sexta-feira, 16 de março de 2012

A Associação Brasileira de Hereford e Braford em conjunto com o Frigorífico Marfrig realizará o primeiro CIRCUITO CARNE PAMPA DE CONCURSO DE CARCAÇAS.

A Associação Brasileira de Hereford e Braford em conjunto com o Frigorífico Marfrig realizará o primeiro CIRCUITO CARNE PAMPA DE CONCURSO DE CARCAÇAS.

O Circuito será realizado nas plantas do Marfrig dividido em quatro etapas, sendo realizada uma em cada planta (Alegrete, Bagé, São Gabriel e Capão do Leão). Cada etapa elegerá o lote campeão e todos os participantes irão pontuar para classificação do ranking do Circuito.

Em breve divulgaremos o regulamento e datas confirmadas.
1ª etapa – Maio - planta Marfrig Alegrete
2ª etapa – Julho - planta Marfrig Bagé
3ª etapa – Setembro - planta Marfrig São Gabriel
4ª etapa – Outubro - planta Marfrig Capão do Leão(I)
Segundo o Gerente do Programa Carne Pampa, Guilherme Dias “ A idéia é promover o programa através da integração dos fornecedores com o frigorífico. Para muitos produtores será a oportunidade de comparar sua produção com a de outras propriedades. Temos certeza que o processo de apartar animais gordos e acompanhar o abate gera muita informação de qualidade para o aperfeiçoamento do processo produtivo e esta é a nossa principal intenção.”

Em breve divulgaremos mais informações sobre o Circuito e como realizar inscrições.

FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD

RS - CAMPOS DÃO SINAIS DE REDUÇÃO DE CRESCIMENTO NO RS - EMATER

 Na semana que passou, não ocorreram volumes expressivos de 
chuvas na maioria dos municípios do Rio Grande do Sul, intensificando a 
situação de estiagem. Nos municípios gaúchos onde tem chovido, o volume das 
precipitações é de intensidade variada e as chuvas são muito localizadas. O 
volume dos mananciais de água armazenadas continua baixo. As previsões de 
chegada de uma frente fria devem alterar o quadro climático no próximo 
período. 
Os campos nativos e as pastagens cultivadas anuais e perenes, tais como 
milheto, sorgo-forrageiro, tifton, entre outras, com as altas temperaturas e a 
baixa umidade do solo, dão sinais de redução da taxa de crescimento e 
rebrote, em relação à semana passada. Em algumas propriedades em que há 
excesso de lotação, os animais precisam receber alimentação complementar 
como silagem, feno, rações e concentrados proteicos, aumentando assim, os 
custos de produção. As informações partem do boletim semanal divulgado pela 
Emater (RS).

(CBL)
FONTE: SAFRAS & MERCADOS

RS - GADO TEM BOA RECUPERAÇÃO CORPORAL APESAR DE ESTIAGEM NO RS


 As últimas chuvas associadas com altas temperaturas que 
ocorreram na maioria das regiões do Rio Grande do Sul na última semana 
promoveram um incremento no desenvolvimento vegetativo das pastagens nativas e 
cultivadas que apresentaram um rebrote acentuado. Esse aumento do volume de 
alimentos permitiu uma boa recuperação do estado corporal do rebanho bovino de
corte, apesar da estiagem. 
As repercussões poderão se dar também na produção futura de terneiros,
tendo em vista que a época de reprodução do rebanho está na sua fase final,
sendo que, na maioria das propriedades, o período de monta já está 
encerrando. Na região de Santa Maria, os pecuaristas tem uma expectativa de 
redução da taxa de natalidade abaixo do ideal, que seria uma média em torno 
de 75%, haja vista a deficiente condição corporal do rebanho de cria no 
período da reprodução.
Apesar das boas condições sanitárias do rebanho, os criadores ainda 
mantêm o monitoramento e o controle das verminoses, dos carrapatos e das moscas
do chifre. O período foi de pouca comercialização, e o preço permaneceu 
estável.
Alguns criadores iniciam o preparo do solo para a semeadura das pastagens 
anuais de inverno, especialmente aveia e azevém. Em relação aos aspectos da 
comercialização, em alguns municípios das regiões de Bagé e da Fronteira 
Oeste do Estado, há escassez de gado para reposição. As informações partem 
do boletim semanal divulgado pela Emater (RS).

Os preços mínimos e máximos registrados na região de Pelotas no 
período são: 

- boi gordo: R$ 3,10 a R$ 3,40/kg vivo, com 30 dias de prazo;
- vaca gorda: R$ 2,80 a R$ 3,00/kg vivo, com 30 dias de prazo;
- terneiro vivo: 3,30 a 3,40/kg.

(CBL)
FONTE: AGRONOTICIAS

BOI GORDO - Entrevista com Mauricio Palma Nogueira

FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

RS - Taxa de prenhez deve cair

Os reflexos da estiagem que se iniciou no final do ano passado serão sentidos na pecuária de corte até 2013. Segundo Pedro Marques, do Nespro/Ufrgs, além da redução de até 20 quilos no peso de terneiros este ano, a taxa média de prenhez no Estado cairá de 60% para 50%. Com isso, o impacto recairá sobre as feiras de primavera do ano que vem. A tendência, no entanto, é de alguma melhora na disponibilidade de pastagem. O Informativo Conjuntural da Emater indica que as últimas chuvas favoreceram o desenvolvimento das pastagens nativas e cultivadas, que apresentaram rebrote acentuado. Marques ressalta que os produtores precisam de planejamento, pois existem tecnologias para amenizar o efeito da seca. O desmame precoce e o plantio de pastagens de verão são algumas delas. "Propriedades acompanhadas obtiveram incremento na taxa de prenhez, alcançando 84%."


Principais indicadores do mercado do boi – 16/03/12


Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, margem bruta, câmbio
O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista teve valorização de 0,73% nessa quinta-feira (15) sendo cotado a R$94,30/@. O indicador a prazo foi cotado em R$ 94,86.
A partir de 2/jan o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa deixou de considerar o Funrural.
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta
O indicador Esalq/BM&F Bezerro teve valorização de 0,02% e é cotado a R$ 711,27/cabeça nesta quinta-feira (15). A margem bruta na reposição foi de R$ 844,68 e teve valorização de 1,33%.
Gráfico 2. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar
Na quinta-feira (15), o dólar foi cotado em R$1,80 com desvalorização de 0,77%. O boi gordo em dólares teve valorização de 1,51% sendo cotado a US$52,39. Verifique as variações ocorridas no gráfico acima.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 15/03/12
O contrato futuro do boi gordo para Abr/12 foi negociado a R$94,14 com baixa de R$ 0,86.
Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para Abril/12
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seção cotações
No atacado da carne bovina, o equivalente físico teve desvalorização de 0,63% e é cotado a R$ 92,24. O spread (diferença) entre o índice do boi gordo e equivalente físico foi de R$ 2,07 com alta de R$ 1,26 no dia. Confira a tabela abaixo.
Tabela 3. Atacado da carne bovina
Gráfico 4. Spread Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico

FONTE: BEEFPOINT

Boi gordo: cadê o piso?







Semana não muito interessante essa última. Aliás, as últimas. Já são quase dois meses de queda. Como dissemos na semana passada, é safra, reflexo da retenção de vacas, quaresma, liquidação das fêmeas que não servem mais à reprodução. O que mais? Enfim, sejamos objetivos, observemos o gráfico:
Gráfico 1. Variação dos preços do boi gordo (SP), boi casado, escalas e bezerro – comparação semana-a-semana, mês-a-mês e ano-a-ano.
Fonte: Cepea/Broadcast/Bigma – Divisão AgriFatto
Tudo caiu, menos as escalas. Elas estão na contramão. Para aproveitar uma oferta maior de animais, os frigoríficos aumentaram o ritmo, ou seja, os abates estão em alta. A tentativa agora é recuperar a margem.
Tem quem argumente que os frigoríficos conseguem manter as escalas longas artificialmente, que essa oferta toda não existe de verdade e que, assim sendo, esse dado não é confiável e deveria ser cada vez menos utilizado. Preciso discordar gentilmente.
Acredito que isso possa ser feito durante um dia, dois, três… mas manter compras em bons níveis sem oferta razoável por um tempo maior do que isso acarreta em preços maiores, já nos ensinou a lei da oferta e da demanda. E é por isso que nunca comparamos dias, mas períodos. Semana-a-semana, mês-a-mês, ano-a-ano…
E aí, entra o comportamento dos preços. Acho que eles confirmam o comportamento das escalas, não é? Portanto, escalas em alta e preços em baixa sinalizam oferta maior, sim. É o que temos visto e a última semana não fugiu a esta regra.
Mas recentemente, o mercado indicou que pode encontrar algum tipo de suporte no curto-prazo após praticamente dois meses de queda. Nos últimos dias já não tem sido tão fácil assim comprar animais por preços mais baixos. O mercado futuro reagiu ao sinal arrancando fortemente.
Gráfico 2. Evolução do contrato futuro de outubro na BM&F
Fonte: Broadcast/BM&F/Divisão AgriFatto – Bigma
O contrato de outubro saiu dos seus 99,00, patamar em que permanecia “adormecido”, para os 102,00 na sessão de ontem. A linha de tendência de baixa (vermelha, contínua) foi despedaçada, mas temos uma importante lição de casa pra fazer no momento: ultrapassar a resistência traduzida pela linha pontilhada, nos 102,00, que coincide com os 50% de retração de Fibonacci.
Pra quem não se lembra de análises anteriores, o Fibonacci foi um italiano muito inteligente que descobriu uma sequência numérica que o mercado obedece e nos sugere pontos de referência para suportes e resistências de preços. São essas linhas cinzas paralelas.
De toda forma, oportunidades estão surgindo, pessoal, grazie a Dio! Vale a pena ficar de olho e deixar a conta na corretora aberta para que na hora certa não esbarre em burocracia, perdendo a chance de aproveitar os preços que estão aparecendo na BM&F. Não se esqueça de olhar também para o mercado de opções.
Voltando à semana passada, deixamos uma janela aberta para que os leitores se comunicassem. A repercussão foi muito legal, fiquei contente com os e-mails que recebi. Repetirei aqui o gráfico que gerou a discussão e algumas das mensagens que chegaram até nós. Peço desculpas aos que mandaram mensagens depois e não foram citados.
Gráfico 3. Preço do boi gordo em São Paulo corrigidos pelo IGP-DI e custos de produção.
Fonte: Bigma Consultoria – informações do IEA/Cepea
Lygia, observo que durante este período, ocorreu uma relação proporcionalmente inversa. Desvalorização da @ do boi e valorização dos custos de produção, acarretando em menor lucratividade para os pecuaristas.
Lygia, o que podemos descrever como consequência do comportamento do mercado ao longo do tempo é o estreitamento da margem do produtor, mas não sei bem como podemos ter esperanças e olhar para frente quando vejo este gráfico.
O estreitamento da margem e faturamento da pecuária não fazem parte de um ciclo natural, o que obriga toda a cadeia a melhorar sua eficiência? Ouvi que a margem não está com ninguém da cadeia, mas com o consumidor, se isso for verdade, não é coerente pensar que é tempo de investir em eficiência, como o frango e suíno já fazem há tempos?
Como solução, a sugestão é sempre de aumento da eficiência e da produtividade por área, com diluição de custos fixos, otimização de recursos e maior desfrute do rebanho.
O pessoal anda afiado! Em resumo, melhorar a eficiência, a produtividade por área e também a comercialização pode mostrar melhor resultado ao longo dos anos do que ganhar R$1,00/@ a mais na negociação hoje. Ou alguém acha que ainda trabalhamos com a mesma lotação por área de 40 anos atrás? Negativo, temos melhorado nossos índices. É o que o mercado exige de nós.
Foi algo que discutimos muito na semana passada: sua preferência é por margem ou por preço? Você prefere um boi de R$95,00 ou de R$120,00/@? Depende. Quanto custou o seu boi de R$120,00/@? Por isso, aqui na AgriFatto ficamos com a margem. Afinal de contas, é sobre ela que conseguimos interferir, melhorar, cortar aquela gordurinha em períodos de vacas magras. Sobre os preços pagos, nem tanto.
Outro assunto que tratamos na semana passada e que também repercutiu foi sobre a Quaresma. Recebi a sugestão de um leitor de comparar também o comportamento dos preços do frango ao longo dos anos para conferirmos se ele também sofre no período. Vamos ao ponto:
Gráfico 4. Variação do preço do boi casado, frango e suíno entre o carnaval e a semana anterior à Páscoa.
Fonte: IEA/Cepea/Broadcast/IEA/Divisão AGriFatto – Bigma
Interessante notar que bovino e frango obedecem bem o período de Quaresma, mas o suíno nem tanto. A queda média no período para a carne suína foi de apenas 0,25%. Para o frango, 11,3%. Talvez o motivo seja a menor representatividade à mesa do brasileiro, historicamente falando.
De toda forma, a Quaresma se faz sentir e só nos resta esperar algum tipo de reação do consumo após a Páscoa. A boa notícia é que o mercado costuma começar a se movimentar à espera do consumo com uma semana de antecedência, então não falta muito.
Casando com a análise que fizemos no início do texto desta semana, o mercado pode ter motivos para se sustentar a partir de agora. Além disso, as fêmeas que estão entrando com força nas escalas de abate são reflexo também do descarte após a estação de monta. O clima adverso ajuda a aumentar a taxa de repetição de cio e, consequentemente, o volume de fêmeas que vão para o gancho. Talvez a diminuição do ritmo da entrada dessas fêmeas também possa ser sentida a partir de abril. É o que nos diz a proporção de fêmeas que participam dos abates na comparação entre primeiro e segundo semestres de anos anteriores.
Por enquanto é isso. Um abraço a todos e até a próxima!

USDA: fazendas de cria com até 500 vacas representam 83% das propriedades no país


As estimativas anuais do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) sobre o número de propriedades de vacas de corte em 2011 no país diminuíram menos do que o esperado. Eram esperadas reduções maiores devido à seca nos estados do sudoeste dos Estados Unidos no ano passado.
Existiam 734.000 fazendas de vacas de corte nos Estados Unidos em 2011, 8.000 a menos que em 2010. O número de 2011 é em torno de 160.000 menor do que em 1993. A produção extensiva e os poucos outros usos possíveis das pastagens são importantes razões para o maior número de operações de produção de carne.
O gráfico mostra o número de propriedades de vacas de corte dos Estados Unidos por tamanho. Quando se fala do número de operações, os pequenos rebanhos ainda dominam o setor de gado de corte dos Estados Unidos.
Ainda existiam 583.000 rebanhos com 1 a 49 vacas no ano passado. Isso é 5.000 a menos que em 2010, mas está geralmente na mesma tendência desde 2004. O aumento nos números dos pequenos rebanhos em 2007 foi principalmente devido à mudanças nos procedimentos de estimativa do USDA.
Note que o aumento na categoria menor de rebanhos foi bastante compensado por uma redução nas duas próximas menores categorias de operações (50-99 cabeças e 100-499 cabeças). Ambas as categorias também perderam números em 2011, com o número de operações tendo 50-99 cabeças declinando em 1.000, para 81.000 e aquelas tendo 100-499 cabeças caindo em 2.100, para 64.200.
Como pode ser visto, as grandes fazendas de vacas de corte ainda são raras. No país inteiro, existem somente 50 operações com 5.000 vacas ou mais e somente 280 com 2.000-4.999 vacas. Um número estimado de 5.470 fazendas tinha entre 500 e 1999 vacas de corte no ano passado. Os números para todas essas categorias de tamanhos têm sido muito estáveis desde 1998, quando foi feita a primeira estimativa pelo USDA.
Considere que as operações com menos de 500 vacas representaram 83% de todas as vacas do rebanho em 2011. Isso se compara à participação total de 86% em 1993, indicando uma quantidade substancial de capacidade de persistência desses pequenos rebanhos. As três menores categorias representaram 99% de todas as operações. Os menores rebanhos (1-49 cabeças) representaram 79,4% de todas as operações e mantiveram 28% das vacas.
É notável, entretanto, que dentro dessas três categorias de menor tamanho, é a categoria de 100-499 vacas que cresceu mais ao longo dos anos (+4% desde 1993), enquanto os dois grupos menores tiveram redução de 7%. Dessa forma, o grupo de 100-499 vacas seria caracterizado como o menor das operações profissionais de cria, uma vez que é buscado como negócio de tempo integral. As fazendas menores são buscadas para negócios de meio período ou hobby. Existem poucas famílias que podem viver da atividade com 100 vacas de corte na economia de hoje.
O outro lado disso é que a atividade de cria de tempo integral (onde se inclui a categoria de 100-499 cabeças) agora mantêm 54% de todas as vacas de corte do país. Isso é um aumento de 5% desde 1993. Isso também significa que somente metade do rebanho nacional está em mãos que dependem dessas vacas para viver. Isso deixa uma porção substancial da cadeia de fornecimento de carne bovina que pode não responder de forma previsível ou rapidamente aos sinais da economia. Embora menores que no passado, esse setor de “resposta lenta” ainda é grande o suficiente para complicar os ajustes no setor de carne bovina.
A reportagem é da Drovers, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Boi gordo: a pressão baixista e a variação das ofertas de balcão continuam

Segundo levantamento da Scot Consultoria, na última quinta-feira (15/3), a maioria das praças pesquisadas estava com preços estáveis em relação ao fechamento anterior, mas a pressão de baixa continuou no mercado.

Mais uma vez as cotações da vaca revelaram a boa oferta, com recuo em sete praças.

Porém, aos poucos, surgiram alguns reajustes na referência, como em Pelotas-RS e no Sul da Bahia, por exemplo, mostrando que talvez a queda tenha sido maior do que a oferta permite nestas praças.

Em São Paulo, a grande variação de preços continuou, com a referência posicionada em R$94,50/@, à vista.

As escalas de abate no estado atendiam de quatro a cinco dias úteis, em média.

A carne continuou a pressionar os preços do boi. 

No mercado atacadista de carne bovina com osso houve recuo para o boi casado e vaca casada, cotados em R$6,01/kg e R$5,50/kg, respectivamente.

É o menor preço nominal para o boi casado desde julho do ano passado.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

quinta-feira, 15 de março de 2012

BOI/CEPEA: Fechamentos envolvem valores distintos em SP


Nos últimos dias, os negócios envolvendo boi gordo têm sido fechados a valores bastante distintos no estado de São Paulo. Segundo pesquisadores do Cepea, a variedade de preços observados reflete as diferenças entre os animais envolvidos em cada negócio. Alguns, por exemplo, são de bois inteiros, engordados a pasto, enquanto outros se referem a animais com menor idade e acabamento mais uniforme. Além disso, alguns pecuaristas consultados pelo Cepea comentam ter dificuldades em manter os animais nos pastos, devido à seca atípica para o período. Pesam, também, o receio de que os preços diminuam ainda mais os preços e a preferência pela venda a determinados frigoríficos. Quanto à demanda, frigoríficos consultados pelo Cepea seguem alegando que as vendas de carne no mercado atacadista estão fracas.
 Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br 

URUGUAY - Ganados de invernada y de cría cotizaron a la suba ayer "en Lote 21"


Mercado ágil, pero con cierta cautela por ganado gordo


El buen momento del mercado se vio reflejado ayer en el 60º remate por pantalla de Lote 21, celebrado como siempre desde el Hipódromo de Maroñas y Telecentros del interior del país.
Con la administración del Banco Comercial, la asistencia financiera de Posadas, Posadas & Vecino y sanitaria de Laboratorio Microsules, se dispersó prácticamente toda la oferta a valores superiores a los registrados en el remate anterior del consorcio.
"No hay dudas que el ánimo es diferente y se nota", aseguró Luis Dodera. No obstante ello, según el presidente de Lote 21 "se puede apreciar cierta cautela en el sentido que hay señales de la industria frigorífica que generan alguna incertidumbre".
Pero, agregó Dodera, "el campo está, los ganados comienzan a ganar kilos y sirve comprar hoy y pagar dentro de 90 días".
PIZARRA. En dólares, los máximos, mínimos y promedios fueron (con la variación porcentual respecto al remate anterior entre paréntesis): terneros: 3,05, 2,33 y 2,651 (4,40%); novillos de 1 a 2 años: 2,60, 1,90 y 2,261 (6,20%); novillos de 2 a 3 años: 2,08, 1,84 y 1,984 (2,02%); novillos más 3 años: 1,95, 1,80 y 1,853 (1,53%); terneros Holando: 1,835, 1,760 y 1,823 (20,73%); vacas de invernada: 1,67, 1,50 y 1,592 (1,46%); terneras: 2,35, 1,82 y 2,146 (6,20%); terneros/as: 2,37, 2,14 y 2,226 (4,56%); vaquillonas de 1 a 2 años: 2,18, 1,90 y 2,036 (9,19%); vaquillonas sin servicio: 1,97, 1,78 y 1,853 (4,57%); vaquillonas preñadas: 780, 610 y 685 (13,49%); vacas preñadas: 770, 615 y 718 (22,97%); vientres entorados: 601, 498 y 574 (8,92%); piezas de cría: 460, 380 y 442 (parcial). 

FONTE: EL PAÍS DIGITAL

Será que essa queda do preço da arroba é apenas efeito do aumento de oferta?


Nos últimos dias tenho visto um grande número de pessoas comentando sobre aumento de oferta, que o ciclo do bezerro já virou, e outros comentários no mesmo sentido. Não que isto não seja uma verdade, acho até que devido a alguns fatores como seca muito forte, houve realmente um aumento na oferta, mas será que este é o único fator a ser olhado.
No Gráfico 1, podemos observar que o aumento nos abates até o momento não foi tão significativo, algo ao redor de 2,5% a 3,5% acima do mesmo período de 2011. Porém se olharmos o longo prazo, ainda estamos 16% abaixo do pico em 2006. Será que apenas este fator seria suficiente para pressionar tanto os preços?
Gráfico 1 – Abate de Bovinos inspecionados pelo SIF e ajustado ao abate não inspecionado.
Acredito que a principal força baixista está acontecendo pelo lado da demanda.  Quando olhamos as Exportações no Gráfico 2, podemos observar que além de termos perdido praticamente 43% das exportações em relação a 2007, ainda iniciamos este ano com perda de mercado.
Gráfico 2 – Exportações de Carne Bovina.
Neste mesmo Gráfico 2 , fiz um exercício de tentarmos exportar 20% da nossa produção em Março (linha pontilhada vermelha), volume esse que não ocorreu em Janeiro (17,5%) e Fevereiro ( 15,7%).  Se isto ocorrer, podemos verificar no Gráfico 3, que mesmo exportando mais em Março, o volume de carne disponível ao mercado interno continua maior que o mesmo período de 2011 (linha vermelha pontilhada). Chegamos praticamente aos volumes máximos ofertados no mercado interno em 2011 e com preços piores. Vejam que em Mai/11 o preço era R$ 101,62, em Ago/11 o preço era R$ 100,07 e hoje estamos com R$ 94,59, preço este que já rompeu as mínimas de 2011. Isto sem considerarmos as perdas relativas a inflação.
Ou seja, um aumento ao redor de 2,6% na nossa produção, somado a uma perda de exportações da ordem de 1,5%, está gerando um aumento da disponibilidade interna de 3,6% e uma queda de preço da ordem de 7% considerando Mai/11 sobre hoje. A grande questão é: Qual seria o efeito de um aumento de 20% nos confinamentos sem um aumento equivalente na demanda?
Gráfico 3 – Disponibilidade Interna de Carne Bovina.
Ou seja, se continuarmos com uma demanda baixa em 2012 e aumentarmos as intenções de confinamento, podemos ter um cenário de alerta aos produtores em 2012.
Ainda temos muitas incógnitas a serem definidas para 2012, e precisamos acompanhá-las atentamente para definirmos nossa estratégia de produção. O desenho de Cenários e as revisões com constância das premissas dos mesmos será exigida em 2012.
No meu artigo “Um mercado muito mais complexo em 2012” já levantei alguns pontos que devemos estar atentos este ano. O trabalho que estamos iniciando junto ao Beefpoint pretende justamente abordar de forma mais sólida  mais  alguns pontos que estão envolvidos nesta análise.
Autor: Alberto Pessina

quarta-feira, 14 de março de 2012

RESPONDA A NOSSA PESQUISA


PARA PECUARISTAS E CRIADORES DO RIO GRANDE DO SUL

EM NOSSO BLOG, NA COLUNA AO LADO DIREITO, ESTAMOS REALIZANDO UMA PESQUISA, DÊ A SUA OPINIÃO, É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS !

EXEMPLO:

Quanto você acha que será o preço pago pelo kg vivo de TERNEIRO a partir de Abril de 2012?




RS: governo do Estado lança Programa Estadual de Expansão da Agropecuária Irrigada - Mais Água, Mais Renda


 
Imagens
 

Governador Tarso Genro assina decreto de criação do Programa mais Água mais Renda
Foto: Caco Argemi / Palácio Piratini


Porto Alegre/RS
O governador Tarso Genro e o secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), Luiz Fernando Mainardi, lançaram nesta quarta-feira (14), às 15h, no Palácio Piratini, o Programa Estadual de Expansão da Agropecuária Irrigada - Mais Água, Mais Renda. O programa incentiva a implantação de sistemas de irrigação, subsidia a aquisição de equipamentos e agiliza o licenciamento e a outorga de projetos de irrigação. O objetivo é que os agropecuaristas gaúchos tenham maior produtividade e estabilidade na produção, estimulando o aumento na reserva de água nas propriedades rurais e o uso do sistema de irrigação.

Os agricultores e pecuaristas familiares poderão acessar o Mais Água, Mais Renda através do Pronaf. O Estado vai pagar 100% da primeira e da última parcela do financiamento. Já o médio produtor terá recursos através do Pronanp, com o Estado cobrindo 75% da primeira e da última parcela. O grande produtor, que acessar financiamento através do Moderinfra, terá 50% da primeira e da última parcela subsidiadas pelo Governo Estadual.

Licenciamento ambientalConforme o secretário da Agricultura, "a primeira barreira - a do licenciamento ambiental - foi ultrapassada, houve um avanço". Para a construção de açudes de até 10 hectares e a irrigação de até 100 hectares, informou o secretário, "não será necessário encaminhar projetos para analise da Fepam, bastando um projeto elaborado por técnico competente".
Mainardi lembrou que "aqui no RS não nos falta chuva, são 1.600 milímetros de precipitação por ano. Precisamos é armazenar a água e estamos criando as condições para isso. Cremos que dentro desta lógica de crescimento, aumentando a produtividade das culturas, se justifica o investimento de R$ 225 milhões nos próximos anos, sendo R$ 75 milhões a cada ano".

ProdutoresO presidente em exercício da Farsul, Gedeão Pereira, lembrou que, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) a agricultura já utiliza 70% da água disponível no planeta. "O Brasil tem um potencial de irrigar 29 milhões de hectares cultiváveis, mas irrigamos somente 5 milhões", disse. "Estamos convencidos de que este programa é o primeiro passo para avançarmos, e os produtores estão dispostos a dar uma resposta positiva", garantiu.

"O Estado intervém na política de juros e subsídios da economia, através das encomendas que ele faz ao setor privado, e através da infraestrutura que ele aporta para que os agentes econômicos e sociais possam se mover de maneira adequada em seu território", analisou o governador. "Aqui, neste momento, estamos tratando de uma política de governo que tem duas características da intervenção do Estado na economia: nós estamos fornecendo subsídios e fazendo encomendas ao setor privado para fornecer estes insumos de maquinários que serão necessários para a implementação deste processo da irrigação", afirmou Tarso Genro. Ele garantiu, ainda, que o Governo do Estado "tem consciência de que ainda há muito o que fazer, mas isto é um começo".

O programa Mais Água, Mais Vida foi elaborado pela Seapa, em parceria com as secretarias de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano, de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, de Desenvolvimento e Promoção ao Investimento, da Fazenda, do Meio Ambiente e Comunicação e Inclusão Digital.

Fonte: Governo do RS 

PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA PARA CARNE A RENDIMENTO





*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 14.03.2012

BOI: R$ 6,60 a R$ 6,80
VACA: R$ 6,30 a R$ 6,50

PRAZO: 30 DIAS


FONTE: PESQUISA REALIZADA

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO/KG VIVO








EM 14.03.2012
REGIÃO DE PELOTAS

KG VIVO:
BOI GORDO: R$ 3,30 A R$ 3,40
VACA GORDA: R$ 2,90 A R$ 3,00



FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br

PREÇOS MÉDIOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO





EM 14.03.2012  REGIÃO DE PELOTAS

TERNEIROS R$ 3,60 A R$ 3,80
TERNEIRAS R$ 3,10 A R$ 3,30
NOVILHOS R$ 3,20 A R$ 3,50
NOVILHAS R$ 3,10 A R$ 3,30
BOI MAGRO R$ 3,10 A R$ 3,20
VACA DE INVERNAR R$ 2,60 A R$ 2,70

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br