quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Certificadora cobra espaço em decisões

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, Ministério da Agricultura e Congresso Nacional receberão, neste mês, ofício solicitando assento para as certificadoras nos comitês consultivos e grupos técnicos envolvidos nas decisões sobre a rastreabilidade de bovinos, especialmente relativas ao Sisbov, em reestruturação. Esta é a primeira ofensiva do Grupo Única, que passa a atuar em lugar da Associação das Empresas de Certificação e Rastreabilidade Agropecuária, extinta há seis meses. Com respaldo de 28 certificadoras e seis empresas fabricantes de brincos, o grupo pretende propor ações construtivas para manter a credibilidade do atual sistema. Representantes do grupo estiveram com o presidente da Abiec, Antônio Camardelli, propondo trabalho conjunto para elevar a oferta de bois rastreados para a União Europeia. O país tem hoje cerca de 2,5 mil propriedades habilitadas.
De acordo com o presidente do Grupo Única, Luciano Medici Antunes, a pressão das indústrias exportadoras por matéria-prima reaqueceu o Sisbov. Ele acrescenta que o investimento feito agora pelo produtor não será perdido, pois, pelas regras do ministério, animais incluídos em sistemas anteriores serão validados em eventuais novos modelos.
Defensor do atual modelo, o invernador Araci Barcelos, de Dom Pedrito, provoca os que consideram baixa a bonificação de R$ 100,00 por animal rastreado pagos atualmente pelos frigoríficos. Fornecedor regular do Marfrig, o confinador desafia a apresentação de investimentos com maior retorno por cabeça do que o atual plus recebido.

FONTE: Correio do Povo

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