sábado, 2 de janeiro de 2016

2016: Mercado prevê dólar em R$4,20


O dólar comercial fechou o pregão desta segunda-feira com queda superior a 2%, cotado a R$ 3,85. Para 2016, no entanto, a cotação do dólar deve superar os R$ 4,00, projetam especialistas em finanças. A pesquisa Focus divulgada hoje mostrou que a média das 100 instituições financeiras consultadas pelo Banco Central do Brasil prevê câmbio em R$ 4,20 no próximo ano.
Na opinião do economista Roberto Troster, a tendência de alta do dólar é mais forte no momento atual. “Tem o fator financeiro que é determinante nesse momento. Você está tendo uma saída de recursos maior que a entrada e tem a terceira agência de rating que vai rebaixar a nota do Brasil. Tem muita incerteza”, destaca. Para Troster, se as mudanças necessárias na economia do país não forem implementadas, a recessão vai se prolongar ainda mais.
“Se os indicadores econômicos ruins virarem realidade, essa década vai ser pior que a década perdida de 1980 e pior que a década de 30”, afirma.

Os negócios do mercado de grãos devem continuar sendo impactos pelo câmbio em 2016. Em entrevista ao Mercado&Cia, o analista de mercado da Terra Agronegócio, Ênio Fernandes aponta a estratégia indicada para o atual momento de indefinição do dólar.
“A gente acompanha semanalmente o Focus. Ele mostra tendência, não importa muito se ele projeta R$ 4,20 ou R$ 4,50. O que importa é a tendência de alta ou baixa. Se é tendência de baixa eu tenho que ser mais rápido nas fixações de preço para tentar travar os custos numa certa margem . Se a tendência é de alta posso ser mais cauteloso nas fixações, mais ponderado para tentar ganhar o máximo do mercado das margens que ele pode dar”, ensina.
>Custo do dinheiro:
Os juros vão subir ainda mais em 2016, é que a pesquisa Focus divulgada hoje apontou. A mediana das projeções aposta em altas sucessivas na taxa Selic em 2016. Para o mercado, o ano que vem vai encerrar com taxa de 15,25%. Atualmente, a taxa básica de juros está em 14,25%.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Carne Angus projeta expansão em 2016 e aposta no mercado internacional


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Depois de abrir mercado para a carne premium brasileira e conquistar clientes na Europa, a Associação Brasileira de Angus projeta novos patamares para 2016. Segundo o gerente do Programa Carne Angus Certificada, Fábio Medeiros, a expectativa é manter a taxa de expansão média de 20% no número de cabeças abatidas ao ano. Em 2015, o programa, que é o maior de abate certificado no país, abateu 400 mil cabeças nos 8 estados brasileiros onde está presente. O alto acabamento desses animais rendeu bonificação aos pecuaristas em valores que alcançaram até 10%, incentivando os produtores participantes.
Para garantir o cumprimento dessa meta, a agenda de missões internacionais de 2016 está repleta de planos dentro do programa Brazilian Beef – Abiec/Apex que incluem a realização de ações promocionais e a participação em feiras na Europa, América do Sul e Ásia. Segundo Medeiros, há grande expectativa em relação a nichos de mercados de países onde as famílias dispõem de alto poder aquisitivo. “A Angus estará negociando exportações de cortes de alta qualidade e valor agregado, promovendo a demanda e rentabilidade de todos os elos da cadeia produtiva”.
Os ganhos da raça no mercado externo devem colaborar para aquecer a demanda por animais Angus na próxima temporada de remates. “A raça vem mostrando potencial tanto no mercado interno quanto no mercado externo, e o criador está otimista com as projeções de ganho no campo para 2016”, pontuou o presidente da Associação Brasileira de Angus, José Roberto Pires Weber.
Congresso Brasileiro
Outra grande novidade na agenda de 2016 é o 3º Congresso Brasileiro de Angus, que será realizado nos dias 29 e 30 de junho no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre. O tradicional fórum reúne criadores de todo o país e do exterior para debaterem as tendências e dilemas da criação de Angus. “Será um momento de avaliarmos o que queremos da raça nos próximos anos e traçar um plano de trabalho para alcançar esses objetivos”, pontuou o presidente Weber.
fonte: ABA

Consumo de carne bovina e exportação podem manter a pecuária no positivo, diz Cepea


Imagens

Foto: Divulgação / SAA/SP

Os impactos da forte estiagem no Centro-Sul do Brasil em 2013 e 2014 devem cessar em 2016, com os índices zootécnicos do setor pecuário voltando ao normal e favorecendo alguma recuperação da oferta de animais.

Ao mesmo tempo, as perspectivas macroeconômicas brasileiras não são das melhores.

Apesar disso, a pecuária bovina de corte pode considerar certa sustentação do consumo de carne por parte dos brasileiros em relação ao visto em 2015, respaldada no hábito consolidado e também no desempenho promissor no mercado externo.

Com a renda menor, a demanda por proteínas mais baratas que a bovina pode aumentar, mas situações passadas e estudos econômicos evidenciam a versatilidade da própria carne bovina para se manter presente nas refeições.

De forma agregada, mesmo com vários indicadores econômicos apontando dificuldades para o consumidor, o volume demandado no País pode se manter em relativo equilíbrio com o do ano que termina.

Já para as exportações, fundamentos indicam aumento de volume e de faturamento.

Por outro lado, dificuldades enfrentadas por compradores tradicionais, como Rússia e Venezuela, devido aos baixos preços do petróleo, podem restringir os volumes exportados pelo Brasil.

Fonte: Cepea 

domingo, 27 de dezembro de 2015

FELIZ ANO NOVO

Chegamos ao fim de um  ano em que tivemos que colocar nossos pés no chão, ano que foi preciso muita paciência, muita criatividade, muita tolerância, ano de muita indignação e perplexidade.
Porém, graças a Deus, participamos de um setor que independente de tudo e de todos, ainda é responsável por fazer este país andar. Somos da agropecuária, pessoas que produzem, que trabalham honestamente, dignos e responsáveis. Produzimos alimentos não só ao Brasil, mas ao mundo. Essa é nossa sina, nossa bandeira e portanto temos que seguir fazendo nossa parte.
Renovemos então, neste fim de ano, nossas forças, nossos objetivos, nossas crenças para que com o nosso trabalho façamos um tempo melhor para nossas famílias e nossos filhos.
Parabéns aos agropecuaristas, fornecedores, enfim, a todos de que de alguma maneira são responsáveis por nosso setor ser positivo e os votos de um ano de 2016 melhor, com saúde,  trabalho e dignidade, porque o resto vem a reboque.
FELIZ ANO NOVO são os votos de LUND NEGÓCIOS