quinta-feira, 14 de julho de 2016

Turquía abre llamado hasta el lunes para importación de ganado en pie

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Ayer quedó abierta la licitación por parte del gobierno de Turquía para la importación de ganado en pie, por un total de 100 mil animales.
La mitad de la compra se realizará en Europa y la otra mitad en América del Sur, y se anunció que el periodo para la recepción de las propuestas finaliza el próximo lunes 18 de julio.
De este llamado podrán participar empresas que habitualmente exportaban con ese destino, aunque ahora lo harán en contacto directo con las autoridades turcas en caso de ganar la licitación.
Según trascendió, una de las condiciones de la negociación es que el pago de la mercadería se realiza al momento de recibir el embarque.
En principio el interés sería por terneros y novillos de sobreaño de las razas Angus, Brangus y Hereford.
fonte: Tardaguila Agromercados

Uruguay: Turquía presenta la primera licitación para importar terneros en pie


Uruguay: Turquía presenta la primera licitación para importar terneros en pie

Foto: Divulgação/Assessoria
Son tres licitaciones con un total de 180 mil vacunos.
Después de varios meses el gobierno de Turquía confirmó que en esta semana habrán tres licitaciones que permiten la importación de ganado en pie, contó Fernando Fernández en Valor Agregado en radio Carve.
El integrante de Brazil Beef y Auroch de France dijo que la primera está confirmada para mañana martes 12 de julio con un total de 100 mil cabezas, la segunda será el viernes 15 de julio con 50 mil animales y la tercera el lunes 18 de julio con 30 mil terneros.
Explicó que todos los exportadores están “expectantes” para ver cómo se dará la licitación, con qué características y qué destinos engloba. Comentó que “mañana será la primera licitación y veremos cómo sigue el tema, para qué país se lanza, el tipo de ganado será el mismo, todo terneros; y estamos a pocas horas de que esto comience por lo que es bueno esperar para ver qué sucede”.
En cuanto a los posibles exportadores, Fernández indicó que hay dos informaciones que se están manejando: una donde estarían los mercados de siempre, por lo que entraría Uruguay; y otra que dice que las autoridades turcas atacan solo los precios, lo cual el beneficiado sería Brasil. De todas maneras afirmó que “es muy apresurado decir cuál es la postura que van a tomar”.
Remarcó que el “gran mercado para Turquía es Brasil por un tema de precios y por la oferta de calidad de ganados. El ganado del Sur es similar al uruguayo, el de San Pablo es cruza y en el Norte están los más baratos que es todo ganado cebú”.
El empresario dijo que Turquía está muy necesitado por importar ganado debido al malestar que hay en los consumidores por la falta de productos. “Hoy está todo perfilado para que mañana salga la primera licitación y se retome un nuevo sistema. nuevo sistema; más adelante se verá que va a pasar y a quien va a favorecer”.

Fonte: El Pais - Rurales 

DEZ MIL BEZERROS EM UMA SAFRA ÚNICA

A maior desmama de bezerros em uma única fazenda aconteceu em Goiás

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Divulgação
Em São Miguel do Araguaia (GO), foi realizada a maior desmama de bezerros em uma fazenda, filhos de dois touros, em uma única safra. No total, 10.000 animais entre machos e fêmeas, filhos dos touros Jallad Fiv da 2L e Palluk POI Fiv da 2L – ambos da bateria de reprodutores Nelore da CRI Genética - foram produzidos na fazenda com o propósito de ser a maior produção de gado comercial de alta qualidade do País.
De acordo com Paulo Leonel, pecuarista e parceiro do projeto, a qualidade e padronização dos 10.000 animais estão muito acima da média nacional. Sendo que os machos, graças a sua velocidade de ganho de peso, precocidade e alto índice de classificação para a Cota Hilton, serão comercializados para a Fazenda Conforto, de Nova Crixas (GO) - considerada uma das maiores produtoras de carne do Brasil. Já as fêmeas, devido à sua qualidade genética, ficam na fazenda para fazer a reposição do rebanho.
Diferencial genético
Localizada às margens do Rio Araguaia, conhecida pelas condições desafiadoras de clima quente e úmido, solos irregulares e pastagens diversificadas, além da grande extensão territorial da fazenda, um animal para desenvolver-se bem na Nova Piratininga precisa ser extremante adaptado desde o nascimento. Por outro lado, para atender aos mercados de carne mais exigentes, precisam ser produtivos. É nesse contexto que o material genético faz toda a diferença.
Os touros utilizados no projeto 10.000 bezerros conseguiram imprimir nas progênies produtividade com precocidade sem perder as características raciais funcionais, naturais da raça Nelore, como:
* habilidade materna – média de peso ao nascimento dos animais foi de 32 kg - facilitando o trabalho de parto das novilhas e vacas jovens – sem a necessidade de ajuda humana, impraticável em um sistema de produção extensivo;
* padronização da produção – lote homogêneo, demonstrando que os touros são raçadores com consistência genética;
* rusticidade - todos os animais foram criados exclusivamente a pasto, nas condições tropicais, onde o animal na adversidade tem que encontrar o que comer;
* precocidade e velocidade de ganho de peso: lote de 10.000 animais desmamados com peso médio de 221 kg aos 8 meses de vida; Projeção de abate aos 20 meses e 20 arrobas, com 90 dias de confinamento;
* fertilidade – Taxa de concepção acima da média na primeira inseminação em programa de IATF.
O diretor pecuária da Nova Piratininga, Aderbal Caiado, destaca que desde que o projeto foi montado, esta é a quarta estação de monta e que o padrão de qualidade expresso nos animais é o reflexo do trabalho de seleção.   “Fizemos um trabalho de buscando índole, úbere, estrutura, musculatura, ossatura, profundidade, buscando um animal do tamanho ideal, compacto, produtivo e precoce, adaptado para as nossas condições”, observa.
Competitividade
O Brasil é o maior exportador de carne bovina do mundo e o segundo maior produtor, responsável por 17% da carne produzida no planeta, atrás dos EUA, com 19%, de acordo com dados de 2015 da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). O emprego de genética, manejo e nutrição tem feito com que a evolução do rebanho nacional aconteça em saltos e a perspectiva é que até 2020 o Brasil ocupe a liderança mundial no segmento.
Entre os fatores determinantes para o Brasil está na nossa base produtiva, que é o boi a pasto, possibilitando produzir uma carne de qualidade a baixo custo. Caminhando nessa direção, os 10.000 bezerros serve como referência para a pecuária nacional, pois ele reflete a realidade da grande maioria dos pecuaristas brasileiros.
O gerente de produto corte da CRI Genética, Daniel Carvalho, reforça a importância de compor uma base de rebanho que alicerce um projeto de produção de carne a pasto com engorda em confinamento. “Esse trabalho foi todo desenhado para atender à necessidade da Nova Piratininga. Produtividade, adaptabilidade, caracterização funcional. Um gado construído para ser eficiente e produtivo dentro do sistema de produção tropical a pasto,” finaliza. 
A natureza não precisa do homem. Mas o homem precisa da natureza. Explorar com equilíbrio a abundância de um País tropical, promoverá o desenvolvimento permanente de quem sempre teve vocação agrícola. Para ser o melhor, o agropecuarista precisa enxergar as oportunidades e possibilidades dentro do seu próprio negócio. E saber, definitivamente, que há tempos o agronegócio é a pauta positiva da nossa economia. 
Fonte: Ascom

Cresce capacidade da indústria de carne do Paraguai

 setor frigorífico do Paraguai realizou importantes investimentos nos últimos cinco anos, com a execução de abates da nova indústria JBS Paraguai, programada para outubro desse ano, a capacidade de abates de bovinos dos frigorifico paraguaios subirá para 2,5 milhões de cabeças ao ano, informou o presidente da Câmara Paraguaia de Carnes (CPC), Korni Pauls. Essa capacidade excede 25% do volume dos abates anuais de bovinos, que é em torno de 2 milhões de cabeças, segundo dados do Serviço Nacional de Qualidade e Sanidade Animal (Senacsa).
Pauls informou que, nos últimos cinco anos, foram habilitadas duas plantas novas (uma em Villa Hayers e outra em Pedro Juan Caballero) e outros quatro frigoríficos aumentaram sua capacidade de processamento de carne. Hoje em dia, existe uma capacidade ociosa no setor de carnes, disse ele.
Ele disse que há a preocupação de retração do rebanho bovino paraguaio, dizendo que, hoje em dia, o país conta com 400.000 cabeças de gado bovino a menos que no ano passado. Ele destacou que é necessário impulsionar a identificação individual dos bovinos para ir ganhando mais credibilidade no mercado de carne. “Temos que identificar todos os bovinos que tenham m chip na orelha e, com isso, tudo o rebanho bovino estará sob controle e isso nos dará muitas vantagens”.
Ele disse que, atualmente, somente 10% do rebanho bovino está no sistema nacional de rastreabilidade, razão pela qual há um baixo volume de exportação ao mercado europeu. Ele disse também que o setor visa a abertura de mercados como Estados Unidos e China Continental, o que possibilitará exportar mais volume a melhores preços. “Hoje em dia, estamos competindo no mercado internacional com os principais fornecedores mundiais e isso demonstra que o Paraguai está entre os maiores do setor de carnes”.
Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Excelente lote de vacas ANGUS prenhas à venda

VACAS PRENHAS
Lote: 0424
Quantidade: 40
Peso Médio:
Sexo: Fêmeas
Tipo idade: Anos
Idade: 3-5
Raça: Aberdeen Angus
Animal: Vacas Prenhas
Valor: R$ 2.350,00
Cidade: Rio Grande
Estado: RS
País: Brasil
Observação: Raridade. Otimas vacas com muita qualidade.Carrapateadas.Previsão de parto set-out-nov.

Exportación de ganado en pie aumentó 55% frente a 2015

Entre enero y junio se exportaron 118.279 vacunos; Turquía compró 77% 


    La exportación de ganado vacuno en pie registró un incremento de 55% al comparar el primer semestre de 2016 con el mismo período del año 2015. En el período que acaba de concluir fueron exportadas 118.279 cabezas, según datos del Departamento de Control de Comercio Internacional del Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca (MGAP).

    El principal destino fue Turquía, que compró 77% del total exportado por Uruguay; el porcentaje restante se distribuyó entre los mercados de Egipto, Bolivia, Brasil y Argentina, en ese orden. 

    Los datos de la Dirección Nacional de Aduanas (DNA) indican que el volumen exportado en el primer semestre fue de 136.343 cabezas. Sin embargo, según explicaron fuentes del MGAP a El Observador, el número exacto es el que maneja esa secretaría de estado, ya que se elabora en base al certificado sanitario de exportación que redactan los veterinarios oficiales, en base a los animales que efectivamente suben al barco. Los datos de la DNA, por otra parte, corresponden a solicitudes de exportación, o sea la cantidad de cabezas autorizadas a ser exportadas, trámite que se realiza previo al embarque. 

    Como se puede observar en el gráfico, que considera las exportaciones del primer semestre en los últimos años, la actividad se fue incrementando, sin embargo quedan dudas si al cierre de 2016 el comportamiento será similar al del primer semestre.

    La incógnita radica en los cambios de reglas para la importación de ganado en pie que aplicó Turquía recientemente. La actividad era realizada por empresarios privados con un arancel del 15%, y desde el 1º de julio el arancel pasó a ser del 60%. 

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    De esa forma ahora a los privados se les hace imposible el negocio y la importación se realiará a través del gobierno. Se publicarán licitaciones para la compra de la mercadería, pero hasta el momento no hubo novedades al respecto. 

    Según trascendió, el objetivo final del gobierno turco al aplicar esta medida es bajar el precio de la carne en el mercado interno. 

    En ese sentido, el país euroasiático recientemente habilitó el ingreso de ganado de Irlanda, Canadá y Rumania, mientras se realizan gestiones para la habilitación de otros origenes como Colombia y Francia.

    El presidente de la Unión de Exportadores de Ganado en Pie, Alejandro Dutra, comentó a El Observador Agropecuario que mientras tanto con Egipto se siguen realizando negocios, porque es el mercado alternativo, pero los precios son inferiores respecto a los que paga Turquía. 

    La categoría de ganado que demanda el mercado del norte africano es la misma que normalmente se exporta a Turquía, terneros sin castrar. 

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    También señaló que un par de empresas están comprando ganado en el mercado interno, con el objetivo de exportarlos a Egipto o de tener mercadería en caso que se retomen los negocios con el mercado turco. De todos modos aclaró que se está comprando un volumen de ganado muy inferior al que se estaba comprando los meses anteriores.

    "Nadie sabe si los negocios con Turquía se retomarán inmediatamente, en el mediano o en el largo plazo. Hay mucho hermetismo en el gobierno turco, no sabemos cómo actuarán", expresó Dutra.

    Con Turquía pagando precios inferiores, y quizá incluso dejándole de comprar ganado a Uruguay al tener otros proveedores más económicos, las alternativas para las empresas exportadoras locales son otros mercados que pagan menores precios, como Jordania, Egipto y Líbano. Ello obliga a los exportadores a bajar los costos operativos para que les cierre el negocio.

    El razonamiento más fácil puede ser bajar el precio del ternero en el momento de comprar. Sin embargo, Rodrigo González, director de la exportadora Escoltix, consideró que la prioridad debe ser bajar la carga impositiva para evitar afectar al criador, según comentó a El Observador Agropecuario. 

    fonte: EL Observador

    domingo, 10 de julho de 2016

    ****LEILÃO DIGITAL / VIRTUAL TROPILHA CRIOULA **** POTROS A VENDA da SÃO BERNARDO AGROPECUÁRIA

    A São Bernardo Agropecuária estará presente no leilão Virtual/Digital TROPILHA CRIOULA
    ACESSE O SITE DA CRIOULO REMATES - ENCERRAMENTO DIA 26.07.2016 AS 21h PELA Z5TV
    Ofertaremos 02 potros sobre ano de excelentes pedigrees, de boa morfologia e com futuro funcional.
    Seguem abaixo videos dos potrancos. 
    Maiores informações com LUND 053.99941513 ou CRIOULO REMATES 051.33303579




    Brasil atinge 92,2% da Cota Hilton

    A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) divulgou nesta semana que o país atingiu 92,2% da Cota Hilton destinada à União Europeia, com o embarque de 9,2 mil toneladas de carne bovina entre junho de 2015 a junho de 2016.
    Divulgação/Novilho Precoce MS
    Ampliar

    A Cota Hilton destinada ao Brasil é de 10 mil toneladas anuais.

    Segundo reportagem do jornal Valor, a estimativa é de que as vendas dentro da cota renderam US$ 105,5 milhões.

    Fernando Sampaio, diretor-executivo da ABIEC, revelou que o desempenho do Brasil na Cota Hilton vem melhorando porque a indústria começou, já há algum tempo, a organizar seu fornecimento de modo a atender aos critérios da cota, para aproveitar assim a vantagem que se tem na tarifa de importação. 

    Sobre a Cota Hilton

    A cota Hilton é constituída de cortes especiais do quarto traseiro, de novilhos precoces, e seu preço no mercado internacional geralmente é mais alto do que a carne em geral. A cota anual, de 65.250 toneladas, é fixa, e a ela somente têm acesso os países credenciados: Argentina, Austrália, Brasil, Uruguai, Nova Zelândia, Estados Unidos e Canadá e Paraguai. A Argentina possui uma cota de quase 50% do montante (28.000 toneladas). A Austrália é autorizada a vender 7.150 toneladas, o Brasil 10.000, os EUA e Canadá 11.500 juntos, a Nova Zelândia 1.300 e o Uruguai 6.300 toneladas.
    Com informações Abiec

    Sete entre os dez produtos mais exportados pelo Brasil no primeiro semestre são do agronegócio


    – Dados divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MICS) na sexta-feira (01/07), mostram que, no primeiro semestre de 2016, o Brasil obteve superávit de US$ 23,6 bilhões na balança comercial - valor dez vezes maior que o resultado apresentado no mesmo período do ano passado (US$ 2,2 bilhões). O crescimento do saldo comercial foi impulsionado principalmente pela queda de 27,7% das importações.
    Apesar do resultado positivo no saldo da balança, o comércio externo do país tem apresentado forte desaceleração. Houve queda de US$ 29,6 bilhões na corrente de comércio do Brasil e retração de 4,3% nas exportações, conforme informações da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
    O governo tem destacado o comércio internacional como uma prioridade para a recuperação econômica do país. O agronegócio tem sido o setor que mais contribuiu para o saldo comercial positivo nos primeiros seis meses de 2016. O destaque pode ser observado na composição dos 10 principais produtos brasileiros exportados no período.
    No primeiro semestre de 2016, esses produtos trouxeram ao Brasil US$ 41,6 bilhões em receita, 46% do valor total. Dentre esses, sete são do agronegócio, US$ 29,9 bilhões (33,2%) do total das exportações brasileiras.
    No período, os destaques do agronegócio foram:
    ·         Soja em grão, US$ 13,9 bilhões (+11%), aparecendo como o principal produto exportado;
    ·         Açúcar em bruto, US$ 3,1 bilhões (+19%), em 4º;
    ·         Celulose, US$ 2,7 bilhões (+7%), em 7º,
    ·         Carne bovina, US$ 2,2 bilhões (+6%), em 8º.
    Principais produtos do agronegócio exportados pelo Brasil no 1º semestre de 2016 - US$ bilhões e participação percentual


    releases empresas, fotos atualizadas

    O crescimento das exportações de soja em grão tem sido puxado, principalmente, pelo aumento das importações chinesas. A demanda mundial pela oleaginosa está aquecida em consequência das perdas ocorridas nas safras do Brasil e Argentina, que geraram uma expectativa de baixa disponibilidade na próxima safra, estimulando sua compra no mercado internacional.
    O aumento das exportações de açúcar também é influenciado pela valorização do preço mundial da commodity, devido a menor oferta e o aumento da demanda, o que deve gerar um déficit no ciclo atual. Outro fator que incentivou o crescimento dos preços foi a recente desvalorização do dólar em relação a moedas dos países produtores.
    Apesar do menor crescimento da economia chinesa, a demanda por carne bovina de alta qualidade naquele país deve continuar aquecida no segundo semestre. Isso ocorre por que esse tipo de corte é demandado por consumidores de maior renda, que são menos influenciados pela desaceleração econômica.
    A China, segunda maior economia mundial, foi o principal destino das exportações do Brasil no primeiro semestre de 2016, com receita de US$ 11,4 bilhões (17,2%). O país continua tendo um papel fundamental na balança comercial brasileira, principalmente em relação a demanda por produtos agropecuários.
    Os dados apresentam um cenário com boas oportunidades para os produtores agropecuários do Brasil, principalmente devido à demanda aquecida e ao câmbio favorável. Desse modo, em 2016, o setor continua sendo um elemento chave para o desempenho da balança comercial do país.
    Câmbio - Apesar da recente valorização do real - 19,9% no acumulado de 2016 - o câmbio tem contribuído para o aumento da competividade dos produtos brasileiros no mercado externo. De acordo com as expectativas do mercado, publicada no Boletim Focus (BCB), em 2016 a taxa de câmbio deverá encerrar o ano por volta de R$ 3,50.
    fonte:CNA

    Guia da carne bovina produzida a pasto

    As dietas da moda passageiras são muito comuns na era da internet, mas a carne bovina produzida a pasto não pode ser considerada uma delas, porque realmente não é nada novo. Qualquer viagem à área rural dos Estados Unidos não é completa sem admirar as vacas mugindo nos campos verdes, pastando. Você provavelmente já comeu carne bovina produzida a pasto sem saber disso. Então, qual a grande questão? O termo “grass-fed” [criado a pasto] é apenas mais um rótulo usado para levar você a gastar mais com o mesmo produto?
    Não. A maioria da carne bovina que está nos pratos dos norte-americanos não vem de animais criados a pasto, como você pode esperar. Ela vem de animais alimentados com grãos em um ambiente menos natural. Então, o “grass-fed” realmente diz a você algo sobre a forma como os animais são criados – tanto sobre sua dieta, como sobre suas condições de vida.
    Para saber se a carne a pasto ou com grãos é para você, considere algumas das diferenças e similaridades entre as duas, da nutrição ao preço, bem como ao custo ambiental.
    A vida de uma vaca
    As vacas são herbívoros, nascidas para comer gramíneas, trevos ou qualquer outras guloseimas deliciosas que brotam dos campos férteis. Porém, as pastagens não são ricas em nutrientes, nem fáceis de digerir. É aqui que entram os famosos quatro estômagos da vaca, bem como sua ruminação. A quebra física das gramíneas pelos dentes, seguida pela quebra bacteriana no rúmen, acabam tornando os nutrientes disponíveis para absorção.
    pasto 1
    Embora pareça não natural para as vacas comerem grãos como milho – especialmente grãos processados – com base em sua biologia, isso não significa que elas não podem ser criadas com uma dieta à base de grãos. As bactérias no rúmen são diversas e algumas são adequadas para quebrar grãos, outras para quebrar gramíneas. Quanto mais a vaca come um tipo de alimento, mais bactérias que quebram esse alimento crescerão. Como os grãos são muito, muito mais fáceis de serem quebrados do que as gramíneas e têm muito mais açúcares prontamente disponíveis, as vacas param de ruminar – uma passagem pelo rúmen já é suficiente. Isso acelera o processo da digestão consideravelmente.
    Resultado: as vacas alimentadas com grãos crescem mais rápido do que aquelas alimentadas a pasto, mas, e o teor nutricional?
    As vacas são (principalmente) o que elas comem
    Proteína é proteína, mas gordura vem em muitas formas de conveniências variadas em ambos os tipos, sabor e distribuição no corpo. Dieta e criação têm um papel nesses fatores, com a carne bovina japonesa Wagyu e a carne produzida a pasto em lados opostos do espectro. O gado wagyu é geneticamente predisposto a um marmoreio extensivo, mas eles também recebem grãos e álcool (cerveja ou saquê, normalmente) e são massageados para manter seus músculos macios. Uma coisa que eles não fazem é saltitar nos campos. Os animais criados a pasto, por outro lado, estão livres no campo na maior parte de suas vidas e, como resultado, tendem a ter menos marmoreio de gordura na carne, mas mais gordura abaixo da pele. O que é melhor? Subjetivamente, é uma questão de gosto, dependendo do sabor e do marmoreio do corte. Objetivamente, é uma questão de qualidade do alimento e da saúde e felicidade do animal.
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    O pasto não é de graça?
    A carne bovina produzida a pasto é quase sempre mais cara do que a carne convencional, mas não deveria ser mais barata? Afinal, o pasto é basicamente de graça.
    Bem, o pasto pode até ser de graça, mas a terra não é e precisa de muito mais terra para criar o mesmo número de bovinos no pasto do que em confinamento. E essa terra precisa ser de boa qualidade para sustentar um rebanho a pasto. Devido ao crescimento mais rápido dos animais com grãos, os produtores podem colocá-los no mercado bem antes. Esse maior volume de negócios significa mais fluxo de caixa, melhores margens e menores preços aos consumidores da carne de animais alimentados com grãos. No final das contas, a diferença no preço resume-se à escala. A carne bovina produzida a pasto é realmente realista apenas em pequena escala e escalas maiores sempre significarão maiores custos de planejamento, produção e manutenção ao produtor, que precisam ser repassados ao consumidor para manter a empresa funcionando.
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    Carne produzida a pasto e o planeta
    As vacas há muito tempo têm sido bodes expiatórios da mudança climática, acusadas de soltar gases por arrotos e flatulências para nossa atmosfera em crise, mas a carne a pasto pode mudar essa imagem. A diferença não é o que elas comem, mas como e onde elas pastam. As vacas em confinamento têm seu esterco limpo e colocado em campos para injetar algum nutriente de volta ao solo, mas essa não é realmente a forma mais eficiente de fazer as coisas.
    O gado criado a pasto deixa o esterco nos campos de onde vem seu alimento. Assim, a matéria orgânica retorna de onde vem, desenvolvendo o solo ao longo do caminho à medida que outros gados ou galinhas se espalham ao redor. Então, embora parte do carbono seja de fato perdida para a atmosfera, a maioria é sequestrada no solo. O solo é a força vital de qualquer fazenda e quanto maior o teor de matéria orgânica do solo, mais saudável e estável ele será. É um ciclo natural, eficaz e sustentável que pode realmente melhorar a saúde geral da terra.
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    O meio-termo
    É fácil sentar à mesa do jantar com um T-bone e debater os méritos econômicos, ambientais, éticos e gastronômicos da criação de gado a pasto versus com grãos, mas a realidade é que a carne bovina pura e verdadeiramente produzida a pasto pode ser difícil de se ter, especialmente em climas mais frios. Onde estão as vacas livres que supostamente obtêm pasto fresco quando o chão está congelado e coberto com neve? Nós deveríamos enviá-las todas para pastagens mais finas? Para permanecer economicamente viável, os produtores frequentemente substituirão feno e grãos por pastagem fresca até que o pasto da primavera retorne. Alguns produtores até mesmo optam por alimentar seu animais com grãos na maior parte de suas vidas e dar a eles pasto no final – carne terminada a pasto.
    O que o consumidor pode fazer? Comprar produtos locais e produzidos a pasto, se possível, mas ser flexível
    A carne produzida a pasto é mais um retrocesso para a produção de pequena escala do que uma moda passageira, mas os produtores de gado a pasto precisam de nosso suporte, para que a carne a pasto não desapareça completamente. Compre direto dos produtores e converse com eles sobre seus sucessos e problemas. Descubra de onde vem a diferença de preços; as chances são de que eles voltarão para a fazenda para fazer o melhor produto que puderem para você, ano após ano, sendo as vacas alimentadas a pasto ou com grãos.
    Se as terras com pastagens são escassas e caras para manter onde você vive e você ainda quer carne bovina, precisará decidir se o apoio aos produtores locais triunfa sobre o transporte na produção a pasto. Lembre-se que proteína é proteína, de forma que se você está querendo o produto por seus benefícios para a saúde, obtenha os cortes mais gordos da carne a pasto e os mais magros da carne produzida com grãos. Da mesma forma, se o custo do filé mignon produzido a pasto é proibitivo, aventure-se em cortes mais baratos quando for comer carne a pasto. Língua, fígado, coração, ossos, sebo e medula trarão grandes benefícios para a saúde a um custo bem menor.
    O artigo é de Andrea Moore, para o www.fix.com.