A Cotripal Agropecuária Cooperativa (Panambi/RS) lançará duas novidades com a chancela da Associação Brasileira de Angus na próxima sexta-feira (5): a nova linha Carne Angus Supreme e a primeira loja licenciada de Carne Angus Certificada no RS. O evento será realizado a partir das 10h30, no Supermercado Cotripal Panambi Centro, localizado na cidade de Panambi (RS).
A nova linha Carne Angus Supreme chega primeiramente para a rede de supermercados da cooperativa, mas com planos para estender sua abrangência para as gôndolas de todo o território nacional. Serão colocados à disposição do consumidor 22 opções de carne Angus, distribuídos entre cortes de traseiro e dianteiro, todos embalados à vácuo.
fonte: ABA
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Carne bovina no mercado interno ganhará selo de qualidade da ABRAFRIGO
A Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO) está preparando o lançamento de um selo de qualidade para a carne bovina comercializada no mercado interno para garantir ao consumidor que adquirir o produto com certificação o mesmo estágio de qualidade, sustentabilidade na produção e rastreabilidade que atrai compradores nos Estados Unidos, Europa e Japão. “Este trabalho é uma sequência das campanhas que estamos produzindo desde o final de 2012 para combater o abate clandestino no País e que ainda representa quase 30% do mercado.
O selo irá ajudar o consumidor a decidir por adquirir um produto com certificação e origem e que cumpre na sua produção todos os requisitos da legislação sanitária brasileira, além de obedecer as regras ambientais e normas trabalhistas vigentes”, explica o Presidente Executivo da entidade, Péricles Salazar.
Segundo ele, existem no país centenas de frigoríficos que trabalham dentro de boas normas e que são acompanhados diariamente pelo rigoroso Serviço de Inspeção Federal (SIF) e os serviços estaduais, mas é preciso ir além da inspeção sanitária. “Ao longo do tempo, a carne bovina brasileira tem sido tratada como um produto que é comercializado principalmente em supermercados sem qualquer marca e sem registros ou certificações de rastreabilidade e qualidade. Com o selo nós passaremos a dar uma garantia ao consumidor do que ele está comprando e isso estará bem visível nas embalagens”, acrescenta Péricles Salazar.
A expectativa da ABRAFRIGO é a de que o selo de qualidade da carne bovina seja lançado até o final do ano em todo o país.
O selo irá ajudar o consumidor a decidir por adquirir um produto com certificação e origem e que cumpre na sua produção todos os requisitos da legislação sanitária brasileira, além de obedecer as regras ambientais e normas trabalhistas vigentes”, explica o Presidente Executivo da entidade, Péricles Salazar.
Segundo ele, existem no país centenas de frigoríficos que trabalham dentro de boas normas e que são acompanhados diariamente pelo rigoroso Serviço de Inspeção Federal (SIF) e os serviços estaduais, mas é preciso ir além da inspeção sanitária. “Ao longo do tempo, a carne bovina brasileira tem sido tratada como um produto que é comercializado principalmente em supermercados sem qualquer marca e sem registros ou certificações de rastreabilidade e qualidade. Com o selo nós passaremos a dar uma garantia ao consumidor do que ele está comprando e isso estará bem visível nas embalagens”, acrescenta Péricles Salazar.
A expectativa da ABRAFRIGO é a de que o selo de qualidade da carne bovina seja lançado até o final do ano em todo o país.
Agrolink com informações de assessoria
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Carne macia e sofisticada
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Churrascarias com clientes exigentes
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Frigoríficos pagam mais por produtos premium, e os consumidores também
Dispostos a pagar mais pela garantia de maciez, sabor e origem da carne, os consumidores sofisticaram seus cardápios e passaram a ficar mais atentos a rastreabilidade, marcas e rótulos de cortes nobres. Ao comprovar a relação direta entre renda pessoal e consumo de proteína animal, os brasileiros fazem crescer o mercado de carne premium puxado especialmente por raças bovinas britânicas, carré de cordeiro e picanha suína.
Considerando todas as carnes, o consumo médio per capita no Brasil neste ano deve ser de 94 quilos, conforme a consultoria em agronegócios Informa Economics FNP. O volume consumido é o segundo maior do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, com 103 quilos. À medida que mais pessoas ascenderam economicamente no país, as condições de acesso a esses alimentos também cresceu.
– Quanto maior a renda, maior o consumo de carnes e de produtos mais caros, como os cortes de primeira – ressalta o zootecnista Alex Lopes, consultor da Scot Consultoria.
Para Lopes, a tendência de vender a carne não apenas pelo peso, mas pela classificação do produto, deve se consolidar nos próximos anos:
– A carne deixará de ser uma commodity para ser classificada conforme a carcaça, índice de marmoreio, idade do animal e marca do produto.
Perguntas antes da compra e do consumo
O hábito do consumidor de buscar carnes premium é constatado em casas especializadas em carnes: eles questionam a procedência do produto, a qualidade e a maciez.
– As pessoas não se importam em pagar mais, desde que não haja risco de erro – diz Marcelo Conceição, especialista em cortes e proprietário da Casa de Carnes Bolinha, em Porto Alegre.
Na churrrascaria Nabrasa Steak, os garçons estão acostumados a responder a questionamentos sobre a origem da carne, servida com requinte.
– A exigência está maior, e o público vem se renovando, com pessoas que ascenderam socialmente – diz Lemir Magnani, sócio da Nabrasa Steak.
Quando se fala em cortes nobres, o preço do quilo da carne bovina pode passar de R$ 50 (veja no quadro acima). Na Casa Garcia, no bairro Menino Deus, os cortes mais procurados são picanha, carré de cordeiro, prime rib, bife de chorizo e costela em tiras.
– Os consumidores buscam cortes diferenciados e novidades – aponta o gerente Norberto Sbeghen, que calcula aumento de 15% nos negócios em 2012 na comparação com 2011.
Mercado alimentado pela certificação do produto
A valorização do mercado de carnes nos últimos anos foi alimentada com a ajuda de programas de certificação de raças – que garantem a qualidade e a procedência de produtos normalmente embalados a vácuo. Uma das iniciativas, da raça angus, teve início no Rio Grande do Sul há uma década – com abate de 20 mil animais. Neste ano, a expectativa é de chegar a 250 mil bovinos abatidos em sete Estados.
– Hoje, são mais de mil pontos de vendas da carne angus no país – conta Fábio Medeiros, coordenador técnico do programa Carne Certificada Angus.
O selo de certificação reúne sete marcas produzidas por 18 unidades industriais e distribuídas em todas as lojas da rede McDonald’s do país, nos supermercados Zaffari e em butiques de carnes. O processo de certificação começa nas propriedades, quando os produtores são orientados com práticas de bem-estar do animal, nutrição adequada e cuidados sanitários.
– Os produtores são premiados pela qualidade dos animais com até 10% de remuneração extra em relação ao gado comum – acrescenta Medeiros.
Primeiro programa a classificar carcaças de bovinos no país, o Carne Certificada Pampa começou em 2001, no município de Bagé, com o abate de 40 mil animais das raças hereford e braford. Com três frigoríficos habilitados para abate e 4 mil pontos de vendas, o programa será levado para Mato Grosso do Sul e para São Paulo.
– Em dois anos, queremos consolidar as raças braford e hereford no Sudeste e Centro-Oeste, passando de 100 mil abates anuais – assegura Alfredo Brissen, gerente do programa.
Credenciado nos programas de carne certificada, o Frigorífico Silva, de Santa Maria, aumentou em 50% o faturamento em dois anos. O abate diário de bovinos passou de 400 para 650. Parte do investimento no mercado de carne premium inclui a inauguração, em 2012, de uma butique de carnes com linhas de cortes bovinos de raças britânicas e de cordeiros importados do Uruguai.
Cordeiro esbarra na sazonalidade
Considerado uma das carnes mais nobres no mercado, o cordeiro ainda tem um nicho restrito de consumidores – mesmo com aumento da procura. As limitações não estão apenas no preço, mas na oferta de animais – sazonal ao longo do ano.
– Para criarmos a cultura do consumo temos que oferecer o produto em grande escala nos restaurantes e nos supermercados nos 12 meses do ano – salienta Sérgio Muñoz, presidente da Herval Premium, programa de certificação da carne de cordeiro produzida em municípios da região da Campanha.
Conforme Muñoz, o período de menor oferta costuma ser o outono, pois os abates se concentram no fim do ano – quando a carne é absorvida com maior facilidade pelo mercado. Hoje, o programa envolve o abate mensal de 300 cordeiros.
– Nosso rebanho vem diminuindo por vários fatores, que vão da crise da lã ao abigeato – avalia Muñoz.
Criado há 14 anos, em parceria com o Frigorífico Coqueiro, de São Lourenço do Sul, o Herval Premium envolve toda a cadeia produtiva – do criador até a venda no varejo. No campo, os animais são avaliados conforme grau de gordura, peso de 12 a 19 quilos e quantidade de dentes de leite.
Fonte: Joana Colussi , Caderno Campo & Lavoura, Zero Hora (05 jul 2013)
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quinta-feira, 4 de julho de 2013
Simental e Simbrasil comemoram crescimento na Feicorte 2013
22ª Exposição Nacional das Raças Simental e Simbrasil destacou-se pela excelente qualidade genética dos animais em pista. Feira marcou os 50 Anos da ABCRSS.
A 22ª Exposição Nacional das Raças Simental e Simbrasil, realizada durante a Feicorte 2013, em São Paulo (SP), promovida pela Associação Brasileira de Criadores das Raças Simental e Simbrasil – ABCRSS e o Centro Paulista da Raça Simental - CPRS reuniu em pista 176 animais de 25 expositores, oriundos de plantéis de diferentes partes do país. O evento também foi palco do Leilão Simental Premium/Parade, no dia 20, um dos grandes destaques da Feira e show de qualidade genética que vendeu 20 fêmeas e 50% de uma matriz totalizando R$ 1.074.000,00, com uma média de R$ 49.953,49 por exemplar.
A Feicorte também marcou a comemoração dos 50 anos de atividade da ABCRSS, com almoço que consagrou vários criadores homenageados e empresas parceiras (veja o BOX). A diretoria da Associação também lembrou o crescimento obtido pela raça que já conta com mais de 2.500 associados inscritos desde sua criação, distribuídos por todo o país, tendo mais de 390 mil exemplares Simental (Mestiços, PC e PO) e 37 mil da raça Simbrasil (dados do censo de 2012) registrados oficialmente.
A presença de criadores da Colômbia, Costa Rica e Chile interessados na genética Simental e Simbrasil, recepcionados na Feira, é resultado da expansão além da fronteira. Um dos exemplos práticos foi do consultor e médico veterinário Camilo Vejarano, ex-diretor técnico por seis anos na Asociación Simmental e Simbrah da Colombia que esteve na Feicorte para fechar a compra de sêmen e embriões. Ele pretende multiplicar a genética desenvolvida no Brasil, para as principais regiões de pecuária colombiana e atender, subsidiariamente, criatórios da Venezuela, Peru, Equador e, eventualmente, Bolívia.
Campeões das Raças
Os exemplares da raça Simental foram julgados pelo engenheiro agrônomo e especialista em produção animal, Fernando Carmine, presidente da Associação da Raça Simental no Chile e da Associação de Criadores de Bovinos do Chile. No Grande Campeonato de Fêmeas, PWM Ninfa AS, pertencente a Paulo de Castro Marques, da Casa Branca Agropastoril, conquistou o título de Grande Campeã, seguida por Natalie do Anguita, de propriedade Júlio César Anguita, como Reservada Grande Campeã. O título de 3ª Melhor Fêmea ficou com Otacília da Jaguaretê, de propriedade de Luiz Antônio Queiroz e Paulo Roberto Cunha Deneno. No Grande Campeonato de Machos, o Grande Campeão foi Naipe da Jaguaretê, de Luiz Antônio Queiroz e Paulo Roberto Cunha Deneno, tendo como Reservado Grande Campeão o touro Orfeu de Amica, do expositor e criador Eolo José Vicentini. O 3º Melhor Macho foi Modelo da Jaguaretê, do expositor Luiz Antônio Queiroz e Paulo Roberto Cunha Deneno.
O Grande Campeonato da raça Simbrasil consagrou a fêmea Lucia da Noara, do criatório de Aramis Sérgio Beltrami como Grande Campeã e Galvão Londrina, de Ricardo Halasz Galvão e Roberto Andrade Galvão, como Reservada Grande Campeã. A 3ª Melhor Fêmea foi Mary da Fasama, de Vera Regina Basílio Soares. Entre os machos, o Grande Campeão foi Galvão Napoleão, de Ricardo Halasz Galvão e Roberto Andrade Galvão; o título de Reservado Grande Campeão ficou para Netuno da Noara, do criatório de Aramis Sérgio Beltrami. O touro Ótimo da Aracê, do expositor e criador Jeverson Luiz Ebani destacou-se como 3º Melhor Macho. O julgamento da raça Simbrasil foi realizado pelo diretor técnico da ABCRSS e médico veterinário Marcelo Gaeta.
Melhor Criador e Expositor Nacional
Na raça Simental, o título de Melhor Criador foi para David Jesus Gil Fernandez (1.529,00 pontos), seguido por Paulo de Castro Marques (1.322,00 pontos) na segunda posição e Luiz Antonio Queiroz e Paulo Roberto Cunha Deneno (1.221,50 pontos), como terceiro colocado. Na categoria Melhor Expositor foi para Luiz Antônio Queiroz e Paulo Roberto Cunha Deneno (1.504,00 pontos), seguido por Paulo de Castro Marques (1.247,40) na segunda posição e David Jesus Gil Fernandez (1.197,35), como terceiro colocado.
Já na raça Simbrasil a premiação de Melhor Expositor foi Ricardo Halasz Galvão e Roberto Andrade Galvão (1.199,00 pontos), tendo como 2º e 3º colocados, Aramis Sérgio Beltrami (1.150,60 pontos) e Simbrasil Terra Roxa (1.078,00 pontos). Na categoria Melhor Criador o vencedor foi Aramis Sérgio Beltrami (1.046 pontos), seguido por Ricardo Halasz Galvão e Roberto Andrade Galvão (960 pontos) e Vera Regina Basilio Soares (928 pontos). O resultado completo de todas as categorias da 22ª Exposição Nacional das Raças Simental e Simbrasil está disponível no www.simentalsimbrasil.org.br.
Incluindo a Feicorte (São Paulo), quatro exposições já foram contabilizadas para o Ranking Paulista da Raça Simental que ainda tem mais três etapas: Batatais/SP (Show da Raça), entre 9 e 15 de julho; Esteio/RS (Expointer), entre 19 de agosto e 2 de setembro e Cascavel/PR (Expovel) nos dias 8 a 17 de novembro. Para pontuar no Ranking Paulista é preciso participar de três exposições mais o Show da Raça. A Feicorte é a primeira etapa doRanking Nacional da Raça Simbrasil que prevê ainda a realização de outras duas etapas, em Brasília (Expoabra) e Salvador (Fenagro).
BOX: HOMENAGEM 50 ANOS DA ABCRSS
Estes são os homenageados na comemoração dos 50 anos de criação da ABCRSS.
ASSOCIADOS:
- Fazendas Reunidas Caiado Fraga S/A
Associada mais antiga em atividade
Fazenda Bela Vista – Pinheiros – ES
- Maria José Ribeiro
Associada nº 7 e 1ª funcionária da ABCRSS
Fazenda Sabiá CF – Muqui – ES
- Marisa de Barros Saad
Presidente do CPRS – Representando as mulheres das raças Simental e Simbrasil
Fazenda Pantaleão – Bragança Paulista – SP
- Paulo de Castro Marques
7 vezes Melhor Expositor Simental em Exposições Nacionais
Fazenda Água Limpa - Fama – MG
- Caiado Fraga Pecuária S/A
5 vezes Melhor Criador Simental em Exposições Nacionais
Fazenda Anita – Pinheiros – ES
- Antônio Casquel Neto
7 vezes Melhor Expositor e 6 vezes Melhor Criador Simbrasil em Exposições Nacionais
Sítio São Jose da Água Clara - Botucatu - SP
- José Henrique Aleixo
3 vezes Melhor Expositor e 3 vezes Melhor Criador do Ranking Nacional do Torneio Leiteiro de Simental
Sítio São Paulo – Batatais - SP
- Santa Andréa Agro Pecuária Ltda
3 vezes Melhor Criadora do Ranking Nacional do Torneio Leiteiro de Simental
Fazenda Santa Andréa – Itararé – SP
- Mário Coelho Aguiar Neto
Presidente do Conselho Deliberativo Técnico - Representando todos os técnicos
Fazenda Água do Moinho - Avaré - SP
- Ivan Fábio de Oliveira Zurita
Por sua importante participação na promoção e fortalecimento da raça Simental
Fazenda Belmonte – Araras – SP
- Carlos Eduardo Ferreira da Silveira
1º Vice-Presidente da ABCRSS – Importante participação para o desenvolvimento das raças Simental e Simbrasil
Fazenda Santa Rita – São Manuel – SP
PATROCINADORES:
Currais e Cochos Itabira
Simental da Jaguaretê
Bellman Nutrição Animal Ltda
Gertec Embriões
Avert Laboratórios
Informações, apoio e atendimento à imprensa:
ContatoCom RP
Miro Negrini |
Sandra Lima
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Seminário O Pampa e O Gado inicia hoje em Lavras do Sul
Adriano Becker
Evento surgiu para debater fomento da pecuária sustentável
por Marcelo Pimenta e Silva
Desde o ano de 2009, o Sindicato Rural de Lavras do Sul promove, anualmente, o seminário técnico O Pampa e O Gado. O evento nasceu com o objetivo de valorizar a pecuária sustentável, o ambiente natural do pampa, sua biodiversidade e, sobretudo, os bons resultados econômicos alcançados com a atividade.
A cada ano, O Pampa e O Gado mobiliza mais produtores e, segundo o Sindicato Rural de Lavras do Sul, o evento tem obtido ganhos visíveis. Antes ligado à Expolavras, o sindicato resolveu, no ano passado, conceder-lhe um cunho regional em que todas as questões relacionadas ao pampa gaúcho e à pecuária do Estado possam ser debatidas. Dessa forma, o evento, conforme a entidade, serve para incentivar ações como o programa Rede de Referência, o trabalho da Cites foi incrementado, núcleos de produtores de terneiros estão crescendo, a atividade da IG Carne do Pampa Gaúcho da Campanha Meridional foi retomada, os programas de carne de qualidade e selos raciais foram ampliados e o espaço para a assistência técnica especializada também vem crescendo.
Crescimento
Em 2011, o evento se somou ao V Encuentro de Ganaderos de Pastizales, promovido pela Alianza del Pastizal, com o apoio da BirdLife Internacional e várias outras entidades representativas dos países integrantes do Bioma Pampa.
Já em 2012, com a participação de mais de 300 produtores, técnicos e estudantes, o IV Seminário O Pampa e O Gado contou com diversas entidades parceiras do setor agropecuário. De acordo com a diretoria do Sindicato Rural, o evento teve êxito em que as plenárias contaram com grande interação dos participantes com os palestrantes, possibilitando a criação de um documento conclusivo do encontro. Além disso, houve um Dia de Campo na Fazenda Sossego.
Nesta edição, o 5º Seminário O Pampa e O Gado trará, nos seus dois dias, 4 e 5 de julho, palestras técnicas que abordarão principalmente as dificuldades que os produtores gaúchos encontram com a infestação do capim-annoni. A invasora, que é originária do continente africano, foi introduzida no Estado a partir da década de 50 e, se no início, era vista como uma forrageira com potencial, hoje traz diversos prejuízos aos produtores rurais. Para debater o tema, o seminário contará com representantes de instituições como Fepagro, Ufrgs, Unipampa, Embrapa Pecuária Sul, Sebrae e Epagri (Lages/SC).
Debate sobre capim-annoni
No encontro haverá demonstração aos produtores do aplicador de herbicida seletivo Campo Limpo. A máquina é uma das inovações tecnológicas desenvolvidas pela Embrapa Pecuária Sul para o controle da invasora. O pesquisador da unidade de Bagé, Naylor Pérez, participará do seminário e haverá demonstrações da máquina para os produtores.
O Seminário O Pampa e O Gado também terá atividade prática com uma tarde de campo no dia 4. O evento contará com a presença da Câmara Setorial da Carne do Rio Grande do Sul, com a realização de uma audiência pública, na tarde do dia 5. Há possibilidade, também, da presença do governador Tarso Genro durante o evento.
Segundo um dos coordenadores do evento, Fernando Adauto Loureiro de Souza, O Pampa e O Gado é uma promoção que, inicialmente, buscou multiplicar a tecnologia, mas, em 2011, com a participação da Alianza del Pastizal, a conservação do pampas nativos, estimulando a agropecuária de corte, também passou a fazer parte do objetivo. ”Começamos a dar um rumo mais abrangente, discutindo aspectos técnicos, políticos e econômicos do Pampa”, diz ele.
A Alianza del Pastizal irá selecionar e contemplar três projetos relacionados à conservação do Bioma Pampa, no valor de R$ 10 mil cada.
Programação
4 de julho
8h – Inscrições
8h30min – Abertura
9h – Painel Capim-Annoni: situação atual, legislação, pesquisas e perspectivas
Moderador: José Carlos Paiva Severo (Sindicato Rural de Lavras do Sul)
Painelistas:
- Histórico de introdução: ações de pesquisa desenvolvidas antes da formação da rede de pesquisa em capim-annoni. Legislação – Zélia Castilhos (Fepagro);
- Controle químico do capim-annoni: resultados e perspectivas futuras – Aldo Merotto (Ufrgs);
- Impacto de distintos níveis de invasão de capim-annoni sobre a ingestão de forragem pelos animais – Carolina Bremm (Fepagro);
- Resultados e ações futuras da Rede de Pesquisa em capim-annoni – Naylor Perez (Embrapa).
Durante todo o dia haverá atendimento técnico da Embrapa Pecuária Sul no Parque, para esclarecer o funcionamento da máquina Campo Limpo aos interessados.
12h – Almoço
13h30min – Tarde de campo O Pampa e O Gado
Propriedades:
- Invernada das Lajes (Telmo Ferreira);
- São Jorge das Cordilheiras (Jorge Henrique Souza e Filhos).
5 de julho
8h – Painel Transferência de Tecnologia: exemplos de sucesso
Moderador: Acélio Fontoura (Unipampa)
Painelistas:
- A experiência do Instituto Plan Agropecuário do Uruguai na temática do Campo Natural: estratégias utilizadas de extensão e capacitação e contribuições nas políticas públicas – Marcelo Pereira Machín (Instituto Plan Agropecuário);
- Juntos para Competir e Redes de Referência - Ângelo Aguinaga (Sebrae-RS);
- PISA: Programa de Produção Integrada de Sistemas Agropecuários - Davi Teixeira (SIA);
- Projeto Redes de Referência para pecuária conservacionista em SC – Cassiano Eduardo Pinto (Epagri – Lajes/SC).
Homenagem do Sindicato Rural à personalidade destaque do Pampa Gaúcho.
Entrega do Prêmio Produtor Conservacionista da Alianza del Pastizal a três produtores.
12h – Almoço
13h30min – Incentivos de Conservación de Pastizales Naturales: avances y perspectivas - Anibal Parera (coordenador Projeto BID/BPR);
14h15min – Relatoria e encaminhamentos - Carlos Nabinger (Ufrgs);
14h45min – Pronunciamento de autoridades;
15h30min – Audiência Pública com a Câmara Setorial da Cadeia da Carne Bovina.
Desde o ano de 2009, o Sindicato Rural de Lavras do Sul promove, anualmente, o seminário técnico O Pampa e O Gado. O evento nasceu com o objetivo de valorizar a pecuária sustentável, o ambiente natural do pampa, sua biodiversidade e, sobretudo, os bons resultados econômicos alcançados com a atividade.
A cada ano, O Pampa e O Gado mobiliza mais produtores e, segundo o Sindicato Rural de Lavras do Sul, o evento tem obtido ganhos visíveis. Antes ligado à Expolavras, o sindicato resolveu, no ano passado, conceder-lhe um cunho regional em que todas as questões relacionadas ao pampa gaúcho e à pecuária do Estado possam ser debatidas. Dessa forma, o evento, conforme a entidade, serve para incentivar ações como o programa Rede de Referência, o trabalho da Cites foi incrementado, núcleos de produtores de terneiros estão crescendo, a atividade da IG Carne do Pampa Gaúcho da Campanha Meridional foi retomada, os programas de carne de qualidade e selos raciais foram ampliados e o espaço para a assistência técnica especializada também vem crescendo.
Crescimento
Em 2011, o evento se somou ao V Encuentro de Ganaderos de Pastizales, promovido pela Alianza del Pastizal, com o apoio da BirdLife Internacional e várias outras entidades representativas dos países integrantes do Bioma Pampa.
Já em 2012, com a participação de mais de 300 produtores, técnicos e estudantes, o IV Seminário O Pampa e O Gado contou com diversas entidades parceiras do setor agropecuário. De acordo com a diretoria do Sindicato Rural, o evento teve êxito em que as plenárias contaram com grande interação dos participantes com os palestrantes, possibilitando a criação de um documento conclusivo do encontro. Além disso, houve um Dia de Campo na Fazenda Sossego.
Nesta edição, o 5º Seminário O Pampa e O Gado trará, nos seus dois dias, 4 e 5 de julho, palestras técnicas que abordarão principalmente as dificuldades que os produtores gaúchos encontram com a infestação do capim-annoni. A invasora, que é originária do continente africano, foi introduzida no Estado a partir da década de 50 e, se no início, era vista como uma forrageira com potencial, hoje traz diversos prejuízos aos produtores rurais. Para debater o tema, o seminário contará com representantes de instituições como Fepagro, Ufrgs, Unipampa, Embrapa Pecuária Sul, Sebrae e Epagri (Lages/SC).
Debate sobre capim-annoni
No encontro haverá demonstração aos produtores do aplicador de herbicida seletivo Campo Limpo. A máquina é uma das inovações tecnológicas desenvolvidas pela Embrapa Pecuária Sul para o controle da invasora. O pesquisador da unidade de Bagé, Naylor Pérez, participará do seminário e haverá demonstrações da máquina para os produtores.
O Seminário O Pampa e O Gado também terá atividade prática com uma tarde de campo no dia 4. O evento contará com a presença da Câmara Setorial da Carne do Rio Grande do Sul, com a realização de uma audiência pública, na tarde do dia 5. Há possibilidade, também, da presença do governador Tarso Genro durante o evento.
Segundo um dos coordenadores do evento, Fernando Adauto Loureiro de Souza, O Pampa e O Gado é uma promoção que, inicialmente, buscou multiplicar a tecnologia, mas, em 2011, com a participação da Alianza del Pastizal, a conservação do pampas nativos, estimulando a agropecuária de corte, também passou a fazer parte do objetivo. ”Começamos a dar um rumo mais abrangente, discutindo aspectos técnicos, políticos e econômicos do Pampa”, diz ele.
A Alianza del Pastizal irá selecionar e contemplar três projetos relacionados à conservação do Bioma Pampa, no valor de R$ 10 mil cada.
Programação
4 de julho
8h – Inscrições
8h30min – Abertura
9h – Painel Capim-Annoni: situação atual, legislação, pesquisas e perspectivas
Moderador: José Carlos Paiva Severo (Sindicato Rural de Lavras do Sul)
Painelistas:
- Histórico de introdução: ações de pesquisa desenvolvidas antes da formação da rede de pesquisa em capim-annoni. Legislação – Zélia Castilhos (Fepagro);
- Controle químico do capim-annoni: resultados e perspectivas futuras – Aldo Merotto (Ufrgs);
- Impacto de distintos níveis de invasão de capim-annoni sobre a ingestão de forragem pelos animais – Carolina Bremm (Fepagro);
- Resultados e ações futuras da Rede de Pesquisa em capim-annoni – Naylor Perez (Embrapa).
Durante todo o dia haverá atendimento técnico da Embrapa Pecuária Sul no Parque, para esclarecer o funcionamento da máquina Campo Limpo aos interessados.
12h – Almoço
13h30min – Tarde de campo O Pampa e O Gado
Propriedades:
- Invernada das Lajes (Telmo Ferreira);
- São Jorge das Cordilheiras (Jorge Henrique Souza e Filhos).
5 de julho
8h – Painel Transferência de Tecnologia: exemplos de sucesso
Moderador: Acélio Fontoura (Unipampa)
Painelistas:
- A experiência do Instituto Plan Agropecuário do Uruguai na temática do Campo Natural: estratégias utilizadas de extensão e capacitação e contribuições nas políticas públicas – Marcelo Pereira Machín (Instituto Plan Agropecuário);
- Juntos para Competir e Redes de Referência - Ângelo Aguinaga (Sebrae-RS);
- PISA: Programa de Produção Integrada de Sistemas Agropecuários - Davi Teixeira (SIA);
- Projeto Redes de Referência para pecuária conservacionista em SC – Cassiano Eduardo Pinto (Epagri – Lajes/SC).
Homenagem do Sindicato Rural à personalidade destaque do Pampa Gaúcho.
Entrega do Prêmio Produtor Conservacionista da Alianza del Pastizal a três produtores.
12h – Almoço
13h30min – Incentivos de Conservación de Pastizales Naturales: avances y perspectivas - Anibal Parera (coordenador Projeto BID/BPR);
14h15min – Relatoria e encaminhamentos - Carlos Nabinger (Ufrgs);
14h45min – Pronunciamento de autoridades;
15h30min – Audiência Pública com a Câmara Setorial da Cadeia da Carne Bovina.
fonte: Folha do Sul
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Tarso anuncia envio do projeto da rastreabilidade à Assembléia
Fonte: Assessoria de Imprensa Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio
O Governo do Estado encaminhará à Assembléia Legislativa, até a próxima semana, o projeto de lei que institui a identificação individual do rebanho bovino gaúcho. A rastreabilidade será obrigatória e gratuita para os pecuaristas. A medida foi anunciada pelo governador Tarso Genro, na manhã desta quinta-feira, no Sindicato Rural de Lavras do Sul, na abertura da quinta edição do Seminário “O Pampa e o Gado”.
O projeto vem sendo elaborado há dois anos na Câmara Setorial da Carne e enriquecido por visitas técnicas feitas a países como a Austrália, Nova Zelândia e Uruguai. Inicialmente, seria custeado por recursos do Governo Federal, alocados no orçamento da União através de uma emenda coletiva da bancada gaúcha no Congresso Nacional. Mas, a verba acabou sendo contingenciada e não foi liberada.
Agora, o governador Tarso decidiu que o Estado custeará a iniciativa que pretende, ao fim de cinco anos, identificar todo o rebanho bovino do Rio Grande do Sul. Conforme o governador, a implantação da rastreabilidade, além dos benefícios diretos para o produtor e para o consumidor, também produzirá resultados positivos para os cofres estaduais, com a redução da sonegação, do abigeato e do abate clandestino. “Aqueles que agem à sombra, que se beneficiam com aquelas práticas irregulares, ficarão perplexos”, comentou o governador.
De acordo com o secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, o Rio Grande do Sul deixa de arrecadar cerca de R$ 60 milhões ao ano com a sonegação no setor da carne bovina. “Pelo menos 500 mil cabeças simplesmente desaparecem a cada ano”, justificou o secretário, ao informar que, no ano passado, por exemplo, no ano passado foram registrados cerca de dois milhões de nascimentos de bovinos no Estado, mas há indicadores de que nasceram entre 2,5 e 2,6 milhões de cabeças.
Mainardi disse que a medida trará benefícios para todos. “O produtor ganhará uma importante ferramenta para melhor a gestão de sua propriedade e mecanismo de valorização do seu produto”, explicou o secretário. O consumidor, disse, saberá o que está consumindo, onde foi produzido e em que condições. E o Estado, acrescentou, poderá melhorar consideravelmente seus controles sanitários. O secretário qualificou a data como “histórica para o desenvolvimento da pecuária gaúcha”.
O diretor-executivo do Sicadergs, Zulmar Moussale, saudou a medida. “Há pelo menos 15 anos ouço falar em rastreabilidade, sem avanços concretos”, apontou, para logo em seguida dizer que a adoção do sistema vai colocar a pecuária gaúcha num patamar de maior valorização. “Em Santa Catarina, por exemplo, não só a bovinocultura de corte se beneficiou com a identificação, pois o frango se valorizou e, agora, eles estão exportando suínos para o Japão, o mercado mais cobiça no mundo”, comentou Moussale, que acredita, ainda, na possibilidade de ocorrer redução na ociosidade média da indústria, que hoje gira em torno de 35%.
O vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira, depois de elogiar o “diálogo muito franco” que o governo estadual mantém com as representações do setor primário, frisou que há algumas divergências de posicionamento em questões como a criação dos fundos para o desenvolvimento das cadeias produtivas e na rastreabilidade.
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Brasil consome mais carne que países desenvolvidos
Trabalho conjunto desenvolvido pela Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estima que em 2012 a população mundial consumiu, em média, 33,7 kg das quatro principais carnes (suína, de aves, bovina e ovina – pela ordem). Ao mesmo tempo, os dois órgãos projetam para 2022 um aumento de consumo da ordem de 6,2%.
Analisando-se, no gráfico abaixo, como anda esse consumo entre os países desenvolvidos e aqueles ainda em desenvolvimento, é notória a perversidade da distribuição, visto que o consumo dos primeiros se encontra 150% acima do consumo registrado nos países em desenvolvimento.
Nas projeções FAO/OCDE, até 2022 o consumo dos países em desenvolvimento cresce mais celeremente que o dos desenvolvidos – 10,4% contra 4,3%. O que não vai eliminar a grande distância existente entre um bloco e outro.
Nesse cenário, o consumo de carnes dos brasileiros pode ser considerado extraordinário, pois supera até mesmo o dos países desenvolvidos. Assim, de acordo com estimativas da CONAB, em 2012 alcançou, considerada a disponibilidade aparente, 96,3 kg per capita, o que corresponde a praticamente o triplo da média mundial e a 50% a mais que o consumido nos países desenvolvidos.
Tais constatações sugerem que se encare com alguma reserva as projeções da AGE/MAPA de que o consumo global de carnes dos brasileiros tende a aumentar 31,1% até 2023. Porque o projetado implica em um consumo médio superior a 110 kg per capita de carnes, correspondendo a um volume cerca de 65% superior ao projetado pela FAO/OCDE para os países desenvolvidos.
Será que alcançaremos esse status dentro de uma década? Ou, melhor ainda: será que há espaço [no consumidor] para tão grande volume per capita de carnes?
Fonte: Avisite
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quarta-feira, 3 de julho de 2013
Previsão de crescimento das exportações de gado em pé do Pará e de até 500 mil cabeças no ano.
O estado do Pará, o maior exportador brasileiro de gado em pé, estima que este ano, o comércio internacional vai crescer para 500.000 cabeças.
Em 2012, 420.000 bovinos foram exportados com um faturamento de U$ 885 milhões de dólares americanos.
Venezuela foi o principal destino dos bovinos exportados do Pará, com um total de 368.496 animais, seguido pelo Líbano, com cerca de 66.000 bovinos e Egito terceiro com 10.957. As exportações de gado vivo representou 37% do PIB da pecuária do Estado e 22% do PIB de todo agronegócio Paraense.
As expectativas para maior penetração no mercado internacional é reforçada após o Pará ser declarado livre de febre aftosa em todo o seu território.
Pronto para atender a essa demanda, este mês vai chegar no porto de Vila do Conde, o "Ocean Outback", um dos navios mais modernos do Mundo. Construído em 2010, com estrutura específica para transporte de animais, a um custo de U$ 50 milhões, que está equipado com a infra-estrutura necessária para atender às exigências de bem-estar animal.
Este barco é capaz de transportar até 6 mil cabeças de bovinos vivos ou 25 mil ovinos.
Fonte: Tardaguila agromercados, traduzido por Lund Negócios.
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URUGUAY - Exportadores en pie buscan alternativas a Turquía
Las empresas que exportan ganado en pie siguen complicadas por los atrasos de las autoridades de Turquía en la liberación de los permisos de importación. Aunque desde el Ministerio de Ganadería se les ha dado tranquilidad en cuanto a que la vigencia de los permisos de exportación seguirá extendiéndose, la falta de definiciones desde Turquía genera incertidumbre y lleva a que se estén procurando destinos alternativos.
La situación más complicada es la de las empresas que tienen sus ganados comprados. Ayer en la reunión de los consignatarios se destacó el caso de una de las empresas que todavía no pagó varios de los lotes adquiridos, y que les dijo a los vendedores que si quieren pueden pasar por la concentración a retirar los animales.
Por el momento no se han encontrado posibilidades concretas para la colocación de las haciendas. Se manejan varias alternativas, entre ellas la de Rusia, desde donde se recibieron pocos meses atrás señales de interés, no sólo por animales para engorde sino también para reproducción.
fonte: Tardaguila Agromercados
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MT: abate de fêmeas é 12,2% maior, deve haver redução de rebanho
Oferta e demanda
Segundo dados do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (INDEA – MT) foi registrado no acumulado de janeiro a maio de 2013, ou seja, final da safra, o maior volume de abate de fêmeas para o período dos cinco primeiros meses de um ano. Nesse período de 2013 já foram enviadas ao gancho 1,29 milhão de cabeças de fêmeas bovinas, um volume 12,21% maior que o registrado no acumulado de 2012 (1,15 milhão de cabeças).
O ponto interessante da análise é que, em anos em que o abate de fêmeas foi elevado, ou melhor, foi igual ou superior a 10% do rebanho de fêmeas com mais de 24 meses, as matrizes e as futuras matrizes, o rebanho de bovinos no Estado diminuiu. Para este ano de 2013 o consumo ou abate do rebanho de fêmeas com mais de 24 meses do ano anterior está em 11%, tendendo assim a uma redução no rebanho de bovinos de corte em Mato Grosso.
Preços da semana
O preço médio da arroba do boi no Estado de Mato Grosso está cotado a R$ 86,60, obtendo alta de 0,28% no comparativo com a semana anterior. Seguindo a mesma tendência, a fêmea também teve o valor da arroba valorizado, cotada atualmente a R$ 77,97, alta de R$ 0,18 no mesmo período de análise.
Noroeste: A região está com o preço médio em alta, valorizando cerca de R$ 0,25 a arroba do boi quando comparado à semana passada, hoje cotada a R$ 84,83.
Norte: O preço médio da arroba na região norte sofreu queda de 0,06% no comparativo com a semana anterior. Cotado hoje a R$ 84,41/@, a região demonstra desvalorização de R$ 0,05/@.
Nordeste: A arroba do boi gordo fechou cotada a R$ 84,50, obtendo a maior variação negativa do Estado, 0,63%, equivalente a menos R$ 0,54 em relação ao fechamento da última semana.
Médio-Norte: A arroba do boi gordo registrou durante esta semana uma leve variação de 0,13%, com uma valorização de R$ 0,11, fechando a cotação em R$ 84,90.
Oeste: Nesta semana o preço da arroba foi cotado a R$ 89,13 no município de Mirassol do Oeste, na sexta-feira. A média semanal na região oeste do Estado foi de R$ 88,60/@, uma variação positiva de 0,76%, variando o preço da arroba R$ 0,67 em relação ao da semana passada.
Centro-Sul: Comercializada a R$ 89,85/@, na quinta-feira, no município de Primavera do Leste, a média da semana para a região centro-sul foi de R$ 89,04/@, demonstrando uma valorização de 0,59% nos preços em relação à última cotação, que foi de R$ 88,52/@.
Sudeste: A média semanal da região sudeste foi fechada a R$ 88,96/@, obtendo a melhor variação positiva do Estado, de 0,83%, um aumento de R$ 0,73 no preço da arroba do boi gordo à vista. No município de Itiquira o preço médio de comercialização foi de R$ 90,00/@ na última segunda-feira.
Reposição
O bezerro desmama segue valorizado em Mato Grosso, atingindo o recorde histórico para a categoria. Atualmente as cotações realizadas pelo Imea apontam um preço médio nominal para o Estado de R$ 678,44/cabeça para o bezerro desmama, o que representa uma elevação de 1,18% ante a média de preço, já recorde, de maio (R$ 670,50/cabeça).
Na comparação anual os preços estão consideravelmente mais valorizados, 7,22% na realidade. A baixa rentabilidade da cria que está contribuindo para o aumento do descarte de fêmeas em Mato Grosso, principalmente das jovens (24 a 36 meses), tende a manter o preço do bezerro desmama em patamares elevados, por uma questão de restrição da oferta futura da categoria.
Relação de troca
Segundo o levantamento de custos de produção e benfeitorias do Imea, o preço do carrapaticida foi de R$ 40,14/litro em maio, apresentando uma variação positiva de 0,10% ante o preço de abril (R$ 40,10/litro). Por outro lado, a variação mensal de preços da arroba do boi gordo foi negativa em 1,03%, deixando o patamar de preços de R$ 87,70 em abril e chegando ao nível de R$ 86,70 em maio.
Assim, no mês de maio a relação de troca entre a arroba do boi gordo e o carrapaticida variou próximo da estabilidade, porém, ficando mais desfavorável ao pecuarista mato-grossense. Isso porque em abril era possível comprar 2,18 litros do carrapaticida com uma arroba, já em maio, foi possível comprar 2,16 litros do produto com uma arroba do boi gordo em Mato Grosso, ou seja, menos produto.
Fonte: IMEA, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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MAPA aponta tendências das carnes para a próxima década
Como faz anualmente, a Assessoria de Gestão Estratégica (AGE) do Ministério da Agricultura divulgou, nos últimos dias de junho, suas projeções para o agronegócio brasileiro, agora relativas à década 2013/2023.
E a primeira constatação tirada do relatório divulgado é a de que a carne de frango tende, doravante, a apresentar índices de evolução senão menores, em alguns casos bem mais modestos que os das duas outras carnes, a bovina e a suína.
Em relação ao consumo interno, por exemplo, o frango deve registrar expansão de 26,2% (pouco mais de 2% ao ano), o que o coloca “no meio” das duas carnes. Ou seja, acima da suína, com aumento previsto em 18,9%; mas abaixo da carne bovina, cujo consumo tende a um crescimento superior a 40%.
Já na exportação, o previsto para a carne de frango é uma evolução inferior à das carnes suína e bovina. Pois enquanto estas assinalam crescimento acumulado em torno dos 29%, o apontado para a carne de frango é menos da metade disso, ou seja, algo próximo dos 14% em dez anos ou cerca de 1,6% ao ano.
E o que isso representa em termos de produção? No relatório que acaba de divulgar, a AGE do MAPA projeta expansão decenal de 46,4% para a carne de frango e lembra que isso corresponde a um incremento médio de 3,9% ao ano.
Como, porém, os índices de expansão previstos tanto para o consumo interno (+26,2%) como para a exportação (+13,7%) são inferiores, parece haver nessa projeção alguma incongruência. Mas qual?
Para seus cálculos, a AGE/MAPA utilizou projeções da CONAB, que prevê para o corrente exercício produção total de 13,277 milhões de toneladas de carne de frango e exportações da ordem de pouco mais de 4,113 milhões de toneladas. Portanto, restariam para o consumo interno cerca de 9,164 milhões de toneladas do produto.
Sabe-se, a esta altura, que essas previsões estão superestimadas.
Mesmo assim, aplicando-se a elas os índices de expansão apontados pela AGE/MAPA (13,7% para as exportações; 26,2% para o consumo interno) tem-se, para 2023, exportações de 4,675 milhões de toneladas e consumo interno de 11,561 milhões de toneladas – valores que estão presentes no relatório apresentado.
O único senão, neste caso, é que a soma desses dois fatores corresponde a uma produção de 16,236 milhões de toneladas. E isto representa aumento de pouco mais de 22% - 20 pontos percentuais a menos que o indicado no trabalho da AGE/MAPA e o equivalente a menos de 2,5% ao ano.
É verdade que, nas projeções efetuadas, podem ter sido levados em conta os limites máximos previstos tanto para a exportação como para o consumo. Mas, nas condições internas e externas aí presentes, é melhor não contar tão cedo com o “ovo da galinha”.
CARNES:
Tendência de expansão decenal
Consumo interno e exportação - 2013/2023
CONSUMO INTERNO
Bovina - 42,8
Suína - 18,9
Frango - 26,2
Total - 31,3
EXPORTAÇÃO
Bovina - 28,9
Suína - 29,4
Frango - 13,7
Total - 19,3
Fonte: Avisite
E a primeira constatação tirada do relatório divulgado é a de que a carne de frango tende, doravante, a apresentar índices de evolução senão menores, em alguns casos bem mais modestos que os das duas outras carnes, a bovina e a suína.
Em relação ao consumo interno, por exemplo, o frango deve registrar expansão de 26,2% (pouco mais de 2% ao ano), o que o coloca “no meio” das duas carnes. Ou seja, acima da suína, com aumento previsto em 18,9%; mas abaixo da carne bovina, cujo consumo tende a um crescimento superior a 40%.
Já na exportação, o previsto para a carne de frango é uma evolução inferior à das carnes suína e bovina. Pois enquanto estas assinalam crescimento acumulado em torno dos 29%, o apontado para a carne de frango é menos da metade disso, ou seja, algo próximo dos 14% em dez anos ou cerca de 1,6% ao ano.
E o que isso representa em termos de produção? No relatório que acaba de divulgar, a AGE do MAPA projeta expansão decenal de 46,4% para a carne de frango e lembra que isso corresponde a um incremento médio de 3,9% ao ano.
Como, porém, os índices de expansão previstos tanto para o consumo interno (+26,2%) como para a exportação (+13,7%) são inferiores, parece haver nessa projeção alguma incongruência. Mas qual?
Para seus cálculos, a AGE/MAPA utilizou projeções da CONAB, que prevê para o corrente exercício produção total de 13,277 milhões de toneladas de carne de frango e exportações da ordem de pouco mais de 4,113 milhões de toneladas. Portanto, restariam para o consumo interno cerca de 9,164 milhões de toneladas do produto.
Sabe-se, a esta altura, que essas previsões estão superestimadas.
Mesmo assim, aplicando-se a elas os índices de expansão apontados pela AGE/MAPA (13,7% para as exportações; 26,2% para o consumo interno) tem-se, para 2023, exportações de 4,675 milhões de toneladas e consumo interno de 11,561 milhões de toneladas – valores que estão presentes no relatório apresentado.
O único senão, neste caso, é que a soma desses dois fatores corresponde a uma produção de 16,236 milhões de toneladas. E isto representa aumento de pouco mais de 22% - 20 pontos percentuais a menos que o indicado no trabalho da AGE/MAPA e o equivalente a menos de 2,5% ao ano.
É verdade que, nas projeções efetuadas, podem ter sido levados em conta os limites máximos previstos tanto para a exportação como para o consumo. Mas, nas condições internas e externas aí presentes, é melhor não contar tão cedo com o “ovo da galinha”.
CARNES:
Tendência de expansão decenal
Consumo interno e exportação - 2013/2023
CONSUMO INTERNO
Bovina - 42,8
Suína - 18,9
Frango - 26,2
Total - 31,3
EXPORTAÇÃO
Bovina - 28,9
Suína - 29,4
Frango - 13,7
Total - 19,3
Fonte: Avisite
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Marfrig Alimentos irá dividir sua divisão de carne bovina
Por Bob Moser
A Marfrig Alimentos irá dividir sua divisão Marfrig Beef em duas unidades operacionais com foco no Brasil e nos países Cone Sul da América do Sul, anunciou a empresa em nota na segunda-feira (1).
A partir do dia 1° de setembro, a Marfrig Beef Brasil será liderada pelo CEO Andrew Murchie.
A partir do dia 1° de setembro, a Marfrig Beef Brasil será liderada pelo CEO Andrew Murchie.
Por enquanto, Martin Secco ocupará o cargo de CEO da Marfrig Beef Cone Sul, que abrange Argentina, Chile, Uruguai, o Estado do Rio Grande do Sul, além do Pampeano.
Ambos executivos vão se reportar diretamente a Sergio Rial, que está em processo de transição de seu cargo de CEO da Seara para ser CEO do Grupo Marfrig a partir do dia 1º de janeiro de 2014.
Marcos Molina assumirá a posição de presidente do conselho de administração.
Murchie atuou como CEO da Marfrig Beef Brasil desde fevereiro de 2012. Ele tem 20 anos de experiência no setor brasileiro de carne bovina em empresas como a Anglo Alimentos SA, BF Alimentos e Grupo Friboi.
Murchie atuou como CEO da Marfrig Beef Brasil desde fevereiro de 2012. Ele tem 20 anos de experiência no setor brasileiro de carne bovina em empresas como a Anglo Alimentos SA, BF Alimentos e Grupo Friboi.
Ele entrou a Marfrig em 2003, como diretor comercial da Marfrig Beef.
Com 25 anos no setor de carne bovina, Secco trabalha no Grupo Marfrig desde 2007. Ele é responsável pelas operações da empresa no Uruguai e Chile.
O atual CEO da divisão Marfrig Beef, James Cruden, vai se aposentar após nove anos no cargo e uma carreira de 47 anos na indústria da carne. Ele vai permanecer no comando da Marfrig Beef até o dia 31 de agosto.
fonte: CarneTec
Com 25 anos no setor de carne bovina, Secco trabalha no Grupo Marfrig desde 2007. Ele é responsável pelas operações da empresa no Uruguai e Chile.
O atual CEO da divisão Marfrig Beef, James Cruden, vai se aposentar após nove anos no cargo e uma carreira de 47 anos na indústria da carne. Ele vai permanecer no comando da Marfrig Beef até o dia 31 de agosto.
fonte: CarneTec
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segunda-feira, 1 de julho de 2013
Nova linha de carnes especiais do Programa Carne Angus Certificada: VPJ Black Angus – Reserva Especial -
O processo terá o acompanhamento da auditoria da AUS-Qual garantindo animais de pelagem preta
O último dia 19, durante a 19ª Feicorte, marcou uma estreia especial para a carne Angus. A VPJ Alimentos (Pirassununga/SP) lançou a nova linha de carnes especiais do Programa Carne Angus Certificada, a VPJ Black Angus – Reserva Especial, com cortes de qualidade superior, oriundos de uma seleção exclusiva de animais da raça. A revista feed&food noticiou o ocorrido no dia do lançamento. Acesse aqui.
Para a obtenção do produto destinado à linha, dentro dos abates realizados diariamente pela VPJ Alimentos em vários Estados brasileiros, são selecionadas apenas carcaças provenientes de animais de pelagem preta (Black Angus).
Todo o processo tem o acompanhamento e a chancela da Associação Brasileira de Angus (ABA, Porto Alegre/RS) e a auditoria da AUS-Qual, conferindo à carne a garantia de ser um produto superior.
Somente cortes com a qualidade VPJ Angus e com destacada marmorização são aprovados na linha de produção, sendo disponibilizados inicialmente ao consumidor em 10 opções especiais, que são congelados no auge do sabor e maciez para selar sua essência natural e garantir seu frescor, fácil acondicionamento e conveniência. Os produtos são apresentados em sofisticadas embalagens, desenvolvidas especialmente para esta nova linha.
Confira os cortes da linha Black Angus – Reserva Especial:
Rumpsteak (Picanha)
Flank Steak (Fraldinha)
Striploin (Bife de Contra-Filé)
Tenderloin Steak (Medalhão de Filet Mignon)
Prime Rib
Ribeye Beef
T-Bone
Porterhouse
Top Sirloin (Alcatra)
Strip Rib (Assado de Tira)
Fonte: AI, adaptado pela equipe feed&food.
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