sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Sobram desculpas.

Olá pessoal, o texto desta semana é curto.

Com os recentes ralis de alta da @ do boi estes dias fiquei observando uma coisa, notaram que quando o boi sobe existe somente uma explicação: Oferta restrita, falta boi no mercado. Já quando o valor da @ abaixa sobram motivos para explicar este movimento: embargos comerciais, problemas sanitários, restrições, uma hora é a Russia, outra, aftosa no Paraguay ... enfim, a imaginação é fértil e bota fértil nisso.

Bom, era isso. Grande abraço a todos e bons negócios!

FONTE: OTÁVIO JULIATO

Brazilian Angus Association



FONTE: ABA

Principais indicadores do mercado do boi - 11/11/11

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, margem bruta, câmbio



O indicador Esalq/BM&F Bovespa boi gordo a vista teve valorização de 0,41% nessa quinta-feira (10), sendo cotado a R$106,35/@. Na semana, teve valorização de 4,49%.

De acordo com o Cepea, os pecuaristas se mostram confiantes em obter novos acréscimos nos preços dos lotes que serão entregues ao longo deste mês. Já os frigoríficos, precisam abrir valores maiores para a compra de novos lotes.

Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta



O indicador Esalq BM&F Bezerro a vista sofreu desvalorização de 0,68%, sendo cotado a R$730,62/cabeça nesta quinta-feira (10). A margem bruta na reposição foi de R$1024,16 com valorização de 1,20%.

Gráfico 2. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar



Na quinta-feira (10), o dólar foi cotado em R$1,76 com valorização de 0,53%. O boi gordo em dólares teve baixa de 0,12% sendo cotado a US$60,42. Verifique as variações ocorridas no gráfico acima.

Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 10/11/11



O contrato do boi gordo para dezembro/2011 foi negociado a R$107,50 com alta de R$0,97.

Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para Dezembro/11



Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seçãocotações.

No atacado da carne bovina, o equivalente físico valorizou 3,70%. O spread entre o índice do boi gordo e equivalente físico foi de R$0,54, com baixa de R$3,35 no dia e R$4,96 na semana. Confira a tabela abaixo.

Segundo o Boletim Intercarnes, novas altas devem ocorrer no mercado atacadista, e as ofertas deverão continuar reduzidas, ante a demanda que tende a permanecer ativa em função do final de semana prolongado, com o feriado da próxima terça-feira (15).

Tabela 3. Atacado da carne bovina



Gráfico 4. Spread Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico


FONTE: BEEFPOINT

Preços mundiais da carne em crescimento

Em relatório divulgado pela corretora ICAP, nos últimos trinta dias houve valorização no preço da carne nos principais países produtores de carne bovina.

No Brasil houve maior valorização, o quilo da carcaça valorizou 5,9%, 6,2% e 5,3% em São Paulo, Campo Grande e Porto Alegre respectivamente. Saindo de US$3,75/kg de carcaça para US$3,97 em SP.

Valorização acima dos 5% além do Brasil, só ocorreu na Austrália, na carne exportada para o Japão. Os valores subiram de US$3,38 pra US$3,56/kg de carcaça, se valorizando 5,3% nos últimos 30 dias.

Na Argentina foi onde houve menor valorização no preço da carne doméstica, de 0,9% (US$3,54).





Fonte: ICAP, adaptada pela Equipe BeefPoint.

Pinheiro Machado fatura R$ 406 mil

Liquidez, preços acima da expectativa em todas as categorias e pista ágil marcaram a 13 Feira de Terneiros de Pinheiro Machado. Foram vendidos 479 terneiros, terneiras e vaquilhonas com médias para o quilo de R$ 4,05, R$ 3,64 e R$ 3,71, respectivamente. A performance garantiu faturamento de R$ 406,54 mil. De acordo com os organizadores, a oferta foi enxuta, já que muitos venderam antes da feira.

FONTE: CORREIO DO POVO

PREÇOS DE GADO NO URUGUAI

FONTE: TARDÁGUILA AGROMERCADOS

Indicadores ganaderos

Referencia

Semana anterior

Año anterior

Variación anual

Reposición

Terneros hasta 140 kg

2,60

2,62

1,95

33%

Terneros generales hasta 200 kg

2,38

2,40

1,84

29%

Terneros Holando

1,50

1,50

1,30

15%

Terneras hasta 200 kg

2,02

2,05

1,52

33%

Novillos 1-2 años - 201 a 260 kg

2,07

2,05

1,62

28%

Novillos 2-3 años 261 a 360 kg

1,95

1,95

1,54

27%

Novillos más 3 años - más de 360 kg

1,83

1,85

1,47

24%

Vaquillonas 1-2 años 201 a 260 kg

1,84

1,80

1,44

28%

Vaquillonas más 2 años más de 260 kg

1,89

1,75

1,40

35%

Vientres preñados

650

650

480

35%

Vientres entorados

550

530

400

38%

Vacas de invernada

1,60

1,60

1,18

36%

Piezas de cría

380

370

280

36%

Referencias ganado gordo

Novillo especial (US$/k 2ª bal.)

3,72

3,65

3,00

24%

Vaca pesada (US$/k 2ª bal.)

3,52

3,50

2,88

22%

Ovinos

Ovejas para faena

75

70

70

7%

Borregos/as dl gordas

75

65

72

4%

Capones

80

75

75

7%

Corderos/as

50

45

80

-38%

Corderos para invernar

50

45

35

43%

Referencias ovinos gordos

Cordero pesado (US$/k 2ª)

4,65

4,60

5,00

-7%

Capón (US$/k 2ª bal.)

4,40

4,35

4,60

-4%

Oveja (US$/k 2ª bal.)

4,15

4,10

4,50

-8%

Fuente: Tardáguila Agromercados - Negocios Ganaderos. Precios en US$/kg o US$/cabeza


Ferias y Remates

Plaza Rural ofrece hoy toros Angus por pantalla

El martillero Romualdo Rodríguez destacó que la recuperación del valor del gordo, las lluvias y el anuncio de la liberación de algunas exportaciones, contribuyeron a la dinámica del mercado. No hubo participación de los exportadores pero el nivel de ventas fue muy importante.

Alejandro Zambrano en un pasaje del remate cuyas ventas superaron el 90% de la oferta. La primavera auspiciosa para el campo está generando buenas perspectias para el futuro próximo de la ganadería.

Vacas de invernada subieron 13% y promediaron US$ 1,74

Las vacas de invernada fueron la categoría más buscada del remate de Plaza Rural, vendiéndose más de 1.200 reses en muy pocos minutos, con valores de hasta US$ 1,85 el kilo y con un promedio general para la categoría de US$ 1,739, casi 13% arriba del valor medio del remate anterior. Los invernadores apuestan a aprovechar las excelentes pasturas que se están desarrollando en esta primavera lluviosa, que le permitirán agregar muchos kilos a bajo costo a estas vacas, coincidieron varios de los protagonistas de la venta de ayer.

En la segunda jornada de este 102° remate de Plaza Rural se mantuvo el alto nivel de colocación, arriba de 90%, aún cuando prácticamente no operaron las empresas que recibieron autorización para vender a Turquía y tampoco lo hizo la industria para incorporar ganados a sus encierros, que a esta altura del año están prácticamente despoblados.

Hoy será el tercer y último día de remate de la oferta de noviembre, con las restantes categorías de vientres para cría y la novedad de oferta de toros de cabaña de la raza Angus, que por primera vez se venderán por pantalla. Está previsto que los toros se ofrezcan alrededor de las 15 horas, tratándose de un remate auspiciado por la Sociedad de Criadores. Se ofrecen con todos los datos objetivos que se encuentran disponibles en el catálogo y la página web de Plaza Rural, convalidados por el jefe de inspectores del consorcio de rematadores y de la propia gremial de criadores.

Plaza Rural - Hotel Sheraton -10 de noviembre

Remate 102 (US$/k o US$/cabeza)

Dif %

Oferta

Máximo

Mínimo

Promedio

Remate 101

Vacunos

Terneros - 140 Kg

427

2,700

2,550

2,62

-3,7%

Terneros

4.844

2,700

2,070

2,434

-1,9%

Novillos 1-2 años

1147

2,220

1,910

2,066

0,8%

Novillos 2-3 años

1696

2,200

1,840

1,968

5,2%

Novillos + 3 años

298

1,955

1,810

1,873

3,5%

Holandos

215

1,540

1,400

1,475

-9,0%

Vacas de Invernada

1260

1,850

1,650

1,739

12,9%

Terneras

2.397

2,35

1,9

2,07

2,0%

Terneros / Terneras

477

2,22

2,03

2,15

1,9%

Ovinos

Corderos dl

2,3

1,98

2,059

0,0%

Corderas dl

-

-

3,35

x

Corderos/as

2,8

1,97

2,35

12,4%

Ovejas de 2° cría o + enc

1,36

1,11

1,3

-40,1%

Ovejas última encarnerada

-

-

1,82

x

Capones 4/6 dientes

-

-

1,9

x

Capones boca llena

-

-

3,37

x

Fuente: Plaza Rural

Terneros bajaron más de 3% en el remate de Lote 21 a US$ 2,34 promedio

Jaime Silvera y Jaio Brea Saravia en la subasta de
Lote 21

Fernando Martínez, aún cuando los valores de las categorías menores ajustaron a la baja, la subasta se destacó por un alto porcentaje de colocación.

La escalera de novillo subió hasta 4% y las vacas de invernada 5,2%

Los remates por pantalla están reflejando un mercado más flojo para los terneros. En las dos subastas por pantalla de esta semana bajaron 3,6% respecto al mes anterior, aunque corresponde establecer que desde entonces hasta ahora, en general los lotes tenían unos cuantos kilos más.

En cambio, en el caso de Lote 21, la escalera de machos tuvo un alza de más de 4% en el caso de los novillitos de 1 a 2 años y algo inferior para las categorías mayores. Pero el aumento más importante correspondió a las vacas de invernada que subieron más de 5%, valorizándose en 8 centavos de dólar su valor promedio que se estableció en US$ 1,64.

También las categorías de cría se valorizaron, a excepción de las terneras, que al igual que sus compañeros de generación machos, bajaron en el entorno de 3%.

Local: Hipódromo de Maroñas

8 de noviembre

Montevideo

Máximo

Mínimo

Promedio

Terneros generales

2,51

2,09

2,341

Novillos 1 a 2 años

2,35

1,93

2,09

Novillos 2 a 3 años

2,305

1,85

1,94

Novillos más de 3 años

1,92

1,70

1,81

Terneros Holando

1,62

1,605

1,613

Novillos Holando 2 a 3 años

1,53

1,48

1,51

Vacas de invernada

1,66

1,6

1,641

Terneras

2,08

1,75

1,97

Terneros y terneras

-

-

2,15

Vaquillonas 1 a 2 años

2,20

1,75

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Força, boi!


Já adianto que este texto está repleto de fotos e comentários pessoais. Será como se encontrasse velhos amigos para contar as novidades.

Bom, pessoal, cá estou novamente. Começo esse texto me desculpando pela semana passada, em que estive ausente. Foi uma semana corrida e atípica para mim. Vou me explicar e contar aos amigos o que tem ocorrido. Alguns já sabem, mas para outros ainda é novidade.

Após quase dois anos de muito aprendizado e crescimento, deixei a XP Investimentos por motivos particulares, mas com dor no coração, admito. Na semana passada, encerrei minhas atividades nessa empresa fantástica, que tem um potencial enorme e um brilhante caminho a percorrer pelos próximos 2 mil anos. Olha, sem exageros, posso dizer que a XP Investimentos foi e é, definitivamente, um lugar incrível para trabalhar. É também uma das grandes escolas pelas quais passei. Considero-me uma pessoa de sorte e sou infinitamente agradecida por ter tido a chance de conviver e aprender muito com pessoas competentes, extremamente trabalhadoras e inovadoras.

Entretanto, chegou a hora de seguir em frente. Estou feliz com a decisão que tomei e não pensem que é minha intenção afastar-me do mercado. Negativo! Nossas conversas continuarão. Ainda escreverei textos periodicamente, conversarei com o pessoal que gosta realmente da pecuária, aqueles que a levam a sério, e também prestarei alguns serviços, mas desta vez através de parcerias. Em breve vocês saberão mais sobre elas.

De toda forma, fica aqui o meu grande abraço e eterno agradecimento ao pessoal da XP Investimentos! E meu último pôr-do-sol como cidadã carioca.

Outra novidade é que esta semana embarquei no Rally da Pecuária, expedição organizada pelo meu grande amigo Maurício Palma Nogueira, da Bigma Consultoria, e pela Agroconsult. Conta também com o apoio de empresas grandes e fortes do agronegócio. Esse time é daquele tipo de gente que citei acima, aqueles que realmente levam a pecuária a sério.

Bom, pra quem não conhece o evento, vou contar um pouquinho sobre ele. O Rally da Pecuária é uma iniciativa privada, uma expedição que ao seu fim, terá visitado 85% da produção de carne brasileira. No total, são 8 equipes que percorrerão 22 mil quilômetros em 9 estados para buscar dados bastante detalhados sobre rebanho, propriedades, pastagem e estrutura da produção, entre outras informações.

Eu participo da última equipe e estamos em Minas Gerais, mais especificamente em Pirapora. Já foram muitos quilômetros de paisagens belíssimas, bois, pastos, terra, buracos, asfalto, boa companhia e muitos “quadrados” pra fazer. O “quadrado” é a medida de 1 metro quadrado (1×1) que utilizamos para avaliar quantitativamente e qualitativamente as pastagens. Até agora, foram muitos quadrados, apesar de o pessoal me deixar sempre na prancheta, anotando os dados. Todos muito cavalheiros. Mas não vão pensar que eu tenho medo de serviço, hein!

Bom, por último, gostaria de parabenizar abertamente a Bigma e a Agroconsult pela organização do evento, que está perfeito. E também pelo enorme comprometimento da equipe para a obtenção de informações de qualidade que nos ajudarão a tomar decisões acertadas para melhorarmos a qualidade da nossa produção. A iniciativa é admirável e merece todo o nosso reconhecimento.

Bom, e enquanto isso, pulando de cidade em cidade, tenho observado mais de longe o nosso amigo boi. Foi só eu sair de viagem que ele resolveu explodir de vez. Já tínhamos reportado aqui que apesar da lateralidade em outubro, as escalas estavam encurtando e estava cada vez mais difícil de o boi cair. Foi só a carne tomar aquele empurrãozinho de começo de mês pra ajudar a arroba a reagir mais forte.

Dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras. Bom, a sabedoria popular costuma acertar, portanto, vou direto ao ponto.

Gráfico 1.
Evolução das escalas de abate em Barretos – SP (dias) e arroba do boi (Cepea/ESALQ à vista).

Bom, começarei explicando a linha azul. Ela foi o início de tudo. O ponto de partida para o atual movimento observado no mercado do boi gordo. Foi quando as escalas começaram a encurtar e o preço do boi gordo começou a ser pressionado para cima.

Já as retas vermelhas e tracejadas indicam a relação inversa entre escalas e preços. A segunda imagem do dia mostra o que aconteceu com a carne.

Gráfico 2.
Evolução do preço do boi casado no mercado atacadista de São Paulo (R$/kg).

Olha só a linha azul aí de novo, a virada da tendência de baixa que afligia os produtores. E olhe só o que ocorreu com os preços da carcaça casada nos últimos dias (retângulo vermelho). Isso sugere que a margem dos frigoríficos foi mantida, mesmo com a arroba em alta e traz uma pressão “saudável” aos preços da arroba. Portanto, olho nessa relação. A partir do momento que a carne encontrar uma forte barreira, pode-se criar algum tipo de dificuldade para que a pressão altista se mantenha.

E falando nisso, em alguns dias chegará a segunda quinzena do mês, mas logo virão os pagamentos dos 13os salários e também as festividades de fim de ano, que costumam aquecer muito o mercado interno.

Bom, em resumo temos um vácuo de oferta devido ao final da safra de animais confinados concomitantemente à falta de animais de pasto, que ainda não conseguiram engordar o suficiente para estarem prontos para o abate. Ao mesmo tempo, uma reação do consumo favoreceu pagamento mais alto pela arroba, mas o melhor nessas horas é ter cautela. Ganância demais é um grave defeito de quem vive de comercialização, em qualquer mercado.

E aqui faço um comentário bastante atrevido, pessoal: o bom mesmo é vender enquanto está subindo. Quem vende no topo é sortudo ou mentiroso, e sorte vai e vem. Quem vende na alta é sábio e consegue comercializar compassadamente. Quem vende na queda, em grande parte dos casos, já deixou a oportunidade passar. O segredo aqui é pagar as contas e tentar ao máximo proteger o lucro quando ele vem, e não necessariamente vender no preço máximo. Esse jogo pode ser perigoso. Portanto, se você vendeu e os preços continuaram subindo, não se preocupe nem fique chateado. O importante é manter sua margem.

Bom, espero que tenham gostado das novidades. Foi uma semana e tanto! Aproveito para convidá-los a participar ativamente das discussões através de e-mails e comentários. É sempre bom para enriquecer as análises.

Um grande abraço e até a semana que vem!

FONTE: www.agroblog.com.br / Autor: Lygia Pimentel

Quanto vale a carne gaúcha?



Embora a produção de carne represente uma forte vocação do Estado, uma análise criteriosa precisa ser feita com vistas à perfeita adequação do potencial de oferta versus a demanda existente.

É indispensável um questionamento: Para quem o RS quer produzir / qual o seu foco mercadológico?

Embora não existam informações disponíveis publicamente para a devida caracterização, pode-se afirmar que o RS é mais um Estado produtor e exportador de carne. Ante os olhos do mercado, pouco se diferencia dos demais. E isso é preocupante.

A matéria-prima produzida em solo gaúcho – na média – é superior àquela produzida nas demais regiões brasileiras, mas não se destaca comercialmente perante as suas concorrentes.

Observando os dados das exportações brasileiras de carne bovina, acompanhadas e computadas pela Secretaria de Comercio Exterior (SECEX, via sistema Alice Web), em 2010 o País exportou 3,86 milhões de toneladas de carne bovina in natura (resfriada e/ou congelada) a um valor médio de US$ 4.058 / tonelada. Para o mesmo ano-base o RS exportou 95,89 mil toneladas do mesmo produto e recebeu US$ 3.911 / tonelada.

Analisando essas informações é possível verificar que o valor médio recebido pela carne gaúcha foi 3,62% menor que os valores médios pagos pela carne brasileira. Esse é um fenômeno real e pouco trabalhado por aqueles que pensam o agronegócio estadual. Mesmo tendo um produto de qualidade superior à média brasileira, o RS não recebe esse diferencial quando vende a sua produção.

O fato é que, afora as severas condições produtivas enfrentadas pelo produtor gaúcho (geadas, inundações, granizo e períodos de estiagem prolongada) e a origem do gado (basicamente raças taurinas, produtoras de carne de qualidade superior), a carne não tem recebido a devida valorização no mercado. Salvo algumas “discretas” iniciativas por parte dos produtores e suas associações de raças, o setor não tem obtido a devida valorização do seu produto final.

Onde está o erro? Fica a impressão que não se está sabendo vender o produto gaucho ou o mesmo está sendo vendido para os mercados errados.

O Estado está comercializando sua carne de qualidade em regiões e países focados e dispostos a pagar por quantidade. Isso é um equivoco brutal!

Perde-se a oportunidade de obter melhores remunerações quando não se identifica pontualmente quais os mercados que tem potencial para pagar adequadamente por carne de qualidade. Não se pode permitir que uma carne diferenciada “caia numa vala comum” de negociação, sendo remunerada muito mais pelo seu peso (commoditie) do que por suas características (produto com valor agregado).

Em sendo a causa um misto dessas duas constatações, é hora de o RS se diferenciar e focar suas ações para a promoção da sua pecuária de corte. É necessário e imprescindível que o RS passe a ser reconhecido e assuma definitivamente o seu papel de produtor de carne de qualidade e receba por isso.
Autor: Roberto Andrade Grecellé

FONTE: BEEFPOINT

Governo da Argentina autoriza Paraguai a embarcar carne bovina


Segundo o Paraguai, as ações realizadas pelo Senacsa permitem ao país continuar exportando carnes.
O Serviço Pecuário Oficial do Paraguai (Senacsa) informou nesta quarta-feira, por meio de nota à imprensa, que a Argentina autorizou o embarque de 17 contêineres com carne destinada a outros mercados internacionais. O Senacsa recordou que a Argentina já havia autorizado o trânsito de produtos destinados a outros países, como couros curtidos acabados e semiacabados, mastigáveis para cães e outros produtos com tratamentos físicos e químicos capazes de destruir o vírus da febre aftosa.

Segundo o Paraguai, as ações realizadas pelo Senacsa permitem ao país continuar exportando carnes. Além disso, por garantia, o Senacasa enviou às autoridades da Argentina um informe técnico geral sobre as medidas para conter o foco de aftosa no gado de Santa Helena, departamento de San Pedro. O surto de aftosa no Paraguai se limitou à região e o governo isolou rapidamente a área, abatendo o rebanho infectado.

O Paraguai retirou em 21 de outubro a suspensão das exportações de carne bovina do país, imposta em 19 de setembro após o surto de febre aftosa. Desde então, o ministério de relações exteriores do Paraguai começou a negociar com os importadores a retomada das vendas.
Fonte: G1

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

McDonald's venderá novos lanches com carne Angus em SP e DF


A partir de 16 de novembro os restaurantes McDonald's do Estado de São Paulo e Distrito Federal contarão com duas novas opções de sanduíches que combinam hambúrgueres de carne bovina Angus, certificada pela Associação Brasileira de Angus (ABA), segundo informações da rede de fast food. As opções Angus Deluxe e Angus Bacon são vendidas em outros países da América Latina e passarão a fazer parte do cardápio brasileiro.

O Angus Deluxe é uma combinação de dois hambúrgueres com 100g de carne bovina de Angus cada, queijo tipo cheddar, condimento, cebola roxa, picles, tomate, alface crespa, mostarda e molho tipo maionese. Já o Angus Bacon também traz dois hambúrgueres de carne bovina de Angus, queijo tipo cheddar, condimento, cebola roxa, picles, bacon em tiras, mostarda e ketchup. O Angus Deluxe custará R$ 14,25, sendo que a McOferta média - com sanduíche, acompanhamento e bebida 500 ml - custará R$ 20, enquanto que o Angus Bacon custará R$ 15,25, sendo que a McOferta média custará R$ 21.

"O gado Angus é um dos mais apreciados em todo o mundo pela excelência e nobreza de sua carne, caracterizada por ser tenra, suculenta e muito saborosa", afirmou Roberto Gnypek, diretor de Marketing da Arcos Dourados, empresa que opera a marca McDonald's na América Latina, em nota. O McDonald's não informou quando os sanduíches passarão a ser vendidos em todos os Estados brasileiros.

Carne da raça angus
Em comparação com outras raças, nas mesmas condições alimentares, o Angus atinge mais cedo a puberdade e o estado de abate, segundo a ABA. A precocidade resulta no abate de novilhos jovens, que, além de uma necessidade mercadológica, é fator fundamental de uma pecuária de retorno mais rápido.

FONTE: TERRA

Uruguay - Ganado en pie: exportadores reclaman "reglas claras"

La Unión de Exportadores de Ganado en Pie reclama al Ministerio de Ganadería "reglas claras", ya que afirma que están trancadas 30 solicitudes para vender ganado al exterior.
Ganado en pie: exportadores reclaman "reglas claras"
Esas 30 solicitudes totalizan unas 150.000 cabezas de ganado dijo el presidente de la Unión de Exportadores de Ganado en Pie, Alejandro Dutra al diario Ultimas Noticias.

Dutra reclamó al Ministerio de Ganadería que defina un plan y establezca “reglas” de cómo funcionará la actividad en el futuro.

“Queremos que nos digan los tiempos que piensan manejar, si se va a dar una habilitación por mes, una cada seis meses pero que se siga algo. Hay gente que tiene parado en el campo 5, 6 millones de dólares”, afirmó el presidente de la gremial.

La exportación de ganado en pie ha generado polémica, ya que la Federación de Obreros de la Industria de la Carne la ha señalado como responsable de la falta de ganado para faena y por ende del envío al seguro de desempleo de trabajadores de frigoríficos.

El ministro de Ganadería, Tabaré Aguerre, ha negado que la exportación de ganado en pie esté cerrada aunque ha reconocido atrasos en la entrega de permisos.
FONTE: ESPECTADOR.COM