Boi: altas no mercado refletem a oferta restrita de animais, que chega mesmo em período de safra, por conta da antecipação no abate do boi de pasto. Setor continua firme.
O mercado do boi gordo continua refletindo a alta das últimas semanas nas suas cotações. Oferta restrita, varejo retomando seus estoques e recuperação das exportações são os fundamentos para o cenário positivo que deve permanecer por toda a primeira quinzena de agosto.
A oferta restrita se confirmou desde janeiro deste ano, considerado o início da safra no país e mesmo em maio, quando as cotações sofrem pressão nos seus preços, eles se mantiveram sustentados. A explicação se dá devido a antecipação no abate dos bois de pasto.
Leonardo Alencar, analista da XP Investimentos, aponta dados sobre esse mercado altista que entre janeiro e julho, comparado ao mesmo período do ano passado, teve 35% de altas na receita. Desde o começo do ano até agora, ao preço foi somado 10%. Já às exportações, com a retomada dos mercados internacionais, seguem em ritmo acelerado, cerca de 30% a mais na receita já são registrados.
O mercado físico hoje faz negócios ao preço mínimo de R$ 82,00 e R$ 83,00, sendo o máximo entre R$ 84,00 e R$ 85,00. Os frigoríficos ainda penam para fechar suas escalas de abate, mas as empresas maiores e exportadoras, contam com os animais de contrato a termo e do confinamento para se confortarem um pouco mais.
Já para esta virada de mês, o varejo comemora o retorno às aulas, festas do dia dos pais e pagamento de salário para enxugar seus estoques na primeira quinzena do mês. Alencar afirma que a tendência para o curto prazo continua de um mercado firme para o boi gordo.
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Fonte: Redação NA
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