Membros da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) estiveram reunidos na Superintendência Federal da Agricultura em Goiás, na quarta-feira (21). Na ocasião foi discutida a o envio de uma solicitação ao Ministério da Agricultura (Mapa), que possibilite a criação de um dispositivo legal que dê liberdade para o produtor, cuja propriedade se encontra na Lista Tracer, de optar por comercializar animais rastreados ou não, sem que lhe resulte notificações e ou penalidades que comprometam seu status de apto à exportação. O motivo da solicitação decorre da não remuneração dos produtores por animais rastreados. Ou seja, se o valor de mercado não motivar a venda desse animal como rastreado, esse produtor, não tem alternativa legal para enviá-lo aos frigoríficos exportadores, como não rastreado. Tal fato, privilegia a indústria, que não oferece ágio mas, recebe o animal apto à exportação (com brinco, botton, DIA, etc.) sendo esta, a responsável pela baixa dos animais. A pecuária hoje movimenta cerca de R$ 17 bilhões no Estado, proveniente de cerca de 60 mil propriedades. Segundo representantes da Faeg, o não pagamento pela rastreabilidade desestimula o produtor e pode prejudicar em demasia o futuro do Sisbov. O documento elaborado pelo grupo pede empenho ao Mapa na questão, a qual considera justa e coerente com a alternativa de adesão voluntária ao Sisbov.
FONTE: FAEG - Federação da Agricultura do Estado de Goiás
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