sábado, 27 de novembro de 2010
ACNB e Marfrig ampliam Programa de Qualidade Nelore Natural
FONTE: YOU TUBE
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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14:26
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Moreno aseguró que estudia la posibilidad de establecer precios máximos para la carne
ARGENTINA - MERCADO DA CARNE
El secretario de Comercio Interior hizo referencia a esa medida durante la reunión de "la escuelita". Además reclamó a los representantes de los frigoríficos exportadores que continúen cumpliendo la entrega semanal de cortes populares a cadenas de supermercados.
El secretario de Comercio Interior Guillermo Moreno hizo hoy referencia a la posibilidad de aplicar precios máximos a los cortes bovinos más populares en caso de que los valores minoristas del producto sigan subiendo en los principales centros urbanos del país.
La nueva idea de Moreno fue presentada hoy durante la reunión de "la escuelita", que se lleva cabo todos los viernes en la sede porteña de Comercio Interior con la presencia de diferentes representantes de la cadena cárnica local.
Representantes del sector frigorífico indicaron al funcionario que, antes de implementar esa medida, sería conveniente seguir de cerca la evolución de los precios de la hacienda liviana, dado que la misma viene registrando un descenso en el Mercado de Liniers.
En la presente semana comprendida entre el martes 23 y hoy viernes 26 se negociaron en Liniers 2551 novillitos buenos con un peso de 351-390 kilos a un valor promedio de 8,54 $/kg. Pero en la primera semana de noviembre (1/11 al 5/11) se habían comercializado 3559 animales de esa categoría con un valor promedio de 8,65 $/kg.
Durante la reunión de hoy Moreno hizo un análisis de los distintos precios minoristas que los principales cortes bovinos tienen en las grandes cadenas de supermercados que operan en la ciudad de Buenos Aires.
El funcionario además reclamó a los representantes de los frigoríficos exportadores que continúen cumpliendo la entrega semanal de cortes populares que conforman "las baratas" (eso ante la queja de algunos supermercadistas que presentaron reclamos por la escasa disponibilidad de esa mercadería).
Moreno prometió que durante la próxima reunión de "la escuelita" se continuará analizando la situación del mercado cárinico y pidió a los representantes de los frigoríficos consumeros que hagan el mayor esfuerzo en el control de los precios las medias reses que entregan a carnicerías.
Según el último informe de inflación publicado por la consultora Buenos Aires City, entre octubre de 2009 y septiembrede 2010 los precios de los principales cortes bovinos comercializados en la ciudad de Buenos Aires registraron en ese período un incremento del 69,1%.
FONTE: INFOCAMPO
El secretario de Comercio Interior hizo referencia a esa medida durante la reunión de "la escuelita". Además reclamó a los representantes de los frigoríficos exportadores que continúen cumpliendo la entrega semanal de cortes populares a cadenas de supermercados.
El secretario de Comercio Interior Guillermo Moreno hizo hoy referencia a la posibilidad de aplicar precios máximos a los cortes bovinos más populares en caso de que los valores minoristas del producto sigan subiendo en los principales centros urbanos del país.
La nueva idea de Moreno fue presentada hoy durante la reunión de "la escuelita", que se lleva cabo todos los viernes en la sede porteña de Comercio Interior con la presencia de diferentes representantes de la cadena cárnica local.
Representantes del sector frigorífico indicaron al funcionario que, antes de implementar esa medida, sería conveniente seguir de cerca la evolución de los precios de la hacienda liviana, dado que la misma viene registrando un descenso en el Mercado de Liniers.
En la presente semana comprendida entre el martes 23 y hoy viernes 26 se negociaron en Liniers 2551 novillitos buenos con un peso de 351-390 kilos a un valor promedio de 8,54 $/kg. Pero en la primera semana de noviembre (1/11 al 5/11) se habían comercializado 3559 animales de esa categoría con un valor promedio de 8,65 $/kg.
Durante la reunión de hoy Moreno hizo un análisis de los distintos precios minoristas que los principales cortes bovinos tienen en las grandes cadenas de supermercados que operan en la ciudad de Buenos Aires.
El funcionario además reclamó a los representantes de los frigoríficos exportadores que continúen cumpliendo la entrega semanal de cortes populares que conforman "las baratas" (eso ante la queja de algunos supermercadistas que presentaron reclamos por la escasa disponibilidad de esa mercadería).
Moreno prometió que durante la próxima reunión de "la escuelita" se continuará analizando la situación del mercado cárinico y pidió a los representantes de los frigoríficos consumeros que hagan el mayor esfuerzo en el control de los precios las medias reses que entregan a carnicerías.
Según el último informe de inflación publicado por la consultora Buenos Aires City, entre octubre de 2009 y septiembrede 2010 los precios de los principales cortes bovinos comercializados en la ciudad de Buenos Aires registraron en ese período un incremento del 69,1%.
FONTE: INFOCAMPO
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Aumento de 13% no faturamento das exportações de carne bovina para a UE
As exportações de carne bovina para a União Européia estão aumentando pouco a pouco. Nos primeiros dez meses de 2010, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), analisados pela Scot Consultoria, o faturamento chegou a US$548,2 milhões. Uma alta de 13,3% na comparação com o mesmo período de 2009, quando exportamos US$483,7 milhões.
Exceto por setembro, todos os meses de 2010 registraram maior faturamento na comparação com o mesmo mês de 2009. Veja figura 1.
O aumento do faturamento aconteceu principalmente em função da recuperação dos preços, uma vez que o volume exportado ficou muito parecido no período.
FONTE: SCOT CONSULTORIA
Exceto por setembro, todos os meses de 2010 registraram maior faturamento na comparação com o mesmo mês de 2009. Veja figura 1.
O aumento do faturamento aconteceu principalmente em função da recuperação dos preços, uma vez que o volume exportado ficou muito parecido no período.
FONTE: SCOT CONSULTORIA
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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REPOSIÇÃO NA REGIÃO DE PELOTAS-RS
Mercado com preços em alta (principalmente na última semana) de terneiros e novilhos.
Oferta razoável com a procura aquecida, além da estabilidade do preço do boi gordo ,nos leva a crer que este cenário deverá perdurar ,com possibilidade de um bom ano para venda de terneiros no ano de 2011.
FONTE: LUND NEGÓCIOS
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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14:10
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Boi Gordo: Mercado sem referência em muitas praças
Mercado sem referência em muitas praças.
Em São Paulo, as escalas atendem entre 3 e 5 dias, o que permite a ausência de negócios nesta manhã. O mercado está bastante especulado no estado e sem referência de preços para o boi gordo e vaca gorda.
No Mato Grosso do Sul (Dourados e Três Lagoas) os últimos negócios foram fechados por R$98,00/@, à vista, livre do funrural, mas com volume reduzido de compras.
Já no Sudoeste do Mato Grosso, o recuo do preço do boi gordo de R$5,00/@ em seis dias foi além da disponibilidade de animais e hoje cotação subiu R$1,00/@, chegando a R$96,00/@, a prazo, livre do funrural.
De modo geral, por ser sexta-feira e em função do comportamento não esperado dos preços da carne com osso no atacado, a maior parte dos frigoríficos optou por permanecer fora de mercado.
O mercado atacadista de carne bovina não conseguiu evoluir com as vendas e os preços de todas as peças caíram. O boi casado recuou 5,8%.
Clique aqui e confira a análise na íntegra.
Fonte: Hencorp Commcor
Em São Paulo, as escalas atendem entre 3 e 5 dias, o que permite a ausência de negócios nesta manhã. O mercado está bastante especulado no estado e sem referência de preços para o boi gordo e vaca gorda.
No Mato Grosso do Sul (Dourados e Três Lagoas) os últimos negócios foram fechados por R$98,00/@, à vista, livre do funrural, mas com volume reduzido de compras.
Já no Sudoeste do Mato Grosso, o recuo do preço do boi gordo de R$5,00/@ em seis dias foi além da disponibilidade de animais e hoje cotação subiu R$1,00/@, chegando a R$96,00/@, a prazo, livre do funrural.
De modo geral, por ser sexta-feira e em função do comportamento não esperado dos preços da carne com osso no atacado, a maior parte dos frigoríficos optou por permanecer fora de mercado.
O mercado atacadista de carne bovina não conseguiu evoluir com as vendas e os preços de todas as peças caíram. O boi casado recuou 5,8%.
Clique aqui e confira a análise na íntegra.
Fonte: Hencorp Commcor
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Reposição na semana
Mercado de reposição bastante especulado, da mesma forma que o mercado para o boi gordo. O que se observa é que as atenções estão começando novamente a se voltar para o bezerro.
Dessa forma, a cotação dessa categoria animal vem subindo, ainda que aos poucos, que o mercado afrouxou para a reposição mais erada. O recriador que vendeu o boi gordo já busca garantir a reposição, temendo a valorização da mesma em curto prazo.
O fato marcante que impulsiona esse movimento é o bom patamar da atual troca em relação aos últimos meses. Porém, a retomada do movimento de alta já elevou a cotação do bezerro em 8,6%, desde julho, em São Paulo.
Para o curto prazo, espera-se que a trajetória de baixa da relação de troca boi-bezerro prossiga, em virtude da recente perda de sustentação do boi gordo e provável aumento na demanda para o bezerro.
FONTE: SCOT CONSULTORIA
Dessa forma, a cotação dessa categoria animal vem subindo, ainda que aos poucos, que o mercado afrouxou para a reposição mais erada. O recriador que vendeu o boi gordo já busca garantir a reposição, temendo a valorização da mesma em curto prazo.
O fato marcante que impulsiona esse movimento é o bom patamar da atual troca em relação aos últimos meses. Porém, a retomada do movimento de alta já elevou a cotação do bezerro em 8,6%, desde julho, em São Paulo.
Para o curto prazo, espera-se que a trajetória de baixa da relação de troca boi-bezerro prossiga, em virtude da recente perda de sustentação do boi gordo e provável aumento na demanda para o bezerro.
FONTE: SCOT CONSULTORIA
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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Preço da carne bovina caiu no atacado, mas no varejo segue em alta
Queda de preços no mercado atacadista de carne bovina sem osso em São Paulo.
De acordo com levantamento da Scot Consultoria, a desvalorização média foi de 1,7% em uma semana.
Destaque para os cortes de traseiro. Considerando somente esse tipo de produto, a queda foi de 4%.
Com a ligeira melhora nas compras por parte dos frigoríficos, a oferta de carne no atacado aumentou.
No varejo, por outro lado, a alta de preços continua. Em São Paulo, em uma semana, os preços dos açougues e supermercados subiram em média 2%.
FONTE: SCOT CONSULTORIA
De acordo com levantamento da Scot Consultoria, a desvalorização média foi de 1,7% em uma semana.
Destaque para os cortes de traseiro. Considerando somente esse tipo de produto, a queda foi de 4%.
Com a ligeira melhora nas compras por parte dos frigoríficos, a oferta de carne no atacado aumentou.
No varejo, por outro lado, a alta de preços continua. Em São Paulo, em uma semana, os preços dos açougues e supermercados subiram em média 2%.
FONTE: SCOT CONSULTORIA
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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Por que o boi subiu tanto e o que esperar pela frente?
Essa semana fiz uma apresentação para uma série de analistas de investimentos em São Paulo, a convite do Citibank. A principal pergunta foi: porque o boi subiu tanto? Esse artigo é uma reflexão sobre os pontos apresentados e uma busca por entender o que pode acontecer daqui em diante.
O mercado do boi gordo é influenciado por uma série de fatores que interligados formam o preço do boi. Vou tentar listar e avaliar cada um deles.
Do lado da demanda, a economia mundial, em especial os países emergentes, está em recuperação, com aumento da demanda por todo tipo de produto, com destaque para alimentos de maior qualidade, como carnes e lácteos. No Brasil, o consumo segue muito aquecido. Mercado interno e externo demandam mais carne bovina. Isso é um fator altista. Vale lembrar que o Brasil é o segundo país com maior paridade de poder de compra segundo o índice BigMac da revista The Economist. Esse índice é calculado duas vezes ao ano e compara o preço do sanduíche mais famoso do McDonalds em diferentes lugares do mundo. O preço brasileiro, em outubro, era o segundo mais caro do mundo, abaixo apenas da Suíça.
As exportações estão firmes, bem acima dos valores de 2009 no acumulado do ano e no mercado interno, o consumo está ainda mais aquecido. Devido a facilidade de se medir numericamente as exportações e a cotação do dólar, acabamos prestando mais atenção a esses dois indicadores do que ao consumo interno, que representa por volta de 80% da produção brasileira. A força do consumo interno é um fator cerca de quatro vezes mais importante que as exportações.
Do lado da oferta, temos uma série de fatores altistas, uns de longo prazo e outros de curto prazo. O abate de fêmeas se elevou muito de 2002 a 2007, com destaque para os anos 2005, 06 e 07. Nesse período, o pecuarista desinvestiu, vendeu ativos (vacas) para pagar seus custos. Isso gerou preços ainda piores no período, pela maior oferta de carne (de vaca) no mercado, e agora gera a escassez de bezerros para reposição.
O aumento da produção de carne bovina nos últimos 10 anos se deu mais pelo abate de fêmeas do que pelo maior número de machos abatidos. Isso está cobrando seu preço agora.
O aumento da eficiência e produtividade da recria e engorda (a pasto e em confinamento) ajudaram a pressionar ainda mais a falta de gado para abate hoje, pois no período que tivemos maior abate de fêmeas, a maior produtividade alongou o ciclo de baixa, pois mais tecnologia significa mais carne com menos gado. Além disso, a tendência é que o ciclo de produção fique mais curto, com o maior uso de tecnologia, pois leva-se menos tempo a produzir um animal.
O ciclo de baixa mais longo gera um ciclo de alta mais intenso, mais forte ou mais duradouro. É claro que uma das saídas é o uso ainda maior de tecnologia, como estamos vendo na cria o crescimento da IATF, por exemplo.
O longo ciclo de produção do gado de corte torna mais difícil, caro e demorado recompor o rebanho. O mundo produtor de carne bovina está cada vez mais consciente que produzir carne bovina é mais caro, mais difícil e mais demorado do que outras carnes como frangos, suínos e aves.
Outro fator importante, e muitas vezes esquecido, é o impacto das mudanças ambientais na pecuária. Desde que se começou a criar gado de corte no Brasil, se expande a área, se abre novas fazendas.
Essa era a realidade do Brasil e que não acreditamos que vá continuar assim, pelo menos nos próximos 10 anos. Pela primeira vez na história da pecuária de corte brasileira, vamos ter uma grande dificuldade de expansão da área de pastagens, de abrir novas fazendas. Isso é visto por quem quer abrir novas fazendas, mas é muito positivo para quem já tem áreas abertas. Sem novas áreas, a fonte de gado barato seca. Teremos menos oferta, vindo de novas fazendas. Em especial no mercado de bezerros, isso causa um impacto muito forte. E a agricultura tem crescido em áreas de pastagens.
Tudo isso levou a um longo período em que o gado teve queda real (deflacionada) no seu valor. De 1999 a 2006, o preço da arroba deflacionada caiu. Isso não aconteceu apenas com o gado. A tendência histórica das commodities agrícolas e não agrícolas era de queda de preço. O mundo passou por décadas em que a produção crescia mais facilmente que a demanda, ou seja, um cenário vendedor. E agora, com o rápido crescimento da demanda dos emergentes, estamos vivendo um mercado comprador.
Para complicar a situação da oferta (impactada por fatores de longo prazo como abate de fêmeas e restrições ambientais), esse ano o confinamento foi menor, pois os preços futuros no primeiro semestre não indicavam viabilidade econômica para a atividade em muitos casos. E por último, a seca desse ano foi mais intensa do que no ano passado, em especial no MT e GO.
Tudo isso contribuiu ainda mais para a redução da oferta e para preços máximos quase na casa dos R$120/@. Para surpresa de todos, o preço da carne sustentou o preço do boi gordo, uma comprovação que realmente o poder de compra, o apetite por carne pelo brasileiro, está bem alto. Nem as exportações recuaram, em outubro/10 vendemos o mesmo volume de setembr/10, com preço médio 8% maior. Em relação a outubro/09, vendemos 7% menos em volume, mas com preço médio 30% superior.
E 2011? Minha avaliação para o ano que vem é que o consumo interno e externo vão se manter firmes, em crescimento. Isso é muito positivo para o preço do boi e da carne. Do lado da oferta, teremos uma produção um pouco maior que em 2010, pois o cenário de preços é mais convidativo ao uso de tecnologia e confinamento. Vale lembrar que com exceção da seca (que não sabemos como será em 2011) e do confinamento, os demais fatores continuam válidos para o ano que vem.
Para finalizar, uma consulta, avaliando o cenário do ano que vem. Faz sentido termos preços do boi para safra 2011 (abril-maio) abaixo de R$90/@? Faz sentido termos preço do boi para entressafra (outubro-11) abaixo de R$100? Me parece que essa é a faixa mínima que vamos trabalhar ano que vem.
FONTE: BEEFPOINT
O mercado do boi gordo é influenciado por uma série de fatores que interligados formam o preço do boi. Vou tentar listar e avaliar cada um deles.
Do lado da demanda, a economia mundial, em especial os países emergentes, está em recuperação, com aumento da demanda por todo tipo de produto, com destaque para alimentos de maior qualidade, como carnes e lácteos. No Brasil, o consumo segue muito aquecido. Mercado interno e externo demandam mais carne bovina. Isso é um fator altista. Vale lembrar que o Brasil é o segundo país com maior paridade de poder de compra segundo o índice BigMac da revista The Economist. Esse índice é calculado duas vezes ao ano e compara o preço do sanduíche mais famoso do McDonalds em diferentes lugares do mundo. O preço brasileiro, em outubro, era o segundo mais caro do mundo, abaixo apenas da Suíça.
As exportações estão firmes, bem acima dos valores de 2009 no acumulado do ano e no mercado interno, o consumo está ainda mais aquecido. Devido a facilidade de se medir numericamente as exportações e a cotação do dólar, acabamos prestando mais atenção a esses dois indicadores do que ao consumo interno, que representa por volta de 80% da produção brasileira. A força do consumo interno é um fator cerca de quatro vezes mais importante que as exportações.
Do lado da oferta, temos uma série de fatores altistas, uns de longo prazo e outros de curto prazo. O abate de fêmeas se elevou muito de 2002 a 2007, com destaque para os anos 2005, 06 e 07. Nesse período, o pecuarista desinvestiu, vendeu ativos (vacas) para pagar seus custos. Isso gerou preços ainda piores no período, pela maior oferta de carne (de vaca) no mercado, e agora gera a escassez de bezerros para reposição.
O aumento da produção de carne bovina nos últimos 10 anos se deu mais pelo abate de fêmeas do que pelo maior número de machos abatidos. Isso está cobrando seu preço agora.
O aumento da eficiência e produtividade da recria e engorda (a pasto e em confinamento) ajudaram a pressionar ainda mais a falta de gado para abate hoje, pois no período que tivemos maior abate de fêmeas, a maior produtividade alongou o ciclo de baixa, pois mais tecnologia significa mais carne com menos gado. Além disso, a tendência é que o ciclo de produção fique mais curto, com o maior uso de tecnologia, pois leva-se menos tempo a produzir um animal.
O ciclo de baixa mais longo gera um ciclo de alta mais intenso, mais forte ou mais duradouro. É claro que uma das saídas é o uso ainda maior de tecnologia, como estamos vendo na cria o crescimento da IATF, por exemplo.
O longo ciclo de produção do gado de corte torna mais difícil, caro e demorado recompor o rebanho. O mundo produtor de carne bovina está cada vez mais consciente que produzir carne bovina é mais caro, mais difícil e mais demorado do que outras carnes como frangos, suínos e aves.
Outro fator importante, e muitas vezes esquecido, é o impacto das mudanças ambientais na pecuária. Desde que se começou a criar gado de corte no Brasil, se expande a área, se abre novas fazendas.
Essa era a realidade do Brasil e que não acreditamos que vá continuar assim, pelo menos nos próximos 10 anos. Pela primeira vez na história da pecuária de corte brasileira, vamos ter uma grande dificuldade de expansão da área de pastagens, de abrir novas fazendas. Isso é visto por quem quer abrir novas fazendas, mas é muito positivo para quem já tem áreas abertas. Sem novas áreas, a fonte de gado barato seca. Teremos menos oferta, vindo de novas fazendas. Em especial no mercado de bezerros, isso causa um impacto muito forte. E a agricultura tem crescido em áreas de pastagens.
Tudo isso levou a um longo período em que o gado teve queda real (deflacionada) no seu valor. De 1999 a 2006, o preço da arroba deflacionada caiu. Isso não aconteceu apenas com o gado. A tendência histórica das commodities agrícolas e não agrícolas era de queda de preço. O mundo passou por décadas em que a produção crescia mais facilmente que a demanda, ou seja, um cenário vendedor. E agora, com o rápido crescimento da demanda dos emergentes, estamos vivendo um mercado comprador.
Para complicar a situação da oferta (impactada por fatores de longo prazo como abate de fêmeas e restrições ambientais), esse ano o confinamento foi menor, pois os preços futuros no primeiro semestre não indicavam viabilidade econômica para a atividade em muitos casos. E por último, a seca desse ano foi mais intensa do que no ano passado, em especial no MT e GO.
Tudo isso contribuiu ainda mais para a redução da oferta e para preços máximos quase na casa dos R$120/@. Para surpresa de todos, o preço da carne sustentou o preço do boi gordo, uma comprovação que realmente o poder de compra, o apetite por carne pelo brasileiro, está bem alto. Nem as exportações recuaram, em outubro/10 vendemos o mesmo volume de setembr/10, com preço médio 8% maior. Em relação a outubro/09, vendemos 7% menos em volume, mas com preço médio 30% superior.
E 2011? Minha avaliação para o ano que vem é que o consumo interno e externo vão se manter firmes, em crescimento. Isso é muito positivo para o preço do boi e da carne. Do lado da oferta, teremos uma produção um pouco maior que em 2010, pois o cenário de preços é mais convidativo ao uso de tecnologia e confinamento. Vale lembrar que com exceção da seca (que não sabemos como será em 2011) e do confinamento, os demais fatores continuam válidos para o ano que vem.
Para finalizar, uma consulta, avaliando o cenário do ano que vem. Faz sentido termos preços do boi para safra 2011 (abril-maio) abaixo de R$90/@? Faz sentido termos preço do boi para entressafra (outubro-11) abaixo de R$100? Me parece que essa é a faixa mínima que vamos trabalhar ano que vem.
FONTE: BEEFPOINT
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sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Expectativas para mercados de carnes são apresentadas ao setor privado
União Europeia, Malásia, Japão, Coreia do Sul e Canadá são alguns dos países importadores de carne que o Brasil pretende acessar em 2011. As perspectivas de novos mercados foram apresentadas pelo diretor de Negociações Sanitárias e Fitossanitárias do Ministério da Agricultura, Lino Colsera, na reunião que define a estratégia internacional do agronegócio para o próximo ano.
Colsera e avaliou algumas ações realizadas este ano para inserção de produtos de origem animal em novos países. A carne suína in natura é a proteína que terá mais mercados a serem conquistados. União Europeia, Japão, Coreia do Sul, Canadá, México, Uruguai e África do Sul serão foco do governo brasileiro na busca pela ampliação das vendas internacionais em 2011.
O reconhecimento por parte dos Estados Unidos do status sanitário de Santa Catarina em relação à febre aftosa foi uma conquista importante este ano, na opinião do diretor. “Essa medida é um trunfo para o Brasil atuar em outras frentes de negociação e reforça a imagem da qualidade da carne brasileira no exterior”, afirmou.
Para a carne bovina in natura, a expectativa é de crescimentos das exportações para a União Europeia e abertura para o mercado da Malásia, que também é alvo do setor de aves in natura. Na carne de frango in natura, as negociações em 2011 estarão voltadas para a Indonésia e países africanos.
O diretor lembrou que a atuação nos Comitês Consultivos Agrícolas (CCA) que o ministério mantém com os governos dos Estados Unidos, Canadá, Chile, China, Coreia do Sul, Indonésia e Rússia é fundamental para a aceleração da abertura de novos mercados. “Esse fórum de discussão entre governos é uma forma nos aproximar e cobrar tendências em relação à abertura de novos mercados”, disse
Eline Santos
Mapa
(61) 3218-2203
FONTE: imprensa@agricultura.gov.br
Colsera e avaliou algumas ações realizadas este ano para inserção de produtos de origem animal em novos países. A carne suína in natura é a proteína que terá mais mercados a serem conquistados. União Europeia, Japão, Coreia do Sul, Canadá, México, Uruguai e África do Sul serão foco do governo brasileiro na busca pela ampliação das vendas internacionais em 2011.
O reconhecimento por parte dos Estados Unidos do status sanitário de Santa Catarina em relação à febre aftosa foi uma conquista importante este ano, na opinião do diretor. “Essa medida é um trunfo para o Brasil atuar em outras frentes de negociação e reforça a imagem da qualidade da carne brasileira no exterior”, afirmou.
Para a carne bovina in natura, a expectativa é de crescimentos das exportações para a União Europeia e abertura para o mercado da Malásia, que também é alvo do setor de aves in natura. Na carne de frango in natura, as negociações em 2011 estarão voltadas para a Indonésia e países africanos.
O diretor lembrou que a atuação nos Comitês Consultivos Agrícolas (CCA) que o ministério mantém com os governos dos Estados Unidos, Canadá, Chile, China, Coreia do Sul, Indonésia e Rússia é fundamental para a aceleração da abertura de novos mercados. “Esse fórum de discussão entre governos é uma forma nos aproximar e cobrar tendências em relação à abertura de novos mercados”, disse
Eline Santos
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quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Carne Corinthians é lançada com show de Leonardo
Na noite desta quarta-feira (24), o Corinthians, em parceria com a Vale Grande Indústria e Comércio de Alimentos S/A , promoveu um jantar de lançamento da mais nova linha de carnes do Corinthians.
O evento, que aconteceu no Salão Nobre do Parque São Jorge, contou com a presença de cerca de 500 convidados, que saborearam as carnes do Corinthians. O cantor sertanejo Leonardo fez o show de encerramento do jantar. Manoel Cintra, vice-presidente da diretoria, representou o presidente Andrés Sanchez e o diretor de marketing Luis Paulo Rosenberg, que não puderam prestigiar o evento. O diretor financeiro Raul Corrêa da Silva e o diretor social Waldir Rozante também estiveram presentes.
As Carnes Corinthians serão vendidas pelo preço de mercado, estando disponíveis para compra a partir do dia 21 de dezembro, nas principais redes de São Paulo.
FONTE: CORINTHIANS.COM.BR
O evento, que aconteceu no Salão Nobre do Parque São Jorge, contou com a presença de cerca de 500 convidados, que saborearam as carnes do Corinthians. O cantor sertanejo Leonardo fez o show de encerramento do jantar. Manoel Cintra, vice-presidente da diretoria, representou o presidente Andrés Sanchez e o diretor de marketing Luis Paulo Rosenberg, que não puderam prestigiar o evento. O diretor financeiro Raul Corrêa da Silva e o diretor social Waldir Rozante também estiveram presentes.
As Carnes Corinthians serão vendidas pelo preço de mercado, estando disponíveis para compra a partir do dia 21 de dezembro, nas principais redes de São Paulo.
FONTE: CORINTHIANS.COM.BR
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Mercado do boi gordo segue pressionado
O mercado segue pressionado.
Em São Paulo a maior parte dos frigoríficos oferta entre R$104,00/@ e R$105,00/@, à vista, livre do funrural, mas com significativa dificuldade em comprar. No entanto, a maioria dos negócios registrados ocorreu em R$106,00/@, nas mesmas condições, já que muitos compradores acabam pagando um pouco mais do que o mostrado de balcão. Além disso, existem negócios um pouco mais altos em ocasiões especificas.
De forma geral, a pressão para recuo nas cotações segue em todo o país, mas se mostra mais intensa em determinadas regiões: caso de Mato Grosso, Rondônia, Pará e Tocantins, seguidos do Mato Grosso do Sul e Espírito Santo.
O movimento para recuo nos preços acabou influenciando todo o mercado e, mediante oferta relativamente maior no estado, os preços do Mato Grosso caíram entre R$4,0/@ e R$5,0/@ nos últimos cinco dias, com compradores ofertando cotações ainda mais baixas.
No Pará os preços caíram em média R$5,0/@ no mesmo período, com ofertas de compra em até R$5,0/@ a menos que os preços de referência em algumas regiões do estado.
No mercado atacadista de carne bovina houve recuo de R$0,10/kg no dianteiro avulso e ponta de agulha para consumo.
Clique aqui e confira as cotações do boi.
Fonte: Scot Consultoria
Em São Paulo a maior parte dos frigoríficos oferta entre R$104,00/@ e R$105,00/@, à vista, livre do funrural, mas com significativa dificuldade em comprar. No entanto, a maioria dos negócios registrados ocorreu em R$106,00/@, nas mesmas condições, já que muitos compradores acabam pagando um pouco mais do que o mostrado de balcão. Além disso, existem negócios um pouco mais altos em ocasiões especificas.
De forma geral, a pressão para recuo nas cotações segue em todo o país, mas se mostra mais intensa em determinadas regiões: caso de Mato Grosso, Rondônia, Pará e Tocantins, seguidos do Mato Grosso do Sul e Espírito Santo.
O movimento para recuo nos preços acabou influenciando todo o mercado e, mediante oferta relativamente maior no estado, os preços do Mato Grosso caíram entre R$4,0/@ e R$5,0/@ nos últimos cinco dias, com compradores ofertando cotações ainda mais baixas.
No Pará os preços caíram em média R$5,0/@ no mesmo período, com ofertas de compra em até R$5,0/@ a menos que os preços de referência em algumas regiões do estado.
No mercado atacadista de carne bovina houve recuo de R$0,10/kg no dianteiro avulso e ponta de agulha para consumo.
Clique aqui e confira as cotações do boi.
Fonte: Scot Consultoria
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BOI SOBE OU DESCE ?
FONTE : SCOT CONSULTORIA
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Arroba do boi permanecerá em alta até fim de dezembro
O preço da arroba do boi no mercado brasileiro deve se estabilizar em patamares elevados até o final de dezembro. Segundo o setor pecuarista, os preços irão ficar na faixa de R$ 110 por arroba. Para os dois primeiros meses de 2011, a expectativa é de que os valores recuem, mas se mantenham acima dos R$ 100 por arroba, dado principalmente ao atraso na entrada no mercado do boi de pasto.
Mesmo com a chegada efetiva dos bovinos de confinamento no mercado, nos últimos dois meses, os baixos estoques, as festividades de final de ano e a demanda crescente devem manter os altos preços da carne. Para Fernando Henrique Iglesias, analista da Safras & Mercado, apesar da chegada de confinados no mercado ter rebaixado o valor da arroba na ultima semana, isso não é uma tendência. "O potencial de demanda ainda está muito aquecido, e isso fará com que o mercado fique pressionado no próximo mês. Aliado a isso tem as comemorações de final de ano e o décimo terceiro salário, que irão ajudar a pressionar os preços para cima".
Diante deste cenário, Iglesias não acredita que a arroba atinja patamares de R$ 115 novamente. "Não acredito que os preços atinjam R$115 por arroba como ocorreu no início deste mês. Acredito que o preço chegue no máximo a R$ 113 a arroba nesse final de ano", contou Iglesias.
Para Gustavo Aguiar, zootecnista e consultor da Scott Consultoria, as quedas observadas nesta semana não possuem fundamentos para se manter e em dezembro certamente os preços voltarão a patamares elevados e estáveis. "Não acredito que isso seja uma tendência sustentável. Não vimos muitos negócios sendo fechados este mês. Sendo assim, os preços estão caindo um pouco, mas não tem muita oferta para testar esses preços", disse.
Aguiar comentou que somente em janeiro e fevereiro de 2011 o preço da arroba irá cair um pouco, por ser um mês de férias e a demanda perde força. No entanto, por conta da estiagem prolongada vista até setembro, as pastagens do centro-oeste tiveram sua recuperação afetada, o que causou o adiamento, em mais de um mês, para o abate do boi de pastagem, contribuindo para a manutenção dos altos preços da carne. "Em janeiro e fevereiro o preço do boi deve ter uma ligeira queda, e ficar entre R$ 100 e R$ 110 no máximo, acredito".
Já os produtores de gado de corte acreditam que o boi de pasto não será abatido antes de março, o que isso pode manter os preços aquecidos no começo do ano. Para Antonio Carlos Ferreira, presidente do Sindicato Rural da Alta Noroeste (Siran), e criador de bovinos no interior de São Paulo, em janeiro e fevereiro de 2011 o mercado contará apenas com o rebanho do ultimo confinamento e que, por conta de dezembro, o estoque seguirá em baixa. "A única alternativa seria o boi de pasto que somente sairá em março, tenho certeza. Com isso, esse boi de confinamento, que saiu agora, servirá para atender os meses de dezembro, janeiro e fevereiro e os preços não devem cair muito", afirmou.
Ferreira ainda comentou que em 2011 devido aos baixos estoques de bovinos no Brasil, e o aumento crescente da demanda o criador de gado terá um ótimo ano, com preços variando entre R$ 90 a R$ 95 a arroba. "Ano que vem será mais positivo para a pecuária, que tem sido sacrificada nos últimos 4 anos, e ganhou um certo fôlego há três meses. Então 2011 será um ano de mais equilíbrio em relação aos preços, e talvez mude os patamares de preços. Acho que o novo patamar ficará em torno de 15%", finalizou o presidente do sindicato.
O diretor de pecuária da Fazenda Quilombo, Frederico Martins Moreno também espera uma pequena queda nos valores da arroba do boi no começo do ano, mas aposta que, durante todo o ano de 2011 o preço do boi ficará 20% acima dos valores observados em 2009. "Com essa demanda crescente não consigo prever uma data para normalização. Trabalhamos com a expectativa que o preço do bovino, em 2011, fique 20% mais caro que 2009", frisou.
Moreno acredita que o centro-oeste, que é responsável por concentrar aproximadamente 60% do rebanho do país, por conta do grande período de estiagem, sofreu ainda mais com as diversas queimadas. "Até agosto deste ano o cenário para o produtor brasileiro era muito ruim, e agora está melhorando", disse.
FONTE:DCI - Diário do Comércio & Indústria
Autor: Daniel Popov
Mesmo com a chegada efetiva dos bovinos de confinamento no mercado, nos últimos dois meses, os baixos estoques, as festividades de final de ano e a demanda crescente devem manter os altos preços da carne. Para Fernando Henrique Iglesias, analista da Safras & Mercado, apesar da chegada de confinados no mercado ter rebaixado o valor da arroba na ultima semana, isso não é uma tendência. "O potencial de demanda ainda está muito aquecido, e isso fará com que o mercado fique pressionado no próximo mês. Aliado a isso tem as comemorações de final de ano e o décimo terceiro salário, que irão ajudar a pressionar os preços para cima".
Diante deste cenário, Iglesias não acredita que a arroba atinja patamares de R$ 115 novamente. "Não acredito que os preços atinjam R$115 por arroba como ocorreu no início deste mês. Acredito que o preço chegue no máximo a R$ 113 a arroba nesse final de ano", contou Iglesias.
Para Gustavo Aguiar, zootecnista e consultor da Scott Consultoria, as quedas observadas nesta semana não possuem fundamentos para se manter e em dezembro certamente os preços voltarão a patamares elevados e estáveis. "Não acredito que isso seja uma tendência sustentável. Não vimos muitos negócios sendo fechados este mês. Sendo assim, os preços estão caindo um pouco, mas não tem muita oferta para testar esses preços", disse.
Aguiar comentou que somente em janeiro e fevereiro de 2011 o preço da arroba irá cair um pouco, por ser um mês de férias e a demanda perde força. No entanto, por conta da estiagem prolongada vista até setembro, as pastagens do centro-oeste tiveram sua recuperação afetada, o que causou o adiamento, em mais de um mês, para o abate do boi de pastagem, contribuindo para a manutenção dos altos preços da carne. "Em janeiro e fevereiro o preço do boi deve ter uma ligeira queda, e ficar entre R$ 100 e R$ 110 no máximo, acredito".
Já os produtores de gado de corte acreditam que o boi de pasto não será abatido antes de março, o que isso pode manter os preços aquecidos no começo do ano. Para Antonio Carlos Ferreira, presidente do Sindicato Rural da Alta Noroeste (Siran), e criador de bovinos no interior de São Paulo, em janeiro e fevereiro de 2011 o mercado contará apenas com o rebanho do ultimo confinamento e que, por conta de dezembro, o estoque seguirá em baixa. "A única alternativa seria o boi de pasto que somente sairá em março, tenho certeza. Com isso, esse boi de confinamento, que saiu agora, servirá para atender os meses de dezembro, janeiro e fevereiro e os preços não devem cair muito", afirmou.
Ferreira ainda comentou que em 2011 devido aos baixos estoques de bovinos no Brasil, e o aumento crescente da demanda o criador de gado terá um ótimo ano, com preços variando entre R$ 90 a R$ 95 a arroba. "Ano que vem será mais positivo para a pecuária, que tem sido sacrificada nos últimos 4 anos, e ganhou um certo fôlego há três meses. Então 2011 será um ano de mais equilíbrio em relação aos preços, e talvez mude os patamares de preços. Acho que o novo patamar ficará em torno de 15%", finalizou o presidente do sindicato.
O diretor de pecuária da Fazenda Quilombo, Frederico Martins Moreno também espera uma pequena queda nos valores da arroba do boi no começo do ano, mas aposta que, durante todo o ano de 2011 o preço do boi ficará 20% acima dos valores observados em 2009. "Com essa demanda crescente não consigo prever uma data para normalização. Trabalhamos com a expectativa que o preço do bovino, em 2011, fique 20% mais caro que 2009", frisou.
Moreno acredita que o centro-oeste, que é responsável por concentrar aproximadamente 60% do rebanho do país, por conta do grande período de estiagem, sofreu ainda mais com as diversas queimadas. "Até agosto deste ano o cenário para o produtor brasileiro era muito ruim, e agora está melhorando", disse.
FONTE:DCI - Diário do Comércio & Indústria
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Marfrig Alimentos S.A. divulga comunicado ao mercado
A MARFRIG ALIMENTOS S.A. (“Companhia”) em observância aos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 358, de 03 de janeiro de 2002, comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral que obteve a aprovação unânime e sem restrições do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para a operação de arrendamento de seis plantas do Frigorifico Margen S/A, já anunciada em Fato Relevante divulgado em 22 de setembro de 2009.
Ricardo Florence
Diretor de Planejamento e de Relações com Investidores
FONTE: As informações são da assessoria de imprensa do Marfrig Alimentos S.A.
Ricardo Florence
Diretor de Planejamento e de Relações com Investidores
FONTE: As informações são da assessoria de imprensa do Marfrig Alimentos S.A.
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ENTREVISTA COM LIGIA PIMENTEL - BOI GORDO
FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS
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Boi/CEPEA: Operadores reduzem negócios
Diante das recentes oscilações nos preços da arroba de boi no mercado paulista, parte dos pecuaristas e de frigoríficos consultados pelo Cepea esteve recuada nos últimos dias. Segundo pesquisadores do Cepea, de modo geral, o cenário ainda é de baixa oferta de animais para abate. Assim, as variações negativas registradas na semana passada são justificadas pelo aumento pontual das ofertas de alguns pecuaristas que, diante da forte pressão dos frigoríficos, acabaram cedendo. Nessa quarta-feira, 24, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa fechou a R$ 110,46, queda de 3,25% entre 17 e 24 de novembro.
FONTE: Cepea/Esalq
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Mercados Futuros - 24/11/10
Vencimento | Fechamento | Diferença do dia anterior | Contratos em aberto | Contratos negociados | |
Nov/10 | 109,10 | 0,18 | 8.728 | 2.546 | |
Dez/10 | 101,37 | 0,26 | 8.100 | 2.259 | |
Jan/11 | 97,20 | 0,20 | 1.693 | 37 | |
Fev/11 | 95,53 | -0,22 | 29 | 0 | |
Mar/11 | 92,22 | -0,41 | 8 | 0 | |
Abr/11 | 89,06 | -0,50 | 3 | 0 | |
Mai/11 | 89,45 | -0,55 | 336 | 6 | |
Jun/11 | 89,79 | -0,56 | 0 | 0 | |
Indicador de Preço Disponível do Boi Gordo Esalq/BM&F - Estado de SP | Indicador de Preço Disponível do Bezerro Esalq/BM&F - Estado de MS | ||||
Data | A vista R$/@ | A prazo R$/@ | Data | A vista R$/cabeça | A prazo R$/cabeça |
16/11/10 | 115,26 | 117,71 | 16/11/10 | 726,02 | 725,07 |
17/11/10 | 114,17 | 117,71 | 17/11/10 | 721,96 | 719,39 |
18/11/10 | 112,28 | 112,59 | 18/11/10 | 722,91 | 718,51 |
19/11/10 | 110,53 | 110,40 | 19/11/10 | 717,50 | 718,51 |
22/11/10 | 113,10 | 114,64 | 22/11/10 | 714,36 | 716,21 |
23/11/10 | 112,55 | 113,20 | 23/11/10 | 715,95 | 718,35 |
24/11/10 | 110,46 | 112,25 | 24/11/10 | 716,52 | 719,77 |
FONTE: BEEFPOINT
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Os bois escorridos que estão sendo abatidos agora, farão falta daqui para a frente?
FONTE: NOTÍCIAS AGRÍCOLAS
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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18:45
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Os bois que morreram agora vão fazer falta em dezembro?
Ao conversar com um amigo que trabalha com distribuição de carne bovina na grande São Paulo, além dos comentários sobre recuo nos preços da carne me chamou a atenção um comentário feito por ele sobre o tipo de animais que estão sendo abatidos neste momento.
"Nós sempre trabalhamos com carcaças acima de 280 kg, mas nos últimos dias estamos recebendo com peso de até 248 kg. As carcaças estão chegando mais leves e com pior acabamento".
José Ricardo Skowronek Rezende acredita que "os recentes abates de animais leves, que elevaram a oferta momentaneamente, para aproveitar os preços atraentes, influenciando a queda dos preços no mercado físico, foram "sacados" da escala natural de abates de dezembro. A verdade é que a demanda e oferta estão justas e ainda há espaço para muita volatilidade. Boi gordo a pasto em maior escala só a partir de janeiro".
FONTE: BEEFPOINT
"Nós sempre trabalhamos com carcaças acima de 280 kg, mas nos últimos dias estamos recebendo com peso de até 248 kg. As carcaças estão chegando mais leves e com pior acabamento".
José Ricardo Skowronek Rezende acredita que "os recentes abates de animais leves, que elevaram a oferta momentaneamente, para aproveitar os preços atraentes, influenciando a queda dos preços no mercado físico, foram "sacados" da escala natural de abates de dezembro. A verdade é que a demanda e oferta estão justas e ainda há espaço para muita volatilidade. Boi gordo a pasto em maior escala só a partir de janeiro".
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Setor de carne bovina perde competitividade
O ritmo das exportações brasileiras de carne bovina voltou a acelerar em 2010. A receita reagiu 2,6% ao mês este ano, apesar da recuperação mais lenta do volume embarcado (+0,4%). O faturamento médio entre janeiro e outubro ficou em US$330,7 milhões com recuperação de 31,3% em relação a 2009, mas ainda 0,9% abaixo de 2008. O volume apresentou recuperação mais comedida em relação a 2009 (+8,5%) e também está abaixo de 2008 em 1,7%.
O principal destaque foi a evolução do preço médio da carne bovina in natura exportada pelo Brasil. Em 2010 o preço médio foi de US$3.948,08/tonelada, superando em 0,8% o resultado de 2008 e com poucas chances de perder o posto depois de contabilizar os dados de novembro e dezembro. A melhora no preço, entretanto, não foi suficiente para compensar a queda do dólar. O preço médio da moeda nacional ficou em R$6.962,30/t em 2010 (jan a out), com queda de 2,3% em relação a 2008. Desde o início do ano o dólar acumula desvalorização de 3,9%.
A queda do dólar é preocupante porque diminui a competitividade da carne brasileira no exterior. A cotação do boi gordo em dólares está no maior patamar histórico e já ultrapassou os principais produtores e exportadores de carne bovina do mundo. Em nov/10 o boi gordo registrou média de US$67,10/@ (1 a 23), quase duas vezes a média registrada entre 2006 e 2009 (US$35,62/@).
Numa comparação preço x preço, sem levar em consideração custos operacionais ou mesmo a diferença entre os inúmeros mercados atendidos pelo Brasil, a atratividade das exportações voltou a ficar negativa. Em outras palavras, o varejo (referência São Paulo) remunerou mais a indústria do que o preço médio das exportações. Desde 2003 a atratividade média das exportações ficou em 22,2%, entretanto, diante da demanda internacional enfraquecida em 2009, o varejo remunerou 2,8% mais no ano passado. Em 2010, até outubro, as exportações foram mais atraentes (+2,5%), apesar do resultado positivo apenas entre abril e agosto.
Frente à perspectiva positiva para 2011 e provável continuidade da entrada de capital estrangeiro no Brasil, o que ajuda a valorizar o Real, a indústria deve dar mais atenção ao mercado interno. Do total produzido, entre 20% e 25% é exportado, mas esse porcentual pode voltar a cair em 2011. Enquanto a alta no preço da matéria-prima pressiona a indústria a subir o preço da carne exportada, a desvalorização do dólar tira o poder de barganha da indústria brasileira. O bom momento econômico dos países emergentes, por outro lado, com demanda e poder aquisitivo crescentes, servem de alento.
A indústria brasileira de carne bovina navegou por mares turbulentos em 2010 e parece que a calmaria não virá em 2011.
FONTE: www.agroblog.com.br
autor LEONARDO ALENCAR
O principal destaque foi a evolução do preço médio da carne bovina in natura exportada pelo Brasil. Em 2010 o preço médio foi de US$3.948,08/tonelada, superando em 0,8% o resultado de 2008 e com poucas chances de perder o posto depois de contabilizar os dados de novembro e dezembro. A melhora no preço, entretanto, não foi suficiente para compensar a queda do dólar. O preço médio da moeda nacional ficou em R$6.962,30/t em 2010 (jan a out), com queda de 2,3% em relação a 2008. Desde o início do ano o dólar acumula desvalorização de 3,9%.
A queda do dólar é preocupante porque diminui a competitividade da carne brasileira no exterior. A cotação do boi gordo em dólares está no maior patamar histórico e já ultrapassou os principais produtores e exportadores de carne bovina do mundo. Em nov/10 o boi gordo registrou média de US$67,10/@ (1 a 23), quase duas vezes a média registrada entre 2006 e 2009 (US$35,62/@).
Numa comparação preço x preço, sem levar em consideração custos operacionais ou mesmo a diferença entre os inúmeros mercados atendidos pelo Brasil, a atratividade das exportações voltou a ficar negativa. Em outras palavras, o varejo (referência São Paulo) remunerou mais a indústria do que o preço médio das exportações. Desde 2003 a atratividade média das exportações ficou em 22,2%, entretanto, diante da demanda internacional enfraquecida em 2009, o varejo remunerou 2,8% mais no ano passado. Em 2010, até outubro, as exportações foram mais atraentes (+2,5%), apesar do resultado positivo apenas entre abril e agosto.
Frente à perspectiva positiva para 2011 e provável continuidade da entrada de capital estrangeiro no Brasil, o que ajuda a valorizar o Real, a indústria deve dar mais atenção ao mercado interno. Do total produzido, entre 20% e 25% é exportado, mas esse porcentual pode voltar a cair em 2011. Enquanto a alta no preço da matéria-prima pressiona a indústria a subir o preço da carne exportada, a desvalorização do dólar tira o poder de barganha da indústria brasileira. O bom momento econômico dos países emergentes, por outro lado, com demanda e poder aquisitivo crescentes, servem de alento.
A indústria brasileira de carne bovina navegou por mares turbulentos em 2010 e parece que a calmaria não virá em 2011.
FONTE: www.agroblog.com.br
autor LEONARDO ALENCAR
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Eduardo Lund / Lund Negócios
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Clima adiará para janeiro maior oferta de boi de pasto
Demanda em alta
O problema ocorre justamente no período em que a demanda por proteínas animais se fortalece com recursos do 13o salário e os preparativos para os feriados de fim de ano. Nogueira avalia que a situação só poderia ser revertida se a região recebesse um volume de chuvas mais concentrado. "O que não vem ocorrendo", acrescentou.
Em algumas regiões de Mato Grosso, Estado com maior rebanho no país, o atraso nas primeiras ofertas pode ser de um mês, segundo relato do diretor técnico da AgraFNP, José Vicente Ferraz, que esteve na região na semana passada.
"Agora as chuvas começam a se normalizar. Os pastos em Rondonópolis (sul do Estado) estão verdes e rebrotando, mas a oferta de boi gordo só deve começar na segunda quinzena de janeiro", afirmou Ferraz.
Se o ritmo do setor fosse mantido, os animais para abate da região Centro-Oeste começariam a chegar ao mercado em meados de dezembro, contribuindo para esfriar o movimento de alta registrado desde agosto nos preços.
"O normal seria que já saísse um volume melhor de gado em dezembro, mas agora isso só deve ocorrer em janeiro", afirmou Ferraz. "É preciso considerar que não é só o clima. Este é mais um fator, que se soma ao problema de escassez de oferta", acrescentou Ferraz.
A analista do mercado de boi da Scot Consultoria, Gabriela Tonini, ressalta que no período inicial das chuvas, a lotação de animais é menor para permitir o crescimento do capim. "Não adianta comprar bezerro nesta fase se o animal não pode engordar no campo", disse.
A seca mais prolongada e com maior intensidade neste ano dificulta a engorda dos animais. "Alguns animais já estão debilitados, porque nem todos conseguiram fazer a suplementação adequada", aponta Luciano Vacari, o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat).
Segundo Vacari, o resultado é que a restrição de gado que marcou 2010 vai persistir. "O pecuarista não segura gado pronto, o que acontece é que a oferta de gado é menor mesmo", disse, acrescentado que a situação reflete o abate de matrizes feito entre 2006 e 2007, e a consequente redução no número de bezerros.
A Acrimat estima que o abate de animais em Mato Grosso deve ficar entre 4,3 e 4,4 milhões de animais este ano no Estado. "O abate só não é maior por causa da restrição de oferta", afirma. Cerca de 70 por cento da produção do Estado é destinada ao mercado interno.
Acomodação
O professor e pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, Sérgio De Zen, observa que o preço da arroba arrefeceu, mas ele atribui o movimento a um ajuste de mercado. O indicador Esalq/BMF&Bovespa chegou a bater o recorde de 117,18 reais por arroba recentemente, mas nesta segunda-feira já havia recuado para 113,10 reais.
A alta expressiva da arroba ao longo do ano foi repassada para o varejo e teve reflexos na inflação. O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) avançou 0,85 por cento na terceira prévia de novembro, maior resultado desde a primeira semana de abril, puxado pelo aumento do grupo Alimentos, informou na terça-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O aumento de 9,43 por cento registrado para as carnes bovinas puxou para cima o grupo de Alimentos, disse a FGV.
"Agora temos uma acomodação, até encontrar equilíbrio. Mas fica difícil saber qual é o limite, é preciso olhar as condições do mercado", afirmou De Zen. Ele acrescenta que grande parte dos bois prontos que chegarem ao mercado no período já devem estar atrelados a contratos de venda e é possível que os preços no mercado disponível (spot) continuem sustentados, mesmo com a oferta maior esperada em janeiro.
FONTE:Reuters
Autor: Fabíola Gomes
O problema ocorre justamente no período em que a demanda por proteínas animais se fortalece com recursos do 13o salário e os preparativos para os feriados de fim de ano. Nogueira avalia que a situação só poderia ser revertida se a região recebesse um volume de chuvas mais concentrado. "O que não vem ocorrendo", acrescentou.
Em algumas regiões de Mato Grosso, Estado com maior rebanho no país, o atraso nas primeiras ofertas pode ser de um mês, segundo relato do diretor técnico da AgraFNP, José Vicente Ferraz, que esteve na região na semana passada.
"Agora as chuvas começam a se normalizar. Os pastos em Rondonópolis (sul do Estado) estão verdes e rebrotando, mas a oferta de boi gordo só deve começar na segunda quinzena de janeiro", afirmou Ferraz.
Se o ritmo do setor fosse mantido, os animais para abate da região Centro-Oeste começariam a chegar ao mercado em meados de dezembro, contribuindo para esfriar o movimento de alta registrado desde agosto nos preços.
"O normal seria que já saísse um volume melhor de gado em dezembro, mas agora isso só deve ocorrer em janeiro", afirmou Ferraz. "É preciso considerar que não é só o clima. Este é mais um fator, que se soma ao problema de escassez de oferta", acrescentou Ferraz.
A analista do mercado de boi da Scot Consultoria, Gabriela Tonini, ressalta que no período inicial das chuvas, a lotação de animais é menor para permitir o crescimento do capim. "Não adianta comprar bezerro nesta fase se o animal não pode engordar no campo", disse.
A seca mais prolongada e com maior intensidade neste ano dificulta a engorda dos animais. "Alguns animais já estão debilitados, porque nem todos conseguiram fazer a suplementação adequada", aponta Luciano Vacari, o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat).
Segundo Vacari, o resultado é que a restrição de gado que marcou 2010 vai persistir. "O pecuarista não segura gado pronto, o que acontece é que a oferta de gado é menor mesmo", disse, acrescentado que a situação reflete o abate de matrizes feito entre 2006 e 2007, e a consequente redução no número de bezerros.
A Acrimat estima que o abate de animais em Mato Grosso deve ficar entre 4,3 e 4,4 milhões de animais este ano no Estado. "O abate só não é maior por causa da restrição de oferta", afirma. Cerca de 70 por cento da produção do Estado é destinada ao mercado interno.
Acomodação
O professor e pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, Sérgio De Zen, observa que o preço da arroba arrefeceu, mas ele atribui o movimento a um ajuste de mercado. O indicador Esalq/BMF&Bovespa chegou a bater o recorde de 117,18 reais por arroba recentemente, mas nesta segunda-feira já havia recuado para 113,10 reais.
A alta expressiva da arroba ao longo do ano foi repassada para o varejo e teve reflexos na inflação. O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) avançou 0,85 por cento na terceira prévia de novembro, maior resultado desde a primeira semana de abril, puxado pelo aumento do grupo Alimentos, informou na terça-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O aumento de 9,43 por cento registrado para as carnes bovinas puxou para cima o grupo de Alimentos, disse a FGV.
"Agora temos uma acomodação, até encontrar equilíbrio. Mas fica difícil saber qual é o limite, é preciso olhar as condições do mercado", afirmou De Zen. Ele acrescenta que grande parte dos bois prontos que chegarem ao mercado no período já devem estar atrelados a contratos de venda e é possível que os preços no mercado disponível (spot) continuem sustentados, mesmo com a oferta maior esperada em janeiro.
FONTE:Reuters
Autor: Fabíola Gomes
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Mercado do boi gordo segue com pressão de baixa
Os preços do boi gordo em São Paulo vão de R$103,00/@ a R$107,00/@, à vista, livre do funrural. No entanto, dependendo do frigorífico e da negociação, é possível obter de R$1,00/@ a R$2,00/@ a mais na negociação do gado. As escalas atendem de 4 a 5 dias na maior parte das indústrias, o que transmite certa tranqüilidade no momento das compras, ajudando a manter a pressão de baixa.
No Mato Grosso do Sul, com oferta de R$98,00/@, à vista, livre do funrural, os negócios com o boi gordo estão travados, o que indica que o mercado pode estar chegando ao limite de recuo no estado.
Em Goiânia-GO, a pressão é para pagamento de R$100,00/@, à vista, livre do funrural no boi gordo, mas pouquíssimos negócios foram fechados e os pecuaristas tentam o recebimento de R$2,00/@ a mais.
No Mato Grosso as escalas fluíram melhor, o que provocou queda de até R$2,00/@ no preço do boi gordo.
No mercado atacadista de carne bovina houve ligeira diminuição na oferta de carne, em função das compras mais travadas após a queda de preço do boi gordo. É o que tem mantido os preços, já que as vendas enfraqueceram.
Clique aqui e confira as cotações do boi.
Fonte: Scot Consultoria
No Mato Grosso do Sul, com oferta de R$98,00/@, à vista, livre do funrural, os negócios com o boi gordo estão travados, o que indica que o mercado pode estar chegando ao limite de recuo no estado.
Em Goiânia-GO, a pressão é para pagamento de R$100,00/@, à vista, livre do funrural no boi gordo, mas pouquíssimos negócios foram fechados e os pecuaristas tentam o recebimento de R$2,00/@ a mais.
No Mato Grosso as escalas fluíram melhor, o que provocou queda de até R$2,00/@ no preço do boi gordo.
No mercado atacadista de carne bovina houve ligeira diminuição na oferta de carne, em função das compras mais travadas após a queda de preço do boi gordo. É o que tem mantido os preços, já que as vendas enfraqueceram.
Clique aqui e confira as cotações do boi.
Fonte: Scot Consultoria
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Argentinos estimam alta de 15% no preço da carne
O preço da carne deverá continuar subindo na Argentina no que resta do ano. Durante o mês e meio que falta para terminar o ano, esse aumentará em 15% devido às festas e à escassez de oferta, segundo fontes do setor. A alta dos valores de diferentes cortes de carne foi reconhecida oficialmente na Argentina. Por diferentes causas, os preços, como o de muitos outros bens e serviços, elevaram-se significantemente esse ano.
O presidente da Câmara da Indústria e Comércio da Argentina (CICCRA), Miguel Schiariti, disse que os aumentos até o final do ano serão de "10% no mínimo". Já o consultor do setor, Víctor Tonelli, estimou que os consumidores sofrerão aumentos próximos a 15% nos diferentes produtos.
"Por um lado, incidirá o aumento estacional das festas e, por outro, uma retração da oferta que está relacionada ao ano ruim para a maioria dos produtores pecuários", disse Schiariti. Ele calculou as futuras altas considerando o aumento anual de 139% que já acumula o preço do gado e que foi repassado em 80% ao público, segundo dados da entidade. "Na história da relação entre o preço do gado e o preço ao consumidor se demonstra que, apesar das demoras, sempre se equiparam".
A produção diminui, os abates se reduzem, as vendas e as exportações caem. O mercado está diminuindo, assim como suas margens, e isso gera preocupações pela estabilidade de trabalho no setor, disse Schiariti. "A lógica é que a carne siga subindo".
O último informe da CICCRA mostra que, no bimestre de setembro-outubro, o preço médio do gado em pé aumentou em 30% e os cortes ao público, em 14,5%. A má notícia é que não se trata de um problema conjuntural. Como no começo desse ano, no do próximo se esperam novos retoques nos números. "O preço vai seguir muito alto por pelo menos dois anos. A pergunta não é o que acontecerá nesse Natal, mas sim, no do ano que vem e no do seguinte", disse Tonelli.
Um levantamento informal realizado pelo La Nación em diferentes açougues e supermercados da cidade de Buenos Aires mostra os altos preços dos cortes. Os aumentos também foram vistos nos produtos substitutos: as carnes de frango e suína não foram excluídas dos aumentos generalizados.
"Mandam poucos cortes e baixas quantidades. Não dá para nada", disse o encarregado de um supermercado de Palermo que descreve o escasso abastecimento de cortes populares a preços baratos que surgem de um acordo de preços do Governo. O La Nación comprovou a escassa disponibilidade desses produtos nas geladeiras durante seu levantamento.
FONTE: La Nación, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
O presidente da Câmara da Indústria e Comércio da Argentina (CICCRA), Miguel Schiariti, disse que os aumentos até o final do ano serão de "10% no mínimo". Já o consultor do setor, Víctor Tonelli, estimou que os consumidores sofrerão aumentos próximos a 15% nos diferentes produtos.
"Por um lado, incidirá o aumento estacional das festas e, por outro, uma retração da oferta que está relacionada ao ano ruim para a maioria dos produtores pecuários", disse Schiariti. Ele calculou as futuras altas considerando o aumento anual de 139% que já acumula o preço do gado e que foi repassado em 80% ao público, segundo dados da entidade. "Na história da relação entre o preço do gado e o preço ao consumidor se demonstra que, apesar das demoras, sempre se equiparam".
A produção diminui, os abates se reduzem, as vendas e as exportações caem. O mercado está diminuindo, assim como suas margens, e isso gera preocupações pela estabilidade de trabalho no setor, disse Schiariti. "A lógica é que a carne siga subindo".
O último informe da CICCRA mostra que, no bimestre de setembro-outubro, o preço médio do gado em pé aumentou em 30% e os cortes ao público, em 14,5%. A má notícia é que não se trata de um problema conjuntural. Como no começo desse ano, no do próximo se esperam novos retoques nos números. "O preço vai seguir muito alto por pelo menos dois anos. A pergunta não é o que acontecerá nesse Natal, mas sim, no do ano que vem e no do seguinte", disse Tonelli.
Um levantamento informal realizado pelo La Nación em diferentes açougues e supermercados da cidade de Buenos Aires mostra os altos preços dos cortes. Os aumentos também foram vistos nos produtos substitutos: as carnes de frango e suína não foram excluídas dos aumentos generalizados.
"Mandam poucos cortes e baixas quantidades. Não dá para nada", disse o encarregado de um supermercado de Palermo que descreve o escasso abastecimento de cortes populares a preços baratos que surgem de um acordo de preços do Governo. O La Nación comprovou a escassa disponibilidade desses produtos nas geladeiras durante seu levantamento.
FONTE: La Nación, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Mercado continua pressionado e as escalas voltam a ficar curtas em algumas praças
O mercado pecuário continua pressionado na maioria das praças brasileiras. As escalas, entretanto, voltaram a se encurtar em algumas praças. Nada comparado ao final de outubro, quando elas atendiam uma média de 3 dias em São Paulo, mas já foi possível observar um reflexo da tentativa de fazer os preços caírem. Em São Paulo, as escalas atendem 4 a 5 dias úteis, em média e as ofertas variam entre R$105,00/@ e R$110,00/@, dependendo do tamanho do lote e da sua distância em relação ao frigorífico.
A praça do centro-oeste que apresenta o maior problema em relação à oferta é Goiás e as escalas por lá continuam relativamente curtas. A situação poderá se complicar devido à chegada do final da oferta de animais confinados no segundo turno. Apesar da pressão instalada nos últimos dias, dificilmente o cenário muda drasticamente de um momento ao outro. O consumo ainda se mostra impactado com as sucessivas altas regitradas para a carne bovina. Isso acaba fazendo com que o consumidor migre para proteínas mais baratas, como o frango e o suíno. Aliás, os preços dessas duas proteínas foram favorecidos pela alta do boi. O frango subiu 12% e o suíno 10% desde o início do mês.
Além disso a oferta da matériaprima, especialmente em Rondônia, já se mostrar maior, o que afrouxa as cotações. Na BM&F, guiado pela alta do indicador Cepea/ESALQ, o nov/10 chegou a fazer máxima em 111,40, mas recuou em seguida, fechando o gap formado na abertura. Entretanto, perdeu os ganhos ao longo do pregão, mas mesmo assim fechando em valorização de 0,96%.
Confira a análise completa: Boi_2311.pdf
Fonte: XP Agro
A praça do centro-oeste que apresenta o maior problema em relação à oferta é Goiás e as escalas por lá continuam relativamente curtas. A situação poderá se complicar devido à chegada do final da oferta de animais confinados no segundo turno. Apesar da pressão instalada nos últimos dias, dificilmente o cenário muda drasticamente de um momento ao outro. O consumo ainda se mostra impactado com as sucessivas altas regitradas para a carne bovina. Isso acaba fazendo com que o consumidor migre para proteínas mais baratas, como o frango e o suíno. Aliás, os preços dessas duas proteínas foram favorecidos pela alta do boi. O frango subiu 12% e o suíno 10% desde o início do mês.
Além disso a oferta da matériaprima, especialmente em Rondônia, já se mostrar maior, o que afrouxa as cotações. Na BM&F, guiado pela alta do indicador Cepea/ESALQ, o nov/10 chegou a fazer máxima em 111,40, mas recuou em seguida, fechando o gap formado na abertura. Entretanto, perdeu os ganhos ao longo do pregão, mas mesmo assim fechando em valorização de 0,96%.
Confira a análise completa: Boi_2311.pdf
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IBGE: rebanho bovino soma 205,29 mi de cabeças em 2009
Rio, 24 - O rebanho brasileiro de bovinos somou, em 2009, 205,292 milhões de cabeças, considerando os animais existentes em 31 de dezembro daquele ano e levando-se em consideração, tanto os destinados à produção de carne como à de leite, segundo mostra pesquisa divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Rio, 24 - O rebanho brasileiro de bovinos somou, em 2009, 205,292 milhões de cabeças, considerando os animais existentes em 31 de dezembro daquele ano e levando-se em consideração, tanto os destinados à produção de carne como à de leite, segundo mostra pesquisa divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com 2008 (202,287 milhões de cabeças), houve um incremento de 1,5%, ou seja, de 3,005 milhões de animais. Segundo o documento de divulgação da pesquisa, na distribuição regional, o Centro-Oeste abrigou o maior porcentual (34,4%) do efetivo nacional de bovinos no ano passado, seguido pelo Norte (19,7%). O Sudeste veio em terceiro lugar (18,5%), seguido pelo Nordeste (13,8%) e pelo Sul (13,6%). Entre os Estados, Mato Grosso apresentou o maior número de animais, com 13,3% do efetivo de bovinos, seguido por Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, com participações de 10,9% cada. Em seguida vieram Goiás (10,2%), Pará (8,2%), Rio Grande do Sul (7,0%), Rondônia (5,6%), São Paulo (5,5%), Bahia (5,0%) e Paraná (4,7%). Esses dez Estados, juntos, responderam por 81,3% do rebanho nacional de bovinos. No que diz respeito aos municípios, Corumbá (MS) foi o maior produtor de bovinos, com cerca de 1,973 milhão de cabeças em 2009, representando 1,0% do efetivo nacional. Em seguida vieram São Félix do Xingu (PA), com 0,9%, e Ribas do Rio Pardo (MS), com 0,6%. Os técnicos do IBGE destacam, no documento de divulgação, o ganho de importância de Porto Murtinho (MS) que, em 2008, ocupava a 12ª posição no ranking dos principais municípios e, em 2009, passou a figurar em 5º lugar, registrando aumento de 25,3% no seu efetivo ante o ano anterior. Segundo a pesquisa, o Brasil tem o segundo maior rebanho de bovinos do mundo, atrás apenas da India (de acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação - FAO). Além disso, o País é o segundo maior produtor de carne bovina, depois dos Estados Unidos, e maior exportador mundial do produto.
FONTE: AGÊNCIA ESTADO
Rio, 24 - O rebanho brasileiro de bovinos somou, em 2009, 205,292 milhões de cabeças, considerando os animais existentes em 31 de dezembro daquele ano e levando-se em consideração, tanto os destinados à produção de carne como à de leite, segundo mostra pesquisa divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com 2008 (202,287 milhões de cabeças), houve um incremento de 1,5%, ou seja, de 3,005 milhões de animais. Segundo o documento de divulgação da pesquisa, na distribuição regional, o Centro-Oeste abrigou o maior porcentual (34,4%) do efetivo nacional de bovinos no ano passado, seguido pelo Norte (19,7%). O Sudeste veio em terceiro lugar (18,5%), seguido pelo Nordeste (13,8%) e pelo Sul (13,6%). Entre os Estados, Mato Grosso apresentou o maior número de animais, com 13,3% do efetivo de bovinos, seguido por Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, com participações de 10,9% cada. Em seguida vieram Goiás (10,2%), Pará (8,2%), Rio Grande do Sul (7,0%), Rondônia (5,6%), São Paulo (5,5%), Bahia (5,0%) e Paraná (4,7%). Esses dez Estados, juntos, responderam por 81,3% do rebanho nacional de bovinos. No que diz respeito aos municípios, Corumbá (MS) foi o maior produtor de bovinos, com cerca de 1,973 milhão de cabeças em 2009, representando 1,0% do efetivo nacional. Em seguida vieram São Félix do Xingu (PA), com 0,9%, e Ribas do Rio Pardo (MS), com 0,6%. Os técnicos do IBGE destacam, no documento de divulgação, o ganho de importância de Porto Murtinho (MS) que, em 2008, ocupava a 12ª posição no ranking dos principais municípios e, em 2009, passou a figurar em 5º lugar, registrando aumento de 25,3% no seu efetivo ante o ano anterior. Segundo a pesquisa, o Brasil tem o segundo maior rebanho de bovinos do mundo, atrás apenas da India (de acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação - FAO). Além disso, o País é o segundo maior produtor de carne bovina, depois dos Estados Unidos, e maior exportador mundial do produto.
FONTE: AGÊNCIA ESTADO
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Governo de GO propõe lei perdoando dívida fiscal de pecuaristas
O governador Alcides Rodrigues assinou nesta quarta-feira (24-11) de manhã mensagem à Assembleia Legislativa, encaminhando projeto de lei visa extinguir o crédito tributário de ICMS de operações com gado bovino ou bubalino.
Segundo o superintendente de administração tributária da Secretaria da Fazenda, Paulo Aguiar, muitos produtores foram autuados nos últimos anos em virtude de discrepâncias entre informações prestadas à Agrodefesa e à Sefaz sobre movimentação de gado em território Goiano. Com a informatização de todos os cadastros, agora integrados em rede, as autoridades do Fisco têm meios de obter informações atualizadas e seguras sobre o Gado. “O Fisco quer saber onde está o gado e para onde vai”, explica o superintendente.
Os produtores devem tirar guias de trânsito de gado, mas não terão nenhum custo. Esta exigência visa dar ao Fisco poder de monitoramento sobre o rebanho goiano, a fim de lançar e arrecadar o ICMS sobre produtos de origem animal a ser pago pelo industrial. “Uma dor de cabeça a menos para o criador de gado e uma arma legal a mais para a Secretaria da Fazenda cobrar de quem de direito os impostos sobre a produção primária e sua industrialização”, disse o governador em seu discurso durante a cerimônia de assinatura da mensagem.
Uma vez que o produtor rural está desonerado de recolher o tributo, e estando já reestruturado o banco de dados sobre a produção pecuária em Goiás, o Governo entende que não há uma razão justa para cobrar multas relacionadas à movimentação de gado.
O projeto encaminhado atende a uma reivindicação Federação da Agricultura do Estado de Goiás – Faeg . “O Governo e a Faeg se entenderam em nome de 115 mil produtores rurais de Goiás, e este acordo facilita a movimentação de mais de 21 milhões de cabeças de gado goiano, uma das molas propulsoras de nosso desenvolvimento nos últimos anos”, justificou o governador.
O perdão concedido se refere a multas por irregularidades burocráticas, não a impostos devidos e não pagos. Na exposição de motivos, o governador ressalta que a extinção de crédito proposta não implica renúncia de receita, razão pela qual deixa de apresentar estimativa de impacto orçamentário-financeiro.
A medida alcança todos os créditos tributários cujo fato gerador ou infração tenham ocorrido até 30 de setembro de 2010, inclusive os já ajuizados; inscritos em dívida pública; objeto de parcelamento; não constituído; decorrente de aplicação de pena pecuniária; e o constituído por meio de ação fiscal após a vigência da nova lei. No caso de demanda judicial, o Estado abre mão de honorários advocatícios e despesas processuais. Contudo, créditos eventualmente quitados não serão nem restituídos nem compensados.
O governador solicitou à Assembleia urgência e preferência na tramitação do projeto de Lei.
FONTE: Goiás Agora
Segundo o superintendente de administração tributária da Secretaria da Fazenda, Paulo Aguiar, muitos produtores foram autuados nos últimos anos em virtude de discrepâncias entre informações prestadas à Agrodefesa e à Sefaz sobre movimentação de gado em território Goiano. Com a informatização de todos os cadastros, agora integrados em rede, as autoridades do Fisco têm meios de obter informações atualizadas e seguras sobre o Gado. “O Fisco quer saber onde está o gado e para onde vai”, explica o superintendente.
Os produtores devem tirar guias de trânsito de gado, mas não terão nenhum custo. Esta exigência visa dar ao Fisco poder de monitoramento sobre o rebanho goiano, a fim de lançar e arrecadar o ICMS sobre produtos de origem animal a ser pago pelo industrial. “Uma dor de cabeça a menos para o criador de gado e uma arma legal a mais para a Secretaria da Fazenda cobrar de quem de direito os impostos sobre a produção primária e sua industrialização”, disse o governador em seu discurso durante a cerimônia de assinatura da mensagem.
Uma vez que o produtor rural está desonerado de recolher o tributo, e estando já reestruturado o banco de dados sobre a produção pecuária em Goiás, o Governo entende que não há uma razão justa para cobrar multas relacionadas à movimentação de gado.
O projeto encaminhado atende a uma reivindicação Federação da Agricultura do Estado de Goiás – Faeg . “O Governo e a Faeg se entenderam em nome de 115 mil produtores rurais de Goiás, e este acordo facilita a movimentação de mais de 21 milhões de cabeças de gado goiano, uma das molas propulsoras de nosso desenvolvimento nos últimos anos”, justificou o governador.
O perdão concedido se refere a multas por irregularidades burocráticas, não a impostos devidos e não pagos. Na exposição de motivos, o governador ressalta que a extinção de crédito proposta não implica renúncia de receita, razão pela qual deixa de apresentar estimativa de impacto orçamentário-financeiro.
A medida alcança todos os créditos tributários cujo fato gerador ou infração tenham ocorrido até 30 de setembro de 2010, inclusive os já ajuizados; inscritos em dívida pública; objeto de parcelamento; não constituído; decorrente de aplicação de pena pecuniária; e o constituído por meio de ação fiscal após a vigência da nova lei. No caso de demanda judicial, o Estado abre mão de honorários advocatícios e despesas processuais. Contudo, créditos eventualmente quitados não serão nem restituídos nem compensados.
O governador solicitou à Assembleia urgência e preferência na tramitação do projeto de Lei.
FONTE: Goiás Agora
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terça-feira, 23 de novembro de 2010
VENDA DE TERNEIROS
ESTAMOS OFERTANDO 45 TERNEIROS MONTANA ,INTEIROS ,COM 12 MESES DE IDADE
E PESO MÉDIO 320 KG
E PESO MÉDIO 320 KG
TRATAR COM LUND PELOS FONES 8111.3550 OU 9994.1513
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Boi gordo: indicador registra forte alta (+R$ 4,24/@)
esta segunda-feira o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 113,10/@, com alta de R$ 2,57. O indicador a prazo também registrou forte valorização, subindo R$ 4,24 e sendo cotado a R$ 114,64/@.
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio
A BM&FBovespa acompanhou o movimento do mercado físico e também fechou em alta, com o primeiro vencimento, novembro/10, sendo negociado a R$ 107,86/@, com valorização de R$ 0,31. Os contratos que vencem em dezembro/10 fecharam a R$ 99,75/@, com variação positiva de R$ 0,25.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 22/11/10
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para novembro/10
Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição informando preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.
No atacado, o traseiro foi cotado a R$ 8,90, o dianteiro a R$ 5,10 (-R$ 0,10) e a ponta de agulha a R$ 5,60. O equivalente físico registrou retração de 0,55%, sendo calculado em R$ 104,84/@. Diante a variação do indicador de boi gordo (positiva) e do equivalente (negativa), o spread (diferença) entre os dois índices, deu um salto para R$ 8,27/@, ficando bem acima da média dos últimos 12 meses que é de R$ 3,33/@. Essa alta deve forçar nova onda de pressão por parte dos compradores, já que quanto maior o spread menores devem ser as margens do frigorífico.
Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
Na reposição, o indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 714,36/cabeça, com recuo de R$ 3,14. A relação de troca voltou a melhorar, ficando em 1:2,61.
FONTE: André Camargo, Equipe BeefPoint
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio
A BM&FBovespa acompanhou o movimento do mercado físico e também fechou em alta, com o primeiro vencimento, novembro/10, sendo negociado a R$ 107,86/@, com valorização de R$ 0,31. Os contratos que vencem em dezembro/10 fecharam a R$ 99,75/@, com variação positiva de R$ 0,25.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 22/11/10
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para novembro/10
Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição informando preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.
No atacado, o traseiro foi cotado a R$ 8,90, o dianteiro a R$ 5,10 (-R$ 0,10) e a ponta de agulha a R$ 5,60. O equivalente físico registrou retração de 0,55%, sendo calculado em R$ 104,84/@. Diante a variação do indicador de boi gordo (positiva) e do equivalente (negativa), o spread (diferença) entre os dois índices, deu um salto para R$ 8,27/@, ficando bem acima da média dos últimos 12 meses que é de R$ 3,33/@. Essa alta deve forçar nova onda de pressão por parte dos compradores, já que quanto maior o spread menores devem ser as margens do frigorífico.
Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
Na reposição, o indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 714,36/cabeça, com recuo de R$ 3,14. A relação de troca voltou a melhorar, ficando em 1:2,61.
FONTE: André Camargo, Equipe BeefPoint
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Boi Gordo: Pressão de baixa continua em todo o Brasil
A pressão de baixa continua em todo o Brasil, mas os negócios dificilmente ocorrem nas ordens de compra mais baixas. Não existe oferta suficiente para absorver toda a queda testada.
Mesmo assim houve recuo nos preços em 11 das 31 praças pesquisadas.
Em São Paulo existem frigoríficos ofertando até R$5,00/@ abaixo da referência, que ficou estável em R$108,00/@ à vista e R$109,00/@, a prazo, ambos livre de funrural. Porém os compradores estão testando o mercado, já que negócios abaixo desses valores quase não ocorrem. Aliás, existem relatos de negócios correndo em R$110,00/@ à vista no estado.
As ofertas em São Paulo são maiores para a vaca gorda.
No Mato Grosso do Sul, a pressão de baixa dos compradores de São Paulo também forçou preços menores para a arroba no estado. A única praça do Mato Grosso do Sul que mantém os preços acima dos R$100,00/@ é Três Lagoas.
Em função da pressão para derrubar os preços e dificuldade nas compras, o mercado está sem referência sem muitas praças.
No mercado atacadista de carne bovina de São Paulo houve queda nos preços da vaca casada e do dianteiro avulso, já que a demanda para estes tipos de produto está pequena.
Clique aqui e confira as cotações do boi.
Fonte: Scot Consultoria
Mesmo assim houve recuo nos preços em 11 das 31 praças pesquisadas.
Em São Paulo existem frigoríficos ofertando até R$5,00/@ abaixo da referência, que ficou estável em R$108,00/@ à vista e R$109,00/@, a prazo, ambos livre de funrural. Porém os compradores estão testando o mercado, já que negócios abaixo desses valores quase não ocorrem. Aliás, existem relatos de negócios correndo em R$110,00/@ à vista no estado.
As ofertas em São Paulo são maiores para a vaca gorda.
No Mato Grosso do Sul, a pressão de baixa dos compradores de São Paulo também forçou preços menores para a arroba no estado. A única praça do Mato Grosso do Sul que mantém os preços acima dos R$100,00/@ é Três Lagoas.
Em função da pressão para derrubar os preços e dificuldade nas compras, o mercado está sem referência sem muitas praças.
No mercado atacadista de carne bovina de São Paulo houve queda nos preços da vaca casada e do dianteiro avulso, já que a demanda para estes tipos de produto está pequena.
Clique aqui e confira as cotações do boi.
Fonte: Scot Consultoria
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Mercado do boi gordo inicia a semana lento e especulado
O mercado do boi gordo iniciou a semana especulado.
Em São Paulo o comportamento foi típico de segunda-feira, com poucos negócios realizados e grande parte dos frigoríficos aguardando uma melhor definição do mercado para abrirem ofertas de compra.
Mesmo assim, a pressão de baixa continua. O preço de referência para o boi gordo caiu R$1,00/@ no Estado e está em R$108,00/@ a vista e R$109,00/@ a prazo, ambos livre de funrural.
A ligeira melhora na oferta ocorrida nas últimas semanas tem feito os frigoríficos testarem preços menores.
As ordens de compra variam em até R$3,00/@, dependendo da necessidade de compra de cada empresa. Mas nos patamares mais baixos, são poucos os negócios realizados.
FONTE: SCOT CONSULTORIA
Em São Paulo o comportamento foi típico de segunda-feira, com poucos negócios realizados e grande parte dos frigoríficos aguardando uma melhor definição do mercado para abrirem ofertas de compra.
Mesmo assim, a pressão de baixa continua. O preço de referência para o boi gordo caiu R$1,00/@ no Estado e está em R$108,00/@ a vista e R$109,00/@ a prazo, ambos livre de funrural.
A ligeira melhora na oferta ocorrida nas últimas semanas tem feito os frigoríficos testarem preços menores.
As ordens de compra variam em até R$3,00/@, dependendo da necessidade de compra de cada empresa. Mas nos patamares mais baixos, são poucos os negócios realizados.
FONTE: SCOT CONSULTORIA
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Sindiler indica valorização de touros
Levantamento divulgado nesta segunda-feira (22) pelo Sindiler aponta rentabilidade na venda de touros nesta primavera. O estudo espelha, de forma inédita, os negócios envolvendo reprodutores de todas as raças em exposições e remates particulares. De acordo com a pesquisa, a venda de 4.169 touros movimentou R$ 23,33 milhões, garantindo média de R$ 5.597,58. Segundo o presidente do sindicato, Jarbas Knorr, quem chegou a esta média recebeu o equivalente a 3,73 bois gordos, considerando peso de 500 kg e preço de R$ 3,00 kg/vv.
A pesquisa do Correio do Povo apontou média de R$ 5,66 mil na temporada ante R$ 5 mil de 2009. O mapa confirma o poder das raças Angus, Braford, Brangus e Hereford, responsáveis por 4.023 touros vendidos e R$ 22,68 milhões faturados. E reforça duas lideranças. A Braford, com média mais alta, e a Angus, com maior volume de machos.
FONTE: Correio do Povo
A pesquisa do Correio do Povo apontou média de R$ 5,66 mil na temporada ante R$ 5 mil de 2009. O mapa confirma o poder das raças Angus, Braford, Brangus e Hereford, responsáveis por 4.023 touros vendidos e R$ 22,68 milhões faturados. E reforça duas lideranças. A Braford, com média mais alta, e a Angus, com maior volume de machos.
FONTE: Correio do Povo
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Vídeo sobre commodities
http://www.tvaovivo.net/xp/pop_player.aspx?key=BC3A7017-F4A8-4EFF-AA29-9050C7376BC2
Fonte: twitter.com/xp_boi
Fonte: twitter.com/xp_boi
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segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Boi Gordo: Mercado especulado, com muitas empresas fora das compras
Mercado especulado, com muitas empresas fora das compras em todo o Brasil.
O mesmo ocorre em São Paulo. O comportamento é típico de segunda-feira, com poucos negócios realizados e grande parte dos frigoríficos aguardando uma melhor definição do mercado para abrirem ofertas de compra. Mesmo assim, a pressão de baixa continua. O preço de referência para o boi gordo caiu R$1,00/@.
A ligeira melhora na oferta ocorrida nas últimas semanas tem feito os frigoríficos testarem preços menores.
As ordens de compra variam em até R$4,00/@ em uma mesma praça, dependendo da necessidade de compra de cada frigorífico. Mas sempre nos patamares mais baixos são realizados poucos negócios.
O único aumento de preço foi no Oeste da Bahia, onde a oferta continua bem reduzida.
No mercado atacadista de carne bovina com osso, em função da retração no consumo, típica de final de mês, houve queda nos preços da ponta de agulha para consumo e ponta de agulha para charque.
Clique aqui e confira as cotações do boi.
Fonte: Scot Consultoria
O mesmo ocorre em São Paulo. O comportamento é típico de segunda-feira, com poucos negócios realizados e grande parte dos frigoríficos aguardando uma melhor definição do mercado para abrirem ofertas de compra. Mesmo assim, a pressão de baixa continua. O preço de referência para o boi gordo caiu R$1,00/@.
A ligeira melhora na oferta ocorrida nas últimas semanas tem feito os frigoríficos testarem preços menores.
As ordens de compra variam em até R$4,00/@ em uma mesma praça, dependendo da necessidade de compra de cada frigorífico. Mas sempre nos patamares mais baixos são realizados poucos negócios.
O único aumento de preço foi no Oeste da Bahia, onde a oferta continua bem reduzida.
No mercado atacadista de carne bovina com osso, em função da retração no consumo, típica de final de mês, houve queda nos preços da ponta de agulha para consumo e ponta de agulha para charque.
Clique aqui e confira as cotações do boi.
Fonte: Scot Consultoria
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Boi gordo: indicador segue em baixa e é cotado a R$ 110,4
Na última sexta-feira, o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 110,53/@, com variação negativa de R$ 1,75. O indicador a prazo teve desvalorização maior (-R$ 2,19), sendo cotado a R$ 110,40/@.
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio
Ao contrário do que aconteceu no mercado físico e após uma sequência de quedas, os contratos de boi gordo negociados na BM&FBovespa registraram forte valorização. O primeiro vencimento, novembro/10, fechou a R$ 107,55/@, com valorização de R$ 3,63. Os contratos que vencem em dezembro/10 tiveram alta de R$ 3,36, fechando a R$ 99,50/@.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 18/11/10
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para novembro/10
O mercado segue bastante pressionado em todas as regiões do país e diante de uma melhora nas compras nos últimos dias os compradores forçaram fortes reajustes nos preços ofertados pela arroba. Apesar disso, existe um sentimento no mercado de que essa oferta foi apenas pontual e não deve sustentar nos próximos dias. Um agente do mercado contatado na semana passada passada pelo BeefPoint, analisou a situação da seguinte maneira "os frigoríficos blefaram e acabaram levando, agora os preços devem apresentar menor oscilação".
O leitor do BeefPoint, Henrique de Faria Medeiros, de Divinópolis/MG comentou: "essa pressão dos frigoríficos, não vai engordar nossos bois. Então fico tranquilo pois a demanda está muito maior do que a oferta".
Segundo Marcelo G. Boskovitz, no Paraná "a oferta já encurtou e o consumo vai alto com 13º salário, festa de confraternização e festas de final do ano. Quem tiver carne para vender em dezembro com certeza vai comemorar dobrado".
Para Luiz Francisco Culik, o mercado tem que achar um equilíbrio, pois existe muita especulação no momento. "Acredito que um boi na faixa de R$ 105,00/@ em SP e R$ 95,00/@ no norte do país dará um certa tranquilidade a todos e normalizará as comercializações de carne, inclusive as exportações.Iisto ajudaria a equilibrar as vendas e parar com altas absurdas do boi (em dólar muito caro) e gerando prejuízos enormes a todos" comento Culik.
Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição informando preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.
Distribuidores de carne bovina que atuam no mercado da grande São Paulo, afirmaram que os preços recuaram. "Chegamos a vender o boi casado a R$ 7,10, agora o varejo está pressionando e já estamos negociando a R$ 6,80, já que neste período do mês as vendas tendem a ser mais fracas". Outro fator interessante, levantado por este distribuidor, é que nos últimos dias as carcaças estão chegando mais leves e com pior acabamento.
No atacado, o traseiro foi cotado a R$ 8,90, o dianteiro a R$ 5,20 e a ponta de agulha a R$ 5,60. O equivalente físico recuou para R$ 105,42/@, com variação negativa de R$ 1,31. Diante desta retração, o spread (diferença) entre indicador e equivalente recuou para R$ 5,11/@.
Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
Na reposição, o indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 717,50/cabeça, com queda de R$ 5,41. A relação de troca recuou para 1:2,54.
Nilton Barbosa, da Correa da Costa Leilões Rurais, de Campo Grande/MS, comentou que as bezerras de 155 kg estão sendo comercializadas entre R$ 3,20 a 3,40/kg. Ele acredita que os recentes recuos observados no valor da arroba do boi gordo estão influenciando os negócios de gado magro, mas a situação deve se normalizar nos próximos dias e os preços devem apresentar maior estabilidade.
FONTE: André Camargo, Equipe BeefPoint
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio
Ao contrário do que aconteceu no mercado físico e após uma sequência de quedas, os contratos de boi gordo negociados na BM&FBovespa registraram forte valorização. O primeiro vencimento, novembro/10, fechou a R$ 107,55/@, com valorização de R$ 3,63. Os contratos que vencem em dezembro/10 tiveram alta de R$ 3,36, fechando a R$ 99,50/@.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 18/11/10
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para novembro/10
O mercado segue bastante pressionado em todas as regiões do país e diante de uma melhora nas compras nos últimos dias os compradores forçaram fortes reajustes nos preços ofertados pela arroba. Apesar disso, existe um sentimento no mercado de que essa oferta foi apenas pontual e não deve sustentar nos próximos dias. Um agente do mercado contatado na semana passada passada pelo BeefPoint, analisou a situação da seguinte maneira "os frigoríficos blefaram e acabaram levando, agora os preços devem apresentar menor oscilação".
O leitor do BeefPoint, Henrique de Faria Medeiros, de Divinópolis/MG comentou: "essa pressão dos frigoríficos, não vai engordar nossos bois. Então fico tranquilo pois a demanda está muito maior do que a oferta".
Segundo Marcelo G. Boskovitz, no Paraná "a oferta já encurtou e o consumo vai alto com 13º salário, festa de confraternização e festas de final do ano. Quem tiver carne para vender em dezembro com certeza vai comemorar dobrado".
Para Luiz Francisco Culik, o mercado tem que achar um equilíbrio, pois existe muita especulação no momento. "Acredito que um boi na faixa de R$ 105,00/@ em SP e R$ 95,00/@ no norte do país dará um certa tranquilidade a todos e normalizará as comercializações de carne, inclusive as exportações.Iisto ajudaria a equilibrar as vendas e parar com altas absurdas do boi (em dólar muito caro) e gerando prejuízos enormes a todos" comento Culik.
Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição informando preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.
Distribuidores de carne bovina que atuam no mercado da grande São Paulo, afirmaram que os preços recuaram. "Chegamos a vender o boi casado a R$ 7,10, agora o varejo está pressionando e já estamos negociando a R$ 6,80, já que neste período do mês as vendas tendem a ser mais fracas". Outro fator interessante, levantado por este distribuidor, é que nos últimos dias as carcaças estão chegando mais leves e com pior acabamento.
No atacado, o traseiro foi cotado a R$ 8,90, o dianteiro a R$ 5,20 e a ponta de agulha a R$ 5,60. O equivalente físico recuou para R$ 105,42/@, com variação negativa de R$ 1,31. Diante desta retração, o spread (diferença) entre indicador e equivalente recuou para R$ 5,11/@.
Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
Na reposição, o indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 717,50/cabeça, com queda de R$ 5,41. A relação de troca recuou para 1:2,54.
Nilton Barbosa, da Correa da Costa Leilões Rurais, de Campo Grande/MS, comentou que as bezerras de 155 kg estão sendo comercializadas entre R$ 3,20 a 3,40/kg. Ele acredita que os recentes recuos observados no valor da arroba do boi gordo estão influenciando os negócios de gado magro, mas a situação deve se normalizar nos próximos dias e os preços devem apresentar maior estabilidade.
FONTE: André Camargo, Equipe BeefPoint
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Missão da Argentina vai à China para retomar comércio de carne
O objetivo é estender a cooperação para outras áreas evitando disputas em outros setores como a que envolveu óleo de soja no início de 2010
O governo argentino espera fechar acordo com a China ainda este ano para retomar as exportações de carne bovina para aquele país, interrompida em 2006, quando o rebanho argentino registrou casos de febre aftosa. Uma vez assinado o acordo a retomada das exportações de carne dessossada para o mercado chinês será imediata, lembrou o serviço de inspeção vegetal e animal da Argentina (Senasa).
No início de novembro, o ministro da Agricultura argentino, Julian Dominguez, encontrou-se com uma missão liderada por sua contraparte chinesa, Han Changfu, para estreitar os laços entre os países. Eles concordaram em criar uma comissão bilateral de comércio agrícola para evitar a repetição de disputas como a que envolveu o óleo de soja no início deste ano. A missão também trabalhará pela abertura do mercado chinês para produtos argentinos, como carnes, cevada e milho.
Os chineses não são grandes consumidores de carne bovina e por esse motivo as exportações argentinas não deverão ser significativas num primeiro momento. As vendas deverão se concentrar em cortes nobres de carne para hotéis e restaurantes.
FONTE: AGÊNCIA ESTADO
O governo argentino espera fechar acordo com a China ainda este ano para retomar as exportações de carne bovina para aquele país, interrompida em 2006, quando o rebanho argentino registrou casos de febre aftosa. Uma vez assinado o acordo a retomada das exportações de carne dessossada para o mercado chinês será imediata, lembrou o serviço de inspeção vegetal e animal da Argentina (Senasa).
No início de novembro, o ministro da Agricultura argentino, Julian Dominguez, encontrou-se com uma missão liderada por sua contraparte chinesa, Han Changfu, para estreitar os laços entre os países. Eles concordaram em criar uma comissão bilateral de comércio agrícola para evitar a repetição de disputas como a que envolveu o óleo de soja no início deste ano. A missão também trabalhará pela abertura do mercado chinês para produtos argentinos, como carnes, cevada e milho.
Os chineses não são grandes consumidores de carne bovina e por esse motivo as exportações argentinas não deverão ser significativas num primeiro momento. As vendas deverão se concentrar em cortes nobres de carne para hotéis e restaurantes.
FONTE: AGÊNCIA ESTADO
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Boi: Custo de produção da bovinocultura tem alta de 2009 para 2010
CUSTO DE PRODUÇÃO: A partir desta edição, o boletim contará com o acompanhamento do custo anual da bovinocultura em Mato Grosso para os três sistemas de produção: Ciclo Completo, Cria e Engorda. Esses custos foram divididos em dois tipos, o primeiro é o Custo Operacional Efetivo (COE) que leva em consideração os custos com insumos, operações, aquisição de animal, impostos, financiamento, seguros e administrativo, e o segundo é o Custo Operacional Total (COT), que é a soma do COE, depreciação e custo da terra. Neste sentido, observa-se que para os três sistemas de produção o COT teve alta em relação à média de 2009. Para o ciclo completo a alta foi menor, com incremento de 0,41% e ficando em R$ 86,41/@, já para a cria a alta foi de 3,96%, com média até outubro de R$ 81,64/@, e o COT referente à engorda subiu 3,90%, ficando em R$ 74,94/@. Se comparado com os preços atuais, a bovinocultura está apresentando uma boa margem, porém o preço médio da arroba no mesmo período ficou em R$ 75,67, ou seja, na maioria dos casos os produtores tiveram apenas uma sensação de lucro, já que o preço foi maior que o COE, mas menor que o COT.
Clique aqui e confira a análise na íntegra.
Fonte: IMEA
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Fonte: IMEA
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PREÇOS MÉDIOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO*
EM 22.11.2010
REGIÃO DE PELOTAS
TERNEIROS R$ 2,70 A R$ 2,90
TERNEIRAS R$ 2,40 A R$ 2,50
NOVILHOS R$ 2,60 A R$ 2,80
BOI MAGRO R$ 2,55 A R$ 2,65
VACA DE INVERNAR R$ 2,05 A R$ 2,15
*GADO PESADO NA FAZENDA
FONTE: PESQUISA REALIZADA PORwww.lundnegocios.com.br
REGIÃO DE PELOTAS
TERNEIROS R$ 2,70 A R$ 2,90
TERNEIRAS R$ 2,40 A R$ 2,50
NOVILHOS R$ 2,60 A R$ 2,80
BOI MAGRO R$ 2,55 A R$ 2,65
VACA DE INVERNAR R$ 2,05 A R$ 2,15
*GADO PESADO NA FAZENDA
FONTE: PESQUISA REALIZADA PORwww.lundnegocios.com.br
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PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA PARA CARNE A RENDIMENTO
REGIÃO DE PELOTAS
*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 22.11.2010
BOI: R$ 6,00 a R$ 6,10
VACA: R$ 5,60 a R$ 5,70
PRAZO: 30 DIAS
FONTE: PESQUISA REALIZADA POR www.lundnegocios.com.br
*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 22.11.2010
BOI: R$ 6,00 a R$ 6,10
VACA: R$ 5,60 a R$ 5,70
PRAZO: 30 DIAS
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PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO/KG VIVO
EM 22.11.2010
REGIÃO DE PELOTAS
KG VIVO:
BOI GORDO: R$ 3,00 A R$ 3,10
VACA GORDA: R$ 2,60 A R$ 2,70
FONTE: PESQUISA REALIZADA POR www.lundnegocios.com.br
REGIÃO DE PELOTAS
KG VIVO:
BOI GORDO: R$ 3,00 A R$ 3,10
VACA GORDA: R$ 2,60 A R$ 2,70
FONTE: PESQUISA REALIZADA POR www.lundnegocios.com.br
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ATENÇÃO - COMPRA DE TERNEIROS
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COTAÇÕES
FONTE: CORREIO DO POVO
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Carne Pampa
|
FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD
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Oferta ainda é apertada, mas alta da arroba do boi já perde o fôlego
Depois de bater R$ 115 na primeira quinzena deste mês, a arroba do boi gordo fechou a última semana a R$ 110 a prazo no mercado de São Paulo, segundo levantamento da Scot Consultoria. De acordo com Alcides Torres, da Scot, os pecuaristas estão vendendo animais mais leves aos frigoríficos, o que aumentou a oferta de bois temporariamente.
A forte alta da primeira quinzena ocorreu porque a oferta de gado de confinamento foi menor do que se esperava, segundo Torres. Mas o aumento dos preços da arroba também foi reflexo da retenção de animais por parte de pecuaristas, à espera de novas altas. Não à toa, o boi subiu de R$ 92,00 a arroba no começo de outubro para R$ 100 no dia 21 de outubro e R$ 115 no dia 11 deste mês no interior de São Paulo.
A venda de bois mais leves atualmente pode significar menor oferta de animais em janeiro. "Pode faltar boi em janeiro. Boi gordo só em fevereiro", afirmou Alcides Torres. Ele informa que os animais têm sido comercializados para abate com peso entre 16 e 17 arrobas, quando o ideal seria entre 18 e 19 arrobas.
Com a oferta levemente maior de bovinos no mercado, os frigoríficos conseguiram aumentar suas escalas de abate e já pressionam por novas quedas de preços em todo o país. Em dólar, a arroba do boi já alcançou US$ 64,03 na sexta-feira em São Paulo. Um ano antes estava em US$ 42,84.
Fonte: Valor Econômico
A forte alta da primeira quinzena ocorreu porque a oferta de gado de confinamento foi menor do que se esperava, segundo Torres. Mas o aumento dos preços da arroba também foi reflexo da retenção de animais por parte de pecuaristas, à espera de novas altas. Não à toa, o boi subiu de R$ 92,00 a arroba no começo de outubro para R$ 100 no dia 21 de outubro e R$ 115 no dia 11 deste mês no interior de São Paulo.
A venda de bois mais leves atualmente pode significar menor oferta de animais em janeiro. "Pode faltar boi em janeiro. Boi gordo só em fevereiro", afirmou Alcides Torres. Ele informa que os animais têm sido comercializados para abate com peso entre 16 e 17 arrobas, quando o ideal seria entre 18 e 19 arrobas.
Com a oferta levemente maior de bovinos no mercado, os frigoríficos conseguiram aumentar suas escalas de abate e já pressionam por novas quedas de preços em todo o país. Em dólar, a arroba do boi já alcançou US$ 64,03 na sexta-feira em São Paulo. Um ano antes estava em US$ 42,84.
Fonte: Valor Econômico
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Distribuição dos abates mundiais de bovinos
Em 2009 foram abatidas 236 milhões de cabeças de bovinos, conforme o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, sigla em inglês).
Segundo estimativas da Scot Consultoria, o Brasil abateu no mesmo ano algo em torno de 40,2 milhões de bovinos.
No cenário mundial, o Brasil fica atrás apenas da China em total de abates. O país asiático abateu em 2009, 42,4 milhões de bovinos, ainda de acordo com o USDA.
A terceira posição fica com os Estados Unidos, que abateram 34,5 milhões de cabeças. Vale ressaltar que os EUA são os maiores produtores de carne do mundo, fato alcançado com o elevado peso de carcaça, na comparação com Brasil e China.
Os 27 países da União Européia abateram em 2009 28,6 milhões de bovinos e ficam com a quarta posição.
FONTE: SCOT CONSULTORIA
Segundo estimativas da Scot Consultoria, o Brasil abateu no mesmo ano algo em torno de 40,2 milhões de bovinos.
No cenário mundial, o Brasil fica atrás apenas da China em total de abates. O país asiático abateu em 2009, 42,4 milhões de bovinos, ainda de acordo com o USDA.
A terceira posição fica com os Estados Unidos, que abateram 34,5 milhões de cabeças. Vale ressaltar que os EUA são os maiores produtores de carne do mundo, fato alcançado com o elevado peso de carcaça, na comparação com Brasil e China.
Os 27 países da União Européia abateram em 2009 28,6 milhões de bovinos e ficam com a quarta posição.
FONTE: SCOT CONSULTORIA
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