SR. PECUARISTA
sábado, 26 de novembro de 2011
ESTAMOS COMPRANDO TERNEIROS E NOVILHOS PARA EXPORTAÇÃO
SR. PECUARISTA
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
BOI GORDO – Lygia Pimentel
Atacado perde sustentação
É, não tem jeito, o mercado não nos engana. Nós é que muitas vezes preferimos não enxergar seus sinais.
Como tínhamos comentado, as escalas encurtaram, definitivamente. É o que tenho mostrado nos últimos textos: o gráfico com a evolução das programações de abate repetidas vezes. Procuro acompanha-lo de perto sempre. Mas o fato é que já elas estiveram mais apertadas em outras ocasiões em que o boi não subiu como fez no último mês. Com a reação do consumo no início de novembro (e também com a reação recente do dólar), as margens dos frigoríficos foram mantidas mesmo com pagamentos mais altos pela arroba.
Quero dizer, aí sim valeu a pena pagar mais pelo boi, já que as escalas estavam encurtando. Imagino o pessoal no frigorífico pensando sobre isso: “Se posso escoar o produto por um valor mais alto, também posso pagar mais sem comprometer minha margem. O produto está escasso, então o caminho é esse mesmo”. E foi o que aconteceu. Observe o gráfico abaixo.
Gráfico 1.
Evolução das escalas de abate, equivalente físico e indicador Cepea/ESALQ à vista.
No gráfico, observe a linha tracejada. Ela indica um suporte em relação à duração das escalas. Isso significa que quando as escalas se encurtam demais, entre 3 e 5 dias, os frigoríficos ficam apertados e precisam se mexer para comprar animais, para que as escalas saiam da zona de “perigo” e andem um pouco. O que quero dizer, é que essa linha tracejada já foi tocada mais vezes em um espaço mais curto de tempo no passado, o que deixa a média das escalas no período mais baixa do que está hoje. Para entender, observe o que ocorreu na metade do ano e compare com o que ocorre hoje. Em resumo, isso prova o que eu disse acima, que as escalas já estiveram em situação mais complicada em outras ocasiões.
Agora observe a linha azul, ou seja, o equivalente físico. Nele, existe uma seta indicando o momento exato em que a demanda fraquejou. Juntamente com a chegada do fim do mês (novembro), os altos preços fizeram o consumidor recuar e o equivalente físico não aguentou. O boi casado, que no ano passado teve máxima nos R$7,36/kg, chegou aos R$7,09/kg recentemente e a partir daí recuou.
Ao mesmo tempo, o indicador continuou para cima, mas aí já tinha ficado claro que a alta não era “saudável”, pois comprometia a margem dos frigoríficos. É aí que a gente tem que ficar desconfiado. E foi só a carne cair que o jogo virou, o pessoal começou a chutar a canela dos pecuaristas. Hoje ligo no frigorífico e me oferecem até R$4,00/@ a menos em relação ao início da semana.
De toda forma, as escalas continuam curtas e temos outros indicadores que podem ajudar a manter a sustentação no início de dezembro. A começar pelo próprio recebimento dos salários, que costuma dar aquele empurrãozinho de no começo dos meses.
Em segundo lugar, o pessoal continuará recebendo o 13º salário. Alguns já receberam, outros receberão apenas na primeira semana de dezembro. Junte a isso as festas de fim de ano, que sempre estimulam o consumo de carnes nobres e temos um fator de suporte para a carne em breve.
As margens do varejo têm mantido um bom ritmo, isto é, após terem sofrido no ano passado, quando o boi gordo disparou até os R$115,00/@, aproximadamente. Mas recuperaram-se quando a arroba começou sua trajetória descendente e agora se mantêm. Observe o gráfico.
Gráfico 2.
Evolução do ágio do varejo sobre a arroba (%) e do preço pago pela arroba (R$/@, SP).
Bom, de toda forma, esse resultado vale para outubro. Espero ainda os números de novembro para acompanharmos mais de perto como ficou essa relação após a escalada de preços da carne no atacado.
E por último, o spread do dianteiro bovino com o frango:
Gráfico 3.
Evolução da diferença entre o dianteiro bovino e o frango no atacado.
A diferença entre as duas carnes está equilibrada. Isso porque o bovino subiu, mas o frango reagiu em proporção maior recentemente, o que é bom, pois mantém uma diferença entre as duas carnes que não compromete ainda mais a competitividade da proteína vermelha. Para quem não sabe, quando a carne bovina sobe e o frango não acompanha, boa parte dos consumidores deixa de consumir carne vermelha e a substitui pela proteína do frango, que é mais barata.
Isso nos diz que o frango não está atrapalhando, então ainda podemos ter esperanças para o início de dezembro e um possível empurrão que virá do consumo de fim de ano.
Um abraço a todos!
FONTE: www.agroblog.com.br / autor Lygia Pimentel
Boi casado acumula alta de 12,6% em novembro
Na primeira quinzena do mês, preço alcançou R$7,02/quilo, maior cotação do ano em valores nominais
O boi casado de animais castrados (ponderação do traseiro, dianteiro e ponta de agulha) está cotado em R$6,85/quilo, segundo levantamento da Scot Consultoria. Neste mês, a oferta restrita de matéria-prima deu margem para a maior valorização do ano no mercado atacadista de carne com osso.
Na primeira quinzena do mês, o preço alcançou R$7,02/quilo, alta de 12,6%. Esta é a maior cotação do ano em valores nominais. Frente ao pico do ano anterior, que ocorreu no dia 10 de novembro, de R$7,28/quilo, o preço recorde de 2011 até o momento é 3,57% menor.
Mesmo com um recuo das cotações nesta semana, o atual preço é 9,44% superior em relação ao início do ano, de R$6,25/quilo.
O recente enfraquecimento da demanda varejista e a forte valorização indicam que as vendas fluíram bem durante as primeiras semanas deste mês. Apesar de a oferta enxuta seguir como um fator de sustentação, ligeiros recuos não estão descartados em curtíssimo prazo.
FONTE: MIDIA NEWS
Resíduos de ivermectina ainda trazem prejuízo
Cadeia produtiva ainda não conseguiu estabelecer plano consistente de controle e exportações continuam abaixo dos níveis de 2009
A polêmica envolvendo resíduos do antiparasitário ivermectina, medicamento mais usado pelos pecuaristas brasileiros, ainda está longe de se resolver. Apesar dos vários encontros entre representantes dos segmentos da cadeia pecuária, não se chegou a uma solução definitiva.
A proposta do governo de exigir receita veterinária para compra de antiparasitários enfrenta forte oposição do FNPPC - Fórum Nacional Permanente de Pecuária de Corte, que classifica a exigência como inaceitável. "Não precisamos de regras que dificultem ainda mais o trabalho do pecuarista. Existem outras formas de se resolver esse problema; por exemplo, com educação sanitária", afirma Antenor Nogueira, presidente do Fórum.
Desde que o Ministério da Agricultura suspendeu as exportações de carne industrializada para os Estados Unidos por sete meses (junho a dezembro de 2010), devido à detecção de resíduos de ivermectina acima dos 10 ppb ou partes por bilhão aceitos pelos norte-americanos, essa questão vem mobilizando o setor, pois continuam a ocorrer violações. O PNCR - Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes registrou incorformidades em 4,16% em 2009 e 1,54% em 2010, mas as empresas, que estão fazendo controle no produto final para evitar eventuais recolhimentos de produtos do mercado (recalls), têm encontrado percentuais mais altos, entre 5% e 6%.
Não se sabe exatamente porque isso ocontece, mas supõe-se que essa variação se deva à presença de gordura no produto, que teria maior concentração de ivermectina. Ou seja, o problema é mais complexo do que se imagina.
A polêmica envolvendo resíduos do antiparasitário ivermectina, medicamento mais usado pelos pecuaristas brasileiros, ainda está longe de se resolver. Apesar dos vários encontros entre representantes dos segmentos da cadeia pecuária, não se chegou a uma solução definitiva.
A proposta do governo de exigir receita veterinária para compra de antiparasitários enfrenta forte oposição do FNPPC - Fórum Nacional Permanente de Pecuária de Corte, que classifica a exigência como inaceitável. "Não precisamos de regras que dificultem ainda mais o trabalho do pecuarista. Existem outras formas de se resolver esse problema; por exemplo, com educação sanitária", afirma Antenor Nogueira, presidente do Fórum.
Desde que o Ministério da Agricultura suspendeu as exportações de carne industrializada para os Estados Unidos por sete meses (junho a dezembro de 2010), devido à detecção de resíduos de ivermectina acima dos 10 ppb ou partes por bilhão aceitos pelos norte-americanos, essa questão vem mobilizando o setor, pois continuam a ocorrer violações. O PNCR - Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes registrou incorformidades em 4,16% em 2009 e 1,54% em 2010, mas as empresas, que estão fazendo controle no produto final para evitar eventuais recolhimentos de produtos do mercado (recalls), têm encontrado percentuais mais altos, entre 5% e 6%.
Não se sabe exatamente porque isso ocontece, mas supõe-se que essa variação se deva à presença de gordura no produto, que teria maior concentração de ivermectina. Ou seja, o problema é mais complexo do que se imagina.
FAO: Brasil é maior exportador do mundo de carne bovina
A produção global de carnes deverá aumentar apenas 1%, metade dos ganhos na produção do ano anterior, para 295 milhões de toneladas. Mais de três quartos do crescimento com relação ao ano anterior se originará no Brasil e na China, fornecedores de quase 40% da produção global. Entre as várias categorias de carnes, a retenção de animais para reconstrução do rebanho está reduzindo a produção de carne bovina e ovina, enquanto os altos custos de produção e doenças estão prejudicando o crescimento nos setores de frango e suíno.
Apesar disso, a imposição de barreiras comerciais, a forte demanda de importação, especialmente nos países da Ásia e na Rússia, deverá aumentar o comércio de produtos de carne em 4%, para 27,4 milhões de toneladas, com aumentos mais pronunciados para carne suína e de frango.
Os altos preços dos alimentos animais, o clima adverso, as doenças animais e a reconstrução dos rebanhos estão mantendo os preços da carne em níveis recordes em 2011. Em abril de 2011, o índice de preços de carne da FAO aumentou para um recorde de 180 pontos, o maior nível registrado em mais de 20 anos em que vem sendo feito esse índice de preços. Desde abril, os preços caíram um pouco, como refletido no índice de preços da carne da FAO, que caiu 3 pontos, para 177 em outubro de 2011. Entretanto, apesar da queda nos preços, esses permanecem 12% acima dos de outubro de 2010.
Os preços da carne permanecem persistentemente altos. De janeiro a outubro, os preços ficaram em média 17% maiores do que em 2011 do que em 2010, com os ganhos com relação ao ano anterior sendo maiores para a carne ovina, com aumento de 35%, seguido pela carne bovina e de frango, aumentando respectivamente em 16% e 12%.
O fortalecimento dos preços reflete principalmente a forte demanda de importação dos mercados da Ásia e da Rússia, que impulsionaram o mercado mundial de carnes em 3,6%, para 27,4 milhões de toneladas.
Embora os altos preços e o fraco crescimento econômico tenham reduzido o consumo global per capita de carnes para uma média de 42 quilos, os preços relativamente baixos aceleraram a mudança dos consumidores em direção à carne de frango, principalmente à custa da carne bovina.
Carne bovina
Reduzida pelos menores estoques de bovinos, seca e iniciativas de reconstrução de rebanhos, a produção global de carne bovina deverá cair marginalmente para 65 milhões de toneladas em 2011. A produção do Brasil e dos Estados Unidos, que juntos fornecem um terço da produção global e exportações de carne bovina, deverá cair.
Nos Estados Unidos, a produção de carne bovina está declinando apesar da maior liquidação do rebanho, devido à seca histórica que afetou importantes áreas de pastagem, com a falta de chuvas induzindo uma redução nos rebanhos bovinos a seu menor nível desde 1950.
Como resultado, as ofertas de carne bovina dos Estados Unidos deverão ser limitadas nos próximos anos, uma provisão que também é esperada para o México, também afetado pela seca. As condições de seca também persistem na região do Chifre da África, onde estão os maiores rebanhos bovinos africanos, com progressiva deterioração da forragem na Etiópia, Quênia e Somália levando a más condições animais e altas taxas de mortalidade.
Na América do Sul, os baixos rebanhos de bovinos estão reduzindo as previsões para produção, que agora deverá cair pelo segundo ano consecutivo. No Brasil, a produção está sendo atrapalhada pela disponibilidade limitada de animais de qualidade, competição nos mercados domésticos por carnes alternativas mais baratas e lentas exportações.
Nos vizinhos Argentina e Uruguai, os números de bovinos caíram para seu menor nível da década, com a queda na Argentina relacionada às restrições do Governo aos pesos e às exportações que, apesar dos altos preços, tem reduzido a produção e os investimentos no setor. As secas no começo de 2011 no Uruguai e as altas exportações de gado em pé estão resultando em menores números de animais abatidos e em uma menor produção no país.
O Paraguai, que anteriormente esperava se beneficiar de seu novo status junto à Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) recentemente adquirido, está sofrendo os efeitos de um foco de febre aftosa no meio de setembro, que deverá cortar os abates e reduzir as exportações em 16%.
Os números de bovinos no Canadá estão em seu menor nível desde 1994 e a reconstrução do rebanho está levando a uma queda de quase 10% na produção em 2011. As previsões da indústria também sofrem pressão da queda de 40% nas exportações de gado em pé, após a introdução da lei de rotulagem do país de origem das carnes (COOL) dos Estados Unidos, uma política que atualmente está em disputa na Organização Mundial de Comércio (OMC).
Na Europa, a reestruturação do rebanho leiteiro na União Europeia (UE) e na Rússia, a reforma política da UE, que tem progressivamente reduzido o suporte ao setor de carne bovina, estão resultando na queda no número de bovinos e limitando os ganhos na produção. Ao contrário, no Cazaquistão, os rebanhos e a produção estão expandindo, sustentadas pelos subsídios do Governo aos animais de cria e aos alimentos animais, bem como aos pacotes favoráveis de crédito aos produtores.
Na Ásia, a Índia é agora o quinto maior produtor de carne bovina, beneficiada pelas ofertas adequadas de bovinos para abate, parcialmente devido ao desenvolvimento do setor de lácteos do país, que resultou em um número crescente de animais machos.
Entretanto, em outros locais da região, os altos preços dos alimentos animais e as políticas continuam pressionando a produção. Por exemplo, na Coreia, a estabilização de preços dos bezerros pelo Governo, introduzida depois da pior ocorrência de febre aftosa do país, estimulará os produtores a manter os animais para reabastecimento, limitando o potencial para ganhos na produção. Na Indonésia, as barreiras relacionadas ao bem-estar animal, impostas pela Austrália nas exportações de gados em pé a esse mercado, deverão resultar em um menor número de animais abatidos e em uma menor produção de carne.
As perdas de bovinos associadas com desastres naturais no Paquistão (2010 e 2011) e Japão (2011) deverão reduzir a produção de carne bovina nesses dois países, enquanto os altos preços dos alimentos animais estão reduzindo a produção na China. Na Oceania, a produção de carne bovina deverá crescer na Austrália, após vários anos de reconstrução do rebanho.
Demanda de importação cresce apesar dos preços maiores
As menores ofertas em mercados tradicionais de importação, como Indonésia, Japão e Rússia, estão pressionando para cima as importações em 2011, para 7,6 milhões de toneladas. Sendo responsável por metade de todas as importações globais, os países da Ásia deverão aumentar suas importações de carne bovina em 10%, para 3,5 milhões de toneladas, com maiores envios a Hong Kong, Malásia, Filipinas e Coreia. No Japão, a descoberta de contaminação radioativa nos bovinos que consumiram palha de arroz na área próxima ao local do acidente nuclear estimulou a demanda por carne bovina importada.
A retirada de uma barreira de oito anos do Vietnã aos bovinos e carne bovina canadenses está suportando as importações, que aumentaram em 100 vezes nos últimos cinco anos. Nos outros locais, as importações deverão quase dobrar na Turquia, apesar da reversão no meio do ano das anteriormente reduzidas tarifas para cortes de carne bovina e bovinos de engorda e para abate.
A barreira australiana às exportações de bovinos vivos à Indonésia deverá estimular uma mudança nas demandas de importação em direção à carne bovina nesse país. Ao mesmo tempo, na província chinesa de Taiwan, as regulamentações impondo testes de ractopamina, uma droga autorizada em muitos países, estão desacelerando as entregas.
Os envios ao Egito, um importante mercado no Oriente Médio, deverão declinar, refletindo um distúrbio comercial devido a problemas políticos no começo desse ano. As importações regionais pela América Central e Caribe deverão cair pelo terceiro ano consecutivo, à medida que a demanda por produtos importados no México caiu quando um aumento induzido pela seca nos abates levou à maior disponibilidade doméstica.
Beneficiando-se das taxas de câmbio favoráveis e da reabertura de mercados anteriormente fechados devido às preocupações referentes à Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), as exportações de carne bovina dos Estados Unidos estão aumentando rapidamente. Com o aumento esperado de 20% nos envios, para 1,3 milhão de toneladas, o país surgirá como o segundo maior exportador de carne bovina do mundo depois do Brasil.
Apesar de ainda ser o maior importador do mundo de carne bovina, os Estados Unidos mudaram para uma situação sem precedentes de exportação líquida. Ao contrário, enfrentando taxas de câmbio desfavoráveis e limitadas disponibilidades de bovinos, os envios dos fornecedores da América do Sul e do Canadá deverão cair 10% a 20%, respectivamente, refletindo menores envios do Brasil, bem como da Argentina, do Uruguai e do Paraguai. Na Europa, o enfraquecimento do Euro está facilitando as vendas de carne bovina da UE para a Rússia e para muitos mercados do Oriente Médio, em particular Turquia.
Ao contrário, o fortalecimento das moedas australianas e neozelandesas deverá reduzir as exportações dos dois países. Isso permitiria que a Índia ganhasse espaço, tornando-se o quarto maior exportador de carne bovina, à medida que a forte demanda por carne de búfalo de baixo preço nos países do sudeste da Ásia, como Malásia e Filipinas, estimula um aumento nas vendas por carne bovina, incluindo de búfalos, no mercado externo.
Fonte: FAO, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
Panorama semanal: boi gordo valoriza 0,46% na semana e 9% no mês
De acordo com o Cepea, a disponibilidade de boi gordo continua bastante limitada no mercado paulista e em muitas regiões. Por outro lado, a oferta de animais para abate tem aumentado, mesmo que ligeiramente, nas praças de Mato Grosso do Sul, pressionando as cotações no estado.
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, margem bruta, câmbio
O indicador bezerro a vista teve valorização de 3,12% na semana e valorizou 5,16% em trinta dias, sendo cotado a R$754,33 nesta quarta-feira (23). Observe no gráfico abaixo.
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta
O contrato do boi gordo negociado para dez/11 ficou cotado em R$104,30 na ultima quarta-feira (23), valorizando 0,7% desde o dia 01/11.
Gráfico 2. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista e contratos futuros para Dezembro/11
O dólar comercial fechou a R$ 1,84 (PTAX compra) nessa quarta-feira (23), com valorização de 3,77% na semana. No mês, teve valorização de 4,76%. O indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares teve baixa de 1,98% na semana, sendo calculado em US$ 58,76/@ na ultima quarta-feira (23).
Gráfico 3. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seçãocotações.
No atacado paulista, o equivalente físico foi calculado em R$ 104,00/@ na última quarta-feira, com desvalorização de 1,72% na semana. O spread (diferença) entre indicador de boi gordo e equivalente foi de R$ 4,32/@, com alta de R$ 2,32/@ na semana.
Tabela 2. Atacado da carne bovina
Gráfico 4. Spread Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista e equivalente físico
Mercado do boi gordo perde sustentação
O mercado do boi gordo, que vinha com sucessivas valorizações, perdeu a força. São muitas as tentativas de compra abaixo da referência. A oferta deu sinais de melhora em alguns estados, o que, somado à redução sazonal nas vendas de carne, leva à pressão por recuos nas cotações. Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins são os estados onde se compra com mais facilidade. Aliás, com este aumento de oferta nas praças sul-matogrossenses os compradores paulistas que ali atuam dificilmente ofertam mais que R$103,00/@, à vista, em São Paulo. Os frigoríficos de menor porte ofertam valores maiores. Minas Gerais é um dos estados onde ainda há grande dificuldade para encontrar boiadas terminadas. Em Goiás, o maior confinador do país, ainda é possível comprar animais de cocho, embora a oferta no estado também não seja grande. No mercado atacadista de carne bovina, as peças com osso, que possuem maior liquidez, estão em queda. Já os cortes sem osso continuam com mercado firme, pressionados ainda pelos preços da arroba e pela perspectiva de aumento nas vendas no final do ano. A próxima semana, a última do mês, geralmente é marcada pelo aumento nas vendas de carne, já que os varejistas se abastecem aguardando o pagamento de salários, fator que deve conferir fôlego à arroba. FONTE: SCOT CONSULTORIA |
Panorama da reposição
As recentes altas para o boi gordo, em conjunto com a melhor movimentação para a reposição em relação aos últimos meses, vêm conferindo firmeza a este mercado. Os reajustes estão ocorrendo principalmente para as categorias mais eradas. A oferta de bezerros dá sinais de aumento, mas a demanda, apesar de melhor do que a verificada ultimamente, só deverá aparecer com mais força nos próximos meses, com as pastagens devidamente recuperadas. Em São Paulo, o bezerro de doze meses (7@) está estável, cotado, em média, em R$800,00 por cabeça. Já no Mato Grosso do Sul, a cotação média da categoria está em R$790,00, alta semanal de 1,3%. De maneira geral, os últimos meses propiciaram uma recuperação da relação de troca para todas as categorias, em função das altas para os animais terminados. Para o boi magro (12@), o preço médio em São Paulo é R$1,28 mil por cabeça, com alta semanal de 1,6%. No estado, a relação de troca entre o boi gordo (16,5@) e a categoria está em 1,39. Tal poder de compra é 2,1% maior que há trinta dias e 0,2% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. FONTE: SCOT CONSULTORIA |
MARFRIG - HISTÓRIA DA MULTINACIONAL
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
ESTAMOS COMPRANDO TERNEIROS E NOVILHOS PARA EXPORTAÇÃO
SR. PECUARISTA
Hereford e Braford são os destaques nas pistas de primavera
As fêmeas também obtiveram liquidez neste ano, o que segundo Knorr é um importante indicativo para a venda de terneiros no outono de 2011, segundo ele “sem dúvida a pecuária gaúcha está totalmente voltada para produção de terneiros”. As fêmeas Hereford obtiveram média de R$ 2.388,87 com a venda total de 766 animais, na raça Braford a média foi de R$ 2.479,43, sendo vendidas 844 fêmeas.
Confira a entrevista com Caio Junqueira - Cross Investimentos sobre o mercado do boi gordo
FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS
Nicaragua duplica exportación de ganado
Nicaragua ha exportado a Venezuela un total de 10,996 novillos este año, lo que representa un incremento del 120% con relación a 2010.
Solón Guerrero, presidente de la Federación de Ganaderos de Nicaragua (FAGANIC), dijo que las exportaciones de ganado en pie a Venezuela durante 2011 generaron $143 millones, casi el triple de los ingresos obtenidos el año pasado.
Durante 2010, Nicaragua obtuvo $60 millones en concepto de la venta de 5,000 novillos al país suramericano, en el marco de un acuerdo múltiple de cooperación que incluye la venta de grandes cantidades de crudo venezolano a precios preferenciales. Guerrero dijo que esta relación ha beneficiado al sector ganadero local, debido a que las exportaciones bovinas se colocan a altos precios en el mercado venezolano.
Indicó que actualmente Nicaragua exporta ganado a Venezuela y a Centroamérica, pero a partir de 2012 se ha propuesto conquistar el mercado asiático y el europeo, con marcado interés en Rusia. Señaló que las exportaciones de ganado en pie y carne de bovino de este año rondarán los $600 millones, $80 millones más que en 2010. La cifra representa casi la cuarta parte de las exportaciones totales de Nicaragua, que este año alcanzarán un monto récord estimado en $2,300 millones.
FONTE: LA PRENSA GRÁFICA
PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA PARA CARNE A RENDIMENTO
PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO/KG VIVO
REGIÃO DE PELOTAS
KG VIVO:
BOI GORDO: R$ 3,10 A R$ 3,20
VACA GORDA: R$ 2,70 A R$ 2,80
POR http://www.lundnegocios.com.br
PREÇOS MÉDIOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO
REGIÃO DE PELOTAS
TERNEIROS R$ 3,30 A R$ 3,50
TERNEIRAS R$ 3,00 A R$ 3,10
NOVILHOS R$ 3,00 A R$ 3,20
BOI MAGRO R$ 3,00 A R$ 3,10
VACA DE INVERNAR R$ 2,50 A R$ 2,60
*GADO PESADO NA FAZENDA
FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br
COTAÇÕES
Carne Pampa | |||||||||||||||||||||||
PREÇOS MÍNIMOS PARA NEGOCIAÇÃO DIA 24/11/2011 INDICADOR ESALQ/CEPEA DE 23/11/2011 - PRAÇA RS Ver todas cotações Ver gráfico
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Frigoríficos pressionam preços
Mônica Costa
As tentativas de baixar a cotação do boi gordo no mercado aumentaram nos últimos dias. Pressionados pela queda na cotação da carne bovina no atacado, os frigoríficos tentam pagar menos pela arroba mas, na maioria dos casos, a escassez de animais trava as negociações.
Em São Paulo, o indicador de boi gordo da Esalq registrou recuo. Nas compras à vista, a arroba terminou esta qurta-feira cotada a R$ 107,73, queda de 0,67%. Nas compras a prazo, o recuo foi maior, de 1,62% e a arroba encerrou o dia em R$ 109,01. De acordo com a Scot Consultoria, em Goiás houve redução nos preços em Goiânia e no sul do Estado, e a rroba fechou a R$ 101,00 à prazo, livre de impostos.
No mercado futuro também foram observadas quedas. Os contratos com vencimento no próximo dia 30 encerraram o pregão avaliados em R$ 107,57, valor 1,09% menor que a cotação anterior. O dezembro sofreu recuo de 1,50% e ficou em R$ 104,30.
Confira AQUI as cotações das principais praças
Fonte: Portal DBO