Após dois anos consecutivos de exportações recordes de gado vivo, 2016 testemunhou um declínio significativo nos envios, apoiado pelas oferta escassas, preços altos e surgimento de desafios no mercado. No entanto, os abates e as exportações de gado gordo chegarão perto de um milhão de cabeças nesse ano e marcarão o terceiro maior total anual da última década.
Nos 12 meses terminados em novembro, as exportações de gado gordo e para engorda declinaram para a maioria dos mercados, com os números totais caindo em 23% com relação ao ano anterior, para quase 986.000 cabeças.
As vendas para a Indonésia caíram em 13% nos últimos 12 meses, para 573.000 cabeças – representando 58% das exportações totais. As vendas ao Vietnã declinaram em 42%, para 204.000 cabeças; as vendas para Israel caíram em 28%, para 65.000 cabeças.
A Turquia ressurgiu como um mercado importante, particularmente nos últimos meses, com os números aumentando em 17 vezes com relação ao ano anterior, para 41.000 cabeças.
As vendas de gado para cria, que são 80% destinadas à China, mantiveram-se mais ou menos estáveis nos últimos 12 meses, em pouco mais de 113.000 cabeças. Quase 4.000 animais de cria também foram enviados à Indonésia em novembro, principalmente como parte do programa de cria do Governo em North Sumatra.
Em 2017, as ofertas escassas deverão permanecer, embora os preços devam baixas com reação aos picos dos últimos 12 meses. A previsão de 800.000 cabeças exportadas parece mais provável, à medida que o rebanho do norte da Austrália novamente parece estar se reconstruindo.
Fonte: Meat and Livestock Australia (MLA), traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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