sábado, 17 de dezembro de 2016

Mercados de maior valor são saída para carne bovina em 2017

Abiec diz que negociações com Canadá, México e Indonésia estão avançadas, mas Coreia do Sul, Japão e Taiwan também têm potencial. Juntos, os países podem elevar as vendas em US$ 1 bilhão

Diante da expectativa de fechar o segundo ano consecutivo com queda na receita de exportação, o setor de carne bovina aposta na abertura de mercados que remunerem melhor os embarques para puxar uma retomada dos ganhos no ano que vem.
Durante balanço anual da cadeia, realizado ontem, o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Antônio Jorge Camardelli, apontou o Canadá, México e Indonésia como os compradores com negociações mais avançadas, seguidos por Japão, Coreia do Sul e Taiwan. Juntos, estes países têm potencial para adicionar 180 mil toneladas nas vendas anuais do bovino brasileiro, o que significaria ampliação de US$ 1 bilhão no faturamento.
"Com o passaporte americano, é facilitado o acesso a países com preço médio mais interessante", estima o Camardelli, em referência à abertura dos Estados Unidos para compra de carne bovina brasileira em 2016. O status sanitário dos norte-americanos é muito rigoroso, uma vez presente naquele mercado, o País mostra que atende a altos padrões de qualidade.
Caso as expectativas se confirmem, haverá crescimento médio de 9% no faturamento de 2017, para US$ 6 bilhões. Vale lembrar que as previsões iniciais de 2016 consideram uma elevação em torno de 25% para as vendas externas, que não aconteceu. O cenário cambial em queda, com uma leve recuperação em novembro, somado aos problemas conjunturais de importantes mercados para a carne brasileira - como Rússia, Venezuela, Irã e Egito -, refletiram negativamente nos números de exportação do setor.
"Devemos fechar 2016 com um faturamento em torno de US$ 5,5 bilhões. Uma análise nos mercados destes quatro países (Rússia, Venezuela, Irã e Egito) apontou que deixamos de faturar aproximadamente US$ 670 milhões neste ano, exatamente o que nos aproximaria das projeções iniciais para 2016", afirma Camardelli.
A queda nos preços internacionais do petróleo e os conflitos políticos, especialmente na Rússia e Venezuela, também derrubaram o poder de compra desses países ao depreciarem suas respectivas moedas.
Em volume, desde 2010, os embarques transitam entre 1,1 e 1,5 milhão de toneladas, mesmo com a entrada e saída de diversos países na pauta de exportações da cadeia. Só entre os anos de 2015 e 2016, o Brasil passa a ser fornecedor de 129 para 133 mercados. Para Camardelli, a resposta está nas constantes crises econômica e políticas espalhadas pelo mundo desde a norte-americana, em 2008. Neste ponto, até o atual cenário brasileiro de recessão é considerado.
Na China, importante comprador global, o gargalo está no padrão do rebanho nacional. Apesar de retomado as relações comerciais com o País em 2016 e já figurar entre os 10 principais compradores, a falta de cortes gourmet fez com que os brasileiros perdessem o primeiro escalão de preços.
"Preço médio menor não quer dizer que estamos vendendo mais barato. Quer dizer que houve uma adequação nos produtos ofertados, dos mais nobres, para os menos. O que não podemos é ficar fora do mercado", explica o dirigente.
Por fim, Camardelli destaca que a entidade projeta elevação da oferta de carne no ano que vem, impulsionadas por maior abate de fêmeas e animais mais pesados.
"O problema é: quem vai comer tudo isso se o mercado interno não se mexer?", questiona o presidente da Abiec.

Fonte:DCI

Exportações de gado da Austrália terminaram 2016 menores

Após dois anos consecutivos de exportações recordes de gado vivo, 2016 testemunhou um declínio significativo nos envios, apoiado pelas oferta escassas, preços altos e surgimento de desafios no mercado. No entanto, os abates e as exportações de gado gordo chegarão perto de um milhão de cabeças nesse ano e marcarão o terceiro maior total anual da última década.
Nos 12 meses terminados em novembro, as exportações de gado gordo e para engorda declinaram para a maioria dos mercados, com os números totais caindo em 23% com relação ao ano anterior, para quase 986.000 cabeças.
As vendas para a Indonésia caíram em 13% nos últimos 12 meses, para 573.000 cabeças – representando 58% das exportações totais. As vendas ao Vietnã declinaram em 42%, para 204.000 cabeças; as vendas para Israel caíram em 28%, para 65.000 cabeças.
A Turquia ressurgiu como um mercado importante, particularmente nos últimos meses, com os números aumentando em 17 vezes com relação ao ano anterior, para 41.000 cabeças.
As vendas de gado para cria, que são 80% destinadas à China, mantiveram-se mais ou menos estáveis nos últimos 12 meses, em pouco mais de 113.000 cabeças. Quase 4.000 animais de cria também foram enviados à Indonésia em novembro, principalmente como parte do programa de cria do Governo em North Sumatra.
Em 2017, as ofertas escassas deverão permanecer, embora os preços devam baixas com reação aos picos dos últimos 12 meses. A previsão de 800.000 cabeças exportadas parece mais provável, à medida que o rebanho do norte da Austrália novamente parece estar se reconstruindo.
Fonte: Meat and Livestock Australia (MLA), traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

MT: abate de fêmeas cresce em novembro

Quantidade de novilhas e matrizes abatidas no Estado subiu 25,6% na comparação mensal

Na última semana o Indea-MT disponibilizou os dados de abate de bovinos em Mato Grosso em novembro. No mês, foram abatidos 405.270 animais, alta de 1,29% na comparação com outubro.
O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), em seu boletim semanal, aponta que esse acréscimo deve-se exclusivamente as fêmeas, pois em todas as faixas etárias houve significativo aumento, e com isso, o total de fêmeas abatidas cresceu 25,6%.
Em contrapartida, os machos obtiveram queda em todas as faixas etárias, recuando 8,32%. Tal movimentação pode ser explicada pela sazonalidade, visto que, em 12 dos últimos 14 anos o abate de fêmeas registrou elevação comparando-se novembro com outubro, e em nove dos últimos 14 anos, o total de machos abatidos diminuiu.
As principais justificativas para esse fluxo “padrão” são: diminuição da entrega de animais de confinamentos (maioria de machos), e com o adiantamento das chuvas. Há relatos de pecuaristas que anteciparam a estação de monta, e conseguiram desta forma abreviar o descarte de fêmeas que não emprenharam.
Arroba em queda - Com o aumento da quantidade de animais no mercado físico não acompanhado por uma melhora na demanda, o boi gordo nos últimos meses vem sofrendo recuos consecutivos em suas cotações.
Diante disto, o Imea traçou cenários futuros para o preço do boi gordo em Mato Grosso levando em consideração as cotações do animal na BM&F Bovespa para os próximos cinco meses, e considerando diferenciais de base SP-MT diferentes.
Apesar das discrepâncias entre os valores, em virtude dos diferenciais de base diferentes, a cotação do boi gordo futuro aponta para apenas um sentido: queda, podendo chegar a R$ 125,70/@ em maio 16 (considerando diferencial de base histórico - 13,40%).
Essas previsões ficam como um alerta, para que os pecuaristas se planejem para o ano que está por vir, visto que, 2017 pode ser um ano difícil para as receitas. 
Fonte: Imea

Fiscais agropecuários do RS realizam atos em primeiro dia de greve


Fiscais estaduais agropecuários paralisados em Porto Alegre realizaram a distribuição de mais de 300 quilos de bananas, em frente aos portões da Secretaria da Agricultura

Fiscais estaduais agropecuários paralisados em Porto Alegre realizaram a distribuição de mais de 300 quilos de bananas, em frente aos portões da Secretaria da Agricultura


TUTI FLORES/DIVULGAÇÃO/JC
As primeiras ações da greve dos fiscais estaduais agropecuários do Rio Grande do Sul aconteceram nesta sexta-feira (16). Eles fazem parte da paralisação de diversas categorias, decidida no último dia 13 em assembleia na Praça da Matriz, no Centro de Porto Alegre.
Conforme a presidente da Associação dos Fiscais Agropecuários do RS (Afagro), Angela Antunes, a greve foi inevitável. "Não havia mais como segurar a revolta dos colegas em todo o estado. Estamos com os salários parcelados há mais de um ano e o pacote do Governo Sartori atinge diretamente os direitos dos servidores públicos", afirma.
Na parte da tarde, os fiscais paralisados em Porto Alegre realizaram a distribuição de mais de 300 quilos de bananas, em frente aos portões da Secretaria da Agricultura. "A distribuição de bananas tem dois significados: o primeiro é mostrar à população um produto do agronegócio gaúcho, que passa pelas mãos dos nossos colegas fiscais, e o segundo é uma analogia à verdadeira ‘banana’ que o governador Sartori está dando para o funcionalismo”, relata a presidente da Afagro.
Dezenas de Inspetorias de Defesa Agropecuária permaneceram fechadas, e o abate de bovinos foi afetado. Na Operação Verão, realizada no Litoral e também nos Postos Fixos de Divisa, as paradas estão ocorrendo em meio turno. Além disso, a paralisação afeta a emissão de Guias de Trânsito Animal (GTA) e Permissões de Trânsito Vegetal (PTV), necessárias para o transporte de produtos de origem animal e vegetal dentro e fora do estado.
A greve da categoria deve continuar até o final da votação do pacote, prevista para a próxima semana.
fonte: Jornal do Comércio

Demanda fraca faz com que tradicional reação nos preços da arroba do boi no RS seja a menor dos últimos 3 anos

Ao contrário do que aconteceu nos últimos 3 anos, quando a arroba do boi no RS registrou alta de 15% na entressafra, desta vez, esse elevação não passa de 4% Confira a entrevista de Renato Bittencourt - Analista da Lance Agronegócios

fonte: Noticias Agricolas

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Marfrig fechará planta de Alegrete

Unidade no Oeste do RS tem capacidade de abater 700 cabeças de gado por dia

Marfrig fechará planta de Alegrete


A Marfrig anunciou o fechamento do frigorífico localizado na cidade de Alegrete, no oeste do Rio Grande do Sul, que tem capacidade para abater 700 cabeças de gado por dia. A companhia demitirá os 647 funcionários quando eles voltarem das férias coletivas, no dia 3 de janeiro. O motivo alegado é a “baixa oferta de gado na região”. A Marfrig informa, em nota, que o volume de produção será mantido pelas demais unidades da empresa existentes no Brasil.
O frigorífico de Alegrete está há cerca de dois anos cercado de incertezas. A Marfrig revelou a intenção de fechá-lo pela primeira vez no fim de 2014. A planta ganhou sobrevida após longas rodadas de negociação com sindicatos, representantes do governo gaúcho e a Justiça do Trabalho. Um acordo fechado em fevereiro de 2015 obrigou a empresa a manter a operação de Alegrete por, pelo menos, um ano.
O prazo expirou e a companhia continuou normalmente com as atividades ao longo de 2016, até conceder férias coletivas aos trabalhadores, no início de dezembro. A média de abates, conforme os sindicatos locais, estava em 650 cabeças de gado por dia.
Os produtores rurais contestam o motivo apresentado pela Marfrig para encerrar as operações. De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Alegrete, Pedro Píffero, a oferta de matéria-prima vem diminuindo pouco de um ano para o outro no Rio Grande do Sul. Segundo ele, nada que justifique o fechamento de um frigorífico. "Tem outras indústrias no Estado trabalhando a todo vapor. Claro que há alguns momentos de menor oferta, então tem que pagar mais. Isso é de mercado. Se tem preço, tem matéria-prima", disse.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústria de Alimentação de Alegrete, Marcos Rosse, acredita que a decisão de suspender as atividades passa por uma questão comercial que não diz respeito à matéria-prima. Até o final de outubro a empresa exportava, a partir de Alegrete, para países como Rússia, China e Arábia Saudita. Segundo ele, a Marfrig não teria conseguido renovar alguns esses contratos. “A justificativa que eles deram para o fechamento não é válida”, disse.
Está prevista para o próximo dia 22 de dezembro uma reunião entre representantes da Marfrig, sindicatos e o Ministério Público do Trabalho. Assim como ocorreu há dois anos, o setor espera que seja possível reverter a decisão da Marfrig. Uma alternativa é que outra empresa assuma a operação em Alegrete. "O que não pode é aquilo parado. Se não quiserem ficar, tudo bem, porque já tem gente interessada. Mas então precisam liberar o espaço", disse Rosse.
O frigorífico da Marfrig em Alegrete é hoje um dos principais empregadores da região e gera R$ 4 milhões por ano em arrecadação de ICMS. A companhia tem mais três unidades em funcionamento no Rio Grande do Sul: Bagé, São Gabriel e Hulha Negra.
Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

“Uruguay se encamina a exportación récord de ganado en pie”

Benech

El subsecretario de Ganadería, Agricultura y Pesca (MGAP) Enzo Benech, sostuvo durante un encuentro con asociaciones rurales del departamento de Flores, que Uruguay se encamina a cerrar el año con cerca de 250 mil animales exportados en pie.
Según destacó Presidencia, Benech recordó en el encuentro desarrollado en la Escuela Agraria de Trinidad, que el año anterior las exportaciones no superaron las 180.000, diferencia que evidencia la importancia del movimiento de comercio exterior en 2016.
Añadió que se trata de un negocio auspiciado e impulsado “con definiciones políticas del ministerio” y que, si bien se respetan los aspectos sanitarios y las condiciones de los compradores, el canal se mantiene abierto.
“Consideramos que esta política ayuda a los criadores de ganado, ya que mantiene el precio de la reposición”, subrayó ante algunas críticas al respecto.
Consultado sobre los países compradores de ganado uruguayo, el subsecretario de Ganadería señaló que Turquía es el principal importador y que, aunque existen exigencias por parte del gobierno turco para cerrar los negocios, están dadas las condiciones para resolver los problemas que surjan.
fonte: Tardaguila Agromercados

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Exportação de animais vivos no RS, terá o ultimo embarque do ano.

Sairá do porto de Rio Grande RS o ultimo navio de 2016 com terneiros inteiros. O navio RAHMEH, que esta sob  a responsabilidade da empresa ANGUS INTERNATIONAL EXPORTAÇÃO DE ANIMAIS  LTDA deixara o porto de Rio Grande com aproximadamente 10.000 animais com destino a Turquia


fonte: Lund Negócios

TERNEIROS INTEIROS A VENDA

Oferta: 210 terneiros inteiros com média de 260 kg. Local Pelotas. 
Maiores informações com Lund Negócios. Lund 053.99941513 ou Charles 053.99915601


URUGUAY: REFERENCIA DE PRECIOS DE HACIENDA

ESTAMOS BUSCANDO PARA CLIENTE VACAS COM CRIA AO PÉ

ESTAMOS BUSCANDO PARA CLIENTE, UMA CARGA DE VACAS COM CRIA AO PÉ, PADRONIZADAS, ANGUS.
LUND NEGÓCIOS: TRATAR COM LUND 053.999941513 OU CHARLES 053.999915601


Uruguay acordó con China protocolo sanitario para exportar ganado en pie de razas carniceras

Serían animales con destino a engorde y faena.
Embarque de ganado en pie en el Puerto de Montevideo , exportacion de ganado vacuno a Egipto, ND 20141027, foto Agustin Martinez - Archivo El Pais
Embarque de ganado en pie en el Puerto de Montevideo, foto Agustin Martinez – Archivo El País.
“Tenemos acordado el protocolo para exportar ganado en pie para engorde y faena a China”, aseguró Federico Fernández. El director de Sanidad Animal del Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca (MGAP) comentó, en Valor Agregado en Carve, que si bien restan detalles administrativos para habilitar el mercado, “el protocolo básicamente está pronto”.
Fernández dijo que hace mucho tiempo que se viene trabajando en el tema, pero todavía no quiso poner plazos para la apertura de los negocios, aunque la “audiencia sanitaria está resulta”.
“Cuando hay que pensar en China es pensar en grande y lo más importante es tener habilitado el mercado, (…) es un país con un alto potencial pero con costos logísticos que se deben considerar. Son más de 30 días de viajes”, destacó Fernández. El director de Sanidad Animal del MGAP contó que la idea es ir mirando mercados para poner las opciones arriba de la mesa, “después los privados que hagan su trabajo para ver si realmente es atractiva esa línea de negocio”.
El protocolo sanitario “no es igual al de los otros mercados, todos tienen su particularidad”, señaló Fernández. Asimismo, contó que “con China tenemos un protocolo muy exigente para ganado lechero”, por lo que tendría características similares. El integrante del MGAP dijo que lo más importante “es acercarnos a lo que sea más viable económicamente para nosotros”.
Exportaciones. “Este año vamos a batir el récord de animales exportados, todavía no están los números definidos pero vamos a estar cerca de 240 mil cabezas más el último embarque que parte en diciembre”, comentó Federico Fernández. Además señaló que ese “número es auspicioso y marca una tendencia que es una herramienta bien válida para el productor”.
fonte: El Pais