sábado, 11 de junho de 2011
URUGUAY - La mitad de los productores se resiste a vender a los precios actuales de la industria
URUGUAY - Un abrupto inicio de la pos zafra
Culminada la operativa para el Hilton 2010/11, la industria frigorífica frenó en seco el ritmo de actividad y la faena a partir de la semana pasada —culminada el 4 de junio— se derrumbó en algo más de 20%, unas 9 mil menos que el ritmo en el que venía operando las tres semanas anteriores, del orden de las 42-43 mil cabezas.
Los frigoríficos aducen que con el novillo cotizando por encima de los US$ 4 perdían cerca de US$ 100 por animal faenado. Con una carcasa de 230 kilos, implicaría un “rojo” de US$ 0,43 por kilo carcasa. La reducción de la actividad, por lo tanto, responde a esta lógica. “Cuanto más trabajás, más perdés”, comentó a Negocios Ganaderos un industrial frigorífico.
Sin embargo, los industriales aseguran que los números están en un rojo intenso. Plantas cerradas, envío de personal al seguro de paro, reducción del ritmo de actividad de faena, son todas consecuencias de este mal momento por el que atraviesa el sector. Para empeorar algo más la situación, el presidente auguró que “algún frigorífico va a caer”, quizás para poder luego, de concretarse esa eventualidad, hacer la del comentarista deportivo y afirmar, con orgullo: “lo dijimos”.Las condiciones del mercado internacional parecen estar empezando a mejorar, aunque todavía de forma muy paulatina. El enfriado en Europa logra cotizaciones por encima de las que se alcanzaban un par de semanas atrás, en tanto que en Rusia parece haberse encontrado un piso.
La forma lógica de reducir la presión alcista sobre los precios es atenuar la demanda, y eso es lo que hicieron los frigoríficos en estas dos últimas semanas. Se asegura que hay elevados volúmenes de carne en las cámaras a la espera de mejoras en las condiciones del mercado internacional.
Las expectativas, por lo tanto, son que la faena siga baja por varias semanas y que si eventualmente los fríos elevan en algo la oferta, la industria optará por estirar las entradas a planta y mantener la presión a la baja sobre los precios. Si la pérdida es de US$ 0,43 por kilo, el precio para los industriales debería ubicarse entre US$ 3,55 y US$ 3,60 para los novillos. Sin embargo, en las actuales condiciones de baja oferta de hacienda —condición que no cambiará por 2011 y 2012— no parece probable que los frigoríficos logren este objetivo.
Indicadores ganaderos | ||||
Referencia | Semana anterior | Año anterior | Variación anual | |
Reposición |
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Terneros hasta 140 kg | 2,66 | 2,66 | 1,70 | 56% |
Terneros generales hasta 200 kg | 2,55 | 2,55 | 1,65 | 55% |
Terneros Holando | 1,50 | 1,50 | 1,05 | 43% |
Terneras hasta 200 kg | 2,05 | 2,05 | 1,26 | 63% |
Novillos 1-2 años - 201 a 260 kg | 2,12 | 2,12 | 1,42 | 49% |
Novillos 2-3 años 261 a 360 kg | 1,93 | 1,93 | 1,35 | 43% |
Novillos más 3 años - más de 360 kg | 1,97 | 1,95 | 1,30 | 52% |
Vaquillonas 1-2 años 201 a 260 kg | 1,90 | 1,95 | 1,18 | 61% |
Vaquillonas más 2 años más de 260 kg | 1,85 | 1,85 | 1,16 | 59% |
Vientres preñados | 750 | 750 | 400 | 88% |
Vientres entorados | 600 | 600 | 380 | 58% |
Vacas de invernada | 1,65 | 1,65 | 1,01 | 63% |
Piezas de cría | 380 | 380 | 260 | 46% |
Referencias ganado gordo |
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Novillo especial (US$/k 2ª bal.) | 3,95 | 4,00 | 2,67 | 48% |
Vaca pesada (US$/k 2ª bal.) | 3,70 | 3,70 | 2,42 | 53% |
Ovinos |
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Ovejas de cría | 90 | 90 | 62 | 45% |
Borregos/as dl | 95 | 95 | 60 | 58% |
Capones | 100 | 100 | 68 | 47% |
Corderos/as | 85 | 85 | 65 | 31% |
Corderos para invernar | 50 | 55 | 40 | 25% |
Referencias ovinos gordos |
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Cordero pesado (US$/k 2ª) | 5,61 | 5,58 | 3,90 | 44% |
Capón (US$/k 2ª bal.) | 5,47 | 5,45 | 3,55 | 54% |
Oveja (US$/k 2ª bal.) | 5,32 | 5,34 | 3,50 | 52% |
Fuente: TARDÁGUILA AGROMERCADOS |
FONTE: Rafael Tardáguila
Preços das carnes fecham mais uma semana sem reação
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Mercado da carne no mundo foi destaque no Congresso Internacional
Campanhas publicitárias desmistificam idéia de que comer carne faz mal
Os desafios para mudar a imagem do setor de carne
Rabobank: maiores custos de produção no Brasil mantêm preços altos da carne
Cade x Brasil Foods
Brasil vai atender exigências da Rússia sobre carnes
Desafios na exportação de gado em pé
O presidente da Abeg-Associação Brasileira dos Exportadores de Gado, Daniel Freire, comenta os desafios da exportação de gado em pé, um mercado que em 2010 movimentou US$ 659 milhões.
A exportação brasileira de carne fresca ou gado vivo Antes de quaisquer considerações a respeito da exportação de gado vivo é preciso entender como funciona a atividade. Trata-se de um nicho de mercado que depende de uma série de fatores, entre os quais, a proximidade geográfica, competitividade de preços, qualidade dos animais e exigências dos países importadores.
Na realidade, o que se exporta é carne fresca, ou seja, uma iguaria, não trata-se de exportação de gado vivo para abate e sim para abate e comercialização imediatos, porquanto, não faz nenhum sentido a importação de animais vivos para resfriar e congelar a carne, uma vez que, ficaria muito mais barato importar a carne resfriada ou congelada.
A logística é sofisticada e cara, envolve o cumprimento da Instrução Normativa n° 13, que normatizou e organizou a atividade, que exige, entre outras coisas a criação dos estabelecimentos de Pré-Embarque - EPE, onde o gado deve permanecer no mínimo 24 horas para exame dos Fiscais Veterinários Federais, cuja localização deve estar a uma distancia máxima de 4 horas do porto.
Hoje os exportadores utilizam o que há de mais moderno em logística, a logística denominada pelos americanos de: - "just in time". A preparação dos animais é cuidadosa, o transporte e confinamento nas EPEs envolve caminhões com carrocerias que obedeçam as normas legais, currais preparados e pessoal treinado de forma a cumprir as exigências internacionais de "boas práticas animais".
Os fretes, por sua vez, não são baratos, porquanto, os navios utilizados são construídos para carga viva e possuem sistema de aeração especial, currais, sistemas de distribuição de agua e alimentos, além de depósitos especiais de alimentos e pessoal treinado. Acresce, ainda, o preço do seguro, os animais exportados são segurados e a mortalidade hoje é zero ou bem próximo de zero.
Com o dólar em queda livre e a alta do preço do boi, o Brasil perdeu a competitividade na exportação de gado vivo, o Oriente Médio está sendo suprido hoje por países da África Oriental (Sudão, Somália e Etiópia), com boi até 40% mais barato que o nosso e pela França com seu gado preto e branco, com preço até 30% mais barato que o brasileiro. O maior cliente do Brasil em matéria de gado vivo é a Venezuela, que chegou a ser destino de 96% das nossas exportações de animais vivos para abate.
Até 31 de dezembro de 2010, a Venezuela praticava dois câmbios para a conversão do dólar - 2,60 bolívares por dólar para a importação de alimentos e 4,30 para os demais produtos, todavia, nessa data o cambio foi unificado para 4,30, sem qualquer alteração no preço da carne fresca venezuelana. O impacto nas importações venezuelanas foi imediato, o importador perdeu poder de compra e as exportações brasileiras reduziram-se dramaticamente, após o cumprimento dos contratos anteriormente celebrados.
A exportação de gado vivo sempre foi uma atividade de risco, por se tratar de um nicho de mercado, um negócio de oportunidade, por ser uma iguaria e não um produto de primeira necessidade. Para que voltemos a exportar, pelo menos no volume de 2010, dependemos da estabilização do dólar, redução do frete, preço competitivo do boi brasileiro, e reajuste do preço da carne na Venezuela, ou seja, de fatores que independem da vontade do exportador de gado vivo.
Apesar de todas as dificuldades, os exportadores continuam trabalhando para a abertura de novos mercados com o objetivo de criar novas novas vias de comercialização e dar mais regularidade às exportações a longo prazo.
Daniel Freire é Presidente Nacional da Associação Brasileira dos Exportadores de Gado
FONTE: DBO
Malásia certifica frigoríficos brasileiros para exportação
Exportación ganado México a EEUU, estable en 2011-2012
Núcleo abre ciclo de palestras de 2011
Sindicato pede Controle da saída de gado em pé de MS
Frear a saída de gado em pé de Mato Grosso do Sul e liberar a importação de gado dos países vizinhos (Paraguai e Bolívia) para abastecimento do consumo interno (Estado e União) e cumprimento dos contratos firmados pelos frigoríficos com o mercado externo, são medidas defendidas pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Campo Grande – Stiacgms para evitar o desabastecimento no período de entresafra que começa em julho.
E para concretizar essas sugestões, o presidente da entidade, Rinaldo de Souza Salomão esteve hoje pela manhã na Assembléia Legislativa e entregou ofício, em mãos, a todos os deputados da Casa. “É preciso que o poder legislativo estude o problema e acate as nossas sugestões para amenizar o impacto do período de entresafra na vida dos trabalhadores que correm risco de serem demitidos em massa dos frigoríficos”, justifica.
O sindicalista enviou semelhante ofício aos senadores e deputados federais da bancada de Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional. “Pelas leis do Estado, não temos nenhum controle sobre a quantidade de gado que sai em pé do Estado para serem abatidos nos Estados vizinhos, principalmente São Paulo”, explica o sindicalista lembrando que o Estado perde muito com “nosso” gado que é abatido lá fora.
Outra sugestão dada aos parlamentares pelo sindicalista é de que para cada arroba de boi gordo que sai em pé de Mato Grosso do Sul, os vendedores tenham o mesmo compromisso com o Estado, em quantidade de arroba para ser abatido em MS.
“Acredito que nossos parlamentares podem criar leis que protejam o emprego dos trabalhadores sul-mato-grossenses e o consumo de carne a preços compatíveis com a renda das famílias assalariadas do Estado”, comentou Rinaldo Salomão que espera uma posição dos parlamentares da Assembléia Legislativa e da bancada de MS na Câmara Federal e no Senado.
Exportação de gado em pé cai em 2011
Sebrae reúne gestores de projetos da cadeia da carne de seis estados
terça-feira, 7 de junho de 2011
PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA PARA CARNE A RENDIMENTO
*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 06.06.2011
BOI: R$ 6,50 a R$ 6,60
VACA: R$ 6,10 a R$ 6,30
PRAZO: 30 DIAS
FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.
PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO/KG VIVO
REGIÃO DE PELOTAS
KG VIVO:
BOI GORDO: R$ 3,15 A R$ 3,30
VACA GORDA: R$ 2,70 A R$ 2,90
PREÇOS MÉDIOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO
REGIÃO DE PELOTAS
TERNEIROS R$ 3,40 A R$ 3,50
TERNEIRAS R$ 2,80 A R$ 3,00
NOVILHOS R$ 3,00 A R$ 3,15
BOI MAGRO R$ 2,90 A R$ 3,00
VACA DE INVERNAR R$ 2,40 A R$ 2,50
*GADO PESADO NA FAZENDA
FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br
E NÓS TEMOS QUE FINGIR QUE ACREDITAMOS! TENTE COMPRAR VACINA CONTRA BRUCELOSE AQUI NO SUL DO RS !!!!
COTAÇÕES
Carne Pampa | |||||||||||||||||||||||
PREÇOS MÍNIMOS PARA NEGOCIAÇÃO DIA 06/06/2011 INDICADOR ESALQ/CEPEA DE 03/06/2011 - PRAÇA RS Ver todas cotações Ver gráfico
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COTAÇÕES
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Brasil X Rússia
O governo e o setor privado brasileiros vão ter que decidir entre o imediato e o longo prazo na recente disputa com a Rússia: resolver logo o embargo russo às carnes de 85 estabelecimentos exportadores de três Estados do país ou suportar a dificuldade do momento e garantir um melhor acesso de maneira permanente na Rússia.
Em negociações bilaterais, que duraram quase toda a semana passada em Genebra, ficou claro que, quanto mais o Brasil apertar Moscou por concessões no âmbito da entrada da Rússia na Organização Mundial do Comércio (OMC), mais os russos vão apertar em questões de sanidade para alavancar sua posição.
As autoridades em Brasília foram advertidas por especialistas de que não seria possível ganhar nos dois tabuleiros, tanto na acessão na OMC como na obtenção de resultados satisfatórios na área sanitária quando Moscou está na defensiva. Os russos têm pressa em finalizar a demorada negociação porque querem entrar no OMC até o fim do ano, durante a Conferência Ministerial do órgão.
O Valor apurou que nas negociações em Genebra, a cota total que a Rússia oferece para a carne suína é de 472 mil toneladas, mas 60% já foram dadas aos EUA e à União Europeia, sobrando muito pouco para o Brasil, que está na categoria "outros". O pior problema está na cota global para carne de frango, que os russos querem fixar em pouco mais de 250 mil toneladas, menos da metade de dois anos atrás. Para carne bovina, a cota total é de em 530 mil toneladas.
Desde o começo das discussões, os russos alertaram os brasileiros sobre problemas na inspeção sanitária nas carnes exportadas para seu mercado, pavimentando o terreno para a retaliação.
Na quinta-feira, quando o embargo a 85 unidades frigoríficas de Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso já tinha sido anunciado, foi a vez de a delegação brasileira dar um aviso aos russos: se com o embargo esperavam forçar um resultado rápido na OMC, trilhavam o caminho errado. Ao mesmo tempo, porém, em Brasília surgiam acusações de "corpo mole" por parte dos negociadores para fechar um acordo com os russos.
Só que está em jogo o acesso futuro para os produtos no mercado russo. Se o Brasil aceitar agora um acordo de cotas na OMC nas condições oferecidas pelo governo Putin, para Moscou levantar logo o novo embargo às carnes, o acesso ficará limitado de maneira permanente no mercado russo.
Nas negociações em Genebra ficou claro que Moscou está numa situação complicada porque se comprometeu com a maior parte das cotas de carnes para os EUA e a UE, enquanto o Brasil se queixa em relação aos volumes que restaram a seus exportadores. Numa situação inusitada, representantes russos chegaram a sugerir que o Brasil procurasse os EUA para negociar um pedaço maior das cotas. A resposta foi de que quem tem de fazer isso são, evidentemente, os russos.
No caso de suínos, o Brasil tem perdido terreno por causa da discriminação feita pelos russos em favor dos produtores americanos e europeus. A fatia brasileira caiu de 58% para 39,6% das importações russas entre 2002-2009.
Na mesa de negociações para a entrada na OMC, os russos voltaram a fixar cota de 472 mil toneladas para carne suína. Em dezembro, tinham reduzido o volume para 250 mil toneladas. Mas o novo volume só dura até dezembro de 2014 e garante 202 mil toneladas para os americanos e 80 mil para os europeus. Sobram 40% para os outros fornecedores, incluindo o Brasil. A tarifa intracota seria de 15% e a extra-cota, de 75%.
A partir de janeiro de 2015, a cota diminui para pouco mais de 300 mil toneladas, sendo 180 mil para os EUA e a UE. Essa redução seria compensada por alíquota extra cota menor, de 60%. Em 2020, acabaria o sistema de cotas e a tarifa consolidada final para importação de carne suína seria de 20%. No caso do frango, antes havia cota de 700 mil toneladas quase toda destinada aos Estados Unidos. Depois de brigar com Washington, a Rússia propôs cota de pouco mais de 250 mil toneladas, mas com espaço também para outros exportadores. Quanto à carne bovina, o montante acenado por Moscou era de 530 mil toneladas. Nos últimos anos, o Brasil forneceu metade do total comprado pela Rússia.
O setor privado brasileiro e o Ministério da Agricultura sempre pediram para a diplomacia ser dura na negociação. Mas quem conhece o assunto sabe que não dá para ganhar nos dois cenários ao mesmo tempo, diante da defensiva russa. Hoje, representantes de produtores de carnes e do governo brasileiro discutem o tema.
FONTE: Valor EconômicoEstarei lá!!!Começa nesta terça-feira o Congresso Internacional da Carne
Inicia amanhã (07.06) o Congresso Internacional da Carne 2011. Realizado pela Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) e International Meat Secretariat (IMS), o evento acontecerá no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, em Campo Grande, e terá 23 palestrantes de nove países diferentes (Brasil, Argentina, Austrália, Chile, Colômbia, Dinamarca, Estados Unidos, Paraguai e Uruguai). A programação vai até quinta-feira (09.06) e abrange diversos assuntos de interesse para profissionais, empresários e estudantes da cadeia da carne. Com o tema “Carne de Qualidade Para Todos os Povos”, haverá palestras e painéis sobre as relações de mercado, barreiras sanitárias e tarifárias, nutrição animal e humana, sustentabilidade na produção pecuária e casos de sucesso com marketing da carne no mundo. Também será dado destaque aos países vizinhos sul-americanos, com palestras sobre a pecuária no Paraguai, a criação de ovinos no Uruguai e o cooperativismo na indústria Colombiana. Os palestrantes do Congresso foram agrupados por tema e após as apresentações haverá mesas de discussão com espaço para as perguntas do público. O evento conta ainda com a presença da presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Senadora Kátia Abreu, e o Ministro da Agricultura, Wagner Rossi. Nos intervalos das palestras, o público terá a oportunidade conhecer melhor os cortes de carne e como aproveitá-los melhor. O especialista Marcelo Bolinha, irá apresentar a Vitrine da Carne para mostrar na prática a qualidade da carne brasileira. Como atividade paralela, a Embrapa Gado de Corte oferece, no dia 7, uma visita técnica à empresa onde os visitantes poderão conferir a tecnologia pesquisada e empregada na pecuária do País. No Brasil, o evento conta com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural – FUNAR e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de MS – Senar/MS, do Fórum Permanente da Pecuária de Corte da CNA, do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul e Convention Visitors Bureau, e é patrocinado por John Deere, Marfrig, Seara, AllFlex, JBS, Safe Trace, Valefert, Serrana Nutrição Animal, Fecomércio, Sindan, Sebrae, Fiems e Banco do Brasil. Autor: Sato Comunicação |
Desafio: não vamos mais falar de UA/ha
Falei, lá no início de 2010, ao pessoal da Exagro: esse método de comparação vai mudar como as conversas acontecem. Vai mudar como vocês conversam com os clientes, como os clientes conversam entre si, como os clientes recomendam vocês, como vocês divulgam e atraem novos clientes e até como vocês conversam internamente sobre a empresa, equipe e clientes. E o que vi há duas semanas reforçou essa minha percepção.
O benchmarking (sistema de comparação, usando parâmetros iguais em cada fazenda) é uma maneira de tornar vísivel, fácil de ver, perceber e analisar o que não é tão fácil de ver. É muito fácil saber qual o preço do boi, do bezerro hoje. É muito fácil saber quanto choveu esse mês, esse ano. É relativamente fácil saber quantas UA/ha temos em determinada fazenda.
Mas é muito mais difícil saber qual a receita líquida (RL) por ha. E isso é o mais importante. Pouco importa qual a lotação da sua fazenda, se você não tem uma receita líquida alta. O desafio do benchmarking é mudar a conversa, mudar o discurso, de quem fala do tempo, do preço e da lotação, mas não fala do mais importante: a receita líquida por ha. Na apresentação dos resultados se falou muito mais de receita líquida do que de qualquer outro indicador.
Veja no gráfico abaixo, que inclui todas as fazendas clientes da empresa, que entraram na avaliação. Não há correlação nenhuma entre receita líquida (lucro) e preço de venda do gado.
Ou seja, uma fazenda que está numa região de preços mais altos não tem maior receita líquida do que outra que está numa região de preços da @ mais baixos. Porque isso ocorre? Primeiro, porque há outros fatores mais determinantes na receita líquida, como eficiência produtiva e comercial. Se você vende seu boi gordo barato, mas é muito eficiente em comprar um bezerro e engordá-lo, isso pouco importa na rentabilidade final do seu negócio.
O mesmo ocorre por regiões. Na tabela abaixo, a receita líquida média das regiões é muito parecida. Minha conclusão: para sua fazenda ser lucrativa (alta receita líquida) o mais importante é você produzir bem, de forma eficiente e comprar e vender seus animais numa mesma faixa de preços (ou seja, se tem preço de venda baixo, tem que pagar barato na compra também).
Ficou claro, ao ver os resultados das melhores fazendas, que a excelência não era apenas técnica, mas também comercial. Os melhores resultados de RL são de fazendas que são eficientes na produção e competentes na compra e venda de animais.
E vão além disso: a decisão do momento de comprar e vender animais é inter-relacionada com a parte técnica e comercial. Não adianta esperar mais alguns dias/semanas para vender o gado, visando uma valorização do preço, se a fazenda não vai suportar essa carga animal. O mesmo é verdade na compra. Impressionante como essas melhores fazendas orquestram com maestria o lado técnico e comercial.
Outro ponto mais interessante é que as fazendas mais produtivas (@/ha ano) não foram as mais lucrativas. Mais importante do que se maximizar a produção por ha, é maximizar a receita líquida. Interessante notar inclusive que a correlação entre arrobas produzidas por animal com receita líquida por ha foi um pouco maior do que a correlação de arrobas produzidas por ha com receita líquida por ha.
Analisando todos esses números, gostaria de se estimular um desafio para a pecuária de corte. Que não mais falássemos de carga animal medida em UA/ha, que apenas mede estoque e não mede produção. Será muito mais produtivo se falarmos em arrobas produzidas por ha. Faz muito mais sentido se nosso plano não é ter um grande rebanho, mas uma grande produção.
E o passo além, é falar de RL por ha, e não mais produção. A Fazenda Nova Zelândia, campeã em RL em 2010 entre os clientes da Exagro, não é a que mais produz por ha, mas que é mais eficiente em transformar custeio em produção. Tem um baixo custeio e uma alta produção. Não faz muito com muito. Faz muito com pouco. É muito produtiva, com baixo custo. Um exemplo para analisarmos, estudarmos e entendermos.
Veja a tabela abaixo. A fazenda tem uma produção de arrobas por ha acima da média, com um custeio muito abaixo da média (quase a metade).
A pecuária lucrativa passa por entendermos o que é mais importante e focarmos nisso, deixando de dar atenção a outras métricas, que talvez sejam mais fáceis de medir, mas são pouco importantes para o resultado final. Para se chegar a uma elevada receita líquida precisamos medir e aprimorar a produção de @ por ha e por animal, sem aumentar muito o custeio. A fazenda Nova Zelândia, é um exemplo, que não precisamos copiar, mas precisamos entender, analisar e usar como inspiração.
domingo, 5 de junho de 2011
CONGRESSO INTERNACIONAL DA CARNE 2011
Nesta semana, estaremos presente no Congresso Internacional da Carne, que acontece nos dias 08 e 09 de junho Ao longo dos próximos dias, apresentaremos todas as novidades e tendências com relação a cadeia da carne. AGUARDE!!!