sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Retirada da vacinação da febre aftosa é discutida na 36° Expointer


Retirada da vacinação da febre aftosa é discutida na 36° Expointer
Retirada da vacinação da febre aftosa é discutida na 36° Expointer - Foto: Claudio Fachel/Palácio Piratini

Médicos veterinários discutiram hoje (29), na 36° Expointer, durante o "II Fórum Internacional: Responsabilidade Técnica e Sanitária na Produção Animal", a retirada da vacinação contra a febre aftosa. O objetivo do evento, realizado pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul (CRMV), é colocar em pauta e ver todos os lados envolvidos nesta possível medida.
Conforme o vice-presidente do CRMV, José Arthur Martins, o encontro serviu para que os palestrantes apresentassem experiências internacionais. No Japão, por exemplo, não há vacinação, mas sim um controle rígido de vigilância sanitária contra a aftosa. Martins ressalta que adotando a medida de retirada da imunização, o trabalho desenvolvido de prevenção seria um controle rígido de bloqueio de possíveis focos, controle de rota e trânsito do animal. "O trabalho seria direcionado para o acompanhamento rígido do animal e da área de criação. Precisamos rapidez e agilidade para o diagnóstico e ação de isolamento de possíveis focos", afirmou.
Segundo o vice-presidente do CRMV, está mais do que provado que o aumento de profissionais seria mais econômico para a questão. O último foco de aftosa no Estado foi constatado em 2001. Onze mil animais tiveram que ser sacrificados. Segundo Martins, o prejuízo foi em torno de 15 milhões de reais e ainda a perda de confiança do mercado. De acordo com o CRMV, para colocar em prática essa ação seriam necessários mais profissionais. Segundo dados levantados juntamente com a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), faltam hoje 220 profissionais para atuar na área.
O evento contou com o veterinário do Ministério da Agricultura do Uruguai, Francisco Muzio. No país vizinho o tema também está em discussão. Muzio durante palestra destacou o rigor que a vigilância sanitária deve ter no controle da doença. "Deve haver um acompanhamento público e privado com boa estrutura nos rebanhos, capacitação de profissionais e integração pública", explicou.
O uruguaio defende, entre as principais medidas, para o controle da aftosa sem vacinação, a rastreabilidade animal. Segundo ele, este fator é determinante para saber de onde são os animais e aonde vão, com que animais se relacionam e as condições do campo em que vivem. Muzio enfatiza que o processo é uma espécie de cadeia. "É necessário saber o histórico do animal, tanto de vida como saúde, além da vigilância de outras espécies que vem de fora do país, controle de barreira sanitária", concluiu.
Texto: Leno Falk
Edição: Redação Expointer 

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Rússia aprova dois frigoríficos do PA para embarque de carne bovina

A Rússia, importante importador de carne bovina do Brasil, habilitou dois frigoríficos do Pará para exportação aos países da união aduaneira, que inclui ainda Belarus e Cazaquistão, informou o Ministério da Agricultura nesta quinta-feira.

Segundo o ministério, a aprovação foi comunicada na véspera pelas autoridades sanitárias e os embarques podem ter início imediatamente.

A Rússia é o segundo maior importador de carne bovina do Brasil, com 177,7 mil toneladas no acumulado do ano até julho, atrás de Hong Kong, que comprou 209,7 mil toneladas no período, segundo levantamento da associação que reúne os exportadores (Abiec).

(Por Fabíola Gomes)
fonte: Reuters Brasil

Rio Grande do Sul e Santa Catarina definem criação de um novo corredor sanitário

Corredor da BR101 não foi viabilizado até o momento por falta de integração entre os serviços de fiscalização dos Estados



Luis Cáceres
Foto: Luis Cáceres / Especial
BR 101 terá novo corredor sanitário entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina
Rio Grande do Sul e Santa Catarina definem, durante a 36ª Expointer, os últimos detalhes para a criação do quinto corredor sanitário na fronteira entre os dois Estados. O assunto foi tratado na noite desta terça, dia 27, no Parque de Exposições Assis Brasil, durante encontrou que reuniu o governador catarinense, Raimundo Colombo, o secretário adjunto da Agricultura do Rio Grande do Sul, Claudio Fioreze, e o presidente da Farsul, Carlos Speroto.
O corredor sanitário da BR 101 só não foi viabilizado até o momento porque não há integração entre os serviços de fiscalização dos dois Estados, o que já ocorre em outros quatro pontos de fronteira comum. O corredor permitirá o trânsito de carnes e cargas vivas de animais entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, atendendo reivindicação da Asgav, do Sips e do Fundesa, pois representa economia de frete.
A decisão política já havia sido tomada pelos governadores Tarso Genro e Raimundo Colombo na última reunião do Conselho de Desenvolvimento da Região Sul, realizada em Florianópolis. A estrutura física necessária para a integração do posto de divisa de Torres foi viabilizada pela Fundesa e as questões de ordem institucional definidas pelas secretarias da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Fazenda e da Segurança Pública.
Os últimos detalhes operacionais, segundo Fioreze, serão definidos nesta quarta, dia 28.
SECOM-RS

Indústrias negam cartel na cadeia produtiva da carne


O presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindam), Ricardo Pinto, garantiu que não há formação de cartel na cadeia produtiva da carne. O dirigente participou de audiência reservada da Subcomissão de Combate à Cartelização do Agronegócio, que investiga a cadeia produtiva da carne no Brasil e no mercado internacional.
De acordo com o dirigente, o mercado é bastante competitivo. “Nós temos uma série de empresas que militam no trabalho e o mercado é bastante acirrado. As localizações são bastante separadas. Em termos de preço, de oferta, a concorrência é muito grande. Se a gente for falar de biológicos e vacinas, nós temos entre oito, dez empresas que fabricam [vacina] contra a febre aftosa e a raiva. A existência de cartel inexiste e nunca foi comprovada porque ela inexiste, simplesmente.”
O presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antônio Camardelli, sugeriu mais aproximação entre produtor e indústria para competir com as grandes redes que vendem carne no varejo.
Camardelli se aliou a Ricardo Pinto na negativa da existência de cartel no setor. “Não existe. A gente quer chamar atenção da comissão para o problema que nós não vivemos uma cadeia produtiva. Cadeia produtiva salutar é aquela onde todo mundo ganha ou todo mundo perde. Infelizmente, nós precisamos nos aproximar, dos dois lados – produtor e indústria. Só nós organizados podemos fazer frente ao varejo, que tem hoje o maior mark-up do mercado.”
Mark-up é um termo de economia em inglês que significa a diferença entre o custo de um bem ou serviço e seu preço de venda.
O presidente da subcomissão, deputado Moreira Mendes (PSD-RO), explicou que os convidados foram ouvidos em audiência fechada porque o tema é muito sensível e interessa a muito setores. “Interessa ao produtor rural sobremaneira. Interessa a nós deputados que é nosso dever fiscalizar. Mas nós temos que ter muita cautela na divulgação de qualquer informação, por conta de que estamos tratando com grandes empresas, com ações negociadas em bolsa. É preciso ter muita prudência nessas coisas.”
Fonte: Agência Câmara (Wamberto Noronha)
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Intenção de confinamento de gado reduz enquanto custo aumenta em MT


O aumento de 7% no custo do confinamento de gado fez com que a intenção para criar o rebanho confinado em Mato Grosso diminuísse 6,4%. Dados revelados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) a pedido da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) mostram que o custo subiu de R$ 4,39 cabeça/dia em julho de 2012 para R$ 4,69 cabeça/dia no mesmo mês deste ano. Esta variação é ainda maior se comparar o custo em 2010, que era 41% menor do que este ano.

Conforme o estudo, a alimentação dos animais é o que mais pesou no bolso do produtor. Entre 2012 e 2013 a alta foi R$ 11%, passando de R$ 2,41 cabeça/dia para R$ 2,68 cabeça/dia. O valor pago pela aquisição de animais também teve incremento no último ano, passando de R$ 9,12 para R$ 9,54 cabeça/dia. Por outro lado, foi constatada uma redução de 6,4% na estimativa de confinamento em julho de 2013 ante julho 2012. A previsão é de que 693,1 mil animais sejam terminados no cocho, número 12,5% inferior ao total de 792,8 mil confinados ano passado.

De acordo com o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, a pesquisa mostra que os produtores estão agindo com cautela e gerência, diminuindo os riscos no negócio. “Independentemente do resultado positivo ou negativo com relação ao volume de animais confinados, observamos que o pecuarista sabe que existe esta ferramenta, mas que para acessá-la é preciso fazer um diagnóstico sobre os preços. Se a conta não fechar, melhor não confinar”.

O período de entrega dos animais confinados este ano também está diferente do cenário apresentado em 2012. Durante o 3º trimestre deste ano a expectativa é entregar 402,1 mil, 24% a mais do que nos mesmos meses do ano passado. Porém, para o 4º trimestre o número de animais entregues deverá cair de 469,1 mil para 291,1 mil, queda de 38%.

Fonte: Agrodebate.. (Vivian Lessa)

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Fiscais federais farão greve geral na quinta e na sexta-feira

Categoria protesta contra indicação de profissionais de fora na SDA


Manoel Marques/Ed. Globo
Fiscais agropecuários protestam contra indicações na Secretaria de Defesa Agropecuária (Foto: Manoel Marques/Ed. Globo)
O Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), Wilson Roberto de Sá, disse nesta terça-feira (27/8), que a categoria fará uma greve nacional, paralisando todas as atividades, na quinta-feira (29/8) e na sexta-feira (30/8). Desde o dia 16, os fiscais federais realizam "greve de ocupação", comparecendo aos postos de trabalho e atendendo as situações emergenciais, em protesto contra a indicação de profissionais de fora do quadro de servidores do Ministério da Agricultura para ocupar a Secretaria de Defesa Agropecuária. 

Na avaliação do dirigente sindical, a denúncia publicada na edição desta terça-feira de O Estado de S.Paulo sobre a contratação sem licitação, por R$ 5,5 milhões, de uma entidade ligada a correligionários do ministro Antônio Andrade (PMDB/MG) para realizar concursos públicos "mais que suspeita é uma evidência do aparelhamento com fins eleitorais". Segundo ele, o Instituto de Desenvolvimento Educacional e Cultural (Idecan), sediado em Muriaé (MG), não tem a especialização necessária para promover concursos como os de acesso ao quadro de fiscais agropecuários. 

Wilson Santos observa que no caso dos fiscais agropecuários a autorização para a realização de concursos foi publicada em março deste ano e o Ministério da Agricultura teria seis meses (até setembro) para realizar a licitação e contratar a empresa responsável pelos testes. "Parece que retardaram o processo de escolha da organizadora do concurso para agora alegar urgência e dispensar a licitação", diz ele. 

O dirigente afirmou que os fiscais federais manterão os protestos até que o governo volte atrás na nomeação do advogado Rodrigo Figueiredo para o cargo de secretário de Defesa Agropecuária e do veterinário do setor privado Flávio Braile Turquino para o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa). Os fiscais também protestam contra o contingenciamento de recursos do orçamento do Ministério da Agricultura para atividades fins, como é o caso da Defesa Agropecuária. "Em agosto não foi liberado nenhum tostão", diz Wilson Sá. 
"SOS Mapa" 

Os fiscais colocaram uma faixa na janela do gabinete do Ministério da Agricultura e Abastecimento (Mapa) com dizeres: "SOS Mapa". A diretoria do Sindicato se reuniu nesta terça-feira com o secretário executivo do ministério, Gerado Fontelles, enquanto a categoria dá um abraço simbólico ao prédio. 

Foi feita também uma distribuição de 2 toneladas de frango e o sindicato pretende distribuir mais 4 mil toneladas na próxima quinta-feira pois hoje o volume foi insuficiente para atender a demanda. O sindicato fez questão de esclarecer que o produto, que tem carimbo do Serviço de Inspeção Federal (SIF), foi comprado com recursos próprios. 

A manifestação faz parte do protesto da categoria contra a nomeação do advogado Rodrigo Figueiredo para o cargo de secretário de Defesa Agropecuária e do veterinário Flávio Braile Turquino para o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), órgãos do Ministério da Agricultura.
fonte: Estadão

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA - CARNE A RENDIMENTO NO RS



*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO
 EM 28.08.2013

BOI: R$ 6,60 a R$ 7,00
VAC
A: R$ 6,30 a R$ 6,50

PRAZO: 30 DIAS


FONTE: PESQUISA REALIZADA

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA - KG VIVO NO RS



  REGIÃO DE PELOTAS

 *PREÇO POR KG VIVO
   EM 28.08.2013

   KG VIVO:
   BOI GORDO:    R$ 3,30 A R$ 3,50
   VACA GORDA: R$ 2,90 A R$ 3,00

   PRAZO PARA PAGAMENTO: 30 DIAS

   FONTE: PESQUISA REALIZADA
   POR http://www.lundnegocios.com.br

PREÇOS MÉDIOS DE GADO - MERCADO FÍSICO / KG VIVO NO RS


REGIÃO DE PELOTAS
EM 28.08.2013                  

TERNEIROS R$ 3,70 A R$ 3,80            
TERNEIRAS R$ 3,40 A R$ 3,50
NOVILHOS   R$ 3,30 A R$ 3,50
NOVILHAS   R$ 3,20 A R$ 3,40
BOI MAGRO R$ 3,10 A R$ 3,20
VACA DE INVERNAR R$ 2,70 A R$ 2,80

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br

Crédito liberado pelo Pronamp aumenta 127,7%




Crédito liberado pelo Pronamp aumenta 127,7%
Os empréstimos concedidos neste primeiro mês da safra 2013/14 alcançaram R$ 884,5 milhões, o equivalente a 6,69% dos R$ 13,2 bilhões programados pelo Plano Agrícola e Pecuário. Em julho de 2012, o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) liberou R$ 388,3, desembolso que representa 3,48% dos R$ 11,5 bilhões destinados ao programa.

“Esse resultado representa um aumento de 127,7% nos financiamentos de custeio e investimento em relação a julho do ano passado e reflete a redução na taxa de juros, em 4,5%, do PAP deste ano”, destacou o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller.

Outro fator que influenciou a alta dos empréstimos, de acordo com o secretário, foi o aumento nos limites de financiamento por produtor. Na modalidade de custeio passou de R$ 500 mil para R$ 600 mil, um aumento de 20% em relação à safra anterior, enquanto no investimento foi de R$ 300 mil para R$ 350 mil (alta de 16,6%).

A avaliação das contratações do crédito agrícola, atualizada mensalmente, é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola do Mapa.

Manejo tranqüilo e sem estresse promove maior ganho de peso no rebanho


A recomendação é da especialista em manejo racional e bem-estar animal Mary Temple Grandin, da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos

Grandin, que é autora de diversos livros sobre o assunto, participará do 1o Webinar de Manejo e Bem-Estar Animal, coordenado pelo IEPEC em 9 de setembro. Em entrevista exclusiva ao Sou Agro ela fala sobre os benefícios das práticas que recomenda. Confira:

Sou Agro – Como foi a experiência de educar os criadores e frigoríficos nos Estados Unidos sobre os benefícios da adoção de tratamento mais humano e bem-estar animal? Foi fácil?

Temple Grandin – Quando eu comecei meu trabalho, eu convenci criadores de gado e matadouros para fazer as alterações com o objetivo de reduzir custos. Manipulação ou sobrecarga de caminhões aumenta as contusões nos animais. E contusões causam grandes perdas econômicas. Pesquisa feita pelo meu grupo de pesquisa foi um dos primeiros estudos que mostraram que, quando o gado fica agitado e luta durante o manuseio no tratamento veterinário, tem menor ganho de peso. Gado que se mantém calmo, ganha mais peso. Descobri que, muitas vezes, era mais fácil convencer as pessoas a comprar novos sistemas do que a usá-los corretamente. A parte mais difícil é levar as pessoas a lidar com o gado em silêncio e calma. As pessoas precisam parar de gritar e dar ordens em voz alta ao gado.

Sou Agro – Além dos EUA, quais países seguem essas recomendações?

TG – Minhas recomendações tanto quanto aos projetos de instalações e equipamentos adequados, como nos de auditoria para o bem-estar animal têm sido empregadas em diversos países, como Austrália, Argentina, Uruguai, Canadá e na Ásia.

Sou Agro – Como a senhora pode medir os benefícios (além de ética) das práticas de bem-estar animal? As pessoas podem senti-los na qualidade da carne ou leite?

TG – Há muitos benefícios quando se lida com o gado com calma e sem estresse, tais como maior ganho de peso, menos contusões e menos acidentes que prejudicam tanto as pessoas como os animais.

Sou Agro – Essas práticas são recomendadas apenas para bovinos?

TG – Boas práticas de manejo também são muito importantes para outros animais, como suínos, ovinos e aves.

Sou Agro – No Brasil, recentemente a Embrapa, que é a empresa estatal de pesquisa na agropecuária, lançou um programa para educar os criadores de gado segundo a teoria do bem-estar animal. A senhora já ouviu falar sobre este ou outro programa similar brasileiro?

TG – Estou satisfeita em saber que existe um programa de bem-estar animal no Brasil. Eu tenho um livro que pode ser útil e cujo título é Melhorando o Bem-Estar Animal: Uma Abordagem Prática por Temple Grandin. Ele pode ser encomendado em www.caqbi.org . Além disso, no meu website (www.grandin.com) há muitas mais informações para quem se interessar em se aprofundar mais sobre o assunto.

Bageenses lançam 101º Expofeira na Expointer


Assim como no ano passado, a maior exposição da Campanha gaúcha foi apresentada, em primeira mão, na maior feira agropecuária da América Latina – a Expointer. A Casa Rural, do Parque Assis Brasil, em Esteio, recebeu a solenidade de lançamento da 101ª Expofeira de Bagé, prevista para ocorrer de 4 a 13 de outubro.
Responsável por comandar a cerimônia, o presidente da Associação/Sindicato Rural de Bagé, Aluízio Tavares, salientou que a atividade consiste na primeira prevista antes do evento na Rainha da Fronteira. “Hoje é o primeiro movimento. É o momento em que interagimos com os produtores que aqui estão, representando a nossa região, com a imprensa do Estado, com entidades e empresas de destaque para difundir a nossa exposição”, argumenta.
Tavares acrescenta que, agora, outras duas atividades devem ser desenvolvidas. “A próxima, já confirmada, é o show de Zezé di Camargo & Luciano, dia 27 de setembro, em Bagé”, lembra. O show, aliás, acontece, também, em comemoração pelos quatro anos do Jornal FOLHA do SUL. “Esta é uma parceria com o jornal que a gente prestigia e que, deste modo, vem auxiliando na divulgação do nosso evento”, citou Tavares.
Sobre a expectativa, o presidente diz que a meta é superar o ano anterior. “Em 2012, tivemos nossa centésima edição. E foi um sucesso tremendo. Então, mesmo sem apontar números, acredito que trabalharmos com o objetivo de ultrapassar tudo o que foi conquistado no ano passado já é a confirmação de sucesso”, conclui.

fonte: Folha do Sul

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Fiscais agropecuários protestam na Esplanada dos Ministérios

Os fiscais federais agropecuários distribuíram hoje duas toneladas de frango em protesto contra a ocupação de cargos por indicação política na Secretaria de Defesa Agropecuária e o corte no orçamento dos recursos previstos para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Eles reivindicam a realização de concurso público e a criação de uma escola de formação de fiscais. Pela manhã, os fiscais fizeram uma manifestação em frente ao prédio.
Os protestos começaram no dia 16, quando os fiscais suspenderam as atividades. Sem resposta às suas reivindicações, os trabalhadores decidiram iniciar uma operação padrão que permanece, segundo o delegado sindical do Sindicato dos Fiscais Federais Agropecuários do Distrito Federal, Fernando Fagundes Fernandes.
“Estamos protestando contra as nomeações que estão acontecendo aqui, no ministério. São nomeações de pessoas que não tem nada a ver com a área, como advogado que vai comandar uma secretaria extremamente técnica. A gente fica consternado, pois como um fiscalizado vai chefiar a fiscalização? A gente não consegue entender qual é a lógica disso”, disse Fernando.
Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), Wilson Roberto de Sá, 2.950 fiscais atuam em todo país. Ele ressaltou que o número necessário deveria ser de 10 mil pessoas. “O governo não pode prover isso tudo de uma única vez, mas pode escalonar concursos anualmente para recompor os cargos”.
“Não se tem a realização de concurso público que estava planejado, não tem como trabalhar nas áreas animal e vegetal, de comercialização de estocagem, com um número pequeno de fiscais como temos hoje”, acrescentou o sindicalista.
Sobre o corte de orçamento previsto para o ministério, Wilson Sá acrescentou que, em julho, a área fim recebeu R$ 102 milhões do valor previsto para 2013. “Neste mês [não foi repassado pelo governo] nada, até agora não foi liberada nenhuma quantia para as atividades técnicas de manutenção e fiscalização, não podemos conviver com este tipo de atitude”, ressaltou. Na quinta-feira (29) e sexta-feira (30), os fiscais farão uma nova paralisação nacional.
fonte: Jornal do Brasil

URUGUAY - Novedades desde Turquía y Arabia Saudita para la exportación en pie

Aún se esperan novedades desde Turquía para la exportación de ganado en pie, aunque al mismo tiempo surgen novedades desde Arabia Saudita. Desde Turquía podría estar arribando una misión sanitaria a Uruguay que ayude a poner nuevamente operativo ese mercado, mientras que desde Arabia Saudita se espera por definir un protocolo sanitario para exportar vacunos vivos.
Poco más de un mes atrás se realizó bajo mucho hermetismo una auditoría por parte de autoridades sanitarias saudíes con el propósito de habilitar ese mercado para la exportación de ganado bovino en pie. El director de Sanidad Animal del Ministerio de Ganadería Agricultura y Pesca (MGAP), Federico Fernández, dijo en diálogo con radio Carve que hace 15 días se recibió una propuesta en base a la cual se hará una contrapropuesta para definir un protocolo sanitario definitivo. “No estamos muy lejos de lograrlo, pero debemos hacer valer nuestro status sanitario por más que el comprador determine las condiciones”, dijo. Agregó que todo hace pensar que ese mercado quede habilitado de cara a la primavera.
Respecto a Turquía, a las declaraciones de un exportador uruguayo en cuanto a que en las próximas horas podrían estar otorgándose permisos, el jerarca señaló que no hay demandas nuevas que considerar por parte del importador y que se continúa trabajando en el intercambio de información. El director de Sanidad Animal dijo que se está trabajando en el intercambio de información con Turquía. Confirmó que incluso podría llegar una misión sanitaria desde ese país. “Estamos abiertos a recibir una delegación si lo consideran necesario, estamos dialogando sobre eso”, expresó.
Tardaguila Agromercados

São Paulo - Frigoríficos seguem encontrando dificuldades para comprar animais


Ernesto de Souza
Preço de referência em São Paulo chegou a R$ 100,50 por arroba, mas indústria chegou a oferecer R$ 102 (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)
A semana começou com os frigoríficos encontrando dificuldade para comprar animais. Em geral, o mercado ainda apresentou poucas negociações na última segunda-feira, cenário típico para o dia da semana. Apesar da alta do preço de referência em São Paulo, para R$ 100,50 por arroba à vista, algumas indústrias ofertaram até R$ 102 nas mesmas condições. 

Os frigoríficos que possuem bois a termo em suas escalas, trabalham com escalas um pouco mais longas. Na média geral, as programações ficaram entre de 3 a 4 dias úteis. 

Em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, a referência subiu para R$98,50 por arroba a prazo, devido à oferta mais enxuta de animais terminados. Cenário altista em muitas praças, mesmo com a venda de carne ainda ruim, ou seja, a oferta volta a determinar o mercado.
fonte: Scot Consultoria

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Especialista detalha entrega do ITR 2013


A apresentação deve ser elaborada com o uso de computador, mediante a utilização do Programa Gerador da Declaração do ITR, relativo ao exercício de 2013, disponível no site da Receita Federal
por Fernanda Teodoro Arantesadvogada da MOTTA PACHECO ADVOGADOS

Nos meses de agosto e especialmente setembro de cada ano, a atenção dos proprietários rurais volta-se sobre o Imposto Territorial Rural (ITR). O motivo é o prazo de entrega da declaração do imposto (DITR), que este ano se encerrará em 30 de setembro.

Suas alíquotas são fixadas de modo a estimular a expansão da atividade agropecuária. Pois ao mesmo tempo em que premia a produtividade com alíquotas regressivas, penaliza a improdutividade com alíquotas progressivas, atuando como norma incentivadora de conduta.

Estão obrigados a declarar, entre outros, a pessoa física ou jurídica proprietária, titular do domínio útil ou possuidora a qualquer título; um dos condôminos (quando o imóvel pertencer a várias pessoas); e o inventariante, em nome do espólio (enquanto não for concluída a partilha). A entrega é obrigatória inclusive para os contribuintes imunes ou isentos do ITR.

A DITR correspondente a cada imóvel rural será composta pelos seguintes dados: Documento de Informação e Atualização Cadastral do ITR (Diac), mediante o qual devem ser prestadas à Refeita Federal as informações cadastrais correspondentes a cada imóvel rural e a seu titular e o Documento de Informação e Apuração do IRT (Diat), mediante o qual devem ser prestadas à Receita às informações necessárias ao cálculo do ITR e apurado o valor do imposto correspondente a cada imóvel rural.

A apresentação deve ser elaborada com o uso de computador, mediante a utilização do Programa Gerador da Declaração do ITR, relativo ao exercício de 2013, disponível no site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br).

Para fins de cálculo do ITR, deve-se computar a utilização do imóvel rural conforme o uso da terra durante o exercício anterior à sua apuração e considerar, como marco temporal, para a sua incidência, a situação do imóvel rural no dia 1º de janeiro do ano em que o imposto será cobrado.

Isso significa dizer que para a DITR/2013 as áreas não tributáveis devem refletir a situação do imóvel rural, existente naquela data.

Já, com relação ao cômputo do ITR, este por ser um imposto sujeito ao lançamento por homologação, semelhante ao Imposto de Renda, cabe ao próprio contribuinte lançar o valor do seu imóvel rural e recolher o imposto sobre aquilo que declara.

Em primeiro lugar, o contribuinte deverá encontrar o Valor da Terra Nua – VTN. Este deverá corresponder ao valor de mercado do imóvel rural e não ao seu valor venal, apurado em 1º de janeiro do ano a que se refere o DITR. No presente caso, o ano de 2013, excluídos os valores relativos a:

- construções, instalações e benfeitorias;
- culturas permanentes e temporárias;
- pastagens cultivadas e melhoradas;
- florestas plantadas.

Em segundo lugar, há que se achar a área tributável, que corresponde à área total do imóvel, reduzidas das áreas determinadas à conservação do meio ambiente (áreas não tributáveis):

- de preservação permanente;
- de reserva legal;
- de interesse ecológico para a proteção dos ecossistemas, assim declaradas pelo órgão competente;
- as comprovadamente imprestáveis para qualquer exploração agrícola;
- as que estão sob regime de servidão ambiental;
- as cobertas por florestas nativas, primárias ou secundárias em estágio médio ou  avançado de regeneração;
- as alagadas para fins de constituição de reservatório de usinas hidrelétricas autorizada pelo poder público;
- de Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN (áreas gravadas com perpetuidade e averbadas na matrícula do imóvel destinadas à conservação da biodiversidade)

Além disso, para a exclusão das mesmas da base de cálculo do ITR, o contribuinte deverá apresentar o Ato Declaratório Ambiental – ADA ao IBAMA, referente a cada exercício, contendo as referidas especificações.

Ou seja, as áreas declaradas como não tributáveis devem ser obrigatoriamente informadas no Ato Declaratório Ambiental – ADA, para fins de exclusão da base de cálculo do ITR, quando do preenchimento da DITR.

Com relação à exclusão da área de Reserva Legal, além da obrigatoriedade da apresentação em ADA, a mesma deverá estar registrada no Cadastro Ambiental Rural – CAR, exceto as áreas já averbadas na Matrícula do Imóvel no dia 1º de janeiro de 2013.

Note-se que para fins de tributação a área total do imóvel rural a ser declarada é composta de áreas não-tributáveis e áreas tributáveis.

Em terceiro lugar, há que se achar o Valor da Terra Nua Tributável, que será obtido pela multiplicação do VTN pelo quociente entre a área tributável e a área total, traduzindo-se na seguinte fórmula:

VTNt = VTN x  Área Tributável/Área total.

Já, com relação à definição da alíquota a ser aplicada deve-se verificar o Grau de Utilização – GU – do imóvel, que, nada mais é que a relação percentual entre a ÁREA EFETIVAMENTE UTILIZADA PELA ATIVIDADE RURAL E A ÁREA APROVEITÁVEL, após deduzidas as áreas não tributáveis e as áreas ocupadas com benfeitorias úteis e necessárias à atividade rural (1), de modo que quanto menor a utilização maior será a alíquota aplicada.

Deve-se considerar como área utilizada na atividade rural, aquela que:

- tenha sido plantada com produtos vegetais, inclusive com reflorestamentos e espécies exóticas ou nativas ou permanecido em descanso para a recuperação do solo;
- tenha servido de pastagem, nativa ou plantada;
- tenha sido objeto de exploração extrativa (aquelas não plantadas pelo homem destinadas ao corte para produção de carvão);
- tenha servido para a exploração de atividade granjeira ou aquícola;
- tenha sido objeto de projeto técnico;
- comprovadamente se situa em área de ocorrência de calamidade pública;
- tenha sido oficialmente destinada à execução de atividades de pesquisa e experimentação que objetivem o avanço tecnológico.

E, entende-se como área aproveitável as edificações, construções, instalações e benfeitorias não destinadas à atividade rural, tais como as áreas ocupadas por benfeitorias não enquadradas como úteis ou necessárias à atividade rural; áreas ocupadas por jazidas ou minas exploradas ou não; áreas imprestáveis para a atividade rural e outras áreas que não tenham sido utilizadas na atividade rural.

Assim, tem-se que o cálculo do ITR contemplará o Valor da Terra Nua e as alíquotas serão progressivas ou regressivas, levando-se em conta o grau de utilização do imóvel (relação percentual entre a ÁREA EFETIVAMENTE UTILIZADA PELA ATIVIDADE RURAL E A ÁREA APROVEITÁVEL DO IMÓVEL RURAL) em relação à sua área total (2).

Notas:

1 - Casas de moradia, galpões para armazenamento, banheiros para gado, valas, silos, currais, açudes e estradas internas de acesso; - edificações e instalações destinadas a atividades educacionais, recreativas e de assistência à saúde dos trabalhadores rurais; - Instalação de beneficiamento ou transformação da produção agropecuária e de seu armazenamento; - outras instalações que se destinem a aumentar ou facilitar o uso do imóvel rural, bem assim a conservá-lo ou evitar que ele se deteriore.

2 - Lei nº 9.393/1996; Decreto nº 4.382/2002; IN nº 1.380/2013; ITR Pergunta e Respostas da Receita Federal/2013; Lei nº 12.651/2012.

* Para entrar em contato com a autora, escreva para: fernanda@mottapacheco.adv.br
Fonte: Sociedade Rural Brasileira

Homenagem ao presidente da Farsul


MARCOS NAGELSTEIN/JC
Carlos Rivaci Sperotto receberá reconhecimento
Carlos Rivaci Sperotto receberá reconhecimento
O veterinário Carlos Rivaci Sperotto, presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul, receberá a Grã-Cruz da Ordem do Mérito da Medicina Veterinária Brasileira, às 18h de hoje, na Casa do Médico-Veterinário na Expointer, inaugurada sábado, em Esteio. O presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária, Josélio Andrade Moura, informou que “o galardão é reservado àqueles colegas que prestaram relevantes serviços à profissão, dentro dos limites mais rígidos da dignidade e da honra”. Segundo ele, os passos de Sperotto “acompanham o fantástico desenvolvimento da nossa produção animal e da nossa lavoura”. Afirmou que, “graças a líderes com formação acadêmica, como Sperotto, que arregaçam as mangas ao lado dos produtores e debatem em foros sofisticados como o da OIE - Organização Mundial da Saúde Animal, o Brasil tornou-se o país agropecuário mais importante do mundo”. Sperotto nasceu em Palmeira das Missões, no dia 4 de agosto de 1938.
fonte: Jornal do Comércio

domingo, 25 de agosto de 2013

O boi encurralado




A bovinocultura terá de apertar o cinto para ganhar rentabilidade em 2013. O milho barato reduz automaticamente o custo da avicultura e da suinocultura mas não facilita a vida de quem cria gado de corte. Os custos deste setor estão aumentando quase o dobro mais rápido do que no ano passado, de acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).



A suplementação mineral, os animais de reposição e a mão de obra puxaram elevação de 4,52% nos custos da bovinocultura no primeiro semestre, segundo os técnicos. É mais do que o aumento registrado durante 2012 inteiro (4,36%). No primeiro semestre do ano passado, o índice era de 2,94%. A pesquisa abrange dez estados (RS, PR, MS, MT, RO, PA, TO, MG, GO, SP).


O preço da carne mostra-se estável, numa comparação de longo prazo. A arroba atingiu a faixa de R$ 50 em 2002 e foi a R$ 70 em 2007. Apesar de ter alcançado a faixa de R$ 90 em 2008, houve crise até outubro de 2010, quando registrou-se primeira vez R$ 100 e R$ 110 por arroba. Desde então, o período de maior baixa foi o início de 2012, com R$ 80/arroba. O oscilação em torno dos R$ 100 virou regra há cinco meses.


Aperto


4,52% de aumento nos custos da bovinocultura foram registrados no primeiro semestre. A cotação do boi gordo, por sua vez, subiu 2,81% em dez estados.


Fonte: Gazeta do Povo

Leilão Nacional de Rústicos Angus

Leilão Angus Pretas e Coloradas

LEILÃO PRETAS & COLORADAS -   09 10 2013 - Expofeira Pelotas - Nucleo Sudeste ANGUS