quinta-feira, 17 de março de 2016

Aberto cadastramento no Protocolo Angus

Participantes do Programa Carne Angus devem se cadastrar para continuar recebendo as bonificações

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A Associação Brasileira de Angus abriu, nesta semana, o cadastro de criadores na base de dados do Protocolo Angus. O processo é gratuito e os dados fornecidos serão armazenados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com total sigilo. Para aderir, os pecuaristas devem acessar o formulário por meio de banner no site www.angus.org.br e preencher cadastro na base de dados da Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA). Em seguida, é preciso escolher o Protocolo Angus Carne Certificada e aceitar o Termo de Adesão. Após o envio dos dados, o criador receberá um e-mail para confirmação das informações, etapa imprescindível para validação de todo o processo.
Importante destacar que o e-mail informado no momento do preenchimento deve ser o mesmo fornecido aos Órgãos Executores de Sanidade Agropecuária (inspetorias veterinárias). Se o criador ainda não está na base de dados das autoridades sanitárias locais, deve fazê-lo antes de aderir ao Protocolo. Para facilitar o cadastramento, a Angus está disponibilizando apoio técnico por meio do telefone 0800-644 1832.
O Protocolo Angus permite ao criador abater seus animais dentro do Carne Angus Certificada, concorrendo às bonificações pagas pelos frigoríficos para animais Angus e cruza Angus dentro do acabamento de carcaça estipulado. Os cortes proveniente desses animais estarão, então, aptos a receber a identificação de raça e, com isso, levar o rótulo Carne Angus. Pecuaristas que não efetuarem o cadastramento não poderão mais abater seus animais no escopo do Carne Angus.
Entenda mais sobre o Protocolo Angus
O Protocolo Angus é o que se chama de “protocolo de rastreabilidade de adesão voluntária”, uma ferramenta que permite acesso a mercados que demandam produtos de alto valor agregado e, geralmente, pagam mais por eles. Para aderir, é preciso seguir os requisitos exigidos por esses clientes, sejam eles nacionais ou internacionais.
O chamado Sistema Gestor dos Protocolos de Rastreabilidade administra as informações da Base de Dados Única (BDU) da PGA para verificar o cumprimento das regras ou requisitos estabelecidos nos protocolos. De responsabilidade da CNA, ele integra pecuaristas, frigoríficos e os consumidores, dando maior transparência a todo processo produtivo.

Pioneiro no país, o Protocolo Angus foi oficializado em maio de 2015 e, na sequência, seguido por outras raças de corte.
fonte:ABA

quarta-feira, 16 de março de 2016

Desempenho das carnes na segunda semana de março

Mesmo tendo sofrido pequena redução em relação à primeira semana do mês, as exportações de carnes mantêm não só um bom ritmo, mas também a tendência de fecharem março com o melhor resultado do trimestre.

Na segunda semana do mês (6 as 12, cinco dias úteis), a receita cambial, pela média diária, ficou em US$52,518 milhões, fazendo com que a média diária dos nove primeiros dias úteis de março (de um total de 22 dias úteis) recuasse para US$54,675 milhões (US$57,370 milhões nos quatro primeiros dias úteis do mês).

Embora seja 6,1% superior ao de um ano atrás, esse valor está menos de 1% acima do registrado no mês passado. Mas ainda que esse índice se torne negativo deve, no acumulado do mês, redundar em um resultado positivo, pois março corrente, com 22 dias úteis, é quase 16% mais longo que fevereiro.

Porém, independentemente da receita cambial, as três carnes caminham para resultados positivos no tocante ao volume. Em relação a março do ano passado, o volume de carne suína pode até dobrar e o de carne bovina aumentar mais de um terço.

A expansão mais modesta, parece, deve recair sobre a carne de frango, cujo desempenho atual sugere incremento anual da ordem de 15%. Não chega a ser muito, mas como em março de 2015 os embarques de carne de frango in natura já ultrapassaram as 310 mil toneladas, não será difícil superar-se a marca das 360 mil toneladas ou alcançar-se o melhor resultado dos últimos oito meses.

fonte:AviSite Redação

segunda-feira, 14 de março de 2016

Embarques de gado vivo reagem no 1º bimestre


Depois de um péssimo ano de 2015, a exportação de gado vivo, aos poucos, tende a se recuperar. De acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Sedex), nos meses de janeiro e fevereiro de 2016 foram embarcados 30.535 animais ao exterior, alta de 60,1% em relação às 18.810 cabeças do mesmo período do ano passado.

O maior aumento foi em fevereiro, saltando de 4.000 cabeças em 2015 para 13.742 neste ano, crescimento de quase 244%.

Embora o desempenho seja positivo em comparação com o ano passado, os números ainda estão muito aquém de dois anos atrás. O volume deste ano representa apenas 19,1% do total de animais vivos embarcados ao exterior no primeiro bimestre de 2014.

A queda das exportações dos dois últimos anos está atrelada à crise na Venezuela, que é um dos principais compradores de gado vivo do Brasil, chegando a ser responsável por quase 90% da demanda dos dois primeiros meses do ano. "Estamos lutando pela abertura de novos mercados. É claro que os venezuelanos serão sempre importantes parceiros comerciais, mas não podemos ser totalmente dependentes de um só mercado", destaca Gil Reis, presidente-executivo da Associação Brasileira de Exportadores de Gado (Abeg).

Como principais países em potencial de abertura ou reabertura, Reis cita Arábia Saudita, Egito e, principalmente, China. Outros players que podem se tornar importantes parceiros comerciais do Brasil são México, Colômbia, Indonésia, Panamá, Malásia, Vietnã e Tailândia.

No primeiro bimestre deste ano, os principais destinos do gado vivo do Brasil foram: Líbano e Iraque, em janeiro, e a Turquia, em fevereiro. Embora tenham puxado a demanda dos primeiros meses do ano, esses países não são clientes frequentes do Brasil e costumam variar suas compras ao longo do ano, como explica Isabella Camargo, zootecnista e analista de mercado da Scot Consultoria. "Nesses mercados o Brasil sofre a concorrência da União Europeia, o que faz com que esses países não sejam clientes frequentes. A última compra do Líbano e Iraque, por exemplo, havia sido em setembro do ano passado. Já a Turquia havia importado gado vivo do Brasil pela última vez em 2013", analisa.

Fonte: Portal DBO.