Novilhos Angus com 350 kg de média. Qualidade+Qualidade+Qualidade
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
Novilhos Angus
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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Acordo judicial entre Marfrig e STIA, de Alegrete, garante manutenção de 300 empregos no Município
Frigorífico funcionará por no mínimo mais um ano e realocará 120 empregados em outras unidades no Estado, além de oferecer programa de demissões voluntárias
Em reunião de mediação nesta quinta-feira (5/2), o frigorífico Marfrig firmou acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Alimentação (STIA) de Alegrete, comprometendo-se a manter em funcionamento, por um ano, o frigorífico no Município. Com o acordo, homologado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT4), serão mantidos em atividade na planta 300 dos 620 empregados atuais da Marfrig. Outros 120 serão realocados para outras unidades da empresa no Estado, custeados pela empresa. Participaram da reunião de mediação o procurador do Trabalho Eduardo Trajano Cesar dos Santos, lotado em Uruguaiana, e o coordenador estadual do projeto de fiscalização a frigoríficos do MPT-RS e coordenador estadual da Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho (Codemat), do MPT, Ricardo Garcia.
O acordo judicial se deu em decorrência de ação civil pública (ACP), ajuizada pela procuradora do Trabalho Fernanda Arruda Dutra, após dispensa em massa, feita de modo unilateral pela Marfrig. A legislação brasileira requer acordo coletivo entre a empresa e os trabalhadores nos casos de dispensa coletiva. Com a homologação do acordo, o Ministério Público do Trabalho retira a ACP na Vara do Trabalho de Alegrete.
Liminar concedida em 26/1 ao MPT já havia anulado a dispensa, obrigando a empresa a manter os empregados em atividade ou em licença remunerada enquanto não fosse negociado acordo entre as partes, sob pena de multa de R$ 100 milhões no caso de descumprimento.
Em reunião de mediação anterior, em 29/1, a empresa havia proposto a manutenção de 250 postos de trabalho em Alegrete. O número de postos foi aumentado para 300, durante a negociação dessa quinta-feira, como uma condição estabelecida pelo sindicato da categoria para aceitar o acordo. A Marfrig também se comprometeu a oferecer um Programa de Demissões Voluntárias (PDV), que consistirá no pagamento de todas as verbas rescisórias correspondentes à despedida imotivada, no fornecimento de três cartões-alimentação (no valor de R$ 150 cada um), e na oferta de cursos profissionalizantes aos trabalhadores desligados da empresa. Quantos aos empregados que optarem pela transferência para outras unidades do Estado, a Marfrig deverá arcar com as despesas de hospedagem em hotel por 30 dias e com as despesas de mudança, além de pagar um salário adicional.
fonte: prt4.mpt.gov.br
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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Crédito rural supera R$ 85 bi
Os recursos aplicados no crédito rural do País para custeio, investimento e comercialização, atingiram R$ 85,2 bilhões, de julho a dezembro de 2014, o que corresponde a 55% do total programado para o ano safra 2014/2015, de R$ 156,139 bilhões.
O valor consta no Plano Agrícola e Pecuário (PAP) anunciado em maio do ano passado pelo governo federal. O resultado representa um crescimento de 13% em relação a igual período de 2013, quando foram aplicados R$ 76 bilhões.
Máquinas e implementos
Entre os programas na modalidade investimentos, os financiamentos realizados no âmbito do Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK) contabilizaram R$ 7,2 bilhões para a aquisição de máquinas agrícolas, superando em 31% o montante programado pelo PAP 2014/2015, R$ 5,5 bilhões. A partir deste mês a aquisição de tratores, implementos associados e colheitadeiras passa a ser financiada basicamente pelo programa Moderfrota, reativado neste Plano Safra, e com condições de financiamento mais atrativas neste primeiro semestre de 2015. Estão programados R$ 3,7 bilhões para esse programa.
Até o momento, para o Moderagro e o Moderinfra, foram disponibilizados R$ 500 milhões a cada um deles, sendo que nos seis meses foram contratados R$ 131 milhões e R$ 159 milhões respectivamente.
Para o vice-presidente da Case IH para a América Latina, Mirco Romagnoli, o Moderfrota deve alavancar as vendas de máquinas e tratores da companhia no primeiro semestre, na contramão do mercado.
Fonte: DCI
O valor consta no Plano Agrícola e Pecuário (PAP) anunciado em maio do ano passado pelo governo federal. O resultado representa um crescimento de 13% em relação a igual período de 2013, quando foram aplicados R$ 76 bilhões.
Máquinas e implementos
Entre os programas na modalidade investimentos, os financiamentos realizados no âmbito do Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK) contabilizaram R$ 7,2 bilhões para a aquisição de máquinas agrícolas, superando em 31% o montante programado pelo PAP 2014/2015, R$ 5,5 bilhões. A partir deste mês a aquisição de tratores, implementos associados e colheitadeiras passa a ser financiada basicamente pelo programa Moderfrota, reativado neste Plano Safra, e com condições de financiamento mais atrativas neste primeiro semestre de 2015. Estão programados R$ 3,7 bilhões para esse programa.
Até o momento, para o Moderagro e o Moderinfra, foram disponibilizados R$ 500 milhões a cada um deles, sendo que nos seis meses foram contratados R$ 131 milhões e R$ 159 milhões respectivamente.
Para o vice-presidente da Case IH para a América Latina, Mirco Romagnoli, o Moderfrota deve alavancar as vendas de máquinas e tratores da companhia no primeiro semestre, na contramão do mercado.
Fonte: DCI
DCI - Diário do Comércio & Indústria
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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Indústria da carne bovina brasileira marca presença na Gulfood 2015
Abiec e 11 empresas participam de uma das maiores feiras de alimentos do mundo
O Brasil participa de mais uma ação visando ampliar relacionamento e vendas para o Oriente Médio e Norte da África com a presença na Gulfood, que acontece em Dubai, entre os dias 8 e 12 de fevereiro.
Em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil, Brasília/DF), responsável pela presença do Brasil no evento, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec, São Paulo/SP) e 11 empresas associadas – Agra (Rondonópolis/MT), Barra Mansa (Sertãozinho/SP), Cooperfrigu (Gurupi/TO), Frialto (Jundiaí/SP), Frigol (São Paulo/SP), JBS (São Paulo/SP), Mafripar (Ananindeua/PA), Marfrig (São Paulo/SP), Mataboi (Araguari/MG), Minerva (Barretos/SP) e Xinguara (Recife/PE) – estarão presentes no evento para promoção e divulgação da carne bovina brasileira.
A instituição levará mais de 270 quilos de picanha, filé mignon e filé de costela para a realização de churrascos durante o evento. O objetivo da degustação é mostrar a qualidade do produto nacional, hoje enviada para mais de 150 países e que garante ao Brasil o posto de maior exportador de carne bovina do mundo.
Somente em 2014, o Brasil exportou para aquela região (um total de 18 países) mais de 326 mil toneladas de carne bovina, com um faturamento de US$ 1,3 bilhão. O Egito é o principal país importador nesta região, com US$ 611 milhões em faturamento, seguido de Irã (US$ 274 milhões), Argélia (US$ 100 milhões), Líbano (US$ 87 milhões) e Emirados Árabes Unidos (US$ 83 milhões).
“É um mercado essencial para a carne brasileira e com um grande potencial de crescimento. Somente nos últimos dez anos (2004-2014), mais que dobramos o faturamento com vendas para aquela região, passando de US$ 537 milhões para US$ 1,3 bilhão”, afirma o presidente da entidade, Antônio Jorge Camardelli.
Fonte: Abiec, adaptado pela equipe feed&food.
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Potro Crioulo a venda
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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01:25
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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
Boi gordo escasso, reposição difícil, qual o preço do terneiro nesta safra?
O QUE FAZER? COMO AGIR?
Entre em contato com Lund Negócios, nos podemos lhe orientar e ajudar a resolver suas duvidas!!!
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
A cadeia da carne vai enfrentar o “7 x 0,1” em 2015
Companheiros de lida,
O governo está lançando o programa “Bolsa Vexame”. Trata-se do seguinte programa social: caso você tenha tido um grande vexame, ele garante que fará um vexame maior ainda, não deixando o seu ser o pior. O “petrolão” vai firme nesta direção…
Deve ser este o cerne do novo programa social, pois estão, além do “petrolão”, estão tentando fazer uma nova versão do terrível “7 x 1” ocorrido em 2014, versão esta devidamente piorada para o “7 x 0,1” que o governo prepara para 2015.
Vamos ver abaixo o que é o “7 x 0,1” da nossa economia e o que isto tem a ver com a cadeia da carne vermelha…
1) COMO ESTÁ O NOSSO TETO (SP/MS)?
E o bovino segue seu caminho… Em termos da referência de nossa locomotiva, o indicador ESALQ/BMF (reflete o mercado físico paulista, média das praças de SP), está tudo parado igual a “zóio de barbie”. Na semana passada, foram R$ 0,51/@ para cima, empurrando o indicador de R$ 142,92/@ (variando de R$ 141 a R$ 145) para R$ 143,43/@ (variando de R$ 141 a R$ 147).
Portanto, segue o cenário mais provável que tinha sido apontado: estabilidade/leves quedas. Há exatos 60 dias que nada ocorre com o preço do boi gordo. A média do indicador de 01 a 31/01/15 foi R$ 143,06/@, base av. A média 01/12/14 a 31/01/15 foi de R$ 143,07/@!
Apenas R$ 0,01/@ de diferença… Raras vezes vimos algo assim. É o que chamamos de “vôo de beija flor nas alturas” na semana passada, traduzido em números. E é nas alturas, pois os valores são muito próximos do maior preço do boi da história (27/nov/14).
Com relação ao mercado físico paulista da última sexta-feira, continuamos com o R$ 142 (frigoríficos grandes) a R$ 145/146 (pequenos), à vista. Na “terra do tereré”, o MS, o mercado trabalha de R$ 136 ao R$ 138/@, av. Os preços estão bem heterogêneos, e quem tem mais poder de COMPRA, vai mais longe buscar o bovino, consegue encher escala com preços menores. Este mesma dispersão se reflete também nas escalas, que continuam de maneira geral para a segunda 09/fev, mas com grande diferença entre as indústrias (spread entre quem tem mais boi e menos boi na escala aumentou muito). Tem frigorífico ainda para a próxima quarta (dia 04) e outros para a outra terça (dia 10).
Na média continua o “DIA D” na SEGUNDA (09/fev) e o “PLACAR” médio de 5 dias úteis (entre o dia do acordo da venda e o do abate). Desta forma, o STATUS DO BEEFRADAR continua em:
45% queda (leve) : 45% estabilidade : 10% para alta (leve)
2) E AQUI, NA TERRA DO PEQUI?
Aqui houve um movimento diferente. O beija-flor goiano deu uma “bambeada”. Houve uma retração de R$ 1 a R$ 2/@ da semana passada para cá, agora estando o preço balcão mais comum como R$ 133av x R$ 135ap, com bônus EU de +R$2/@.
Com relação às escalas, elas seguem para a segunda, dia 09/fev, na maioria dos casos, mas graças a ajustes de produção por parte das indústrias.
Assim, o diferencial de base com SP descongelou e abriu forte para a média semanal de -R$ 9/@, chegando a –R$ 10/@ na sexta. Hora de não vender, caso possa segurar. O problema é este: o pecuarista de GO está menos valente na hora da venda por conta da falta de chuvas. E outra: em GO está implementada a estratégia de ajuste de produção, como dito acima, pois há plantas com abates reduzidos e outras com fortes rumores de férias coletivas, o que ajuda a segurar a cotação do bovino. A vaca continua com deságio abrindo levemente em relação ao macho, consolidando deságio de 6%.
3) HORA DO QUILO: Dá para prever o clima??? A resposta é: “não”! Esta entrevista é esclarecedora. E também dá um belo retrato do nível da situação atual sobre a crise de água e de energia: http://cbn.globoradio.globo.com/programas/jornal-da-cbn/2015/01/27/PLANETA-MAIS-QUENTE-VAI-GERAR-NEVASCAS-MAIS-INTENSAS.htm
4) TO BEEF OR NOT TO BEEF: de novo a crise de água. Acompanhem dois exemplos claros de como a falta de água interfere na economia real, na economia do Front, no caso do nosso cafezinho… Veja: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2015/01/31/sem-agua-lanchonetes-da-zona-oeste-de-sp-abrem-mao-ate-de-servir-cafezinho.htm. Neste outro caso, a falta de água ajuda nas vendas, ao contrário do caso anterior: http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/noticia/2014/10/falta-dagua-altera-estoques-em-lojas-de-materiais-de-construcao-em-itu.html. Já tem gente falando em um alto impacto na economia, caso se confirme racionamento de energia e de água, veja: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,com-racionamento-pib-pode-cair-ate-2,1627896. E como será com a carne bovina? Nenhuma, pouca ou muita interferência? Não há paralelo na história, mas nenhuma cadeia está imune a este problema.
5) O LADO “B” DO BOI:
5.1.) Qual o impacto da falta de chuvas no boi, caso haja racionamento de água e energia?
Foi esta a pergunta da seção acima. Caso haja realmente continuidade deste verão menos chuvoso, é muito possível que haja na cadeia da carne, em função do racionamento de água e energia:
- Aumento do custo de produção para o pecuarista: em função do aumento de suplementos nutricionais para o gado à pasto (já sentimos isto na Fazenda) e até mesmo do envio de maior quantidade de animais para o cocho, ou pelo menos de maneira antecipada;
- Alteração no padrão de consumo do mercado interno de carne, responsável por 80% do consumo, pelos motivos: menor consumo doméstico e industrial (consequência do impacto negativo na economia para ambos).
Esperamos que a situação acima não ocorra. Não há certeza destes impactos, pois é algo novo, sem precedentes. Há quem diga que os impactos serão pequenos na cadeia da carne… Espero que não cheguemos nesta situação para ver quem está certo…
5.2.) Teremos “7 x 0.1” em 2015 e o que isto tem a ver conosco?
Do ponto de vista geral, o que está escrito aí em cima não trás nenhuma novidade em termos de mercado, em relação ao que temos dito nas últimas semanas, ou seja:
- nada de sobre-oferta de animais acabados, por ora em 2015: as escalas estão heterogêneas não só em SP, mas também em termos de Brasil. Estados que estão sentindo bem a seca, como GO e BA estão com vendedores menos “duros” na hora de negociar e o boi vai com mais facilidade para a escala. Já outros, como MT, MS e SP, a oferta segue mais estável e há mais dificuldade de se achar o bovino. De maneira geral, os animais acabados não abundam mesmo nesse momento;
- nada de termos uma demanda pujante do lado externo, por ora em 2015: devem sair os dados das vendas externas de janeiro, que devem ser de queda, entre 20 a 30%. Os principais importadores da nossa carne andam sofrendo com a baixa do petróleo. Vejam um exemplo disto: http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,venezuela-pede-calma-a-populacao-e-diz-que-ha-comida-ate-abril,1625075. Menos mal que o dólar está subindo…
- nada de termos uma demanda pujante do lado interno, por ora em 2015: nem a volta as aulas e o começo de mês melhoraram as vendas. Isto sempre é esperado para janeiro, mas impressiona a intensidade do movimento, refletida em uma carcaça casada vendida cada vez mais barata por parte da indústria.
Em outras palavras, já está ocorrendo o maior desafio do ano para a cadeia da carne: a busca pelo equilíbrio de preços ao longo da cadeia.
Veja no gráfico abaixo: desde o início do ano, a carne que o frigorífico vende (com base no preço do atacado do mercado interno, ou equivalente físico em R$/@) caiu cerca de R$ 14/@ (linha preta) e o boi quase não cedeu (linha verde). No gráfico está o ano de 2014 inteiro e este início de 2015. Veja o mergulho do preço da carne (inclinação para baixo da linha preta, após o início de 2015, representado ao lado direito da seta azul):
Com isto, vários indicadores de margens da indústria monitorados por nós fizeram o mesmo movimento descendente acima descrito, expondo a provável queda de lucratividade que os frigoríficos experimentam atualmente (estes indicadores estão nos menores níveis da história).
E, em nossa opinião, é em função disto que, agora em 2015, a indústria começa o ano de maneira mais direcionada a fazer ajustes de produção, reduzindo abates e usando (provavelmente) mais o artifício de férias coletivas, p.ex.
No ano de 2014, estes mesmos indicadores atingiram níveis quase tão baixos como os de agora, mas isto ocorreu somente no último trimestre, concomitantemente ao recorde de preços do boi, logo atenuado pelas vendas melhores de nov/dez. Mas, em 2015, a indústria já começou o ano pressionada e está sinalizando que vai mudar o seu comportamento, fazendo ajustes que durante o ano de 2014 inteiro, mesmo com a alta quase ininterrupta do boi, não fez.
O pano de fundo desta busca pelo equilíbrio de preços ao longo da cadeia são a economia e o clima. No link disponibilizado neste texto (seção “hora do quilo”), ficou claro que sobre clima, não dá para prever… E sobre economia, apesar da previsibilidade ser também inconsistente, uma coisa é certa: há muito menos pessoas (quase ninguém na verdade) estimando um cenário de “mar de rosas” para este ano, isto, acho que está mais do que claro.
Nesta semana, o relatório Focus do Banco Central revisou a previsão do crescimento da nossa economia deste ano para baixo, foi para 0.13%. Veja:http://www.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/R20150123.pdf.
Mantido o cenário de inflação próximo a 7%, está feito o “7 x 0.1” da nossa economia, referenciado no título deste, placar que vai contra nossa demanda, e que portanto, será enfrentado pela cadeia da carne. Não resta dúvida. Nenhuma cadeia está imune a isto. Está ai a indústria automobilística para nos exemplificar.
Apesar disto tudo, não estamos pessimistas com o preço do boi, pois em que pese haver todas estas nuvens negras caminhando para o lado da demanda da cadeia da carne, ainda entendemos como cenário menos provável um forte derretimento dos preços do boi gordo, em função dos sólidos suportes concedidos pelas forças do ciclo pecuário (não deve ser um ano de boa oferta, além da seca, que por si só também é um fator negativo no médio prazo para a originação de animais gordos num País que abate 90% de sua produção via engorda a pasto).
Este cenário tenebroso nos leva mais a pensar em resistências para novas altas do que em fortes derretimentos de preços, mesmo sendo o nível atual de preços bem alto.
De toda a forma, a prudência nunca matou ninguém e sugerimos você dar uma olhada nos atuais preços futuros ofertados para o boi, pois estão ainda razoavelmente remuneradores. Não é uma atitude correta manter a euforia que 2014 pode ter nos trazido e que vejo ainda bem “esparramada” mercado a fora, na cabeça de quem produz. Lembramos que a cadeia da carne está em busca de seu equilíbrio de preços e não sabemos ainda como este equilíbrio pode ser alcançado…
Uma boa semana para você, sua família e seus empregados. Que você irradie apenas bons valores a quem cruzar o seu caminho nesta semana abençoada que se inicia.
Rodrigo Albuquerque (@fazendaburitis)
&
Ricardo Heise (@boi_invest),
Num trabalho feito a 4 mãos…
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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domingo, 1 de fevereiro de 2015
Tem início nova etapa do Programa Carne Angus Certificada em Santa Catarina
Ampliação da captação de animais e oferta de um produto autêntico aos consumidores são um dos pilares do Programa na região
Mais de 100 produtores rurais de Santa Catarina participaram do lançamento da segunda fase do Programa Carne Angus Certificada no Estado, realizado no Auditório do Centro de Treinamento da Epagri, em Campos Novos (SC). O evento marcou o início das atividades do Frigorífico São João, de São joão do Itaperiu (SC), que se torna a segunda planta habilitada no estado catarinense.
O objetivo desta nova etapa do Programa é ampliar a captação de animais e oferecer aos consumidores do litoral norte de Santa Catarina – como Balneário Camboriú, Joinville e Blumenau – a autêntica carne Angus certificada.
A reunião foi aberta pelo presidente do Núcleo de Criadores de Angus de Santa Catarina, Nelson Serpa, e contou com apresentação do processo de certificação da carne Angus, padrões de aceitabilidade de animais para o Programa e sistema de premiação ao produtor.
O gerente do Programa Carne Angus, Fábio Medeiros, ressalta que o objetivo do encontro foi “apresentar aos produtores o conceito desse trabalho de integração da cadeia produtiva e suas vantagens a todos os elos envolvidos: produtores, indústria, varejo e consumidores”.
A tabela de premiação por qualidade apresentada aos produtores catarinenses contempla bonificações progressivas de até 10% de sobrepreço em relação aos animais comuns. “Os produtores participantes do Programa Carne Angus Certificada podem alcançar até 13,5% de premiação por qualidade para os animais, somando os valores obtidos na tabela ao benefício do Programa Novilho Precoce do estado”, ressalta Medeiros.
O titular do Frigorífico São João, Laércio Espindola, destacou a importância do Programa para a pecuária catarinense e falou aos produtores sobre sua visão de longo prazo do trabalho realizado. “Queremos construir com os pecuaristas de Santa Catarina um trabalho de longo prazo, permitindo a qualificação da pecuária catarinense e a melhoria genética do rebanho de corte”. Segundo Espindola, o trabalho com a Associação Brasileira de Angus terá reflexos importantes nos animais criados nas propriedades do estado. “O produtor deve buscar a melhor genética para produzir novilhos carniceiros e profundos. A raça para isso é o Angus!” reforça.
Os abates no frigorífico catarinense começam no dia 03 de fevereiro. Maiores informações e contatos para venda de animais com Nazaré, diretamente no Frigorífico São João. Telefone (47) 3492-2404.
Fonte: AI, adaptado pela equipe feed&food.
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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