mostra que o País deve comercializar no mercado externo, até o fim do ano, 620 mil cabeças de bovino vivo. No primeiro semestre deste ano já foram enviadas para o Líbano, Egito e alguns países africanos, além da Venezuela, 291 mil cabeças, com um faturamento de US$ 270 milhões. O montante exportado, no ano passado, especialmente via Pará, foi de 519 mil cabeças. "No primeiro semestre de 2009 o faturamento somou US$ 183 milhões, com 236 mil cabeças embarcadas", diz o consultor.
De acordo com Silva, os preços médios praticados em 2009 giraram em torno de US$ 786 por cabeça. Este ano, a cabeça de boi em pé valorizou em média 18%.
Para o consultor, o Brasil, apesar de ocupar a quarta posição no ranking mundial dos exportadores de boi vivo, possui maior potencial de avanço. Canadá, México e Austrália crescem de 2% a 3% por ano. "O País ainda pode ganhar mercado nos países sul e norte-americanos", observa.
Segundo Silva, a África também pode contribuir para a ampliação das exportações brasileiras de boi vivo. O país já sinalizou interesse em adquirir os animais do Brasil para consumo", afirma.
Atualmente os africanos importam bovinos vivos brasileiros para reprodução.
Para Bruno de Jesus Andrade, zootecnista e membro do Departamento Técnico da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), a queda nas exportações de animais australianos para a Indonésia pode representar uma oportunidade de negócio para o Brasil. "A distância dificulta. Tudo depende de custo com frete".
Estimativa da Australian Bureau of Agricultural and Resource Economics (Abare) aponta um recuo de 6% nos embarques de animais australianos na safra 2010/2011, devido a uma retração nas importações da Indonésia. Ainda de acordo com a Abare, em 2009 as exportações de bovino vivo da Austrália caíram 17%. No ano passado, o país embarcou pouco mais de 900 mil cabeças.
Segundo Andrade, outra via de crescimento para as exportações do Brasil está nos países do Oriente Médio, como o Líbano, que prefere realizar o abate halal - de acordo com rituais religiosos islâmicos - em território nacional.
No entanto, segundo o zootecnista, para o Brasil ganhar novos mercados é necessário investimento em qualidade. "O Brasil exporta quantidade, não qualidade como os australianos. Atendemos um mercado que busca volume e preços mais atrativos."
Os bovinos vivos do Rio Grande do Sul, para Andrade, possuem mais qualidade genética, se comparado aos animais do Pará. "O Rio Grande do Sul vai crescer bastante", prevê.
Rússia
As importações de carne bovina da Rússia somaram US$ 185,7 milhões em junho, alta de 4,7% em relação ao mesmo período em 2009 e de 13,3% frente ao mês anterior, informou ontem o serviço alfandegário federal. O país importou US$ 177,4 milhões em junho de 2009 e US$ 163,9 milhões em maio deste ano.

FONTE: DCI

quarta-feira, 14 de julho de 2010

ATENÇÃO: ESTAMOS COMPRANDO TERNEIROS

- EUROPEUS

- PESO MÉDIO 160 A 200 KG

- MACHOS

- INTEIROS OU CASTRADOS



ATENÇÃO: ESTAMOS COMPRANDO NOVILHOS
SOMENTE EUROPEUS
DE 370 Kg A 450 Kg


TRATAR COM LUND PELOS TELEFONES 8111.3550 OU 9994.1513

BOI GORDO – Leonardo Alencar

Boi firme com o começo de entressafra
O mercado do boi gordo segue firme. Entre janeiro e julho (até dia 13) o boi registrou alta de 10,4% e a carne bovina 10,7%. Apenas no início de julho a oferta de gado ligeiramente melhor em alguns estados tirou parte dessa força de alta, mas também não há espaço para queda.
Até o momento, o volume de gado confinado não é expressivo e apenas os frigoríficos com oferta do mercado a termo ou que possuem bois próprios encontram situação mais confortável. De acordo com indústrias de nutrição animal, o volume de gado semi-confinado nesta entressafra deverá ser maior que o observado nos últimos anos, sobretudo diante do baixo volume de chuvas e da necessidade de suplementação nos pastos. Entretanto, a oferta de gado para abate segue restrita.
Do lado da demanda, o cenário segue positivo para as exportações. De acordo com o MDIC, a receita proveniente das exportações de carnes (bovina, suína e de frango) entre 1 e 11 de julho subiu 14,2% em relação a junho, e 41,3% na comparação com julho de 2009.
A proximidade da 2ª quinzena do mês preocupa em função do enfraquecimento do consumo, mas vale observar que, apesar de recuar na 2ª quinzena, o saldo nos últimos meses tem sido positivo.
Outro ponto interessante é que estamos em ano de eleição. Historicamente, a variação dos preços do boi gordo entre julho e outubro é de 12,12% em anos normais e 13,61% em ano de eleição, considerando o período de 1954 a 2009.
No curto prazo, o driver do mercado é a oferta de gado confinado neste 1º turno.

FONTE : www.agroblog.com.br

Brasil indicará fazendas habilitadas a exportar carne para União Europeia

A Comunidade Europeia dará abertura para o Brasil indicar um número maior de fazendas credenciadas a exportar carne para o mercado europeu“, disse o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, em teleconferência com os jornalistas de Brasília, nesta terça-feira (13). Hoje, duas mil propriedades estão habilitadas a vender carne para a União Europeia e cabe aos membros daquele bloco econômico decisão de selecioná-las. “Com essa sistematização, os técnicos europeus terão o direito de inspecionar, a qualquer tempo, as fazendas escolhidas, o que é muito correto”, enfatizou o ministro.
OGM
Em relação aos Organismos Geneticamente Modificados (OGMs), Rossi disse que os europeus vêm discutindo a possibilidade de cada país membro da União Europeia ter normas específicas para a importação de transgênicos, além da geral já estabelecida pelo bloco econômico. “Também haverá algum nível de flexibilização para os OGMs, que não estão aprovados na Europa, mas a nova regulamentação a ser publicada permitirá ainda analisar os efeitos para a economia brasileira”, destacou.
Práticas sustentáveis – Durante a missão à Europa, a delegação brasileira apresentou o cenário real da agricultura e pecuária do Brasil e suas melhorias na qualidade. “Neste ano, incluímos uma preocupação, já latente e que nos colocou na vanguarda da agricultura mundial, que é a introdução do apoio específico para a agricultura de redução dos gases do efeito estufa, às mudanças climáticas, com melhoria das relações de produção e meio ambiente”, ressaltou o ministro.
Boi Guardião
Ainda sobre o meio ambiente, Rossi destacou aos comissários europeus a importância do Programa Boi Guardião, lançado em dezembro de 2009, que garante que nenhum boi, criado em áreas florestais, será comercializado. “Monitoramos em tempo real praticamente todo o Bioma Amazônico e qualquer alteração que indique desmatamento, invalida a propriedade de fornecer qualquer produto para venda”, acrescentou o ministro.
Cota Hilton
Rossi disse que, nos próximos meses, deverá haver uma solução a ser cumprida em 2011. A cota Hilton determina quantidades específicas, que receberão tarifa reduzida de imposto para importação, destinadas aos cortes nobres de carnes. O volume definido para o Brasil, no período 2009/2010, é de 10 mil toneladas.
Estados Unidos
Em referência à missão brasileira nos Estados Unidos, dias 8 e 9 de julho, o ministro informou que há disposição dos americanos em rever a retomada das importações de carne bovina processada. Mas, com a condição de verificar os resultados do plano de ação apresentado pelos brasileiros.
“Estamos fazendo levantamentos diários e exames laboratoriais. Tão logo os americanos entendam que os demonstrativos são suficientes, estarão prontos a retomar as importações, o que deve ocorrer de 15 a 20 dias. Acredito que avançamos no processo”, finalizou o ministro.
A comitiva comandada pelo ministro Wagner Rossi também contou com a participação de empresários brasileiros como Joesley Batista (JBS), Otávio Cançado, da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Pedro de Camargo Neto, da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), e representantes da Brasil Food e da Seara.

Fonte: MAPA

Dia de poucos negócios no mercado do boi gordo

A pressão de baixa e pouca oferta fazem com que poucos negócios sejam concretizados em São Paulo.
O preço referência está em R$81,50/@, à vista, livre de imposto. As escalas estão maiores em relação à última semana e atendem de 3 a 4 dias.

Alguns frigoríficos estão abatendo animais negociados a termo, o que diminui a demanda e colabora na pressão de baixa. Por outro lado, a oferta segue enxuta, o que deixa o mercado parado.
No Mato Grosso do Sul os preços variam de R$77,00/@ a R$79,00/@, à vista, livre de imposto, com frigoríficos de São Paulo se abastecendo no estado.
Houve reajustes no Sul da Bahia devido à oferta escassa. Hoje os negócios ocorrem em R$73,00/@, à vista, livre de imposto. Para as fêmeas o preço referência está em R$68,00/@, nas mesmas condições.
No Noroeste do Paraná, a chegada do frio causou aumento na oferta de animais e possibilitou que os frigoríficos diminuíssem os preços. O boi está cotado em R$78,00/@, à vista, livre de imposto.
No mercado atacadista com osso os preços estão estáveis.

Clique aqui e veja as cotações do boi.

Fonte: Scot Consultoria

Paraguai cresce no mercado internacional de carnes

Ninguém na cadeia de carnes consegue explicar por que o Paraguai, com um tipo de carne diferente da do Uruguai e com menos mercados, consegue vender a tonelada de exportação com melhor preço que os frigoríficos uruguaios, informou o jornal uruguaio, El País Digital.
O Uruguai conta com mais de 100 mercados para sua carne bovina, inclusive é o único país da região que pode ter acesso aos mercados do Canadá, Estados Unidos e México, mas também faz diferença na União Europeia (UE), onde tem uma cota com preferência tarifária muito superior à cota do Paraguai (são 6.300 toneladas contra apenas 1.000 toneladas do Paraguai).
Junto com esses quatro mercados potenciais está a Rússia, que está superando amplamente nas compras, representando hoje mais de 20% da carne exportada, e muitos outros de menor demanda, mas que, no momento de se vender a carcaça, corte a corte, possibilitam uma melhor equação econômica. Já a indústria paraguaia tem como principais mercados Chile, Rússia, Venezuela e Oriente Médio.
O presidente da Câmara Paraguaia de Carne, Corni Pauls, disse que o faturamento do setor cresceu em 30% no primeiro semestre de 2010, o que demonstra com clareza a valorização da carne paraguaia. Para ele, a grande diferença no preço da tonelada de exportação de carne paraguaia pode se justificar pelo aumento das vendas, nos últimos meses, aos mercados da Venezuela e do Chile. Porém, a grande diferença está no mercado chileno, que também é cliente do Uruguai, mas onde os paraguaios têm vantagens de proximidade. Os frigoríficos paraguaios enviam um grande volume de carne bovina resfriada e o produto é embarcado via caminhão, o que reduz os custos. O Uruguai vende ao Chile os mesmos cortes, mas congelados e via marítima.
O Paraguai será um forte competidor dos demais países do Mercosul no futuro. Hoje, tem 500 estabelecimentos com rastreabilidade individual aprovada para a UE, o que representa mais de 1 milhão de cabecas, quando no ano passado contava apenas com 38 estabelecimentos.

FONTE: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Preço da carne cai no atacado de São Paulo

Os preços da carne estão em queda.

Segundo levantamento realizado pela Scot Consultoria, na última terça-feira (13/07), os cortes com osso sofreram desvalorização no mercado atacadista de carne bovina de São Paulo. Tabela 1.



A retração no consumo, à medida que o mês avança, é considerada normal.

No entanto, com a carne mais barata, em função da diminuição nas vendas, a pressão sobre o preço pago pela arroba no Estado aumenta.

Os frigoríficos paulistas estão trabalhando com escalas de abate um pouco mais confortáveis em comparação à semana anterior.

Este fato, somado à seca e ao frio que diminuem a capacidade de suporte das pastagens, à expectativa de entrada de animais a termo na segunda quinzena de julho e à lentidão nas vendas de carne, acabam forçando as empresas a oferecerem menos pela arroba.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

EUA: Rossi aposta na retomada das vendas em 20 dias

As exportações de carne bovina processada para os Estados Unidos devem levar de 15 a 20 dias para serem retomadas, disse ontem o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi. Segundo ele, as autoridades sanitárias norte-americanas pediram um tempo para avaliar os resultados do plano de ação apresentados e já colocados em prática pelo governo e frigoríficos brasileiros.
"Há disposição americana de rever e retomar as importações com uma condicionante, de ver alguns resultados do plano de ação que apresentamos a eles. Estamos fazendo exames laboratoriais diários e mandando praticamente no dia a dia os resultados. Deve levar de 15 a 20 dias para eles aceitarem esses resultados", afirmou Rossi, por meio de teleconferência com jornalistas, direto de Bruxelas, na Bélgica, onde chefia uma missão brasileira na União Europeia.
A suspensão das exportações de carne bovina processada foi determinada pelo Ministério da Agricultura depois que um lote de carne do frigorífico JBS Friboi foi impedido de entrar no país sob alegação de que continha o vermífugo Ivermectina acima do limite permitido pela legislação norte-americana, no fim de maio.
Na semana passada, o ministério chegou a informar que as exportações poderiam ser retomadas a partir desta semana, mas, segundo Rossi, houve consenso em torno da exigência dos Estados Unidos de aguardar mais algumas semanas para avaliar os resultados do plano de ação brasileiro. "O que eles querem é uma coisa muito simples: ver alguns resultados para que o plano se comprove eficiente."
O plano de ação ainda prevê que cabe ao setor privado selecionar o fornecedor, participar da campanha de orientação sobre a importância de se respeitar os prazos de carência entre a medicação do animal e seu abate, visitar propriedades produtoras e aumentar amostragem em análise de matéria-prima, oferecendo garantias maiores de qualidade. Já o governo distribuirá cartilhas de orientação sobre a carência - o exemplar pode ser encontrado no site do Ministério, na internet. Também determinou a obrigatoriedade de as empresas fabricantes do medicamento prestarem as informações na embalagem do produto, continuar a aplicar o programa nacional de controle de resíduos e realizar auditoria para verificar se planos estão sendo executados conforme apresentação.

FONTE: Agência Brasil e Agência Estado, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

Compra de terras por estrangeiros será monitorada

A Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) determinou que todos os cartórios de registro de imóveis passem a informar às corregedorias dos tribunais de justiça e ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, trimestralmente, a aquisição de terras por estrangeiros.
De acordo com a nota do CNJ, a decisão foi tomada em resposta a um requerimento da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, e põe fim a uma discussão que se arrasta desde a promulgação da Constituição de 1988, onde se discutia se deveria ou não haver controle das compras de terras por empresas nacionais controladas por pessoas físicas ou jurídicas estrangeiras.
Segundo o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), no Brasil, 4,3 milhões de hectares estão nas mãos de estrangeiros, totalizando 34.371 imóveis.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Expointer contabiliza inscritos

O número de animais de argola inscritos para Expointer 2010 será totalizado a partir de sexta-feira pela Secretaria da Agricultura. A previsão é que a divulgação ocorra após o dia 20. As inscrições de exemplares rústicos prosseguem até 6 de agosto. Em 2009, a mostra recebeu 6.137 inscritos.

FONTE: Correio do Povo

Exportações brasileiras de carne bovina crescem 23% no semestre

Entre janeiro e junho deste ano, as exportações brasileiras de carne bovina somaram US$ 2,352 bilhões, 23% mais do que o vendido no mesmo intervalo de 2009, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). Em volume, o aumento foi bem menor na mesma comparação, de 2%, para 971,9 mil toneladas (equivalente-carcaça).

Só em junho, as exportações alcançaram US$ 455 milhões, alta de 19% sobre igual mês de 2009. Já o volume caiu, 2%, para para 177 mil toneladas (equivalente-carcaça), principalmente por conta da suspensão das exportações de carne industrializada para os EUA.



Otávio Cançado, diretor-executivo da Abiec, disse que os resultados mostram que há uma recuperação dos preços da carne bovina no mercado internacional. O preço médio do produto in natura, por exemplo, subiu para US$ 3.986 por tonelada em junho, 24% mais do que em igual mês de 2009.

Diante dos resultados até junho, Cançado considera ser possível atingir novamente os níveis de 2007, quando o Brasil exportou US$ 5 bilhões em carne bovina in natura e derivados. "Entre julho e dezembro, a exportação costuma crescer", comentou.

O mercado da União Europeia, para onde o Brasil exportou US$ 148,7 milhões em carne in natura de janeiro a junho deste ano, continua a preocupar os exportadores. Muito mais do que as restrições impostas às exportações brasileiras, o problema é a "grave crise econômica" no bloco, disse Cançado.

A Rússia segue como o maior importador de carne bovina in natura do Brasil. De janeiro a junho, o país importou 203 mil toneladas (equivalente-carcaça) ou US$ 455,2 milhões. O Irã vem atrás, com 139, 6 mil toneladas ou US$ 367,818 milhões.


FONTE : Valor Econômico

Touro de qualidade traz custo menor e produtividade maior

Está dada a largada para a temporada de reposição dos touros nas fazendas de corte espalhadas pelo país.
As estatísticas não são muito precisas, mas estima-se a venda de 50 mil reprodutores até o final do ano. São machos com média de dois anos de idade, nascidos, portanto, em 2008, e prontos para iniciar a cobertura do impressionante rebanho de fêmeas das mais diferentes raças, especialmente de origem zebuína (nelore, brahman, guzerá e outras) e taurina (simental, angus e outras).
Estima-se que a pecuária brasileira tenha mais de 50 milhões de fêmeas em idade de reprodução e, dessa forma, prontas para acasalamento e produção de bezerros.
Considerando que cada macho cobre, em média, 20 fêmeas e que há ainda a venda de mais de 4 milhões de doses de sêmen de corte por ano, são utilizados todos os anos 2 milhões de reprodutores na pecuária brasileira.
Sem dúvida, está aí mais um número espetacular da atividade.
Os especialistas recomendam que um macho deva permanecer em reprodução durante cinco ou seis anos.
Depois desse tempo, a eficiência reprodutiva cai, gerando a consequente redução da produção de bezerros por ano. Torna-se assim necessária a reposição de cerca de 20% do plantel de machos a cada ano.
O leitor mais atento percebe que 20% representam algo em torno de 400 mil reprodutores por ano. Mas como, se a venda estimada é de 50 mil machos por ano?
Pois é. A verdade é que:
1) Os pecuaristas brasileiros estão estendendo, e muito, a utilização de machos na reprodução;
2) Muitos criadores -e aqui, infelizmente, está incluída a maioria- colocam em reprodução animais sem avaliação, sem qualidade genética. O grande desafio da pecuária nacional nos próximos anos é avançar em termos de qualidade genética. E tudo começa agora, com a comercialização de machos para reprodução.
Oferta há. E de excelente qualidade. Um núcleo de selecionadores está fazendo o trabalho mais difícil: colocar genética aditiva e melhoradora à disposição das centenas de milhares de projetos pecuários que ajudam a compor a pecuária brasileira.
Essa genética já está perfeitamente adaptada às condições do país e pronta para ser multiplicada. E a preços bastante atrativos para os produtores.
Dependendo da raça, pode-se adquirir um reprodutor de excelente padrão a partir de R$ 4.000.
Se o criador fizer contas, fará esse investimento de olhos fechados, porque equivale de cinco a sete bezerros de corte.
Como o touro gera mais de cem bezerros em sua vida reprodutiva, é mais do que compensador.
Infelizmente, porém, essa é uma conta que somente os pecuaristas profissionais fazem. A grande maioria, infelizmente, ainda não se deu conta de que a compra de touros de qualidade agora significa redução de custos e aumento da produtividade. Ou seja, mais renda nas fazendas.
*Paulo de Castro Marques, empresário e pecuarista, é proprietário da Casa Branca Agropastoril, especializada na criação de gado angus, brahman e simental sul-africano
Artigo publicado no jornal Folha de São Paulo no dia 14/07/2010

FONTE: Folha de São Paulo

terça-feira, 13 de julho de 2010

Frigorífico suspende abates no MT

Os frigoríficos do grupo Pantanal suspenderam temporariamente as atividades em Mato Grosso. Três unidades localizadas no Estado, sendo uma em Várzea Grande, uma em Rondonópolis e outra em Juara deixarão de abater bovinos. Com o fechamento, 850 funcionários perdem o emprego e cerca de 2 mil pecuaristas terão de procurar outras unidades para enviar os animais. As plantas, juntas, abatiam 1,5 mil cabeças por dia. Com este fechamento, sobe para 13 o número de plantas em Mato Grosso que estão com as operações paralisadas, um comprometimento de 33,3% do parque industrial do Estado.

LEIA MAIS: http://www.agrolink.com.br/noticias/NoticiaDetalhe.aspx?CodNoticia=113899

FONTE: GAZETA DIGITAL

MÉDIAS DAS COTAÇÕES DE BOI GORDO NO MUNDO

EM 13.07.2010

PAÍS US$ / @

BRASIL 46,50
URUGUAI 47,10
PARAGUAI 38,70
AUSTRÁLIA 38,85
IRLANDA 60,45
ESTADOS UNIDOS 53,86

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Preços do boi gordo influenciados pela lentidão do mercado físico

O mercado do boi gordo fechou na máxima do dia, mas o volume negociado ficou abaixo da média. Essa lentidão é reflexo do marasmo no mercado físico, em função do feriado da última sexta-feira em São Paulo e começo de semana com poucas novidades.
Apesar da pressão de baixa pelos frigoríficos, sobretudo diante da ligeira melhora na oferta de gado para abate, o mercado segue firme. As vendas de carne foram razoáveis no final de semana e os estoques permanecem enxutos, entretanto, a proximidade da segunda quinzena do mês preocupa e historicamente o consumo enfraquece nesse período.
Por outro lado, as exportações continuam positivas. Os dados preliminares de julho (1 a 11) sinalizam alta de 14,2% em relação a junho e 41,3% no comparativo com julho de 2009 para a receita proveniente dos embarques de carne bovina, suína e de frango, de acordo com o MDIC. A participação do boi a termo nas escalas começa a aumentar e as indústrias concentram parte desse volume nas plantas de São Paulo, o que afeta o indicador Cepea/Esalq.

Fonte: XP Investimentos

Arroba tem valorização e relação de troca melhora

Nesta segunda-feira, o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 83,58/@, com valorização de R$ 0,06. O indicador a prazo registrou alta de R$ 0,03, sendo cotado a R$ 84,41/@.

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio



A BM&FBovespa iniciou a semana em alta. O primeiro vencimento, julho/10, registrou variação positiva de R$ 0,39, fechando a R$ 83,32/@. Os contratos que vencem em outubro/10 fecharam a R$ 84,48/@, com valorização de R$ 0,28.

Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 10/07/10



Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para julho/10


No atacado, o traseiro foi cotado a R$ 6,50, o dianteiro a R$ 4,50 e a ponta de agulha a R$ 4,00. O equivalente físico foi calculado em R$ 80,93/@. O spread (diferença) entre indicador e equivalente está em R$ 2,66/@.

O preço do frango vivo iniciou uma trajetória de recuperação esperada há meses pelo setor e este fato pode ajudar a aumentar o consumo de carne bovina nos próximos meses. Desde o início de julho, a ave viva acumula alta de 14,3% em São Paulo -ontem, foi vendida a R$ 1,60 por quilo. Porém, no acumulado de 2010, o preço do frango vivo ainda está 3% mais barato.

Esse movimento -até agora pontual, mas visto por alguns produtores como tendência- deve-se principalmente ao fim do desequilíbrio de mercado ocasionado pela proibição das vendas de frango temperado pelo Ministério da Agricultura, em vigor desde abril deste ano. Com essa medida, tomada pelo governo para inibir fraudes em relação à mistura de água no produto, muitas indústrias migraram do frango temperado para o "in natura", provocando queda nos preços da ave abatida. "O que esperávamos que acontecesse em março, com a retomada das exportações brasileiras, está ocorrendo só agora", afirma Erico Pozzer, da APA (Associação Paulista de Avicultura).

Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico



Na reposição, o indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 685,70/cabeça, com desvalorização de R$ 2,33. A relação de troca subiu para 1:2,01.

FONTE: André Camargo, Equipe BeefPoint

Arroba tem valorização e relação de troca melhora

Nesta segunda-feira, o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 83,58/@, com valorização de R$ 0,06. O indicador a prazo registrou alta de R$ 0,03, sendo cotado a R$ 84,41/@.

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio



A BM&FBovespa iniciou a semana em alta. O primeiro vencimento, julho/10, registrou variação positiva de R$ 0,39, fechando a R$ 83,32/@. Os contratos que vencem em outubro/10 fecharam a R$ 84,48/@, com valorização de R$ 0,28.

Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 10/07/10



Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para julho/10


No atacado, o traseiro foi cotado a R$ 6,50, o dianteiro a R$ 4,50 e a ponta de agulha a R$ 4,00. O equivalente físico foi calculado em R$ 80,93/@. O spread (diferença) entre indicador e equivalente está em R$ 2,66/@.

O preço do frango vivo iniciou uma trajetória de recuperação esperada há meses pelo setor e este fato pode ajudar a aumentar o consumo de carne bovina nos próximos meses. Desde o início de julho, a ave viva acumula alta de 14,3% em São Paulo -ontem, foi vendida a R$ 1,60 por quilo. Porém, no acumulado de 2010, o preço do frango vivo ainda está 3% mais barato.

Esse movimento -até agora pontual, mas visto por alguns produtores como tendência- deve-se principalmente ao fim do desequilíbrio de mercado ocasionado pela proibição das vendas de frango temperado pelo Ministério da Agricultura, em vigor desde abril deste ano. Com essa medida, tomada pelo governo para inibir fraudes em relação à mistura de água no produto, muitas indústrias migraram do frango temperado para o "in natura", provocando queda nos preços da ave abatida. "O que esperávamos que acontecesse em março, com a retomada das exportações brasileiras, está ocorrendo só agora", afirma Erico Pozzer, da APA (Associação Paulista de Avicultura).

Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico



Na reposição, o indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 685,70/cabeça, com desvalorização de R$ 2,33. A relação de troca subiu para 1:2,01.

FONTE: André Camargo, Equipe BeefPoint

Precio del ganado llega a su techo

Así lo afirmó el consignatario Gustavo Basso, quien cree inevitable la caída de la faena de vacunos

La escasa oferta en el mercado de haciendas lleva a presumir que el precio del ganado seguirá aumentando. No obstante, el consignatario Gustavo Basso, consideró que está muy cerca de su techo.
“El mercado muestra un momento pico en cuanto a escasez de ganado. Hay un desencuentro entre oferta y demanda evidenciado por una alta variabilidad de los valores. Hay plantas que tienen una posición, otros escuchan y otros insinúan la necesidad de dejar de faenar. Los valores han sorprendido a todos los que estamos involucrados en el mercado por la rapidez que se ha generado un aumento de más del 10%. Pensábamos que íbamos a tener una post zafra de altos valores pero que iba a ser más paulatina pero no fue así”, sostuvo.
Basso dijo que al cierre de la semana anterior era muy difícil dar un precio pero hay un eje de U$S 3,20 para el novillo, de U$S 3,05 para las vaquillonas y U$S 2,90 para las vacas. “Hay poca disponibilidad de oferta de ganado preparado y es casi imposible evitar la tendencia a la baja de la faena. Es inexorable esa reducción. También tengo la convicción de que las subas no pueden ser infinitas, estamos acercándonos a un techo en los valores, pero es difícil saber cuál será el precio pico que se va a lograr en la zafra. Cada centavo que sube está más cerca del techo, lo cual inhabilitaría a la industria a seguir con un programa de faena sostenido. Estamos jugando en un pretil”, afirmó.
Por otra parte, consideró que el mercado de los ovinos está en una situación muy similar al de los vacunos. “La faena es extremadamente baja, prácticamente testimonial, y eso habla a las claras sobre lo menguada que está la oferta. Eso corta el negocio de exportación porque los operadores no pueden comprometerse cuando la oferta es tan chica”, sostuvo.

FONTE: OBSERVA

Carne do Pampa gaúcho

Os criadores de gado de raças europeias da região da Campanha, membros do Programa Carne do Pampa, comemoraram, ontem, o atendimento de suas duas principais reivindicações pelos dirigentes do projeto. Reunidos em Bagé, os técnicos aceitaram a inclusão de animais sintéticos – braford e brangus – e também a suplementação alimentar a campo. Ambas as medidas deverão eliminar o principal problema do programa, que era a falta de animais para abate – antes só eram aceitos animais hereford e angus - e, assim, haverá maior oferta desta carne de qualidade, inclusive com possibilidade de exportar, segundo o criador Valter José Pötter, de Dom Pedrito. Também foi eleito o presidente do grupo, José Carlos Paiva Severo, criador em Lavras do Sul, e assinado convênio com o frigorífico Marfrig, para abater o gado e também buscar o mercado externo para a carne verde do Pampa gaúcho.

FONTE: JORNAL DO COMÉRCIO

EUA vetam exportações de carne do Brasil

Governo queria liberar vendas, mas americanos querem aguardar plano de controle sanitário

As exportações de carne bovina processada para os Estados Unidos continuam suspensas. As autoridades sanitárias americanas frustraram as expectativas do governo brasileiro e não concordaram em liberar os embarques provenientes de alguns frigoríficos.
Na semana passada, o Ministério da Agricultura divulgou que entre quatro e seis plantas seriam autorizadas a retomar os embarques a partir de ontem. Fontes próximas às negociações disseram que os EUA preferiram aguardar que o plano de ação proposto pelo Brasil esteja funcionando, o que ainda pode demorar algumas semanas.
As exportações de carne bovina processada para os EUA estão suspensas desde o fim de maio, depois que as autoridades sanitárias americanas encontraram vestígios acima do permitido de Ivermectina, um vermífugo usado na criação de bovinos.
Uma missão técnica brasileira esteve em Washington na quinta-feira e sexta-feira da semana passada, mas não teve sucesso em liberar os embarques. Foi a terceira missão que visitou o país com esse objetivo.
A recusa dos americanos causou estranheza porque o Brasil suspendeu voluntariamente as exportações. Em teoria, bastaria o governo brasileiro voltar a autorizar os embarques. Mas, na prática, os americanos precisam concordar para evitar que os EUA vetem a entrada de carne brasileira.
O secretário de Defesa Agropecuária, Francisco Jardim, e o diretor do Departamento de Defesa Animal (Dipoa), Nelmon Oliveira, estão em Bruxelas e não responderam às ligações do Estado. A assessoria do ministério não quis comentar o assunto ontem e informou que fará hoje uma conferência de imprensa.
Empresas. Os frigoríficos Marfrig e Minerva estão pressionando o governo a liberar parcialmente as exportações para os EUA. As empresas dizem que não podem "pagar pelos erros do concorrente". Por enquanto, só foi detectada presença de vermífugo acima do limite em produtos do JBS.
A Associação Brasileira dos Exportadores de Carne Bovina (Abiec), que representa o Marfrig e a Minerva, não quis se pronunciar, porque não foi informada oficialmente sobre o assunto.
Existe uma discordância pública entre as empresas e o governo sobre a origem do problema. Na semana passada, o diretor do Dipoa, Nelmon Oliveira, responsabilizou os pecuaristas. Em entrevista ao Estado, ele disse que os pecuaristas não estão respeitando o prazo de carência do medicamento antes de enviar o animal para o abate.
Na visão do governo e do JBS, o problema é "sistêmico", já que os pecuaristas vendem seus animais para diferentes frigoríficos. Para os concorrentes, o problema está no sistema de produção do JBS.

PARA LEMBRAR
As exportações de carne para os EUA estão suspensas desde o fim de maio, depois que foi detectada a presença acima do permitido de Ivermectina, vermífugo usado na criação de bovinos. Antes da suspensão, 10 plantas estavam autorizadas a vender para os EUA diretamente e 11 tinham autorização para fornecer matéria-prima.

FONTE: ESTADÃO

Exportações

As exportações brasileiras de carne aumentaram 10,7% no mês de junho, segundo o ministério da Agricultura. Foram carnes bovina, suína e de aves. Ontem, em reuniões com autoridades da Comunidade Econômica Europeia, o ministro Wagner Rossi obteve a promessa de que a CEE vai voltar a importar carne brasileira. No ano passado, houve uma retração de 85% nas exportações de carne bovina brasileira.

FONTE: JORNAL DO COMÉRCIO

Seminário destaca pastos e pastagens

As novas oportunidades do agronegócio e o desenvolvimento acadêmico sobre a criação de gado são a base do 18 Seminário Pastos, Pastagens e Suplementos. O evento que será quinta e sexta-feira, no Parque Juventino Corrêa de Moura, em Dom Pedrito/RS, é promovido pelo sindicato rural e pela Unipampa. Segundo o coordenador do Seminário, César Gomes, a intenção é receber mais de 500 pessoas por dia, a exemplo de anos anteriores.

Fonte: Correio do Povo

Inmet prevê neve no Sul do País

A massa de ar frio que atua sobre a região Sul do Brasil no início da semana pode provocar queda de neve na manhã desta terça-feira (13) em áreas isoladas da Serra Nordeste do Rio Grande do Sul e no Planalto Sul de Santa Catarina. Também pode ocorrer declínio acentuado de temperatura do ar no centro, sul e sudoeste de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo, além de formação de geada em áreas isoladas no centro, sul e oeste do Rio Grande do Sul.
O dia fica encoberto a nublado com pancadas de chuva em Roraima, oeste e norte do Amazonas, nordeste do Pará, Amapá, Acre e Rondônia. O sol aparece entre nuvens com névoa seca em Tocantins. No Nordeste do País, o tempo será nublado a parcialmente nublado com chuva esparsa na região Cacaueira, chapada, planalto e nordeste da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, com de possibilidade de chuva no Rio Grande do Norte e Ceará.

FONTE: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Congresso discute fabricação de medicamentos genéricos veterinários

Proposta agrada aos produtores rurais, que apostam na redução dos custos

A fabricação de medicamentos genéricos veterinários está sendo discutida no Congresso Nacional. A proposta agrada aos produtores rurais, que apostam na redução dos custos. Porém, se não houver um controle rigoroso, os veterinários alertam que as falsificações de remédios podem aumentar.
O produtor rural Ademir Cenci segue à risca as recomendações do veterinário: além das vacinas obrigatórias, aplica os vermífugos e outros medicamentos que garantem a saúde do rebanho. No ano passado, gastou mais de R$ 25 mil em remédios para as três mil cabeças de gado. A despesa seria menor, se houvesse produtos similares no mercado.
— A gente crê que poderia economizar algo em torno de 25% a 30% por ano. Seria de grande valia, dado que a cadeia produtiva da carne tem, a cada ano, sua margem de lucro cada vez mais reduzida — explica Cenci.
Desde 2005, o Congresso Nacional discute a possibilidade dos laboratórios nacionais e estrangeiros fabricarem aqui no Brasil os medicamentos genéricos veterinários. No entanto, a proposta que já passou pela Câmara, desde novembro está parada no Senado. Recentemente, alguns parlamentares pediram urgência na aprovação da matéria.
Para a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o ano eleitoral atrapalhou a votação da lei.
— O ano eleitoral torna um pouco mais lento o processo legislativo, na medida em que há sessões mais esparsas e há um acúmulo de Projetos de Lei nesse período — diz a assessora técnica da CNA, Rosemeire dos Santos.
A medida deve beneficiar principalmente os pequenos criadores.
— A gente tem casos aqui no Hospital Veterinário da UnB em que o tratamento é mais caro do que o preço do animal. Então, isso desestimula muito o produtor a tratar — defende o professor do curso de Veterinária da UnB, José Renato Borges.
Porém, a Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária defende também o reforço na fiscalização, para evitar que produtos adulterados sejam vendidos, sem controle, em farmácias agropecuárias.
— O Ministério da Agricultura tem um quadro de fiscais ainda pequeno para atender a essa nova demanda. Hoje já não é tão suficiente para atender o mercado atual e, com os genéricos, vai precisar de uma fiscalização maior, porque o número de empresas que vão produzir os genéricos é muito maior do que as empresas de patentes — avalia o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária, Josélio Moura.

FONTE: CANAL RURAL

segunda-feira, 12 de julho de 2010

ATENÇÃO: ESTAMOS COMPRANDO TERNEIROS

- EUROPEUS

- PESO MÉDIO 160 A 180 KG

- MACHOS

- DE PREFERÊNCIA CASTRADOS




TRATAR COM LUND PELOS TELEFONES 8111.3550 OU 9994.1513

Análise de mercado do boi gordo

Início de semana com poucos negócios.
O mercado do boi gordo segue firme, com oferta enxuta na maioria das praças. Em São Paulo os negócios ocorrem entre R$83,00/@ e R$84,00/@, a prazo, livre de imposto.
O preço à vista está entre R$81,00/@ e R$82,00/@, livre de imposto. Existem negócios em preços maiores, negociados em prazos intermediários (entre 10 e 15 dias).
As escalas atendem entre 3 e 4 dias. A ligeira melhora nas programações, comparando às da semana passada, fez surgirem tentativas de recuo nos preços. Nos valores menores os negócios travam.
A maior parte dos animais é trazida das praças vizinhas. No Mato Grosso do Sul os frigoríficos têm pago R$78,00/@, à vista e R$79,00/@, a prazo, livre de imposto.
A oferta enxuta valorizou as fêmeas na região de Três Lagoas, onde os negócios ocorrem por R$75,00/@, a prazo, livre de imposto. Com oferta de bois enxuta, a demanda por fêmeas aumenta.
No Sul de Minas os frigoríficos aumentaram as ofertas para conseguirem comprar animais. Hoje o boi gordo está cotado em R$77,00/@, a prazo, livre de imposto.
No mercado atacadista com osso os preços estão estáveis. Houve melhora na demanda por dianteiros.

Clique aqui e veja as cotações do boi.

Fonte: Scot Consultoria

Rússia avalia importar gado em pé do RS

Ministério da Agricultura vai entrar em contato com associações de raça para apreciar oferta
A estratégia do Brasil de colocar encarregados de negócios agrícolas nas embaixadas pode em breve causar o primeiro impacto na pecuária do Rio Grande do Sul. O superintendente do Ministério da Agricultura no Estado, Francisco Signor, recebeu a informação do adido agrícola Reinaldo Junqueira, instalado há menos de dois meses em Moscou, de que a Rússia quer importar gado em pé.
A intenção dos russos seria adquirir animais jovens para abate no destino.
– Eles querem animais de raças europeias, que podem suportar o inverno deles. Seria para logo e em grandes volumes. Um navio leva de 10 mil a 15 mil animais. Isso é um atestado de sanidade do nosso rebanho – diz Signor.
Segundo o superintendente, o próximo passo será entrar em contato com as associações de raça no Estado para confirmar a existência de oferta e viabilizar a operação. Seria um negócio semelhante às exportações que ocorrem hoje para países do Oriente Médio, uma alternativa contestada pelos frigoríficos. A indústria alega que a exportação diminui o abate no RS, deixa de gerar empregos e de agregar valor na cadeia.
O presidente da Associação Brasileira de Angus, Joaquim Mello, considera positivo o interesse russo por ser uma notícia que deve ter reflexos nos preços pagos aos pecuaristas.
– Vejo isso com bons olhos. Sempre que entra alguém novo comprando, mexe com o mercado – afirma Mello, lembrando que o início da exportação de animais em pé para o Oriente Médio, em 2005, ajudou a enxugar a oferta no Estado.

FONTE: Zero Hora

PREÇOS DE BOI E VACA PARA CARNE A RENDIMENTO


REGIÃO DE PELOTAS

INFORMAÇÃO MARFRIG

*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 12.07.2010

BOI: R$ 5,70 A R$ 5,80

VACA: R$ 5,30 A R$ 5,40

OBS: *LIVRE DE FUNRURAL
PRAZO: 30 DIAS
Compras só a rendimento.

FONTE: Marca Negócios Rurais (comprador Marfrig da região)
FONE: 9981.1203 Humberto Costa.

PREÇOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO*


EM 12.07.2010
REGIÃO DE PELOTAS
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TERNEIROS R$ 2,50 A R$ 2,65
TERNEIRAS R$ 2,20 A R$ 2,40
NOVILHOS R$ 2,40 A R$ 2,50
BOI MAGRO R$ 2,40 A R$ 2,45
VACA DE INVERNAR R$ 1,95 A R$ 2,00
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*GADO PESADO NA FAZENDA
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FONTE: PESQUISA REALIZADA POR http://www.lundnegocios.blogspot.com

PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO / KG VIVO

FRIGORÍFICOS REGIONAIS

EM 12.07.2010
REGIÃO DE PELOTAS

KG VIVO:
BOI GORDO: R$ 2,80 A R$ 2,90
VACA GORDA: R$ 2,40 A R$ 2,50

A RENDIMENTO:
BOI GORDO R$ 5,70 A 5,80
VACA GORDA R$ 5,30 A 5,40

FONTE: PESQUISA REALIZADA POR WWW.LUNDNEGOCIOS.BLOGSPOT.COM

Carne Pampa

PREÇOS MÍNIMOS PARA NEGOCIAÇÃO DIA 12/07/2010
INDICADOR ESALQ/CEPEA DE 09/07/2010 - PRAÇA RS


Ver todas cotações Ver gráfico

MACHOSPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 5,80R$ 5,74
KG VivoR$ 2,90R$ 2,87
FÊMEASPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 5,50R$ 5,32
KG VivoR$ 2,61R$ 2,53
** Programa - Indicador Esalq/Cepea MaxP(6)
*** H & B - Indicador Esalq/Cepea Prz(4)
PROGRAMA CARNE CERTIFICADA PAMPA

FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD