sábado, 31 de julho de 2010

MERCADO DE GADO DE REPOSIÇÃO NO URUGUAI

Buena colocación en remate de Pantalla Uruguay
En la venta se registraron “muy buenos valores”, según los organizadores
Por Martín Olaverry, especial para Observa

Con un alto porcentaje de colocación y muy buenos valores se saldó la 95° edición del remate de Pantalla Uruguay. Ernesto Joselo Birriel, integrante del escritorio Campelir, dijo que “había interrogantes antes del remate porque los valores estaban muy firmes. Pero la verdad es que nos dejó muy contentos, superó en todas las categorías los porcentajes del remate anterior que fueron muy buenos, en algunos casos, como el de los terneros, se llegó incluso a una suba del 7%. El porcentaje de ventas fue muy alto, del orden del 97%”.
Dijo que hay clientes que están desde enero esperando para comprar reposición y no han podido hacerlo. “Para la ganadería ha sido un año muy benigno y de no pasar nada raro con el precio del gordo esta situación se va a mantener firme”, indicó.
Valores del remate: terneros hasta 140 kg.: 2,175 dólares máximo, 2,00 mínimo y 2,09 promedio; terneros: 2,175, 1,78 y 1,92; novillos de 1 a 2 años: 1,84, 1,54 y 1,71; novillos de 2 a 3 años: 1,70, 1,45 y 1,57; novillos más de 3 años: 1,52; vacas de invernada: 1,35, 1,15 y 1,23; terneras hasta 140 kg.: 1,83, 1,71 y 1,78; terneras: 1,83, 1,23 y 1,51; terneros/as: 2,02, 1,50 y 1,74; vaquillonas sin servicio: 1,555, 1,25 y 1,41; vientres preñados: 605, 462 y 516; vientres entorados: 466; piezas de cría: 241.

FONTE: OBSERVA

BOI: atacado da carne dispara

O mercado físico brasileiro de boi gordo termina o mês de julho em alta. Diferente do início do período, quando os preços deram uma trégua em função de um ligeiro aumento da oferta, o volume disponível de animais para abate nesse final de julho voltou a diminuir, com os frigoríficos enfrentando dificuldade na formação das escalas. “O mercado segue firme. A procura por animais é grande, sobretudo por parte de São Paulo, mas os negócios não ocorrem na mesma proporção”, comenta Fernando Iglesias, analista de Safras & Mercado. Observa que para compor suas escalas frigoríficos de São Paulo estão tendo que acentuar compras em Mato Grosso do Sul, Goiás e em Minas Gerais. De acordo com o analista de Safras, os lotes oferecidos não atendem a todas as plantas frigoríficas e continua havendo cancelamento de dias de abate em algumas plantas, com relatos até de férias coletivas.
Em São Paulo, a arroba foi negociada a R$ 83/87,00 nessa quinta-feira, livre de Funrural, para pagamento em 30 dias, contra R$ 82/85,00 de abertura do mês (01/07). Em Mato Grosso do Sul, mercado fez negócios a R$ 79/82,00 livre, para pagamento em 30 dias, contra R$ 78/80,00 de 01 de julho.
Levantamento de Safras & Mercado em onze praças do país mostra que a arroba do boi gordo encerra o mês de julho cotada a R$ 79,27 de preço médio, livre, para pagamento em 30 dias, contra R$ 78,42 arroba, livre, de abertura do mês (dia 01).
O movimento foi de elevação também para o atacado da carne bovina. Os cortes casados de traseiro e dianteiro terminaram o mês em R$ 6,70 x 4,70 contra patamares de R$ 6,50 x 4,40 de início do mês.
“O patamar de R$ 6,70 no corte traseiro é recorde para o período e reflete a escassez de oferta. Mesmo com alguma compra de boi para as escalas da virada de semana, há necessidade de bons lotes para os próximos dias em todos os frigoríficos”, comenta o analista de Safras.

FONTE: SAFRAS & MERCADO

Mercado internacional ofrece poco por la carne


La demanda en el mercado internacional ha caído y a eso se suma que los precios que los importadores pretenden pagar no satisfacen las pretensiones de la industria local
Por Martín Olaverry, especial para Observa
La demanda en el mercado internacional ha caído y a eso se suma que los precios que los importadores pretenden pagar no satisfacen las pretensiones de la industria local.
Alejandro Berruti, integrante de Berruti United Breeders and Packers, dijo que el mercado internacional de carnes presenta desde Europa una demanda muy baja por ser el período de vacaciones. “Hay un interés en averiguación de precio pero no logramos unir los valores que demanda la industria con lo que pretende pagar el mercado europeo”, dijo.
El escenario, igualmente, es un poco mejor que hace un año porque Rusia está activo en cortes delanteros y Estados Unidos ha recuperado posiciones en los productos que compra dentro de cuota. Hay actividad por parte de Venezuela pero las plantas habilitadas para ese destino son muy pocas. Hay abundancia de oferta de cortes del trasero pero con dificultad de colocación.
“Los precios de referencia para la tonelada de Hilton que pretende la industria uruguaya rondan los US$ 12.000 y a esos valores los compradores no llegan. En cuanto a Rusia, para cortes de rueda, Uruguay pretende vender US$ 4.300 y desde Argentina se pactan negocios a US$ 4.000”, dijo.
Para el segundo semestre del año Berruti dijo que se espera que Europa se reactive en la demanda y hacia allí canalizar cortes de mayor valor, mientras que para setiembre comenzará a caer la demanda de Rusia por el invierno que congela los puertos.

FONTE:OBSERVA

Boi-XP: Mercado fecha a semana com pequena valorização

Confira a análise completa: Boi_3007 .pdf
FONTE:XP AGRO

Frigorífico Frigol pede recuperação judicial

Com dificuldades financeiras, empresa segue os passos de grupos como Independência e Frialto
A lista de frigoríficos em dificuldades financeiras está cada vez mais extensa. Ontem, o Frigol, do interior de São Paulo, entrou com um pedido de recuperação judicial. Trata-se de uma espécie de prazo que a empresa solicita à justiça para pagar suas dívidas antes que sua falência seja decretada.
O Frigol é um frigorífico de porte médio, com capacidade para abater 2,7 mil bois por dia e que gera 1,5 mil empregos diretos. A empresa está entre as 10 maiores do setor, mas distante dos gigantes JBS e Marfrig.
O perfil da companhia é parecido ao de outros frigoríficos que enfrentam dificuldades ou fecharam as portas. Entre os casos recentes estão Pantanal, Independência, Margen, Arantes, Frigoestrela e Frialto.
Também ontem , o grupo Frialto entregou à Justiça do Mato Grosso o seu plano de recuperação judicial. A empresa revelou que sua dívida é de R$ 564 milhões - R$ 453 milhões com os bancos e R$ 97 milhões com os pecuaristas, entre outros. O Frialto anunciou o pedido de recuperação judicial em maio.
O Frigol ainda não revelou o montante de suas dívidas. O diretor e sócio da empresa, Djalma de Oliveira, não quis dar entrevista. O frigorífico paulista produzia 200 mil toneladas de carne bovina por ano e exportava para diversos países. A companhia possui três unidades de abate: Lençóis Paulista, no interior de São Paulo, onde está a sede da companhia, Água Azul do Norte, no Pará, e Pimenta Bueno, em Rondônia. Essa última foi inaugurada em janeiro.
Segundo fontes do setor, o Frigol estava atrasando o pagamento dos fornecedores, mas, mesmo assim, a notícia pegou pecuaristas e concorrentes de surpresa. "Não entendo as razões disso. O Frigol sempre foi uma empresa sólida e com boa gestão", disse Péricles Salazar, presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).
Uma fonte ligada à companhia disse ao Estado que os dirigentes do Frigol fizeram uma peregrinação pelo governo federal em busca de crédito para reerguer a empresa. Bateram em todas as portas: BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Mas não tiveram sucesso.
A crise global secou os fluxos de crédito privado para o setor de frigoríficos e o Frigol começou a enfrentar dificuldades para organizar seu fluxo de caixa. Nos últimos dois anos, a empresa trabalhou com margens de lucro reduzidas. Tenta conseguir crédito há 14 meses.
BNDES. Os frigoríficos menores estão reclamando da concentração de recursos do BNDES em poucas empresas. Nos últimos quatro anos, o banco estatal investiu R$ 18,5 bilhões no setor em compra de participação e empréstimos. Mas a maior parte do dinheiro foi direcionado ao processo de internacionalização do JBS e do Marfrig.
Segundo o analista da FNP Consultoria, José Vicente Ferraz, o gigantismo dessas empresas está provocando um "desequilíbrio no setor". Ele explica que o gado está "escasso" no campo e os pecuaristas preferem vender seu boi para as grandes empresas.
Apesar do crescimento do mercado interno e das boas perspectivas para o futuro, o setor de carne bovina enfrenta dificuldades desde a crise. A turbulência pegou as empresas alavancadas e fortemente endividadas, após tomarem diversos empréstimos para projetos de expansão.

FONTE: ESTADÃO

sexta-feira, 30 de julho de 2010

ATENÇÃO: ESTAMOS COMPRANDO TERNEIROS

- EUROPEUS
- PESO MÉDIO 160 A 200 KG
- MACHOS
- INTEIROS OU CASTRADOS

ATENÇÃO: ESTAMOS COMPRANDO NOVILHOS

SOMENTE EUROPEUS
ACIMA DE 380 Kg
MÁXIMO 4 DENTES

TRATAR COM LUND PELOS TELEFONES 8111.3550 OU 9994.1513

ATENÇÃO


Mercado do boi gordo segue firme nesta sexta-feira

Mercado firme, com negócios evoluindo ligeiramente melhor em algumas regiões após as altas nos preços.
Em São Paulo a cotação do boi gordo está estável, entre R$84,00/@ e R$85,00/@, a prazo, livre do funrural.
É o segundo maior preço do Brasil, perdendo somente para o boi no Rio Grande do Sul, onde o gado chega a ser negociado no equivalente a R$85,50/@ na região de Pelotas.
No Norte de Minas Gerais, após o recuo recente no pagamento pelo boi gordo, as escalas encurtaram e mediante a dificuldade em comprar os animais os preços voltaram para R$75,00/@, a prazo, livre do imposto.
A terceira alta consecutiva foi registrada no Oeste da Bahia. Somente nesta semana o preço do boi passou de R$75,50/@ para R$78,00/@, a prazo, livre do funrural, o equivalente a 3,3%. A maior alta registrada no período dentre todas as regiões pesquisadas.
Na média das 31 praças pesquisadas pela Scot Consultoria, o preço do boi gordo subiu 1,15% nesta semana.
No mercado atacadista de carne bovina houve alta na cotação da vaca casada.

Clique aqui e veja as cotações do boi.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

CASARÃO REMATES - PELOTAS

Médias do leilão, dia 29 de julho em Pelotas

Leilão realizado nesta ultima quinta feira, dia 29 de julho na Rural de Pelotas.

* Vacas de Invernar 775,00

* Vaquilhonas 1,5 anos 690,00

* Vaquilhonas 2,5 anos (vazias) 811,00

* Vaquilhonas 2,5 (prenhas) 930,00

* Novilhos 1,5 anos 706,00

* Novilhos 2,5 anos 865,00

* Novilhos Criados 1.110,00

* Terneiros 460,00

FONTE: CASARÃO REMATES

Agência Alegretense de Negócios Rurais - Médias

Médias



Médias remate dia 22 /7/2010


  • Novilhas 1 ano ................................ R$ 470,00
  • Novilhas 2 anos ............................. R$ 580,00
  • Terneiras ...................................... R$ 380,00
  • Terneiros ...................................... R$ 300,00
  • Vacas ........................................... R$ 700,00
  • Vacas c/ cria ................................ R$ 950,00
  • Vacas prenhas .............................. R$ 900,00


FONTE: Agência Alegretense de Negócios Rurais

ARU fustigó a los que piden prohibir exportaciones en pie

El presidente de la Asociación Rural del Uruguay, Manuel Lussich, se mostró ayer molesto con el cuestionamiento a la exportación de ganado en pie realizado la semana pasada por los empleados del frigorífico Florida enviados al seguro de paro.

“Preocupa cuando la gente sale a hacer estas declaraciones. Son temas que ya están laudados. Habría que comparar lo que era la faena en Uruguay hace 30 años y lo que es hoy; esto no cambió porque sí. La exportación en pie fue una de las patas fundamentales que permitió que la ganadería evolucionara y que tengamos el nivel de faena que tenemos hoy”, remarcó el presidente de la ARU al presentar el concurso de novillos, vaquillonas y corderos.

“En ese momento la industria cerraba durante todo el invierno porque supuestamente tenía que hacer mantenimiento. Hoy hay oferta de ganado porque el mercado funciona. Cuesta más producir novillos en esta época, y si es más caro hay que pagarlo más. Si no se paga más no se produce, entonces será mucho peor el desempleo en la industria, peor el abastecimiento en Montevideo y más caros los cortes para el consumo”, dijo Lussich.

Por otra parte, el 10 y el 14 de agosto se desarrollará el tradicional concurso de novillos, vaquillonas y corderos organizado por la ARU. El concurso en pie se hará el martes 10 de agosto, a la hora 10, en la Asociación Rural de Florida.

Las ventas se realizarán a continuación de las calificaciones, y el concurso posmortem será el sábado 14 en el frigorífico San José, del grupo Marfrig.

La actividad fue presentada ayer en la Rural del Prado. Allí el presidente de la ARU recordó que “el primer concurso de novillos se realizó en 1912, cuando tenían cuartos finitos y pecho alargado, completamente distintos a los de ahora”.

Lussich reconoció que “tuvimos una inscripción menor a la de 2009, lo que no es casualidad: con los animales del concurso está pasando lo mismo que en el mercado del ganado gordo: no hay animales prontos para faena”.

“Son cosas lógicas, hay años climáticamente mejores y otros peores. Estamos pagando las consecuencias de la sequía de 2008”, dijo.

FONTE: Diario El Observador

Atacado de carne bovina sem osso registra alta

O atacado paulista de carne bovina sem osso está em alta. Houve um aumento de preços na maioria dos cortes pesquisados pela Scot Consultoria.

O mercado está pouco ofertado, e devido à menor disponibilidade de animais para abate, as cotações estão pressionadas, apesar das vendas andarem de lado. Veja na tabela 1.



Apesar da iminência do começo de mês, quando o consumo geralmente melhora, a ponta compradora ainda não repôs seus estoques, esperando uma melhora no consumo a partir do meio da semana, com o pagamento dos salários.

Neste cenário, os preços devem permanecer firmes.


FONTE: SCOT CONSULTORIA

Boi gordo: com pouca oferta, arroba volta a subir

Nesta quinta-feira, o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 85,83/@, com valorização de R$ 0,34. O indicador a prazo registrou alta de R$ 0,16, sendo cotado a R$ 86,67/@.

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio



Na BM&FBovespa, julho/10 - que será liquidado ao final do dia - fechou a R$ 85,39/@, com variação positiva de R$ 0,21. Os contratos que vencem em agosto/10 tiveram retração de R$ 0,12, fechando a R$ 85,66/@. Outubro/10 permaneceu inalterado em R$ 86,83/@.

Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 29/07/10



Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para agosto/10



Chicão Caruzo, informou que em Paragominas/PA, o boi gordo está sendo negociado a R$ 74,00/@, com prazo de 30 dias e a arroba da vaca gorda vale R$ 66,00.

Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição informando preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.

No atacado, o traseiro foi cotado a R$ 6,60 (+R$ 0,10), o dianteiro a R$ 4,70 (+R$ 0,10) e a ponta de agulha permaneceu estável em R$ 4,00. O equivalente físico foi calculado a R$ 82,82/@, com alta de 1,60%. O spread (diferença) entre indicador e equivalente caiu para R$ 3,02/@.

Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico



Na reposição, o indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 673,05/cabeça, desvalorização de R$ 7,87. A relação de troca voltou a subir para 1:2,10.

FONTE: André Camargo, Equipe BeefPoint

Reposição na semana

Mercado de reposição mantendo o panorama de frouxidão para as categorias jovens e de firmeza para as próximas à terminação.
O mercado em alta para o boi gordo anima possíveis confinadores, mas a baixa oferta e o alto preço do boi magro não permitem aumento no volume de negócios.
Isso vem acontecendo particularmente em Goiás. A oferta de gado para reposição está bastante escassa.
Além disso, está difícil comprar o boi magro pelo peso de balança. Os vendedores pedem altos valores por cabeça.
Em São Paulo e Goiás, a categoria está cotada em R$1.080,00 e R$1.050,00, respectivamente.
Já para os compradores de bezerros, os recriadores, a situação vem melhorando em algumas praças.
No Mato Grosso do Sul, por exemplo, de maio até o presente momento, a relação de troca entre o boi gordo e o bezerro desmama subiu 10%.
Isto em virtude da movimentação do preço do boi gordo e do bezerro em direções opostas.
Neste intervalo o boi valorizou-se 5,3%, enquanto o preço do bezerro desmama anelorado caiu 4,3%.
O mercado firme para o boi sugere que a relação deve permanecer em alta, ainda que o cenário para a reposição possa alterar o quadro.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

CARNES: REDUÇÃO DE OFERTA DE GADO ESCASSEIA NEGÓCIOS NO RS - EMATER

SAFRAS (29) O mercado de bovinos de corte destinados ao abate no Rio Grande do Sul comportou-se de forma estável no decorrer da última semana. Poucos negócios ocorreram devido à diminuição na oferta de animais, decorrente da menor disponibilidade de alimento e do decréscimo da qualidade do campo nativo.
Isso, associado ao frio e à chuva, está provocando a rápida perda de peso dos animais.
Os dados do último levantamento de preços, realizado nas principais praças de comercialização, informam que o preço da vaca gorda manteve-se nos R$ 2,47 o kg vivo e do boi gordo ficou na faixa dos R$ 2,79 o kg vivo.
A dificuldade de alimentar o rebanho também está provocando um aumento na oferta de animais de reposição, o que tem provocado a queda no seu preço. Com a chegada definitiva do frio, diminuiu a infestação de carrapatos que vinham sobrevivendo por um período além do normalmente esperado, forçando os pecuaristas a ampliarem sua rotina de controle. As informações partem do boletim semanal divulgado pela Emater.
(CBL)

Fonte: Safras

Brasil negocia maior acesso ao mercado russo

O Brasil retomará hoje as negociações com a Rússia para obter melhor acesso para as carnes brasileiras naquele mercado, se Moscou quiser concretizar seu plano de entrar até o fim do ano na Organização Mundial do Comércio (OMC). Uma teleconferência está prevista entre Brasília, Genebra e Moscou, envolvendo os principais negociadores dos dois países.
Única grande economia fora do sistema multilateral de comércio, a Rússia vem negociando há 17 anos sua entrada na OMC. Agora parece haver um impulso político, depois que o presidente dos EUA, Barack Obama, prometeu ao colega russo, Dmitri Medvedev, em junho, que ajudaria a Rússia a superar os últimos obstáculos até o fim de setembro.
A Rússia é o maior importador mundial de carnes e o Brasil o maior exportador, em volume, e a retomada da discussão tem ainda mais relevância no contexto atual. "Temos algumas pendências bilaterais, que esperamos poder resolver com agilidade para não retardar desnecessariamente o processo de acessão", afirmou o embaixador brasileiro junto a OMC, Roberto Azevedo.
"O Brasil é incontornável nessa negociação [entrada da Rússia na OMC], pelo seu peso como exportador agrícola, e continuamos cobrando melhor acesso naquele mercado", disse o diretor do Departamento Econômico do Itamaraty, Carlos Marcio Cozandey.
O Brasil quer saber o que vai ganhar com precisão, inclusive levando em conta a união aduaneira entre Rússia, Cazaquistão e Bielorrússia. No ano passado, o Kremlin anunciou que a acessão deveria ser dos três na OMC. Agora, será separada, mas em processos paralelos. A união aduaneira começou a vigorar este mês.
Um acordo entre o Brasil e a Rússia, envolvendo concessões em troca do apoio brasileiro, foi assinado em 2005 em Moscou. Mas desde então surgiram restrições que afetaram as exportações de carne suína. Ao invés de aumentarem, elas caíram - de 400 mil toneladas para 270 mil toneladas por ano, enquanto os russos aumentavam as importações do produto da União Europeia.
Antes da crise econômica global, não havia impedimento para as exportações de frango e, no caso de bovinos, chegou a haver expansão para 400 mil toneladas por ano. Em 2009, no rastro da crise, caíram os embarques de todas as carnes ao mercado russo.
Brasília quer o desmantelamento do sistema de cotas, que limita a entrada dos produtos no mercado russo. O Brasil prefere que haja somente tarifas. Mas, se cota houver, que seja na base da "nação mais favorecida", de forma que os mais competitivos tenham melhores condições.
"O sistema de cotas é reflexo do histórico do comércio, quando o Brasil não era o maior exportador e isso precisa mudar", diz o presidente da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto.
Na teleconferência com o principal negociador russo, Maxim Medvedkov, os brasileiros abordarão a outra pendência bilateral, envolvendo açúcar. Querem saber qual a proposta de Moscou para melhorar o acesso do produto brasileiro naquele mercado. É que os russos apresentaram propostas divergentes para diferentes países exportadores. Até agora, Moscou procura elevar a tarifa de importação quando o preço declina, o que vai contra as regras da OMC.
Além disso, a Rússia quer ter o direito de dar US$ 9 bilhões de subsídios agrícolas por ano, um volume gigantesco comparado ao que concede na prática. Mas a tendência é de, uma vez dentro na OMC, também isso sofrer cortes na Rodada Doha de liberalização comercial.
"A Rússia é um parceiro comercial muito importante não só para o Brasil, mas para boa parte da comunidade internacional, sua entrada será muito bem-vinda e esperamos superar rapidamente as pendências bilaterais", completou Roberto Azevedo.

FONTE: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

O Brasil tem o maior rebanho bovino livre de febre aftosa do mundo

Segundo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), são cerca de 177,73 milhões de bovinos livres da enfermidade, seja com ou sem vacinação, no Brasil. O maior rebanho do mundo nesta condição.
O rebanho que mais se aproxima da condição do Brasil é o norte-americano, onde o todo o gado é livre de febre aftosa sem vacinação e alcança cerca de 94,5 milhões de cabeças, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Depois dos Estados Unidos, os 27 países membros da União Européia perfazem, juntos, outro grande aglomerado de animais livres de febre aftosa. Nestes países são cerca de 88,4 milhões de bovinos considerados livres da doença.
A Argentina possui cerca de 54,2 milhões de bovinos na mesma condição e o rebanho livre de febre aftosa da Austrália possui 27,3 milhões de cabeças.
A Índia, onde bovinos e bubalinos somam 281,4 milhões de cabeças, não é considerada livre da enfermidade.
Mesmo tendo o maior rebanho livre de febre aftosa do mundo o Brasil não consegue acessar mercados mais exigentes para a carne bovina, pois algumas áreas do nosso território ainda não são consideradas livres da doença.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Sem interesse de frigoríficos, bolsa para venda de boi patina

Pecuária: Em quatro meses, BBM comercializou apenas 465 animais no país
Mauro Zanatta, de Brasília
Lançado em abril pela Bolsa Brasileira de Mercadorias, o sistema eletrônico de comercialização de gado bovino está longe de decolar. Em quatro meses de operação, a "bolsa da carne" negociou apenas R$ 508,5 mil com a venda de 465 cabeças de gado. Outros 800 bois foram ofertados, mas não tiveram compradores. Ontem, mais um lote de 40 cabeças não despertou interesse dos frigoríficos.
A Bolsa, controlada pela BM&FBovespa, previa inicialmente um volume de R$ 2,5 bilhões em negócios para 2010. Mas as operações devem ficar bem longe disso. Pecuaristas acusam os frigoríficos de "jogo pesado" para evitar o modelo de depósito antecipado e conciliação de conflitos via arbitragem interna.
"Os frigoríficos estão jogando duro, oferecendo mais pela arroba fora da bolsa porque preferem o modelo tradicional onde o pecuarista não tem garantia nenhuma de receber", afirma o presidente da Federação de Mato Grosso (Famato), o pecuarista Rui Prado. Os produtores temem a reedição de problemas gerados pela quebra ou recuperação judicial de frigoríficos, como Independência, Margen, Arantes ou Frialto.
Pelas regras, as indústrias têm que depositar 90% do valor do lote dois dias antes de retirar o gado dos currais. E depositar os outros 10% em até 10 dias úteis na conta de liquidação da Bolsa. Quem descumprir o contrato, paga multa de 10%, de acordo com a decisão do juiz arbitral.
Em sua defesa, as indústrias reclamam do custo das operações e afirmam que os criadores não ofertaram gado suficiente na bolsa para abastecer o mercado. "Depende do produtor, e não de nós. Na bolsa, ainda não há oferta suficiente. Aonde tem boi, o frigorífico vai atrás", diz o presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), Péricles Salazar. "Se tivesse escala, teria participação".
Em Goiás, a federação dos produtores lançou o programa "Boi na Bolsa" para tentar atrair ao sistema eletrônico os pecuaristas ligados a confinamentos de bois. "No inicio de agosto, começam a entrar os bois de confinamento. Goiás abate de 2,5 milhões e 3 milhões de cabeças confinadas por ano. Boa parte disso vai para a Bolsa", afirma o presidente da comissão de pecuária da Faeg, José Manoel Caixeta.
Segundo ele, há 1,8 mil pecuaristas do sistema "Pesebem" da federação, donos de 300 mil cabeças, mais aptos a entrar no negócio. "Inovaram uma vez com o Pesebem e vão fazer de novo. Eu mesmo vou ofertar 150 cabeças em agosto", afirma
Diante do impasse, a Bolsa tenta estabelecer um acordo no setor. "Ninguém dos frigoríficos é contra, mas eles vão esperar o pecuarista dar o primeiro passo", avalia o diretor de Novos Produtos da Bolsa, Edílson Alcântara. "Esperava-se um envolvimento maior dos pecuaristas porque é a segurança é um forte benefício. Mas ainda resistem a mudar". O produtor, diz ele, ainda prefere vender a arroba R$ 80 em 30 dias fora da Bolsa do que receber R$ 78 à vista no leilão eletrônico. E rebate o argumento do custo esgrimido pela indústria: "Ela paga R$ 500 a cada R$ 100 mil em negócios. É muito barato pelo que se oferece", diz Alcântara. O setor tem faturamento de R$ 50 bilhões anuais e abate 40 milhões de cabeças por ano, segundo ele, mas "não tem nada escrito" sobre responsabilidade, documentação, formalização e ainda usa entrega em caminhão alugado. "Temos um sistema de comercialização inacreditável", aponta.
A Bolsa avalia buscar novas vantagens para atrair a indústria aos leilões. A instituição negocia com o Banco do Brasil a criação de uma linha de crédito agroindustrial para financiar exclusivamente a compra de gado à vista pelo sistema da Bolsa. "Esse dinheiro sairia da conta do comprador direto para a conta de liquidação", diz Edílson Alcântara. A Bolsa e o BB negociam limites de crédito e juros. "Vai depender da análise de cada empresa, mas seria algo entre 1% a 1,7% ao mês".
O diretor da Bolsa afirma que poderiam ser usados recebíveis (duplicatas, notas promissórias) de clientes de frigoríficos, como grandes varejistas, para reforçar os limites de crédito. "Para médios e pequenos frigoríficos, seria um bom capital de giro", avalia Alcântara.
Para completar a oferta de benefícios, a Bolsa também avalia entrar em leilões de reposição de rebanhos, hoje feitos via internet, TV ou telefone. O modelo é a Bolsa de Rosário, na Argentina. "Continua tudo igual, mas faz a liquidação na Bolsa. E poderíamos expandir para suínos, peixes, frangos", diz Alcântara.

FONTE: Valor Econômico

Será que devemos mesmo responder a Irlanda?

A Europa está em crise e com dificuldades de reerguer sua economia. Na Irlanda não é diferente. Na semana passada os títulos da dívida do governo foram rebaixados, devido a preocupação com aumento da relação dívida/PIB. A pecuária de corte na Irlanda passa por situação ainda mais complicada, pois tem seus próprios problemas, além dos causados pelas dificuldades econômicas. Os custos são altos, mão de obra é escassa, pouca gente nova quer trabalhar com pecuária. Um amigo esteve num evento por lá há alguns anos e ficou impressionado com a idade média dos produtores: quase não havia gente jovem.
A pecuária da Irlanda depende das exportações para a Europa, onde há forte competição com outros países: Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e até mesmo Austrália e EUA. Resumindo: a situação da pecuária irlandesa é ruim e tende a piorar no curto e longo prazo. Não há perspectivas futuras positivas.
Numa situação como essa, encontrar um inimigo pode ajudar a dar novo ânimo. Identificar o inimigo facilita as coisas. Dá força para lutar, cria unidade, dá clareza aos objetivos. E os líderes da pecuária irlandesa escolheram o Brasil como inimigo. Identificar o inimigo simplifica o problema: "toda culpa da crise da pecuária irlandesa vem do Brasil!" bradaria alguém por lá.

LEIA MAIS: http://www.beefpoint.com.br/sera-que-devemos-mesmo-responder-a-irlanda_noticia_64766_15_123_.aspx

FONTE: BEEFPOINT

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Boi Gordo: Mercado firme com alta em várias praças

Mercado firme com alta em várias praças.
Em São Paulo os negócios com o boi gordo ocorrem por R$84,00/@ a R$85,00/@, a prazo, livre do funrural. As escalas tiveram pouca evolução de ontem para hoje, mesmo com o aumento das cotações, e permanecem em 3 dias, em média.
A dificuldade em comprar animais no Triângulo Mineiro também forçou maiores pagamentos pela arroba. Hoje o boi gordo está cotado em R$80,00/@, a prazo, livre do funrural e a vaca gorda em R$74,00/@, nas mesmas condições.
No Sul da Bahia, a seca castiga a pecuária e a oferta de gado está bastante enxuta. O boi subiu para R$76,00/@, a prazo, livre do funrural. Acumulando alta de quase 6% desde o começo de julho.
Mesmo no Oeste do Estado, onde os frigoríficos estavam forçando baixa nas cotações, a oferta enxuta prevaleceu e os preços voltaram a subir.
O destaque é para Belo Horizonte-MG e Espírito Santo, regiões onde as indústrias tiveram que subir R$2,00/@ para continuar comprando o boi gordo.
No mercado atacadista de carne bovina, após as sucessivas altas o mercado trabalhou em estabilidade.

Clique aqui e veja as cotações do boi.

Fonte: Scot Consultoria

COTAÇÕES MERCADO FUTURO EM 28.07.2010


Vencimento Fechamento Diferença do dia anteriorContratos em abertoContratos negociados
Jul/1085,18-0,123.4471.572
Ago/1085,78-0,922.1271.265
Set/1086,09-0,761.854101
Out/1086,83-0,9722.6705.764
Nov/1087,20-0,756481
Dez/1086,84-0,8613118
Jan/1186,72-0,5100
Fev/1186,28-0,6800






Indicador de Preço Disponível do Boi Gordo Esalq/BM&F - Estado de SPIndicador de Preço Disponível do Bezerro Esalq/BM&F - Estado de MS
DataA vista R$/@A prazo R$/@DataA vista R$/cabeçaA prazo R$/cabeça
20/07/1083,8684,7620/07/10669,70689,98
21/07/1084,1584,8921/07/10663,67677,76
22/07/1084,1584,9922/07/10661,40677,76
23/07/1084,9586,0123/07/10661,27676,13
26/07/1084,9685,8126/07/10668,11680,67
27/07/1085,2085,8727/07/10676,93682,82
28/07/1085,4986,5128/07/10680,92686,29

FONTE: BEEFPOINT

Semana de alta: oferta segue restrita e arroba é cotada a R$ 86,51

O mercado do boi segue pouco ofertado e com isso a maioria dos frigoríficos teve que realizar reajustes nos preços ofertados, promovendo alta em praticamente todas as regiões do país.
O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 85,49/@ na última quarta-feira, acumulando alta de 1,59% nos últimos 7 dias. O indicador a prazo registrou valorização de 1,91% na semana, sendo cotado a R$ 86,51/@.

LEIA MAIS: http://www.beefpoint.com.br/semana-de-alta-oferta-segue-restrita-e-arroba-e-cotada-a-r-8651_noticia_64761_15_152_.aspx

FONTE: BEEFPOINT

Angus tem crescimento de 11% no número de animais inscritos na Expointer


É recorde inscrições de animais a campo da raça. São 90 exemplares rústicos nesta edição
A Angus estará presente, este ano, com 378 animais (288 argola e 90 a campo) na Expointer 2010, acréscimo de 11% sobre os 340 exemplares da edição passada. O destaque é a presença recorde de animais a campo, todos, estes, revisados por um técnico da Associação Brasileira de Angus (ABA) que percorreu as propriedades participantes, no Interior. Desta forma, anuncia o presidente da Associação Brasileira de Angus, Joaquim Francisco Bordagorry de Assumpção Mello “a Angus mais uma vez irá forte para a Expointer, pois além da expressiva e máxima representatividade terá animais uniformes e inspecionados o que garantem a qualidade da seleção da raça, na mostra”. O número representa, mais uma vez, a liderança da raça Aberdeen Angus entre os animais de Corte presentes no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).
Este ano, a Associação Brasileira de Angus prepara uma série de novidades em sua programação como a reformulação do seu estande para melhor atender aos seus associados e amigos e anuncia parceria inédita de ações na Expointer como a firmada com a Pfizer Saúde Animal, Massey Fergunson e Vallée. Estas empresas se unem aos já tradicionais parceiros e apoiadores da ABA: CRI Genética e Novartis Saúde Animal/Acatak. As informações são da assessoria de imprensa da ABA.
FONTE: Agrolink

Agro-Pecuária CFM oferece frete gratuito aos clientes do Megaleilão


O benefício será oferecido para pecuaristas que comprarem cargas fechadas (16 ou 24 touros), e atende todas as regiões do país, sem limite de quilometragem, além de cinco pontos de entrega para qualquer quantidade de touros
O pecuarista que efetivar negócios no Megaleilão CFM 2010 vai poder contar com a vantagem de frete rodoviário gratuito de touros para todas as regiões do Brasil (sem limite de quilometragem). Essa condição, oferecida com exclusividade para o evento que abre oficialmente a temporada de vendas da safra 2008 da CFM, contempla a todos os pecuaristas que comprarem cargas fechadas (16 ou 24 touros).
Segundo Luis Adriano Teixeira, coordenador de pecuária da CFM e responsável pela organização do Megaleilão, o pecuarista que compra pequenas quantidades pode usufruir dessa vantagem reunindo alguns amigos na sua região e formando uma caravana de compra. Assim, o frete rodoviário é grátis para um ponto de entrega único. “Compradores que levam menos de uma carga ganham da CFM o transporte para um dos pontos fixos que a empresa mantém em Cuiabá (MT), Aquidauana (MS), Goianésia (GO), Gurupi (TO) e Correntina (BA)”, diz.
Quem comprar na Megaloja tem a acesso às mesmas vantagens de frete do Megaleilão, que não são válidas para a compra de fêmeas.
O Megaleilão CFM 2010 acontece entre os dias 11 e 13 de agosto, e venderá 1000 touros Nelore CFM e 300 fêmeas com CEIP, em S. J. do Rio Preto (SP), com transmissão ao vivo pelo Canal do Boi.
Informações: Entre em contato pelo telefone 0800 127 111, pelo site www.megaleilao2010.com.br ou, ainda, pelo e-mail faleconosco@agrocfm.com.br
FONTE: Agrolink

Governo do RS assina transferência da Central de Inseminação Artificial


A governadora do RS, Yeda Crusius, assinou, nesta quarta-feira (28), em Pelotas, um protocolo de intenções para a transferência da Central Riograndense de Inseminação Artificial (Cria) para uma nova sede. Fundada em julho de 1974, a instituição tem sua estrutura física, atualmente, no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio. O novo local será construído na Estação Terras Baixas, da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão.
"Haverá mais qualidade e crescimento em termos de prestação do serviço, qualificando a produção gaúcha", destacou a chefe do Executivo. A Cria atua para qualificar, por meio da inseminação artificial, o rebanho de gado de leite e de corte gaúcho, em seus padrões genéticos, zootécnicos e sanitários. Além disso, identifica reprodutores de qualidade e distribui sêmen congelado e nitrogênio líquido.
A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio (Seappa) coordenará os trabalhos de transferência e administração do órgão, em parceria com a Embrapa, que cederá a área. A Fepagro, por sua vez, dará apoio técnico visando à eficiência do status sanitário bovino e a Emater/RS-Ascar prestará apoio técnico e operacional à Central de Inseminação.
O titular da Seappa, Gilmar Tietböhl, destacou que a transferência trará resultados positivos, tanto para a Central quanto para a região. “Vamos dar um salto de qualidade no trabalho da Cria. A central estará na maior região produtora do setor e mais próxima dos programas desenvolvidos pelo Governo”, afirmou.
FONTE: Governo do Estado do Rio Grande do Sul

Bem-estar no bolso: investimentos em manejo racional viram lucro direto em toda a cadeia da carne

O Brasil é o maior produtor e exportador de carne bovina do mundo, título que deve manter dependendo das atitudes de produtores e exportadores para não perder mercado. Atitudes que, invariavelmente, passam pela melhoria do trabalho nas fazendas. Neste cenário, profissionais e pesquisadores descobriram que o bem-estar de animais de produção é economicamente interessante e viável, mesmo que envolva custos para mudar o manejo em toda a cadeia da carne.

Bem-estar não é sentimentalismo ou dó do animal; é um fator econômico que deve ser agregado à empresa rural. O pecuarista precisa entender que a implantação das boas práticas de manejo é sempre acompanhada de adequação nas instalações, especialmente no curral.

Também é vital melhorar as condições de trabalho da fazenda, para que o funcionário seja estimulado a colaborar com a produção, seja diminuindo as perdas ou melhorando o rendimento de carcaça. De acordo com um estudo do Grupo Etco (Unesp - Jaboticabal, SP), coordenado pelo professor Mateus Paranhos da Costa, o Brasil perde de 10 kg a 12 kg de carne por animal abatido por causa de erros de manejo. Cerca de 40% das lesões ocorrem nos pastos e currais.

Em currais tradicionais, é praticamente inútil o esforço para evitar o estresse, especialmente no embarque, o que tem reflexos até os corredores do frigorífico. É um problema que provoca prejuízos em toda a cadeia, afeta contratos de exportação e mantém baixa a cotação da carne brasileira.

O cumprimento das exigências internacionais só é possível quando os animais chegam ao frigorífico com baixa reatividade, em função de um manejo adequado na fazenda. Este trabalho reduz drasticamente contusões, fibroses, abscesso vacinais, estresse - que além de provocar lesões interfere no pH da carne -, entre outros.

Para resolver a questão dentro da fazenda, os funcionários são convocados a trabalhar de forma menos agressiva, calma, respeitando os animais. A participação do proprietário neste processo muitas vezes ainda está aquém do necessário, visto que são poucas as fazendas que oferecem benefícios aos peões pela melhoria do produto carne. Por vezes, até evitam que tenham acesso a informações que lhes permitam entender a mudança.

A União Européia quer carne com garantia sanitária e qualidade, gerada em um ambiente transparente e aberto a negociações. Temos as ferramentas certas para isto, basta colocar em prática.

Com treinamento e manejo adequado é possível aumentar o faturamento, como mostram dados da consultoria Flor de Leles publicados em 2007, colhidos em uma fazenda em Goiás com 5.000 animais durante um ano:



Boi é matéria-prima para uma indústria ávida pela melhor qualidade possível, para poder agregar valor e alcançar mercados exigentes. Toda a cadeia deve participar. Isso exige investimentos, principalmente em infra-estrutura. Mas uma transformação real só será possível com capacitação da mão-de-obra.



Investir em treinamento é fundamental para melhorar o manejo e os resultados da fazenda
FONTE: BEEFPOINT

3ª Exposição Nacional de Rústicos Angus acontecerá em Pelotas-RS

Pelotas será sede da 3ª Exposição Nacional de Rústicos Angus – Edição 2010 a realizar-se, em 05 a 07 de outubro 2010, durante a 84ª Expofeira da cidade, na Associação Rural de Pelotas/RS, com promoção do Núcleo Sudeste de Angus e Associação Brasileira de Angus.
A Exposição Nacional de Rústicos da Raça Angus é um campeonato disputado por trios de animais machos e fêmeas criados a campo, com avaliação genética e fenotípica desde o seu nascimento, na busca da melhor eficiência produtiva e alta e qualidade da carne.
É uma oportunidade ímpar para produtores, técnicos e interessados na raça conhecerem o trabalho realizado pelas cabanhas para atender os requisitos de mercado crescente e cada vez mais exigente.
Entre os destaques da programação estão os julgamentos de classificação que ocorrerão dia 06 quarta-feira, o momento científico na quinta-feira dia 07 pela manhã e o Remate Angus Nacional Rústicos 2010 a partir das 14 horas.
As inscrições para julgamento e remate serão realizadas, simultaneamente, na Associação Brasileira de Angus, de 16/08/2010 a 17/09/2010.
Em prédio histórico da cidade ocorrerá o evento de confraternização e premiação, Angus em Festa, na quarta-feira, com início às 20h.
“Certamente será acontecimento marcante na história de Pelotas e todos estão convidados a participar e apreciar. Reservem a data”, completa Ana Carolina Issler Ferreira Kessler, presidente do Núcleo Sudeste de Angus.

www.angusnacionalrusticos2010.com.br
angus.sudeste@terra.com.br

FONTE:NUCLEO SUDESTE DE ANGUS

Carne Pampa

PREÇOS MÍNIMOS PARA NEGOCIAÇÃO DIA 29/07/2010
INDICADOR ESALQ/CEPEA DE 28/07/2010 - PRAÇA RS


Ver todas cotações Ver gráfico

MACHOSPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 5,90R$ 5,78
KG VivoR$ 2,95R$ 2,89
FÊMEASPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 5,53R$ 5,35
KG VivoR$ 2,63R$ 2,54
** Programa - Indicador Esalq/Cepea MaxP(6)
*** H & B - Indicador Esalq/Cepea Prz(4)
FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD

Pecuária: O efeito da ampliação da escala de produção nos custos

JOSÉ VICENTE FERRAZ
ESPECIAL PARA A FOLHA
A crescente competição pelo mercado obriga que as cadeias produtivas se empenhem permanentemente na redução dos custos de produção. Oferecer preços menores ao consumidor é fundamental para não perder espaço para outras opções.
Ganhos de produtividade são intensamente perseguidos pelos produtores, seja por meio de adoção de novas tecnologias ou redução de perdas.
O ganho na escala de produção, muito especialmente na bovinocultura de corte, é provavelmente a estratégia de redução dos custos de produção de maior eficiência e de relativamente mais fácil adoção pelo produtor.
Ao ampliar a escala de produção, os custos fixos se diluem, trazendo sensível economia para o produtor.
Até mesmo os custos variáveis podem cair, na medida em que o poder de negociação do produtor com os seus fornecedores aumenta consideravelmente e crescem os volumes de insumos que ele adquire no mercado.
O crescimento da escala pode favorecer o produtor também na venda do boi gordo, pois ele ganha poder de barganha na transação com os frigoríficos quando possui volumes maiores de animais para ofertar.
AUTOMATIZAÇÃO
Os limites do aumento da escala de produção na atividade pecuária -com a moderna tecnologia de automatização que propicia ganhos de produtividade da mão de obra- foram brutalmente alargados, a ponto de, na atualidade, quase não mais existirem.
A redução dos custos de produção na bovinocultura de corte ocorre tanto nas formas intensivas -quando o crescimento se dá via ganho de produtividade sobre os fatores de produção- como nas formas extensivas, quando o crescimento ocorre via aumento do tamanho da unidade de produção.
Nesse sentido, algumas das mais importantes transformações que ocorreram nos últimos anos na atividade pecuária podem ser explicadas.
Os grandes confinamentos, que há 20 anos tinham capacidade para 10 mil cabeças, hoje possuem 100 mil ou mais -as propriedades extensivas com rebanho menor que 500 cabeças cada vez mais se aproximam da inviabilidade econômica.
Para o consumidor final, o aumento da escala de produção pode resultar no consumo de um produto mais barato. Para o país, traz a possibilidade de ampliar mercados, pois muitos concorrentes não dispõem da alternativa de ampliar a escala via aumento de área.
Para produtores, o desafio é o de gerir uma atividade maior e, portanto, mais complexa e de maior risco. E, para a tecnologia, lança o desafio de criar alternativas economicamente competitivas que impeçam a marginalização econômica dos pequenos produtores.

JOSÉ VICENTE FERRAZ é engenheiro agrônomo e diretor técnico da AgraFNP.
FONTE: Folha de São Paulo

Brasil caminha para ser livre da febre aftosa

Tornar o Brasil livre da febre aftosa com vacinação, até o fim deste ano, é meta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “Para isso, estamos buscando o fortalecimento dos serviços veterinários oficiais nas regiões Norte e Nordeste, com a estruturação de escritórios, contratação e capacitação de profissionais e melhoria da vigilância. Além disso, desenvolvemos campanhas de vacinação diferenciadas, com agulha oficial em 12 municípios da Calha do Rio Amazonas e no Amapá”, ressalta o secretário de Defesa Agropecuária, Francisco Jardim. O ministério está realizando auditorias para avaliar o funcionamento dos serviços veterinários estaduais e as atividades desenvolvidas naquelas regiões.
Hoje, todos os estados e o Distrito Federal participam das campanhas de vacinação, exceto Santa Catarina, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), como livre de febre aftosa sem vacinação desde 2007.
Ao todo, 14 estados e o Distrito Federal são livres da doença com vacinação: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins. O centro-sul do Pará (46 municípios) e as cidades de Boca do Acre e Guajará (Amazonas) apresentam a mesma classificação. Os demais estados da região Nordeste e o nordeste do Pará são considerados como médio risco para a doença; Roraima e noroeste do Pará, como alto risco, e Amazonas e Amapá, risco desconhecido.
A doença foi detectada na Itália, em 1514. No Brasil, o primeiro registro ocorreu em 1895, no Triângulo Mineiro. Como prevenção, o Ministério da Agricultura realiza ações desde 1934, quando foi publicado o Regulamento do Serviço de Defesa Sanitária Animal. Mas as instruções específicas para seu controle, que incluía a vacinação, foram definidas em 1950, e as campanhas organizadas tiveram início em 1965. Os pioneiros nessa ação foram os estados do Rio Grande do Sul, que vacinou 2,07 milhões de bovinos, do total de 11,6 milhões, e o Paraná, que imunizou 3,8 mil bovinos, de 3,4 milhões de animais estimados na época. As características geográficas, estruturais, econômicas e produtivas do País foram desafios enfrentados nessa luta. Por isso, a parceria de todos os setores envolvidos foi decisiva para superá-los.
“Tivemos um marco na década de 70, quando foi realizada a primeira vacinação em massa de bovinos, com vacina oleosa, no município de Valença/RJ. O objetivo era proteger melhor e por mais tempo os animais. A vacina aquosa, usada na época, conferia menor proteção, dificultando e encarecendo seu uso”, ressalta o coordenador do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa) do Ministério da Agricultura, Plínio Lopes. Em 1996, o Brasil passou a utilizar somente vacina oleosa contra febre aftosa.
Em 1976 foi registrado o maior número de focos da doença, com 10,2 mil casos. Desde abril de 2006, o Brasil não registra nenhum caso, sendo o último em Mato Grosso do Sul.
“Quem suspeitar da doença em algum animal deve informar imediatamente ao serviço veterinário oficial mais próximo, que tomará as providências necessárias. Para evitar a disseminação, é importante que o produtor interrompa a movimentação de todos os animais, seus produtos e subprodutos, até que seja autorizado pelo serviço veterinário oficial”, explica Lopes.
A febre aftosa é uma doença altamente contagiosa, que causa febre e vesículas (bolhas) na boca, narinas, focinho, tetas e pés dos animais de casco fendido. As principais espécies suscetíveis são bovinos, búfalos, ovinos, caprinos e suídeos, podendo também ser acometidos veados, cervos e camelos.
Mais informações www.agricultura.gov.br, no banner Febre Aftosa, todos por um País livre da doença.

Min. da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Autor: Kelly Beltrão

Boi e carne no atacado subiram muito menos que a carne no varejo

A Scot Consultoria realizou recentemente um estudo sobre a diferença dos preços da carne bovina no atacado e no varejo e ficou constatado que, mesmo com a dificuldade dos frigoríficos escoarem carne, a população está consumindo, já que os preços estão em alta.

Realizamos o mesmo estudo incluindo os preços do boi gordo (base Barretos-SP) e o valor da carcaça bovina. E a conclusão foi a mesma: os preços subiram mais no varejo do que em qualquer outro elo da cadeia da carne bovina desde 2008. Veja a figura 1.



Observe que, enquanto os preços do boi gordo, da carcaça bovina e dos cortes no atacado variaram de maneira muito semelhante, o varejo desenhou uma trajetória de alta constante.

Desde 2008 os preços do varejo subiram mais de 45%, enquanto o boi, a carcaça e os cortes no atacado subiram cerca de 17%.

Mais uma comprovação de que o consumo de carne está em alta e quem mais se aproveita desta situação é justamente o varejo.


FONTE: SCOT CONSULTORIA

Mapa acredita na erradicação da aftosa ainda esse ano

Em relação à reunião com o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), Bernard Vallat, nesta quarta-feira (28), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, disse que o dirigente reconheceu os trabalhos do Ministério da Agricultura nos avanços obtidos pelo Brasil. "O diretor veio verificar in loco como estamos trabalhando na fronteira com a Bolívia. Atravessamos 80 km do território boliviano, para combate à febre aftosa", enfatizou.
O ministro informou, ainda, que Vallat pediu colaboração ao Brasil para trabalhar em outros países da América Latina, em que ainda há ameaça da doença. "Estamos caminhando para avançar na classificação de país livre com vacinação, até o fim do ano. Temos que tratar do assunto com segurança, porque envolve um dos maiores rebanhos do mundo", informou.
Para tornar o Brasil livre da febre aftosa com vacinação até o fim deste ano, "estamos buscando o fortalecimento dos serviços veterinários oficiais nas regiões Norte e Nordeste, com a estruturação de escritórios, contratação e capacitação de profissionais e melhoria da vigilância. Além disso, desenvolvemos campanhas de vacinação diferenciadas, com agulha oficial em 12 municípios da Calha do Rio Amazonas e no Amapá", ressalta o secretário de Defesa Agropecuária, Francisco Jardim. O ministério está realizando auditorias para avaliar o funcionamento dos serviços veterinários estaduais e as atividades desenvolvidas naquelas regiões.
O representante da OIE afirmou que a política de erradicação da febre aftosa no Brasil é eficaz, exemplo a ser seguido em todo o mundo. "Em um curto período, o País conseguiu ampliar os limites territoriais livres de aftosa, condição fundamental que abre mercados e aumenta a capacidade de exportação de qualquer nação", finalizou Vallat.

EUA
Wagner Rossi, acredita que as exportações de carne bovina processada para os Estados Unidos sejam retomadas ainda em agosto. "Essa questão está muito bem equacionada. Na próxima semana o ministério vai entregar as primeiras análises técnicas sobre resíduos em medicamentos. O retorno depende da apresentação de resultados consistentes", destacou, durante a abertura das comemorações dos 150 anos do Ministério da Agricultura, nesta quarta-feira (28), em Brasília.
Rossi disse que o Brasil está "fazendo a lição de casa", com o plano de ação desenvolvido pelos técnicos da pasta, representantes dos setores público e privado. "Tenho cobrado das empresas responsabilidade com um mercado tão importante para o Brasil", ressaltou.

FONTE: Mapa, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

Reajuste no preço do boi em São Paulo

O mercado do boi gordo segue firme, com pouca oferta e abates em níveis reduzidos.
Com isto, o preço do boi gordo em São Paulo subiu para R$83,00/@, à vista, livre de imposto. Este preço é 11,8% maior que o do início de 2010. As escalas atendem de 2 a 3 dias, em média.
Os animais de confinamento começam a aparecer, mas não a ponto de tirar a firmeza do mercado.
A compra de animais de outros estados por frigoríficos paulistas reajustou os preços no Mato Grosso do Sul, onde o boi gordo é negociado por R$79,00/@, à vista, em todas as praças do estado.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

BOI/CEPEA: Carne valoriza com menor oferta de boi

Cepea 29 – A menor oferta de animais pronto para o abate na maioria das praças pesquisadas pelo Cepea tem diminuído a disponibilidade de carne no atacado. Esse cenário impulsionou os preços dos cortes nos últimos dias. Dados do Cepea indicam que a carcaça casada da vaca valorizou 4% entre 21 e 28 de julho. Para o boi gordo, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (à vista, com Funrural – CDI, São Paulo)subiu 1,6% no mesmo período, fechando a R$ 85,49 na quarta-feira, 28.

Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br

Frigorífico Pantanal para por tempo indeterminado no MT

O frigorífico Pantanal parou nesta quarta-feira (28) suas atividades em Juara (709 quilômetros ao médio norte de Cuiabá) e nesta quinta-feira (29) suspende os abates em Matupá (695 quilômetros ao norte de Cuiabá). No total, 440 funcionários foram dispensados nas duas indústrias. Segundo informações da empresa, a paralisação é temporária, porém por tempo indeterminado. “Decidimos parar porque a conjuntura é desfavorável e ainda temos condições de pagar todos os nossos compromissos com fornecedores e funcionários”, explicou o proprietário da empresa, Luiz Antônio Freitas Martins.
A planta de Matupá realiza nesta quinta-feira (29) o seu último abate. Nesta quarta-feira, a empresa abateu 380 animais e, nesta quinta, encerra as atividades com o abate de mais 300 cabeças.
A unidade de Juara fez nesta quarta-feira seu último abate, 270 bovinos. A capacidade da indústria é de 520 cabeças por dia, porém a empresa vinha operando com 60% de ociosidade nas últimas semanas devido à escassez de boi no mercado.
“Não havia oferta suficiente [de animais para abate] e, para complicar, os preços estavam altos para compra e muito baixos para a venda. Não havia alternativa, por isso decidimos parar os abates enquanto ainda tínhamos condições de pagar nossos credores e funcionários. Se a empresa continuasse trabalhando, poderia correr o risco de não ter condições de cumprir seus compromissos financeiros. Acho que foi uma atitude de responsabilidade perante nossos colaboradores e fornecedores”. Martins informou que até o dia 1º de agosto todos os funcionários da empresa receberão seus direitos trabalhistas.
Ele disse que a paralisação é temporária, “por um período em que o mercado voltar a ser economicamente viável”. Segundo ele, os preços pagos pela arroba do boi gordo (R$ 75) não oferecia margem de lucro às indústrias, que vendiam a carne por R$ 5,20/Kg. A estimativa era de margem negativa em torno de 2%.
DIFICULDADES - Luiz Freitas Martins, que é também presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas do Estado (Sindifrigo), afirmou que o momento é de dificuldades para o setor devido à questões mercadológicas – preços da arroba e da carne – e às fortes pressões exercidas por órgãos como Sema, Ibama, Ministério da Agricultura, Secretaria de Fazenda e Ministério Público. “As empresas vivem acuadas pela fiscalização e não estão atuando de forma tranqüila. Muitas não estão suportando as pressões e acabam fechando as portas”.
Uma fonte da unidade de Juara informou que após uma audiência convocada pelo Ministério Público (MP), a empresa recebeu uma série de exigências e terá de fazer grandes investimentos. As exigências são com relação às regras ambientais. Ano passado, a empresa se obrigou a investir cerca de R$ 700 mil para atender às adequações.
CONSEQUENCIAS - A suspensão das atividades deverá causar impacto negativo no preço da arroba do boi em Mato Grosso, já que comprometerá ainda mais a capacidade de abate no Nortão, problema que já havia sido agravado pelo fechamento do Frialto.
Com o fechamento das plantas de Matupá e Juara, o Frigorífico Pantanal passa a atuar em Mato Grosso só com a unidade de Tangará da Serra (239 quilômetros ao médio norte de Cuiabá), onde são abatidos diariamente 180 bovinos e 120 suínos. Porém, a produção será voltada apenas ao atendimento do mercado regional.
Já a planta de Ji-Paraná (RO), com capacidade para abater até 800 animais por dia, continuará atendendo o mercado doméstico e operando normalmente no comércio interestadual e também exportações.

FONTE: Diário de Cuiabá

Faeg quer pagamento por boi rastreado para o produtor

Membros da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) estiveram reunidos na Superintendência Federal da Agricultura em Goiás, na quarta-feira (21). Na ocasião foi discutida a o envio de uma solicitação ao Ministério da Agricultura (Mapa), que possibilite a criação de um dispositivo legal que dê liberdade para o produtor, cuja propriedade se encontra na Lista Tracer, de optar por comercializar animais rastreados ou não, sem que lhe resulte notificações e ou penalidades que comprometam seu status de apto à exportação. O motivo da solicitação decorre da não remuneração dos produtores por animais rastreados. Ou seja, se o valor de mercado não motivar a venda desse animal como rastreado, esse produtor, não tem alternativa legal para enviá-lo aos frigoríficos exportadores, como não rastreado. Tal fato, privilegia a indústria, que não oferece ágio mas, recebe o animal apto à exportação (com brinco, botton, DIA, etc.) sendo esta, a responsável pela baixa dos animais. A pecuária hoje movimenta cerca de R$ 17 bilhões no Estado, proveniente de cerca de 60 mil propriedades. Segundo representantes da Faeg, o não pagamento pela rastreabilidade desestimula o produtor e pode prejudicar em demasia o futuro do Sisbov. O documento elaborado pelo grupo pede empenho ao Mapa na questão, a qual considera justa e coerente com a alternativa de adesão voluntária ao Sisbov.

FONTE: FAEG - Federação da Agricultura do Estado de Goiás