sábado, 28 de maio de 2011

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ESTAMOS OFERTANDO PARA VENDA




OTIMO LOTE DE TERNEIROS
EUROPEUS
INTEIROS
MÉDIA 210 KG
LOCAL PRÓXIMO A PELOTAS

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INTERMEDIAMOS COMPRA E VENDA DE GADO

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900 TERNEIROS
PESO ENTRE 130 kg a 180 kg
SÓMENTE EUROPEUS
CASTRADOS OU INTEIROS
CARRAPATEADOS
PAGAMENTO ÀVISTA

300 TERNEIRAS
PESO ENTRE 130 kg a 180 kg
SOMENTE EUROPÉIAS
CARRAPATEADAS
PAGAMENTO ÀVISTA



200 TERNEIRAS COM PESO ACIMA DE190 KG
SOMENTE EUROPÉIAS
CARRAPATEADAS
PAGAMENTO ÀVISTA

400 NOVILHOS 2 ANOS
PESO ENTRE 300 kg a 350 kg
SÓMENTE EUROPEUS ( ANGUS E HEREFORD )
CARRAPATEADOS
PAGAMENTO ÀVISTA

150 NOVILHAS SOBRE ANO
PESO ACIMA DE 250 Kg
SOMENTE EUROPÉIAS
CARRAPATEADAS
PAGAMENTO ÀVISTA


QUANTIDADES MÍNIMAS : CARGA FECHADA

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Terrorismo das ONGs

Equipe Bigma Consultoria
bigma@bigma.com.br
Reprodução permitida desde que citada a fonte
Em entrevista ao Canal Rural, e participando com Sérgio Braga e Miguel Daoud, Maurício Palma Nogueira, da Bigma Consultoria, disse discordar dos ambientalistas que dizem que os outros países não comprarão mais carne do Brasil, caso o Código Florestal seja aprovado pela presidente.

Para o consultor de mercado, os profissionais do Agro utilizaram dados científicos e técnicos contribuindo ativamente para a elaboração do documento final, apresentado pelo deputado Aldo Rebelo.

ONGs e deputados extremistas, de partidos que dizem defender bandeiras sociais e ambientais, baseiam-se na ideologia e no lucrativo comércio do caos. Caso persistam as propostas destes extremistas, o resultado final é a alta do preço dos alimentos e um impacto ambiental muito maior e desordenado. Há números experimentados comprovando essa afirmação.

Acompanhe trechos da descontraída participação no programa do Canal Rural, com Sérgio Braga, que entrou no ar ao vivo, na manhã desta sexta-feira, dia 27.


O terrorismo que fazem em relação aos mercados internacionais não tem sentido algum. Por outro lado, caso o documento seja aprovadona íntegra, e não seja vetado pela presidente Dilma Roussef, o Brasil terá a lei ambiental mais moderna e rígida do mundo.

Sempre lembrando que nosso país é o mais conservacionista do globo dentre aqueles que tem importância agrícola. Não tem sentido que a sociedade seja ludibriada por grupos que defendem interesses escusos.

O destaque da entrevista é a fala final de Miguel Daoud, consultor financeiro da Global.

“Democracia tem que estar embasada em legalidade e justificativas e não em vontade partidos ou de ONGs internacionais.” (Miguel Daoud)

Fonte: Bigma Consultoria

Feiras de Terneiros Angus/RS comprovam interesse pela genética


As feiras de terneiros realizadas com a certificação da Associação Brasileira de Angus (ABA) em maio no interior do Rio Grande do Sul despertaram grande interesse nos pecuaristas, com preços médios elevados para machos e fêmeas.

Os eventos de maior destaque ocorreram em Dom Pedrito (RS), quando a Fazenda Colorado, do 2º Distrito de Lavras do Sul (RS), teve um lote de terneiras Angus vendido por R$ 4,39 o quilo vivo.

Também durante a exposição de Lavras do Sul, a Colorado teve o lote mais valorizado também entre os terneiros Angus, chegando a R$ 4,19 por quilo vivo. “Esses valores provam todo o nosso investimento em genética Angus”, destaca o criador Eduardo Lanna, proprietário da Fazenda Colorado.

No total, na Feira de Dom Pedrito foram vendidos 585 animais, com faturamento de R$ 364.185,00. Na Exposição de Lavras do Sul, foram arrematados 3.620 animais, com arrecadação de R$ 2.369.360,00.

Durante a 31ª Feira de Terneiros de Outono de Caçapava do Sul, ocorrida também na primeira quinzena de maio, a Cabanha Estrela Dalva apresentou o lote de terneiros mais pesados do evento. “O lote de 10 terneiros Angus, com peso médio de 240 kg, foi vendido por R$ 4,04 o quilo vivo”, informa Giovana Evangelista, uma das proprietárias da cabanha.

Dos 1.324 animais ofertados em Caçapava do Sul, em 107 lotes, 51 terneiros Angus pertenciam à Cabanha Estrela Dalva, que participou do evento pela segunda vez. O total arrecadado foi de R$ 928.740. A média por cabeça foi de R$ 701,50 reais ou R$ 3,78 por quilo.

A Cabanha Bons Ventos, de Sérgio Colaço, também diretor de Núcleo da Associação Brasileira de Angus (ABA), teve o lote mais pesados da 31ª feira de Terneiros, Terneiras e Vaquilhonas, de Camaquã (RS), no começo de maio. “Em apenas um lote eu tinha média de 256 kg por terneiro e no outro 248 kg por animal”, destaca o criador.
Ao todo foram 710 animais ofertado, dos quais 464 eram Angus puro sangue e 90 Angus cruzados. A média do remate saiu por R$ 3,70 por quilo e o total arrecadado na feira atingiu 460.270,00 reais. O lote mais valioso de terneiros foi do produtor Hugo Bartz, arrematado pela média de R$ 1.000,00 a cabeça.

A ExpoUruguaiana, que aconteceu no começo do mês de maio, foi palco do Remate de Produção da Estância Itapitocai, onde 1948 terneiros foram colocados a leilão. Do total de animais, 1741 eram da raça Angus, sendo 760 fêmeas e 981 machos. O faturamento do remate da raça Angus da Estância Itapitocai foi de R$1.367.000. “Até agora superamos em quase 30% o número de vendas de terneiros angus que no mesmo período de 2010. O mercado está extremamente aquecido e a busca por animais jovens da raça angus está em alta, por isso estamos colhendo bons frutos em relação as várias feiras que tivemos esse ano”, avaliou o técnico da ABA, Renato Paiva.
FONTE: da Texto Assessoria de Comunicação

Marfrig e Alianza del Pastizal firmam parceria

A Marfrig Alimentos e a Alianza del Pastizal firmaram parceria para incentivo à preservação ambiental na pecuária, durante o II Encontro Técnico da Apropampa, dias 27 e 28 de maio, na Embrapa CPPSul, em Bagé (RS), que teve como tema “O papel das indicações geográficas na produção de carne diferenciada”.

A parceria objetiva a conservação dos campos nativos do pampa gaúcho, com iniciativas de preservação da vegetação nativa e cuidado com os animais que vivem naquele ecossistema. “Além disso, estamos trabalhando para que as propriedades integrantes do Programa Marfrig Club sejam certificadas pela Alianza Del Pastizal, o que proporcionará mais credibilidade internacional ao programa”, ressalta Mathias de Almeida, gerente de sustentabilidade da Divisão Bovinos Brasil do Grupo Marfrig.

O trabalho conjunto entre Marfrig e Alianza Del Pastizal também disseminará os conceitos da pecuária rentável e sustentável, incluindo monitoramento de desmate e valorização da conservação do meio ambiente, sendo esses os temas abordados por Mathias Almeida durante palestra realizada no II Encontro Técnico da Agropampa. Em sua apresentação, Almeida destacou a importância da sustentabilidade na produção de carne bovina, focando, na área industrial, os sistemas de gestão integrados e a gestão da água. A Marfrig é a primeira indústria de carne bovina do Brasil a adotar as quatro principais certificações ISO 14000 (Gestão Ambiental); ISO 22000 (Segurança do Alimento); OHSAS 18000 (Gestão da Saúde e Segurança) e SA 8000 (Responsabilidade Social) no seu sistema de gestão.

O II Encontro Técnico da Agropampa é promovido pela Associação dos Produtores de Carne do Pampa Gaúcho da Campanha Meridional (Apropampa), Embrapa Pecuária Sul e Alianza del Pastizal e pretende divulgar a indicação de procedência da carne da região entre os produtores e fomentar o conceito da sustentabilidade na pecuária em outras regiões do Rio Grande do Sul.
A Alianza Del Pastizal é uma iniciativa de diferentes organizações voltadas à conservação do meio ambiente nos quatro países que compartilham o bioma Pampa: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

FONTE: Texto Assessoria de Comunicações

BOI GORDO - Confira a entrevista com Lúcio Pádua Soares - Analista Indusval Corretora

Boi: demanda por carne aumenta ligeiramente por conta de compras do varejo , o que pode refletir numa recuperação nos preços da arroba do boi nas próximas semanas. Oferta de animais, aos poucos, vai reduzindo.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ação da Marfrig sofre com fluxo de caixa desafiador, diz Santander


Má gestão dos créditos fiscais pode elevar o nível de alavancagem no curto prazo


Marfrig: analistas reduzem projeções
Analistas reduziram a recomendação e o preço-alvo às ações do frigorífico

São Paulo – As mudanças nas projeções para o fluxo de caixa da Marfrig Alimentos (MRFG3), segundo maior frigorífico da América Latina, criaram um “cenário desafiador” para a companhia, obrigando a equipe de pesquisa do Santander a rebaixar nesta sexta-feira (27) a recomendação e o preço-alvo para as ações da empresa.

Em relatório, os analistas Luis Miranda e Gabriel Vaz de Lima reduziram a recomendação de manter para underperform (performance abaixo da média do mercado), citando uma deterioração nos níveis de alavancagem no curto prazo, já que a projeção do Santander para a geração do fluxo de caixa da companhia está menor do que as despesas financeiras líquidas.

Diante disso, Miranda e Vaz de Lima também cortaram o preço-alvo para as ações ordinárias da companhia, de 16 reais para 11 reais até o final de 2011. O novo valor representa um potencial de queda de 21,42% frente à cotação de 14 reais registrada no fechamento do pregão de ontem (26).

A equipe do Santander explica que a empresa tem encontrado dificuldades na gestão dos benefícios fiscais.Uma delas está relacionada à estrutura da companhia, influenciada por recentes aquisições de empresas. A quantidade de CNPJs da Marfrig dificulta a coordenação da geração e compensação dos créditos fiscais.

Outra explicação é que o frigorífico se tornou um grande exportador de carne após a compra da Seara, e este tipo de produto está isento de impostos.

FONTE: EXAME.COM

Campanha contra febre aftosa 2011



FONTE:MAPA

Oferta começa a regular o mercado do boi gordo

Apesar da pressão de baixa continuar, a oferta começou a regular o mercado do boi gordo.

Em São Paulo, por exemplo, está cada vez mais difícil comprar nos valores até R$2,00/@ abaixo da referência, como muitos compradores estão ofertando.

As ofertas de compra abaixo da referência estão ficando mais escassas.

A maior facilidade de compra nos estados vizinhos, como Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás, está ajudando os frigoríficos a diminuírem a pressão de compra em São Paulo e segurar o mercado.

Em algumas praças, como Sudoeste do Mato Grosso e Oeste do Rio Grande do Sul, os compradores já tiveram que elevar os preços para comprar.

A demanda por carne bovina ainda não se recuperou.

No curto prazo, a proximidade com o início do mês deve conferir maior firmeza ao atacado de carne bovina

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Leilão vende 713 terneiros no valor de R$ 534 mil

No primeiro dia da Fenasul, a atração foi a Feira de Terneiros, Terneiras e Vaquilhonas, que comercializou R$ 534.495,00 referentes a 713 animais da raça Angus. O valor médio pelo quilo vivo foi de R$ 3,84 (sendo R$ 4,19 para os terneiros, R$ 3,74 nas terneiras e R$ 3,59 as novilhas). O diretor administrativo da Farsul, Francisco Schardong, disse que o remate superou as expectativas. "No caso dos machos, por exemplo, esperávamos que o preço médio ficasse em R$ 600,00 por animal, mas conseguimos chegar aos R$ 762,50", explica.

O criador que conseguiu o maior preço foi João Francisco Bade Wolf, proprietário da Cabanha dos Tapes, de Arambaré. Ele vendeu 31 terneiros castrados para a Cabanha Zatti, de Ibiraiaras, a um valor de R$ 4,80 o quilo vivo. Segundo Wolf, que chegou a ganhar o prêmio de melhor lote de terneiros do leilão, a valorização foi obtida graças a investimentos realizados para garantir a qualidade dos exemplares. "Todos possuem genética superior, são rastreados e padronizados, como o mercado está exigindo cada vez mais", afirmou. Esta edição da Fenasul é a que contará com o maior número de leilões já realizado no evento - sete no total.
FONTE: JORNAL DO COMERCIO

quinta-feira, 26 de maio de 2011

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Exportação de carne bovina é menor no primeiro quadrimestre

Exclusiva: Exportação de carne bovina é menor no primeiro quadrimestre
As exportações de carne bovina industrializada no primeiro quadrimestre foi 21,02% menor que no mesmo período de 2010. No acumulado janeiro-abril de 2011 foram exportadas mais de 62 mil toneladas de carne contra os quase 80 mil toneladas exportados em 2010.

As exportações de carne in natura o volume no primeiro quadrimestre foi 11,5% inferior ao volume exportado em 2010. Em 2010, o volume exportado foi quase 300 mil toneladas, contra os mais de 265 mil toneladas exportados no primeiro quadrimestre de 2011.

Fonte: Mdic/Secex

Ainda há vagas para o II Encontro Técnico da Apropampa/RS


Os interessados em participar do II Encontro Técnico da Apropampa ainda podem se inscrever gratuitamente pelo e-mail sac@cppsul.embrapa.br ou pelos telefones (53) 3240-4654/4689. O evento será promovido nesta sexta-feira (27) e no sábado (28) pela Associação dos Produtores de Carne do Pampa Gaúcho da Campanha Meridional (Apropampa), a Embrapa Pecuária Sul e a Alianza del Pastizal. O objetivo é discutir o papel das Indicações Geográficas (IG) na produção de carne diferenciada e o retorno econômico que estas indicações proporcionam, além de divulgar a Indicação de Procedência da Carne do Pampa Gaúcho Meridional entre os produtores da região e fomentar a conquista de novas Indicações Geográficas em outras regiões do Rio Grande do Sul. As palestras serão realizadas no auditório da Embrapa Pecuária Sul, em Bagé.

A primeira palestra, às 9h, trata das Indicações Geográficas como ferramenta de agregação de valor. O tema será abordado pelo consultor Fernando Schwank. Na sequência, o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Carlos Nabinger, fala sobre as bases de formação da Apropampa – raças, solo e vegetação. A primeira palestra da tarde traz como tema o histórico das raças, com o pesquisador Joal Brazzale Leal. Na mesma tarde, o gerente de Sustentabilidade do Grupo Marfrig, Mathias Almeida, fala sobre a importância da sustentabilidade para o mercado de carne, e o pesquisador Fernando Cardoso faz uma abordagem sobre qualidade da carne associada às raças e ao sistema de alimentação.

No sábado pela manhã, o pesquisador Sérgio Gonzaga fala sobre o programa Boas Práticas Agropecuárias, da Embrapa, e o zootecnista Stavros Platon Tseimazides traz à pauta as questões ligadas ao bem-estar animal. O pesquisador Danilo Sant’Anna faz a penúltima palestra da manhã, que trata dos aspectos produtivos e econômicos da produção pecuária no Bioma Pampa. No encerramento do ciclo de palestras, os integrantes do Conselho Regulador da Apropampa explicam sobre o regulamento técnico, processos de registro e controles da Associação.

Durante a tarde, será realizada uma atividade de campo, com apresentação de uma área de campo nativo melhorado com novilhos em fase final de terminação.

O evento tem patrocínio da Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI) do Governo do Rio Grande do Sul, da Embrapa, do Grupo Marfrig, do Senar/RS, e conta com o apoio da Emater/RS-Ascar.

Programação
Data: 27 e 28 de maio (sexta-feira e sábado)
Local: Auditório da Embrapa Pecuária Sul – Bagé/RS

Sexta-feira, 27 de Maio
8h – Credenciamento
8h30 – Abertura
9h – 10h - As Indicações Geográficas como ferramenta de agregação de valor. - Fernando Schwank
10h15 – 11h15 - Bases de formação da Apropampa: raças, solo e vegetação - Carlos Nabinger
12h – 13h30 – Almoço
13h30 – 14h30 - Histórico das raças – Joal Brazzale Leal
14h30 – 15h30 - A importância da sustentabilidade para o mercado de carne – Mathias Almeida
15h45 – 16h45 - Qualidade da carne associadas às raças e sistema de alimentação – Fernando Cardoso

Sábado, 28 de maio
8h – 9h - Boas Práticas Agropecuárias – Sérgio Gonzaga
9h – 10h - O bem-estar animal na produção de carne – Stavros Platon Tseimazides
10h15 – 11h15 - Aspectos produtivos e econômicos da produção pecuária no Bioma Pampa – Danilo Sant’Anna
11h15 – 12h15 - Sistema de produção da Apropampa – regulamento técnico, processos de registro e controles – Conselho Regulador da Apropampa
Almoço
Tarde de campo: Área de Campo Nativo Melhorado com novilhos em fase final de terminação.
FONTE: assessoria de imprensa da Embrapa Pecuária Sul

Boi: No mês, arroba desvaloriza 4% e carne, 5,6%

Os preços do boi gordo e da carne (carcaça casada) caíram nos últimos dias, de acordo com levantamentos do Cepea. No acumulado deste mês (entre 29 de abril e 25 de maio), o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBoespa (São Paulo, à vista – CDI) teve baixa de 4,2% e a carne negociada no atacado da Grande São Paulo, de 5,66%. A queda está atrelada ao aumento da oferta, visto que alguns pecuaristas mostraram interesse por negociar lotes já prontos para o abate antes que as pastagens se deteriorem devido à falta de chuva e às temperaturas mais baixas. Compradores, por sua vez, continuam pressionando diariamente os valores negociados.
Fonte: Cepea

Boi: Mercado continua pressionado

O mercado futuro abriu o dia ainda pressionado, mas aos poucos a pressão compradora foi aumentando sistematicamente, e o mercado operou em alta na maior pare do dia, com os vencimentos fechando em suas respectivas máximas do dia. O volume de negócios diminuiu frente
aos outros dias, sendo negociados 4.257 contartos, sendo 1.026 no mai11 e 2.461 no out11, com 43,17% de day trade e liquidação de 404 posições. No mercado físico a pressão por baixa de preços continua, mais pela falta de demanda da carne do que pela oferta de animais, porém os preços mais baixos têm encontrado resistência dos vendedores. Apenas a minima a vista teve alteração relevante e subiu R$ 1,12 a R$ 98,05 (R$ 95,79 L), os demais parâmetros ficaram estáveis. Com uma grande volatilidade que já está ficando característica em períodos de formação da média, o Indicador a vista subiu R$ 0,95 a R$ 98,89 e o a prazo subiu R$ 0,41 a R$ 100,28, com prazo de pagamento de 35 dias. No atacado o traseiro subiu 0,52% a R$ 7,20/kg, o dianteiro subiu 0,41% a R$ 4,94/kg e a P.A. recuou 1,04% a R$ 4,75, com o boi equivalente subindo 0,31% a R$ 89,97.

Clique nos links abaixo e confira as análises na íntegra:


Consumo lento derruba preço da carne bovina

O consumo de carne está lento.

No mercado atacadista de carne bovina sem osso, em uma semana, considerando todos os cortes pesquisados, a desvalorização foi de 1,25%.

Desde o início do ano os preços vêm caindo. A picanha, cotada em R$21,50/kg, em média, atingiu o menor preço desde agosto de 2010.

Melhora nas vendas é esperada somente para a próxima semana.

A proximidade da entrada de mês e pagamento de salários deverá fazer com que os varejistas saiam às compras a fim de aumentarem os estoques.

A arroba do boi gordo em queda em São Paulo permite que os frigoríficos abaixem os preços da carne sem que isto prejudique muito suas margens.

A margem de comercialização das empresas, calculada pelo Equivalente Scot Desossa, que apura o que os frigoríficos recebem com a venda da carne sem osso, couro, sebo, miúdos, derivados e subprodutos está em 18,87%, acima da média histórica, de 18,49%.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Reposição em São Paulo

Em São Paulo o mercado de reposição andou praticamente de lado, com exceção de ligeira queda no preço da vaca magra, cuja arroba alinhou seus preços aos das vacas terminadas.

Para comprar uma vaca magra no estado (10,5@) é necessário desembolsar R$940,00.

O boi magro (12@) continua cotado em R$1200,00.

A arroba do boi magro mais cara que a dos animais terminados, não só em São Paulo, mas em grande parte do país, fez o volume de negócios com animais dessa categoria recuar

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Argentina: dados oficiais mostram que rebanho bovino argentino segue caindo

Os dados do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina de março de 2011 refletem uma nova queda no rebanho bovino do país, com uma variação negativa de 2% com relação a março de 2010. De acordo com o Senasa, o rebanho bovino argentino conta com 47.973 milhões de cabeças, 16,7% a menos que o registrado no mesmo período de 2008 (ano em que a agência começou a publicar essas estimativas).

Dessa forma, nos últimos três anos, segundo dados do Senasa, desapareceram cerca de 9,6 milhões de cabeças do rebanho bovino. Se a comparação fosse feita com relação a março de 2006, essa perda seria de cerca de 11 milhões de cabeças, segundo análises privadas.

Em março passado, somente sete províncias aumentaram seus rebanhos com relação a 2010, entre as quais, estão Buenos Aires (+2%) e Entre Ríos (+2%). Juntas, essas províncias forneceram um total de 347.000 cabeças a mais ao rebanho argentino. A essas, somam-se as províncias de Neuquén, San Juan, La Rioja, Jujuy e Chubut, que também registraram variações positivas.

Com exceção de Salta, que não registrou variações em seu rebanho com relação a 2010, o resto das províncias evidenciam quedas no rebanho, alcançando em alguns casos, quedas de 15% (Santa Cruz) e 18% (Mendoza).

Considerando somente aquelas províncias cujo rebanho é maior de 4 milhões de cabeças, Córdoba registra uma variação acumulada de 2008 a 2011 de -24% (1,034 milhão de cabeças). A província de Santa Fé mostra a mesma tendência, caindo em 4% com relação a 2010 e em 21% com relação a 2009. Por outro lado, o rebanho de Corrientes caiu em 6%, sendo o acumulado nos últimos dois anos de -10%.

FONTE: Infocampo, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Frigoríficos de MT usam 43% da capacidade de abate

Autor: A Gazeta

Dos 40 frigoríficos instalados no Estado, apenas 23 estão em funcionamento. Este é o resultado do estudo realizado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), que realizou levantamento sobre a situação do setor. Atualmente, apenas 43% da capacidade de abate de 38,406 mil cabeças de gado é utilizada pelas empresas e a situação é mais preocupante no Nordeste de Mato Grosso. Por conta disso, mais de 10 mil empregos diretos deixaram de ser gerados.

Segundo o superintendente do Imea, Otávio Celidônio, a situação dos frigoríficos foi acentuada pela crise no mercado financeiro mundial em 2008. "Muitas das indústrias se instalaram com uma ociosidade muito grande. Com a crise, estes grupos viram o acesso ao crédito encarecer e, por conta disso, encerraram as atividades". De acordo com ele, os grupos que restaram estão mal distribuídos, o que faz com que em algumas regiões haja a desvalorização do preço do gado vendido pelo produtor.

A situação dos pecuaristas é ressaltada pelo superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari. "Hoje vivemos um grande problema que teve início com a recuperação judicial de grandes empresas como o frigorífico Independência e o Arantes que reflete no preço do gado para abate até hoje". Além dos produtores, consumidores também têm sido prejudicados com a situação. "Isso porque o frigorífico paga menos para o produtor e vende mais caro ao varejo".

No Nordeste de Mato Grosso, das 5 plantas construídas, apenas uma está em pleno funcionamento. "O produtor vende, nesta região, cerca de 4% mais barato do que a média registrada em Mato Grosso", aponta Vacari. "É uma questão de mercado, as empresas querem ganhar e pela falta de concorrência colocam o preço de compra do gado em pé para baixo", complementa Celidônio.

Os produtores defendem, como medida paliativa, mudanças na tributação do boi vivo vendido a outros Estados. "A queda no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos atuais 7% para 3,5% poderia permitir a venda do boi em pé para outras regiões. Existem frigoríficos em São Paulo, por exemplo, que possuem o interesse em comprar bois aqui, mas a tributação inviabiliza o negócio", explica o superintendente da Acrimat.

Mato Grosso possui hoje o maior rebanho comercial do país, com cerca de 28,7 milhões de cabeças de gado. E tal número gera nos pecuaristas a esperança de que a situação do setor melhore. "Não temos dúvidas de outros grupos vão retomar a produção nestes frigoríficos desativados, mas tudo isso depende de fatores como a conjuntura do mercado". Procurado pela reportagem, o presidente do Sindicato das Indústrias de Frigoríficos do Estado de Mato Grosso (Sindfrigo/MT), Luiz Antônio Freitas Martins, não atendeu aos telefonemas.

Ministério da Agricultura participa do encontro no qual foi feito o anúncio que marca a história mundial da sanidade animal

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês) anunciou nesta quarta-feira, 25 de maio, a eliminação da peste bovina em todo o mundo. A declaração foi feita durante o 79º Congresso Anual de Delegados da OIE, que ocorre até o dia 27 de maio, em Paris (França). É a primeira vez que uma doença animal é eliminada pelo homem.

A resolução da OIE reconhece oficialmente a erradicação da peste bovina nos 198 países e territórios onde os animais eram considerados suscetíveis a contrair a doença. O documento foi assinado pelos delegados presentes no encontro. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento é representado no evento pelo diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA), Guilherme Henrique Marques.

O Brasil teve apenas um registro da enfermidade – em animais procedentes da Índia e erradicados logo em seguida, em 1921, e, por conta isso, ainda integrava aquela relação. O coordenador geral de combate às doenças do Ministério da Agricultura, Orasil Romeu Bandini, afirma que a declaração é positiva porque acaba com a possibilidade de algum país usar a inclusão do Brasil na lista de países suscetíveis à doença como pretexto para não comprar a carne brasileira. “É mais uma barreira que foi rompida”, avalia.

Saiba mais

Conhecida na Europa desde a época do Império Romano, a peste bovina – que não atinge o ser humano – dizimou milhares de cabeças de gado, matando em algumas épocas rebanhos inteiros de bovinos e bubalinos. A "praga do gado" é uma doença viral contagiosa, que afeta diversos animais com casco de duas unhas, tanto selvagens como domésticos, e que apresenta alta taxa de mortalidade.

O vírus da peste bovina já não circula entre os animais vivos, mas continua armazenado em alguns laboratórios para a produção de vacinas, em caso de reaparecimento da doença de forma acidental ou devido a um ato proposital.
Em 1920, a enfermidade desencadeou a cooperação internacional depois de um surto na Bélgica. O combate foi um dos fatores que conduziu à criação da OIE, quatro anos mais tarde. O descobrimento de uma vacina eficaz, em 1957, permitiu o início do processo de erradicação do mal. (Marcos Giesteira)

FONTE: JORNAL DIA A DIA

Búfalos: Cooperbúfalo inicia fornecimento de carne ao Grupo Riversides

Os três restaurantes estão localizados em Porto Alegre

A Cooperbúfalo acaba de fechar uma parceria com o Grupo Riversides para o fornecimento de carne de búfalo. Os três restaurantes localizados em Porto Alegre já disponibilizam os cortes de alcatra, contrafilé e picanha dos animais da espécie. A partir do verão 2011/12, o grupo também vai oferecer os cortes na unidade em Atlântida, que opera apenas de dezembro a março. As negociações entre a Cooperbúfalo e o Riversides começaram em julho de 2010 e se concretizaram em março deste ano.
De acordo com a gerente de suprimentos do Riversides, Rosi Dalbosco, o interesse pela carne de búfalo surgiu em razão da solidez da Cooperbúfalo em fornecer um produto de extrema qualidade, principal característica para o grupo fechar uma parceria com um fornecedor.
"O Riversides sempre procura oferecer produtos diferenciados que possam agradar ao nosso cliente. A carne de búfalo foi escolhida como uma nova opção de carne saborosa e, principalmente, saudável", salienta Caroline. Em relação à carne bovina, o produto originado do búfalo tem cerca de 40% menos colesterol, 12 vezes menos gordura, 55% menos calorias, 11% a mais de proteína e 10% a mais de sais minerais. As informações são da AI.

FONTE: DBO

Acav em viagem internacional

O diretor executivo da Associação Catarinense de Avicultura (Acav), Ricardo Gouvêa, compõe a comitiva catarinense em viagem oficial à França, Itália e Bélgica. O primeiro compromisso foi em Paris onde os representantes de Santa Catarina participaram da abertura da Assembleia Mundial da OIE - Organização Mundial de Saúde Animal.
Fazem parte da comitiva o diretor de defesa agropecuária de SC, Roni Barbosa, o presidente da Cidasc, Enori Barbieri, o secretário nacional de defesa agropecuária do MAPA, Francisco Jardim, o secretário de Estado de agricultura, João Rodrigues, e o diretor da Cidasc João Marques.
Na terça-feira, 24, em Roma, a comitiva participou do Encontro da União de Importadores e Exportadores de Carnes e Derivados da Itália - UNICEB, e manteve contato com o presidente da entidade, Renzo Fossato e com o senador e
presidente da Comissão de Agricultura da União Européia, Paolo de Castro.
No dia 25, em Verona, os representante catarinense visitaram a empresa de carrocerias Pezzaioli para transporte de animais e mantiveram contato com o proprietário, Eugênio Pezzaioli, de Montichiari, Lombardia, Província de Bréscia. Também em Verona visitaram frigorífico e fazendas de confinamento de terneiros.
Na sexta-feira, 27, em Bruxelas, participam de missão do Brasil junto à União Européia, com o embaixador Ricardo Neva Tavares e conselheiros. O retorno ao Brasil ocorre no sábado, dia 28.

FONTE: Acav

quarta-feira, 25 de maio de 2011

ESTAMOS COMPRANDO PARA CLIENTES

INTERMEDIAMOS COMPRA E VENDA DE GADO

ESTAMOS COMPRANDO PARA CLIENTES

900 TERNEIROS
PESO ENTRE 130 kg a 180 kg
SÓMENTE EUROPEUS
CASTRADOS OU INTEIROS
CARRAPATEADOS
PAGAMENTO ÀVISTA

300 TERNEIRAS
PESO ENTRE 130 kg a 180 kg
SOMENTE EUROPÉIAS
CARRAPATEADAS
PAGAMENTO ÀVISTA

400 NOVILHOS 2 ANOS
PESO ENTRE 300 kg a 350 kg
SÓMENTE EUROPEUS ( ANGUS E HEREFORD )
CARRAPATEADOS
PAGAMENTO ÀVISTA

150 NOVILHAS SOBRE ANO
PESO ACIMA DE 250 Kg
SOMENTE EUROPÉIAS
CARRAPATEADAS
PAGAMENTO ÀVISTA

150 NOVILHAS PRENHAS
BRAFORD DEFINIDAS OU BRANGUS DEFINIDAS
CARRAPATEADAS
PAGAMENTO ÀVISTA

QUANTIDADES MÍNIMAS : CARGA FECHADA

INFORMAÇÕES COM LUND 81113550 OU 99941513

Santa Catarina pode exportar bovinos para União Européia

Até o próximo ano, pretende-se exportar 20 mil bovinos somente para a Turquia. Foto: Divulgação.

Nesta terça-feira (24), o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues, esteve em Roma para assinar acordo com a União de Importadores e Exportadores de Carnes e Derivados da Itália (Uniceb) para exportação de terneiros vivos de Santa Catarina para Turquia. Na oportunidade, o secretário fez a entrega oficial do termo de cessão e uso de terreno em Imbituba para implantação de um Centro de Concentração Animal e Adaptação de Bovinos para Exportação.

De acordo com João Rodrigues, as obras do Centro de Concentração estão acontecendo e dentro de 30 dias a estrutura estará pronta para operar. O embarque dos primeiros bovinos para Turquia está previsto para final de julho e o navio conterá quatro mil cabeças de gado. "Com a exportação dos bovinos para Turquia, a expectativa é de que a produção agropecuária catarinense aumente", afirma o secretário. "Até o próximo ano, pretende-se exportar 20 mil bovinos para aquele país", completa.

Nesta quarta-feira (25), a comitiva seguiu para Verona onde visitou o frigorífico Vicentini Carni e fazendas de confinamento de terneiros, que a partir dos próximos anos poderão ser importados de Santa Catarina.

FONTE: ECONOMIA SC

LIQUIDAÇÃO PARCIAL ANGUS – CAB. SANTA NÉLIA Pelotas, 27/5. 20h

cartaz  e folheto Santa Nélia.jpg

VEJAM ALGUNS LOTES A VENDA

VACAS CA COM CRIA

TERNEIRAS ANGUS 1 ANO

TERNEIROS ANGUS


FONTE: Assessoria Agropecuária FFVelloso & Dimas Rocha

Compare o preço do filé mignon em 8 metrópoles do mundo

A série “Quanto custa”, que o blog Radar Econômico publica toda quarta-feira, traz nesta semana uma comparação de preços de diversos cortes de carnes em supermercados de oito metrópoles do mundo, feita pelo colaborador Alcides Leite*

Os números põem em xeque dois mitos. Primeiro, o de que na Argentina qualquer bem de consumo está muito mais barato do que no Brasil. Segundo, o mito de que, com o real forte, os produtos brasileiros inevitavelmente ficam menos competitivos que os de outros países.

O Brasil, maior exportador do mundo de carne ainda tem um preço altamente competitivo em relação às nações desenvolvidas. Em São Paulo, cortes mais baratos como acém em coxão duro custam aproximadamente um terços menos do que pedaços equivalentes nos Estados Unidos e menos da metade daqueles encontrados na França. As carnes mais nobres, como o filé mignon, custam na capital paulista menos da metade do preço encontrado em Londres, Paris e Nova York.

Em relação ao primeiro mito, na Argentina os preços não estão muito menores do que no Brasil. Cortes equivalentes ou próximos do que chamamos no Brasil de acém, coxão duro e contra filé estão na mesma faixa de preço. A alcatra em São Paulo está apenas 20% mais cara que em Buenos Aires. Apenas o filé mignon destoa, com um preço 70% maior na capital paulista.

“Algumas pessoas acham que, porque o real hoje vale mais do que dois pesos, as coisas aqui custam mais que o dobro em relação à Argentina. Mas nem sempre é verdade. A inflação na Argentina está muito mais forte do que no Brasil. Ou seja, os produtos da Argentina, em pesos, sobem mais do que os daqui, em reais”, explica Leite.

Veja quanto custa a carne em supermercados de oito grandes cidades. Para a comparação entre países, foram usados cortes equivalentes ou muito próximos. Os preços estão sempre em dólares por quilo.


Filé mignon

São Paulo 18,3
Buenos Aires 13,45
Montevidéu 17,38
Santiago 20,76
Cidade do México 23,13
Nova York 45,3
Londres 29,33
Paris 47,14

Alcatra

São Paulo 12,37
Buenos Aires 10,22
Montevidéu 12,25
Santiago 14,55
Cidade do México 9,97
Nova York 28,87
Londres 26,21
Paris 32,86

Contra filé sem ossso

São Paulo 12,86
Buenos Aires 11,57
Montevidéu 12,78
Santiago 12,83
Cidade do México 10,23
Nova York 26,3
Londres 24,11
Paris 32,86

Acém / coxão duro

São Paulo 6,78
Buenos Aires 6,13
Montevidéu 7,17
Santiago 7,5
Cidade do México 4,86
Nova York 9,53
Londres 11,48
Paris 14,29
Supermercados pesquisados: Sonda (São Paulo), Coto (Buenos Aires), Devoto (Montevidéu), Líder (Santiago), Superama (Cidade do México), The Food Emporium (Nova York), Tesco (Londres), Carrefour (Paris).

Você encontrou preços muito diferentes em relação aos listados aqui? Conte aos demais leitores, deixando seu comentário.

* Alcides Leite é professor de economia da Trevisan Escola de Negócios e analista-inspetor do Banco Central concursado. Autor de “Brasil, a trajetória de um país forte”. No Radar Econômico, ele faz toda quarta-feira uma comparação de preços de produtos em diversos países, na série “Quanto custa”.
FONTE: ESTADÃO

São Paulo e Mato Grosso do Sul têm os bezerros mais caros do Brasil

São Paulo e Mato Grosso do Sul detêm os maiores preços de bezerros desmamados, dentre as doze praças pesquisadas pela Scot Consultoria.

O bezerro anelorado desmamado de 5,5@ está cotado, em ambos estados, em R$ 750,00, livre de imposto. O bezerro desmamado mais barato é o do Maranhão, vendido por R$570,00.

Os bezerros de ano estão cotados em R$820,00, em ambas as praças.

As diferenças começam a partir das categorias eradas. O garrote de 9,5@ é comprado a R$1.000,00 em São Paulo e a R$980,00 no Mato Grosso do Sul.

Já o boi magro é cotado em R$1.200,00 e R$1.150,00, respectivamente.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

BOI GORDO - Confira a entrevista com Lygia Pimentel - Especialista - XP Investimentos

Boi: pressão sobre preços da arroba continuam. Demanda fraca por carne bovina e concorrência com o frango que tem registrado quedas expressivas nas cotações, deixam mercado ainda mais frouxo. Não há expectativa de aumento nos preços para os próximos dias.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

DICA DO PROGRAMA CARNE PAMPA

Lembramos que o Programa Carne Pampa garante um patamar mínimo, em valores acima da média de mercado (Esalq Max) para o RS, para que o produtor use essa informação para negociação com frigorífico, ou seja esse deve ser o ponto de referência para negociaçar seus animais. Hj (25/05) o indicador aponta para R$ 6,70...animais enquadrados np programa podem atigir mais de R$ 7,00 ...Use o programa em seu benefício..











FONTE: FACEBOOK / Abhbnet Hereford E Braford

Nosso amigo, o frango.

Não acho o frango um problema para o boi. Muito pelo contrário -- vemos no crescimento contínuo do consumo por pessoa no Brasil dos últimos anos de frango, bovino e suído como uma competição saudável. Há espaço para todo mundo nos estômagos brasileiros.

Mas uma coisa a gente tem que sempre estar de olho no nosso colega que a uns dias atrás era um pintinho, mas é vendido e saboreado quando ainda não é adulto. Penas à parte, quando olhamos para o mercado, o que os preços do frango fazem pode nos ajudar muito na pecuária. Observe o gráfico abaixo.




Quando a gente sobrepõe os dois gráficos -- boi e frango -- vemos uma música sendo tocada, e o frango e o bovino dançam mais ou menos juntos. Quando o boi cai, o frango vai atrás.

Mas quando o frango cai DE VERDADE ao ponto de encostar na arroba do boi, aí a música pára. Começa outra. Altista.

Tem sido assim há alguns anos, como você pode ver no gráfico, e se reparar com cuidado verá a última ocasião confirmada dessa relação entre os dois no meio da alta do ano passado. Mas eis que nos idos da safra bovina estamos passando novamente agora por um desses encontros esporádicos entre os dois preços. O frango novamente pegou o boi.

Fica a pergunta. A música vai parar novamente? Vai começar outra? Altista?

A arroba já caiu o suficiente ? Está na hora de dar uma respirada? Vamos aguardar para ver.

FONTE: CARTA PECUÁRIA

terça-feira, 24 de maio de 2011

BOI GORDO - Pressão de baixa continua no mercado do boi gordo; tamanho da oferta deve direcionar os preços

Boi Gordo: Tentativa de compra a preços menores continua. Mercado deve continuar pressionado nas próximas semanas e o tamanho da oferta deve ser fator limitante para o movimento baixista.



No mercado do boi gordo, a pressão por compra a preços menores continua por parte da indústria. Em São Paulo, o preço referência é R$ 97,00/@, com ofertas de até R$ 95,00/@, porém, neste patamar, poucos negócios são concretizados. As escalas ainda são curtas, atendendo em média de três a quatro dias.

O mercado segue especulado com o aumento de oferta neste período de transissão entre safra e entressafra, no qual os compradores aproveitam para testarem o mercado. A recuperação do consumo segue lenta mas, de acordo com o consulor da Scot Consultoria, Alex Santos Lopes, o principal fator que pressiona o mercado hoje ainda é a questão da oferta.


Para Alex, a oferta será o fator limitante para a pressão de baixa daqui para frente " A gente vai ter que esperar para ver quanto de animais estão sendo represados e que agora vai ter que ser entregue... A hora que o pessoal conseguir comprar os animaias de pasto, essa pressão de baixa deve acabar e a gente deve ter um mercado firme novamente. Agora, o volume da oferta fica difícil a gente saber. A medida em que a oferta for ficando menor esse mercado deve voltar a afimar", conclui.


Fonte: Notícias Agrícolas // Aleksander Horta e Marília Pozzer

Bezerro valorizado em 2011

O bezerro foi a categoria mais valorizada de janeiro a maio.

De acordo com levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo, o bezerro nelore desmamado (5,5@) subiu 7,1% desde o início do ano e vale, em média, R$750,00 por cabeça.

No mesmo período, o garrote teve alta de 3,1% e o boi magro está estável.

Já o boi gordo caiu 4,4%. Com isso, as relações de troca estão menores em relação a janeiro.

Hoje, considerando a venda de um boi gordo de 16,5@, compra-se, em média, 2,17 bezerros desmamados.

No início do ano, o poder de compra era de 2,43 bezerros/boi. A atual relação é 10,7% menor.
FONTE: SCOT CONSULTORIA

Escalas e boi gordo

A segunda-feira foi de poucos negócios no mercado do boi gordo.

Os frigoríficos que estavam comprando mantiveram a pressão de baixa. De acordo com levantamento da Scot Consultoria, o preço referência está em R$97,50/@, à vista, e R$98,50/@, a prazo, ambos livres de imposto.

As escalas no estado atendem de 3 a 4 dias. Observe na figura 1 a evolução da escala média e do preço do boi gordo em São Paulo.


Observe como a pressão de baixa não veio acompanhada de alongamento expressivo das escalas.

O pecuarista tem relutado em vender nos valores mais baixos, fato que segura, em parte, os recuos nas cotações.
Ainda assim,as compras nas praças vizinhas subsidiam a estratégia de pressão em São Paulo.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Margem dos frigoríficos próxima da média histórica

O consumo de carne bovina tem pressionado o mercado do boi gordo e isso tem feito os frigoríficos tentarem preços menores para a arroba.

No entanto, segundo levantamento realizado pela Scot Consultoria, considerando a praça de São Paulo, o equivalente físico, que apura as margens do frigorífico com a venda da carne com osso, registrou no último dia 23 de maio, segunda-feira, uma defasagem de 9,9% em relação à arroba do boi gordo.

A média histórica é de -9,6% e a maior diferença alcançada em 2011 foi de -11,0%, ou seja, não muito distante da média. Veja figura 1.


Além disso, é preciso considerar que as indústrias, além de comercializarem a carne bovina com osso, vendem couro, sebo, miúdos e derivados – sem contar que muitas delas realizam a desossa, o que faz com que a margem de comercialização melhore em relação ao boi gordo.

Atualmente a diferença entre o que se paga pela arroba e a venda de carne com osso, couro, sebo, miúdos, derivados e subprodutos (Equivalente Scot Carcaça), é de 13,29%, um pouco abaixo da média histórica, de 13,95%.
FONTE: SCOT CONSULTORIA

Governo busca novos mercados para carne brasileira

por Por Globo Rural On-line

 Shutterstock

Brasil quer aumentar exportações no mercado asiático
Nesta semana, o Ministério da Agricultura tentará avançar nas negociações para a abertura do mercado de carnes para Indonésia, Malásia e Japão. O diretor de Assuntos Sanitários e Fitossanitários do ministério, Otávio Cançado, inicia, nesta terça-feira (24/05) sua viagem aos três países.

Em Jacarta, será discutida a permissão para a entrada de carnes bovina e suína brasileiras. Para isso, o princípio de regionalização para o controle da febre aftosa precisa ser reconhecido. "Já cumprimos com todas as exigências do país. Falta apenas uma questão mais burocrática, que esperamos resolver nessa reunião", informa o diretor. O encontro faz parte da 5ª reunião do Comitê Consultivo Agrícola Brasil-Indonésia.

"A Indonésia tem uma população de 200 milhões de habitantes, que hoje apresenta baixo consumo de proteína animal porque o custo de produção interna é alto. O Brasil tem condições de fornecer carne de qualidade com preços mais acessíveis", explica Otávio Cançado. Além dessas vantagens, o Brasil pode exportar carne sob o sistema halal, abate feito de acordo com regras da religião muçulmana, professada pela maioria da população indonésia.

Em Kuala Lumpur, o representante do minitério da Agricultura conhecerá o resultado das inspeções realizadas em fevereiro deste ano, pelas autoridades sanitárias da Malásia, a frigoríficos brasileiros de aves e bovinos. Ao todo, 22 indústrias foram auditadas. Se a avaliação pelo serviço veterinário for positiva, é possível a habilitação imediata das indústrias nacionais. Atualmente, o Brasil não exporta carne para o país.

O foco da visita do diretor a Tóquio será a vinda de uma missão japonesa ao Brasil. Em reunião com técnicos do Ministério da Agricultura, Floresta e Pesca do Japão, será apresentada proposta brasileira de antecipar para julho a visita prevista para setembro. Os técnicos do país asiático precisam verificar o sistema de inspeção brasileiro para liberar as vendas de carne suína e bovina nacional. Hoje, o Brasil já é o principal fornecedor de carne de aves para o Japão. Em 2010, a receita com carne de frango exportada para o país ultrapassou US$ 200 milhões.

FONTE: GLOBO RURAL

segunda-feira, 23 de maio de 2011

ESTAMOS COMPRANDO PARA CLIENTES

INTERMEDIAMOS COMPRA E VENDA DE GADO

ESTAMOS COMPRANDO PARA CLIENTES

1.500 TERNEIROS
PESO ENTRE 130 kg a 180 kg
SÓMENTE EUROPEUS
CASTRADOS OU INTEIROS
CARRAPATEADOS
PAGAMENTO ÀVISTA

600 TERNEIRAS
PESO ENTRE 130 kg a 180 kg
SOMENTE EUROPÉIAS
CARRAPATEADAS
PAGAMENTO ÀVISTA

500 NOVILHOS 2 ANOS
PESO ENTRE 300 kg a 350 kg
SÓMENTE EUROPEUS ( ANGUS E HEREFORD )
CARRAPATEADOS
PAGAMENTO ÀVISTA

400 NOVILHAS SOBRE ANO
PESO ACIMA DE 250 Kg
SOMENTE EUROPÉIAS
CARRAPATEADAS
PAGAMENTO ÀVISTA

150 NOVILHAS PRENHAS
BRAFORD DEFINIDAS OU BRANGUS DEFINIDAS
CARRAPATEADAS
PAGAMENTO ÀVISTA

QUANTIDADES MÍNIMAS : CARGA FECHADA

INFORMAÇÕES COM LUND 81113550 OU 99941513

TERNEIRAS - ESTAMOS COMPRANDO PARA CLIENTES

500 TERNEIRAS



SOMENTE EUROPÉIAS

PESO MINIMO 190 KG

CARRAPATEADAS

TRATAR COM LUND 8111.3550 OU 99941513

PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA PARA CARNE A RENDIMENTO


REGIÃO DE PELOTAS
*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 23.05.2011

BOI: R$ 6,50 a R$ 6,60
VACA: R$ 6,10 a R$ 6,30

PRAZO: 30 DIAS

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br/

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO/KG VIVO

EM 23.05.2011
REGIÃO DE PELOTAS

KG VIVO:
BOI GORDO: R$ 3,10 A R$ 3,30
VACA GORDA: R$ 2,70 A R$ 2,90

PREÇOS MÉDIOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO


EM 23.05.2011
REGIÃO DE PELOTAS

TERNEIROS R$ 3,40 A R$ 3,50
TERNEIRAS R$ 2,80 A R$ 3,00
NOVILHOS R$ 3,00 A R$ 3,10
NOVILHAS R$ 2,80 A R$ 3,00
BOI MAGRO R$ 2,90 A R$ 3,00
VACA DE INVERNAR R$ 2,40 A R$ 2,50

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br

Cabanha quer difundir genética Angus no Brasil


A Cabanha Catanduva planeja expandir a criação da raça por todo o país. O objetivo é levar ao Brasil Central a produção de carne de qualidade.
A procura é grande, tanto que em 2010 foram comercializadas 1,4 milhão de doses de sêmen no país. Este número não chegava a 1 milhão há dois anos. Especialistas estimam que neste ano seja comercializado 2,3 milhões de doses e que, no ano de 2013, não terá quantidade suficiente para atender a demanda brasileira.
O proprietário da cabanha, Fábio Gomes, explica que a busca por esta qualidade da carne de raças europeias aumentou a procura.
- Com a descoberta da carne de qualidade, o Brasil Central também está querendo produzir uma carne de qualidade e está cruzando Nelore com Angus. Está havendo um crescimento vertiginoso da venda de sêmen Angus – frisa.
A genética de 20 anos de trabalho da Cabanha será mostrada nesta semana durante o leilão Red Concert, que ocorre no dia 27, durante a Fenasul, no Restaurante Internacional do Parque Assis Brasil, em Esteio.

FONTE: CLIC RBS

COTAÇÕES


FONTE: CORREIO DO POVO

COTAÇÕES

Carne Pampa

PREÇOS MÍNIMOS PARA NEGOCIAÇÃO DIA 23/05/2011
INDICADOR ESALQ/CEPEA DE 20/05/2011 - PRAÇA RS


Ver todas cotações Ver gráfico

MACHOSPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,60R$ 6,49
KG VivoR$ 3,30R$ 3,25
FÊMEASPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,30R$ 6,13
KG VivoR$ 2,99R$ 2,91
** Programa - Indicador Esalq/Cepea MaxP L(6)
*** H & B - Indicador Esalq/Cepea Prz L(4)
PROGRAMA CARNE CERTIFICADA PAMPA
FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD

Aumento do abate de fêmeas no Mato Grosso

De acordo com dados do Instituto Mato-Grossense de Estudos Agropecuários (IMEA), o percentual médio de abate de fêmeas no primeiro trimestre de 2011 foi de 48%.

A região noroeste do estado, teve a maior participação de vacas nos abates, com uma média de 55,8%, enquanto no oeste a participação de fêmeas foi de 37,94%.

Nestes três primeiros meses do ano normalmente o abate de matrizes é maior já que é o período onde animais que apresentaram problemas reprodutivos são descartados.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Se você fosse confinador o que faria?


O leitor do BeefPoint Tiago Felipini, de Araçatuba/SP, enviou um comentário ao artigo "Assocon: volume de animais confinados deve crescer 31% este ano". Abaixo leia a carta na íntegra.

"Existem algumas perguntas que ficam para sabermos realmente se o volume de gado confinado irá aumentar ou não:

1) De onde virá a compra de animais de reposição?

Está claro que o produto tão desejado pelos confinadores está escasso no mercado, tanto é que nos últimos leilões que acompanhei as cotações de boi magro ultrapassam a casa dos R$ 120,00 a arroba. Mais de 60% das áreas de pastagens dos estados do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso e Goiás continuam degradadas, com baixa capacidade de suporte animal (menos gado = menor oferta).

2) Pagar 24% a mais pela dieta e 29% a mais pela reposição é interessante para o confinador?

Todo bom nutricionista sabe que o maior custo de qualquer confinamento é a reposição de gado, e nesse ano (2011) o produto está 29% mais caro comparado ao ano passado, onde era possível negociar um boi magro pela bagatela de R$ 950,00 enquanto hoje o mesmo sai por R$ 1.200,00 a 1.300,00/unid.

De qualquer sorte é valido lembrar que a demanda por proteína animal está e continuará aquecida nos próximos meses, já que a falta de proteína é mundial e não apenas um cenário brasileiro.

No último semestre de 2010, mais exatamente em outubro as cotações da arroba subiram 30% em menos de 30 dias devido a falta do produto no período de transição das Seca para Águas no cerrado brasileiro.

Se você fosse pecuarista ou investidor o que faria diante do cenário atual?

- Confinaria a mesma quantidade de gado de 2010, mesmo com as margens de lucro achatadas?

- Reduziria a quantidade de gado confinado e deixaria seu confinamento ocioso?

- Ou apostaria em nova alta em meados de outubro/novembro de 2011 para obter um lucro pelo confinamento aumentando a escala de animais no cocho?"

FONTE: BEEFPOINT

Quem manda no preço do boi?


Rogério Goulart

Reprodução permitida desde que citada a fonte
Você não está muito longe de acertar na pecuária analisando, em ordem de importância — o abate de fêmeas, os preços do bezerro e o preço da arroba do boi. Parece simples, não é? Mas é simples mesmo.

Toda simplicidade possui elegância. É assim pois, com o tempo de mercado você vai verificando na prática as coisas girando ao redor desses três itens, e esses três itens influenciam um universo enorme de outros fatores que orbitam ao redor deles. Esses três itens são essenciais para o produtor e para o frigorífico planejarem o seus respectivos longo-prazos na atividade, o que irão investir... ou não investir.

Afinal de contas, você quer investir quando a maioria não está investindo. Não faz sentido fazer o mesmo que todo mundo está fazendo. O potencial de ganho (chama-se “alfa” essa ideia) estará sendo diluído por muitos no momento em que todos colherão os resultados. Você quer fugir dessa janela apinhada de gente.

Você quer colher os resultados antes da maioria... ou depois. Lembre-se que a pecuária é imensamente maior, enormemente mais lenta e mais regional que a gente tem o costume de acreditar ou esperar.

Essa é a ideia central por trás dos contratos futuros. Fazer agora o que se deve fazer antes de todo mundo.

É claro, “fazer agora” é simplificar muito a coisa. Na realidade ninguém irá te dizer a hora correta de antecipar o que você tem que fazer. Você terá que fazer por você mesmo. É o que a gente faz aqui nessas linhas — escrevo para ordenar os pensamentos e com isso ajudar nas negociações. O intuito é tentar buscar o valor intrínseco, real, dos produtos pecuários... não preços, puramente.

Quando achamos uma diferença muito grande entre preço e valor... as tais distorções, como gosto de chamá-las... bom... acho que quem acompanha há alguns anos esses textos sabe o que quero dizer. Essa é a razão e origem da Carta Pecuária.

Com muita humildade, a gente acompanha uma lista bem grande do que se tem para acompanhar sobre pecuária, caro leitor. Acredito que vocês também acompanham isso no dia-a-dia. É esse o “universo” a girar ao redor daqueles três itens que comentei acima. Dólar, exportações de carne, exportações de boi em pé, exportações dos outros países, rastreabilidade, taxa de reposição, frango, atacado, inflação, ouro, milho, soja, escalas de abate... a lista vai longe... mercado futuro, mercado de opções, volatilidade, renda, emprego, diesel, ações dos frigoríficos em bolsa, clima, tendências em nutrição do gado, confinamento, melhoria genética, disposição de carne nas gôndolas nos açougues, supermercados médios, grandes e Premium, e por aí vai.

Porque estou dizendo essas coisas? Porque nesses vinte anos acompanhando boi não encontrei nada mais poderoso para mover os mercados e que influencia a direção da pecuária que o abate de fêmeas, o preço do bezerro e o preço da arroba do boi.

São tão importantes que até cunhei duas frases para melhor explicar o que essas coisas significam.

Sobre o abate de fêmeas: “Quem Manda no Boi é a Vaca.”
Sobre o preço do bezerro e do boi: “O Teto do Boi é o Bezerro.”

Acho isso tão importante que escrevo um texto completamente diferente chamado “Carta Pecuária de Longo-Prazo” somente tratando desses temas mais abrangentes. Escrevo apenas quatro edições por ano desse texto. Ele é publicado trimestralmente pela Scot Consultoria.

Daqui a uns dias sairá a edição desse trimestre.

Essa semana, vamos analisar algumas variáveis que há tempos não aparecem aqui.
Vamos falar sobre a arroba em dólares, a arroba em ouro, o diferencial de base entre o Brasil Central e São Paulo, a posição dão pessoa física na bolsa e o Put/Call Ratio.

Lá atrás, em 2002, a arroba valia 13 dólares em seu pior momento. Seu melhor momento foi ano passado valendo 69 dólares — uma alta de impressionantes 430% em dez anos!

A arroba nesses valores tem prejudicado as exportações? Os frigoríficos dizem que sim, mas o clamor deles soa estranho já que o euro (gráfico) e outras moedas estão se valorizando em relação ao dólar.

Dentro dessa linha de comparar a arroba em outras moedas, vamos falar da arroba cotada em ouro.
Fazem 10 anos que não mais comparo o boi em dólares, mas sim em ouro. Ou seja, meu indicador da atividade é o ouro.
Porque? Bom, o dólar nessa última década vêm perdendo seu poder de compra e reserva de valor. Hoje, guardar uma poupança em dólares é ruim.

Os volumes monstruosos de emissão de moeda que o FED fez desde a bolha da Nasdaq em 1999, até o estouro da bolha especulativa imobiliária em 2007, e subsequentemente a crise de crédito mundial, tornaram o ato de guardar dólares um péssimo negócio.

Se for somada, a quantidade de moeda nesses últimos quatro anos emitida equivale à soma de toda emissão de moeda feita pelo banco desde que ele foi criado em 1913.

É realmente simples. Mais moeda emitida, no seu devido tempo quando esse dinheiro chegar no mercado, maior o potencial de inflação. É o que vêm ocorrendo mundo afora.

O ouro é o antídoto à essa emissão de moeda. É uma forma de resguardar o poder de compra, mais ou menos parecido com o que os pecuaristas fizeram no Brasil na década de 80 com a inflação galopante.
E a arroba vem caindo em ouro.

Guardar parte em ouro o dinheiro do boi tem sido melhor do que simplesmente deixar dinheiro no banco. Sei disso porque é isso que temos feito nessa última década.

Seguindo em frente, o diferencial de base entre SP e o Brasil Central hoje gira ao redor de um desconto de 11%. Já foi pior. No final de 2010 essa conta estava girando com um desconto de 14%.

Melhorou de lá para cá, certo, mas mesmo assim os 11% de hoje está abaixo do desconto médio de 9% dessa mesma época do ano passado.

Ou seja, a oferta de bois está melhor hoje que estava ano passado? Segundo o diferencial de base, é essa a mensagem. Mas não dá para dizer se isso representa um fator altista ou baixista para o mercado. Teremos que esperar para ver.

Por último, deixe-me sobre o indicador Esalq/BVMF e a posição líquida das pessoas físicas na bolsa. No momento em que o pessoal estava mais otimista, achando que a arroba ia subir, foi o momento em que ela começou a cair.

A posição líquida de PF na bolsa está se tornando no boi um exemplo clássico de indicador contrário ou reverso? É o que parece. Quando está comprada no extremo (otimista, perto dos 50%) foram bons momentos de venda. Quando está vendida no extremo (no período, perto de 0%), foi boa hora de comprar.

O que tem a ver pessoa física na bolsa com os preços da pecuária? É uma observação de mercado. Até porque na pessoa física da bolsa não tem só produtor. Pelo contrário. Tem muito especulador, ou seja, são agentes que arbitram os preços — no sentido benigno da palavra.

“Pessoa Física” tem outras preocupações e ocupações e normalmente não acompanham o mercado minuto-a-minuto e nem teriam motivos para fazer isso.

Mas os outros participantes da bolsa acompanham, como “pessoa jurídica” e “investidor institucional”.
Para a pessoa física os movimentos funcionam no boca-a-boca, um vai falando para o outro. Daí existir essa tendência da posição ficar exagerada no final dos movimentos. Mas isso é realidade em qualquer mercado, ok? Não é só no boi.

É difícil competir com um cara que fica com quatro monitores de computador abertos ao mesmo tempo e paga uma fortuna por mês em terminais de cotação on-line, ao vivo, dos preços. Vai por mim, já trabalhei em bolsa e sei como é isso daí.
Então, a ideia é a seguinte: fique sempre alerta. Sempre alerta com os próprios sentimentos, principalmente.

Se você se sentir dentro da febre de alta ou de baixa... não é fácil perceber isso, mas se você se ver dentro da febre e “torcendo” tanto de alta quanto de baixa, e principalmente a coisa se torna mais grave e urgente quando você e seus amigos estão todos pensando do mesmo jeito (pense Twitter), provavelmente o movimento está popular demais e tende a virar.

Cuidado com as coisas populares no mercado — normalmente elas já estão precificadas.
Existe uma maneira de medir esse sentimento altista e baixista no mercado? Existe sim, ele é a Razão entre as Opções de Venda e de Compra de boi gordo. Em inglês, PUT/CALL Ratio. Essas opções de boi gordo são negociadas na BM&FBovespa.

De janeiro até abril o sentimento era altista, mas o mercado não concretizou esse sentimento. Foi só a arroba começar a cair que o sentimento virou de altista para baixista, e estamos no pico de curto-prazo desse sentimento.

Normalmente o Put/Call Ratio é um indicador reverso, ou seja, quando está baixista é hora de comprar e vice-versa. No boi isso talvez ainda não funcione 100% ainda, pois o uso do mercado de opções é recente mas está crescendo muito, então estamos caminhando para que o Put/Call Ratio se torne mais um indicador que a gente pode usar. Que bom.

A edição de hoje é isso, caro leitor. Uma sobrevoada em algumas ferramentas e variáveis que faz tempo que não atualizamos aqui, mas que dou muita importante e sugiro você também se ligar a eles com mais frequência. Ajudam no dia-a-dia e ampliam nossa percepção do mercado.

Fonte: Carta Pecuária

Nota da Bigma Consultoria: O texto de Rogério Goulart, da Carta Pecuária, publicado nesse espaço, foi resumido e os gráficos suprimidos. Acesse a análise completa e com os gráficos no site da Carta Pecuária
Todos os dados apresentados no texto são reforçados com gráficos pelo autor na versão completa.

FONTE: BIGMA CONSULTORIA