Apesar da dificuldade momentânea na oferta de gado para abate e da aproximação dos custos nacionais aos dos demais países produtores, Antonio Camardelli, da Abiec, diz que, no caso brasileiro, ainda prevalece a qualidade do produto.
Com gado criado a pasto e buscando atender às diferentes culturas e às necessidades de cada país, o Brasil vem ampliando a venda de carne.
Camardelli acredita na continuidade das exportações brasileiras, apesar da recente elevação dos preços internacionais.
Ele cita os dois líderes na compra do produto nacional: Rússia e Irã. Em ambos os casos, petróleo e gás garantem renda aos países.
O crescimento das compras do Irã foi um dos mais expressivos. Em poucos meses, o país deixou Egito e Venezuela para trás e assumiu o segundo posto nas compras, atrás apenas da Rússia.
Em vários mercados, embora de menor importância, o crescimento do volume vendido de janeiro a setembro deste ano é de 600% a 800% em relação a igual período de 2009.
O retorno de alguns países ao mercado brasileiro também tem cooperado para elevar as vendas externas. Um desses caso é o Chile, cujas compras estavam suspensas desde a ocorrência da febre aftosa, em 2005.
O volume importado pelos chilenos aumentou 162% neste ano em relação a 2009.
Na busca por novos mercados e por aumento nas exportações, Camardelli diz que o Brasil deve olhar mais também para os países da América Latina.
Fonte: Folha de São Paulo
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