A indústria frigorífica do Uruguai está cada vez mais preocupada com o crescente abate de fêmeas bovinas registrado nos últimos dois anos. Segundo o INAC (Instituto Nacional de Carnes do Uruguai), em 2008 e 2009 o abate de fêmeas foi, respectivamente, de 44,6% e 53% em relação ao abate total. No primeiro trimestre de 2010 o abate chegou a 58% (tabela 1). O aumento no abate de fêmeas no Uruguai é resultado, principalmente, de uma severa seca que atingiu o Leste da América do Sul. Aliado a esse fator climático, os preços não atraentes no mercado interno fizeram com que os produtores tivessem que fazer caixa, agravando o problema. Com isso, houve uma menor oferta de bezerros e conseqüentemente de matéria prima. Segundo a Associação da Indústria Frigorífica Uruguaia, para 2011 está prevista uma queda no fornecimento de animais para abate que poderá ter impacto sobre as exportações. |
FONTE: SCOT CONSULTORIA
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