sábado, 25 de fevereiro de 2012

Interés por los toros argentinos

La cabaña Tres Marías exhibió sus ejemplares en muestras de Estados Unidos y Canadá
La genética bovina argentina está alcanzando un reconocimiento en el plano internacional. Uno de estos ejemplos es el de la cabaña Tres Marías, de la familia Gutiérrez, de amplia trayectoria en la raza Angus.
Recientemente, presentó en la National Angus Stock Show, realizada en Denver, el toro Belvin Tres Marías Patrón, el primer toro con genética ciento por ciento Argentina, de la cabaña Tres Marías. Este toro fue Gran Campeón Macho Angus y Supremo Gran Campeón (entre todas las razas de carne) en la Inter-Provincial Exhibition de Canada en 2011. Además, fue precio máximo de la Canadian Western Agribition Angus Sale, en la que se vendió el 50 por ciento (por US$ 28.500) a dos cabañas de Estados Unidos, Boss Cattle Co. y U Ranch.
Según explicaron en Tres Marías, lleva vendida una importante cantidad de dosis de semen entre Estados Unidos y Canadá.
Otro ejemplar que obtuvo reconocimiento fue Belvin Tres Marías Baraja 200, que fue precio máximo en la World Angus Forum Sale, con más de 80 animales de 20 países, vendido el 50% en US$ 32.500 a James Arnott de Escocia
El WAF Zorzal 321 U, además, fue el precio máximo, entre más de 1200 animales, en la liquidación de Remingthon Farm de Canadá, y fue vendido en US$ 75.000. En esta liquidación muchos de los terneros más caros también fueron hijos de él.
Durante el World Angus Forum en 2009, se habían vendido sus derechos para tres cabañas de México.
Y también Belvin Tres Marías Hornero 204 fue uno de los precio más altos en la Calgary Bull Sale, de Canadá, en la que recibió comentarios elogiosos por parte de los ganaderos canadienses y estadounidenses.
FONTE: LA NACION

URUGUAY - Mercado de Reposición


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Figoríficos voltam às compras, mas ainda buscam boi a preços mais baixos

Boi Gordo: frigoríficos retomam compras com boa oferta de animais terminados para completar escalas de abate, pressionando ainda mais o mercado. Consultora aconselha pecuaristas que podem segurar animais nos pastos a esperar primeira semana de março e o cenário de demanda.

Mercado do boi gordo segue pressionado. Após o feriado de carnaval, muitos frigoríficos voltaram às compras ainda buscando preços mais baixos diante da boa oferta de animais terminados.

O último boletim do Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária, Imea, informou que o inventário de animais no Mato Grosso é realmente maior, sendo este um reflexo das fêmeas que foram retidas entre 2006 e 2010.

"É bom a gente ser realista o quanto antes para se encaixar na nova situação e dar tempo de manobrar o navio. É uma nova realidade e está atrapalhando a margem do pecuarista sim. 2011 foi um ano que subiu os custos de produção e preço do boi gordo não acompanhou ", comenta a consultora de mercado, Lygia Pimentel.

Há expectativas de aquecimento do consumo por carne bovina, o que pode gerar um cenário mais positivo para as negociações da arroba do boi gordo. "Acho que a gente tem que trabalhar bem essa questão das exportações, que em 2012 prometem melhorar e aliviar a pressão baixista", conclui.  
Fonte: Notícias Agrícolas // Aleksander Horta e Marília Pozzer

Principais indicadores do mercado do boi – 23/02/12

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, margem bruta, câmbio
O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista teve valorização de 0,12% nessa sexta-feira (17), sendo cotado a R$96,56/@. O indicador a prazo foi cotado em R$ 97,25.
A partir de 2/jan o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa deixou de considerar o Funrural.
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta
O indicador Esalq/BM&F Bezerro teve valorização de 1,85% é cotado a R$ 704,16/cabeça nesta sexta-feira (17). A margem bruta na reposição foi de R$889,08 e teve desvalorização de 1,20%.
Gráfico 2. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar
Na sexta-feira (17), o dólar foi cotado em R$1,71 com desvalorização de 0,36%. O boi gordo em dólares teve valorização de 0,48% sendo cotado a US$56,57. Verifique as variações ocorridas no gráfico acima.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 17/02/12
O contrato futuro do boi gordo para Março/12 foi negociado a R$96,00 com alta de R$ 1,10.
Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para Março/12
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seção cotações.
No atacado da carne bovina, o equivalente físico permaneceu estável e é cotado a R$ 93,74. O spread (diferença) entre o índice do boi gordo e equivalente físico foi de R$ 2,83 com alta de R$ 0,12 no dia. Confira a tabela abaixo.
Tabela 3. Atacado da carne bovina
Gráfico 4. Spread Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico

BOI GORDO: Ofertas de compra em valores menores diminuem



Mercado do boi gordo menos pressionado.

A referência em São Paulo está em R$96,00/@, à vista, e R$98,00/@, a prazo, ambos livres de imposto.

Apesar da estabilidade em relação ao fechamento da semana passada, as ofertas de compra em valores menores diminuíram.

Esta situação é reflexo das programações que não evoluíram e, consequentemente, geraram maior pressão compradora.

As escalas de abate no estado atendem de dois a três dias, na maioria dos casos.

Não houve alteração nas cotações do mercado atacadista de carne com osso.

As vendas para o feriado do Carnaval foram aquém do esperado e isto não colabora para a sustentação das cotações até o abastecimento do varejo para o início do próximo mês.

Clique aqui e confira as cotações do boi. 
Fonte: Scot Consultoria

Projeções do Meet & Livestock Australia (MLA) para 2012

 
Em 2011, os preços do gado aumentaram entre 6,0% e 12,0% na Austrália. Foi o segundo ano consecutivo de alta nas cotações de bovinos no país, apesar da valorização do dólar australiano em relação à moeda norte-americana, crise econômica global, aumento da concorrência com os Estados Unidos e interrupções das exportações.

Apesar de o Brasil exportar mais carne bovina que os Estados Unidos, não concorre diretamente com a Austrália. Os EUA sim, são concorrentes diretos. O principal mercado importador da carne australiana, o Japão, não importa carne bovina brasileira. 

A demanda mundial pela carne bovina tende a se retrair, entretanto espera-se também contração da oferta. Mas espera-se uma crescente demanda por carne bovina australiana devido a alguns países não conseguirem suprir a demanda de seus mercados internos.

A queda nos estoques globais levou a um aumento em torno de 20% nos preços do gado nos EUA e na América do Sul (em dólares americanos) em 2011.

De acordo com a Scot Consultoria, no Brasil, o preços do boi, considerando a praça de Barretos–SP, subiu 16,0% em 2011 em relação a 2010. E a vaca ficou 14,5% mais cara. 

Para 2012, todos esses fatores continuarão influenciando o mercado.

Com o clima favorável nas regiões produtoras de gado na Austrália, o Meet & Livestock Australia (MLA) prevê mais um ano de crecimentpo do rebanho australiano. Junto com o clima favorável, a retenção de fêmeas e a demanda por bovinos jovens foram pronunciadas.

O rebanho bovino australiano entra em 2012, com o maior número de cabeças em trinta anos. A influência de maiores taxas de retenção desde 2010 significará mais bovinos e também mais produção de carne nos próximos anos.

Segundo estimativas da Australian Bureau of Statistics (ABS), o rebanho bovino da Austrália atingiu 28,80 milhões de cabeças em 2011. Um aumento de 9,0% em relação a 2010. Para 2012 está previsto um crescimento de 4,1% em relação a 2011, totalizando 30,0 milhões de cabeças no país. 

É esperado em 2012 um aumento de 3,1% no abate de bovinos adultos na Austrália. Algo em torno de 7,5 milhões de cabeças.

A expectativa é de um ano favorável para a alimentação dos bovinos (pastagens e alimentos concentrados). É esperado também maior retenção de fêmeas, enquanto os produtores competem intensamente por bovinos jovens para engorda.

A previsão é de que a produção australiana de carne bovina e de vitelo em 2012 atinja um recorde de 2,197 bilhões de toneladas equivalente carcaça (tec). Um aumento de 2,3% em relação a 2011.

O crescimento da produção de carne bovina australiana aumentará devido ao peso médio das carcaças - um fator tangível da série de melhores condições sazonais e investimentos.

Segundo a previsão do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção de carne bovina brasileira em 2012 deverá ser de 9,21 bilhões de tec, alta de 2,0% em relação a 2011. Nos Estados Unidos a previsão é de queda de 4,8% na produção, totalizando 11,46 bilhões de tec. 

A previsão é de que a demanda por carne bovina seja mantida ou cresça ligeiramente.

Isto vem num momento em que a demanda global por carne bovina deverá crescer (principalmente na Ásia, América do Sul e no Oriente Médio), com a carne bovina a preços historicamente elevados.

A expectativa da exportação é de um volume embarcado de 975,0 mil toneladas de carne bovina em 2012. Um crescimento de 2,8% em relação a 2011.

Os Estados Unidos, que enfrentam um ano de menor produção e preços mais altos de carne bovina, devem comprar mais carne australiana.

Também está previsto aumento das exportações australianas para a Rússia, Oriente Médio e para mercados sul-asiáticos - desvio das exportações australianas de carne bovina dos mercados mais tradicionais.

Por outro lado, as exportações de carne bovina australiana para o Japão e Coreia devem ser menores em 2012, em grande parte devido a um aumento da presença dos EUA nestes mercados.

Os fatores que pesam sobre as exportações para estes países são: valorização do dólar australiano, que tende a permanecer em níveis historicamente elevados em 2012. Este fato é acentuado pela moeda norte-americana desvalorizada.

Em janeiro de 2012, o dolár australiano fechou cotado em US$1,05. Alta de 4,9% em relação ao mesmo período de 2011. 

As incertezas com relação às principais economias mundiais continuarão a influenciar a demanda da carne. Embora as preocupações principais sejam com relação à União Europeia e os Estados Unidos, é possível que estes mercados arrastem outras economias para baixo.

Depois de um 2011 tumultuado, as perspectivas para a indústria de gado vivo da Austrália continuarão a ser tangidas pelas negociações com a Indonésia.

O governo da Indonésia anunciou que vai limitar a importação de gado vivo em 2012 para 283,0 mil cabeças. Os produtores australianos terão que enfrentar o desafio de encontrar outros mercados para o gado vivo.

Enquanto alguns mercados do Oriente Médio podem ser capazes de absorver a produçaõ de carne adicional em 2012, não há mercado de exportação de gado vivo capaz de acomodar os bovinos adicionais que iriam para a Indonésia.

O resultado mais provável, como ocorreu em 2011, é que o gado adicional não exportado, migre lentamente para os frigoríficos. Dado os custos de transporte muito elevados (levar o gado do Norte da Austrália para a região de produção de alimento e de abate no Leste e Sul do país), o deslocamento do gado "anteriormente exportado vivo" terá impacto sobre a viabilidade dos produtores de gado nestas regiões mais distantes.

É esperado para 2012 que o preço médio do boi gordo na Austrália fique estável ou ligeiramente maior que em 2011, isso se as condições sazonais continuarem favoráveis.

Os preços médios do gado aumentaram de 13% a 20% ao longo dos últimos dois anos. Seria otimista pensar que em 2012 os preços aumentariam além da média. No entanto, vai depender da contração no abastecimento global de carne bovina, nos aumentos de preços nos Estados Unidos (USDA prevê alta de 4% a 7%) e América do Sul.

A consolidação dos preços deverá melhorar os rendimentos agrícolas em 2012, com preços elevados, vendas adicionais de gado e custos operacionais mais baixos contribuindo. No entanto, este equação é muito mais nebulosa para os produtores norte
australianos unicamente dependentes do comércio de vivo gado.

Em 2012 a maioria dos produtores de gado deverá, financeiramente, dar um passo adiante (exceto os exportadores de gado vivo) e quitar as dívidas contraídas ao longo de anos de seca antes de 2010.

No entanto, para setores da indústria que dependem de compra de gado, incluindo o setor de confinamento e processamento, 2012 está se moldando como um ano difícil.

Como ficou evidente em 2011, eventos inesperados podem ocorrer. Para 2012, haverá menos volatilidade?

Previsões

Para 2013 em diante, condições sazonais razoáveis são esperadas.

O dólar australiano em 2012 deve ficar entre US$0,95 e US$1,10. Em 2011, a média foi de US$1,03, com negócios entre US$0,95 e US$1,10.

Dada a volatilidade nos mercados globais desde a crise financeira mundial fica difícil prever o que o vai acontecer com o dólar australiano.

No entanto, em muitos casos, a volatilidade do dólar australiano pode ser tão destrutiva para a exportação da carne bovina da Austrália como o dólar americano alto.

As restrições comerciais que enfrentam a carne bovina dos Estados Unidos no Japão e Coreia serão amenizadas em 2012, acentuando o impacto da moeda fraca dos Estados Unidos. As importações japonesas de carne bovina dos EUA em 2012 estão estimadas em 150,0 mil toneladas, alta de 25% em relação a 2011.

Para a Coreia, as exportações de carne bovina norte-americana devem alcançar 140,0 mil toneladas em 2012. Alta de 22% em relação a 2011.

Fonte: MLA. Traduzido, adaptado e comentado por Jéssyca Guerra, analista júnior da Scot Consultoria.

Criado o Fórum Global de Carne Bovina Sustentável

Dallas, Texas (EUA), 22 de fevereiro de 2012 – Lideranças do Fórum Global de Carne Bovina Sustentável anunciaram hoje a criação de uma organização independente, sem fins lucrativos, para o aperfeiçoamento contínuo da indústria mundial de carne bovina. Com a adoção de um conjunto de estatutos e regimento interno que darão as diretrizes do trabalho, o Fórum Global de Carne Bovina Sustentável formaliza o compromisso com a cadeia de produção de carne bovina ambientalmente correta, socialmente responsável e economicamente viável, no âmbito mundial. 

São membros fundadores do Fórum Mundial de Carne Bovina Sustentável: AllFlex, Aliança da Terra, Cargill, Elanco, Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS), JBS, McDonald’s, Merck Animal Health, a Federação de Vida Silvestre dos Estados Unidos (National Wildlife Federation), a Rainforest Alliance, o Fórum de Carne Bovina Sustentável da Austrália, Solidaridad, The Nature Conservancy (TNC), Walmart e o WWF.

”Temos o prazer de anunciar que a organização foi oficialmente criada como pessoa jurídica. Com isso, reafirmamos nosso apoio coletivo a atividades que dão resultados mensuráveis e com base científica, cujo foco são atividades ambientais de alta prioridade e relacionadas à indústria”, afirmou Ruaraidh Petre, presidente do Fórum. “Abordagens ambientalmente sustentáveis mais eficientes para levar a carne bovina da fazenda até o garfo ajudarão a conservar os recursos finitos de nosso planeta e, ao mesmo tempo, servirão para apoiar as nossas comunidades e a renda líquida dos membros da organização”. 

O Fórum Global de Carne Bovina Sustentável -- conhecido pela sigla GRSB (de Global Roundtable for Sustainable Beef ) – será registrado sob o Artigo 60 do Código da Suíça, o que lhe permitirá apoiar os membros locais, regionais e nacionais do Fórum em suas propostas de inovações e novas tecnologias, assim como compartilhar as melhores práticas de sistemas de produção de carne bovina. Será também um canal para acessar os vários milhões de euros com os quais o governo da Holanda já se comprometeu para o financiamento de novos treinamentos e tecnologias para melhorar a eficiência e a produtividade dos pequenos produtores. Tais recursos financeiros serão distribuídos entre candidatos a serem selecionados durante os próximos quatro anos. 

A abordagem de Mesa Redonda ou Fórum, que é uma iniciativa da Rede WWF -- a principal organização ambientalista mundial --, mobilizou efetivamente a comunidade global de partes interessadas no tema para reduzir os impactos ambientais e sociais e, ao mesmo tempo, manter a lucratividade de produtos populares, tais como frutos do mar, soja e madeira. Formado por representantes da indústria, de ONGs, instituições acadêmicas e centros de estudo e pesquisa, essas mesas redondas ou fóruns globais trabalham para identificar formas científicas e mensuráveis de reduzir os impactos ambientais e aumentar o poder da cadeia de valor para a implementação de soluções. 

“O fato de as principais partes interessadas na indústria de carne bovina terem se comprometido com o trabalho conjunto para a criação de uma cadeia de produção de carne bovina que seja mais sustentável constitui um incentivo para nós”, afirma Jason Clay, vice-presidente sênior para Transformação de Mercados do WWF-Estados Unidos. “No WWF, consideramos que esses esforços de colaboração contribuem para os nossos objetivos de conservar as áreas biológicas mais importantes do planeta e, em última instância, de viver em harmonia com a natureza”. 

Desde a Conferência Mundial sobre Carne Bovina Sustentável, realizada em novembro de 2010, o Fórum Mundial de Carne Bovina Sustentável deu início a uma série de diálogos em regiões chaves da produção de carne bovina, com o objetivo de compartilhar informações e práticas com toda a indústria de carne bovina, que é bem diversificada. Tais fóruns foram criados na Argentina e na Austrália e houve um alinhamento estratégico entre eles e o Grupo de Trabalho sobre Carne Bovina Sustentável no Brasil. A organização obteve também o endosso do Fórum sobre Bens de Consumo nas questões relativas a carne bovina. O Fórum incentiva os novos membros a aderir aos esforços em prol de um sistema de carne bovina que seja mais sustentável. 

Em maio de 2012, durante a Conferência Australiana de Carne Bovina, o Fórum Mundial de Carne Bovina Sustentável irá participar de reuniões com os afiliados na Austrália. No final deste ano, o Fórum pretende ser o anfitrião da II Conferência Mundial de Carne Bovina Sustentável, para que as partes interessadas em todo o mundo tenham a oportunidade de avaliar os novos estatutos e o regimento interno da organização, bem como se envolver, de forma construtiva, nas questões-chave e definir uma agenda para atividades futuras. 
FONTE: WWWF Brasil

Francisco Vila – COSAG/FIESP: fechamento 2011 e perspectivas para a pecuária em 2012

Em mais um artigo sobre o tema “Fechamento 2011 e perspectivas para 2012 na pecuária de corte”, o BeefPoint publica a visão do convidado Francisco Vila, economista e membro do COSAG/FIESP – Consultor da Sociedade Rural Brasileira:
Análise do ano de 2011
Não obstante a desaceleração da economia global, 2011 foi um ano de continuidade da trajetória encorajadora para a produção bovina brasileira. Enquanto alguns fatores (positivos e negativos) oscilaram com maior amplitude, a tendência dos últimos 4 anos com ganhos de produtividade e margens operacionais positivas criaram condições para o produtor poder cuidar de questões estratégicas e de longo prazo do seu negócio.
O aumento dos custos com insumos foi compensado pelo nível elevado dos preços dos animais (bezerros e boi gordo). A intensificação de investimentos em infra-estruturas, máquinas, recuperação de pasto e reforço de rebanho sinaliza que o pecuarista usou excedentes do fluxo de caixa para preparar-se para os desafios de maior competitividade no futuro.
A combinação do aumento da demanda interna com preços melhores na exportação e a ausência de choques fora da porteira, como fortes problemas climáticos ou efeitos de desafios sanitários, providenciaram um clima de gestão sem estresse. Desta forma, os produtores com energia e visão para modernizar tiveram tempo e foco para construir as fundações para o próximo salto qualitativo e a expansão da sua atividade. O lançamento de linhas especiais para o financiamento da pecuária e as opções dos programas ABC abriram novas frentes para a ampliação do negócio.
Perspectivas para o ano de 2012
Os cenários físicos, climáticos e mercadológicos sinalizam a continuação da evolução dos últimos anos. A previsão para os preços, refletida pelo mercado futuro, indica a manutenção da margem média de lucro, mesmo com aumento ligeiro do custo de insumos.
No entanto, estamos entrando no último segmento do atual ciclo bovino. Isto sugere maior cuidado com a interpretação dos indicadores.
A ociosidade estrutural do setor dos frigoríficos permite prever que, por enquanto, a premiação de qualidade e regularidade, mesmo de fornecedores fidelizados, continua a exceção. Assim, o lucro precisa ser construído dentro da porteira.
No mercado mundial, tanto os EUA como a Índia surgiram como fortes concorrentes nos principais destinos da carne brasileira. A isso soma-se a impossibilidade de repetir o aumento dos preços que já atingiram os níveis dos tradicionais exportadores com bônus de qualidade. O Brasil deve manter um olho especial na trajetória das vendas externas da Índia que parece estar imitando o ‘milagre brasileiro’, que lançou o país no comércio global da carne em apenas 2 décadas. Recomenda-se a leitura dos estudos do USDA sobre o novo cenário de competição dos exportadores de carne bovina.
Também em relação à euforia sobre o mercado interno, com crescimento da demanda em função do quadro positivo do emprego e a inserção de R$ 50 bilhões em virtude do aumento do salário mínimo, convém avaliar eventuais correntes contrárias. De outros setores sabemos que a chamada ‘elasticidade do preço’ (maior renda = maior consumo de alimentos) não é uma regra pétrea. O desejo de comprar carne concorre com as despesas obrigatórias da família. É bem provável que parte do aumento real da renda seja imediatamente absorvida por gastos como prestações de empréstimos ou custos com telefonia celular, etc. O nível de endividamento da classe C ainda não é preocupante, mas certamente influenciará sua liberdade de compras no futuro.
Vale lembrar que o mercado está cheio de surpresas. No cenário internacional é interessante observar que, no mesmo mês em que o Brasil conseguiu abrir o mercado chinês para a exportação de carne suína, os chineses obtiveram autorização para exportar carne suína para a União Européia! E, no mercado interno, nota-se a perda de 15% das vendas de carne bovina das grandes redes de supermercados para as tradicionais casas de carne. Terá isto algum efeito para o produtor?
O que pretendo aprender de novo em 2012?
Pretendo estudar em maior detalhe as barreiras psicológicas que parecem ser o principal responsável pela ainda modesta incorporação de novas tecnologias e práticas de gestão na maioria das propriedades de porte médio. Ninguém duvida que a pecuária precisa ser modernizada. Além disso, canais de TV especializados, portais de internet como o BeefPoint e revistas técnicas divulgam diariamente soluções novas, porém já suficientemente testadas nas diversas regiões do País. Com margens positivas ao longo de diversos anos e com acesso a novas formas de financiamento o produtor teria as condições financeiras para ampliar e modernizar seu negócio. Pretendo compreender melhor porque não existe maior adesão aos novos conceitos e ferramentas que tornariam a fazenda mais produtiva, rentável e competitiva.
Qual a principal mudança a ser implementada em 2012?
A mudança acelerada do progresso tecnológico em todas as frentes da produção bovina exige novos conceitos de comunicação (palestras) e treinamento (workshops). Pretendo, em estreita articulação com as abordagens inovadoras do BeefPoint, conceber e implementar formatos de diálogo entre empresas de insumos, produtores, frigoríficos e fontes financeiras com maior impacto na tomada de decisão do produtor. Informar e conscientizar para a ação concreta é o desafio da pecuária em constante transformação.
Qual mensagem você envia aos produtores em 2012?
Quanto mais complexo e dinâmico o negócio, maior a necessidade de trabalhar em equipe. O momento exige e permite a construção de um diálogo mais profundo entre produtor, consultor, gerente e filhos (sucessor e herdeiros). Alianças estratégicas com outros produtores e uma maior integração entre indústrias de insumos, produtores e frigoríficos são necessárias para assegurar a competitividade brasileira no mercado global. A capacidade de criar esse diálogo divide o setor em dois grupos: o produtor vencedor que expande sua atividade e o pecuarista tradicional que perde espaço e rentabilidade.
Francisco Vila, Economista e membro do COSAG/FIESP – Consultor da Sociedade Rural Brasileira.
FONTE: BEEFPOINT

Boletim do Imea: preço da arroba do boi gordo bate mínima de 2011 em Mato Grosso


Divulgação/Wikipédia
Foto: Divulgação/Wikipédia
Arroba do boi gordo foi negociada abaixo de R$ 84,00

Pressão de baixa se intensificou no Estado na última semana



Compradores intensificaram a pressão de baixa ao preço pago pela arroba do boi gordo em Mato Grosso nesta semana, alegando dificuldades nas vendas da carne no atacado. Conforme boletim do Instituto Mato Grossense de Economia Agropecuária (Imea), apesar de as escalas de abate nos frigoríficos não ultrapassarem, em média, uma semana, muitos compradores estiveram ausentes do mercado, principalmente nos primeiros dias da semana.

Com isso, o preço médio da arroba do boi gordo bateu a mínima do ano passado, sendo negociado abaixo de R$ 84,00, valor atingido em meados de junho de 2011. Apesar do movimento de baixa observado em geral para as principais praças do Brasil, a pressão de queda tem sido mais intensa no Estado, fazendo com que o diferencial de base entre Mato Grosso e São Paulo passasse de 12% em janeiro para 14% na média do mês de fevereiro.

A demanda interna, que poderia ajudar o preço do boi a reverter a tendência de queda, não se aqueceu como esperado para o carnaval, deixando o mercado mais pressionado.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA PARA CARNE A RENDIMENTO


*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 22.02.2012

BOI: R$ 6,50 a R$ 6,70
VACA: R$ 6,20 a R$ 6,50

PRAZO: 30 DIAS


FONTE: PESQUISA REALIZADA

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO/KG VIVO







EM 22.02.2012
REGIÃO DE PELOTAS

KG VIVO:
BOI GORDO: R$ 3,20 A R$ 3,35
VACA GORDA: R$ 2,85 A R$ 2,95



FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br

PREÇOS MÉDIOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO



EM 22.02.2012  REGIÃO DE PELOTAS

TERNEIROS R$ 3,50 A R$ 3,70
TERNEIRAS R$ 3,00 A R$ 3,20
NOVILHOS R$ 3,10 A R$ 3,30
NOVILHAS R$ 3,00 A R$ 3,20
BOI MAGRO R$ 3,05 A R$ 3,20
VACA DE INVERNAR R$ 2,60 A R$ 2,70

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br


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Confira a entrevista com Douglas Coelho - Consultor da Scot Consultoria sobre o mercado do Boi Gordo



Boi Gordo: feriado de carnaval alonga superficialmente as escalas de abate e pressiona ainda mais o mercado. Muitos frigoríficos estão fora das compras, na expectativa de como irá se comportar a oferta da safra frente a demanda

FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

RS: falta boi gordo no mercado gaúcho

Porto Alegre/RS
Os frigoríficos estão com dificuldade para formar escalas de abate no Estado. O fato se deve à oferta reduzida de boi gordo, pela má qualidade do pasto nativo. "De fevereiro até abril, normalmente é um período de rebrote de pastagens, quando os pecuaristas aproveitam para vender boi gordo", diz Pedro Marques, do Nespro. 

O presidente do Sicadergs, Ronei Lauxen, confirma que os pecuaristas tiveram prejuízo na terminação de boi gordo. Uma das consequências é o alto preço do quilo vivo, em torno de R$ 3,30. Com isso, há a possibilidade de os frigoríficos nacionais que operam no Estado trazerem carnede praças em que o quilo esteja menor, como no Centro-Oeste. 

Conforme Marques, a estiagem também deverá repercutir na oferta de terneiros no mercado gaúcho em 2012 e 2013. A má qualidade do pasto também obrigou os pecuaristas ao desmame precoce.

Fonte: Correio do Povo 

GADO GORDO PELO MUNDO



FONTE: TARDÁGUILA AGROMERCADOS

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Plantas Tóxicas hoy Mio-Mio (Baccharis coridifolia)


Introducción

Cuando el animal la come  provocan a corto o a largo plazo una intoxicación.
La planta tóxica necesita ciertas condiciones para producir intoxicación. Depende de su etapa de crecimiento y de las condiciones climáticas.
Algunas partes de la planta son más tóxicas que otras (tallos, semillas, flores, rebrotes).
Algunas épocas del año son más tóxicas.

 Peligrosidad:-Permanente-siempre es tóxica (Mío-mío).
-Temporaria-en algún período de su crecimiento (Sorgo)
-Circunstancial- Cuando las condicionantes del suelo o clima favorecen la toxicidad
-Contaminación- Pasturas o granos son contaminados con hongos que generan toxinas.

 Mío-mío

Planta tóxica que crece en casi todo el país, sur de Brasil, Argentina y Paraguay.
En los meses de abril y mayo la planta finaliza la floración, siendo 10 veces más tóxica que en invierno.
Las flores, semillas y renuevos son los más peligrosos.
Afecta a bovinos, ovinos equinos, conejos.
Principio tóxico-resina
Es una planta resistente a la sequía, por lo que la ingieren los animales que no la conocen

 Síntomas: Cólico, ansiedad, salivación espumosa y verdosa, diarrea, sed intensa, respiración acelerada, contracturas musculares, marcha vacilante, postración y muerte rápida.
Lesiones-Gastroenteritis hemorrágica con congestión hepática y pulmonar.
Diagnóstico-Existencia de la planta comida (miseria y hambre). Animales que no conocen el Mío-mío. Síntomas
Prevención- -No colocar animales hambrientos en potreros donde está la planta 
-Inhalación del ahumado con la planta
-Frotar mucosas de boca, encías, morro, con cocciones de la planta, para provocar repulsión
Control-Destrucción de la planta con mata yuyo, quemado y dar vuelta tierra, etc.

El diagnóstico no es  difícil, pero cuando los animales mueren en forma sobreaguda (en forma rápida y que es la más frecuente) existe la posibilidad de confundirla con algunas enfermedades infecto-contagiosas. En el Carbunclo bacteridiano (Carbunclo), las muertes se dan en forma repentina. Se deben tener en cuenta los antecedentes de los animales afectados y si fueron vacunados con Carbunclo bacteridiano.  La intoxicación con mío-mío causa alta mortalidad desde un principio y se limita al potrero donde  se halla la planta (lugares muy bien conocidos por los recorredores de campo). 

Resultados de la necropsia (abrir el animal) en Mío-Mío:

Se deben buscar las lesiones orgánicas en el tracto digestivo. En el estómago (panza) se nota presencia de gases, que le dan una apariencia hinchada, como una pelota, las mucosas se muestran congestionadas (aspecto rojizo) y se desprenden con suma facilidad. Se deben tomar con precaución estas lesiones, porque después de las 12 horas el cadáver se encuentra en estado de descomposición.
El intestino grueso (tripa gorda) también tiene gases (timpanizado) con zonas normales y otras con sangre (hemorrágicas) y contenido de líquidos verdes sanguinolentos en las últimas porciones. El hígado se presenta agrandado, de color amarillento. La vesícula biliar está edematosa brillante, con un aspecto gelatinoso, que tiñe de amarillo todo el sector que la rodea y con contenido bien verdoso. El bazo puede presentarse agrandado, con bastante sangre en su interior y conserva la estructura del órgano al corte. 

Téc. L Vique