De acordo com a Scot Consultoria, varejo deve reforçar estoques
por Globo Rural On-Line
Varejistas devem reforçar estoques, aumentando a demanda por carne bovina no mercado atacadista (Foto: sxc.hu)
A demanda por carne bovina no mercado atacadista deve ganhar um reforço na semana que vem. A avaliação é da Scot Consultoria. A expectativa é motivada por uma intenção do mercado varejista de reforçar estoques para as vendas no início do mês.
Nas últimas semanas, ocorreram dificuldades noescoamento da produção de carne, o que ajudou a pressionar os preços do boi gordo, especialmente em São Paulo. Os R$ 100 por arroba, registrados pela Scot Consultoria, correspondem a uma queda de 2,9% na comparação com um mês atrás.
Já na comparação com cotações praticadas no início do ano, o boi gordo teve uma valorização de 4,2% no estado de São Paulo. Considerando todas as 31 praças pesquisadas pela Scot Consultoria, os preços caíram 0,5% nos últimos 30 dias, mas subiram 2,6% em relação ao início do ano.
“A demanda, apesar de ter patinado em agosto, tem absorvido a oferta maior de animais para abate observada este ano”, informa a nota assinada por Hiberville Neto.
A expectativa para os preços do boi gordo é de valorização, avalia o banco holandês Rabobank, em relatório divulgado nesta semana. A expectativa é de redução da oferta de animais “O período seco, juntamente com os elevados níveis de abate desde o início do ano, sugere que a oferta de animais a pasto ao longo dos próximos meses tende a diminuir, dando suporte aos preços”.
No entanto, altas de preços mais acentuadas podem não ocorrer, de acordo com o banco. A oferta de animais de confinamento e semiconfinamento a partir de setembro pode ser um dos limitadores. Outro são as compras antecipadas pelos frigoríficos e feitas a termo com os pecuaristas, que pode diminuir a atuação das indústrias no mercado à vista.
“A atenção deverá ainda ser voltada para a ainda acentuada diferença entre os preços da carne bovina e as carnes de frango e suína. Isso pode estimular o consumidor a reduzir a procura pela carne bovina. Além disso, a elevação da inflação tende a reduzir a renda disponível e o apetite do consumidor em gastar mais com carnes”, informa o relatório do banco holandês.
Nas últimas semanas, ocorreram dificuldades noescoamento da produção de carne, o que ajudou a pressionar os preços do boi gordo, especialmente em São Paulo. Os R$ 100 por arroba, registrados pela Scot Consultoria, correspondem a uma queda de 2,9% na comparação com um mês atrás.
Já na comparação com cotações praticadas no início do ano, o boi gordo teve uma valorização de 4,2% no estado de São Paulo. Considerando todas as 31 praças pesquisadas pela Scot Consultoria, os preços caíram 0,5% nos últimos 30 dias, mas subiram 2,6% em relação ao início do ano.
“A demanda, apesar de ter patinado em agosto, tem absorvido a oferta maior de animais para abate observada este ano”, informa a nota assinada por Hiberville Neto.
A expectativa para os preços do boi gordo é de valorização, avalia o banco holandês Rabobank, em relatório divulgado nesta semana. A expectativa é de redução da oferta de animais “O período seco, juntamente com os elevados níveis de abate desde o início do ano, sugere que a oferta de animais a pasto ao longo dos próximos meses tende a diminuir, dando suporte aos preços”.
No entanto, altas de preços mais acentuadas podem não ocorrer, de acordo com o banco. A oferta de animais de confinamento e semiconfinamento a partir de setembro pode ser um dos limitadores. Outro são as compras antecipadas pelos frigoríficos e feitas a termo com os pecuaristas, que pode diminuir a atuação das indústrias no mercado à vista.
“A atenção deverá ainda ser voltada para a ainda acentuada diferença entre os preços da carne bovina e as carnes de frango e suína. Isso pode estimular o consumidor a reduzir a procura pela carne bovina. Além disso, a elevação da inflação tende a reduzir a renda disponível e o apetite do consumidor em gastar mais com carnes”, informa o relatório do banco holandês.