sexta-feira, 29 de abril de 2011
URUGUAY - Altos precios de la carne y de todas las categorías de haciendas
URUGUAY - El stock y la extracción
Feiras de Outono movimentam o fim de semana de 11 municípios gaúchos
Pfizer lança Bopriva e revoluciona método de castração em bovinos
Controle de comportamento e melhoria da qualidade da carne. Até agora, obter essas vantagens por meio da castração justificava os riscos de complicações pós-cirúrgicas nos animais – até mesmo risco de morte. Para virar essa página da história da pecuária, marcada por estresse do animal, infecções, bicheiras e perda de peso, a Pfizer Saúde Animal desenvolveu o exclusivo e pioneiro Bopriva – vacina para imunocastração de bovinos, que acaba de chegar ao mercado brasileiro.
“Bopriva muda a maneira de os pecuaristas lidarem com a castração e, mais do que evolução, representa uma revolução dessa técnica”, descreve Fernanda Hoe, gerente de produto da Unidade Bovinos da Pfizer Saúde Animal.
O produto proporciona a suspensão temporária da fertilidade de machos e reduz o comportamento sexual e agressivo, tornando o manejo de bovinos de corte mais fácil. Entre as vantagens desse comportamento mais dócil, está a preservação dos pastos e instalações da propriedade. Bopriva ainda proporciona melhora no acabamento da carcaça, possibilitando a produção de uma carne de qualidade superior. “Não podemos deixar de mencionar que Bopriva não exige período de carência para abate, pois é um produto não hormonal que não deixa resíduo no organismo do animal”, complementa Fernanda.
Outro diferencial do produto é a preservação do bem-estar animal, acompanhando a tendência de mercados que se preocupam cada vez mais com essa questão. “O Reino Unido, por exemplo, já baniu de suas propriedades rurais práticas veterinárias sem anestésico”, aponta Fernanda. Bopriva atende a essa demanda, pois é administrado com duas doses injetáveis (dose e reforço) na tábua do pescoço e pode ser associado a outros manejos de rotina. “A primeira dose atua sensibilizando o sistema imunológico do bovino, para que ele comece a produzir o efeito desejado após a segunda dose”, explica. Para garantir maior precisão e segurança na aplicação, a Pfizer, em parceria com a Simcro (empresa sediada na Nova Zelândia), desenvolveu um aplicador exclusivo e oferece treinamento específico para a administração do produto.
Mecanismo de ação
“É importante ressaltar que Bopriva não tem nenhuma atividade hormonal ou química. Bopriva é uma vacina que estimula o sistema imunológico do animal a produzir anticorpos contra o Fator de Liberação de Gonadotropinas (GnRF)”, esclarece Fernanda. Desta forma, o produto bloqueia a liberação de dois hormônios e, como consequência, suprime temporariamente a função testicular e a produção de testosterona em bovinos machos. Nas fêmeas, a função ovariana também é inibida temporariamente com o uso de Bopriva, reduzindo o comportamento de cio.
Sobre a castração cirúrgica
O método é geralmente realizado por meio de duas incisões laterais na bolsa escrotal do animal ou com a remoção do ápice do escroto. O procedimento traz uma série de benefícios, já conhecidos pelos produtores, principalmente relacionados ao comportamento mais calmo dos animais e melhoria da qualidade de carcaça, quando comparados a bovinos inteiros criados nas mesmas condições. Porém, a técnica não evita prejuízos causados pelas complicações pós-operatórias, perda de peso e risco de morte.
Ficha Técnica – Bopriva
Pesquisa e desenvolvimento - A Pfizer é uma das empresas que mais investe em pesquisa e desenvolvimento (P&D) de novos produtos para saúde animal, destinando globalmente cerca de US$ 300 milhões ao ano para esta área. No caso de Bopriva, foram realizados 24 estudos clínicos globalmente, envolvendo 4.620 animais. Mais de 20 mil animais foram tratados com Bopriva na Nova Zelândia.
Lançamento no Brasil - Maio de 2011
Aprovação no MAPA - Dezembro 2010
Onde Bopriva está disponível - Brasil e Nova Zelândia
Apresentação - Bopriva é uma vacina para imunocastração que funciona de forma similar às vacinas convencionais, comercializado em frascos de 50 e 100 doses. Aplicador exclusivo também disponível.
Indicação - Bopriva é um produto injetável, indicado para castração imunológica temporária de bovinos (macho e fêmea).
Dosagem e administração - Bopriva deve ser administrado com duas doses injetáveis (dose e reforço). A primeira sensibiliza o sistema imunológico do animal, que responde ao produto 7-14 dias após a segunda dose. O bovino só é considerado imunocastrado após a segunda dose (reforço).
Disponibilidade - Estará disponível em maio para venda. Para dúvidas ou confirmação de estabelecimentos onde o produto está disponível, entre em contato com o Pfizer Phone Saúde Animal: 0800 011 19 19.
FONTE: Portal do Agronegócio
BOI GORDO - Confira a entrevista com Caio Junqueira - Cross Investimentos
FONTE:NOTICIAS AGRICOLAS
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FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS
Governo estuda medidas para evitar altas excessivas nos preços do milho e da carne
Boi: Mercado não reage após feriado
As negociações de animais para abate estiveram em ritmo bastante lento nos dias pós feriado, diferente do que agentes consultados pelo Cepea esperavam. Tanto compradores quanto vendedores mostraram baixo interesse em negociar, segundo informações do Cepea.
Representantes de frigoríficos comentam que as vendas de carne no feriado foram baixas e, por isso, continuam recuados para novas compras.
No entanto, operadores consultados pelo Cepea têm expectativa de aquecimento nas vendas no início de maio, quando o Dia das Mães pode elevar a demanda.
No atacado da Grande São Paulo, o preço da carcaça casada do boi fechou a R$ 6,37/kg nessa quarta, 27, estável entre 20 e 27 de abril.
Quanto à arroba, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa caiu apenas 0,25%, entre 20 e 27, fechando em R$ 104,32 (com Funrural) na quarta.
Fonte: Cepea
Frigoríficos do PR querem apoio do governo para evitar escassez de bois
Melhor praça para a compra e venda de bezerros abre no dia 7 de maio
Precipitações favorecem campo nativo no RS
As precipitações têm sido suficientes para restaurar a umidade e repor parte do volume das aguadas e açudes. Foram benéficas também para a bovinocultura de corte, já que afetaram positivamente o campo nativo e as novas pastagens de outono/inverno. Contudo, o impacto não é imediato com o gado apenas mantendo o peso, já que as pastagens de verão, como o sorgo forrageiro, estão em final de ciclo. A expectativa é que a retomada da engorda ocorra a partir do mês de maio, quando estarão aptas as pastagens de azevém e aveia.
No caso da bovinocultura de leite, as fortes chuvas podem comprometer a oferta nas regiões Metropolitana, Vales do Taquari e Caí, Central e Noroeste do Estado. Nessas regiões o grande volume de água interrompeu o plantio das pastagens de inverno, o que poderá atrasar o plantio das novas áreas das forrageiras de outono/inverno. Nas demais os volumes foram mais moderados e beneficiaram a germinação e o desenvolvimento das áreas recentemente implantas, assim como o preparo do solo nas áreas que ainda estão por ser cultivadas.
As informações são da assessoria de imprensa da Emater/RS-Ascar.
Comissão de Agricultura do Senado debate atuação de frigoríficos
Médias da 8ª Feira de terneiros ,terneiras e vaquilhonas de São Gabriel - RS
Médias do V Leilão Influência - Pelotas
Feira de Terneiros, Terneiras e Vaquilhonas de Cachoeira do Sul - RS vende R$ 490 mil
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Boi Gordo: Oferta dá sinal de ligeira melhora
Minas adota nova medida para exportação de carne ao bloco europeu
A partir de abril, produtores de Minas Gerais que optarem por não exportar carne ao bloco europeu terão a opção de não inserir no campo 17 da Guia de Trânsito Animal (GTA), informações referentes ao ingresso de animais de áreas não habilitadas.
A medida é válida para propriedades pertencentes à lista TRACES - relação de propriedades aptas a exportar para a União Europeia.
A nova regra, implantada através de uma circular (DGER nº17, de 18/04/2011) partiu de uma demanda por parte dos produtores do estado, através da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg).
Dos nove estados que estão autorizados a exportar carne para o bloco europeu, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás implantaram a regra desde 2010 e, recentemente, Minas Gerais tomou a iniciativa.
Os demais estados exportadores, como, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo não adotam essa medida para exportação de carne.
O diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, informa que a implantação da nova medida é uma oportunidade para que o produtor permita ou não, a exportação de carne proveniente do abate de seus animais. “A partir de agora, caso não seja objetivo exportar para a União Europeia, o produtor terá a opção de não vender ou negociar a arroba do boi, já que o custo para rastrear o rebanho é alto devido às exigências impostas por este mercado. Portanto, quando não há sobre preço na arroba do boi rastreado é justo que o produtor não autorize que seus animais sejam exportados”, informa.
Os interessados neste novo serviço devem procurar os escritórios do IMA, bem como, as certificadoras prestadoras de serviço para obter o modelo de declaração a ser preenchido, conhecido como “Declaração do Produtor”.
Rastreabilidade
O Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalino (Sisbov), instituído pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, (MAPA) estabelece normas para o processo produtivo de bovinos e bubalinos em propriedades rurais.
A adesão ao Sisbov é voluntária, porém, animais destinados à exportação para países que exigem um sistema de rastreabilidade, como no caso da União Europeia, devem ser inscritos no Sisbov.
Minas foi o estado pioneiro na implantação do serviço de rastreabilidade em 2008. Mesmo com a implantação e evolução deste serviço nos demais estados, permanece com o maior número de propriedades exportadoras, com 505 estabelecimentos rurais rigorosamente rastreados, autorizados a fornecer animais para frigoríficos exportadores para a União Europeia. Logo depois, vem o estado de Goiás com 485 fazendas. O Brasil possui 2.099 propriedades exportando para a U.E. conforme o MAPA.
A pecuária mundial em 2011
Em nome da produção brasileira!
Restrições russas à importação de carne surpreende autoridades gaúchas
ESTAMOS COMPRANDO PARA CLIENTES
Pfizer desenvolve vacina que 'castra' bovinos
Rússia impõe novas restrições a frigoríficos brasileiros
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Melhor relação de troca com boi magro em 2011
Conheça o empresário mais misterioso do Brasil
Alexandre de Santi, de Porto Alegre especial para o iG
Ernesto Corrêa, em uma foto de 2002: discrição e negócios milionários
Foto: Nauro/Agência RBS
Ernesto Corrêa, em uma foto de 2002: discrição e negócios milionários
Ernesto Corrêa da Silva Filho levou quase oito anos para transformar o frigorífico Pul, unidade de uma modesta cooperativa uruguaia, no mais cobiçado abatedouro da América do Sul. Esta seria apenas mais uma história de sucesso de um empreendedor brasileiro no Exterior se o nome do empresário gaúcho não estivesse associado ao negócio. Atrás de um muro que tenta protegê-lo dos holofotes, Corrêa comanda negócios nas mais diferentes áreas há mais de três décadas, sempre chamando a atenção pela taxa de sucesso e diversidade dos seus empreendimentos.
O gaúcho fez fortuna no setor de calçados no Brasil e na China, se destacou na pecuária, é o principal investidor de negócios como a rede de hotéis Intercity, dono do banco Topázio, a rede de pagamentos eletrônicos GetNet e a administradora de cartões e serviços corporativos Embratec Good Card, mas nunca havia atuado na ponta final da cadeia da carne até 2003, quando desembolsou US$ 7 milhões por 75% do frigorífico da cooperativa de pecuaristas (Productores Unidos Ltda - Pul).
Em janeiro último, o grupo paulista Minerva comprou o frigorífico uruguaio por US$ 65 milhões, lance considerado estratégico para observadores do setor: com rentabilidade em alta, o Pul era uma das joias do continente, próximo a um rebanho de alta qualidade. Cerca de 85% da produção do frigorífico é exportada, incluindo mercados nobres como União Europeia e Estados Unidos.
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O empresário mais que dobrou a produção e transformou a antiga marca da cooperativa em sinônimo de carne de primeira. Se o capricho neste e nos demais negócios fez de Corrêa um dos empresários mais ricos do Brasil, será difícil saber. Mas é certo que poucos brasileiros se destacaram em áreas tão distantes quanto a indústria calçadista e o mercado agropecuário, setores que, em semelhança, compartilham apenas o couro.
E poucos foram tão arredios à notoriedade que costuma acompanhar os empreendedores bem sucedidos. Já foi dito que Ernesto Corrêa é o maior exportador de calçados na China, uma marca impressionante, levando em conta que o gigante asiático se tornou o maior fabricante e maior vendedor mundial de pares. Corrêa também seria o maior proprietário individual de terras no Uruguai, dono de uma das mais modernas estâncias de todo pampa, português ou espanhol.
Eike Batista às avessas
Se alguma dessas alcunhas é verdadeira, o próprio empresário não confirma. Ao contrário de Eike Batista, um bilionário que, como Corrêa, estende seus tentáculos em operações que vão da mineração à hotelaria, mas não descuida da presença na mídia, o gaúcho despende igual energia em duas prioridades: cuidar dos negócios e se manter anônimo.
Corrêa não dá entrevistas e não existem estatísticas ou balanços que possam comprovar a dimensão dos negócios do empresário no Brasil, na China ou no Uruguai. Ao longo de quatro meses, o iG procurou amigos e pediu que a assessoria de imprensa da rede Intercity encaminhasse um pedido de entrevista com o empresário para poder contar a história desse curioso personagem da vida empresarial, pivô de uma transformação histórica do polo calçadista brasileiro. A resposta foi a mesma: Corrêa nem sequer responde pedidos para falar com a imprensa, e os amigos se sentem incomodados em interceder. Aqueles que concordaram em falar pediram o anonimato.
Como tudo na vida do empresário, da idade (cerca de 70 anos) à extensão dos negócios, pouco se sabe o motivo exato pelo qual Corrêa decidiu vender o frigorífico. Sabe-se apenas que, sob sua gestão, o Pul saiu de uma posição modesta, no início da década, para conquistar admiração de pessoas como o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abeic), Antonio Jorge Camardelli.
“O Pul é um dos poucos frigoríficos realmente rentáveis dos últimos anos. Cresceu muitíssimo depois que o Ernesto adquiriu, passou por uma modernização muito grande, um dinamismo empresarial, com recursos técnicos e investimento, a ponto de ser cobiçado por muita gente”, avalia Camardelli.
Com o dinheiro dos calçados, Corrêa comprou terras próximas à fronteira do Uruguai. Segundo um amigo, a fuga para o pampa era uma forma de diversificar os negócios, mas também combinava com o estilo quieto e observador do empresário. “Tu vai falar com ele e ele fica só te olhando e escutando. Ele é muito quieto, mas não é nada de timidez. O Ernesto não era assim, mas foi mudando com o tempo”, conta outro amigo do meio empresarial que convivia com o empresário antes da mudança para o Uruguai.
Corrêa não tinha pecuaristas na família. Mas o empresário se afeiçoou ao hobby e criou umas das mais modernas e bem gerenciadas estâncias do Brasil, a Ana Paula - nome de uma das filhas. “O Ernesto é um sujeito muito perfeccionista”, conta o amigo.
No pequeno município de Hulha Negra, a 30 quilômetros de Bagé, a cidade “grande” mais próxima, o empresário construiu um recanto isolado, onde podia sair para caminhadas pacatas em volta da propriedade de 15 mil hectares, que incluía um lago artificial. Não poupou dinheiro para transformar a estância num exemplo.
Antes da internet em banda larga, antes do Skype, Corrêa conversava pelo computador diariamente com o filho Ricardo, que se mudou para Dongguan para comandar a Paramont. “Ele tem o que existe de mais moderno em comunicação”, conta um dos amigos, que se impressionava com os equipamentos da estância, tecnologia que nunca combinou com o estilo rústico do gaúcho.
Disputa com o MST
A opulência da Ana Paula, cuja marca se transformou em carimbo de carne de qualidade, chamou a atenção do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Corrêa queria mostrar que era possível levar a tecnologia e o sistema empresarial ao pampa. O empreendedor vinha fazendo um trabalho pioneiro na pecuária gaúcha, desenvolvendo o método do abate de novilhos precoces, garantia de carnes macias e saborosas.
“Vendeu 15 mil hectares no Brasil e comprou cerca de 110 mil hectares de terras no Uruguai
Com 14 mil cabeças de gado, segundo relatos dos jornais da época, a propriedade, no entanto, virou alvo de invasões. Amigos relatam que Corrêa se queixava do constante roubo de gado e de materiais. “A Ana Paula era referência mundial. Na época, o governo gaúcho não deu suporte para ele. O roubo era de manhã, de tarde e de noite, e ele não aguentou. Irritado acho que ele não ficou. Acho que saiu daqui desiludido”, conta o amigo pecuarista. Houve um tempo em que Corrêa mantinha seguranças munidos de aparelhos de rádio nas porteiras.
“O desgosto na época foi muito grande. Ele se desgostou do Brasil. Ele disse algo assim: ‘se aqui é assim, invadindo terras, vou fazer o mesmo fora daqui’. É um cara visionário”, contra outro amigo. Em 2002, Corrêa vendeu os 15 mil hectares em Hulha Negra e comprou terras do outro lado da fronteira, eventualmente chegando aos 110 mil hectares no país vizinho, área equivalente a 0,56% do Uruguai. O rompante do empresário que desistiu do país e acusou derrota para os sem-terra rendeu notícias e se transformou na principal passagem de Corrêa pelos jornais de Porto Alegre – a foto que ilustra esta reportagem foi tirada naquela ocasião.
Foto: ReproduçãoAmpliar
Balneário de Punta del Este, no Uruguai: refúgio do milionário brasileiro
Vida nova no país vizinho
No Uruguai, estabeleceu residência próxima à cidade de Lascano. Desgostoso do clima empresarial no Brasil, depois de mover os negócios para a China e para o lado hispânico do pampa, contornando o instável clima empresarial que atormenta a classe empreendedora brasileira, Corrêa se tornou cidadão uruguaio. Fora de Lascano, frequenta um apartamento de frente para o mar em Punta Del Este, próximo ao casino do hotel Conrad, no centro do balneário, embora raramente apareça nas ruas ou em restaurantes. “Ele quase não vem para o Brasil. Não aparece em lugar nenhum”, conta um amigo.
Corrêa pouco aparece na China também. Um funcionário que trabalhou na Paramont por sete anos viu o empresário somente algumas vezes em DongGuan. “Em sete anos, vi ele três vezes. Os contatos dele são todos pelo computador”, diz o ex-funcionário. “Só apareceu para umas festas”, acrescenta. A generosidade e o clima profissional da companhia foram os atrativos que levaram cerca de 200 brasileiros para trabalhar no escritório da Paramont em Dongguan.
Uma nutricionista, por exemplo, cuidava do cardápio dos brasileiros para reduzir o choque com cultura local. Em 2005, numa das festas da Paramont, todos os funcionários - brasileiros e chineses - ganharam uma excursão para visitar o parque da Disney de Hong Kong. “Todo mundo queria trabalhar para a Paramont. Eles tinham muita moral com os chineses. Hoje, não é mais assim. Tem outras empresas”, diz o ex-funcionário.
Em Porto Alegre e Campo Bom, onde ainda vive parte da família, Corrêa é visto ainda mais raramente. “Ele é um dos investidores. Não aparece muito aqui”, afirma Alexandre Gehlen, diretor-geral da rede Intercity de hotéis, sediada na capital gaúcha. “Sempre foi muito low profile. Não circulava nunca”, afirma um amigo pecuarista. A cultura discreta contaminou a família.
O ex-funcionário da Paramont lembra que o filho Ricardo dizia que já não gostava mais de voltar ao Brasil. Na China, tinha segurança e a garantia de anonimato. Em 2006, a revista “Veja” publicou uma grande reportagem sobre os brasileiros que estavam se dando bem entre os chineses.
Ricardo foi citado como um dos bons exemplos, mas o filho de Ernesto teria ficado incomodado com a exposição. Os amigos de Corrêa não sabem apontar uma única razão para o isolamento do empresário e da família. Se houve algum trauma além da relação conflituosa com o MST, nenhuma fonte ouvida pelo iG deu alguma pista.
No Uruguai, mesmo sem aparecer, sua presença não é ignorada. Pelo contrário: intelectuais e políticos do país acompanham os passos de Corrêa e de outros empresários que passaram a investir no Uruguai nos últimos anos. Paira o medo de alguns de que o país esteja sendo “vendido” a estrangeiros.
Em julho, uma notícia sobre a morte de cinco pessoas numa estrada próxima a Lascano deu a dimensão da influência de Corrêa no país. Além do poder econômico, o gaúcho virou ponto de referência geográfica. Assim noticiou o diário “El Pais”: “A 15 quilômetros a leste da cidade de Lascano e a três quilômetros de ValleLuna, estabelecimento de Ernesto Corrêa, o veículo saiu da estrada, capotou e acabou por ficar com as rodas para cima em uma vala profunda."
terça-feira, 26 de abril de 2011
Confira a entrevista com Élio Micheloni Jr. - Analista de Mercado - Icap corretora
FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS
ESTAMOS COMPRANDO PARA CLIENTES
400 NOVILHOS 2 ANOS
Marfrig amplia bonificação para animais do Programa Carne Angus no RS
ARGENTINA - El ternero alcanzó un precio máximo de 11,69 $/kg en el Mercado de Liniers
- Foto
Dicha categoría se negoció hoy a un valor promedio de 9,89 $/kg versus 10,00 $/kg en la jornada previa. La vaca buena se comercializó a 5,60 $/kg. Se vendieron apenas 6080 cabezas.
En la jornada de hoy martes se comercializaron 6080 cabezas en el Mercado de Liniers, una cifra inferior a la registrada el mismo día de la semana pasada cuando se vendieron 8300 animales.
La categoría con mayor volumen de operaciones hoy fue el ternero con 1681 ejemplares comercializados registrando un precio promedio de 9,89 $/kg (10,00 $/kg ayer lunes) y un máximo de 11,69 $/kg (11,26 $/kg).
La vaca conserva buena (161 cabezas) registró un valor medio de 4,52 $/kg (4,50 $/kg), mientras que la vaca conserva inferior (206 cabezas) se negoció a 3,91 $/kg (3,98 $/kg).
En lo que respecta a la hacienda liviana, los novillitos buenos de 351/390 kilos (432 cabezas) registraron un precio promedio de 9,54 $/kg (9,81 $/kg) y un tope de 11,00 $/kg (10,86 $/kg). Mientras que los novillitos buenos de 391/430 kilos (528 cabezas) recibieron un valor medio de 8,78 $/kg (9,20 $/kg) con un máximo de 10,50 $/kg (10,02 $/kg).
Por su parte, la vaca buena (1153 cabezas) recibió un precio promedio de 5,60 $/kg (5,93 $/kg) alcanzando un tope de 8,61 $/kg (7,32 $/kg).
FONTE:INFOCAMPO
R$ 1,00 ( REAL ) = $ 2,606 (PESOS ARGENTINOS)