sábado, 6 de novembro de 2010

Lula: commodities podem ter mais valor do que manufaturados

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira (5) que, devido ao aumento da procura por alimentos no mundo, "está chegando a hora em que as commodities estão ficando mais valiosas dos que os tais produtos manufaturados".
O presidente fez a afirmação após lembrar que, anos atrás, o que se dizia era que o Brasil não poderia continuar sendo um exportador de produtos básicos e precisava vender mais bens industrializados.
"O mundo precisa de mais comida e o Brasil é quem tem a competência de produzir muito mais comida", afirmou Lula durante discurso na solenidade de formatura de novos diplomatas do Instituto Rio Branco.
O presidente aproveitou a ocasião para fazer um balanço da política externa de seu governo e defender, principalmente, a chamada "estratégia Sul-Sul", que privilegiou reforçar os laços com outros países em desenvolvimento.
Lula disse que em seu governo o Brasil se aproximou mais da Argentina e defendeu as soluções adotadas para resolver as crises que surgiram com a Bolívia - em decorrência do preço do gás - e com o Paraguai, devido ao acordo envolvendo a usina hidrelétrica de Itaipu.
Ao lembrar da crise do gás com a Bolívia, Lula reiterou que a soberania do país andino em relação ao combustível é "intocável", mas que, na época, em conversa com o presidente da Bolívia, Evo Morales, ressaltou que o Brasil havia feito investimentos na produção gasífera boliviana e, portanto, tinha direitos.
O presidente reconheceu que o Brasil cedeu nas negociações com a Bolívia, assim como o fez no caso do acordo com o Paraguai, que receberá três vezes mais pelo excedente da energia de Itaipu enviado ao Brasil. O valor anual passará de 120 milhões para 360 milhões de dólares.
"Acho que nós nunca tivemos um clima de tranquilidade e de respeito como o que temos com o Paraguai, não clima de subserviência, não o clima de senhor de engenho mandando no seu escravo. É o clima de uma relação de parceria, de confiança", disse Lula. "Para nós crescermos economicamente, é importante que esses países cresçam junto conosco", acrescentou.

FONTE: Reuters
Autor: Por Leonardo Goy

Carne Bovina: Varejo registra alta em cortes nobres

A Rede WWF e as lideranças mundiais da indústria de carne bovina anunciaram nesta quinta-feira (04), o compromisso de melhorar a sustentabilidade do sistema de carne bovina com o engajamento -- em escala nacional, regional e local -- das múltiplas partes interessadas.
Chegada das chuvas pode amenizar reajustes em MT. No Sul, há previsão de novos aumentos.

De acordo com Luiz Freitas, presidente do Sindifrigo, Sindicato das Indústrias de Frigoríficos, de Mato Grosso, a volta do período de chuvas pode colaborar para que o preço da carne bovina pare de subir. Freitas lembra que por causa da seca o gado ficou sem pasto para engordar, reduzindo a oferta para o abate e causando os aumentos nos preços. "Agora, com a normalização das chuvas, os preços se tornarão mais acessíveis à população", afirma.
Segundo Imea, Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, na comparação anual, a fraldinha foi a peça bovina que sofreu o maior reajuste de preço em setembro de 2010: o quilo ficou 50,23% mais caro que em setembro de 2009. O preço da maminha aumentou 41,77% no mesmo período.
Freitas não acredita que o preço da carne volte ao patamar de setembro de 2009, mas aposta que os preços devem cair um pouco nos açougues e supermercados. "A carne não sofrerá mais aumento como era previsto para até fevereiro. Creio que a partir do dia 15 de novembro teremos uma estabilidade seguida de recuo", comenta Freitas.
Alta de 20% na semana no RS
De acordo com a Agas, Associação Gaúcha de Supermercados, o ritmo intenso das exportações de carne bovina e a grande concentração do fornecimento de carne nas mãos de poucos frigoríficos são responsáveis pelo aumento nos preços no varejo, que registrou uma elevação de 20% esta semana.
Segundo Antônio Cesar Longo, presidente da Agas, o reajuste se concentra em cortes específicos, como filé e picanha trazidos de outros Estados, que passam por período de entressafra. Ronei Lauxen, presidente do Sicadergs, Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Estado, lembra que o reajuste de preço dos cortes gaúchos não ultrapassou 3% nas últimas duas semanas. Mas a tendência, segundo ele, é de que os valores se acelerem com a proximidade das festas de final de ano e da entressafra no Rio Grande do Sul. A expectativa é de que a elevação dos preços ao consumidor não passe de 10% nos cortes considerados nobres.

Fontes: Folha do Estado e Jornal do Comércio

Rede WWF e lideranças da indústria de carne bovina concordam em desenvolver produção sustentável

Mais de 300 partes (stakeholders) reunidas esta semana na cidade de Denver, no estado do Colorado, nos Estados Unidos, para uma conferência com duração de três dias, conseguiram esclarecer questões chaves, tanto positivas quanto negativas, e alcançar uma posição comum para influenciar a sustentabilidade do sistema produtivo da carne bovina.

"Foi um evento inédito e um grande primeiro passo nessa jornada para se obter uma indústria de carne bovina que seja mais sustentável", afirmou Jason Clay, vice-presidente sênior de Mercados do WWF-Estados Unidos.

"Nesse planeta de recursos (naturais) finitos, as partes interessadas na carne bovina em todo o mundo compreendem o valor do negócio, o valor social e o valor ambiental de se fazer mais com menos. Esse processo envolve múltiplas partes interessadas e permitirá partir das práticas atuais para construir uma melhoria contínua em todo o sistema mundial de carne bovina".
Cresce a demanda mundial de carne bovina como importante fonte de proteína para várias populações no mundo. A população mundial deve atingir um pico de mais de 9 bilhões até 2050 e, por isso, a indústria e as ONGs parceiras compartilham o interesse de melhorar a produção da carne em algumas das regiões mais sensíveis do mundo, do ponto de vista ambiental.
A Conferência Mundial sobre Carne Sustentável reuniu todos os elementos da cadeia de fornecedores mundiais de carne bovina e ainda uma grande variedade de outras partes interessadas neste tema, inclusive acadêmicos, cientistas e lideranças de ONGs, para um diálogo construtivo e uma avaliação do atual estado de sustentabilidade da indústria da carne.

Eles participaram de uma série de painéis e sessões extras para discutir cerca de oito questões chaves relativas ao meio ambiente, à economia e à sociedade - alimento e nutrição, comunidade, água, mão de obra e negócio, manejo do uso da terra, energia, biodiversidade e emissões de gases de efeito estufa.

A conferência serviu para realimentar vigorosamente a discussão sobre uma "linha base tripla" para se alcançar a sustentabilidade ambiental, social e econômica.

Ao final da conferência, os participantes receberam o desafio de incorporar o resultado dessa discussão no desenvolvimento de programas de base que enfatizem a carne sustentável, incentivados pelas novas relações desenvolvidas em Denver.
"Este é o primeiro passo, bem vigoroso, para reunir todas as partes interessadas que são têm papel chave nesse processo e envolvê-las num diálogo transparente para identificar o real potencial da indústria de carne bovina de se tornar mais sustentável", afirmou Gary Johnson, diretor sênior da Cadeia Mundial de Fornecedores da McDonald's.
"Ao incorporar a sustentabilidade nas próprias operações da Walmart, nós vimos, em primeira mão, as oportunidades criadas para aumentar a eficiência e reduzir custos", comentou Pete Eckes, diretor sênior de desenvolvimento de negócios para a carne da Walmart.

"Ao fazer das práticas de sustentabilidade dos produtores e fornecedores um fator de decisão na escolha de qual carne bovina comprar para as nossas 8.500 unidades no mundo, a Walmart e o Sam's Club podem proporcionar o acesso aos clientes que é necessário para fazer com que esse esforço seja bem sucedido".
Os líderes dessa conferência concordaram com uma série de próximos passos no processo de carne bovina sustentável com a participação de múltiplas partes interessadas.

Eles irão garantir o compromisso continuado e freqüente na escala regional e mundial, bem como documentar e comunicar as experiências coletivas por meio de redes de base científica, além de expandir as parcerias para alcançar uma sustentabilidade maior para essa indústria.

Pecuária orgânica no Pantanal
O técnico do Programa Cerrado-Pantanal, Ivens Domingos, e o coordenador do Programa Agricultura e Meio Ambiente do WWF-Brasil, Cássio Moreira Franco, participaram da conferência para acompanhar as discussões.
A articulação com o segmento da pecuária é necessário para o WWF-Brasil, que já vem atuando com esse segmento desde 2003. O trabalho envolve principalmente o apoio ao projeto de pecuária orgânica certificada no Pantanal, em parceria com associações de produtores orgânicos do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O objetivo é buscar alternativas que permitam aliar a atividade produtiva da pecuária e a conservação dos recursos naturais do Pantanal.
Além do apoio à pecuária orgânica no Pantanal, o WWF-Brasil também atua no estímulo a boas práticas produtivas para o segmento da pecuária. Esse trabalho é feito por meio das discussões e participação no GT da pecuária sustentável, que envolve representantes dos diversos elos que compõem a cadeia produtiva da carne.

FONTE: www.wwf.org.br

PecForum organiza painel para debater tendências do mercado da carne bovina e do boi

Discutir o futuro da produção e comércio da carne bovina e as tendências do mercado do boi para 2011, sob a perspectiva crítica de renomados especialistas nas áreas técnica e econômica ligados ao agronegócio
Assim a organização do PecForum – Fórum Internacional de Pecuaristas, em Uberlândia (MG), espera surpreender o público e trazer para reflexão temas importantes relacionados ao mercado da carne e derivados.

Com a palestra “Tendências do Consumo e do Mercado de Carnes e de Rações para 2010/11 e 2011/12 – Perspectivas de Preços para o Boi, Estratégias de Comercialização e Gestão de Riscos”, o diretor e analista de mercados de carnes & rações do Grupo SAFRAS & Mercado, Paulo Roberto Molinari, falará ao público no Painel de Mercado e Gestão de Riscos. Também participarão outros especialistas em mercado, agrometeorologia e estratégias de comercialização e gestão.
Segundo Silmar César Müller, diretor da ProBiz, empresa organizadora do encontro, o desafio da pecuária nacional é continuar alavancando o aumento da oferta de proteínas nobres já que dispõem de área, tecnologia e produtores rurais competentes para atender ao crescimento da demanda mundial. “O Brasil é o maior exportador, o segundo maior produtor e o quarto maior consumidor per capita de carne bovina, com mais de 37 quilos por pessoa/ano, atrás dos Estados Unidos, Argentina e Uruguai. Nos últimos anos, já superamos Austrália (35), Canadá (32) e a média dos 27 países da União Européia (17 quilos)”, declara.

O PecForum reunirá pecuaristas de gado de corte de todo o País, além de profissionais ligados à cadeia produtiva da indústria de carnes e do setor de insumos, inclusive do exterior.

As inscrições para o PecForum estão abertas. Os interessados devem consultar o site www.probiz.com.br/pecforum, ou enviar e-mail para: contato@probiz.com.br ou ainda entrar em contato pelo telefone (11) 3755-0799.

FONTE: www.portaldoagronegocio.com.br

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Boi gordo: Preços em SP passam por um momento de estabilidade

Os preços em São Paulo parecem passar por um momento de estabilidade, apesar de que negócios acima da referência continuam acontecendo. Na maior parte das empresas as ordens de compra estão em R$110,00/@, à vista, livre do funrural mas chegaram a ser negociados lotes por até R$117,00/@, a prazo, livre do imposto.
Mas nas regiões próximas a São Paulo, o mercado segue em forte alta.
No Triângulo Mineiro o preço do boi gordo é R$104,00/@, a prazo, livre do imposto, com até R$105,00/@, nas mesmas condições.
Em Goiânia e no sul de Goiás a cotação chegou a R$105,00/@, a prazo, livre do funrural, com escalas ainda bastante curtas e negócios lentos.
Alta também no Mato Grosso do Sul, onde o boi gordo é negociado por R$102,00/@, à vista, livre do funrural.
A sensação é que, onde o boi gordo ainda não chegou a R$100,00/@, os produtores estão forçando o pagamento por, pelo menos, este valor.
No mercado atacadista de carne bovina, os preços estão estáveis.

Clique aqui e confira as cotações do boi.

Fonte: Scot Consultoria

Em ritmo típico das sextas-feiras, o mercado do boi gordo trabalha em ritmo mais lento

Em ritmo típico das sextas-feiras, o mercado do boi gordo trabalha em ritmo mais lento. Os preços oferecidos no balcão dos frigoríficos paulistas permanecem estáveis em R$110,00/@, mas já se ouve falar em negócios entre R$115,00 e R$118,00/@ à vista.
É uma situação complicada para a indústria, que segue à procura de boa quantidade de animais terminados.
No Pará, uma situação inédita: o boi chegou ao R$100,00/@ à vista em Paragominas e já se fala em R$101,00/@ à vista em Castanhal. As escalas permanecem curtíssimas e atendem 1 dia útil, programadas para segunda-feira.
No norte do País o volume de precipitação ainda não chegou de forma a favorecer as pastagens, dificultanto bastante a situação de frigoríficos. Além disso, a demanda de animais para o abate compete com a demanda pela exportação de animais vivos.

Clique aqui e confira a análise na íntegra.

Fonte: XP Agro

Escassez de gado mostra necessidade de planejar recomposição do rebanho

O cenário de preços recordes atingidos pela carne bovina requer uma análise que vai além de ser este um momento positivo para o produtor rural. Se no curto prazo a escassez de gado pode significar maior lucratividade, o alto preço da arroba é reflexo de um conjunto de fatores que não se resume à forte estiagem dos últimos meses. Fatores que precisam ser revistos com urgência de modo a contornar as consequências da volatilidade que caracterizou a pecuária nacional ao longo dos últimos anos.
A avaliação é do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Eduardo Riedel, ao analisar escassez de animais para o abate, o que elevou o preço da arroba para valores acima de R$ 101 em Mato Grosso do Sul, e de cerca de R$ 115 em São Paulo, esta semana. Para o dirigente, o produtor rural tem sido sistematicamente desestimulado a investir na pecuária, ao mesmo tempo em que o ciclo da criação bovina culminou com a queda na oferta resultante da crise que o setor viveu há cerca de quatro anos.
O abate de matrizes, conseqüente da crise gerada pelo foco de febre aftosa no Estado e da descapitalização generalizada dos criadores nos demais estados produtores, foi um dos fatores de maior impacto na condição atual de falta de reserva de animais. Pelo ciclo natural da pecuária, o mercado deveria estar sendo abastecido pelos bezerros das matrizes sacrificadas na crise da sanidade. “São necessários planejamento e investimento para a recomposição do rebanho brasileiro, de modo que estejamos aptos a atender o crescimento da demanda previsto para os próximos anos”, enfatiza Riedel, referindo-se à tendência de aumento de mercado desenhada até pelos prognósticos mais pessimistas.
A pressão ambiental é outro fator que desestimula o investimento na criação de gado no País. O agronegócio tem sido caracterizado como agente contrário à preservação ambiental, gerando um ônus não só financeiro como moral ao criador. “O produtor tem sido inibido pelo conceito que a pecuária agride o meio ambiente, quando há casos em que ela reconhecidamente um dos fatores aliados a preservação, como no Pantanal”, menciona o dirigente. Monitoramento realizado na Bacia do Alto Paraguai por um grupo de ONGs integrado pela Ecoa e WWF-Brasil, de 2002 a 2008, demonstrou que a pecuária de caráter extensivo desenvolvida na região favorece a preservação de 87% da cobertura vegetal original da planície pantaneira.
A falta de programas de investimentos para a recuperação de pastagens é outro fator que contribuiu para a escassez na oferta de animais para abate. Como não há planejamento ou políticas efetivas de incentivo ao produtor e a recomposição do rebanho é lenta, as perspectivas indicam uma tendência de manutenção de preços altos para a carne bovina. “É preciso haver condições para que o produtor se sinta seguro para investir e explorar o potencial do setor pecuário brasileiro”, assinala o dirigente, ressaltando a necessidade de planificação de estratégias que garantam estabilidade ao setor.
As informações são da assessoria de imprensa da Famasul/SenarMS.

FONTE: Agrolink

Programa Carne Pampa da ABHB obtém preço top de mercado

Após negociações iniciadas em agosto de 2009, reformulação dos contratos e o ajuste dos critérios de pagamento e abate nas plantas frigoríficas do Frigorífico Silva e Marfrig Group, o Programa Carne Certificada Pampa ®, da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), vem alcançando os melhores preços do mercado. Atualmente o acréscimo tem variado entre 5% a 12% sobre o preço base dos frigoríficos, alcançando e muitas vezes ultrapassando o preço pago para outros programas de qualidade no estado do Rio Grande do Sul.
“Demoramos muito para acordar com frigoríficos e varejo a necessidade de garantia de preço mínimo acima de mercado para a carne de qualidade. E, baseado no índice Esalq “máximo de mercado” para animais certificados, estamos obtendo, hoje no RS, preços muitas vezes superiores a R$ 3,00 por quilo vivo quando o preço base praticado está em torno de R$ 2,75, ou seja realmente remunerando o produtor e incentivando-o a investir nas raças Hereford e Braford” comemora o presidente da ABHB – Fernando Lopa.
Desde o novembro de 2009 o Frigorífico Silva de Santa Maria/RS já vem garantindo esta remuneração para animais certificados Hereford, Braford e suas cruzas. Em abril de 2010 o Marfrig Group, no RS, começou a pagar um bônus extra de 2,2% sobre o Esalq Máximo, garantindo desta forma uma remuneração ainda melhor para as carcaças certificadas.
A ABHB investiu na contratação e treinamento de novos certificadores para trabalharem nas plantas de Santa Maria (Frigorífico Silva) e do Marfrig Group de São Gabriel, Alegrete, Bagé e Capão do Leão, além da contratação de um Gerente Executivo para coordenar as ações de certificação de forma a, até julho de 2011, oferecermos uma certificação internacional para o Programa, além de expandir a certificação para restaurantes, hotéis e butiques de carne que oferecem a Carne Certificada Pampa® a seus clientes.
“Hoje podemos garantir que todos os animais que se enquadram no padrão racial HB e suas cruzas são certificados dentro das principais plantas do Estado,”comenta Guilherme Dias, gerente executivo do Programa. “Com o início da certificação dos animais na propriedade, através dos brincos do Gado Pampa Certificado, projetamos uma valorização também para os produtores de animais para recria”, acrescenta Dias.
“Em 2000 a ABHB deu o ponta-pé inicial nos programas de qualidade de carne, em 2010 concretizamos uma política de preços que realmente remunera o produtor dessa carne diferenciada e com total transparência, pois todos os segmentos do setor têm conhecimento dos preços praticados ao produtor e isso é bom para todos, pois aumenta a confiança no negócio”, comenta Lopa.
Com forte demanda pelos consumidores, a Carne Certificada Pampa® pode ser encontrada sob as marcas Hereford Zaffari, Braford Selection Carrefour, Best Beef Hereford e em cortes especiais do Marfrig, além de diversas boutiques de carne em Santa Catarina, Paraná e São Paulo.

Mais informações www.carnepampa.com.br ou www.gadopampa.com.br
As informações são da assessoria de imprensa da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB).

FONTE: Agrolink

Endividamento do setor rural será tema central em 2011

Na reunião feita nesta semana, a Frente Parlamentar da Agropecuária discutiu a agenda legislativa para o ano que vem. Segundo o coordenador da Frente, deputado Moreira Mendes (PPS-RO), o tema central a ser debatido com o governo para a próxima legislatura é o endividamento do setor rural.
"O agronegócio brasileiro responde por 40% do PIB, das exportações. Por isso só, se justifica uma atenção especial para esse setor. A gente aumenta na qualidade, aumenta na produtividade”, diz ele. Atualmente, acrescenta o parlamentar, “se produz muito mais, numa área menor, à custa do empobrecimento do produtor. O problema da renda é muito grave, um dos temas que fazem parte dos nossos interesses da agenda legislativa para o ano que vem".
Recuperação de renda
Em setembro, a Câmara Temática de Insumos Agropecuários, um órgão consultivo vinculado ao Ministério da Agricultura, concluiu que os anos de 2010 e 2011 serão de recuperação da renda para o produtor rural.
Espera-se aumento de 2% na produção de grãos em relação à última safra, chegando a 152 milhões de toneladas, mas com um crescimento de 8% da receita ao agricultor. O trabalho aponta que, em 2010, a renda total do setor agrícola deve chegar a R$ 174,7 bilhões. Segundo a projeção da câmara setorial, o setor de grãos, sozinho, deve alcançar mais de R$ 78 bilhões.
Moreira Mendes informou que os deputados da Frente vão tentar ao longo do ano abrir um canal de comunicação com o governo de Dilma Rousseff para debater a dívida dos agricultores.

Fonte: Agência Câmara

ABRAFRIGO: aumento no preço da carne e o varejo

Estiagem nos principais estados produtores, como Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Tocantins; o reflexo do elevado abate de matrizes devido aos baixos preços pagos ao produtor entre 2008 e 2009, o que levou a uma mais lenta recomposição do rebanho nos dias atuais e a uma consequente redução na oferta e, sobretudo, a manutenção de elevadas margens no varejo, são os principais motivos que explicam a elevação nos preços da carne bovina nos últimos meses, segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO).

"Os preços da arroba do boi estão atingindo recordes históricos como os R$ 112 nos primeiros dias de novembro e ainda sem uma tendência de baixa no curto prazo, mas as margens do varejo continuam excessivamente altas e não contribuem em nada para uma redução de preços para o consumidor, com alguns produtos atingindo números próximos a 120% de margem", afirma o Presidente-Executivo da ABRAFRIGO, Péricles Salazar.
Estudo divulgado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA) informa, por exemplo, que nos últimos seis anos o preço da arroba do boi subiu 70% no atacado contra 106,64% no varejo.

Segundo a ABRAFRIGO, aproximadamente 70% do varejo brasileiro de carne bovina é representado pelas vendas dos grandes supermercados e é neste setor que se praticam as margens mais elevadas: "alguns cortes que estão entre as preferências do consumidor brasileiro são comercializados com margens muitos altas: em 29 de outubro, as margens do varejo para um corte como o lagarto, por exemplo, estavam em 91,70%; o patinho, em 74,04% e o alcatra-miolo em 62,91%", exemplifica Péricles Salazar. "Enquanto o produtor e os frigoríficos vêm mantendo suas margens em patamares condizentes com o mercado, o varejo as mantém em percentuais extraordinariamente elevados, concluiu o dirigente.

FONTE: Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), adaptadas pela Equipe BeefPoint.

Arroba do boi em alta! O que fazer??

Desde o início do ano se anunciava que outubro seria um mês pressionado para o mercado do boi gordo. Em tese, o volume de confinamentos, assim como a concentração dos contatos a termo, favoreceria a evolução das escalas dos frigoríficos, que poderiam pagar menos pela arroba do boi.
No entanto, na prática, não foi isso que se observou. Faltou boi, as escalas se apertaram, o mercado de carnes fluiu bem e os preços do boi “estouraram”.

Entre o primeiro e último dia útil do mês de outubro, o Cepea (Centro de Estudos e Pesquisa em Economia Aplicada) registrou alta de 20,88% nos preços, o que equivale a R$19,43/@. No mês foram recordes de alta atrás de recordes.

Observe, na figura 1, a evolução dos preços no mercado de São Paulo, segundo o Cepea.
Figura 1.
Evolução do fechamento diário dos indicadores de preços do boi gordo para São Paulo entre outubro e primeiro de novembro



Fonte: Cepea/Esalq/USP – elaboração Bigma Consultoria

Apenas nos últimos dias de outubro e primeiro de novembro, a alta do boi pareceu perder força, por enquanto.

Muitos produtores e técnicos começaram a discutir sobre o que fazer em momentos de alta do boi. Esperar para vender, fechar mais animais no confinamento, realizar a troca, enfim, qual a melhor estratégia?

Bom, inicialmente, é sempre prudente ir vendendo animais prontos à medida que os preços estejam subindo. Se o mercado está reagindo, a venda parcelada de animais possibilita ir aumentando a média de venda, ao passo que o produtor foge dos riscos de tentar acertar na mosca.

Vale ressaltar que essa dúvida era válida no início do mês de outubro. A partir da segunda quinzena, o preço passou a reagir confirmando a tão esperada alta no mercado. Em outras palavras, o preço já subiu, e muito. Por isso, mesmo que suba mais, é preciso lembrar que vender bois a preços R$15,00/@ acima do que se esperava representa uma situação poucas vezes vista no mercado.

Para o comprador, a relação de troca também melhorou consideravelmente ao longo de outubro. Enquanto a arroba do boi subiu os 20,88% já comentados, os preços da reposição aumentaram entre 2,5% a 3% para as categorias mais leves e 5% para as categorias mais pesadas.
Na média das principais praças pecuárias, segundo a Scot Consultoria, o preço do boi magro aumentou 6,5% ao longo de outubro.

Há pressão pelo lado dos criadores na busca de melhorar as cotações de seus animais, mas as condições das pastagens não os favorecem. Os compradores, sabedores das dificuldades dos produtores de bezerros, usam as condições de pastos e a própria condição dos animais em seu favor, mantendo a cotação da reposição “travada” enquanto o mercado dos animais terminados dispara.

Quando analisam friamente, os criadores sabem que precisam entregar os animais para não comprometer a safra seguinte. Por isso, para quem tem o boi para vender, o momento é extremamente favorável.

O momento favorável, no entanto, é para poucos, pois os preços subiram como subiram justamente pela falta de bois prontos para abate.
Muitos produtores fecharam animais a partir da segunda quinzena de outubro. Outros planejam fechar agora em novembro, na tentativa de adiantar boiadas para pegar preços ainda elevados.
Essa estratégia de confinar boi a para morrer em dezembro ou janeiro é possível e viável, mas não deixa de ser arriscada. E se é arriscado, algumas medidas precisam ser previamente analisadas e adotadas.

Primeiro é preciso ver as condições dos animais e da estrutura para o confinamento. É interessante que os animais confinados cheguem antes dos animais de pasto e, por isso, precisam permanecer apenas entre 60 e 80 dias no cocho. Quanto mais tarde fechar o confinamento, menor o tempo de cocho para os animais.

Por isso, tais confinamentos não podem iniciar com animais leves. A categoria ideal para confinar seria aquela perto das 15 arrobas, que seriam as primeiras a serem abatidas a pasto.
Essa estratégia de confinar boi a para morrer em dezembro ou janeiro é possível e viável, mas não deixa de ser arriscada. E se é arriscado, algumas medidas precisam ser previamente analisadas e adotadas.

No mínimo, o confinamento precisa ser calçado na base do cocho para evitar perdas acima do previsto com o desempenho dos animais.
O custo da dieta também aumentou. De meados do ano até o início de novembro, o custo da dieta de confinamento subiu entre 18% e 22%, dependendo da formulação e de opções de volumosos. Dietas sem volumosos tiveram incremento de custos entre 30% e 35%.

Por isso é preciso também avaliar a capacidade técnica da empresa em fechar animais para uma nova rodada fora de época mais propícia ao confinamento.
Nesse momento, fazer loucura em busca de preços tende a proporcionar maus resultados.
Segundo estimativas da Bigma Consultoria, o custo da arroba engordada a partir de bois fechados entre outubro e novembro está em torno de R$78,20/@ para animais inteiros a R$87,50/@ (animais castrados). A estimativa foi realizada com base nos resultados dos confinamentos deste ano, nos aumentos dos custos das dietas e nas dificuldades de desempenho técnico no confinamento sob chuva.

Portanto, nos atuais preços, fechar bois ainda seria lucrativo desde que todas as condições relatadas fossem respeitadas.
O risco maior fica em torno do comportamento do preço para os próximos meses. Porém, há possibilidade de gerenciar este risco através de hedge ou mercado de opções na BM&F/Bovespa.

Veja na figura 2 a evolução do indicador Esalq/BM&F/Bovespa em 2010 e os valores contratados no mercado futuro fechado em 1 de novembro de 2010.

Figura 2.
Evolução do fechamento mensal do boi gordo a vista (CDI) do indicador ESALQ/BM&F/BOVESPA e valores do fechamento do mercado futuro em 01/11/2010 para novembro, dezembro e janeiro



Fonte: Esalq/BM&F/Bovespa – elaboração Bigma Consultoria

Para os produtores que desejem adiantar os animais via confinamento, é interessante que, ao menos, garantam remuneração acima dos R$100,00/@, usando ferramentas de proteção da BM&F/Bovespa. Não há dúvidas que as contas serão positivas com os preços nos atuais patamares.

Mais interessante ainda é avaliar a própria fazenda e a possibilidade de aproveitar os espaços abertos com o confinamento, em termos de lotação. Se o empresário não for hábil em aumentar o giro da empresa, substituindo os animais, ou melhorando a recria e engorda no caso do ciclo completo, a antecipação das vendas via confinamento não proporcionará os ganhos econômicos esperados.

Nem sempre os melhores preços de venda são as situações mais lucrativas.
Por esta razão que diversos produtores começaram a planejar estratégias de suplementação a pasto que podem vir a ser bem mais lucrativas. Através da suplementação, esperam conseguir antecipar suas vendas, terminando os bois ou novilhas antes que comecem a surgir o grande volume de animais terminados a pasto.

Com isso, mesmo que as cotações se retraiam, os preços de venda ainda seriam mais elevados que os piores preços do período de safra. Evidentemente que tudo consiste apenas no plano, pois é impossível prever o comportamento do mercado.

No momento, em meio a tantas dúvidas, não há uma verdade que possa ser seguida a risca. O importante é que o produtor entenda o cenário, analise a sua empresa dentro deste cenário e estabeleça estratégias de ação que permitam maximizar os ganhos.
Cada fazenda tem uma realidade e é com nesta realidade que reside a amplitude de ação do produtor.

FONTE: BIGMA CONSULTORIA

Número de abates de bovinos tem incremento no Mato Grosso

A média mensal de abates de bovinos em Mato Grosso aumentou 6,29% no período de janeiro a setembro de 2010 na comparação com igual intervalo de 2009. A recuperação da economia é responsável por elevar o número de animais abatidos no Estado, passando de 348,5 mil para 370,4 mil cabeças (mês) de um ano para outro. É o que afirma o superintendente da Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, com base nos números apurados e divulgados pelo Instituto de Economia Agropecuária de Mato Grosso (Imea).
Segundo Vacari, o cenário mostra um mercado equilibrado, já recuperado da crise que ocorreu em 2008 e deixou efeitos ao longo de 2009. Ainda conforme o levantamento do Imea no acumulado dos 9 meses deste ano foram abatidas 3,3 milhões de cabeças em Mato Grosso, sendo 2,2 milhões de machos. No ano passado, foram enviados aos frigoríficos 1,96 milhão de machos, uma diferença de 12,2%.
Neste contexto, um fato que vem chamando a atenção do setor é o abate dos machos com idade entre 24 e 36 meses. Em 2007, de janeiro a setembro, eles representavam 37% dos abates totais de machos, já neste ano, no mesmo período alcançou a marca de 60% de participação. De acordo com o Imea, esta evolução dos abates dos animais mais jovens demonstra que a pecuária do Estado tem aumentado a sua eficiência terminando o animal mais cedo.
O sistema de confinamento de gado tem contribuído para o aumento dessa eficiência, diz o instituto. O abate de machos fechou o mês de setembro com 257,34 mil cabeças. Já o de fêmeas registrou 94,45 mil cabeças, neste mesmo período, sendo o menor volume mensal desde outubro de 2008. Com isso a representatividade das fêmeas ficou em 27% do abate total. O superintendente da Acrimat explica que o setor tem procurado abater fêmeas que já não servem mais para reprodução. Ele ressalta que essa condição é espalhada para os produtores afim de aumentar a eficiência produtiva no segmento da pecuária. De acordo com ele, o abate prematuro das fêmeas indica que a arroba do bezerro está desvalorizada.

FONTE: Gazeta Digital
Autor: Vívian Lessa

Preços internacionais da carne bovina em alta

O preço médio da carne bovina comercializada internacionalmente tem aumentado ao longo dos anos.
Observe na figura 1 que a partir de meados de 2008 os preços da carne bovina exportada pelos Estados Unidos, Argentina, Austrália e Brasil caíram em função da crise, que diminuiu a demanda pela carne em todo o mundo, além de prejudicar o crédito para a importação.
Mas a partir de meados de 2009 os preços começaram a se recuperar em todos os países tomados como exemplos na figura 1.



Para o longo prazo, a tendência é que os preços internacionais da carne continuem em alta. A produção de carne bovina tende a crescer menos em nível mundial em relação ao aumento esperado para a demanda pela carne.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Churrasco do gaúcho está mais "salgado"

Aumento de até 20% no preço do gado reflete no bolso dos consumidores


Segundo a Associação Gaúcha dos Supermercados (Agas), a carne está mais cara no RioGrande do Sul. A notícia, deixa o tradicional churrasco dos gaúchos "mais salgado". Segundo levantamento da entidade, os valores subiram de 15% a 20% na carne bovina nos supermercados do Estado.
O bom momento das exportações da carne brasileira é um dos fatores apontados para a alta. A Agas destaca ainda a isenção do PIS/Cofins exclusivamente para frigoríficos o que beneficiaria apenas uma parte da cadeia, elevando os preços.
Nas gôndolas dos supermercados, a alta da carne de gado se reflete também no frango, porco e peixes. Os produtos também tiveram reajuste que chega a até 10% em alguns lugares.

FONTE: www.gaz.com.br

Mercado do boi gordo se mantém em alta

Mercado firme.
Continua muito grande a dificuldade em comprar boiadas, e com isto o mercado está praticamente sem referência.
Em São Paulo, por exemplo, a maioria dos negócios acontece por R$110,00/@, à vista, livre de imposto, mas não são poucos os relatos de compras por até R$4,00/@ a mais.
Tendo animais disponíveis, tem negócio.
Atualmente, das trinta e uma praças pecuárias pesquisadas, treze delas estão com preços acima dos R$100,00/@, a prazo, livre de funrural.
Muitas empresas têm trabalhado com dias alternados de abate e ociosidade elevada.
A forte alta do preço do boi gordo tem sido repassada para a carne bovina. No mercado atacadista de carne bovina sem osso, em um mês a valorização acumulada chega a 25%.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Anunciados os campeões da Feira de Terneiros de Bagé

Terminou hoje (05) pela manhã o julgamento dos animais inscritos para a 26ª Feira de Primavera de Terneiros, Terneiras e Vaquilhonas de Bagé. Os jurados foram Eduardo Moglia Suñé, Frederico Wolf e Eber Borba. Eles apontaram os melhoreslotes da feira, e os campeões recebem a premiação antes do início do remate.

A premiação foi a seguinte:

Machos:
Melhor lote de outono, do produtor Eduardo Seabra Nogueira
Melhor lote de primavera, do produtor Ricardo Regius Nogueira
Lote Campeão: de Ricardo Regius Nogueira

Fêmeas:
Melhor lote de outono, do produtor Eduardo Seabra Nogueira
Melhor lote de primavera, da Agropecuária São Jorge Ltda.
Melhor lote de Vaquilhonas, da Agropecuária São Jorge Ltda.
Lote campeão: Agropecuária São Jorge Ltda.

Melhor lote produtor estreante: Ricardo Regius Nogueira
Lote grande campeão da 26ª Feira de Primavera: de Ricardo Regius Nogueira

Prêmio Apropampa Hereford: Estância Santa Helena
Prêmio Apropampa Angus: Ricardo Regius Nogueira

Fonte: Rural de Bagé

DIA DO TÉCNICO AGRÍCOLA


PARABÉNS!!

Falta de gado pode tirar mercado do Brasil no exterior

A indústria de carne bovina brasileira, um do setores que mais cresceram nos últimos anos no país, vai ter de buscar um novo cardápio, principalmente no que se refere ao mercado externo.
Dois dos grandes pilares do setor nacional começam a mostrar uma certa corrosão. O país sempre teve quantidade de carne e preços altamente competitivos.

O cenário recente já mostra uma oferta menor de bois prontos para abate, situação que não deverá ser resolvida no curto prazo. Os preços do animal já estão até mais elevados do que em outras regiões produtoras do mundo.

A arroba de boi gordo -refletindo a entressafra, a demanda aquecida e a dificuldade de os frigoríficos conseguirem uma escala normal de abate- já atingiu R$ 113, segundo o Cepea.
Nos patamares atuais da moeda norte-americana, a arroba estaria a US$ 66.
Antonio Camardelli, presidente da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne), diz que, nesse novo cardápio, a indústria tem dois pontos básicos para desenvolver.
Olhar mais para dentro da empresa e concentrar esforços na busca de novos mercados que substituam a blindagem colocada ao setor pela União Europeia.


CUSTOS
Olhar para dentro significa, é claro, a busca de redução de custos e o aumento de competitividade no processo industrial.
Até a logística, que acabava não sendo um grande problema devido à competitividade do produto brasileiro, deverá ser vista com novos olhos, segundo Camardelli.
Ele diz que as empresas precisam de um pacote técnico que contemple a autogestão. Afinal, elas entendem de todo o processo de produção.

Essa ausência faz com que o governo faça inserções de cima para baixo. "Este é o momento propício para repensar isso", diz ele.
O executivo destaca que nos demais países produtores as regras são feitas por produtores e pelas indústrias, com o governo exercendo o controle para que elas sejam cumpridas.
Do lado externo, o país tem avançado muito nos últimos anos devido a um forte programa de marketing.

A carne brasileira praticamente chega a todos os mercados, mas os poucos que faltam são exatamente os que mais pagam bem.
"É preciso concentrar esforços em mercados que sejam alternativas à Europa. Entre esses mercados estão Japão, Coreia do Sul, Taiwan e Estados Unidos", diz ele.
A concorrência está aumentando muito também no setor de carnes nobres.
Países como Uruguai, Paraguai e Argentina conseguiram elevação no status sanitário e já começam a vender para aqueles mercados. É o caso do Uruguai, que já tem o México na lista de clientes.
Mesmo nas carnes de menor valor agregado o Brasil começa a ter novas concorrências -a Índia, que começa a ocupar com força os países islâmicos, com a venda de carne de búfalo.
Os indianos deverão colocar mais de 1 milhão de toneladas no mercado neste ano. E garantem que esse volume cresce muito nos próximos.

Fonte: Folha de São Paulo

O cenário atual do mercado de proteínas animais

O crescimento da demanda por commodities é fato! Além do crescimento da população mundial, que ocorre em escala geométrica, a melhora da condição econômica dos países em desenvolvimento faz com que estes aumentem o consumo por commodities agrícolas, além de aumentar a exigência pela qualidade e segurança dos alimentos.
De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o ritmo de crescimento da população mundial desacelerou nas últimas décadas em praticamente todos os continentes, exceto na América do Norte (EUA, mais especificamente). De toda forma, mesmo que em ritmo menos acelerado, ela continuou a crescer. Observe o gráfico abaixo:
Gráfico 1.
População mundial real e projeção até 2050. Em mil pessoas.



Fonte: Faostat/XP Agro
Para o Brasil esse panorama é animador, uma vez que possuímos condições geográficas e climáticas perfeitas que nos inserem entre os maiores produtores agrícolas do mundo. Grãos, café, combustíveis fósseis, biocombustíveis, etc. todos esses mercados cresceram exponencialmente nas últimas décadas.
E no caso das proteínas animais a situação não é diferente. O consumo internacional vem aumentando muito e o Brasil, por se inserir nesse contexto, além de oferecer preços e volume atrativos aos clientes internacionais, cada vez mais consegue ganhar um lugar de destaque, batendo recordes quando se fala na exportação desses produtos.
As exportações de carne bovina cresceram 243% nos últimos 10 anos. As exportações de carne de frango, 285% e as de carne suína, 286%. Observe o próximo gráfico:
Gráfico 2.
Evolução das exportações brasileiras de carne bovina, suína e de frango (tec).



Fonte: USDA/XP Agro
Além disso, a recuperação econômica brasileira vem fazendo com que o consumo doméstico, juntamente com o consumo per capita, encontre suporte no aumento do poder de consumo do trabalhador. O número de cestas básicas compradas com um salário mínimo saltou de 1,22 em 1997 para 2,13 em 2010, favorecendo o consumo de proteínas mais caras nos últimos anos, como a bovina. Observe as figuras abaixo:
Gráfico 3.
Número de cestas básicas compradas com um salário mínimo.



Fonte: DIEESE/XP Agro
Enquanto esse número quase dobrou, o reflexo disso é sentido na realocação das classes D e E para níveis superiores, favorecendo o aumento do consumo per capita de proteínas animais e o consumo interno total brasileiro.
Gráfico 4.
Evolução da demanda doméstica (tec) e do consumo per capita (kg) de carne bovina, suína e de frango.



Fonte: USDA/XP Agro
Internamente, o consumo atua como um dos mais importantes suportes dos preços pagos aos produtores.
No caso do consumo, a proteína mais favorecida é a carne de frango, devido ao preço e ao apelo comercial por produtos mais saudáveis (carne branca).
Além disso, o frango, por apresentar melhor conversão alimentar que o boi e o suíno, consegue manter seus preços mais competitivos e mais atraentes para o consumidor, quando comparado às outras proteínas. O reflexo disso é que o frango registrou o maior aumento quando considera-se o consumo per capita nos últimos 10 anos: partiu do consumo anual de 29kg para 40kg por habitante. Uma alta de quase 40%.
A carne suína também tem se mostrado competitiva e seu consumo per capita cresceu 22% nos últimos 10 anos, saindo de 10kg em 2000 para 13kg em 2010.
A carne bovina, apesar de ser favorecida pelo aumento do poder de compra do consumidor e de ter apresentado demanda firme nos últimos anos, tem se mostrado menos competitiva frente às outras proteínas em 2010.
Neste ano, enquanto o preçco da carne de frango subiu 12%, e o da carne suína subiu 26%, a cotação do boi casado reagiu incríveis 44%, devido à escassez de animais para o abate, basicamente. Observe o gráfico 5.
Gráfico 5.
Evolução dos preços do frango congelado, suíno e boi casado (kg).



Fonte: Broadcast/XP Agro
Mesmo assim, olhando para o cenário doméstico e internacional, a perspectiva de longo prazo é bastante animadora. A demanda por proteínas deverá se manter firme e em ritmo de recuperação.
Será impulsionada também pelo aumento da população mundial, pelo crescimento dos países em desenvolvimento e pela recuperação dos países desenvolvidos. Toda essa conjuntura coloca o Brasil como pivô do cenário mundial de commodities.

AUTOR: LIGIA PIMENTEL
FONTE: BIGMA CONSULTORIA

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Alta maior que a do boi só para o milho

De acordo com levantamento da Scot Consultoria, o preço da arroba do boi gordo, em São Paulo, subiu 35,8% no segundo semestre.
A pequena oferta de animais para abate, somada à boa demanda, deixa o mercado firme e as cotações em alta.
O frango vivo e o suíno se valorizaram, respectivamente, 21,4% e 26,5%, no período analisado. Veja a tabela 1.





Para o leite, o cenário foi diferente. A entressafra começou com pressão de baixa sobre os preços e o mercado ganhou sustentação somente agora com o clima seco e menor oferta de leite. No pagamento de outubro, o produtor recebeu 2,6% menos pelo leite entregue na comparação com junho.
Do lado dos grãos, o destaque é o milho que, em São Paulo, ficou 38% mais caro em quatro meses. Os fatores altistas são: maior movimentação no mercado, inclusive com as exportações, atraso no plantio da soja, fato que aumenta o risco de perdas nas lavouras de milho (plantio e colheita em épocas menos favoráveis), além da expectativa de menor área nesta temporada – 2010/2011.
A soja grão, diante da boa demanda interna e exportações em bons volumes, teve alta de 20% em relação a junho último.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Diminuiu a diferença do preço da carne no atacado e no varejo

A diferença entre o preço da carne bovina no atacado e no varejo diminuiu nas últimas semanas.
Analisando os preços médios ponderados dos principais cortes comercializados (filé mignon, contra filé, alcatra, miolo, picanha, coxão mole, coxão duro, patinho, lagarto, maminha, fraldinha, músculo, paleta, acém e peito), no atacado e no varejo, é possível observar que a diferença, que chegou facilmente a 80% no primeiro semestre do ano, caiu para 55%-60% nas últimas semanas. Veja figura 1.




A forte alta dos preços no atacado, em função do aumento dos preços do boi gordo, não foi totalmente repassada para o varejo.
Esse seria o momento para o varejo diminuir suas margens, na tentativa de preservar o consumo mediante uma forte alta dos preços da matéria-prima. No entanto, vamos ter que acompanhar até que ponto o varejo vai repassar somente parte da alta para os consumidores.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Dilma afirma que reverá índice de produtividade rural

A presidente eleita Dilma Rousseff disse ontem (03) que pretende rever o Índice de Produtividade Rural e ressalvou, no entanto, que a decisão será de ordem técnica, com base em um estudo encomendado à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). "No nosso governo, o presidente Lula pediu para a Embrapa fazer uma avaliação e definir o que a Embrapa considerava tecnicamente correto. Vou avaliar esses dados", disse Dilma.
Ela repetiu o que havia dito um ano atrás, durante um colóquio promovido pelo PT com movimentos sociais, quando foi cobrada a respeito do confronto então existente entre as pastas da Agricultura, que defendia os interesses dos ruralistas, e do Desenvolvimento Agrário, identificada com os pequenos produtores e os sem-terra. A mudança dos índices atuais, elaborados em 1980, foi uma das promessas de Lula na campanha eleitoral de 2002. Em oito anos de governo, porém, ele não cumpriu o prometido. Sob pressão da bancada ruralista no Congresso, constituída em grande parte por parlamentares do PMDB, e dos dois ministros que ocuparam a pasta da Agricultura no período, Roberto Rodrigues e Reinhold Stephanes, ele manteve os números.
A declaração de Dilma foi bem recebida pelo presidente da Sociedade Rural Brasileira, Cesário Ramalho da Silva. "Temos acompanhado o trabalho do pesquisador Eliseu Alves, da Embrapa, que considera as modernas técnicas de produção, encara a propriedade rural como unidade de negócios, avalia o mercado, em vez de utilizar apenas os conceitos de terra e trabalho, como vinha sendo feito", afirmou. Silva também elogiou as declarações da presidente eleita sobre a necessidade de melhorias nos assentamentos rurais já existentes. Ela disse: "É fundamental garantir para o assentado e o agricultor familiar uma renda monetária. Temos de fazer uma revolução no sentido de transformar os agricultores em proprietários, fazer com que seus filhos tenham acesso a educação de qualidade."
Segundo Ramalho, o melhor que Dilma pode fazer é investir nos assentamentos existentes. "Se um dia ela me perguntar, vou dizer que essa é a maneira de não se perder o que o País já investiu em assentamentos que hoje são deficientes e improdutivos." Consultada pelo Estado, a coordenação do MST não se manifestou. O site da entidade na internet destacou a parte da declaração na qual Dilma manifesta respeito pelo movimento: "Sempre me neguei a tratar o MST como caso de polícia. No meu governo, não darei margem para um Eldorado de Carajás."
Para o MST, seria um recado ao governador eleito Simão Jatene (PSDB), do Pará, Estado onde ocorreu o massacre, em 1996.
O site não publicou a parte seguinte da declaração de Dilma: "Mas não compactuo com ilegalidades, nem com invasão de prédios públicos nem com invasão de propriedades que estão sendo produtivamente administradas."

FONTE: O Estado de S.Paulo, adaptada pela Equipe AgriPoint.

Carnes: Para Abiec, qualidade ainda é fator essencial

Apesar da dificuldade momentânea na oferta de gado para abate e da aproximação dos custos nacionais aos dos demais países produtores, Antonio Camardelli, da Abiec, diz que, no caso brasileiro, ainda prevalece a qualidade do produto.
Com gado criado a pasto e buscando atender às diferentes culturas e às necessidades de cada país, o Brasil vem ampliando a venda de carne.
Camardelli acredita na continuidade das exportações brasileiras, apesar da recente elevação dos preços internacionais.
Ele cita os dois líderes na compra do produto nacional: Rússia e Irã. Em ambos os casos, petróleo e gás garantem renda aos países.
O crescimento das compras do Irã foi um dos mais expressivos. Em poucos meses, o país deixou Egito e Venezuela para trás e assumiu o segundo posto nas compras, atrás apenas da Rússia.
Em vários mercados, embora de menor importância, o crescimento do volume vendido de janeiro a setembro deste ano é de 600% a 800% em relação a igual período de 2009.
O retorno de alguns países ao mercado brasileiro também tem cooperado para elevar as vendas externas. Um desses caso é o Chile, cujas compras estavam suspensas desde a ocorrência da febre aftosa, em 2005.
O volume importado pelos chilenos aumentou 162% neste ano em relação a 2009.
Na busca por novos mercados e por aumento nas exportações, Camardelli diz que o Brasil deve olhar mais também para os países da América Latina.

Fonte: Folha de São Paulo

Boi: Mercado bastante esticado mas, já começa a apresentar alguns sinais de cansaço

É um mercado bastante esticado, sem perspectivas de melhora da oferta no curto- -prazo, entretanto, começa a apresentar alguns sinais de cansaço.
Em primeiro lugar, as escalas que permanecem curtas mesmo com a linha ascendente desenhada pelos preços pecuários. Isso mostra uma falta crônica de animais terminados.
Já não é questão de segurar ou não os animais para a venda.
Em segundo lugar, a capacidade dos frigoríficos em pagar mais pela arroba. Há situações
em que a arroba nos preços atuais não é capaz de remunerar a indústria, principalmente para aquelas que promovem a desossa, atividade que aumenta os custos operacionais.
Durante praticamente todo o mês de outubro, o spread atacado com osso (carne com osso + miúdos + couro + sebo + derivados) ficou acima do spread atacado sem osso (carne desossada + miúdos + couro + sebo + derivados) ou muito próximo do primeiro, mostrando que as margens andam prejudicadas (sem levar em conta custos operacionais).

Clique aqui e confira a análise na íntegra.

Fonte: XP Agro

Expofeiras movimentam o setor agropecuário da região/RS

A 79ª Expofeira Agropecuária, Comercial, Industrial e Artesanal de Santa Vitória do Palmar e a 72ª Expofeira de Arroio Grande, iniciadas na terça-fera (2), movimentam o setor agropecuário da região até o próximo domingo (7).
Em Santa Vitória, os portões do parque de exposições foram abertos a partir das 8h para a entrada de animais rústicos da raça hereford. Na quinta (4), entram no parque, os animais da raça aberdeen angus, para o Dia da Raça Angus, que ocorre na sexta. O julgamento de classificação inicia às 9h, com a participação do técnico uruguaio que atuou na última Exposição Nacional de Angus em Pelotas, Hector Bonomi, como jurado.
Em Arroio Grande, a 72ª Expofeira teve início na noite desta quarta, com a 2ª edição do Painel Cooplantio, promovido pela filial Arroio Grande, no restaurante do parque Guilhermino Dutra.
Na noite desta quarta, o tema foi Integração Lavoura Pecuária, que teve como palestrantes o engenheiro agrônomo Osmar Conte; o gestor da Unidade de Negócios Fertilizantes Foliares e Adjuvantes e Gestor Unidade de Negócios Produção Animal da Cooplantio, Thiago Stella. Na quinta, a partir das 20h45min, o tem será A evolução da agricultura e do agricultor em países desenvolvidos e a Produção de grãos no sistema de agricultura e pecuária de Arroio Grande. O palestrante é o gestor da Área Técnica do Cooplantio, Dirceu Gassen.

FONTE: Diário Popular

Mercado do boi gordo segue firme

Mercado firme.
Em São Paulo, a maioria dos negócios acontecem por R$110,00/@, à vista e R$111,00/@, a prazo, ambos livre de funrural, porém negócios ocorrem facilmente acima destes valores. Tendo animais disponíveis, sai negócio.
As escalas no estado não passam de três dias e não são poucos os frigoríficos que ainda precisam comprar animais para iniciar os abates da próxima semana.
A oferta é curta em todo o país. Atualmente 13 praças pecuárias já estão com preços acima dos R$100,00/@, a prazo, livre de imposto.
No Sul de Goiás, o preço de referência do boi gordo e da vaca gorda subiu R$1,00/@, em função da grande dificuldade em comprar animais.
No Mato Grosso do Sul, embora as cotações tenham se mantido estáveis, já existem relatos de compradores de São Paulo, que atuam no estado, realizando negócios por até R$103,00/@, à vista, livre do funrural.
Em Marabá-PA, a oferta pequena fez os preços subirem R$5,00/@ em um dia.
No mercado atacadista de carne bovina os preços continuam subindo e batendo recordes. Hoje o traseiro 1x1 está cotado em R$9,00/kg, 45% acima do valor registrado em igual perído de 2009.

Clique aqui e confira as cotações do boi.

Fonte: Scot Consultoria

Bovino segue em alta

Estiagem nos principais estados produtores, como Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Tocantins; o reflexo do elevado abate de matrizes devido aos baixos preços pagos ao produtor entre 2008 e 2009, o que levou a uma mais lenta recomposição do rebanho nos dias atuais e a uma consequente redução na oferta e, sobretudo, a manutenção de elevadas margens no varejo, são os principais motivos que explicam a elevação nos preços da carne bovina nos últimos meses, segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).
“Os preços da arroba do boi estão atingindo recordes históricos como os R$ 112 nos primeiros dias de novembro e ainda sem uma tendência de baixa no curto prazo, mas as margens do varejo continuam excessivamente altas e não contribuem em nada para uma redução de preços para o consumidor, com alguns produtos atingindo números próximos a 120% de margem”, afirma o Presidente-Executivo da Abrafrigo, Péricles Salazar.
Estudo divulgado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) informa, por exemplo, que nos últimos seis anos o preço da arroba do boi subiu 70% no atacado contra 106,64% no varejo.
Segundo a Abrafrigo, aproximadamente 70% do varejo brasileiro de carne bovina é representado pelas vendas dos grandes supermercados e é neste setor que se praticam as margens mais elevadas: “alguns cortes que estão entre as preferências do consumidor brasileiro são comercializados com margens muitos altas: em 29 de outubro, as margens do varejo para um corte como o lagarto, por exemplo, estavam em 91,70%; o patinho, em 74,04% e o alcatra-miolo em 62,91%”, exemplifica Péricles Salazar. “Enquanto o produtor e os frigoríficos vêm mantendo suas margens em patamares condizentes com o mercado, o varejo as mantém em percentuais extraordinariamente elevados, concluiu o dirigente.

FONTE: Abrafrigo

Boi: pecuarista continua dando preço à arroba

O cenário de baixa oferta de boi gordo continua, segundo pesquisas do Cepea. Nesta semana, especificamente, o feriado de Dia de Finados em 2 de novembro dificultou ainda mais as compras de animais. De acordo com levantamentos do Cepea, o mercado atual é caracterizado por negócios pontuais. Aqueles pecuaristas que ainda têm lotes para negociar seguem dando valores à arroba. Entre 27 de outubro e 3 de novembro, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa (SP, à vista – CDI, livre do Funrural) subiu quase 3%, fechando a R$ 113,95 nessa quarta-feira, 3. Em outubro, o Indicador acumulou expressiva alta de 20,23%.

FONTE: CEPEA

Rastreabilidade: Fazendas da Lista Traces impedem a exportação de carne rastreada sem pagamento do ágio.

Preenchimento da GTA permite a omissão da procedência do animal.

Proprietários de fazendas habilitadas na lista Traces em Mato Grosso do Sul organizaram-se para evitar que os frigoríficos que não pagam o ágio pelo diferencial exportem a carne para a União Européia.
Instrução de Serviço nº 005/2010 emitida pela Iagro, Agência Estadual de Defesa e Saúde Animal de MS, informa aos proprietários de fazendas da lista Traces que não queiram que os animais provenientes destas áreas sejam exportados para a União Européia para que solicitem à Unidade Veterinária Local, emitente da GTA, Guia de Trânsito Animal, que não acresça ao campo 17 da mesma, a informação referente ao ingresso de animais provenientes de áreas não habilitadas.
"Os proprietários das fazendas habilitadas no Mato Grosso do Sul sentiam-se lesados com o não pagamento do ágio pela carne rastreada e pediram a intervenção do Estado", afirmou José Mário Pinese, gerente de inspeção e defesa sanitária animal da Iagro/MS. A Comissão da Lista Traces, nome provisório do grupo que representa as fazendas habilitadas, e o sindicato rural de Campo Grande, iniciaram as negociações com membros da Iagro e do Ministério da Agricultura em agosto deste ano. A medida entrou em vigor no dia 4 de outubro.
"Os frigoríficos não pagavam o diferencial afirmando que não estavam exportando, mas soubemos de indústrias que venderam para a União Européia. Essa foi uma maneira que encontramos para barrar esse tipo de abuso", afirmou Thiago Milan, vice presidente da comissão.
Atualmente 284 fazendas no Mato Grosso do Sul estão na lista Traces, e, mais da metade delas já tem usado a GTA para impedir a exportação para a União Européia. "Agora nós decidimos se a carne será exportada ou não" comemora Regina Silveira dos Santos, presidente da comissão. De acordo com Regina, os custos para atender às exigências do Sisbov são altos e não era justo ficar sem receber nada por isso. "Antes, quando vendíamos os animais a GTA já apontava, automaticamente, que eram da lista Traces, e o frigorífico não se sentia pressionado a pagar pelo diferencial", diz a pecuarista. "O Mapa nos informou que o preenchimento do campo 17 na GTA era facultativo e os técnicos da Iagro fizeram as alterações no sistema para que pudéssemos optar por declarar ou não a procedência do animal", disse.
Agora o grupo se organiza para estabelecer um piso a ser pago pelos frigoríficos pelo diferencial da carne rastreada. Entre as alternativas estão: a formação de blocos para ofertar um número maior de animais por um ágio pré estabelecido durante um período; a formalização de contratos trimestrais; e a utilização do índice Esalq, que acompanha o preço da arroba em SP, tradicionalmente R$ 5 a R$ 10 acima do preço praticado em MS, como base para o boi Europa.

Fonte: Portal DBO

Carnes/Outubro: receita com exportação cresce 7,7%

Pela primeira vez desde janeiro deste ano, em outubro as exportações tiveram aumento (37,1%) maior que as importações (35,9%) no comparativo com o mesmo mês do ano passado. Chegaram a US$ 18,381 bilhões e US$ 16,527 bilhões, respectivamente. Outro destaque foi a média diária das exportações (US$ 919,1 milhões), que alcançou recorde para o mês, sendo que o mesmo também ocorreu para a média das importações (US$ 826,4 milhões). As informações foram divulgadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) nesta quarta-feira (03).

Carne bovina in natura
Em outubro (20 dias úteis), os exportadores brasileiros enviaram ao exterior 76.400 toneladas de carne bovina in natura, apresentando queda de 0,65% quando comprado com o mês anterior. O volume embarcado foi responsável pela geração de uma receita de US$ 345,1 milhões, ou seja, valor 7,7% superior ao registrado em setembro.
O volume enviado ao exterior em outubro foi 7,3% inferior na comparação com o mesmo período do ano passado (82.400 toneladas). Em termos de receita houve aumento de 20,5% no período, o que mostra a valorização dos preços da carne bovina no mercado internacional.

Fonte: Beef Point

Boi Gordo: frigoríficos sobem as ordens de compra para tentar fechar negócios

Depois de praticamente quatro dias sem comprar gado por causa do feriado de ontem e da paradeira da segunda-feira, os frigoríficos tiveram que subir expressivamente as ordens de compra para tentar negociar os animais.
No Oeste da Bahia, a referência da cotação do boi gordo subiu R$6,00/@ desde os últimos negócios. No norte e no sul de Minas Gerais, a alta foi de R$5,00/@ no preço do boi gordo. Dificilmente um aumento desta magnitude é observado em um período de tempo tão curto, mas a oferta extremamente reduzida e as escalas encurtando forçaram tal movimento.
Em São Paulo a maior parte dos negócios com o boi gordo sai por R$110,00/@, à vista, livre do funrural, com vacas cotadas em R$101,00/@, nas mesmas condições. No entanto, foram registrados negócios com fêmeas em até R$104,00/@, à vista, livre do funrural.
O preço do boi gordo subiu também em Goiás, chegando a R$102,00/@, à vista, livre do imposto, com compras fluindo lentamente.
De maneira geral, o mercado segue em alta. É válido mencionar que na maioria das vezes é possível negociar preços mais altos que a referência.
No mercado atacadista de carne bovina os preços estão estáveis.

Clique aqui e confira as cotações do boi.

Fonte: Scot Consultoria

Arroba do boi em recorde histórico chega a R$ 116,51


Valores divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), revelam recorde histórico nos preços da arroba do boi. A prazo, a cotação hoje chega a R$ 116,51 e, à vista, R$ 112,62 a prazo

Os preços ao produtor nunca foram tão altos desde o início da série histórica do Cepea, em 1994. Os maiores registrados nos últimos anos, exceto 2010, foram em outubro de 2008, quando a arroba do boi atingiu R$ 92,82 a prazo e R$ 90,33 à vista.

Por conta da baixa oferta de gado, apenas entre o dia 22 de outubro e 1º de novembro a cotação do produto subiu em média R$ 10, saltando de R$ 105,14 para R$ 116,51 a prazo e de, R$ 103,71 para R$ 112,62 à vista.


FONTE: CORREIO DO ESTADO

Mercado distorcido… mas irracional?

O mercado segue em ritmo de alta, surpreendendo até mesmo os mais otimistas. Na expectativa do boi gordo a R$100,00/@, o mercado já registrou 105, 110, 115… A carne bovina segue o mesmo movimento e dá sustentação para os frigoríficos pagarem mais no boi gordo, sobretudo as indústrias menores e focadas no mercado interno. Com boi casado (traseiro + dianteiro + ponta de agulha) em R$7,00/kg, o que equivale a uma carcaça de R$105,00/@ e sinalização de novas altas no curto prazo, o mercado parece não ter batido no teto ainda.
É interessante destacar que a carne bovina liderou os gastos com alimentação nos domicílios com renda mensal de até dois salários mínimos no biênio 2008-2009, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola de São Paulo e, portanto, o consumo ficou mais sensível às altas de preços. Além disso, alguns estudos já sinalizam que a curva de elasticidade-demanda para a carne bovina perdeu força, ou seja, que o aumento na renda da população tem um impacto menor no consumo do que observado em outros anos.
As altas constantes da carne bovina, apesar da dificuldade de mensuração, forçam o deslocamento para proteínas mais baratas e esse movimento ganhou força no 2º semestre deste ano. De janeiro até outubro a carne bovina acumulou alta de 33,9% no atacado, muito acima da carne suína que reagiu 22,0%, e perdendo competitividade para a carne de frango, que reagiu “apenas” 14,3%. No varejo o ritmo é mais lento, com alta de 15,0% para a carne bovina, queda de 0,8% para a carne suína e alta comedida de 3,1% para a carne de frango. O varejo, portanto, sofreu a pressão exercida do lado do consumidor e não conseguiu repassar a alta observada na matéria-prima para o produto final.
Essa condição de preços em constante alta gera distorções no mercado. O spread entre a carne bovina e a de frango está no maior patamar histórico e entre a carne bovina e a suína está próximo disso. Além disso, atualmente é possível comprar picanha da Argentina ou do Uruguai a preços mais baixos do que a picanha nacional. Nossos vizinhos têm aproveitado essa alta para mandar outros cortes que normalmente não seriam competitivos aqui.
Um sinal de que a alta deixou de ser consenso no mercado é a defasagem dos preços entre a BM&F e o negociado no físico. Enquanto o indicador Esalq está em R$113,42/@, na BM&F o mercado conseguiu romper o patamar de R$112,00/@ (nov/10) apenas hoje e o contrato de dez/10 trabalha com deságio de R$5,00/@ em relação ao preço spot.
A oferta de gado, entretanto, não melhorou nada e os lotes existentes no mercado são disputados, já que o embarque é para 2 ou 3 dias, no máximo. O feriado de terça-feira é outro fator altista, uma vez que diminuiu o volume de negócios nesta semana, que deve ser positiva do lado do consumo em função do pagamento dos salários. Ainda que o mercado esteja esticado (palavra muito utilizada nos últimos meses), o consumo de final de ano é positivo e pode ser suficiente para manter essa distorção até 2011.

FONTE: WWW.AGROBLOG.COM.BR
AUTOR: LEONARDO ALENCAR

Uruguai - cresce demanda por identificadores de gado

A demanda por identificadores de bovinos adultos cresceu substancialmente no Uruguai frente ao ano anterior. Com as gerações de bezerros registradas desde 2006, o Uruguai impôs a meta de chegar até julho de 2011 com o rebanho todo identificado.
No mês de outubro, o Sistema de Identificação e Registro Animal (SIRA) do Uruguai entregou 100.000 identificadores a mais comparado a 2009. "Supostamente, em parte, o aumento da demanda responde à obrigatoriedade de identificar os bovinos adultos, mas também pode ser que os produtores estejam reservando identificadores", disse o diretor do SIRA, Gabriel Osorio. "Pode ser que obtenham os identificadores, os guardem e esperem que passe a época de maior incidência das bicheiras para aplicá-los em seus animais. De qualquer modo, o positivo é que esses identificadores já estão nas mãos dos pecuaristas e, no outono, época de maior demanda, não se formarão gargalos nas entregas", completou ele.
O SIRA já tem 8,6 milhões de bovinos identificados sobre um rebanho que está em torno de 11,227 milhões de cabeças, segundo os últimos dados do Governo. O Uruguai será o primeiro país do mundo com todo o rebanho identificado em junho de 2011 e essa é uma ferramenta que a cadeia de carnes busca explorar.
A rastreabilidade é um requisito imposto pela União Europeia (UE) para rastrear melhor os alimentos e, com as negociações de um Tratado de Livre Comércio, isso pesará.

Fonte: BeefPoint

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

PREÇOS MÉDIOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO*

EM 03.11.2010
REGIÃO DE PELOTAS

TERNEIROS R$ 2,60 A R$ 2,70
TERNEIRAS R$ 2,30 A R$ 2,40
NOVILHOS R$ 2,50 A R$ 2,60
BOI MAGRO R$ 2,45 A R$ 2,55
VACA DE INVERNAR R$ 2,00 A R$ 2,10

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA POR www.lundnegocios.com.br

ATENÇÃO


PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA PARA CARNE A RENDIMENTO

REGIÃO DE PELOTAS

*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 03.11.2010

BOI: R$ 5,70 a R$ 5,85
VACA: R$ 5,35 a R$ 5,45

PRAZO: 30 DIAS


FONTE: PESQUISA REALIZADA POR www.lundnegocios.com.br



ATENÇÃO




PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO/KG VIVO

EM 03.11.2010

REGIÃO DE PELOTAS
KG VIVO:

BOI GORDO: R$ 2,80 A R$ 2,90
VACA GORDA: R$ 2,45 A R$ 2,55

FONTE: PESQUISA REALIZADA POR www.lundnegocios.com.br

COTAÇÕES

PREÇOS MÍNIMOS PARA NEGOCIAÇÃO DIA 03/11/2010
INDICADOR ESALQ/CEPEA DE 02/11/2010 - PRAÇA RS


Ver todas cotações Ver gráfico

MACHOSPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 5,80R$ 5,66
KG VivoR$ 2,90R$ 2,83
FÊMEASPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 5,50R$ 5,31
KG VivoR$ 2,61R$ 2,52
** Programa - Indicador Esalq/Cepea MaxP L(6)
*** H & B - Indicador Esalq/Cepea Prz L(4)
PROGRAMA CARNE CERTIFICADA PAMPA

FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD

Boi: Escalas dos frigoríficos se encurtaram ainda mais com o feriado

Com o feriado do dia 2/11, as escalas dos frigoríficos se encurtaram mais ainda e trouxe novo fator de suporte ao mercado do boi gordo nesta semana.
Em São Paulo, as escalas atendem, em média, 3 dias úteis, sendo que os mais apertados (normalmente frigoríficos de menor porte) seguem com escalas de 1 a 2 dias. É uma situação complicada, já que a oferta continua bastante restrita.
Em São Paulo, os preços de balcão estão entre R$109,00 e R$112,00/@, mas quando aparecem bons lotes os frigoríficos chegam a fechar negócios em patamares mais altos.
Nas praças vizinhas, o panorama é o mesmo, mas as escalas se mostram um pouco mais confortáveis e atendem entre 3 e 5 dias.
Há relatos de negócios em até R$105,00/@ no Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. De toda forma, os preços de balcão seguem em R$103,00/@ no MS e R$101,00/@ em MG.

Clique aqui e confira a análise na íntegra.

Fonte: XP Agro

Maria-mole invade campos gaúchos

Pecuaristas da região de Santana do Livramento (RS) estão redobrando os cuidados para evitar que o gado ingira brotos e folhas de maria-mole, planta que causa intoxicação dos animais. Segundo o veterinário Luís Ênio Ribeiro, a intoxicação é comum quando há escassez de oferta de pasto de qualidade. "A doença se manifesta meses depois e quase sempre é irreversível." Ribeiro atribui a presença expressiva da planta à redução do rebanho ovino, que é menos susceptível à intoxicação pela planta e age no controle natural da herbácea. "Na lotação de uma ovelha por hectare dificilmente há infestação. Mas, quando há um ovino para cada dez hectares, a presença da espécie predomina", explica o criador Alexandre Guerra. O trabalho de roçada e aplicação de herbicidas para controle são processos onerosos. A floração de maria-mole na região é uma das maiores dos últimos anos, sustenta o criador. "O tempo ajudou a brotação."

FONTE: Correio do Povo

Boi gordo: preços seguem em alta com mercado firme

Na última segunda-feira (01), véspera de feriado, o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 113,42/@, com leve valorização de R$ 0,30. Em um mês, o indicador acumula 20,70% de alta.
O indicador a prazo teve alta de R$ 0,96, sendo cotado a R$ 116,51/@.
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio



Mesmo em dia com poucos negócios em função do feriado, a BM&FBovespa também fechou em alta. O primeiro vencimento, novembro/10, teve variação positiva de R$ 0,85, fechando a R$ 110,26@, com 3.422 contratos negociados. Os contratos que vencem em dezembro/10 registraram valorização de R$ 0,23, fechando a R$ 106,40/@, com 1.388 contratos negociados.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 01/11/10




Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para novembro/10



Mercado continua firme com oferta apertada de boi gordo pronto para abate, o que explica as consecutivas altas das últimas semanas.
Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição informando preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.
Segundo o jornal Valor Econômico, a Rússia introduziu uma proibição parcial na importação de carnes. Com isso, o serviço russo de saúde e proteção do consumidor interditará a partir de janeiro o uso de carne de frango congelada em produtos alimentícios processados no país. A medida afetará principalmente as exportações dos Estados Unidos e da União Europeia. A Rússia espera se transformar em país exportador líquido de carne de frango a partir de 2012.
No atacado, o traseiro foi cotado a R$ 8,80, o dianteiro a R$ 5,60 e a ponta de agulha a R$ 5,50. Com as consecutivas valorizações do indicador, o equivalente físico foi calculado em R$ 106,85/@, com alta de 0,18%. O spread (diferença) entre indicador e equivalente subiu para R$ 6,58/@.
Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico



Na reposição, o indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 716,70/cabeça, com forte desvalorização de R$ 7,80. Com isso, a relação de troca subiu para 1:2,61.

FONTE: Equipe BeefPoint