quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Bela Vista tem touro valorizado em R$ 90 mil e faturamento de R$ 1 milhão




















O reprodutor Cachamay da Bela Vista teve 50% comercializado por R$ 45 mil
Um dos remates mais esperados da temporada de primavera da pecuária gaúcha aconteceu ontem (17) à noite, em Sant´ana do Livramento, registrando excelentes médias, liquidez nas vendas e valorização expressiva de exemplar da raça Braford. O reprodutor Cachamay da Bela Vista teve 50% comercializado por R$ 45 mil, uma valorização no preço total do animal, que chega a R$ 90 mil.
O exemplar dupla marca com excelente avaliação no programa de Melhoramento Genético da ABHB, o PampaPlus, muito bem estruturado, com padrão racial e precocidade de acabamento foi adquirido por Theo Obino e contratado pela CRV Lagoa. “Um touro para produzir Touros”, afirmou Celina Maciel, proprietária da Estância Bela Vista. Outro grande destaque da noite foi o Reprodutor Maestro Tatuagem 3656, que também teve 50% comercializado por R$ 22.500, 00 e contratado pela Cri Genética.
A média alcançada nos touros Braford de 3 anos foi de R$ 18 mil e nos de 2 anos, R$ 14,250 mil. Já os touros Polled Hereford ficaram em R$ 10,475 mil. E as fêmeas Braford atingiram média de R$ 10,2 mil. A fêmea mais valorizada do pregão foi uma Braford geração 2015 prenha vendida por R$ 25.500,00. Entre os exemplares Polled Hereford o touro mais valorizado foi um reprodutor de 2 anos arrematado por R$ 21 mil.
A 53ª edição do leilão da Estância Bela Vista a cargo da Trajano Silva Remates obteve um faturamento total de R$ 1 milhão na comercialização de touros Polled Hereford e Braford e fêmeas Braford. De acordo com o leiloeiro e diretor da Trajano Silva Remates, Marcelo Silva, a agilidade nas vendas e, principalmente, os preços atingidos, classificaram o leilão Bela Vista como o melhor da temporada de primavera até agora com vendas para dez municípios gaúchos, além do Mato Grosso e Paraná. “Foi muito bom o leilão, com a aquisição dos animais feita por compradores de várias regiões, com valores recordes nacional de machos e fêmeas”, afirma.
Por Tatiana Feldens, reg. Prof. 13.654
Ascom ABHB

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Carta aberta sobre Funrural é publicada na Revista VEJA desta semana

Carta publicada na edição da revista VEJA desta semana (edição nº 2552 - 18/10/2017), por produtores e entidades representativas do agronegócio, como a União Democrática Ruralista (UDR) e a Associação Nacional de Defesa dos Agricultores Pecuaristas e Produtores da Terra (Andaterra), sobre Funrural.

VPJ GANHA SELO DE QUALIDADE POR CARNE ANGUS

VPJ ganha selo de qualidade por carne Angus

Grupo é o primeiro a receber certificação de nova categoria do programa que identifica produto de qualidade superior; próximo passo será um restaurante dentro do Eataly, na capital paulista

Abate de animais jovens da raça europeia é  exigido pela associação
Abate de animais jovens da raça europeia é exigido pela associação 
Foto: Dreamstime

 A VPJ Alimentos será a primeira empresa a comercializar carne bovina com o selo Angus Gold. Criado pela Associação Brasileira de Angus (ABA), o programa tem como objetivo identificar a carne bovina de qualidade superior.
"Nosso produto está em um patamar superior ao que já é chancelado pelo programa Carne Angus Certificada, por isso acreditamos que é preciso diferenciá-lo", afirma o proprietário da companhia, Valdomiro Poliseli Júnior, que também é criador e um entusiasta do melhoramento genético da raça.
"Estamos criando essa segunda categoria no programa para que possamos distinguir essa carne ainda mais sofisticada, volta para um público bastante exigente", explica o gerente nacional do programa Carne Angus Certificada, Fábio Medeiros.
A VPJ será a primeira a receber o selo, mas outras empresas que cuja produção se enquadrar nos requisitos poderão ter seus produtos identificados com o selo.
Para receber a chancela de Angus Gold, a carne deve ter um índice mínimo de marmoreio - que é a gordura entremeada na carne -, muito próximo ao patamar exigido para classificar um animal como "prime" nos Estados Unidos. Hoje, o programa premia os produtores pela carne de maior qualidade, mas não usa essa medida como referência. Além disso, os bovinos precisam ter até 24 meses.
Os fornecedores de Poliseli preenchem com folga esses requisitos e entregam fêmeas superprecoces, com 16 meses. O produto que receberá esse selo abastece a linha Black Angus da VPJ. O selo será lançado no próximo dia 28, durante o leilão promovido por Poliseli.
A VPJ abate 700 toneladas por mês, das quais 30% atendem a esse padrão, no frigorífico que mantém em Pirassununga (SP), e adquire bovinos para abate de 135 produtores, de oito estados.
Os produtores recebem da VPJ um bônus de até 10%, conforme as regras do Programa Carne Angus Certificada, e um extra de 1% após confirmação da classificação do marmoreio.
O mercado da chamada "carne de qualidade", reconhecida pela maciez, sabor e marmoreio, vem ganhando destaque nos últimos anos, mas, para Poliseli, ainda há muito por conquistar. "O negócio de carne de qualidade no Brasil ainda não aconteceu", afirma. "Nossa meta é ocupar do mercado de elite da carne. Abaixo disso todo mundo já faz, o desafio é elevar esse patamar de qualidade."
Hoje, Poliseli é o fornecedor das carnes vendidas e consumidas no espaço gastronômico Eataly, em São Paulo (SP). Em novembro, o empresário irá abrir próprio restaurante no local, onde os clientes poderão escolher e degustar as carnes da marca. Ele também mantém em Ribeirão Preto a Stake Store barbecue, uma boutique em que o cliente pode consumir na loja as carnes. "Vamos abrir em 2018, cinco lojas em São Paulo e três no Rio."
Ele ainda inaugurará neste ano a 11º franquia da Stake Store - uma bouqtique de carnes da VPJ Alimentos e abriu em março a Stockyards Angus Sanduich, loja de lanches em Jaguariuna. "A meta é que a VPJ Foods responda por 20% do faturamento total da VPJ Alimentos - R$ 135 milhões por ano - em quatro anos."
Marcela Caetano