sábado, 24 de agosto de 2013

Demanda por carne bovina no atacado deve ter reforço na próxima semana

De acordo com a Scot Consultoria, varejo deve reforçar estoques

por Globo Rural On-Line
sxc.hu
Varejistas devem reforçar estoques, aumentando a demanda por carne bovina no mercado atacadista (Foto: sxc.hu)
A demanda por carne bovina no mercado atacadista deve ganhar um reforço na semana que vem. A avaliação é da Scot Consultoria. A expectativa é motivada por uma intenção do mercado varejista de reforçar estoques para as vendas no início do mês. 

Nas últimas semanas, ocorreram dificuldades noescoamento da produção de carne, o que ajudou a pressionar os preços do boi gordo, especialmente em São Paulo. Os R$ 100 por arroba, registrados pela Scot Consultoria, correspondem a uma queda de 2,9% na comparação com um mês atrás. 

Já na comparação com cotações praticadas no início do ano, o boi gordo teve uma valorização de 4,2% no estado de São Paulo. Considerando todas as 31 praças pesquisadas pela Scot Consultoria, os preços caíram 0,5% nos últimos 30 dias, mas subiram 2,6% em relação ao início do ano. 

“A demanda, apesar de ter patinado em agosto, tem absorvido a oferta maior de animais para abate observada este ano”, informa a nota assinada por Hiberville Neto. 

A expectativa para os preços do boi gordo é de valorização, avalia o banco holandês Rabobank, em relatório divulgado nesta semana. A expectativa é de redução da oferta de animais “O período seco, juntamente com os elevados níveis de abate desde o início do ano, sugere que a oferta de animais a pasto ao longo dos próximos meses tende a diminuir, dando suporte aos preços”. 

No entanto, altas de preços mais acentuadas podem não ocorrer, de acordo com o banco. A oferta de animais de confinamento e semiconfinamento a partir de setembro pode ser um dos limitadores. Outro são as compras antecipadas pelos frigoríficos e feitas a termo com os pecuaristas, que pode diminuir a atuação das indústrias no mercado à vista. 

“A atenção deverá ainda ser voltada para a ainda acentuada diferença entre os preços da carne bovina e as carnes de frango e suína. Isso pode estimular o consumidor a reduzir a procura pela carne bovina. Além disso, a elevação da inflação tende a reduzir a renda disponível e o apetite do consumidor em gastar mais com carnes”, informa o relatório do banco holandês.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Todas as estações do ano nos nove dias de Expointer





A Expointer 2013 ocorre de 31 de agosto a 1º de setembro, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.
A Expointer 2013 ocorre de 31 de agosto a 1º de setembro, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. - Foto: Claudio Fachel/Palácio Piratini


O Centro Estadual de Meteorologia (Cemet/RS) divulgou, hoje (23), a previsão meteorológica para o período de Expointer, compreendido entre os dias 24 de agosto e 1º de setembro de 2013.
De acordo com o boletim,  a atuação de uma frente fria mantém o primeiro dia de feira encoberto e com chuva. A partir da tarde são esperados altos volumes de precipitação para a Região Metropolitana. No domingo (25), o tempo continua instável, com muita nebulosidade e chuva sobre todas as regiões. Quando, novamente, a Região Metropolitana de Porto Alegre deve registrar grandes volumes de chuva.
A partir da segunda-feira (26), com a chegada de uma massa de ar seco e frio de origem polar, no decorrer da tarde, as condições de chuva diminuem. Porém, a temperatura mínima prevista é de 7°C e a máxima de 12°C. Assim, também a terça-feira deve começar com tempo firme e frio. Embora o sol passe a predominar, as temperaturas permanecerão baixas sobre a região, com mínima de 5°C.
No decorrer da semana as temperaturas ainda serão baixas ao amanhecer e durante a noite. Mas no período da tarde mantêm-se agradáveis, com valores próximos aos 20°C.
No último final de semana de feira o tempo permanece firme e com predomínio do sol e o ingresso de ar quente favorece a elevação da temperatura. Já no domingo (1º/09), a chegada de uma frente fria deve provocar chuvas no decorrer do dia.
Veja a previsão completa no quadro abaixo:

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

URUGUAY - En las próximas horas Turquía volvería a estar operativo para ganado en pie

En las próximas horas Turquía podría estar otorgando permisos para la importación de ganado en pie, por lo que volvería a quedar operativo. Así lo confirmó el exportador de ganado en pie Diego Crosta ayer a Radio Carve. “Esta semana se comunicó conmigo un operador turco y me expresó que el mercado podría estar operativo en las próximas horas”.
Las condiciones de los negocios serían las mismas, con interés por ganado para engorde. Según explicó Crosta, Turquía dejó de emitir permisos de importación por problemas internos de ese país referente a los precios.
En caso de que se confirme esta noticia, Crosta dijo que es necesaria una coordinación entre la emisión de los permisos de importación desde Turquía, los operadores del mercado en Uruguay y el Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca para la emisión de nuevos permisos de exportación.
Si bien es cierto que durante todo este período que estuvo frenada la exportación en pie hacia Turquía la categoría de terneros siguió valorizada, Crosta sostuvo que existe margen para hacer negocios con el actual nivel de precios. “Perfectamente se pueden dar negocios para la exportación de terneros en pie con un valor en torno a los US$ 2,40 – 2,50”.
Desde que Turquía dejó de emitir permisos de importación en febrero, no se concretó ningún negocio más de exportación de ganado en pie desde Uruguay con destino engorde y faena hasta hace algunas semanas atrás, cuando un ganado ya cuarentenado con destino original Turquía cambió su rumbo hacia Túnez y estará partiendo en los próximos días. Crosta explicó que Túnez es un mercado con limitantes ya que el embarque es por 9 mil cabezas de vacunos, lo que se estima puede absorber ese mercado anualmente.
Tardaguila Agromercados

Cabanha SOLÉ

Ao Excelentíssimo Senhor

Academia Paulista de Medicina Veterinária - APAMVET
Ao Excelentíssimo Senhor

Michel Temer

Vice-Presidente da República

Inicialmente, receba Vossa Excelência nossos cumprimentos. Sou médico veterinário desde 1971 e, atualmente, Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP). Hoje, estão inscritos no Conselho mais de 36 mil profissionais, médicos veterinários e zootecnistas.

O Estado de São Paulo conta, até o presente, com 55 faculdades de Medicina Veterinária e de Zootecnia, sendo 10% de ensino público (USP e Unesp) e 90% correspondente ao ensino privado.

Prestamos, por mais de 40 anos, nossos serviços ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), no Estado de São Paulo. Durante este período, colaboramos com as gestões dos ex-ministros Antônio Delfim Neto, Ângelo Amaury Stábile, Nestor Jost, Pedro Simon, Íris Rezende, Antônio Cabrera, Lázaro Barbosa e Barros Munhoz. Todos mantiveram médicos veterinários, zootecnistas e engenheiros agrônomos em órgãos técnicos, demonstrando de forma inequívoca o valor destas nobres profissões.

O agronegócio brasileiro vem, a cada dia, expressando a sua força, responsável por quase 40% do PIB nacional. Diante disso, tem sido a importante contribuição deste tripé – composto por médicos veterinários, zootecnistas e engenheiros agrônomos – uma das grandes responsáveis por este sucesso.

No entanto, recentemente, chegou ao nosso conhecimento a nomeação de um advogado para o cargo de Secretário de Defesa Agropecuária e que, este fato, deve-se ao PMDB. Contudo, questionamo-nos qual será a avaliação feita pelos órgãos internacionais a respeito da formação, capacitação e habilidade de nossos profissionais, uma vez que não foram sequer lembrados para ocuparem tal posição.

Acreditamos que, dentre os mais de 140 mil médicos veterinários e zootecnistas – sem considerar o quantitativo de engenheiros agrônomos, o Brasil possa dispor de um profissional altamente gabaritado para assumir uma secretaria estritamente técnica. É um verdadeiro desrespeito para com estas três profissões.

Neste sentido, rogamos-lhe revisar este ato, a fim de prezar pela valorização desses profissionais e, até mesmo, corrigir esta falha ética.

Excelência, confiantes no seu espírito público que lhe é peculiar, e no seu senso de justiça, despedimo-nos com um forte abraço, admiração e respeito.

Francisco Cavalcanti de Almeida

Médico veterinário – CRMV-SP nº 1.012

Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo

TERNEIROS A VENDA

TERNEIROS
Lote: 0184
Quantidade: 220
Peso Médio: 240
Sexo: Machos
Tipo idade: Meses
Idade: 11
Raça: Cruza Européia
Animal: Terneiros
Valor: R$ 3,70
Cidade: Camaquã
Estado: RS
País: Brasil
Observação: ÓTIMOS TERNEIROS DA PRIMAVERA,EM PASTAGEM,CARRAPATEADOS,DESMAMADOS.CONHECEM COCHO.
Imagens do lote

Opinião (muito pessoal)


Opinião (muito pessoal)

Meus amigos me colocam em cada uma!!!
 Recebi alguns pedidos de amigos para dar minha opinião de como se comportarão os preços do boi gordo nos próximos meses aqui na nossa região do RS. Em um país em que não podemos prever nem o amanhã (um canetaço, interesses particulares ou de pequenos grupos mudam leis, normas etc), como fazer uma previsão para os próximos  meses e principalmente nesta coisa chamada "boi gordo". Portanto, o que escrevo agora, de forma breve, não é uma previsão, não é uma consultoria, e sim, uma opinião - MUITO PESSOAL.

Tenho visto neste mês de agosto uma pressão muito grande por parte dos frigoríficos para baixa do preço do boi gordo e hoje, dia 22 de agosto, recebi notícia de que escalas do maior frigorífico daqui do Estado estão acertadas até final da primeira semana de setembro, portanto para alguns, uma situação tranquila por parte das empresas frigoríficas.
Porém acho que neste ano, o retorno aos preços mais altos vão acontecer mais cedo, bem antes das festas de fim de ano.
Entendam por que penso assim:

Segundo algumas previsões, o mês de agosto deve terminar com R$ 6,60  e abrir setembro com R$ 6,50 preço balcão (não considerando bonificações)  para carne a rendimento, preços estes que apesar da baixa, são significativamente maiores do que as médias mensais de 2012 neste mesmo período (setembro R$ 6,15/ outubro R$ 6,10 e novembro R$ 6,20) .

Não temos a mesma quantidade de boi gordo como a do ano passado, engana-se quem pensa diferente, pois muito menos áreas foram destinadas para engorda (ficaram reservadas para plantio, principalmente soja), além de que as áreas de pastagens destinadas ao gado não têm a mesma qualidade, foram em grande parte muito comprometidas na sua produção.

 Fatores como o aumento de plantio da área de trigo neste inverno (com grande incentivo do governo)  fez com que aquelas grandes quantidades de gado para engorda que subiam para nossa serra não estivessem disponíveis.

Como faço intermediação, senti também uma retração bem maior este ano no que se refere a negócios de reposição. Muitos pecuaristas estão ainda com seus terneiros e novilhos que queriam negociar, mas como não receberam oferta que viessem a ficar de acordo com seus interesses, não venderam, retendo-os, mas sem uma estrutura alimentar suficiente para engorda em período curto.

O aumento das escalas nos frigoríficos, a meu ver, acontece em boa parte em função de já começarem a se organizar na saída de estoques que estavam retidos e sem perspectivas de preços melhores a curto prazo e também na liberação de áreas para plantio que ocorrem em grande parte até o fim de setembro.

Por estes fatores entre outros vários que poderia seguir citando (ex: exportação e alta, demanda etc) que acredito que este ano teremos o começo da recuperação dos preços do boi gordo bem antes das festas de fim do ano e com preços acima das médias do mesmo período de 2012 (dezembro foi em torno de R$ 6,40).
Respondo então aos meus amigos de forma aberta, pois não tenho receio de expor meus pensamentos, que não tenho dúvidas, vão estar corretos, ou não.
Abraço a todos

Med. Veterinário Eduardo Lund
Consultor da Lund Negócios

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Leilão Prime Hereford e Braford

SEMINÁRIO FEDERASUL

Receita cambial das carnes irá ultrapassar os US$10 bilhões em agosto corrente

 Dados coletados pelo Ministério da Agricultura junto à SECEX/MDIC apontam que entre janeiro e julho de 2013 a receita cambial obtida pelo Brasil com a exportação de carnes aumentou 9,88% e ficou próxima de US$9,6 bilhões. Isso significa que em agosto corrente estarão sendo ultrapassados os US$10 bilhões, já que a média mensal dos sete primeiros meses foi superior a US$1,360 bilhão.

Esse incremento foi alcançado com uma expansão de menos de 2% no volume embarcado, o que deixa a impressão de que a contribuição principal veio exclusivamente do preço médio.

Efetivamente, ele aumentou 7,76%, índice assegurado sobretudo pela valorização da carne de frango, cujos preços médios aumentaram 13%. Mas o maior contribuinte do aumento da receita foi a carne bovina que, mesmo tendo preço médio 5,5% menor, aumentou em 22% o volume embarcado, desempenho que gerou aumento de receita superior a 15%.

Ainda assim, o frango continua sendo o gerador número um de receita cambial das carnes. No período analisado respondeu por 46% da receita do setor, cabendo à carne bovina 37%, à suína 8% e à de peru perto de 3%. O total não corresponde a 100% porque as exportações de carnes incluem outros itens, não considerados no levantamento do MAPA.



(AviSite) (Redação)

5ª GIRA INTERNACIONAL HEREFORD E BRAFORD

RIO GRANDE DO SUL: TEMPORAIS, FRIO E POSSIBILIDADE DE CHEIAS DE RIOS NOS PRÓXIMOS DIAS

Hoje o tempo instável retorna ao Rio Grande do Sul, principalmente na Metade Sul e parte do Centro-Leste Gaúcho, com possibilidade de temporais isolados. Hoje a temperatura estará elevada, principalmente no Noroeste do estado. 

Na quinta-feira o tempo estará bastante instável em todo o Rio Grande do Sul, com previsão de temporais, que também podem causar pancadas de chuva, raios e algum granizo, pois uma frente fria avançará sobre o estado. Amanhã a temperatura diminuirá por causa do ingresso de uma nova massa de ar frio.

Fará muito frio no final desta semana e também na primeira metade da próxima semana. Na sexta-feira a temperatura deve ficar muito baixa. Este dia será de céu com muitas nuvens e chuva, principalmente na Metade Norte do Rio Grande do Sul. No momento os prognósticos indicam céu com muitas nuvens e chuva também no final de semana. Os prognósticos indicam acumulados elevados de chuva nos próximos dias, que podem exceder 100 mm em diversos locais da Metade Norte do estado. Por isso, há risco de cheias de rios no Nordeste e Norte Gaúcho.

Imagem mostra o prognóstico de precipitação acumulada para os próximos 5 dias, do Modelo MBAR/INMET.




Atmosfera Meteorologia

Vlll CONCURSO DE CARCAÇAS ANGUS

Recuo do preço do boi gordo em São Paulo

por Hyberville Neto


Mercado do boi gordo pressionado.

Em São Paulo os preços de referência do boi gordo recuaram para R$100,00/@, à vista, e R$101,50/@, a prazo. Existem negócios em valores menores, mas menos frequentes.

Foi a única praça com mudanças nas cotações dos machos.

As escalas atendem entre três e quatro dias, na maioria dos casos. Apesar da pressão de baixa, a oferta não está abundante.

As programações maiores são compostas por animais negociados a termo ou de confinamentos próprios.

Existem relatos de retenção de animais no cocho. No entanto, devido à agregação de custo, tal estratégia é limitada.

No mercado atacadista, a diminuição dos abates devido à dificuldade de escoamento parece estar surtindo efeito. Os estoques estão menores.

Isto pode colaborar com o mercado do boi gordo.

fonte: Scot Consultoria

Gado gordo pelo mundo


 fonte: Tardaguila Agromercados

URUGUAY - Avanzan en concreción de importación de carne


Operadores del mercado interno avanzan en la concreción de importación de carne vacuna desde Brasil. La fuerte devaluación del real en los últimos 10 días y la amplia diferencia de precios entre la cotización del ganado para faena en Uruguay y el del brasileño, expresado en US$, ha permitido que se realicen los primeros contactos para importar la mercadería. Máxime teniendo en cuenta las expectativas de que la producción de carne hasta mediados de setiembre será aún más baja que lo que viene siendo desde julio. Hay plantas de faena que estarán cerradas por algunas semanas entre fines de agosto y la primera quincena de setiembre, lo que puede generar algún faltante adicional de mercadería para el abasto.
Una fuente del sector comentó a Tardáguila Agromercados que los contactos ya se realizaron y que en los próximos días podrían estar ingresando al país los primeros camiones. En principio llegarían algunos cortes del trasero como cuadrada y bola de lomo. Un operador comentó que la cuadrada llegaría a Montevideo a unos US$/t 4.300 comparado con US$/t 5.000 a que se vende la producción local.
En lo que va del año Uruguay importó sólo dos embarques de carne vacuna brasileña, uno en abril y otro en julio, con un total de 48 toneladas. El pico máximo de importaciones se dio en 2005, cuando ingresaron al país casi 5.000 toneladas. El diferencial de precios entre el novillo en Uruguay y el de Rio Grande do Sul en los meses de pos zafra de ese año fue de 36%, con una cotización en Uruguay de US$ 1,71 el kilo carcasa entre julio y setiembre y de US$ 1,26 en los mismos meses en Rio Grande do Sul. Actualmente la diferencia entre ambos es de 22%, con un novillo en Uruguay a US$ 3,50 y en Rio Grande do Sul a US$ 2,88 el kilo carcasa.
fonte: Tardaguila Agromercados

Mapa facilita importação de materiais destinados à pesquisa




Mapa facilita importação de materiais destinados à pesquisa
Nova instrução normativa isenta agentes classificados em risco insignificante de autorização prévia de importação emitida pelo Mapa e de certificação sanitária assinada por autoridade oficial do país exportador

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) publicaram nesta segunda-feira, 19 de agosto, a Instrução Normativa Interministerial (INI) N° 32, que estabelece os procedimentos para a importação de materiais de origem animal e agentes veterinários; como fungos, príons, vírus, bactérias e parasitos, destinados a pesquisa científica ou diagnóstico. A norma classifica os materiais como de risco sanitário insignificante ou significante e define os procedimentos a serem adotados para seu ingresso no País, simplificando a entrada de materiais considerados como isentos de risco sanitário.

Com a nova INI, os materiais classificados como de risco sanitário insignificante, como por exemplo, materiais biológicos de origem animal conservados em formol a 10% ou em álcool a 70%, amostras de ensaio de proficiência destinadas à Rede Nacional de Laboratórios Agropecuário, entre outros, ficam isentos de autorização prévia de importação e da apresentação de certificado sanitário internacional emitido por autoridade oficial do país exportador, simplificando assim a entrada desse material no Brasil.

Nesse caso, para que o ingresso possa acontecer, basta que o importador declare e se responsabilize pela mercadoria, seja cadastrado na Divisão de Defesa Agropecuária da unidade da Superintendência Federal de Agricultura (DDA/SFA), possua uma declaração de origem assinada por profissional responsável pela instituição de procedência do material e comunique a uma das unidades ou do Serviço de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do ponto de entrada do material no País com antecedência mínima de 48 horas.

Já os classificados como risco significante, deverão possuir autorização prévia de importação fornecida pelo Mapa ou pelo Ministério da Pesca e Aquicultura, conforme atribuições, sendo que para isso, o pesquisador deverá apresentar resumo do projeto de pesquisa que especifique a utilização e destinação do material importado, além de protocolo de inativação, destruição e disposição do material importado e seus resíduos. Para ingresso no Brasil, esses materiais especificados deverão estar acompanhados de Certificado Sanitário Internacional ou Certificado de Origem emitido ou endossado por órgão oficial do país de origem ou procedência.

Para acessar a INI na íntegra e os formulários necessários para o ingresso desse material no Brasil, clique no link (http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?data=19/08/2013&jornal=1&pagina=5&totalArquivos=152).

Vanessa Reis

Greve de fiscais agropecuários pode prolongar tempo de execução de serviços




Greve de fiscais agropecuários pode prolongar tempo de execução de serviços 
Fiscais federais agropecuários iniciam a semana mantendo a greve geral deflagrada ainda na última sexta-feira (16). Eles reagiram à nomeação do advogado Rodrigo Figueiredo para comandar a Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, o Ministério da Agricultura brasileiro. A categoria diz que não haverá prejuízos aos serviços considerados prioritários, e que envolvem, por exemplo, a segurança alimentar.

De acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos servidores (Anffa Sindical), Wilson Sá, os grevistas estão em seus postos de trabalho e executam aqueles serviços nas áreas que são de suas competências, tais como animal e vegetal, inspeção, exportação, por exemplo. Na chamada 'greve padrão', eles optaram em permanecer nos seus locais de trabalho ao invés de cruzarem os braços e interromperem as atividades, segundo o dirigente.

O sindicato nacional estima 90% de adesão ao movimento, informou ainda presidente, ao Agrodebate. Além de cobrarem a revogação da portaria que nomeou o novo secretário da SDA, os eles reivindicam também a realização de concurso público. Conforme Wilson Sá, a publicação de um edital para o certame, anteriormente prevista, não se concretizou.

“Mantemos os serviços nas áreas prioritárias e também não será afetado o trabalho na área de fronteira”, disse o dirigente.

Em Mato Grosso, onde também houve adesão, são 73 fiscais federais. De acordo com o diretor da base regional, Guilherme Reis Dias, os agentes seguem a orientação da cúpula nacional e também estão na chamada ‘operação padrão’, quando mantêm os serviços. Segundo os profissionais, esta é uma maneira de manter a pressão sobre o governo.

Mas o diretor admite que o tempo de execução das tarefas pode ser prolongado. “A dinâmica de trabalho muda. Os prazos mudam, porque com a greve deflagrada temos constantemente servidores envolvidos com as assembleias, reuniões”, contextualizou Guilherme.

José Roberto Puoli: uma análise diferente sobre o abate de fêmeas no Brasil – para onde nossa pecuária está indo?

O Workshop Análise sobre Mercado do Boi e da Carne aconteceu no dia 15 de Maio de 2013, em São Paulo, o 4º Workshop BeefPoint em 2013.
José Roberto Puoli, mais conhecido como Limão, é Engenheiro Agrônomo e consultor em produção de gado de corte. Atualmente também é pecuarista no Paraguai, e ministrou a palestra: Uma análise diferente sobre o abate de fêmeas no Brasil – para onde nossa pecuária está indo? 
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O palestrante inicia mostrando que a pecuária cresceu muito e dominou o Brasil. Segundo ele, as comodditties agrícolas atualmente estão muito mais caras. A área agricultável aumentou, porém a de pastagem diminuiu, contudo a taxa de lotação de pastagem também aumentou.
O rebanho bovino está em torno de 180-190 milhões de cabeças. Em resumo, houve diminuição das fronteiras agrícolas, reduziu desmatamento, porém houve aumento no valor dos alimentos.
O abate de fêmeas aumentou, pois até nov/2002 era em torno de 450 mil cab/mês, já em dez/2007 está em torno de 1.200.000. O abate de bois cresce de forma linear. Segundo Puoli, o abate de fêmeas cresceu e estabilizou.
O rebanho brasileiro não deve crescer como mostra o IBGE, na opinião do palestrante a pecuária está estável. É muito importante avaliar a exportação, pois antigamente não se exportava como hoje em dia, produção e exportação estão diretamente correlacionadas. O preço do boi gordo, da vaca gorda e da tonelada exportada andam juntos.
A pecuária no Brasil continuará sendo sustentada pelas pastagens, porém a expectativa é que haja melhoria nas pastagens, o zebu irá predominar porém os híbridos terão espaço grande. O confinamento será uma ferramenta para facilitar manejo e comercialização, segundo o palestrante não terá crescimento confinamento como negócio exclusivo.
Sobre terceirização de confinamento, o palestrante afirma que pode ser viável mas é preciso observar a região, se há empresas próximas, se a distância irá compensar e principalmente se o número de cabeças irá viabilizar o processo economicamente.
Puoli afirma que a integração lavoura-pecuária irá alavancar, o benefício para agricultura neste processo é extraordinário, afinal os solos ficam protegidos, as pastagens melhoram o desempenho. Haverá proteção e conservação do solo.
Nos próximos 10 anos haverá produção de 11 milhões de toneladas/ano de carne bovina. O rebanho continuará entre 180-190 milhões de cabeças.
O alto abate de fêmeas não pode mais ser determinante no ciclo da pecuária, é preciso correlacionar outras variáveis como o ágil do bezerro, e encontrar outras variáveis mais consistentes. A dinâmica da pecuária mudou, a tecnologia leva ao abate mais elevado de fêmeas. A tendência do ciclo brasileiro é de se assemelhar ao ciclo americano.
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Conclui-se que o abate de fêmeas será alto e constante, a pecuária usará mais tecnologia, o confinamento dará suporte para o processo, principalmente para as pastagens, pessoas será um problema, pois a mão-de-obra irá reduzir ainda mais, é necessário investir em gestão de pessoas. O rebanho brasileiro terá grandes mudanças estruturais. O Brasil é extremamente carente em dados de pecuária, o que é um fator limitante para o planejamento e análise de mercado.
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Artigo escrito por Flaviane Afonso Ferreira, coordenadora de conteúdo do BeefPoint, baseado na palestra Uma análise diferente sobre o abate de fêmeas no Brasil – para onde nossa pecuária está indo? , de José Roberto Puoli, no Workshop 2013 sobre análise do mercado do boi e da carne.

CNA entrega protocolo de segregação ao Mapa

Documento prevê separação de animais que vierem a ser tratados com beta-agonistas

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) informou ao Portal DBO ter entregue ao Ministério da Agricultura o protocolo para segregação de animais que vierem a ser tratados com beta-agonistas, substâncias melhoradoras de desempenho, por enquanto suspensas no País. 
 
O Presidente do Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da CNA, Antenor Nogueira, não adiantou o conteúdo do documento. Ele esclarece que a elaboração do texto não teve participação da indústria frigorífica, que estaria trabalhando nas regras para segregação dentro das plantas de abate. 
 
A aprovação do protocolo deve permitir que as substâncias zilpaterol e ractopamina possam finalmente ser comercializados  para bovinos. 
 
O uso em suínos está liberado desde 2001. Em bovinos, foi suspenso em 1º de novembro de 2012, em razão de pressões de importadores como Rússia e União Europeia, maiores compradores carne bovina brasileira, que restringem o uso do aditivo. A União Europeia não compra animais alimentados com beta-agonistas, enquanto a Rússia não admite carnes com resíduos dos produtos.
 
Procurado por DBO, o Mapa não confirmou a informação. 

Fonte: Portal DBO

terça-feira, 20 de agosto de 2013

X Workshop Carne Angus

Deputados ruralistas querem tirar Kátia Abreu da CNA


CRISE NO CAMPO Ruralistas temem que Kátia Abreu hasteie a bandeira do PT na CNA (Foto: Claudio Gonçalves/ Folha Press)
Uma parte da bancada ruralista tenta impedir que a senadora Kátia Abreu (PSD-TO) seja reeleita presidente da Confederação Nacional de Agricultura (CNA). Com representantes de vários partidos, a ala pretende lançar um candidato de oposição a Kátia Abreu. Procuram um ex-ministro da Agricultura com disposição para a tarefa. O grupo não está incomodado apenas com Kátia ter abandonado a bateria da oposição para bater bumbo para o PT. Temem que Kátia acabe conferindo à entidade dos fazendeiros uma coloração partidária – no caso, a vermelha. 
 fonte: Época

Chico Bento e a imagem do campo


Terminou com farol baixo o Congresso Brasileiro do Agronegócio, realizado recentemente na capital paulista. Seus participantes ficaram com a impressão de estar discutindo os mesmos problemas há anos, sem avanço na agenda. Percebem o enfraquecimento do Ministério da Agricultura. Parece até que a agricultura não tem importância na vida nacional.
Essa frustração pega longe. Nas fronteiras do Centro-Oeste, onde mais brilha a produção agropecuária, os produtores rurais não conseguem entender por que razão as ferrovias, hidrovias e rodovias nunca saem do papel. Estatísticas são conhecidas e consequências, avalizadas: sem boa logística os ganhos de produtividade dentro da porteira se esvaem pelos tortuosos e esburacados caminhos pós-colheita. Fora os discursos, nada acontece.
Assim como não anda, ao contrário, regride, a agricultura energética. Avançam as energias renováveis em todo o mundo, com decidido apoio público; por aqui, no país campeão mundial da fotossíntese, se estimulam os combustíveis fósseis. Mata-se o etanol, nossa "galinha dos ovos de ouro". Nos grãos, anuncia-se com estardalhaço crédito farto para o plantio, mas o seguro rural continua fora do jogo. Resultado: mais endividamento, menos garantia na renda agrícola.
A pesquisa com biotecnologia, que deveria deslanchar, encontra-se freada no acesso aos recursos genéticos da biodiversidade. Problemas variados. Fiscais do trabalho enxergam escravos onde bem entendem. Indígenas aculturados, apoiados pelo governo, tornam-se invasores de terras lavoradas, enquanto verdadeiros índios, abandonados pelo mesmo governo, desfalecem nas aldeias. Aumenta a insegurança jurídica da propriedade rural.
Se não fosse a pujança do campo, a economia brasileira estaria bem pior. No primeiro trimestre de 2013 o setor rural cresceu 9,7%; os serviços, 0,5%; e a indústria mostrou queda de 0,3%. A balança comercial do agronegócio no ano passado apresentou um superávit de US$ 79,4 bilhões, no mesmo período a indústria registrou déficit de US$ 94,9 bilhões. Quer dizer, os agronegócios pagam as contas externas do País. Em retribuição, migalhas.
Na geração de empregos, cerca de 15 milhões de pessoas trabalham nas atividades agrícolas, quase 20% da população economicamente ativa (PEA). Para comparação, nos EUA apenas 2,7% da PEA milita no agro. Embora o avanço da tecnologia, principalmente a mecanização, poupe emprego, a demanda por gente qualificada segue firme, principalmente nas recentes zonas de expansão agropecuária, onde faltam tratoristas, mecânicos, serviçais variados. Existe um verdadeiro "apagão de mão de obra".
Por que a agricultura brasileira, sendo tão importante, recebe pouca atenção da sociedade? Por que a política pública desmerece o campo? As respostas devem ser buscadas em sua representação simbólica: a imagem. Aqui reside o xis da questão. Na Europa e nos EUA a sociedade olha o campo de forma positiva, sabendo que sua permanência na terra propicia a segurança alimentar. Ademais, manter a população no campo significa menos disputa pelo emprego na cidade.
No Brasil, infelizmente, ao invés de valorizar, a urbe desdenha o campo. Em que pese a modernidade ter avançado, a opinião pública nacional ainda mantém uma imagem atrasada, quase sempre negativa, do mundo rural. Que razões levam a sociedade brasileira a menosprezar, a quase esquecer sua agricultura? Por que, ao contrário dos países desenvolvidos, nosso setor rural se encontra tão estigmatizado?
Difíceis são as respostas. Primeiro, a ocupação histórica. O Brasil iniciou sua agricultura com base no latifúndio e na escravidão. Os coronéis do sertão e, depois, a oligarquia agrária formaram um contraste marcante da opulência com a miséria rural. Mais tarde, já nos anos 1950, ao latifúndio, juntamente com o imperialismo, se imputou todo o mal que freava o progresso da Nação. Essa carga histórica, e ideológica, pejorativa permanece até hoje na consciência coletiva, sendo cultivada nos rançosos livros escolares. A imagem repudiada de outrora ofusca o brilho do presente.
Envolve, também, razões culturais. O Brasil rapidamente transitou de sociedade agrária para industrializada. O violento êxodo rural inchou as cidades. Novos valores, urbanos, passaram a predominar fortemente, sem tempo para acomodações. Resultado: a agricultura virou sinônimo de passado. Os famosos filmes de Mazzaropi, a começar do impiedoso Jeca Tatu (1959), ajudaram a substituir a imagem bucólica pelo preconceito.
No ambientalismo também se encontram justificativas. O Brasil ainda incorpora fronteiras agrícolas - e, portanto, derruba florestas e cerrados - numa época em que a consciência ecológica domina a elite da civilização pós-industrial. Antes, desmatar era sinônimo de progresso; agora, de destruição. Para não falar do uso descuidado de agrotóxicos, que macula a estampa da agricultura.
Como mudar essa situação? Como mostrar à sociedade que a agricultura não é problema, e sim solução para o Brasil?
O desafio passa pela melhoria da comunicação. Mas, com ela, deve-se implementar a lição de casa, e esta atende pelo nome de "agricultura sustentável". Mais, ainda: o ruralismo precisa renovar suas lideranças para se conectar com a juventude, trocar o discurso tradicional, chorão, pela atitude proativa. Investir no marketing para fortalecer sua posição na sociedade.
Maurício de Souza anunciou recentemente que Chico Bento vai estudar Agronomia. Que legal! Tomara que a inspiração dos quadrinhos traga uma mensagem positiva sobre nossa agricultura. Pode manter o sotaque puxado. Não pode discriminar.
*Xico Graziano é agrônomo, foi secretário de Agricultura e secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. E-mail:xicograziano@terra.com.br
fonte: Estadão

Movimento critica representantes de produtores

Líderes da Semana da Dependência reclamam da falta de apoio da CNA e das federações estaduais de agricultura
Nestor Tipa Júnior
Está marcada para começar hoje a mobilização nacional de produtores rurais chamada de Semana da Dependência. O objetivo é paralisar por 30 dias a entrega de produtos agropecuários por parte de agricultores e pecuaristas e sensibilizar o governo federal para temas como a demarcação de terras indígenas e a prorrogação de dívidas, entre outros assuntos.

Conforme o líder do movimento no País, o produtor rural do Mato Grosso do Sul Glauco Mascarenhas, a adesão ao movimento, em conversas com produtores por todo o País, tem sido grande. No entanto, admite que o efeito do protesto só poderá ser sentido depois de pelo menos uma semana. “A gente não consegue quantificar. Além de ser muito esparso, tem muita gente que está nos procurando para saber sobre o movimento. Acredito que vai haver um impacto”, ressalta.

Mascarenhas afirma que, por meio de deputados ligados à Frente Parlamentar da Agropecuária, foram tentadas reuniões com representantes do governo federal para discutir as reivindicações dos produtores, mas que não houve sucesso. “Tentamos contatos com o Executivo, mas não tivemos retorno. Os prazos deles não são tão urgentes quanto os nossos”, critica o líder do movimento.

Para Mascarenhas, entretanto, o principal problema para uma maior organização e adesão à mobilização está sendo a falta de apoio da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e as respectivas federações de agricultura dos estados. De acordo com o produtor, as entidades não estão representando mais as bases produtivas. “Estamos vendo a falta de representatividade que temos das federações e da nossa confederação. Ficam com medo de melindrar o governo e viram as costas para o produtor rural”, declara.

O coordenador da Semana da Dependência esteve no Rio Grande do Sul e sentiu que o produtor gaúcho está interessado nas ideias da organização dos produtores. Um dos líderes da mobilização no Estado, o presidente do Sindicato Rural de Tapes, Juarez Petry, afirma que o trabalho está sendo feito pelas redes sociais. “Alguns sindicatos rurais estão reproduzindo os materiais, e estamos aguardando como será a mobilização. Acredito que o movimento será forte no Mato Grosso do Sul e, se tiver êxito, devemos ter maior adesão no Estado. O produtor está cético, não em relação à ideia, na qual é favorável, mas, sim, à operacionalização da ideia”, salienta.

Petry concorda com a alegação de Mascarenhas sobre a falta de representatividade da CNA e de algumas federações estaduais, e também avalia que falta uma ação maior do governo sobre as questões que envolvem a produção agropecuária brasileira. “A CNA não representa mais o produtor, e a maioria das federações de agricultura do País se omite. Apesar de termos dobrado a produção e apesar de acreditar que o produtor tem condições de chegar a 300 milhões de toneladas em até sete anos, só não chegaremos a essa condição porque o governo não está fazendo a parte dele, com a infraestrutura de transporte e logística. Se o governo fizer tudo isso, estamos prontos para produzir. As nossas entidades de classe estão se omitindo na hora de cobrar. Este movimento que está se desenhando quer mostrar que o País depende muito da agricultura e da pecuária e que, se todo mundo fizesse sua parte, a situação seria bem melhor”, analisa.

A reportagem do Jornal do Comércio procurou a CNA e o Ministério da Agricultura para comentar sobre a mobilização. Conforme a assessoria de imprensa do ministério, o secretário de Política Agrícola, Neri Geller, seria a única pessoa a falar sobre a questão e está em viagem. A CNA não respondeu a solicitação feita na sexta-feira, dia 16. No Rio Grande do Sul, a Farsul informou que não está se manifestando sobre o tema.
Fonte: Jornal do Comercio

Frente Parlamentar da Agropecuária irá discutir e investigar cartéis no agronegócio brasileiro

A Frente Parlamentar da Agropecuária começa a discutir, a partir desta terça-feira (20), a cartelização do agronegócio no Brasil, segundo informações de sua assessoria. Na última semana, foi criada a Subcomissão Permanente de Combate à Cartelização do Agronegócio na FPA e o presidente da mesma será o deputado Moreira Mendes (PSD-RO) e, o relator do colegiado, o deputado Bernardo Santana (PR-MG).
Dessa forma, os deputados deverão buscar a aprovação de seis requerimentos na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Capadr), convidando a prestar esclarecimentos sobre a cadeia produtiva de carne no Brasil e no mercado internacional os grupos Friboi, Marfrig, Ouro Fino, Merck Brasil, Sindan e Abiec.
Alguns dos efeitos dessa cartelização já começam a ser discutidos pelo setor. A coluna do jornalista Mauro Zafalon, da Folha de S. Paulo nesta terça-feira (20), informou que a Abrafrigo enviou ao Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) um ofício pedidno a interrupção da comercial da JBS Friboi protagonizado pelo ator Tony Ramos.
Na visão da associação dos pequenos e médios frigoríficos, a campanha leva os consumidores a acreditarem que somente a carne da marca Friboi passa por inspeção e um controle de origem. Entretanto, como explica Zafalon, esse ofício não deverá ter efeito, uma vez que a Abrafrigo não é associada ao órgão regulador e essa é uma exigência para solicitar a intervenção do Conar em campanhas publicitárias.
Com informações da assessoria de imprensa da FPA e da Folha de S. Paulo. 
Fonte: Notícias Agrícolas // 

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

URUGUAY - Publicarán semanalmente los rendimientos ganaderos de cada frigorífico

El ministro Aguerre adelantó contenidos del nuevo decreto sobre venta de ganados a frigoríficos El ministro de Ganadería, Agricultura y Pesca (MGAP), Tabaré Aguerre, adelantó en su visita a INIA Treinta y Tres el pasado martes, que el decreto sobre comercialización de haciendas a frigoríficos que será aprobado en las próximas horas, dispondrá que semanalmente se publique toda la información que surge de la faena en los diferentes puestos de las plantas, incluyendo los rendimientos industriales. Explicó que como se hace en Irlanda o en Inglaterra, se publicará semanalmente la información de los rendimientos promedios en tercera y cuarta y balanza de los frigoríficos, también los porcentajes de dressing (emprolijamiento de la res) y el peso promedio en tercera y cuarta balanza de todas las plantas industriales. Aguerre dijo que el decreto va a transparentar toda la información, lo que permitirá que cada productor reciba su romaneo en primera, segunda, tercera y cuarta balanza y su precio equivalente y si vendió en cuarta balanza con su precio equivalente en tercera. El ministro afirmó que se divulgará toda esa información porque “estamos obligados a hacerlo por la ley de transparencia, porque el Instituto Nacional de Carnes (INAC) maneja información y no se viola ningún secreto, lo que permitirá que los operadores puedan tener información en base a la cual tomar decisiones”. El ministro argumentó que la decisión se toma en este momento, “porque tenemos la oportunidad de producir alrededor de tres millones de terneros y esos tres millones de terneros sin hacer algo que estimule la confianza van a ser solo tres millones de terneros y el péndulo si el precio no acompaña es peligroso que se vaya para atrás”. Aguerre sostuvo que este medida que se toma tratará de aportar a “la construcción de confianza entre compradores y vendedores. Explicó que no va a decir donde se tiene que hacer el negocio entre un privado y otro privado. “No va a decir en qué balanza se tiene que hacer”. “Por varias razones no lo va a decir. Porque tenemos una ganadería que es de fórmula uno, porque tenemos los mejores mercados, los mejores precios y porque hemos tenido la inversión en la industria frigorífica que es histórica, donde el Estado ha renunciado a US$ 293 millones incentivando las inversiones en este sector, para tener esa capacidad instalada de faena de 3,5 millones de cabezas por año”, dijo el ministro. Como se recordará el Instituto Nacional de Carnes (INAC) resolvió solicitar al MGAP que decretara que la venta de ganados se hiciera hasta la tercera balanza, para dejar al margen el polémico dressing que se efectúa luego antes de la cuarta balanza, donde se comercializa mayormente el ganado. El ministro se preguntó en cuánto ha incidido esa capacidad ociosa instalada en el precio del ternero, “porque los industriales compiten hasta lo último para tratar de tener un novillos más en la faena. En ese proceso, con una ganadería, que anda en fórmula uno, no anda en tercera, sino que anda en sexta, lo que significa dar la información en el desosado y el país está preparado tecnológicamente para hacerlo, hay que construir la confianza que no se construye por decreto”, afirmó el jerarca.
Fonte : El Observador

domingo, 18 de agosto de 2013

87ª Expofeira de Pelotas - Apresentação Lançamento

Confira a as novidades e parte da programação da 87ª Expofeira de Pelotas, que será realizada de 7 a 13 de outubro. Fonte: Associação Rural de Pelotas

É Friboi? Kátia Abreu diz que campanhas publicitárias da JBS “não têm moral” e causam “distorções”

Senadora pelo PSD do Tocantins fez discurso no último dia 15 de agosto para criticar campanha publicitária do grupo

A campanha publicitária do grupo Joaquim Batista Sobrinho (JBS), detentor da marca Friboi,veiculada no rádio, televisão, revistas e jornais impressos, foi alvo de críticas da senadora Kátia Abreu (PSD-TO) no Senado Federal na última quinta-feira (15/8). Em discurso de mais de 16 minutos, a parlamentar disse que as propagandas não têm ética, pois “são legais, mas não tem moral” e que elas também cometem “distorções”.

A senadora, que é presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), chama o conteúdo do frigorífico de “grande campanha” e disse que o seu pronunciamento serve “para alertar a população do que realmente é necessário e como as coisas acontecem no mundo da lei”. A parlamentar lembrou que o protagonista das propagandas, Tony Ramos, da TV Globo (que para ela tem “muita influência opinião pública), diz que a “única carne que é boa e tem garantida no Brasil é a marca Friboi.”

Ressaltando que a campanha é feita diariamente de forma “incisiva e repetitiva”, Kátia Abreu comentou que a campanha, “de acordo com o mercado”, não teria custado menos que R$ 50 milhões. Garantindo ser um direito das empresas de fazer o marketing de seus produtos, a senadora alertou que no país não existe somente uma marca boa do produto, mas sim centenas. “Temos que ter o cuidado e a cautela de não praticar o marketing enganoso. E cabe a mim, que conheço esse setor tão bem, dizer que nós não temos só uma marca boa no Brasil. Nós temos centenas de marcas boas.”

A empresária pecuarista, que apesar de ter sido eleita pelo Tocantins nasceu em Goiânia, explicou que, para uma marca ser boa, ela tem de possuir o selo Certificado de Inspeção Federal (CIF). “O CIF do JBS não é diferente do CIF das outras marcas. Porque na verdade essa propaganda deprecia o carimbo brasileiro de inspeção e nos atrapalha, inclusive, com a impressão internacional que pode ser contaminada com a opinião pública nacional,” argumentou.

A emissão é feita em toda e qualquer exportação de animais vivos ou produtos de origem animal e deve cumprir requisitos exigidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). 

Para a senadora, a campanha faz com que os brasileiros, “a dona de casa e o pai de família", pensem que estariam fazendo mal a família ao comprar carnes de outras marcas. “Não é verdade brasileiros. A carne bovina daqui é admirada no mundo inteiro. Aqui não tem boi fechado 24 horas em curral comendo ração animal. Não, nossos bois são verdes, criados a solta, nos pastos e que se alimentam apenas de sal mineral”, afirmou.


Recursos do BNDES

De forma contundente, Kátia Abreu lembrou que as outras marcas encontradas nas prateleiras dos supermercados que contém os selos são iguais ao grupo JBS. Ela lembrou que existem outras empresas e produtores com a “língua para fora” querendo a mesma oportunidade de contrair empréstimos com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Para ela, a empresa usou “toda a fortuna tomada no BNDES com recursos subsidiados pelo povo brasileiro, mais de R$ 7 bilhões”, e deixou em detrimento outros pequenos frigoríficos.

“Não queremos um mercado destrutivo. Vá e diga que a sua carne é boa, que tem boa qualidade, que é produzida em frigoríficos de primeira, mas não diga que é a única que o povo brasileiro pode comer. Porque, senão, nós estaríamos perdidos. Eu quero dizer a vocês, brasileiros de todos os lugares, de todas as classes sociais: tenham confiança na carne brasileira, porque são carnes que estão sendo fiscalizadas," garantiu a senadora.
Foto: Moreira Mariz/Agência Senado/ArquivoFonte: Marcello Dantas/Jornal OpçãoPostador: surgiu.com (abr)














FONTE: SURGIU

Lavouras de verão cresceram 14% em 10 anos no Estado

Avanço se deu sobre áreas de arroz e de pecuária e deve ser percebido como aliado na produção, dizem especialistas

Lavouras de verão cresceram 14% em 10 anos no Estado Tiago Francisco/Divulgação Farsul
Lavouras de verão podem beneficiar a pecuária de corteFoto: Tiago Francisco / Divulgação Farsul
Gisele Loeblein
As lavouras de verão tiveram um avanço de 14% nos últimos 10 anos no Rio Grande do Sul. Na safra passada, só a soja teve uma expansão de 600 mil hectares no Estado. Desse total, 320 mil hectares cresceram em área de campo, utilizadas para a pecuária, e 280 mil hectares em áreas de arroz.

Os dados foram apresentados nesta sexta-feira durante a 49ª Etapa do Fórum Permanente do Agronegócio, realizada em Alegrete na Fronteira Oeste. O evento coloca em debate o tema De Onde Virão os Terneiros?. As lavouras de verão, porém, podem beneficiar a pecuária de corte.

— A integração lavoura-pecuária vem nos beneficiando, sobretudo em áreas de arroz na Metade Sul — observou o professor do departamento de zootecnia da UFRGS, José Fernando Piva Lobato.

A rotação das culturas pode ter impacto positivo na alimentação dos animais. E a nutrição tem papel fundamental na eficiência reprodutiva.

— Temos de buscar alternativas para adaptar a lavoura de inverno à subsequente, quando ela existe — observou a zootecnista Luciana Pötter, que trabalha no laboratório de Pastos & Suplementos da Universidade Federal de Santa Maria.

Fonte: ZERO HORA