O mercado pecuário continua pressionado na maioria das praças brasileiras. As escalas, entretanto, voltaram a se encurtar em algumas praças. Nada comparado ao final de outubro, quando elas atendiam uma média de 3 dias em São Paulo, mas já foi possível observar um reflexo da tentativa de fazer os preços caírem. Em São Paulo, as escalas atendem 4 a 5 dias úteis, em média e as ofertas variam entre R$105,00/@ e R$110,00/@, dependendo do tamanho do lote e da sua distância em relação ao frigorífico.
A praça do centro-oeste que apresenta o maior problema em relação à oferta é Goiás e as escalas por lá continuam relativamente curtas. A situação poderá se complicar devido à chegada do final da oferta de animais confinados no segundo turno. Apesar da pressão instalada nos últimos dias, dificilmente o cenário muda drasticamente de um momento ao outro. O consumo ainda se mostra impactado com as sucessivas altas regitradas para a carne bovina. Isso acaba fazendo com que o consumidor migre para proteínas mais baratas, como o frango e o suíno. Aliás, os preços dessas duas proteínas foram favorecidos pela alta do boi. O frango subiu 12% e o suíno 10% desde o início do mês.
Além disso a oferta da matériaprima, especialmente em Rondônia, já se mostrar maior, o que afrouxa as cotações. Na BM&F, guiado pela alta do indicador Cepea/ESALQ, o nov/10 chegou a fazer máxima em 111,40, mas recuou em seguida, fechando o gap formado na abertura. Entretanto, perdeu os ganhos ao longo do pregão, mas mesmo assim fechando em valorização de 0,96%.
Confira a análise completa: Boi_2311.pdf
Fonte: XP Agro
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