sábado, 1 de dezembro de 2018

Marfrig anuncia férias coletivas a partir do dia 10

A planta do frigorífico Marfrig de Alegrete anunciou férias coletivas a 450 funcionários a partir do dia 10 de dezembro.
Na noite do dia 30, o Sindicato da Alimentação foi comunicado pela empresa da falta de matéria prima e, por esse motivo optou pela férias coletivas no mês de dezembro de 2018. Serão 20 dias de férias, a partir do dia 10 de dezembro, para mais de 450 trabalhadores , permanecendo os setores de manutenção e alguns setores administrativos em atividade .
Conforme informações da administração em São Paulo, não há motivos  para preocupação como anos anteriores. O motivo é somente pela falta de matéria prima e com isso implica na produção. Na página do Sindicato, o presidente disse que esta confiante e acredita que não será como outrora.
O Presidente do Sindicato da Alimentação, Marcos Rosse, falou que inicialmente ficou preocupado devido ao que ocorreu no ano de 2015 e 2016. Porém, salientou que a conversa com o administrativo foi muito positiva. ” Essas férias estavam programadas para janeiro e foram antecipadas devido a falta de matéria prima e o preço elevado do boi. Outro ponto importante é que o setor de manutenção vai permanecer trabalhando, além de um valor aproximado de 2 milhões para investir na planta de Alegrete. Este valor será para reestruturar todo maquinário, o que se faz necessário. Em janeiro e fevereiro normaliza o preço do boi e a planta volta com força total” concluiu Marcos.
A reportagem do PAT tentou contato com a empresa Marfrig, mas não obteve retorno neste sábado(1°). O questionamento é se essa é uma medida adotada por um problema local, se é sazonal ou tem algum componente quanto a planta de Alegrete.
fonte: Alegrete tudo

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Brasil tem exportação recorde de gado vivo de janeiro a outubro


O Brasil exportou 693.713 bovinos vivos de janeiro a outubro deste ano, aumento de mais de 70% em relação aos mesmos 10 meses de 2017, quando vendeu 400.660 cabeças para o mercado externo. O volume de animais embarcados no acumulado de 2018, até outubro, é recorde para o período da série histórica, iniciada em 2002, segundo a Associação Brasileira de Exportadores de Animais Vivos (Abreav). A entidade projeta que o país fechará o ano com exportações de 750 mil cabeças de gado vivo, desempenho igualmente inédito nos últimos anos.
A Turquia é o principal destino das exportações brasileiras de bovinos vivos. Egito, Líbano e outros países do Oriente Médio também importam gado vivo do Brasil, que entrou firme nesse mercado em 2002. Em 2016, com a assinatura de protocolo sanitária específico com a Turquia para embarques de animais para abate imediato, a participação brasileira no comércio internacional de gado vivo ganhou mais força, com o país se posicionando entre os maiores players do setor.
De acordo com o presidente da Abreav, Ricardo Barbosa, o desempenho positivo é resultado da parceria entre o setor privado e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), baseado na sanidade, no bem-estar animal e na qualidade do rebanho bovino nacional, com o cumprimento de regras nacionais e internacionais tanto no desenvolvimento da atividade pecuária quanto em relação ao transporte do gado vivo.
Segundo Barbosa, esse esforço busca desmistificar a imagem externa do Brasil, ainda visto por alguns países importadores como um mercado que dá pouco atenção a aspectos relacionados à sanidade e ao trato adequado aos animais. “Quebramos alguns paradigmas para mudar a percepção mundial. Quando os importadores conhecem o nosso trabalho, percebem que a realidade é bem diferente daquela que imaginavam.”
Não por acaso, o Brasil é hoje o segundo maior exportador mundial de bovinos vivos por via marítima, atrás apenas da Austrália. No ranking geral (exportações por via terrestre e marítima), o mercado brasileiro ocupa o quarto lugar, ficando atrás da União Europeia, México e Austrália. Os estados que mais comercialização gado vivo para o exterior são o Pará, Rio Grande do Sul e São Paulo.
fonte: Agroemdia

Maiores consumidores de carne bovina em 2018

A Tabela a seguir destaca os dados e a respectiva participação dos maiores consumidores de carne bovina em 2018, segundo estimativa do USDA.
Antes de comentar o consumo de carne bovina por país, vale destacar que o consumo mundial estimado em 2018 é de 60,9 milhões de toneladas. 

Os EUA são os maiores consumidores de carne bovina, com previsão de consumo de 12,59 milhões de toneladas em 2018 ou, 20,67% de todo consumo mundial da proteína.

A China apesar de apresentar um consumo percapita ainda modesto (clique aqui) é o segundo maior consumidor mundial de carne bovina em termos absolutos, com 8,53 milhões de toneladas em 2018.
O Brasil completa a lista dos 3 maiores consumidores mundiais de carne bovina, com estimativa de 7,93 milhões de toneladas em 2018. A participação do País no consumo mundial de carne bovina é de 13,03%.
O interessante é observar que os 10 principais países consumidores de carne apresentam consumo superior a 1,0 milhão de toneladas. Na verdade os 12 principais países apresentam consumo superior a 1,0 milhão de toneladas, sendo que 2 deles não foram mencionados na lista (Japão, 1,31 milhão de toneladas e África do Sul, 1,01 milhão de toneladas).
Todos os demais países apresentam consumo absoluto de carne bovina inferior a 1,0 milhão de toneladas anuais.
A Figura abaixo ilustra a participação no consumo mundial de carne bovina dos 10 principais países, segundo estimativas do USDA para o ano de 2018.

maiores consumidores de carne bovina
Fonte: Dados do USDA (adaptado por Farmnews)

Principais exportadores de carne bovina em 2018

A Tabela a seguir destaca os dados projetados de exportação de carne bovina dos principais países em 2018, em milhões de toneladas, segundo dados do USDA.
principais exportadores de carne bovina
O Brasil lidera o mercado de exportação de carne bovina mundial quando o assunto é embarque de carne. A estimativa é que o País exporte 2,02 milhões de toneladas de carne bovina no ano de 2018, o que representa 19,29% do mercado mundial.

E o interessante é observar que dentre os principais exportadores de carne bovina, apenas os 4 primeiros exportam mais que 1,0 milhão de toneladas anuais.

Além do Brasil, Índia, Austrália e Estados Unidos exportam acima de 1,0 milhão de toneladas e são, nessa ordem, os principais exportadores de carne bovina.
A Índia é o segundo maior exportador mundial de carne bovina, com previsão de alcançar 1,90 milhões de toneladas embarcadas em 2018 e participando com 18,15% do mercado mundial. A Austrália e os Estados Unidos devem embarcar, respectivamente, 1,61 e 1,37 milhões de toneladas de carne bovina em 2018.
O interessante é observar que após o Brasil, o Paraguai e Uruguai são os principais exportadores de carne bovina sul-americanos, com a Argentina ficando na quarta posição entre os países da América Latina.
A Figura abaixo ilustra a participação dos 10 principais exportadores de carne bovina em 2018, segundo estimativa do USDA.

principais exportadores de carne bovina
Fonte: Dados do USDA (adaptado por Farmnews)

Vale lembrar que apesar do Brasil liderar a exportação de carne bovina mundial em termos de embarques, quando o assunto é faturamento, os Estados Unidos são os principais exportadores de carne bovina 
fonte:farmnews