sábado, 22 de abril de 2017

Afetada pela Operação Carne Fraca, temporada de feiras de terneiros inicia com preços mais baixos

Além da investigação, queda do valor do boi gordo afeta o mercado 

Afetada pela Operação Carne Fraca, temporada de feiras de terneiros inicia com preços mais baixos Marcus Tatsch/Especial
Na feira de Cachoeira do Sul,  os terneiros tiveram média R$ 5,80, enquanto ano passado o valor chegou a R$ 6,61.Foto: Marcus Tatsch / Especial
Um fator conjuntural e outro pontual se somaram para a temporada de outono de feiras de terneiros no Rio Grande do Sul dar a largada com a última batida do martelo a preços abaixo do que o ano passado. Não bastasse o movimento de recuo do preço do boi gordo iniciado ainda em 2016, o mercado ficou mais confuso a partir de março com a polvadeira provocada pela Operação Carne Fraca, que investiga irregularidades em frigoríficos e trouxe como consequência a paralisação momentânea de abates também no Estado, além de mais pressão nas cotações.
No radar, a incerteza sobre o tamanho do impacto nas exportações e no consumo interno, já desaquecido devido à recessão atravessada pelo país.
Os primeiros remates confirmaram os reflexos. Na feira de Lavras do Sul, uma das que abrem o circuito, no início do mês, os terneiros encerraram com média de R$ 5,20 o quilo vivo e, as terneiras, de R$ 4,90. O consultor Fernando Velloso, da Assessoria Agropecuária FF Velloso & Dimas Rocha, esperava preços acima de R$ 5,50 para os machos. Mesmo assim, observa que não falta liquidez, e lotes de maior qualidade – com padrão racial e de peso e boa sanidade – seguem melhor remunerados.
– O mercado sentiu as dúvidas gerada pela Operação Carne Fraca. Se os frigoríficos pararam por um tempo de comprar, o preço cai e é natural que os produtores não demonstrem grande empenho em adquirir animais para reposição – lembra o especialista.
Mesmo que o início da temporada não empolgue, as feiras da estação vão até o início de junho e há tempo para o mercado se recuperar, lembra Velloso. Sem se dobrar ao pessimismo, o presidente do Sindicato dos Leiloeiros Rurais do Estado (Sindiler-RS), Jarbas Knorr, diz acreditar que, no transcorrer das feiras, números melhores vão aparecer nas planilhas, se aproximando mais dos preços do ano passado, quando a média dos terneiros no Rio Grande do Sul, com a comercialização de 31,5 mil animais, chegou a R$ 6,16.
– Até tinha receio que todos esses comentários influenciassem mais – diz Knorr, referindo-se à operação.
O presidente do Núcleo de Produtores de Terneiros de Corte de Bagé, Valdomiro Resner, parece mais cético. Para a feira do município, marcada para a próxima quinta-feira, avalia que os preços devem ficar na casa dos R$ 5 para os machos e R$ 4,70 nas fêmeas, abaixo do evento no ano passado. Mas a oferta deve ser boa. Até o dia 12 de abril, eram 1,5 mil animais inscritos.
– A expectativa é chegar a 2 mil – diz Resner, que apesar de não demonstrar otimismo no curto prazo, acredita em uma recuperação nos próximos meses com a normalização das exportações e ambiente melhor na economia.
Na Fronteira Oeste, a feira de terneiros de Quaraí, na terça-feira, seguiu a tendência, com médias de R$ 5,29 para os machos e R$ 4,81 para as fêmeas. Na quarta-feira, em Cachoeira do Sul, os terneiros saíram a R$ 5,80. Ano passado, a média foi de R$ 6,61.
Também na terça-feira, São Sepé surpreendeu de forma positiva. Foram cerca de 680 animais comercializados com média de R$ 6,03.
– Foi além da expectativa. Imaginava que ficaria por volta de R$ 5,50 – diz o presidente do núcleo de produtores de terneiros do município, Luiz Cidinei Becker Scherer.
A desconfiança em relação aos resultados antes do leilão era atribuída à conjuntura da agropecuária, com preços do gado, milho e soja baixos, além dos reflexos da operação da Polícia Federal. Segundo Scherer, o mercado do boi gordo também não vem mostrando grande demanda na região, com os frigoríficos mais tímidos nas compras. Para o produtor, a qualidade da terneirada em pista e a disponibilidade de crédito ajudaram os resultados.
Fim de um ciclo na pecuária
Na próxima terça-feira será a vez da feira de terneiras e Scherer diz esperar média parecidas com a dos machos.
A temporada de cotações mais moderadas é resultado do fim de um ciclo, de retenção das fêmeas e aposta dos produtores em manter as matrizes nas propriedades para a produção de terneiros para atender à demanda. A avaliação é da pecuarista, veterinária e consultora Lygia Pimentel, diretora da Agrifatto, de São Paulo. Quando o IBGE apresentar os dados de abates no país no primeiro trimestre, o aumento de abate de fêmeas deve ser confirmado.
– Por uma questão de ciclos, devemos ver os preços do bezerro subirem em um período de dois anos e meio – aposta Lygia.
Em relação à exportação, a consultora avalia que está se normalizando. A reabertura rápida dos mercados, acredita Lygia, é resultado da alta internacional dos preços pela ameaça de oferta global enxugada se o Brasil, um dos líderes em produção de carnes, for alijado do mercado por alguns dos principais importadores.
Veja como foram as médias e o número de animais (machos) vendidos nas feiras de outono desde 2011
Bancos garantem acesso a crédito
Se os negócios perderam um pouco de brilho, o crédito para as feiras oficiais não parece ser uma das causas. No Sicredi Pampa Gaúcho, que abrange
12 municípios da Fronteira Oeste, são cerca de R$ 20 milhões disponíveis, o que deve suprir a demanda. Ano passado, nas ferias de terneiros de outono, foram tomados R$ 12 milhões, diz o diretor-executivo da unidade, Leandro Gindri de Lima. Os recursos com juro controlado têm taxas de 8,5% a 9,5% ao ano, com dois anos de prazo. Na modalidade livre, vai a 14,5%, com três de prazo.
– Acreditamos que é o suficiente. E o próprio prazo de pagamento que é dado nos remates, sem usar dinheiro de banco, tem atendido às expectativas – informa Lima.
O Banrisul disponibiliza linhas para adquirir terneiras, vaquilhonas, machos e fêmeas destinados à reprodução com prazo de dois anos. Para terneiros de até 12 meses destinados à recria e engorda, são 18 meses. O limites são de R$ 70 mil por produtor.
O Banco do Brasil tem linhas para aquisição de animais para recria e engorda com um e dois anos de prazo, com taxas de 9,5% ao ano, no custeio. Para investimento, é possível comprar matrizes com prazo de cinco anos e juro de 10,87%.
Por: Caio Cigana /  fonte: ZH

quinta-feira, 20 de abril de 2017

BLOG LUND NEGÓCIOS Com muito orgulho de poder ajudar a formar opiniões!




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Resultados da 24ª Feira de Terneiros, Terneiras e Vaquilhonas de Quarai-RS

      foto ilustrativa

Seguem abaixo a média da 24ª Feira de Terneiros, de Quarai 

Foram apresentados:

974 terneiros
334 terneiras 
sendo 93% dos machos comercializados e 47% das femeas.

Média geral

MÉDIAS:

*Terneiros R$ 5,29
*Terneiras R$ 4,81

fonte: Sindicato Rural/Lance Agronegocios

Resultados da 46ª Feira de Terneiros, Terneiras e Vaquilhonas de Cachoeira do Sul-RS

   foto ilustrativa

Seguem abaixo a média da Feira de Terneiros, de Cachoeira do Sul realizada no dia 19.04.2017

Foram apresentados 507 terneiros 

Média geral

MÉDIAS:

*Terneiros R$ 5,79

*Terneiras R$ 5,51
Prazo de 28 dias ou à vista, com 1% de desconto

fonte: Valerio Lemos

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Nota Oficial – Angus e Marfrig

A Associação Brasileira de Angus (ANGUS) e a Marfrig Beef ratificam ao mercado sua parceria e a continuidade da produção da Carne Angus Certificada nas unidades de Promissão (SP), Bataguassu (MS), Tangará da Serra (MT) e Mineiros (GO), com o pagamento de premiações especiais aos produtores participantes.
Em atenção ao compromisso de transparência, informam seus produtores rurais que, por decisão estratégica da Marfrig, as unidades de Bagé, São Gabriel e Alegrete (RS) e a unidade de Paranatinga (MT) deixarão de contar com a certificação da ANGUS, a partir de 01/05/2017, por tempo indeterminado.
A Marfrig reitera aos consumidores e aos clientes de varejo e food service que o fornecimento da marca Marfrig Angus, com a certificação da Associação Brasileira de Angus, continuará sendo abastecida pelas outras unidades certificadas da Marfrig.
A empresa continuará a adquirir os animais com genética Angus produzidos no Rio Grande do Sul com valorização por sua qualidade. Estes serão direcionados para outras linhas e mercados da empresa.
Reynaldo Titoff Salvador
Programa Carne Angus Certificada
Associação Brasileira de Angus
Vice-Presidente
Marfrig Global Foods S/A
19 de Abril de 2017

Resultado da Feira de Terneiros de São Sepé-RS

     foto ilustrativa

Seguem abaixo a média da Feira de Terneiros, de São Sepé realizada no dia 18.04.2017

Foram apresentados 686 terneiros

Média geral de peso 190 kg

MÉDIAS:

*Terneiros R$ 6,03

fonte: Leiloeiro Marcelo Trentin

domingo, 16 de abril de 2017

URUGUAY - Vietnam es “interesante” para la exportación de ganado en pie

Es un país que está “‘ávido por ganado y con una economía sostenida”.

MONT07- MONTEVIDEO (URUGUAY).
Pensar en nuevas alternativas para ampliar el abanico de mercados para exportar ganado en pie, teniendo en cuenta las dificultades que presenta actualmente Turquía, es una opción positiva para continuar con la comercialización de animales desde Uruguay.
Para Fernando Fernández, exportador de ganado, Vietnam surge como “un mercado interesante que, a pesar de estar lejos, están ávidos por comprar ganados”. Explicó en Valor Agregado en Carve que desde hace un tiempo Estados Unidos están embarcando fluidamente animales al país asiático y tienen precios para el ganado superiores a los de Uruguay, por tanto, existe la posibilidad de ser competitivos.
Comentó que el protocolo sanitario es muy fácil de acceder y actualmente Brasil está en proceso para alcanzar la habilitación. El operador recomendó “atacar estos mercados porque son países dispuestos a pagar un poco más por la hacienda, además cuentan con dinero, economías en progreso y sostenida y no tienen tradición ganadera”.
Irak. En las últimas semanas se conoció la noticia que las autoridades sanitarias del Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca están negociando la apertura del mercado iraquí para exportar ganados en pie. Desde el MGAP aseguraron que es un protocolo sencillo de negociar y posiblemente se avance a pedido de las firmas exportadoras.
Fernández explicó que, en un principio, Irak trabajaba con fluidez desembarcando en puertos propios; sin embargo, por problemas políticos y bélicos decidieron importar a través de Turquía. Afirmó que las primeras operaciones salieron bien, pero después el gobierno turco cambió las reglas de juego y los iraquíes se asustaron un poco y frenaron los negocios.
Por último, el exportador dijo que Irak resulta una buena opción para ganados con destino a faena y no para novillos.

Escuche a Fernando Fernández:
    fonte: EL PAIS

    Egipto cerró mercado a Uruguay en ganado

    En el gobierno lo desconocen asegura un exportador.
    Carga ganado vacuno.
    Hace un año y poco llegó a Egipto un embarque con ganado de carne de Uruguay en el cual iban unas 400 vacas de razas lecheras que dieron positivo a leucosis” y esa situación “provocó que el país cancele la liberación de permisos para importar ganado en pie desde Uruguay”, dijo a El País el exportador, Fernando Fernández.
    Explicó que se trata de un caso extraño, porque cuando se firma un protocolo sanitario entre países se realiza una denuncia por parte del país que detecta el problema (en este caso Egipto) y se intenta solucionar el diferendo para seguir adelante en la comercialización.
    “Por parte de las autoridades egipcias hay un hermetismo y silencio total, a tal punto que para Uruguay está todo bien y creen que el mercado continúa abierto”, comentó el exportador de ganado en pie.
    Sin embargo, “los importadores del país africano van al ministerio a levantar permisos y no los habilitan porque el mercado está cerrado para Uruguay”, agregó.
    Egipto, a pesar que no es constante y maneja volúmenes y precios inferiores a Turquía, significa “un destino muy bueno” para Uruguay, señaló Fernández.
    “Las veces que Egipto aflojó las compras fue porque Turquía importaba agresivamente y los precios no eran accesibles, pero después siempre comercializó”, indicó.
    El exportador explicó que en momentos que el mercado turco está paralizado, como ahora, Egipto podría ir acompañando el movimiento de la exportación de ganado en pie en Uruguay. Además dijo que hay operadores uruguayos que tienen negocios para comprar en el país y han tenido que ir a Brasil a conseguir ganado porque no logran los permisos.
    “Es necesario tener mucho cuidado en los diferentes procesos”, señaló Fernández. “Muchas veces se hacen diagnósticos cuando se compran ganados en el campo y dan libre de leucosis, en la cuarentena también. Luego a raíz del estrés del embarque y viaje el ganado baja sus defensas y salta el virus”, añadió.
    Aseguró que “todo el mundo que está en la exportación sabe que es posible esta problemática”. De todas maneras, reiteró que “lo raro es que se limiten a decir que para Uruguay no hay permisos y acá nadie esté al tanto de esta situación”.
    Otros mercados. Una alternativa cercana para ampliar el abanico de mercados para exportar ganado en pie es Vietnam. “Es un destino interesante que, a pesar de estar lejos, están ávidos por comprar ganados”, explicó Fernández. El exportador dijo que desde Estados Unidos están embarcando fluidamente animales al país asiático y tienen precios para el ganado superiores a los de Uruguay.
    Comentó que el protocolo sanitario es muy fácil de acceder y actualmente Brasil está en proceso para alcanzar la habilitación. El operador recomendó “atacar estos mercados porque son países dispuestos a pagar un poco más por la hacienda, además cuentan con dinero, economías en progreso y sostenida y no tienen tradición ganadera”.
    fonte: El Pais