sexta-feira, 9 de julho de 2010

Mercado de bovinos para abate está valorizado no RS

O mercado estadual de bovinos para abate está registrando bons níveis de valorização. Esse resultado é apontado em consequência da redução na oferta de animais aptos para o abate e a consequente elevação dos preços, devido à escassez. Segundo o último levantamento realizado nas principais praças de comercialização, a vaca gorda passou de R$ 2,34 para R$ 2,40 o kg vivo, aumento de 2,56%, já o boi gordo passou seu preço médio de R$ 2,66 para R$ 2,73 o kg vivo, aumentando 2,63%. Aumentou também a oferta de boi magro no mercado, movimentando esse setor que estava realizando poucos negócios nos últimos períodos. As perspectivas de boas pastagens alimentam as expectativas de bons negócios para este segmento. . As informações são da assessoria de imprensa da Emater/RS-Ascar.

FONTE: Agrolink

Uruguay - Escasa oferta de ganado en el litoral

Gabriel Indarte, consignatario de ganado del departamento de Río Negro, explicó que “ha bajado mucho en esta zona la cantidad de cabezas de ganado. Hay poca dotación en pasturas aunque sí hay animales en encierro
La oferta de ganado en el litoral es sumamente escasa. Gabriel Indarte, integrante de la firma Héctor Indarte del departamento de Río Negro, explicó que “ha bajado mucho en esta zona la cantidad de cabezas de ganado. Hay poca dotación en pasturas aunque sí hay animales en encierro. Con respecto a años anteriores la oferta será muy inferior. Se me ocurre que ya estamos transitando la post zafra. Los valores se han mantenido en un nivel que sube o baja en una franja muy fina, pero no creo que la suba sea demasiado importante”, indicó.
Dijo que se han hecho negocios por tres dólares para los novillos mientras que por vacas se ha llegado a 2,80.
“Ahora no hay oferta pero esperamos que de a poco vaya apareciendo. Creo que en 15 o 20 días estaría empezando a aparecer algo de ganado gordo dado que ha empezado a llover más y la temperatura bajó bastante”, explicó.
Indarte dijo además que la reposición es poca, lo que aparece se comercializa, la demanda supera a la oferta y los valores son muy firmes.

Por Martín Olaverry, especial para Observa

CASARÃO REMATES

Medias leilão do dia 08 de julho

Leilao ocorreu nesta ultima quinta feira na Rural de Pelotas

Categorias

- vacas de invernar 688,00

- vacas com cria ao pe 847,00

- vaquilhonas 2 anos 670,00

- novilhos criados ( 3 acima ) 992,00

- novilhos 2 anos 740,00

FONTE : CASARÃO REMATES

Confinamento expresso democratiza engorda intensiva

O confinamento de bovinos na entressafra está se tornando acessível a médios e pequenos pecuaristas brasileiros.
Por Maristela Franco Com adaptações simples, é possível confinar os animais no próprio pasto, sem alterar muito a rotina da fazenda. Melhor ainda, sem demandar investimentos pesados em instalações e máquinas, ao custo médio de R$ 250 a R$ 500 por cabeça. Para arraçoar os lotes, basta subdividir alguns piquetes, construir bebedouros, instalar um misturador (se o produtor ainda não o tiver) e aumentar o número de cochos, que podem ser feitos de bombona plástica ou cimento.
Três empresas estão difundindo a técnica: Bellman, Gasparim e Agrocria. É uma alternativa interessante, do ponto de vista técnico e econômico, pois os produtores não precisam vender seus animais para invernistas ou colocá-los em parceria nos boitéis. Pudem terminá-los na própria fazenda, a custos competitivos, já que não há necessidade de se produzir ou adquirir volumosos. O próprio capim desempenha essa função. "Nas fazendas que acompanhamos, a diária de engorda saiu por R$ 2,30-R$ 3,20/cab, contra R$ 4,00-R$ 4,50/cab, nos confinamentos convencionais", diz Eliane Gatto, zootecnista da Bellman.

Fonte: Revista DBO

Boi gordo: indicador sobe e é cotado a R$ 84,38/@

O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 83,52/@, com valorização de R$ 0,58. O indicador a prazo teve alta de R$ 0,76, sendo cotado a R$ 84,38/@. Apesar dos recuos observados durante a semana, de maneira geral, a oferta de animais para o abate segue restrita e as escalas não apresentaram grande variação.

Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição informando preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio



A BM&FBovespa fechou em baixa, com exceção dos contratos que vencem em agosto/10, todos apresentaram variação negativa. O primeiro vencimento, julho/10, fechou a R$ 82,93/@, com retração de R$ 0,15. Outubro/10 registrou recuo de R$ 0,16, fechando a R$ 84,20/@.

Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 08/07/10



Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para outubro/10



No atacado, o traseiro foi cotado a R$ 6,50, o dianteiro a R$ 4,50 e a ponta de agulha a R$ 4,00. O equivalente físico foi calculado em R$ 80,93/@. O spread (diferença) entre indicador e equivalente físico subiu para R$ 2,60/@.

Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico



Na reposição, o indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 688,03/cabeça, com desvalorização de R$ 0,33. A relação de troca está em 1:2,00.

FONTE: André Camargo, Equipe BeefPoint

Rossi vai à UE negociar carne e transgênicos

Ministro quer que bloco flexibilize regra sobre fornecimento de gado e maior tolerância com OGMs
O governo vai tentar convencer as autoridades da União Europeia a reduzir as exigências para a importação de carne bovina e produtos transgênicos origem nacional. Desde 2008, quando a UE impôs uma lista prévia de fazendas autorizadas a vender gado aos frigoríficos habilitados, os embarques caíram de 20 mil para menos de 4 mil toneladas mensais. E os exportadores têm sofrido com o rigor na detecção de grãos transgênicos em seus embarques ao bloco.

LEIA MAIS: http://www.agrolink.com.br/noticias/NoticiaDetalhe.aspx?CodNoticia=113692

FONTE: VALOR ECONÔMICO

Números provam que não há boi preso no pasto

“Aqui está a resposta àqueles que acusam o pecuarista de segurar o boi no pasto para forçar a alta da arroba. O pecuarista não está com boi pronto para abate no pasto. Os bezerros que não nasceram em 2006 e 2007 estão fazendo falta e mesmo confinando e até abatendo mais cedo os animais, não teremos boi gordo suficiente para atender à demanda crescente”, afirma o superintendente da Acrimat.
“E a demanda vem crescendo”. Segundo levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), nos cinco primeiros meses de 2010, comparados com o mesmo período de 2009, houve um aumento de 13% no abate total em Mato Grosso e de 20% no abate apenas de machos. “Com base nisso estimamos que este ano o abate total cresça 10% com relação a 2009 e nos próximos anos, consideramos um aumento de 5% nos abates. A demanda é crescente”, disse o analista de bovinocultura do Imea, Daniel Latorraca Ferreira.
Tomando como base os dados de vacinação contra a febre aftosa do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea/MT), dos últimos cinco anos, a Acrimat e o Imea fizeram uma análise da evolução do rebanho bovino por idade, onde pôde ser constatada a queda de nascimento de bezerros e de oferta de boi gordo. Em 2005 eram 3,1 milhões de cabeças de animais de zero a 12 meses, em 2006 caiu para 2,8 milhões e em 2007, o número permaneceu em 2,8 milhões.
POSTURA - Diante desse quadro, o pecuarista tem agora uma ferramenta para fazer a gestão de seu rebanho e planejar o melhor momento para comercializar seu gado. “A orientação é que o produtor continue vendendo pequenos lotes, pois a oferta de boi gordo vai continuar restrita nos próximos anos. Ele tem o comando do seu negocio e não precisa trabalhar com a pressão do mercado, principalmente dos frigoríficos, e nem fazer previsões de mercado baseado em palpites”, comentou Campiolo.

FONTE: Diário de Cuiabá

La Niña deve se formar em julho; previsão é de seca no Brasil

NOVA YORK (Reuters) - O fenômeno climático anômalo La Niña, o oposto de seu primo El Niño, ocorrerá no oceano Pacífico equatorial em julho e agosto, previu o Centro de Predição Climática (CPC) nesta quinta-feira (8).
O La Niña intensificará a formação de furacões no Golfo do México e ameaça as plantações no Meio-Oeste dos Estados Unidos e em países como Brasil, Argentina e Índia.
"As condições do La Niña provavelmente vão se desenvolver durante julho e agosto de 2010", informou o CPC, escritório que responde à Administração Nacional Atmosférica e Oceânica dos Estados Unidos (NOAA), em sua atualização mensal.
"A maioria dos modelos (de computador) agora prevê o desenvolvimento das condições do La Niña durante junho-agosto e a sua continuidade até o começo de 2011", acrescentou o centro.
O La Niña abrange águas mais frias que o normal no oceano Pacífico equatorial. Em contraste, o El Niño é o aquecimento anormal dessas águas. Ambos têm consequência sobre o clima dos Estados Unidos à Índia e ocorrem a cada três ou quatro anos.
A emergência do La Niña é especialmente preocupante para a indústria do petróleo no Golfo, já prejudicada pelo derramamento gigante de petróleo vinda de um poço danificado da British Petroleum.
Muitos meteorologistas dizem que o número de furacões nos Estados Unidos aumenta muito durante os anos do La Niña e diminui quando chega o El Niño.
Para os agricultores norte-americanos, o La Niña aumenta a possibilidade de seca no Cinturão do Milho, especialmente no período crucial para a plantação, em julho.
O efeito do fenômeno poderá se espalhar para países como o Brasil, uma das potências agrícolas do mundo, e a Índia, importante produtor e consumidor de vários produtos, como açúcar e sementes oleaginosas.
O CPC afirmou que o clima poderá ficar mais seco do que o normal desde o sul do Brasil até o centro da Argentina neste inverno.
Além da cana-de-açúcar, isso pode afetar também a produção de café no Brasil, o maior produtor mundial de café e o segundo maior exportador de soja. A Argentina é a maior exportadora de óleo e farelo de soja.
No Brasil, as chuvas fortes provocadas pelo El Niño em 2009 dificultaram a colheita da cana. Mas agora o país poderá enfrentar uma estiagem prolongada com o fortalecimento do La Niña.
Por outro lado, o La Niña tende a aumentar as chuvas na Indonésia, na Malásia, nas Filipinas e no norte da Austrália. Todos esses países sofrem com fortes secas quando ocorre o El Niño.

FONTE: Reuters

Touros Montana apresentam resultados diferenciados no cruzamento industrial

A principal vantagem do cruzamento entre raças é, sem dúvida, a heterose. O Montana, por ser um composto formado por raças de diferentes origens, utiliza a complementaridade e dessa forma, aproveita o que cada raça tem de melhor. Com a variação da composição racial dos animais, é possível escolher o touro mais indicado para o cruzamento com fêmeas zebuínas, européias ou meio sangue. Além disso, os touros Montana possuem avaliação genética completa e através das DEPs (Diferença Esperada na Progênie), podemos saber quais serão os resultados do trabalho de cada animal.
“Ao realizar o cruzamento o criador passa a produzir animais mais eficientes, capazes de maior ganho de peso numa área menor e num menor espaço de tempo, melhorando as margens e lucrando mais. Sem mencionar a produção de carne de qualidade, com valor agregado. O Montana é simples de usar e traz resultados já na primeira safra de bezerros”, afirma Gabriela Giacomini, gerente de operações do Programa Montana.
O pecuarista Mauro Shinkai, da Fazenda Coroado, adquiriu touros Montana para fazer cruzamento com vacas Nelore. A fazenda fica no município de Lagoa Santa/GO, e começou a utilizar Montana há seis anos. Shinkai destaca que com o Montana obteve animais mais precoces e mais dóceis, mantendo a rusticidade. E segundo ele, a principal vantagem foi conseguir antecipar em 6 meses o abate dos animais.
“Animais geneticamente avaliados com DEPs e com CEIP (Certificado Especial de Identificação e Produção) têm um grande diferencial porque a gente consegue trabalhar com maior confiança no resultado. A garantia dos meus resultados e usar touros avaliados”, afirma o pecuarista Mauro Shinkai.
Para os pecuaristas que querem investir em genética avaliada, a melhor oportunidade será no dia 9 de setembro, data do Megaleilão Virtual Montana 2010. Serão vendidos os 100 melhores reprodutores da safra 2008 das regiões Sudeste e Centro-Oeste, touros com Índice Montana acima dos 5,0 pontos. Esse ano, o Programa oferta também 20 novilhas Montana com CEIP. O leilão é virtual e será transmitido pelo Canal do Boi, a partir das 20:30h.

Fonte: Assessoria de Imprensa
www.compostomontana.com.br

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Análise de mercado do boi gordo

Mercado com poucos negócios. O feriado em São Paulo atrapalha a evolução das compras.
Em São Paulo não houve alteração nos preços. Os negócios à vista ocorrem entre R$81,00 e 82,00/@, livre do funrural, com alguns frigoríficos tentando pagar R$1,00/@ a menos.
Já nas negociações a prazo, o preço de referência segue em R$83,00/@, livre do imposto. Existem frigoríficos ofertando até R$2,00 a menos pela arroba, sem sucesso. Por outro lado, algumas boiadas são negociadas em R$84,00/@ nas mesmas condições.
Em Marabá-PA, após os frigoríficos alongarem ligeiramente suas escalas de abate, o preço do boi gordo caiu R$1,00/@. No entanto, os negócios acontecem com maior dificuldade após o recuo.

No Sudoeste do Mato Grosso, depois da alta de 3% nos preços na última semana, as programações de abate evoluíram. Com isso os frigoríficos diminuíram a pressão de compra reduzindo R$1,00 o pagamento pela arroba.

No mercado atacadista de carne bovina os preços estão estáveis. Porém, o resultado das vendas de carne desta semana, considerada favorável para o consumo, deve determinar o rumo do mercado na próxima semana.

Clique aqui e veja as cotações do boi.

Fonte: Scot Consultoria

Oferta de boi gordo vai reduzir nos próximos 3 anos em Mato Grosso

O abate de fêmea em 2006 e 2007 atingiu altos índices. Em julho de 2006 foram abatidas 250 mil fêmeas em janeiro de 2007, 263 mil
A Acrimat – Associação dos Criadores de Mato Grosso – constatou através de um levantamento, que nos próximos 3 anos vai diminuir a oferta de boi gordo em consequência do grande abate de fêmeas que aconteceu nos anos de 2006 e 2007. “A conta é simples, o bezerro que nasceu em 2007 é o boi gordo desde ano, 2010. Como nasceram menos bezerros, porque as matrizes foram abatidas, teremos menos oferta de boi gordo”, explicou o diretor da Acrimat, Mauricio Campiolo.
Tomando como base os dados de vacinação contra a febre aftosa do Indea (Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso), dos últimos cinco anos, a Acrimat e Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) fizeram um levantamento da evolução do rebanho bovino por idade, onde pôde ser constatada a queda de nascimento de bezerros e de oferta de boi gordo. Em 2005 eram 3,1 milhões de cabeças de animais de zero a 12 meses, em 2006 caiu para 2,8 milhões e em 2007, o número permaneceu em 2,8 milhões.
O abate de fêmeas em 2006 e 2007 atingiu altos índices. Em julho de 2006 foram abatidas 250 mil fêmeas em janeiro de 2007, 263 mil. Nesses períodos o preço dos bezerros a linha do gráfico era decrescente e eram comercializados a R$ 325,00 em junho de 2006 e R$ 369,59 em janeiro de 2007. “O produtor mata a matriz (fêmea) quando o preço do bezerro está muito baixo e não vale a pena a manter o processo de cria”, analise o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari.
A linha do gráfico muda em 2008 quando o abate de fêmeas caiu para 87 mil cabeças no mês de outubro e o preço do bezerro nesse período era de R$ 650,00. “A moeda do pecuarista é o bezerro. Se o preço do bezerro está alto o da arroba também está. Em 2008 o preço da arroba chegou a quase R$ 90 reais em junho de 2008”, analisou Vacari.
Por conta do alto abate de fêmeas em 2006 e 2007 a oferta de boi gordo, acima de 36 meses, vai ter um forte impacto a partir deste ano. Em 2007 eram 1,8 milhões de cabeças de animais acima de 36 meses, em 2010 baixou para 1,5 milhões. Tendo como base a evolução desses números, em 2011 Mato Grosso terá um estoque de 1,2 milhão, baixando para 1.096 milhão em 2012 e 1.045 milhão em 2013. “Aqui esta a resposta para aqueles que acusam o pecuarista de segurar o boi no pasto para forçar a alta da arroba. O pecuarista não esta com boi pronto para abate no pasto. Os bezerros que não nasceram em 2006 e 2007 estão fazendo falta e mesmo confinando e até abatendo mais cedo os animais, não teremos boi gordo suficiente para atender a demanda crescente”, disse o superintendente da Acrimat.
E a demanda vem crescendo. Segundo levantamento do Imea, nos cinco primeiros meses de 2010, comparados com o mesmo período de 2009, houve um aumento de 13% no abate total em Mato Grosso e de 20% no abate apenas de machos. “Com base nisso estimamos que este ano o abate total cresça 10% com relação a 2009 e nos próximos anos, consideramos um aumento de 5% nos abates. A demanda é crescente”, disse o analista de bovinocultura do Imea, Daniel Latorraca Ferreira.
Diante desse quadro, o pecuarista tem agora uma ferramenta para fazer a gestão de seu rebanho e planejar o melhor momento para comercializar seu gado. “A orientação é que o produtor continue vendendo pequenos lotes, pois a oferta de boi gordo vai continuar restrita nos próximos anos. Ele tem o comando do seu negocio e não precisa trabalhar com a pressão do mercado, principalmente dos frigoríficos, e nem fazer previsões de mercado baseado em palpites”, comentou Campiolo. As informações são de assessoria de imprensa.

FONTE: Agrolink

Agência Alegretense de Negócios Rurais - Médias


Médias remate dia 01/7/2010

  • Bois 1,5 anos : R$ 600,00

  • Bois 2,5 anos : R$ 880,00
    • Terneiros : R$ 540,00
FONTE : AGENCIA ALEGRETENSE DE NEGÓCIOS RURAIS

Mercados Futuros - 07/07/10


Vencimento Fechamento Diferença do dia anteriorContratos em abertoContratos negociados
Jul/1083,08-0,433.413483
Ago/1083,34-0,451.354142
Set/1083,52-0,381.09937
Out/1084,36-0,3119.4221.140
Nov/1084,55-0,312895
Dez/1084,35-0,432510
Jan/1183,87-0,4300
Mai/1182,43-0,3050






Indicador de Preço Disponível do Boi Gordo Esalq/BM&F - Estado de SPIndicador de Preço Disponível do Bezerro Esalq/BM&F - Estado de MS
DataA vista R$/@A prazo R$/@DataA vista R$/cabeçaA prazo R$/cabeça
29/06/1083,6284,5829/06/10714,91716,18
30/06/1084,0784,9830/06/10708,25708,96
01/07/1084,0284,9801/07/10707,27708,96
02/07/1083,9585,1002/07/10705,52708,96
05/07/1083,6084,5705/07/10705,59711,25
06/07/1083,4984,3106/07/10690,54695,55
07/07/1082,9483,6207/07/10688,36691,82



FONTE : BEEFPOINT

Radiofreqüência elimina papelada na rastreabilidade

Tecnologia desenvolvida pela Embrapa visa facilitar a vida do pecuarista

Por R$ 2.000,00, mais R$ 5,50 por brinco eletrônico, o pecuarista pode dar adeus à papelada que até agora o incomodou quando o assunto é o Sisbov - o sistema de rastreabilidade brasileiro. É que a Embrapa Pecuária Sudeste, de São Carlos, SP, em parceria com a empresa AnimallTag, da mesma cidade, anunciou, em maio, o lançamento de um leitor portátil, que utiliza a tecnologia de radiofreqüência.
Por ela, com o brinco aplicado no animal, a leitura ou o registro de informações se dá instantaneamente, exigindo um mínimo de digitação no console que tem capacidade de armazenamento de até 17.000 informações. Basta o funcionário aproximar o bastão da orelha do animal - a uma distância de 30 cm.
A liberação do equipamento para venda está prometida para o mês de setembro, faltando apenas algumas validações da tecnologia a campo. Junto com ela também estará disponível outra tecnologia, da mesma natureza, esta direcionada para caminhões boiadeiros, frigoríficos e barreiras sanitárias instaladas em rodovias: o "tag ativo", dispositivo eletrônico fixo aplicado nos caminhões e que tem como leitor, também fixo, um painel instalado na barreira sanitária ou na entrada do frigorífico. Funciona como o sistema "sem parar", instalado principalmente nos pedágios das rodovias paulistas. Com ele, espera-se maior agilidade na vistoria dos caminhões e uma cobertura de inspeção de 100% dos veículos.

FONTE: REVISTA DBO

Procura maior pelo boi magro

Mercado de reposição frouxo para as categorias mais jovens, em comparação com as demais.
Esse cenário é devido ao pequeno aumento da oferta de bezerros, ainda que de forma localizada, ao mesmo tempo em que a demanda está enfraquecida. A maior procura tem sido pelo boi magro.
Com isso, as alterações registradas foram: queda na cotação do bezerro e alta para o garrote e boi magro em algumas praças, melhorando a relação de troca entre o boi gordo e o bezerro.
Em São Paulo, por exemplo, houve recuo de 1,4% nos preços do bezerro desmama e no Mato Grosso do Sul, queda de 0,7% para a mesma categoria.
A piora das condições das pastagens e a menor movimentação no mercado do boi gordo ajudam a esfriar as cotações.
Na região Sul, o gado já está em sua maioria em processo de engorda nas pastagens de inverno. O maior volume de negociações com o boi magro já foi realizado.
Em São Paulo, Goiás e Mato Grosso, o boi magro anelorado de 12@ está cotado em R$1.080,00; R$1.000,00 e R$920,00/cabeça, respectivamente.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Boi: Indicador cai com redução de negócios a valores máximos

Frigoríficos de São Paulo vêm tentando comprar animais para abate a valores mais baixos que os até então praticados. De modo geral, no entanto, a oferta de boi gordo pronto para o abate no estado continua pequena. Apesar disso, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa tem registrado leves oscilações negativas desde 1º de julho. Segundo pesquisadores do Cepea, isso ocorre devido à menor participação de valores mais altos na composição das médias diárias. Entre 30 de junho e 7 de julho, o Indicador recuou 1,34%, fechando em R$ 82,94 nessa quarta-feira.

FONTE: Cepea/Esalq

MT: Acrimat e IMEA apontam redução na oferta de animais

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) divulgará hoje (08/07), às 14 horas, em Cuiabá, um balanço da oferta de gado no Estado, resultado de um trabalho elaborado pelo Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária), com a coordenação da Acrimat, que aponta que o Estado tem apenas 1,54 milhão de cabeças de gado na idade de 36 meses para abate neste ano.
O problema é que os abates avançam em ritmo acelerado e 1,17 milhão desses animais já foi abatido de janeiro a maio. Os abates de machos com idade superior a 36 meses neste ano já superam em 20% os de igual período de 2009.
O ano passado foi um período difícil para o setor devido aos sérios problemas financeiros de vários frigoríficos. Muitos, inclusive, interromperam os abates. Se o cenário é ruim para este ano, não melhora para os próximos. Os dados do estudo apontam que o gado acima de 36 meses disponível em 2011 será de apenas 1,24 milhão de cabeças. Para 2012, a oferta é 1,1 milhão, recuando para 1,04 milhão de animais em 2013. Esses números ficam bem abaixo de 2007, quando o Estado abateu 1,8 milhão de cabeças acima de 36 meses.
A oferta de gado em Mato Grosso é importante porque o Estado tem o maior rebanho nacional, somando 27 milhões de cabeças. A capacidade de abate de Mato Grosso é de 5 milhões de cabeças por ano. Em 2009, foram abatidos 4,2 milhões de animais.
Essa redução na oferta de boi ocorre devido ao descasamento dos preços no setor. O preço do bezerro, que caiu forte há quatro anos, fez os pecuaristas aumentarem o abate de fêmeas, o que reflete atualmente na oferta reduzida.

FONTE: Folha de S.Paulo, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

Pesquisa Top 50 BeefPoint de Confinamentos 2009/10

Este ano, a Pesquisa Top 50 BeefPoint de Confinamentos chegou a sua 8ª edição e apurou que em 2009 os 50 maiores confinamentos do Brasil engordaram 1.322.764 animais, o que representa uma redução de 17,3% em relação à quantidade confinada pelos estabelecimentos listados na pesquisa anterior. Segundo perspectivas dos confinadores consultados, deverá ocorrer retração também em 2010. A expectativa é de redução de 4,3%, com uma previsão de confinamento de 1.267.250 bovinos.




Os 50 maiores confinamentos do Brasil em 2009


LEIA A NOTÍCIA COMPLETA:

http://www.beefpoint.com.br/?noticiaID=64165&actA=7&areaID=15&secaoID=129

FONTE: BEEFPOINT

Demanda por carne bovina melhorou

A demanda por carne bovina melhorou em São Paulo.
Os cortes tipo grill, contra filé, alcatra, picanha e fraldinha puxam as vendas, impulsionadas pelo feriado (9/7) e pelo pagamento dos salários.
Existe grande dificuldade em comprar boiadas no estado, o que acaba enxugando o mercado. Alguns frigoríficos paulistas trabalham com escalas de abate de dois dias.
Na média geral, os preços ficaram praticamente estáveis, com ligeira alta de 0,8%.
O preço do boi em São Paulo, que atingiu o maior patamar desde o início do ano, ajuda a forçar valorizações na carne.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Produtores gaúchos que tiveram animais abatidos por doenças serão indenizados

Fundesa define critério para pagamento de recursos conforme cadeia produtiva do gado
O conselho deliberativo do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul (Fundesa/RS) definiu os critérios de indenização dos produtores que tiveram animais abatidos por apresentarem brucelose e tuberculose em Arroio do Meio, no norte daquele Estado. A decisão foi anunciada nessa quarta, dia 7, em reunião na Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul).
A Fundesa paga indenizações com valores diferentes, dependendo da cadeia produtiva que integrava os animais, sendo que os pagos pelo gado leiteiro são ligeiramente superiores aos pagos aos animais de corte. Segundo o coordenador do conselho técnico operacional da pecuária de corte do Fundesa, Fernando Adauto, o órgão teve dificuldade em definir qual animal pertencia a cada cadeia, já que na região existem tanto animais de corte como de leite, sendo que muitos desses são mistos.
De acordo com Adauto, foram analisados os resultados do projeto piloto de sanidade animal realizado naquela região. O índice de doenças apresentado pelos animais é baixo.
– A bruceleose está praticamente erradicada, já que os casos são muito pontuais. Os poucos casos de tuberculose que foram achados, ficaram em níveis muito inferiores aos que esperávamos e se situam muito mais na pecuária de leite de subsistência do que comercial, o que é muito satisfatório – comentou Adauto.

FONTE: FARSUL

Argentina busca abrir mercado chinês para carne bovina

O Governo da Argentina buscará nos próximos dias, durante a viagem da presidente, Cristina Fernández de Kirchner, começar a exportar carne bovina a esse país. Atualmente, a Argentina não vende carne bovina à China e, segundo estimativas do setor, em uma primeira etapa, as vendas poderiam alcançar US$ 40 milhões anuais.
Após uma série de negociações de nível público e privado, no ano passado chegaram na Argentina autoridades chinesas para começar a delinear uma missão técnica que fizesse um estudo de risco em que se avaliasse as condições macro-econômicas em que se desenvolve o mercado de carnes argentino, de forma a medir a capacidade de poder produzir o que a China precisa de carne argentina em longo prazo.
Os representantes do Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa) estiveram na China junto com uma delegação do Ministério das Relações Exteriores avaliando o estado das negociações. Nesse sentido, fontes do Senasa destacaram que "a resposta do serviço sanitário chinês foi que, em pouco tempo, enviarão uma auditoria para visitar plantas frigoríficas de nosso país que desejem enviar sua produção à China".
Uma das condições para chegar ao gigante asiático foi a abertura do mercado nacional à carne suína chinesa, mas isso foi rechaçado, ainda que se tentará solucionar essa diferença, disseram fontes do setor.
O presidente do Instituto de Promoção de Carne Bovina Argentina (IPCVA), Dardo Chiesa, destacou que "a abertura da China é muito importante para a Argentina e que hoje estamos nas vésperas de voltar a abrir esse mercado".
Atualmente, Hong Kong é o primeiro país asiático a comprar miúdos da Argentina, já que importou no ano passado 45.582 toneladas por um valor total de US$ 90,867 milhões. Isso significou uma melhora de 44% e 37%, em volume e em valor, com relação a 2008. Nesse sentido, Chiesa estimou que, se a Argentina abrir o mercado chinês, "as vendas seriam em princípio de US$ 48 milhões".
O diretor executivo da Câmara de Produção, Indústria e Comércio argentino-chinesa, Ernesto Taboada, calculou que "as primeiras vendas chegariam a US$ 30 milhões". No entanto, ele também disse que, atualmente, a China está "buscando aumentar seus rebanhos bovinos através da compra de embriões congelados, que têm um valor de US$ 400 cada um".
As informações partem do ElArgentino.com, conforme noticiou o BeefPoint.

Fonte: Centro de Inteligência em Genética Bovina

Possível aumento na oferta derruba os preços do boi gordo

O mercado do boi gordo segue de lado no físico e fechou em queda nos futuros. A pressão por recuo nos preços deve-se à melhora na oferta de gado para abate e pela possibilidade de aumento na oferta na próxima semana com a chegada de boi a termo para o mercado. A demanda, entretanto, segue melhorando e o preço da carne está próximo do máximo registrado este ano. A @ da carne (traseiro + dianteiro + ponta de agulha) estava cotada em R$ 80,36/@ nesta terça-feira, pouco abaixo do patamar máximo no dia 14 de abril (R$ 80,68/@).
As dúvidas quanto à tendência do mercado, com a possibilidade de chegada de boi a termo, resultam nesse movimento lateral onde o range de negociações na BM&F está reduzido entre 84,30 e 85,60, registrado no último mês. Esse cenário incerto foi um dos motivos que resultou em queda de 29,7% no volume de negócios na BM&F em junho, além do fator Copa do Mundo. Com o feriado de sexta-feira, os frigoríficos pulam um dia de abate, mas na próxima semana isso significa um dia a menos de estoque também.

A informação é da XP Investimentos

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O primeiro semestre se foi

O primeiro semestre acabou e no balanço geral o mercado foi favorável para o pecuarista de corte e leite.

De janeiro a junho o boi gordo subiu 9,2% em São Paulo. A arroba passou de R$76,00, a prazo, livre do imposto, para R$83,00, nas mesmas condições de pagamento.

A oferta restrita manteve o mercado firme e continua sustentando os preços neste começo de entressafra.

Para o leite, os primeiros seis meses foram de forte demanda da indústria. Alta de mais de 15% no preço pago ao produtor nas principais bacias do país.

Estoques de produtos lácteos, importações e recuperação gradual da produção devem pressionar o mercado daqui para frente.

Na agricultura, o milho confirmou as expectativas de baixa e o produtor recebeu, em média, 19% menos pela saca na comparação com o primeiro semestre de 2009.

No caso da soja, o mercado internacional aquecido não foi suficiente para segurar as cotações. Em seis meses a soja caiu 12,7% em São Paulo.

Para o produtor de milho e soja o cenário não foi dos melhores, ao passo que a alimentação concentrada pesou menos no bolso do pecuarista. Veja tabela 1.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Precio de referencia para el novillo llegó a U$S 3

El precio de la hacienda se sigue tonificando. Se afirma que la oferta es muy restringida y se negocia lote a lote con firme y fuerte demanda
Por Martín Olaverry, especial para Observa.

El precio de la hacienda se sigue tonificando y según la última reunión la Asociación de Consignatarios de Ganado, el precio de referencia para el novillo gordo se situó en U$S 3, subiendo 16 centavos desde la semana anterior. Se afirma que la oferta es muy restringida y se negocia lote a lote con firme y fuerte demanda. El valor de las vacas también experimentó un repunte y llegó a U$S 2,78 mientras que por las vaquillonas gordas se paga U$S 2,96 cuando la semana anterior el precio de referencia se había establecido en U$S 2,70.
Daniel Silveira, principal del escritorio de mismo nombre del departamento de Cerro Largo, señaló en tanto que el mercado de reposición está difícil por la escasa oferta, la fuerte demanda y la firmeza en los valores que están acompañando la suba del ganado gordo.
“La oferta de ganados de reposición es muy escasa y a veces va algún centavo más en las categorías más livianas. Hay productores que están tratando de armar más cabezas con menos dinero y eso hace que el valor al kilo de los ganados livianos se cotice algunos centavos más”, sostuvo.
“Este es un mes en el que normalmente la oferta de ganado gordo y de reposición es escasa, pero mañana miércoles tenemos unos 600 vacunos en el local Conventos en la Agropecuaria de Melo. Normalmente la feria quincenal se hace con 900 reses, la caída es importante porque es más difícil conseguir ganados y los vendedores tienen pretensiones en los valores más importantes”, explicó.
Por otra parte, dijo que los valores del ganado en comparación con Río Grande del Sur están muy similares y con los costos que se pagan para exportar no vale la pena comerciar con Brasil, pero tampoco hay un volumen de reses en pie suficientes para justificar la exportación.

FONTE: OBSERVA.COM.UY

CASARÃO REMATES PELOTAS

Categorias
- vacas de invernar 701,00
- vacas com cria 890,00
- terneiras 456,00
- novilhos 1,5 anos 597,00
- vaquilhonas 1,5 anos 653,00
- vaquihonas 2, 5 anos 1.050,00 ( este valor corresponde a um lote de 35 novilhas montana com prenhez )

FONTE: CASARÃO REMATES

La carne argentina barata empezó a complicar las exportaciones uruguayas

Ocurre que Rusia, el principal comprador del país vecino, aumentó las adquisiciones en el mercado local debido a los mejores precios de los cortes

Los importadores rusos bajaron sus compras de carne uruguaya en las últimas semanas. Uno de los principales motivos de esta baja se debe a la presencia de carne argentina más barata y a la baja del euro.


"En estos días Rusia está muy quieto, compra muy poco y los precios bajaron entre 5 y 8% debido a la caída del euro que sigue con una depreciación importante", aseguró al diario El País de Uruguay Samy Ragi, director Comercial de la empresa Mirasco Food Merchants que habitualmente realiza la mayor parte de los negocios con carne uruguaya en este mercado.

Pero en el mercado ruso, no sólo la caída del euro está provocando que los importadores compren menos carne, sino que -según precisó al matutino Ragi-, "hay una presencia aumentada de carne argentina. Es producción de enero y febrero de este año que se volcó al mercado a precios muy por debajo de los uruguayos. Esos cortes se están vendiendo al mero precio de la necesidad".

Sin ánimo de hacer futurismo, el director comercial de Mirasco International Food Merchants estimó que, para el segundo semestre los importadores rusos "harán negocios esporádicos con carne uruguaya", por lo que continuará la actual tendencia.

No sólo Uruguay exporta gran parte de su carne vacuna a la Federación Rusa, también para Brasil y Paraguay es uno de los principales mercados.

Por el momento, no hay una gran presencia de carne vacuna de ambos países en este mercado -a esta altura del año-, porque las faenas bajaron. "El problema va a ser cuando, a partir de la primavera, la producción comience a crecer y la presión en la oferta de la carne brasileña y paraguaya sea mayor", analizó Ragi en diálogo con el matutino uruguayo.

Aún comprando poco, la Federación Rusa continúa siendo el principal comprador de carne bovina uruguaya y lleva un buen volumen importado en lo que va del año. Prácticamente duplicaron las compras de carne vacuna en el período enero-mayo de 2010 al ser comparado con igual lapso del año anterior. En el 2009 -a junio- se habían exportado 37.389 toneladas peso carcasa, mientras que este año se llevaron 55.918 toneladas peso carcasa.

Para Ragi, en estos meses, el euro no está ayudando a contar con un mercado ruso estable y, para cubrirse de las bajas de esta moneda, los importadores de carne realizan negocios a muy corto plazo. La situación contrasta duramente con la que se registraba el año pasado a esta altura del año, donde estaban comprando "con el acelerador a fondo" y donde a la fuerte demanda de cortes, se sumaban las menudencias. La mayoría de los negocios rusos se centran hoy en delanteros bovinos y recortes del desosado (trimming).

El vicepresidente del Instituto Nacional de Carnes (INAC), Fernando Pérez Abella, aseguró al diario El País de Uruguay que las perspectivas para la carne uruguaya son muy buenas.
"Hasta ahora no hubo problemas en la comercialización y todos los informes que hemos visto son optimistas y marcan que no habrá problemas en la colocación de nuestros cortes".
Según Pérez Abella, los precios "se mantienen firmes y no vemos problemas para la comercialización del producto".

Con restricciones
Otros que comienzan a ver complicadas las ventas hacia Rusia son los exportadores estadounidenses que enfrentan nuevos requerimientos para exportar carne bovina y de ave a Rusia.

Las compañías estadounidenses deberán ser identificadas en un listado de plantas aprobadas y tendrán que garantizar que la carne proviene de establecimientos aprobados por su servicio veterinario para exportar a ese destino.

"A pesar de no existir barreras oficiales para la exportación de productos cárnicos preparados hacia Rusia, este destino mantiene ciertos requerimientos que son difíciles de cumplir", dijo el portavoz del Servicio Agrícola Exterior del Departamento de Agricultura de Estados Unidos (USDA), Katie Gorscak, cuyas declaraciones fueron publicadas por BeefPoint. Hasta ahora no hubo acuerdo.

FONTE:

Oferta enxuta em SP e diferenciais menores

A oferta enxuta em São Paulo faz com que os frigoríficos comprem mais animais nas praças vizinhas e, consequentemente, há maior concorrência e propensão à alta dos preços nestas regiões.

Com esta valorização, o diferencial de base destas praças em relação a Barretos diminui.

Veja na figura 1 como o diferencial encurta com a diminuição das escalas de abate em São Paulo.




Quando há escassez de bois em São Paulo, os frigoríficos partem para as compras em outras regiões. Assim, o preço de São Paulo sobe em menor proporção que nas praças vizinhas e o diferencial dos preços diminui.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Ruralistas comemoram texto; ONGs preparam protesto

O Estado de S.Paulo - A aprovação do relatório que modifica o Código Florestal foi comemorada por entidades ligadas ao agronegócio; ao mesmo tempo, foi considerada um retrocesso por representantes da sociedade civil, como ONGs e universidades.
"Inegavelmente, o texto é um avanço e vai diminuir a pressão que hoje pesa sobre os agricultores brasileiros que estão produzindo na ilegalidade", afirma Assuero Doca Veronez, vice-presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
Segundo ele, as mudanças propostas devem tornar a agricultura brasileira mais competitiva e não devem permitir novos desmatamentos, apenas a "consolidação" de áreas que foram desmatadas. "O texto não muda os porcentuais de reserva legal nas propriedades, por isso não levará a novos desmatamentos", diz Veronez.
A opinião é compartilhada por Cesário Ramalho da Silva, presidente da Sociedade Rural Brasileira. "O Brasil precisava dessa atualização, que tira da ilegalidade 60% das propriedades agrícolas ", afirma.
"Rolo compressor." Para Thomas Lewinsohn, do Instituto de Biologia da Unicamp, a aprovação do relatório deve, ao contrário do que dizem os ruralistas, reduzir a competitividade da agropecuária brasileira. "A aprovação desse texto foi um rolo compressor. Boa parte do conhecimento acadêmico produzido no Brasil foi ignorado", diz ele, que também é presidente da Associação Brasileira de Ciência Ecológica e Conservação (Abeco). "Essa permissividade no trato com as questões ambientais será cobrada do Brasil, e os próprios produtores rurais serão penalizados."
Segundo a ONG WWF, o novo Código Florestal pode levar ao desmatamento de 70 milhões de hectares, só na Amazônia.

FONTE: Estadão

Fiscalização aumenta no RS

As barreiras para controle de trânsito de produtos de origem animal no RS aumentaram 248% de janeiro a maio deste ano em relação ao mesmo período de 2009 e subiram de 73 para 254. O repasse de mais informações e o incremento de ações fora das operações especiais contribuiram.

FONTE: Correio do Povo

Exportações de gado em pé do Brasil cresceram no primeiro semestre de 2010

As exportações brasileiras de gado em pé cresceram em junho.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC), no último mês o Brasil embarcou 50,4 mil bovinos vivos. Um crescimento de 3% em relação à maio.
Em faturamento houve alta de 11% no período, de US$23 milhões para US$25,7 milhões.
Todos os animais exportados em junho saíram do Pará e tiveram como destino a Venezuela.
Entre janeiro e junho foram embarcados 291,6 mil animais para o mercado externo, o que gerou um faturamento de US$270 milhões.
Em igual período de 2009, o volume exportado foi 24% menor, com um faturamento 48% inferior.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Programa melhora qualidade da carne

Programa da Embrapa, que prega boas práticas de produção, facilita também a venda do produto para o exterior

Está pronta a receita que garante qualidade à carne bovina brasileira e o consumo de um produto mais nutritivo, saboroso, macio e suculento. Baseada em programa lançado há cinco anos pela Embrapa Gado de Corte, a fórmula foi consolidada na metade de 2010. No início atenderia apenas a Mato Grosso do Sul, mas acabou sendo aplicada no País. "O gado não pode mais ser criado tomando água suja de açude", diz o pesquisador da Embrapa Gado de Corte Ezequiel Rodrigues do Valle, coordenador do Programa de Boas Práticas Agropecuárias (BPA) ? Bovinos de Corte. "Gado gosta de alimento nutritivo, saboroso, água limpa e fresca, sombra para aliviar o calor. E responde com perda de peso aos maus tratos, principalmente no transporte inadequado."
Fortalecimento. O programa tem por objetivo fortalecer o setor produtivo, aumentando a rentabilidade, preservando o ambiente e garantindo, na ponta da cadeia, um alimento saudável, seguro e saboroso.
O esboço do que seria o BPA estava pronto em 2003, quando os pesquisadores iniciaram estudos para torná-lo realidade, o que ocorreu em 2005, em pleno ano de confirmação do avanço da aftosa no Estado. Na época, as propostas eram tidas como ilusórias, até para os pecuaristas mais tecnificados. A questão do custo pesou para o pessimismo, aliada a fatos anteriores, com projetos alvissareiros que não cumpriram o que propunham. "O gasto exigido pelo BPA depende das condições da fazenda. Quanto piores, maiores." Valle afirma que as fazendas mais tecnificadas que aderiram ao BPA "saíram na frente, quase com custo zero, mesmo antes da fase alcançada este ano, que é a consolidação do programa".
No estágio atual está havendo a transferência de tecnologia para empresas e entidades do setor. À Embrapa cabe, agora, a vistoria sobre os procedimentos. Hoje, 300 propriedades nos Estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais e extremo Norte do País estão no programa. Em Mato Grosso do Sul, quatro fazendas já passaram por todas as fases. São a Maragogipe e Erechim, em Itaquiraí; Primavera, em Guia Lopes da Laguna e Souza Cuê, em Iguatemi.
Treinamento. O treinamento aborda os pontos principais: gestão da propriedade, função social do imóvel rural, responsabilidade social, gestão ambiental, instalações rurais, manejo pré-abate e bons tratos ao rebanho, formação e manejo de pastagens, suplementação alimentar, identificação animal, controle sanitário e manejo reprodutivo. Com tais conhecimentos, reduzem-se riscos trabalhistas e ambientais, além de melhorar a qualidade da carne e do couro. Na fase final, a fazenda recebe um certificado da Embrapa Gado de Corte, que endossa o que interessa ao mercado ? a qualidade da carne.

FONTE: ESTADÃO

Brasil retoma na próxima semana exportação de carne bovina processada para os EUA

Brasília - O Ministério da Agricultura (Mapa) autorizará, a partir da próxima semana, a retomada dos embarques de carne bovina processada para os Estados Unidos proveniente daqueles frigoríficos que tiverem seus planos de autocontrole de resíduos aprovados pelo gooverno federal. Segundo o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Mapa, Nelmon Oliveira, cerca de 40% dos 21 frigoríficos que exportam o produto para lá apresentaram seus planos, que estão sob análise.
“Estamos confiantes que, com os resultados dos planos de ação das empresas e o do governo brasileiro, vamos conseguir atender as garantias que o governo americano está solicitando”, afirmou. A suspensão foi feita após as autoridades americanas impedirem a entrada de um lote de carne processada do frigorífico JBS Friboi, no final do final de maio, sob alegação de que continha o vermífugo Ivermectina acima do limite permitido pela legislação de seu país.
Depois disso, o governo brasileiro suspendeu as certificações e embarques de carne processada para os Estados Unidos e enviou duas missões para conhecer o sistema de análise de resíduos daquele país, que é diferente do brasileiro. Apesar das diferenças na forma como são feitas as análises, Nelmon disse que o diagnóstico no lote indica que provavelmente não se respeitou o prazo de carência para que o animal possa ser abatido após ingerir a Ivermectina, que pode variar de 40 a mais de 100 dias, dependendo do medicamento veterinário.
Para evitar o problema, que pode ter sido causado por desinformação de alguns criadores de gado, os fabricantes de medicamentos veterinários serão obrigados a colocar na embalagem do produto o prazo de carência, que atualmente está apenas nas bulas. O governo divulgará campanhas de orientação aos pecuaristas e os frigoríficos terão que participar, inclusive fazendo visitas às propriedades, como determina seu plano de autocontrole, requisito para a retomada das exportações para os Estados Unidos.
Além disso, essas empresas terão que selecionar os fornecedores de carne para exportação e aumentar o número de análises de matérias primas. Tudo isso será auditado pelo governo. Antes da autorização final para a retomada das exportações, haverá uma nova reunião entre autoridades sanitárias brasileiras e americanas, nos Estados Unidos, ainda dependendo de confirmação para o dia 8 ou 9 de julho.
Atualmente 21 frigoríficos brasileiros estão habilitados a produzir carne processada para os Estados Unidos, sendo que 10 vendem diretamente e o restante fornece aos outros. Os americanos são os principais importadores do Brasil e compraram, no primeiro trimestre deste ano, cerca de 9 mil toneladas do produto, ao preço de US$ 48,6 milhões, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

FONTE: AGENCIA BRASIL

Preço do boi gordo deve se manter em alta nos próximos meses

Concorrência com carne de frango pode impedir um aumento maior

Os preços do boi gordo devem ser manter em alta nos próximos meses, segundo afirmam analistas de mercado. Mas eles alertam que a concorrência com a carne de frango pode impedir um aumento maior no valor da arroba.
Nas principais praças do país, o boi gordo está cotado em torno R$ 80,00 por arroba há pelo menos quatro meses. Segundo especialistas, o cenário de alta é resultado de ciclos que vem ocorrendo desde o final de 2007. Há três anos, o boi gordo estava valorizado. A trajetória se manteve em 2008 e o pecuarista investiu no rebanho. Com mais oferta, em 2009 a arroba teve queda nos preços. Aí o produtor voltou a ter prejuízo e diminuiu o rebanho. Por isso, desde março deste ano, as cotações voltaram a subir.
Em São Paulo, a arroba está custando cerca de R$ 82,00, 5% a mais do que no mesmo período de 2009. Os pecuaristas afirmam que com a alta no mercado do boi gordo o setor está se recuperando. A Associação Nacional de Produtores de Bovinos de Corte (ANPBC) alerta que o preço em alta não significa mais dinheiro no bolso do produtor.
– Não é porque o preço está em alta que a remuneração para o produtor, em rentabilidade, está melhor. Não está. É preciso que continuar sendo rigoroso nos custos e buscando uma melhor produtividade, aumentando o número de cabeças por área, fazendo uma negociação com o frigorífico que influencie em sua escala e melhorando cada vez mais a relação de troca com o frigorífico – explica o presidente da entidade, José Antônio Fontes.

FONTE: CANAL RURAL

País ampliará análise de carne bovina

O governo brasileiro apresentará amanhã, em Washington, proposta para retomar as exportações de cinco das 10 plantas habilitadas para vender carne bovina processada aos EUA. O diretor de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Nelmon Oliveira, informará às autoridades americanas que as indústrias adotaram planos de ação para evitar novos casos de contaminação de produto por resíduos de vermífugos. Os embarques da JBS, que motivaram a suspensão das vendas no fim de maio, devem ficar fora dessa retomada inicial.
O Brasil proporá o aumento das análises feitas em amostras de fígado bovino no país. Em 2009, foram realizadas 847 testes, mas o governo está disposto a elevar para até 3 mil o volume anual. Além disso, a indústria veterinária terá que revisar os registros no ministério (hoje, há 80 para a ivermectina) e passará a exibir na caixa do produto o "prazo de carência", período em que o boi não pode ser abatido. Ele também convidará autoridades dos EUA a vistoriar as unidades reabilitadas.

FONTE: Valor Econômico

Temperatura despenca no Sul a partir desta quinta

Fronteira com o Uruguai terá mínima próxima dos 5ºC

QUINTA, DIA 8

Região Sul
Na quinta, a frente fria traz chuvas mais isoladas e com baixo acumulado ao Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Leste do Paraná. Apenas em algumas áreas próximas da fronteira entre o Rio Grande do Sul e Argentina, chove de forma mais intensa, com acumulado em torno dos 20 milímetros. A entrada de uma massa de ar polar despenca a temperatura mínima na fronteira com o Uruguai, com valor em torno dos 5°C pela manhã. A temperatura máxima também despenca e varia entre 15°C e 20°C em todo o Rio Grande do Sul e em boa parte de Santa Catarina. Apenas o Paraná ainda não será afetado pela frente fria. A máxima por lá chega aos 25°C.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Com 13 votos a favor e 5 contra, está aprovada a reforma do atual Código Florestal

Os deputados a favor e os produtores rurais se levantaram e gritaram Brasil, Brasil em coro, sob vaias dos ambientalistas, que gritam retrocesso.
A Comissão Especial da Câmara aprovou há pouco, por 13 votos favoráveis e cinco contrários, o relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) de reformulação do Código Florestal. Foi o primeiro passo dado pela Câmara para a atualização da legislação ambiental. A próxima etapa é discutir e votar a matéria em plenário, o que deve ter início após as eleições de outubro.

LEIA MAIS: http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=70920

FONTE: NOTÍCIAS AGRÍCOLAS

Preços do boi gordo sobem com pouca oferta de animais

Pouca movimentação no mercado do boi gordo nesta terça-feira.
A situação é de pouca oferta de animais na maioria das regiões pecuárias do país.
Os frigoríficos de São Paulo seguem com grande dificuldade para alongar suas escalas de abate, e algumas indústrias só possuem animais comprados até quinta-feira, um dia antes do feriado. Mas começam a aparecer animais comprados no mercado a termo nas escalas dos frigoríficos.
No Mato Grosso do Sul, a maioria dos negócios acontece a R$78,00/@ a vista, livre de funrural, mas em função da oferta pequena, as ofertas de R$80,00/@, a prazo, livre de imposto, estão aumentando.
No Sudoeste do Mato Grosso houve a segunda alta de preços consecutiva. É a região com o maior preço do boi gordo.
Também não está fácil comprar animais no Sul do Tocantins. Com isso o preço do boi gordo subiu R$1,00/@, atingindo R$74,00/@, a prazo, livre de imposto.No mercado atacadista de carne bovina de São Paulo, os preços permanecem estáveis. Mas existe a expectativa de melhora nas vendas com a chegada do feriado, o que, somado a um mercado enxuto, pode fazer com que os preços subam.

Clique aqui e veja as cotações do boi.

Fonte: Scot Consultoria

Frigoríficos uruguaios preocupados com a redução de gado para abate

A indústria frigorífica do Uruguai está cada vez mais preocupada com o crescente abate de fêmeas bovinas registrado nos últimos dois anos.
Segundo o INAC (Instituto Nacional de Carnes do Uruguai), em 2008 e 2009 o abate de fêmeas foi, respectivamente, de 44,6% e 53% em relação ao abate total. No primeiro trimestre de 2010 o abate chegou a 58% (tabela 1).



O aumento no abate de fêmeas no Uruguai é resultado, principalmente, de uma severa seca que atingiu o Leste da América do Sul. Aliado a esse fator climático, os preços não atraentes no mercado interno fizeram com que os produtores tivessem que fazer caixa, agravando o problema.
Com isso, houve uma menor oferta de bezerros e conseqüentemente de matéria prima.
Segundo a Associação da Indústria Frigorífica Uruguaia, para 2011 está prevista uma queda no fornecimento de animais para abate que poderá ter impacto sobre as exportações.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Brasil questiona Cota Hilton na UE


Autoridades brasileiras irão pedir critérios mais justos para as vendas de carne bovina dentro da Cota Hilton em reunião nos dias 12 e 13 com representantes da União Europeia (UE), em Bruxelas. Outro tema prioritário é a revogação da chamada Diretiva 61, editada em 2008, que exige uma lista prévia de propriedades habilitadas a fornecer gado para abate e exportação de carne. O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, confirmou ontem, em reunião com Abiec, Abipecs e Ubabef, em São Paulo, que participará da missão. Para o diretor executivo da Abiec, Otávio Cançado, a presença do ministro elevará o tom das negociações e pode acelerar o processo.
No caso da Cota Hilton, que permite a entrada de cortes nobres com tarifas reduzidas na UE, em janeiro de 2009, o bloco passou a exigir a identificação eletrônica dos animais destinados ao abate ainda na fase de desmama (até 11 meses). Entretanto, segundo Cançado, para exportações fora da cota é exigida identificação nos três meses finais antes do abate. O Brasil fez contraposta, mas as mudanças foram negadas em junho. Dentro da cota, os cortes bovinos pagam tarifa única de 20%. Fora dela, há imposto de importação de 12,8% e adicional de 3.041 euros por tonelada. No ciclo 2009/10, o Brasil ampliou sua cota de 5 mil t para 10 mil t, mas, desde julho do ano passado, quando começou o ano-cota, só conseguiu exportar 10% do volume. Para Cançado, houve impacto do aumento de cota, mas também das regras, que ficaram muito rígidas. "Precisamos da flexibilização para este ano."
Assim como o Brasil, no último ciclo, a Argentina também não conseguiu aproveitar a integralidade da sua cota, que atinge 28 mil toneladas (58% do total). Embora não haja indicador oficial, fontes do mercado dizem que os frigoríficos argentinos exportaram cerca de 17 mil toneladas pelo sistema entre julho de 2009 e junho deste ano, quase 40% menos que o teto. O problema é atribuído à forma de distribuição da cota entre frigoríficos exportadores, o que o governo argentino mudou ano passado, causando lentidão no envio de autorização às indústrias.
O presidente da Abipecs, Pedro Camargo Neto, também fará parte da missão e espera avanço nas negociações de abertura do mercado para carne de suíno brasileira. Na reunião, as entidades pediram apoio do Mapa na solução de questões que oferecem dificuldades ao bom funcionamento das agroindústrias. Para o presidente da Ubabef, Francisco Turra, é importante ajustar o Riispoa. "Precisamos de uma legislação condizente com a realidade para uma eficiente inspeção."
FONTE: CORREIO DO POVO

Negociações somam R$ 11 milhões durante Expoagro

Os leilões de animais promovidos antes e durante a 46ª Exposição Internacional, Agropecuária, Industrial de Mato Grosso (Expoagro) somam quase R$ 11 milhões em negócios fechados. Ao todo, 9 leilões foram realizados na primeira semana do evento, comercializando aproximadamente 9 mil animais entre bovinos, equinos e ovinos. É o que afirma o coordenador de animais e leilões da Expoagro, Alexandre El Hage. Durante a Expoagro, que iniciou no dia 1º de julho e deve ocorrer até o próximo domingo (11), é esperada a visita de aproximadamente 300 mil pessoas. Segundo ele, no total serão comercializados 15 mil animais entre bovinos, ovinos e 600 equinos.
O montante estimado nos arremates de 19 leilões é de R$ 22 milhões. O volume é 10% superior ao que foi registrado no ano passado, que contabilizou R$ 20 milhões. Nesta segunda-feira (5), a entrada na feira foi gratuita à população. Até domingo, os visitantes podem conferir novidades nos 250 estandes participantes, além de conhecer animais de diversas raças, gado de elite e comercial.
A diversão fica por conta dos bares, boates, exposições de diversos setores, artesanato, parque de diversões e muitas outras atrações. O diretor do Sindicato Rural de Cuiabá, Júlio Ferraz, destaca que a sociedade pode comparecer à feira agropecuária com segurança. Isso porque mais de 200 policiais estão fazendo a segurança dentro e nas proximidades do parque. Hoje (6), o dia começa com a entrada dos animais no Parque de Exposições às 6 horas da manhã. Já às 8 horas, na Pista 1, será realizado o julgamento da raça nelore e nelore mocho. No mesmo horário (8h) está programada a saída dos equinos do primeiro turno dos cavalos da raça Árabe. Às 12 horas, os cavalos da raça Pantaneira entram no parque; às 20 horas estão programados dois leilões: Leilão da Capital, da Samambaia Leilões; e leilão de Elite, da Programa Leilões.

FONTE: Gazeta Digital

Importação chinesa de carne bovina cresce 30% em 2010

A demanda da China por carne está aquecida. As importações de carne bovina cresceram 30% nos cinco primeiros meses de 2010, em relação ao mesmo período de 2009.
As importações provenientes da Nova Zelândia e Uruguai possibilitaram o aumento, contornando a queda nas vendas do Brasil e Austrália.
Afetada pela redução na produção, a Austrália teve sua participação no mercado chinês reduzida em 26%.
Já as exportações brasileiras para a China no acumulado de 2010, influenciadas pela oferta reduzida e competição com outros mercados, caíram 27% em volume na comparação com igual período de 2009. Hoje o país responde por 5% das importações chinesas de carne bovina.
Em 2010, o Uruguai despontou como o principal fornecedor de carne bovina congelada para a China, participando com 49% do volume total.
No período, a Nova Zelândia exportou 30% mais para a China em relação ao ano passado.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

LA NIÑA ESTÁ CONFIRMADA PARA A PRIMAVERA DE 2010

Apesar do início do processo de resfriamento do Pacífico o fenômeno ainda não está configurado
O fenômeno climático La Niña esteve presente durante todo o inverno do ano passado, dando lugar ao El Niño apenas no segundo semestre de 2009. Nesse período, o cenário climático estava caracterizado pela água do Oceano Atlântico mais quente que o normal, gerando combustível para as frentes frias. Diante desse cenário climático, boa parte do Brasil apresentou um inverno com muita nebulosidade e altos índices pluviométricos. De acordo com os meteorologista da Somar, nesse ano de 2010, com exceção do leste nordestino, a situação será completamente diferente.
Desde junho desse ano, é possível observar um processo de resfriamento das águas do Oceano Pacífico equatorial, indicando o retorno do fenômeno La Niña e alterações no clima já na próxima Primavera. De acordo com a Somar, o resfriamento das águas do Oceano Pacífico equatorial deve aumentar gradativamente durante esse inverno, com o La Niña completamente configurado durante a primavera permanecendo durante o verão 2011. Segundo Paulo Etchichury, Sócio Diretor da Somar, a previsão é de um episódio de intensidade moderada a forte e deve durar pelo menos até o outono de 2011.
Segundo a Somar, o último La Niña ocorreu no Verão 2007/2008. Porém, dadas as características como intensidade, rapidez na formação e provavelmente duração, o episódio desse ano está muito semelhante com o observado no segundo semestre de 1998 e verão 1999. Durante o segundo semestre de 98 houve um atraso no retorno das chuvas. Em algumas regiões, a chuva até ameaçou voltar, mas foi interrompida. De maneira generalizada, é possível descrever a etapa como um período de muitos veranicos (períodos sem chuva), que influenciaram na implantação e desenvolvimento das lavouras de verão (Assessoria de Comunicação, 5/7/10)

FONTE: AGROMUNDO

Abiec: recuperação está sendo melhor que o esperado

O diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Otávio Cançado, disse que o desempenho das exportações em 2010 tem sido melhor que o esperado pela entidade no início deste ano, mas elas não deverão repetir o resultado obtido em 2008.
A Abiec previa um crescimento de 10% na receita com as vendas externas de carne bovina, mas no primeiro semestre o crescimento médio foi de 24% em valor e 4% em volume. Apenas em junho, os embarques aumentaram 36% em valor e 14% em volume, de acordo com o executivo.
"O crescimento é bom e representa uma recuperação ante 2009, quando o setor foi mais afetado pela crise. Mas não chegaremos aos US$ 5,3 bilhões alcançados em 2008", disse Cançado. Segundo suas estimativas, as vendas externas devem chegar perto de US$ 5 bilhões em 2010, ante em US$ 4,118 bilhões em 2009.

FONTE: Agência Estado, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint

Fiscalização cabe aos frigoríficos, diz governo

A fiscalização de carnes destinadas ao mercado externo e que precisam atender exigências sanitárias específicas de determinados clientes cabe às empresas, e não ao Ministério da Agricultura, segundo avaliação do secretário de Defesa Agropecuária, Francisco Jardim.
A explicação tem como base o episódio de devolução de lotes de carne bovina industrializada brasileira pelos Estados Unidos e que resultou na suspensão dos embarques para aquele país.
"A partir do momento da venda, a responsabilidade é da indústria", disse. Segundo Jardim, as exportações de carne bovina industrializada -que foram suspensas por iniciativa do governo brasileiro- devem ser retomadas na próxima semana, com exceção dos casos em que houve devolução de mercadoria, o que ocorreu apenas com o frigorífico JBS Friboi.
Segundo o diretor-executivo da Abiec, Otávio Cançado, o Brasil deixou de exportar o equivalente a US$ 50 milhões para os Estados Unidos desde a interrupção dos embarques, no final de maio.
Os Estados Unidos utilizam uma técnica desconhecida do Brasil para identificar a presença do vermífugo ivermectina na carne bovina.
Para padronizar as análises, o governo brasileiro suspendeu as exportações e deverá "importar" a técnica norte-americana.
A partir daí, ressaltou o secretário, a responsabilidade é dos exportadores. "Queremos que as indústrias façam esse controle; elas precisam ter estrutura laboratorial."

FONTE: Folha de São Paulo

“Produtor rural não é criminoso”

“Produtor rural não pode ser criminalizado por produzir alimentos e excedentes exportáveis. Não pode ser punido por gerar emprego e renda. Nem desrespeitado por contribuir para o desenvolvimento do país”, defendeu o deputado federal Homero Pereira (PR-MT), ontem, durante sessão da Comissão Especial, que revisa o Código Florestal, na Câmara dos Deputados.
O parlamentar, coordenador-geral da “Mobilização Preservar e Produzir”, que trouxe a Brasília aproximadamente 600 agricultores, desafiou qualquer um a mostrar um país com um modelo de produção mais sustentável ambientalmente que o do Brasil.

LEIA MAIS: http://www.agrolink.com.br/noticias/NoticiaDetalhe.aspx?CodNoticia=113395

FONTE: Diário de Cuiabá

Dia de leilão de boi na Bolsa

Esta terça-feira (06/07) é dia de leilão de boi na Bolsa Brasileira de Mercadorias. Modalidade de vendas iniciada recentemente, serão 162 bovinos da raça nelore, oriundos deTangará da Serra, em Mato Grosso, e habilitados para exportação para a União Europeia.
Os animais, vivos, são todos rastreados e o seu peso é estimado em 16 arrobas líquidas. Segundo a Bolsa, a carne é de qualidade e atende tanto ao frigorífico exportador quanto ao mercado interno.
O leilão começa às 10 horas e os lances serão encerrados às 16 horas pelo pregão eletrônico da Bolsa.

FONTE: Sebastião Nascimento

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Grande volume de negócios no mercado do boi gordo

O volume de negócios nesta segunda-feira foi maior do que o observado na média da última semana, em parte devido aos movimentos de stops. Graficamente o mercado perdeu um suporte em 85,00 e uma LTA em 84,70, além das médias móveis terem registrado venda no patamar de 84,75. Do lado dos fundamentos, entretanto, pouquíssimas novidades.
A oferta segue retraída e as escalas de abate estão curtas para a maioria dos frigoríficos, sobretudo para aqueles que atendem principalmente o mercado interno e possuem menor raio de ação. Os frigoríficos exportadores, por outro lado, possuem situação mais confortável por conta dos negócios no mercado a termo. O feriado também ajuda, pois alonga as escalas mesmo sem abate. Com a expectativa de demanda aquecida nesta semana, considerada a melhor nas vendas de carne, existe espaço de alta no atacado e isso pode dar fôlego para o boi gordo. Além disso, os dados de exportação de carnes entre 1 e 4 de julho indicam alta de 10,9% na receita em comparação com o mês passado

Fonte: XP Investimentos

Missão irá à UE para destravar negociações sobre carne

SÃO PAULO - Uma missão brasileira irá na próxima sexta-feira para Bruxelas, sede da União Europeia (UE), para tentar acelerar as negociações sobre regras que estão prejudicando as exportações da carne bovina para o bloco. O Brasil quer a revogação da chamada Diretiva 61, editada em 2008, que exige uma lista prévia de propriedades habilitadas a fornecer gado para abate e exportação de carne, e também critérios mais justos para as vendas dentro da chamada cota Hilton, de cortes nobres. O encontro entre autoridades brasileiras e europeias, na segunda (dia 12) e na terça-feira (dia 13), contará com a presença do ministro de Agricultura, Wagner Rossi.
"As discussões já estão em pauta há algum tempo, mas será a primeira vez que um ministro vai a Bruxelas. Isso dará mais peso às reuniões e elevará o tom das negociações. Esperamos ter resultados mais rápidos", afirmou Otávio Cançado, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), que se reuniu hoje com Rossi, em São Paulo, para tratar de pleitos do setor.
No caso da Diretiva 61, a proposta é que a relação de fazendas continue a existir, mas passaria a ser administrada pelo Ministério da Agricultura e não mais pela UE. Hoje, são cerca de 1,8 mil fazendas brasileiras habilitadas a exportar ao bloco europeu. Os brasileiros também querem um relaxamento das regras para a inclusão de novas propriedades. A revogação depende das negociações entre ministros e, depois, tem de ser levada ao Parlamento Europeu, que decide sobre o assunto. Antes da regra, o Brasil exportava cerca de 300 mil toneladas de carne por ano para a UE. Agora, o volume fica entre 120 mil e 130 mil toneladas anuais. "Podemos chegar a exportar 300 mil toneladas novamente. A Europa pode voltar a ser o primeiro destino da carne brasileira", afirmou o executivo da Abiec.
No caso da Cota Hilton, o bloco alterou os critérios para as vendas de carnes e não concordou com as mudanças propostas pelo Brasil. "No início do mês passado eles negaram nossa proposta, mas deixaram uma abertura para renegociação", afirmou Cançado. Dentro da cota, os cortes bovinos pagam tarifa de 20%. Fora dela, há imposto de 12,8% e os exportadores ainda pagam mais 3.041 euros por tonelada.
O país tem um volume de 10 mil toneladas na Cota Hilton, mas desde julho do ano passado, quando começou o ano-cota 2009/2010, só conseguiu exportar cerca de 10% disso. Cançado disse que pediu ao ministro que pressione os europeus para uma decisão rápida, caso contrário a indústria não conseguirá cumprir as exportações do ano que iniciou em 1º de julho último. "Se demorarem sete meses como foi da primeira vez, não conseguiremos exportar. Um dos pedidos ao ministro foi de que não deixe os europeus atrasarem a resposta", disse Cançado. Em janeiro de 2009, a UE passou a exigir a identificação eletrônica dos animais destinados ao abate ainda na fase de desmama (até 11 meses). No Brasil, contudo, a legislação sobre rastreabilidade exige identificação nos três meses finais antes o abate.

FONTE: ESTADÃO

Tortuga lança estudo inédito sobre confinamento

A Tortuga, empresa pioneira em nutrição e saúde animal, acaba de apresentar estudo inédito e detalhado sobre confinamento.
O amplo material aborda, entre outros aspectos, produção de volumosos, integração lavoura-pecuária, adaptação, manejo alimentar e sanitário, apartação e pré-confinamento e custo operacional.
“O levantamento, desenvolvido com o apoio dos profissionais da Tortuga, traz informações técnicas para auxiliar no dia a dia do agropecuarista e reforça a preocupação da empresa em difundir conhecimentos”, destaca Rodrigo Costa, Gerente Técnico da Tortuga.
Para receber o material completo, gravado em CD, basta enviar nome completo, profissão e endereço paramarketing@tortuga.com.br. As informações são de assessoria de imprensa.

FONTE: Agrolink

Perspectivas de negociação de animais na Expointer animam produtores

Município de São Francisco de Assis (RS), um dos destaques, tem faturamento 28% maior que ano passado

A fartura de pasto e a menor oferta de animais neste ano valorizou o preço de terneiros, terneiras e vaquilhonas vendidos em feiras de outono pelo Rio Grande do Sul. Em geral, a média de machos e fêmeas aumentou cerca de 15%. E para a Expointer, lançada oficialmente esta semana, e as feiras de primavera, quando são comercializados ventres e reprodutores, a perspectiva de bons negócios se mantém.
– Como este ano teve muito pasto, que não foi o que ocorreu no ano passado, o produtor só vendeu o que precisava para fazer caixa – explica o presidente do Sindicato dos Leiloeiros Rurais do Rio Grande do Sul (Sindiler), Jarbas Knorr.
Em anos de seca, acontece o contrário. Sem comida, o produtor precisa se desfazer de seus animais, segundo Knorr. A qualidade também interferiu no preço. Com pastagens de sobra, a apresentação dos exemplares – bem mais preparados – agradou aos compradores.
Levantamento feito por Zero Hora, com base em informações fornecidas por sindicatos rurais e leiloeiras, aponta que o circuito de outono em 48 municípios do interior gaúcho movimentou mais de R$ 33,24 milhões para 59.362 exemplares. Dados do Sindiler, que este ano inovou ao fazer um balanço do certame a partir de 51 feiras, apontou a negociação de 48.911 animais, com uma renda de R$ 27,78 milhões.
Mesmo que para a aquisição de gado jovem haja financiamento bancário no outono, Knorr conta que a procura está maior também para gado em geral, para aproveitar o alimento que está sobrando.
– As feiras de outono ficaram dentro da expectativa que tínhamos de trabalhar o terneiro a R$ 3 (o quilo vivo). Mostraram o momento aquecido da pecuária. Nos trazem perspectivas boas para a primavera, começando pela Expointer – reforça Francisco Schardong, presidente da Comissão de Exposições e Feiras da Federação da Agricultura do Estado (Farsul).
Para Schardong, a maior valorização dos animais se deve à boa qualidade em razão da abundância de pastagens e do aquecimento no mercado do boi gordo e nas exportações.
– No ano passado, tivemos também o problema com a seca e com a crise econômica – explica.
Um dos destaques na temporada, o município de São Francisco de Assis obteve, nas duas feiras de outono que realizou neste ano, 28% a mais de faturamento em relação a 2009.
– A procura por terneiros tem aumentado em razão do maior número de produtores que estão fazendo a terminação. O invernador precisa fazer a reposição quando vende o boi gordo – justifica o veterinário coordenador das feiras e diretor executivo do Sindicato Rural de São Francisco de Assis, Paulo Gioda.

FONTE: Canal Rural