É um mercado bastante esticado, sem perspectivas de melhora da oferta no curto- -prazo, entretanto, começa a apresentar alguns sinais de cansaço.
Em primeiro lugar, as escalas que permanecem curtas mesmo com a linha ascendente desenhada pelos preços pecuários. Isso mostra uma falta crônica de animais terminados.
Já não é questão de segurar ou não os animais para a venda.
Em segundo lugar, a capacidade dos frigoríficos em pagar mais pela arroba. Há situações
em que a arroba nos preços atuais não é capaz de remunerar a indústria, principalmente para aquelas que promovem a desossa, atividade que aumenta os custos operacionais.
Durante praticamente todo o mês de outubro, o spread atacado com osso (carne com osso + miúdos + couro + sebo + derivados) ficou acima do spread atacado sem osso (carne desossada + miúdos + couro + sebo + derivados) ou muito próximo do primeiro, mostrando que as margens andam prejudicadas (sem levar em conta custos operacionais).
Clique aqui e confira a análise na íntegra.
Fonte: XP Agro
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