O mercado físico brasileiro de boi gordo termina o mês de julho em alta. Diferente do início do período, quando os preços deram uma trégua em função de um ligeiro aumento da oferta, o volume disponível de animais para abate nesse final de julho voltou a diminuir, com os frigoríficos enfrentando dificuldade na formação das escalas. “O mercado segue firme. A procura por animais é grande, sobretudo por parte de São Paulo, mas os negócios não ocorrem na mesma proporção”, comenta Fernando Iglesias, analista de Safras & Mercado. Observa que para compor suas escalas frigoríficos de São Paulo estão tendo que acentuar compras em Mato Grosso do Sul, Goiás e em Minas Gerais. De acordo com o analista de Safras, os lotes oferecidos não atendem a todas as plantas frigoríficas e continua havendo cancelamento de dias de abate em algumas plantas, com relatos até de férias coletivas.
Em São Paulo, a arroba foi negociada a R$ 83/87,00 nessa quinta-feira, livre de Funrural, para pagamento em 30 dias, contra R$ 82/85,00 de abertura do mês (01/07). Em Mato Grosso do Sul, mercado fez negócios a R$ 79/82,00 livre, para pagamento em 30 dias, contra R$ 78/80,00 de 01 de julho.
Levantamento de Safras & Mercado em onze praças do país mostra que a arroba do boi gordo encerra o mês de julho cotada a R$ 79,27 de preço médio, livre, para pagamento em 30 dias, contra R$ 78,42 arroba, livre, de abertura do mês (dia 01).
O movimento foi de elevação também para o atacado da carne bovina. Os cortes casados de traseiro e dianteiro terminaram o mês em R$ 6,70 x 4,70 contra patamares de R$ 6,50 x 4,40 de início do mês.
“O patamar de R$ 6,70 no corte traseiro é recorde para o período e reflete a escassez de oferta. Mesmo com alguma compra de boi para as escalas da virada de semana, há necessidade de bons lotes para os próximos dias em todos os frigoríficos”, comenta o analista de Safras.
FONTE: SAFRAS & MERCADO
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