sábado, 4 de dezembro de 2010

EUA pede novos dados sobre carne

Os Estados Unidos solicitaram ao Ministério da Agricultura (Mapa) mais informações sobre a carne processada no Brasil. O pedido foi confirmado pelo Mapa ontem, apesar de não haver detalhamento técnico sobre a questão. Segundo o secretário de Relações Internacionais do Mapa, Célio Porto, as dúvidas dizem respeito ao controle de mais dois tipos de resíduos que não a ivermectina, motivo da suspensão dos embarques brasileiros em 27 de maio.
Os dados foram enviados no final do mês passado conforme Porto, levando-o a confirmar a projeção de retorno das exportações do produto aos EUA para 2011. "Ainda levará algumas semanas para que eles avaliem essas informações e deem uma resposta ao Brasil", disse.
Ontem, uma equipe do Mapa e o presidente da Abiec, Antonio Camardelli, encontravam-se em território americano. No entanto, de acordo com o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Mapa, Nelmon Oliveira, o grupo participava de visitas a frigoríficos. A versão foi contestada por fontes do setor, que afirmaram que a equipe foi tratar do embargo.
As vendas de carne para os EUA foram suspensas depois de constatado nível de resíduo de ivermectina acima do permitido pelos americanos. A Abiec estima que a perda deste mercado represente entre 50 milhões de dólares e 60 milhões de dólares ao mês. Em outubro, uma remessa de carne encaminhada ao Japão também foi atestada com excesso do vermífugo. Mas assessoria do Mapa informou não se tratar de caso alarmante.

FONTE: CORREIO DO POVO

V Concurso de Carcaças Angus




FONTE: ABA

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Associação Brasileira de Angus empossa nova diretoria

Paulo Marques assume com a responsabilidade de dar continuidade ao trabalho de Joaquim Mello
Pela primeira vez em sua história, a Associação Brasileira de Angus (ABA) será dirigida por um produtor que não é gaúcho. O mineiro radicado em SP, Paulo de Castro Marques, da Casa Branca Agropastorial, com sede em Fama (MG), estará à frente da entidade na gestão 2011/2012. Uma cerimônia na noite do dia 02 de dezembro, em Porto Alegre (RS), marcou a posse da nova diretoria.
Estimular o consumo de carnes de qualidade, difundir a genética angus pelo Brasil e aumentar o número de criadores estão entre os objetivos traçados pela gestão de Paulo Marques. O novo diretor presidente afirma que a carne angus ainda tem muito a crescer no mercado interno, uma vez que ainda importa muito de países como a Argentina. Com relação ao mercado externo, o foco não está nos Estados Unidos, que criam barreiras que impedem a entrada do produto brasileiro, e sim em países da América Latina e da África.
Atualmente, o Brasil importa 75% do sêmen angus que utiliza. Isso se deve, basicamente, a fatores econômicos. “Se tivermos igualdade de condições para competir, o produtor brasileiro perceberá que o produto nacional é melhor que o importado; a melhor genética do mundo está aqui”, ressalta Marques.
Com o objetivo de destacar e valorizar o angus no cenário brasileiro da produção de carnes nobres, Marques assume a ABA com a responsabilidade de continuar o trabalho de seu antecessor, Joaquim Mello. Entre as conquistas da gestão anterior, está um significativo crescimento no abate de angus no país. Graças à atuação do Programa Carne Angus Certificada, 2010 deve alcançar a marca histórica de 135 mil animais abatidos. “Nosso programa é o único do Brasil a ter uma certificação internacional, mantida através de auditorias periódicas de todo o processo, conferindo credibilidade internacional ao selo da ABA”, afirma Mello. Além disso, os criadores que fornecem animais ao programa obtêm remuneração até 10% acima dos valores praticados no mercado.
Outras conquistas da gestão de Joaquim Mello são a modernização do estande da ABA na Expointer e a compra da sede própria, no centro de Porto Alegre, inaugurada no dia 1º de dezembro.
Atualmente, a Associação Brasileira de Angus possui 425 sócios ativos e seus produtos já estão em mais de 100 pontos de venda em todo o Brasil. Esse resultado se deve, também, a ampliação de 8 para 11 unidades frigoríficas certificadas pelo Programa Carne Angus, através de parcerias com os frigoríficos Marfrig e Silva.

Fonte: Agrolink
Autor: Marianna Rebelatto

Valorizações entre o início do ano e o pico de preços

O preço do boi gordo em São Paulo iniciou o ano em R$76,00/@, a prazo, livre de imposto.
O pico de preços foi registrado entre 10 e 12 de novembro, quando as cotações estavam em R$115,00/@, a prazo, livre de imposto, alta de 51%.
Esta valorização foi maior que as registradas nos últimos anos, incluindo 2007 e 2008, anos em que o boi gordo também subiu forte.
Veja na figura 1 as altas entre o preço do início do ano e os picos de cada ano.


Em 2005 e 2009 o boi gordo iniciou o ano no patamar mais alto daquele ano.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Frigoríficos continuam pressão para derruba dos preços do boi gordo

Boi Gordo: pressão continua, com os frigorificos repassando o recuo constatado nos supermercados. Consumidor considera que os preços da carne estão altos. Alteração no mercado poderá acontecer no final do mês.




FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Panorama da reposição

A queda do mercado do boi gordo trouxe reflexos para o mercado de reposição. O resultado foi o recuo nas cotações de todas as categorias na maioria das praças pesquisadas, ainda que em menor proporção, se comparado aos animais terminados.
Nos últimos quinze dias, o bezerro sobreano recuou 3,8% em São Paulo. O boi gordo caiu 9,6%. Com isso, o poder de compra diminuiu neste período.
Nas semanas anteriores, os preços da reposição permaneceram estáveis em função da procura por quem aproveitou o pico de preços do boi gordo e realizou a troca.
Após isso, com a lentidão no mercado do boi, a consequência foi a diminuição da demanda pela reposição e a frouxidão das cotações.
Por fim, o momento é de alta volatilidade, causada em grande parte pela situação do mercado do boi gordo. Porém, a tendência de diminuição das relações de troca deve se manter, em especial com as categorias jovens.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Agronegócio ganhará duas novas feiras em 2011

A Induspec Animal Expo&Business e a Agroinsumos Expo&Business, dois novos eventos promovidos pela Informa Exhibitions, empresa global do Grupo Informa, prometem movimentar o agronegócio brasileiro em 2011. O lançamento das feiras foi realizado nesta quarta-feira (1º), em São Paulo, SP, com palestra do ex-ministro Roberto Rodrigues.
As duas exposições ocorrerão de forma paralela, no Transamérica Expo Center, na capital paulista, entre os dias 26 e 28 de julho de 2011, numa área de 6.000 metros quadrados. Com programação diversificada, os eventos terão área de exposição/feira, com estandes de produtos e serviços voltados para esses segmentos, além de congressos técnicos e de mercado, workshops, seminários e ambiente para eventos sociais.

"Precisávamos preencher uma lacuna entre os formadores de opinião e os produtores e estes eventos terão este propósito, além de unir o produtor e agricultor ao consumidor", disse o CEO do Grupo Informa, Marcos Basso, ao dar as boas-vindas aos presentes.
A proposta da Informa Exhibitions é fomentar negócios na indústria de nutrição e saúde animal, com ênfase em matéria-prima, ingredientes, tecnologias, pesquisa, processos e soluções, e no setor de agroinsumos no mercado brasileiro, abrangendo também os segmentos de logística para o agronegócio e serviços.

"Queremos promover um ambiente estimulante ao intercâmbio de informações e relacionamentos entre os diversos elos da cadeia de nutrição e saúde animal e de agroinsumos para fornecedores, processadores, fabricantes e distribuidores. Para isso, vamos discutir o cenário, difundir novas tecnologias e conhecimentos para o setor, além de antecipar tendências, afirmam Miryam Tolotto e Fernando Merida, Diretores destes Eventos na empresa.

Público
A Informa Exhibitions prevê a presença de 500 congressistas e aproximadamente 5 mil visitantes profissionais - um público seleto, composto de proprietários, CEO's e diretores de empresas do segmento do Brasil, América Latina e do mundo; profissionais de compra, venda e marketing; profissionais de pesquisa e desenvolvimento; diretores e técnicos de cooperativas; grandes agricultores, pecuaristas e criadores; revendas; agro-indústrias; fabricantes, processadores e distribuidores de alimentos, suplementos, medicamentos e alimentos em geral; veterinários e zootecnistas, além de profissionais envolvido em embalagem de segurança, controle de qualidade e serviços direcionados à pesquisa e desenvolvimento.

A empresa também estima a participação de aproximadamente 100 empresas nacionais e internacionais expositoras e patrocinadoras. Dentre os expositores, as feiras devem receber fornecedores de matérias-primas, insumos, soluções e tecnologias de sementes, fertilizantes, defensivos agrícolas, irrigação, silos e armazéns, além de medicamentos para saúde e bem-estar animal; produtos finais para a indústria da pecuária; fornecedores de ingredientes naturais, orgânicos, nutracêuticos ou farmacêuticos utilizados na fabricação de alimentos, medicamentos e cosméticos; e de máquinas e implementos, equipamentos de segurança e embalagens para a produção de alimentos e medicamentos.

A Induspec Animal Expo&Business é voltada para as empresas do setor de nutrição e saúde animal e tem como proposta a atualização de conhecimentos por meio de eventos técnicos sobre ingredientes, tecnologias, processos e soluções para fornecedores, processadores e fabricantes, sem perder de vista as oportunidades de relacionamentos e de novos negócios.

Agrinsumos Expo&Business é a mais completa feira de insumos, serviços e logística para o setor do agronegócio, englobando os principais elos da cadeia produtiva e focada a atender e abastecer os distribuidores/revendas, cooperativas e os grandes produtores do agronegócio. Sua programação inclui o I Congresso Nacional da Andav - Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos e Veterinários Agrícolas e outros congressos de entidades do setor que abordarão assuntos relevantes ao setor.
Os eventos já contam com o apoio da Andav, Andef, AgraFNP, Asbram, Assocom e Sindirações.
As informações são de assessoria de imprensa.

FONTE: Agrolink

Boi-XP: mesmo pressionados, preços encerram a semana em alta

A semana que passou foi de pressão forte sobre os preços pecuários. Em São Paulo as escalas encontram-se em situação razoável, com grande heterogeneidade entre as diferentes categorias de indústria. Algumas com 5 a 6 dias, outras com 2 a 4 dias. Há relatos de que os frigoríficos pequenos, que no início do mês passado preencheram suas escalas com animais caros (R$117,00/@), tentam agora compensar com pagamentos mais baixos do que alguns frigoríficos de grande porte, mas nesse caso as compras travam bruscamente. A última semana foi de bom volume de chuvas para as principais regiões pecuárias, com exceção do sul do MS.
O cenário não é otimista, mas a oferta tampouco é abundante. O consumo continua tímido e há dificuldade para escoar a carne no varejo. As vendas de carne com osso seguem fracas e o dianteiro praticamente não possui liquidez no momento. No fim do ano a redução da demanda ocorre tipicamente devido à produção diminuída de embutidos, maior foco em aves e outros produtos festivos e aumento da demanda por cortes nobres, estimulados pelo recebimento do 13º salário e pelas festividades.
Tem sido difícil encontrar bons pontos de compra/venda nos últimos dias. Não tem nada mais difícil do que operar mercado de lado e com menor liquidez, que é o que ocorreu nos últimos dias. Além disso, é o contrário do que foi observado no mês passado. De toda forma, o mercado se segura bem acima dos 96,25, deixando boas possibilidades para os preços voltarem ao nível de 98,00.
Nos patamares mais altos o MACD reage, assim como o volume e o IFR (índice de força relativa), deixando à mostra a vontade do mercado em se ajustar aos preços observados no mercado físico.

Confira a análise completa: boi

Fonte: XP Agro

Mercado do boi gordo mantém pressão de baixa dos compradores

As compras seguem em ritmo razoável, o que mantém a pressão de baixa dos compradores.
Em São Paulo o preço referência do boi gordo caiu e está em R$102,00/@, a prazo, livre de imposto. Existem negócios a preços menores.
As compras de frigoríficos paulistas fora do estado têm colaborado para a pressão em São Paulo. Desde o pico de preços do início de novembro, a referência no estado já caiu 11,3%.
Os negócios ocorrem em ritmo lento devido ao dia da semana, mas os preços têm sido menores. Em tentativas de reduções maiores, o mercado trava. O preço referência caiu em 16 das 31 praças pesquisadas.
No mercado atacadista os preços do dianteiro casado e traseiros avulso e casado caíram devido à dificuldade no escoamento.
A demanda da ponta de agulha para charque melhorou e houve alta de 4,7% nesta peça.

Clique aqui e confira as cotações do boi.

Fonte: Scot Consultoria

Esta semana se vendieron 22.700 cabezas en Liniers

Se trata de una cifra inferior a la registrada la semana pasada cuando se comercializaron 20.472 animales. El ternero se negoció a un precio promedio de 8,51 $/kg y un máximo de 9,20 $/kg.
En la jornada de hoy viernes se comercializaron 5077 cabezas en el Mercado de Liniers, una cifra inferior a la registrada el mismo día de la semana pasada cuando se vendieron 7452 animales.
En tanto, en el transcurso de la presente semana se registró un total de ventas por 22.700 animales en la plaza porteña, mientras que la semana anterior se vendieron 20.472 ejemplares (contó con el feriado del lunes 22 de noviembre).
La categoría con mayor volumen de operaciones hoy fue el ternero con 1471 ejemplares comercializados registrando un precio promedio de 8,51 $/kg (8,59 $/kg el miércoles pasado) y un máximo de 9,20 $/kg (9,56 $/kg).
La vaca conserva buena (97 cabezas) registró un valor medio de 4,89 $/kg (4,94 $/kg), mientras que la vaca conserva inferior (82 cabezas) se negoció a 5,30 $/kg (5,73 $/kg).
En lo que respecta a la hacienda liviana, los novillitos buenos de 351/390 kilos (392 cabezas) registraron un precio promedio de 8,38 $/kg (8,37 $/kg) y un tope de 8,91 $/kg (9,02 $/kg). Mientras que los novillitos buenos de 391/430 kilos (369 cabezas) recibieron un valor medio de 7,98 $/kg (8,26 $/kg) con un máximo de 8,87 $/kg (8,80 $/kg).
Por su parte, la vaca buena (1365 cabezas) recibió un precio promedio de 6,49 $/kg (6,50 $/kg) alcanzando un tope de 7,70 $/kg (8,40 $/kg)
OBS: R$ 1,00 = $ 2,353 PESOS ARGENTINO

FONTE: INFOCAMPO

Secretário da Agricultura do RS assina medidas para controle de javali

O secretário estadual da Agricultura, Gilmar Tietböhl, com o fim de regulamentar a captura e o abate do javali-europeu, "sus scrofa" e seus híbridos, assinou, nesta quinta-feira (2), Portaria estabelecendo medidas de controle ambiental de ocorrência da espécie. O instrumento permite o abate unicamente por meios físicos, sendo proibidos quaisquer outros meios, em especial o do veneno.
O número de javalis está crescendo, prejudicando as lavouras e a pecuária e trazendo danos aos produtores rurais do Rio Grande do Sul. Não existe controle da ocorrência dos espécimes de javali-europeu, "não se sabe quantos existem, mas já se sabe dos problemas que acarretam", falou Tietböhl. O instrumento que permite a captura e abate será publicado no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (3), quando começa a vigorar.
Esses animais estão alimentando-se das lavouras (e causando estragos), bem como de outros animais como o cordeiro. As perdas para alguns produtores têm sido consideráveis.
As regras estabelecem que o abate somente poderá ser realizado nos limites da propriedade do produtor rural, com sua autorização expressa e após notificação junto à Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio (Seappa), por meio de suas Inspetorias Veterinárias e Zootécnicas (IVZs).

FONTE: Governo do Estado do Rio Grande do Sul

Carne bovina mais barata no atacado

A carne bovina sem osso está mais barata no mercado atacadista de São Paulo.
Em uma semana, a desvalorização média foi de 3,7%, puxada principalmente pelos cortes de dianteiro.
Existe a expectativa de que, com a entrada de dezembro, os cortes tipo grill ganhem firmeza.
As empresas têm encontrado dificuldade para escoar os produtos, reflexo dos altos preços alcançados nos últimos meses.
No varejo, o movimento de alta parou. Preços estáveis em São Paulo. Já no Paraná houve queda de 1% nas cotações ao consumidor.
Em Minas Gerais e Rio de Janeiro, por outro lado, houve reajuste de 1%.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Pecuaristas do CO já estão buscando bezerros no RS

No final de novembro, fizemos um pequeno artigo, "Vale a pena comprar bezerros no RS?", com o objetivo de iniciar um debate e facilitar que compradores do Centro-Oeste e SP se encontrem com vendedores do RS.
Temos conhecimento de produtores de SP que constantemente compram bezerros no RS e que é uma prática interessante pelo preço e qualidade dos animais. É claro que é preciso descontar os custos extras de frete, impostos, papelada, etc, como de qualquer compra entre diferentes Estados. Apesar de tudo isso, acreditamos que RS e CO têm muito a ganhar com esse maior intercâmbio, gerando melhores negócios para ambas as partes.
Nesta semana entramos em contato com alguns corretores que atuam no mercado gaúcho para saber como está o mercado de reposição na região e com funciona esta modalidade de negócio (comprar animais magros no RS para serem terminados no Centro-Oeste e Sudeste).
Eduardo Lund, de Pelotas, comentou que o mercado de reposição está aquecido. "Eu comprava há 30 dias terneiros a R$ 2,70/kg e hoje está difícil de encontrar ofertas a R$ 2,90 - R$ 3,00, com uma alta de no mínimo 10% nos últimos 30 dias. O mercado está bom, hoje tem mais comprador do que vendedor". Para ele o Rio Grande do Sul foi o único Estado que se manteve lúcido em relação aos preços do boi, "o preço foi subindo lentamente em função da oferta curta e aumento da demanda. Nunca faltou boi, mas também não tivemos muita sobra".
Conversamos também com João Manoel Vieira do Escritório Ganadero, de Bagé, que tem larga experiência na comercialização de bovinos para outros Estados. Ele comentou que já faz este tipo de transação há alguns anos, enviando animais para Goiás e São Paulo. "O pessoal tem buscado principalmente animais de cruzamento industrial".
"Essa semana mesmo tivemos contato com um pessoal de Goiás que tem um confinamento de 20 mil cabeças e está buscando animais aqui no Rio Grande Sul em função dos preços mais baixos do que os praticados no CO e de bonificações em cima de carcaças de animais com sangue Angus".
"Realizar esta operação é simples o único imposto que é preciso é o ICMS, que para os Estados do Centro-Oeste, Nordeste e Espírito Santo é de 7% e para os Estados do Sudeste e Sul é de 12%", informa Vieira, lembrando que normalmente os negócios são fechados no peso vivo.
Ele comenta que os seus clientes estão buscando animais de 240 - 250 kg ou até mais pesados, "eles não querem animais muito leves".
João Manoel ressalta que é preciso tomar certos cuidados no controle de carrapatos, pois existem algumas regiões no Rio Grande do Sul que são livres deste parasita e quando os animais chegam no Centro-Oeste e sofrem algum grau de infestação podem apresentar problemas sérios. "Tivemos um carregamento que teve problemas, inclusive com morte de alguns animais".
O leitor do BeefPoint, Eduardo Piccoli Machado, de Alegrete/RS, comentou que conhece alguns casos pontuais de venda de terneiros para confinamento em São Paulo, a preços bem compensadores. "Mas pelo que conheço de nossa realidade, qualquer movimento consistente de compra por produtores de outros Estados elevará o preço aqui consideravelmente. Negócio barato para o comprador será só o primeiro. Depois que o produtor souber que vai para outros Estados ele vai querer muito mais. Experiência própria, adquirida na exportação".
"A questão é muito interessante. Certamente, neste momento, seria interessante para confinamentos do Paraná e São Paulo adquirirem terneiros no RS. Mesmo com custos de frete e ICMS, a diferença de preço de R$ 200,00 a R$ 250,00 por cabeça recompensaria. Temos conhecimento de que carregamentos estão sendo realizados inclusive do extremo sul (S. Vitória do Palmar). Mas é oportuno salientar que este não é um momento com boas quantidades em oferta que normalmente se concentram no período de outono e entrada do inverno. Imagino que haverá valorização do terneiro na próxima estação de desmame, tendência obrigatória para manter e estimular os investimentos tão importantes e cruciais para a fundamental etapa da cria. Além disso, é importante salientar que a diferença no preço do boi gordo também é elevada, pois enquanto as cotações do Rio Grande do Sul atingiram no máximo R$ 93,00 por arroba, em São Paulo superaram R$ 117,00. Assim, também caberia a seguinte questão: Não seria interessante abater gado gordo do RS no Paraná ou em São Paulo?", comentou José Luiz Martins Costa Kessler, de Pelotas/RS.

FONTE: André Camargo, Equipe BeefPoint

Boi-XP: mesmo com oferta apertada, preços apresentam queda na BM&F

Mercado parado com poucas novidades. A oferta continua mais restrita em relação à semana retrasada, mas o aumento pontual ocorrido trouxe consequências que ainda são fortemente sentidas. Em São Paulo, o preço oferecido pela arroba abrange ofertas de R$98,00 a R$103,00 à vista, sendo que nos preços menores o volume de negócios também é menor. Há uma importante barreira psicológica desenhada nos R$100,00/@, que deverá ser mais difícil de transpor, pensando em negócios (não preços de balcão).
De toda forma, dada a proximidade com a safra, é bastante provável que o pico dos preços já tenha ocorrido no patamar de R$117,00/@. As exportações brasileiras de carne bovina sofreram
forte retração em novembro. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a receita caiu 22% e o volume 28%, resultado da desvalorização do dólar, principalmente.

Com o excedente da oferta concentrado internamente e com o aumento dos abates registrado na penúltima semana, os preços da carne no atacado perderam sustentação e o boi casado recuou 11% em relação ao início de novembro. Hoje houve nova queda de R$0,10/kg. Na BM&F, mesmo rompendo a LTB para cima, o mercado continuou de lado, mostrando que ela foi apenas redesenhada.

Confira a análise completa: boi

Fonte: XP Agro

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Gobierno suspende venta de ganado en pie a Turquía

Espera respuesta para habilitar el ingreso de la carne a ese mercado



El Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca (MGAP) elevó a las autoridades sanitarias de Turquía una propuesta para que no se exija el examen de “vaca loca” para habilitar la importación de carne uruguaya. Hasta que no se reciba respuesta, se suspende la exportación de ganado en pie a ese país.


El director de los Servicios Ganaderos del MGAP, Francisco Muzio, dijo que Uruguay tiene una habilitación de Turquía para exportar menudencias, pero para la carne existen dificultades.


“Ahora tenemos una solicitud para exportar carne e hicimos una propuesta a las autoridades sanitarias de ese país. Ellos están exigiendo un análisis individual de “vaca loca” para cada animal que va a faena. Uruguay tiene una categoría de riesgo insignificante y el pedido no corresponde. Todavía no hemos recibido una respuesta oficial de Turquía. De acuerdo a las directrices de OIE no corresponde hacer ese análisis, que tampoco lo piden para el ganado en pie que están llevando”, dijo Muzio.


El Ministerio de Ganadería resolvió suspender las exportaciones de ganado en pie hacia ese país hasta tanto reciba una respuesta favorable de sus autoridades para el ingreso de carne uruguaya. No obstante, se aclaró que los negocios ya pactados se cumplirán.
“Si estamos exportando animales en pie también queremos tener habilitada la exportación de carne, por una razón de equivalencia comercial. Sabemos que Turquía está importando carnes bovinas”, dijo. Consideró que la respuesta de Turquía debería llegar a la breve

FONTE: OBSERVA

Boi Gordo: Mercado praticamente não encontra referência

Os frigoríficos pressionam os preços da arroba, mas o mercado praticamente não encontra referência. A oferta não é abundante e muitas empresas se posicionam fora das compras.
Em São Paulo os negócios ocorrem entre R$100,00/@ e R$103,00/@, à vista, livre de funrural.
Existem ofertas de compra abaixo destes valores, mas o mercado trava.
As escalas de abate no estado atendem, em média, 5 a 6 dias, o que permite aos frigoríficos ofertarem menos, tendo em vista que a venda de carne não evolui.
No Mato Grosso do Sul é onde os frigoríficos paulistas têm encontrado um pouco mais de facilidade para comprar, e isso permitiu a evolução das escalas nos últimos dias.
No estado, embora o preço referência se mantenha em R$95,00/@, à vista, existem relatos de compra por até R$1,00/@ a amenos.
Atualmente somente São Paulo e Oeste da Bahia mantêm os preços acima dos R$100,00/@.
No mercado atacadista de carne bovina houve queda de preços para todas as peças, exceto traseiro avulso e dianteiro avulso. A dificuldade no escoamento continua grande.

Clique aqui e confira as cotações do boi.

Fonte: Scot Consultoria

Medidas contra Capin Anonni

La maleza es una plaga en el norte y noreste del país

Preocupa al gobierno la propagación en el norte y noreste del país de “Capin Anonni”, una gramínea que procede de Brasil que afecta la capacidad productiva de las tierras. Desde el Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca (MGAP) se han tomado medidas para combatir el avance de la plata que es considerada un peligro porque compite con especies nativas por agua, nutrientes y luz, ocasionando graves perjuicios en la capacidad productiva de las tierras. Posee un gran poder de sobrevivencia y una considerable producción de semillas que permanecen viables por 10 años.
El decreto 68/008 otorga un marco normativo para el control y erradicación de la maleza. Se procura que las gremiales de productores, en coordinación con el MGAP, encaren acciones más sistemáticas de control. En este sentido, la Dirección General de Sanidad Animal, a través de la División Operaciones, realiza el contralor en rutas nacionales con georeferenciamiento de la maleza y del tratamiento efectuado.
El MGAP estableció una estrategia de corte en la Ruta 26, al sur, para tratar con químicos los focos donde se detectó el Capin Anonni.
El Capin Anonni es un pasto maleza que ingresó a Brasil en forma accidental, procedente de África, en la década de 1950. A partir del estado de Río Grande del Sur éste penetró en el país y su presencia fue detectada en los departamentos fronterizos. Además de Artigas, Rivera y Cerro Largo son los más afectados, en particular, en los primeros kilómetros de las rutas nacionales por el ingreso de camiones procedentes del país limítrofe.
Está calificada como una especie rústica, con alta capacidad de sobrevivir en condiciones adversas. Fuertemente enraizada y difícil de arrancar, habita suelos compactados y degradados y sobrevive a temperaturas extremas. Forma maciegas de aproximadamente 50 centímetros de altura, con alta densidad de renuevos y hojas finas.

FONTE: OBSERVA

Pagamento do 13º influencia mais o consumo de cortes bovinos mais baratos

A influência do pagamento do 13º salário no consumo de carne bovina é um fenômeno que merece atenção, pois acaba por se refletir nos preços recebidos por todos os elos da cadeia produtiva e até mesmo em outras cadeias de produção de alimentos.
Na terça-feira, as empresas pagaram a primeira parcela do 13º; no dia 20 deste mês, pagarão a segunda.
É senso comum que o aumento da massa salarial leva ao aumento do consumo, mas persistem várias dúvidas a respeito de como esse aumento se distribui.
Isso ocorreria também sobre itens de consumo essenciais, como alimentos e especificamente no caso das carnes, por exemplo?
Entre os diversos cortes disponíveis, quais seriam os mais influenciados?
O consumo de carnes alternativas típicas do período natalino e de final de ano tem alguma influência no consumo e nos preços de cortes bovinos mais nobres, normalmente substituídos pelo consumo das mesmas?
Embora não se possam obter respostas definitivas às questões acima propostas, uma análise das margens brutas praticadas pelo varejo (supermercados) para diversos cortes bovinos na cidade de São Paulo pode ser esclarecedora.
Observa-se que os cortes bovinos comercializados no varejo pelos menores valores absolutos (e, portanto, mais consumidos pelos estratos de menor renda), como lagarto (média de cinco anos de R$ 11,03 por quilo), acém (média de R$ 7,53) e músculo (média de R$ 7,59), registram exatamente no mês de dezembro as maiores margens de lucratividade para os varejistas.
Em oposição, a picanha (preço médio de cinco anos de R$ 21,14 por quilo) registra a menor margem no mesmo mês de dezembro.
Deve-se ressaltar que, para um estabelecimento varejista, muitas vezes é mais lucrativo comercializar um corte bovino mais caro com margem menor do que um mais barato com margem maior.
Isso ocorre, por exemplo, com o filé-mignon, que, na média dos meses de outubro dos últimos cinco anos, comercializado na sua menor margem, rendeu um lucro bruto por quilo, para o estabelecimento varejista, cerca de 220% maior do que o do acém comercializado na média do mês de maior margem (dezembro).
Essas estatísticas parecem indicar que os estabelecimentos varejistas se aproveitam do ganho de renda representado pelo recebimento do 13º salário para ampliar as suas margens de lucro na comercialização dos cortes bovinos mais populares.
Ao mesmo tempo, estreitam seus ganhos relativos para os cortes bovinos de maior valor, pois os consumidores típicos desses cortes são menos estimulados pelo acréscimo de renda representado pelo 13º salário e, muito possivelmente, mais propensos ao consumo de carnes alternativas mais sofisticadas.

Fonte: Folha de São Paulo

Debate técnico e jurídico a respeito do conceito da venda a rendimento de carcaça

O peso da pecuária na economia nacional, envolvendo milhões de produtores e meia dúzia de empresas frigoríficas, necessita de instrumentos de proteção aos pecuaristas que isoladamente não possuem poder de barganha e tampouco conhecimento técnico para lutarem pelo real valor da sua mercadoria.
Somente com a intervenção de nossas entidades representativas mobilizando parlamentares ligados ao agronegócio é que se poderá conseguir a regulamentação desta modalidade de compra, há anos praticada, somente pelo interesse do comprador, que estipula conceitos e condições, definições de pontos de pesagem.
Não conheço muito bem a história, mas pelo pouco que estudei, sei que no tempo das charqueadas, o pagamento do gado era feito pelo número de unidades da tropa e empiricamente conforme seu peso. As tropas eram adquiridas vivas e pagas no ato com moedas de ouro ou promissórias de poucos dias para serem descontadas nas principais casas comerciais onde situavam as charqueadas. Com a frigorificação, os americanos e ingleses (Swift, Armour, Anglo, Wilson) passaram a utilizar balanças instaladas em estações de trem e algumas propriedades privadas. Se chamavam balanças credenciadas. Igualmente o gado era pago pelo seu peso vivo.
Não sei a partir de quando começou a venda "a rendimento", mas com toda a certeza foi imposta unilateralmente pelos frigoríficos, que nesta modalidade tiraram do produtor o controle do valor da sua mercadoria.
Antes a forma de comercialização era objetiva. Pesa tanto. Vale tanto. Depois, cada frigorífico impôs seus critérios de classificação, descontos, pontos de pesagem, etc. Estes critérios nem sempre são éticos ou juridicamente justificáveis e pela brutal concentração, o produtor rural tornou-se o elo mais fraco da cadeia. O hiposuficiente econômico. E por questão de sobrevivência obrigado, a sujeitar-se as condições de pagamento, preços e classificações depois do gado morto. Depois da rês abatida não há como desistir do negócio.
Abaixo exemplifico algumas práticas realizadas pelos frigoríficos e que na minha visão jurídica, salvo melhor juízo, são ilegais, antiéticas e abusivas, e por isto invoco um estudo e debate técnico e jurídico, a nível nacional como é a abrangência do BeefPoint.
- HEMATOMAS: Antes da pesagem da carcaça são retirados fartamente os hematomas ocorridos durante o transporte dos animais.
O artigo 496 do Código Civil/2002 assim preconiza:
Art. 492. Até o momento da tradição, os riscos da coisa correm por conta do vendedor, e os do preço por conta do comprador.
Como a tradição (entrega) é feita na fazenda, então a partir do embarque do gado os riscos são do frigorífico. O produtor não tem de responder por qualquer fato ocorrido depois, sejam hematomas acidentes ou qualquer outro evento. Dispõe também a lei comercial que a responsabilidade por fatos ocorrido durante o transporte é objetiva do transportador. Quer dizer, a culpa sempre é do transportador, salvo os casos fortuitos ou da força maior.
- CISTICERCOSE: Hoje o MARFRIG, desconta 20% do valor da carcaça que apresentar cisticercose viva, por necessitar de tratamento de frio por 6 dias. Questiono? De onde surgiu este número? Pelo que sei, o congelamento da carcaça não acarreta quebra de 20%, e o aproveitamento econômico pelo frigorífico é quase igual ao da carne resfriada.
- TUBERCULOSE: Aqui no sul, como no Uruguai e Argentina, a venda se realiza por intermédio de corretores/consignatários credenciados pelos frigoríficos. Estes corretores sempre revisam o gado antes do carregamento e na maioria das vezes descartam os animais que não interessam ao frigorífico. Assim a escolha é feita pelo comprador. Não raras vezes o produtor em uma tropa de gado completamente gordo é surpreendido pelo desconto de uma rês que apresentava tuberculose. É claro que existem casos onde o frigorífico envia o atestado fornecido pelo SIF, mas existem situações onde o vendedor nunca vê tal atestado, mas aí já é caso de Polícia. Mesmo assim com o fornecimento do atestado, a bibliografia veterinária assinala que pela variabilidade de sintomas e lesões, bem como o caráter crônico da tuberculose, fazem com que o diagnóstico clínico tenha um valor relativo, proporcionando apenas um diagnóstico presuntivo. Entendi pela leitura do material ofertado pela internet, que os sinais clínicos habituais são cansaço, perda de apetite, perda de peso, febre flutuante, tosse seca intermitente, diarréia e gânglios linfáticos grandes e proeminentes. Bom, acredito que um boi ou vaca gorda, naturalmente, não possa ser portador de tuberculose, mas deixo esta indagação para os técnicos, e ressalto minha dúvida em certas avaliações porque a única prova certa para atestar tuberculose é pela prova da tuberculina. O diagnóstico definitivo é efetuado através de cultura de bactérias em laboratório, um processo que exige pelo menos oito semanas.
Neste tema, certa vez, impetrei uma ação de um produtor contra um frigorífico, alegando que a escolha do gado foi feita pelo comprador, e que mesmo condenada a carcaça, havia aproveitamento econômico pela graxaria, e que tal risco era parte da atividade negocial do frigorífico. Ganhei a ação e o produtor recebeu o dinheiro.
- MÍUDOS E SUBPRODUTOS: Aqui vem o ponto que considero mais polêmico sob o ponto de vista jurídico. Abatido o boi, feita a toalete, é pesada a carcaça. Sobre este peso é que vai ser estipulado o valor da rês. Esta sistemática é feita por ser considerada a carne o ÚNICO bem comercial obtido. Tanto que na venda ao varejo, o preço é determinado em razão do preço pago ao produtor.
Vou tentar simplificar meu raciocínio. Se vendi a carne, não deveria o frigorífico me devolver os miúdos subprodutos, cálculos bilhares, cabeça, língua etc..? Quanto isto representa no valor da rês? Porque a cabeça não é pesada junto com a carcaça, se dela sai a língua e carne indústria? O que é literalmente a carcaça? Porque os rins e o sebo, também não são pesados junto com a carcaça?
Penso as vezes entabular uma ação judicial, chamada Prestação de Contas, para obrigar um frigorífico a me informar a destinação dos miúdos e subprodutos que a meu ver ele se apropria indevidamente, já que o que vendo e recebo é somente pela carne e sua quantidade. Não recebi pela língua, rim, fígados, entranhas, mondongo, couro sebo etc.
Poderão contestar dizendo que miúdos e subprodutos pagam o custo de abate, mas eu revidarei dizendo que frigoríficos não são prestadores de serviços, e se fossem não comprariam o gado, e o custo para abater e encargo da atividade comercial deles e não minha.
Também poderão contestar também dizendo que o preço fixado pela carne corresponde a remuneração do animal inteiro e que o rendimento seria só um parâmetro. E ai eu revidarei também questionando, a razão de terem fixado 2% de quebra pelo resfriamento, se o boi no momento que entrou no caminhão não é mais meu e sim do frigorífico.
Vale a pena a título de informação pensar nestes dois artigos do Código Civil, que regulam a compra e venda que abaixo transcrevo:
Art.487 É lícito às partes fixar o preço em função de índices ou parâmetros, desde que suscetíveis de objetiva determinação.
Art. 489 Nulo é o contrato de compra e venda, quando se deixa ao arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação do preço.
É muito interessante e esclarecedor a segunda parte do artigo 487, que determina a licitude da fixação do preço em momento posterior, desde que suscetíveis de objetiva determinação. Poderia dizer que na venda a rendimento não existe uma objetiva determinação. Não há nenhum acordo anterior a venda que permita toalete de certo tecidos e também porque os parâmetros variam consideravelmente.
O artigo 489, prevê a nulidade do negócio quando ao fixação do preço é ao arbítrio de uma só das partes, mas neste caso também é impossível ressuscitar o boi e devolvê-lo ao pecuarista.
Estes são só alguns exemplos do que ocorre. Existem muito mais argumentos jurídicos, mas entendo que o caminho não é de litígios individuais, mas a regulamentação legislativa pela pressão social e política, onde se busque dentro de vários itens, a proibição de desconto por quebra de frio; a obrigação do fornecimento de Nota Promissória Rural na venda a prazo, visto que garante ao produtor crédito privilégio na hipótese de quebra da empresa, ou quem sabe, até mesmo proibindo a aquisição de matéria prima na modalidade de "rendimento".
E ainda, olhando mais profundamente a situação entendo também que cabe hoje a intervenção do Ministério Publico, tutor dos interesses difusos, para agir em defesa da enorme coletividade de produtores rurais, que sofrem os abusos econômicos e que também podem ser acionados pelos nossos sindicatos, para obrigar as indústrias a termos de conduta como firmamos quando somos fiscalizados por órgãos ambientais e trabalhistas, quando nos encontram na mínima irregularidade.
Desta maneira, devido ao conceito e penetração deste prestigiado site, sugiro, que incentive um debate, no mais alto nível, destas questões que afetam um conjunto enorme de produtores pecuários, hoje hiposuficientes, diante do poderio econômico e monopólio dos frigoríficos, chamando ao debate pecuaristas que possuem formação jurídica, que posso dizer que são milhares neste país.

Saudações,
Eduardo Piccoli Machado.

Fonte: BeefPoint

Argentina de mal a pior em 2010

Os dados de diversas fontes de informação refletem uma situação desfavorável para a cadeia produtiva da carne da Argentina em 2010.
Segundo a Câmara da Indústria e Comércio de Carnes e Derivados da Argentina (CICCRA), a produção de carne no país caiu 21,8% de janeiro a setembro deste ano, em comparação com 2009, totalizando 1,98 milhão de toneladas.
Da mesma forma, o abate de bovinos caiu 24,5%, com 9 milhões de cabeças abatidas.
As exportações apresentam a maior queda, atingindo quase 50%, ao totalizarem 154,6 mil toneladas exportadas nos primeiros três trimestres de 2010.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Carne: Criadores lucram com cooperativa

Criadores de bois e de ovelhas do Paraná descobriram uma forma de ganhar mais dinheiro. Eles criaram uma cooperativa e passaram a fazer o abate e a venda da carne para o varejo.

Veja o vídeo: http://www.sitedacarne.com.br/MercadoNoticia.aspx?codigoNot=ZYWVabVOVhE=

Fonte: Globo Rural

Boi: Carne recua e pressiona arroba

Mesmo com a oferta ainda baixa, os preços da arroba do boi gordo caíram nos últimos sete dias, conforme dados do Cepea. A pressão veio do mercado atacadista. Agentes de muitos frigoríficos consultados pelo Cepea comentam que têm tido forte dificuldade de venda da carne no atacado, devido à resistência de consumidores frente aos preços elevados. Entre 24 de novembro e 1º de dezembro, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa teve queda de 5,9%, fechando em R$ 103,95 nessa quarta. No mesmo período, a carcaça casada de boi desvalorizou 7,14% no atacado da Grande São Paulo, fechando a R$ 6,37/kg na quarta-feira.

Fonte: Cepea

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A melhor carne do mundo

O governo eleito já declarou que quer tornar a carne bovina gaúcha a melhor do mundo. Exagero? Não. Com algum investimento em pastagens, controle sanitário e marketing, é possível agregar esse valor ao produto. O principal, o Rio Grande do Sul já tem. As raças europeias criadas por aqui são as que produzem a carne preferida pelos mercados mais exigentes. Os animais são criados a campo, com sal e capim. Esse gado de clima frio se adaptou perfeitamente ao ecossistema Pampa. O decano dos ecologistas brasileiros, José Lutzenberger, reconhecia essa relação harmônica entre boi e ambiente. Dizia que os pecuaristas da Campanha eram “os guardiões do Pampa”.
O Estado tem campos, clima, mão de obra, genética e tradição para produzir animais saudáveis, com peso e tamanho padronizados, como exige a indústria frigorífica moderna. Para ter a melhor carne, falta pouco. E esse pouco tem nome: vacina. Por mais que o rebanho gaúcho seja comprovadamente sadio, não será fácil ingressar em certos mercados mundiais, como o dos Estados Unidos e o do Japão, com carne de animais vacinados contra febre aftosa. A suspensão da vacina - com o vírus ativo nas redondezas - é sempre um grande risco. Mas é uma barreira que um dia a pecuária gaúcha terá de transpor se quiser ter realmente a melhor carne do mundo.

FONTE: Olhar do Campo, Zero Hora

Mercado do boi gordo segue em queda e com ligeiro aumento de ofertaE

Mercado em queda e com ligeiro aumento de oferta.
Em São Paulo o preço de referência está em R$104,00/@, a prazo e R$103,00/@, à vista, ambos livres de funrural.
Embora a oferta não seja grande, a redução nas vendas de carne diminuiu a necessidade de compra dos frigoríficos, e isto ajuda a pressionar os preços da arroba.
Existem ofertas de compra até R$5,00/@ abaixo da referência em São Paulo. Nos preços menores os negócios travam.
No Mato Grosso do Sul, a maioria das empresas, tanto as paulistas que ali atuam, quanto os frigoríficos do estado, ofertam, na maioria das vezes, R$95,00/@, à vista, livre de funrural. Somente na região de Dourados a maioria dos negócios ocorre por R$96,00/@, nas mesmas condições.
No entanto, o mercado, de forma geral, continua sem referência definida. À medida que as compras acontecem, as empresas tentam preços menores.
A única praça onde os preços subiram foi em Pelotas – RS. A oferta na região é bastante reduzida.
No mercado atacadista de carne bovina houve queda de preços para o dianteiro avulso e vaca casada.

Clique aqui e confira as cotações do boi.

Fonte: Scot Consultoria

Pressão de baixa no boi… mas cadê o boi?

O mercado físico do boi gordo, depois da euforia registrada em outubro (alta de 20,4% entre dia 1 e 29) e agito registrado em novembro (volatilidade acima de 25%), agora perdeu rumo. Frente aos preços mais altos, a oferta de gado para abate melhorou no último mês, com a saída do final dos confinamentos e pecuaristas aproveitando a melhora das pastagens e o ganho compensatório em função da seca para acelerar a engorda e, consequentemente, o abate.
Dessa forma, a indústria conseguiu reduzir a ociosidade e iniciou pressão de baixa, o que há um bom tempo não se observava no mercado. A oferta, entretanto, não é abundante e os animais provenientes do pasto estão mais leves, escorridos, o que poderá ter impacto na oferta dos próximos meses pela antecipação do abate, além de afetar a qualidade da carne. Atacadistas relataram piora na homogeneidade dos carregamentos de carne justamente pela presença de cortes de animais mais leves.
Nos últimos dias foi possível observar que a oferta de animais retraiu. A estratégia dos frigoríficos é alongar as escalas através da redução do abate diário e remanejamento dos lotes. Ou seja, o volume de compras voltou a cair, mas a indústria não retomou as compras como esperado.
Diante da demanda enfraquecida da 2ª quinzena de novembro, somada à redução no processamento de embutidos e perspectiva de aumento na concorrência com carne suína, de frango e até de peru devido às festividades, os estoques de carne bovina permaneceram altos. Sem sustentação da demanda, os preços recuaram em novembro apesar de a média mensal ter fechado acima de outubro. Atualmente a carne com osso está cotada em R$6,20/kg, ou R$93,00/@, o que tira o fôlego dos frigoríficos pequenos em pagaram acima de R$100,00/@ no boi gordo e até favorece a compra de carcaça no lugar do boi.
As indústrias também estão realocando carne para o mercado interno, em função da lentidão nas exportações registrada em novembro. A firmeza do dólar nos últimos dias pode reverter esse movimento, mas o aumento na oferta de carne foi suficiente pra forçar negócios até R$6,00/kg no mercado atacadista de São Paulo.
A dúvida fica por conta da previsão de demanda para dezembro, uma vez que o pagamento dos salários somado ao 13º favorece o consumo de carne bovina, sobretudo dos cortes nobres. Historicamente a oferta de boi gordo cai na 2ª quinzena de dezembro e pode ser outro fator de sustentação do mercado.
Deixando os fundamentos do mercado de lado, ao analisar de um ponto de vista técnico, houve uma queda nos preços do boi gordo com aumento no volume de negócios, o que confirma esse movimento. Atualmente, entretanto, os preços estão caindo com volume cada vez menor, indicando que não é um movimento consistente ou que será de curta duração. Agora é esperar pra ver de que lado a corda estoura!

FONTE: www.agroblog.com.br
autor LEONARDO ALENCAR

BOI GORDO/SCOT CONSULTORIA

FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Frigoríficos seguem pressionando e indicador recua

O mercado do boi gordo segue pressionado e o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 105,39/@, nesta terça-feira, com desvalorização de R$ 1,00. O indicador a prazo registrou queda de R$ 2,32, sendo cotado a R$ 106,18/@.
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio


Na BM&FBovespa, os contratos de boi gordo também recuaram. Novembro/10 fechou a R$ 107,98/@, com retração de R$ 0,55 no último dia de negociação deste contrato. Os contratos que vencem em dezembro/10 registrou variação negativa de R$ 1,25, fechando a R$ 96,70/@. Este valor está R$ 8,69 abaixo do valor atual do indicador à vista levantado pelo Cepea nesta terça-feira, será que a pressão imposta pelos frigoríficos irá se consolidar fazendo os preços da arroba recuarem a esses patamares até o final do mês?
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 30/11/10


Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para dezembro/10


No atacado os preços seguem em baixa, o traseiro foi cotado a R$ 8,50 (-R$ 0,10), o dianteiro a R$ 4,50 (estável) e a ponta de agulha a R$ 4,60 (-R$ 0,10). Assim o equivalente físico registrou retração de 0,94%, sendo calculado em R$ 96,50/@. O spread (diferença) entre indicador e equivalente recuou para R$ 8,90/@, mesmo assim ainda está bem acima da média dos últimos 12 meses que é de R$ 3,45/@.
Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico


Na reposição, o indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 727,57/cabeça, com valorização de R$ 2,83. A relação de troca está valendo 1:2,39.

FONTE: André Camargo, Equipe BeefPoint

RS: Mapa confirma que vacinação vai até dia 10

O diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura (Mapa), Jamil Gomes de Souza, afirmou que se equivocou ao informar que a segunda etapa da campanha de vacinação contra a aftosa no Estado terminaria em 15 de dezembro. "A informação que eu tinha era esta, mas, o RS está numa situação diferente dos demais Estados."
Souza corrigiu a informação, afirmando que a campanha termina dia 10.

FONTE: Correio do Povo/RS, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

Carne bovina em queda, mas preços continuam altos

Os preços no atacado de carne bovina com osso de São Paulo continuam em queda.
Segundo levantamento realizado pela Scot Consultoria, na última terça-feira, dia 30, o mercado trabalhou em baixa pelo quarto dia consecutivo, para todas as peças com osso.
O traseiro 1x1, por exemplo, depois de atingir o preço recorde, R$9,00/kg, caiu 8% em novembro.
As recentes altas nos preços da carne bovina afetaram o consumo.
Já a carne de frango está em alta. Em São Paulo, o frango abatido voltou ao patamar recorde de R$2,00/kg, registrado no final de outubro.
O consumo de carne de frango tem crescido. A alta de preços da carne bovina estimula a demanda por proteínas alternativas.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Mercado pressionado

A pressão de baixa continua, apesar de não haver oferta abundante.
Mesmo sem excesso de animais disponíveis, os preços menores, aos poucos, têm se consolidado. De acordo com levantamento da Scot Consultoria, o preço referência em São Paulo está em R$105,00/@, a prazo, livre de imposto.
Vários frigoríficos estão fora das compras. As escalas atendem entre quatro e cinco dias.
Na segunda-feira o mercado estava especulado, com tentativas de recuo de preços por parte dos frigoríficos na maior parte das regiões. Em algumas houve realmente queda, em outras os negócios travaram.
No Mato Grosso do Sul, por exemplo, os preços caíram nas três regiões, Dourados, Três Lagoas e Campo Grande. Nas três regiões os negócios ocorrem por R$97,00/@, a prazo, livre de imposto.
No Norte do Tocantins e Sudeste do Mato Grosso a pressão de baixa travou o mercado e a referência se manteve. Nestas praças os negócios com o boi gordo ocorrem em 94,00/@ e 95,00/@, respectivamente, a prazo, livres de imposto.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Recuperação do rebanho nacional reflete a retenção de fêmeas

De acordo com Imea, tamanho do rebanho nacional divulgado pelo IBGE é o terceiro maior da história
Imea - Dados do rebanho nacional referentes ao ano de 2009 divulgados pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia Estatística, mostram que o rebanho do Brasil ficou em 205,29 milhões de cabeças, alta de 1,49%.
Segundo o Imea, Instituto Mato Grossense de Economia Agropecuária, este número para o rebanho é o terceiro maior da história do país, perdendo apenas para os números vistos em 2005 e 2006. Quando comparado ao rebanho nacional de 20 anos, o crescimento é de 42% e, nos últimos 10 anos o, plantel brasileiro teve uma evolução de 25%. Esta volta do rebanho brasileiro para o patamar dos 205,29 milhões pode ser explicada pela retenção de fêmeas iniciada em 2008.
Com exceção dos estados da Roraima, Piauí, Bahia, Rio de Janeiro, Paraná e Mato Grosso do Sul, todas as unidades da federação registram incremento em seus rebanhos.
O ranking nacional tem Mato Grosso como o 1º, seguido por Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás e Pará. Mato Grosso, confirmando os números da vacinação de novembro/09, registrou 27,36 milhões de cabeças, alta de 5,15%, ficando acima em 2,15 pontos percentuais do crescimento médio nacional no mesmo período.
Com base em estatísticas sobre população do IBGE (2007), no Brasil se têm 1,12 bovinos por pessoa; quando se observa apenas o estado de Mato Grosso, o número é de 9,58 bovinos por habitante.

FONTE: DBO - Editores Associados

Faturamento das exportações de carne bovina para o Oriente Médio quase dobrou

As exportações brasileiras de carne bovina para o Oriente Médio estão crescendo.
Nos primeiros dez meses de 2010, o faturamento das exportações para o Oriente Médio quase dobrou em comparação ao mesmo período do ano anterior e o volume cresceu mais de 60%, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
O faturamento passou de US$561,7 milhões entre janeiro e outubro de 2009 para US$1,1 bilhão no mesmo período de 2010. Já o volume saiu de 221,2 mil toneladas equivalente carcaça (tec) em 2009 para 356,1 mil tec em 2010.
Um aumento expressivo, fruto de esforços brasileiros, recuperação da economia e crescimento da demanda nesses países.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Boi Gordo: Pressão de baixa continua

A pressão de baixa continua, apesar de não haver oferta abundante.
Mesmo sem excesso de animais disponíveis, os preços menores, aos poucos, têm se consolidado. Hoje o preço referência em São Paulo está em R$105,00/@, a prazo, livre de imposto.
Vários frigoríficos estão fora das compras. As escalas atendem entre quatro e cinco dias.
Ontem o mercado estava especulado, com tentativas de recuo de preços por parte dos frigoríficos na maior parte das regiões. Em algumas houve realmente queda, em outras os negócios travaram.
No Mato Grosso do Sul, por exemplo, os preços caíram nas três regiões, Dourados, Três Lagoas e Campo Grande. Nas três regiões os negócios ocorrem por R$97,00/@, a prazo, livre de imposto.
No Norte do Tocantins e Sudeste do Mato Grosso a pressão de baixa travou o mercado e a referência se manteve. Nestas praças os negócios com o boi gordo ocorrem em 94,00/@ e 95,00/@, respectivamente, a prazo, livres de imposto.
No mercado atacadista houve queda de preços para todas as peças, exceto para a ponta de agulha (charque).

Clique aqui e confira as cotações do boi.

Fonte: Scot Consultoria

Cobrança do FUNRURAL é considerada ilegal

Decisão do STF e do Tribunal Regional da 4ª Região beneficia produtores rurais
A legalidade da cobrança do FUNRURAL, tributo com alíquota de 2,1% sobre a comercialização da produção, está há anos em discussão na justiça.
O advogado e colunista do Agrolink, Fábio Lamônica Pereira, em sua mais recente coluna, esclarece que o Supremo Tribunal Federal declarou que “o imposto estava baseado em lei inconstitucional e, portanto, não poderia ser exigido dos produtores”.
No início deste mês, o Tribunal Regional da 4ª Região (TRF4), com sede em Porto Alegre (RS) e que abrange todos os estados da região sul, também considerou a cobrança ilegal e inconstitucional. “Dessa forma, os produtores passam a contar com mais segurança jurídica, no âmbito do TRF4, no sentido de que os pedidos de ressarcimento dos valores recolhidos indevidamente serão tratados de acordo com o posicionamento do STF”, destaca Lamônica.
Para saber mais sobre a cobrança do FUNRURAL, leia a coluna “FUNRURAL: nova vitória dos produtores”, de Fábio Lamônica Pereira.

FONTE: Agrolink
Autor: Marianna Rebelatto

ENTREVISTA - MERCADO DO BOI GORDO



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Novembro seco reduz nível do rio Uruguai

O déficit de chuvas em novembro prenuncia dificuldades para a agropecuária de Uruguaiana e região. Segundo o sargento meteorologista do Aeroporto Internacional Rubem Berta, Anderson Biassus da Silva, houve precipitação apenas em quatro dias deste mês (9, 23, 24 e 28), somando 15,5 milímetros, quando a média histórica do período, de acordo com a Emater, é de 105 milímetros. Um contraste com as chuvas registradas em novembro de 2009, que totalizaram 698,4 mm.
Na área rural, o volume oscilou entre 10 mm e 35 mm. O índice amenizou, sem solucionar, o quadro da lavoura de arroz, que utiliza prematuramente reservas hídricas. Campos nativos queimados provocam a perda de peso dos bovinos. A baixa umidade relativa do ar ocasiona processos alérgicos e bronco-respiratórios. De acordo com João Carlos Battassini, agrônomo da Emater, a partir de hoje até 31 de março não se pode pensar em produzir hortaliças a céu aberto.
Ontem à tarde, o rio Uruguai media 2,14 metros, o nível mais baixo do triênio nesta época, conforme a Delegacia Fluvial. No ano passado a marca foi de 8,86 m e, em 2008, de 3,20 m. As margens estão crestadas, revelando milhares de conchas esparramas pela costa. O ambientalista Juraci Luques Jacques, presidente da Comissão Binacional dos Recursos Naturais Renováveis, atribuiu a mortandade ao binômio desequilíbrio e poluição.

FONTE: Correio do Povo

Margem Bruta e Taxa de Reposição

Correria, caro leitor, correria... Estou mexendo com gado, andando nos pastos, verificando saldos, estoques, enfim, finalizando o ano de 2010 e já definindo o que vamos fazer em investimentos e manutenções para 2011. Estou no Tocantins esses dias.
De qualquer forma, paralelo a isso esses últimos dias surgiu uma discussão no site do BeefPoint e eu quis contribuir com minha análise. No meio dos argumentos que fiz, um gráfico chamou a atenção do Miguel Calvalcanti. Se chamou a atenção do Miguel pensei que talvez chamaria a atenção de vocês.
Obviamente, antes de mais nada, não estou tentando ensinar ninguém a mexer com boi aqui. Cada um sabe onde aperta o calo. A idéia é só esclarecer uns conceitos que se fragmentam em um jogo de espelhos e o pessoal perde um pouco a referência do caminho e das proporções.
O gráfico que estou me referindo é o gráfico da margem bruta e da taxa de reposição. Conceitualmente, em mercado, a margem bruta é adiferença pura e simples entre o valor de um boi gordo e um bezerro. A taxa de reposiçõ é a divisão entre o valor de um boi gordo e um bezerro.
Os resultados, como você pode ver, são completamente diferentes. Enquanto a margem bruta só subiu, praticamente, entre 1999 até hoje, a taxa de reposição oscilou fortemente dentro desses 11 anos.



Mas qual a razão de resultados tão diferentes? Não são formados pelos mesmos valores? Deveria resultar em coisas parecidas, não é?
Na realidade, não.
Quando se compara dois mercados diferentes, o que você faz é uma arbitragem, que é uma forma diferente de spread. O boi e o bezerro sãode fato dois mercados diferentes -- respondem a estímulos diferentes no dia-a-dia. Não dá para compará-los simplesmente diminuindo um pelo outro. O resultado dessa conta pode levar a uma conclusão que ela é uma informação à primeira vista aparentemente boa. Está melhorando a margem ao longo dos anos, não está?
Porém, quando se leva em consideração o valor de compra de um boi gordo, que nada mais seria, em outras palavras, a taxa de reposição, a coisa se complica. Você vê dessa outra forma que o valor de compra de um boi oscila muito e drasticamente durante os anos. Isso acaba gerando uma informação mais precisa, mais verídica, sobre o comportamento do mercado e calibra melhor as tomadas de decisão no dia-a-dia.
Pegue meados de 2010, por exemplo, onde a margem bruta estava ao redor de R$ 700 reais e a taxa de reposição ao redor de 1,90. Foi uma das piores taxas de reposição da história, que destruiu a lucratividade de muitos invernistas, mas você não saberia disso olhando somente pela margem, a não senhor, pois, hei!, a margem de meados de 2010 estava 700 reais... bem melhor que os 400 reais de 2000, não é mesmo?
Porém o ano de 2000, com seus 400 reais de margem foi um ano muito melhor em lucro para o invernista que os 700 reais de margem de 2010. Você saberia disso olhando para a taxa de reposição. Sei disso também baseado nos nossos próprios resultados financeiros de engorda.
Então, verifique suas premissas, por dois motivos.
1) Em dois mercados diferentes você faz é a divisão entre eles, a arbitragem, e não a subtração, que é o tal conhecido spread.
2) No Brasil é que pouquíssimos pecuaristas calculam de verdade seus custos de produção.

FONTE: CARTA PECUÁRIA

Governo prorroga vacinação até dia 15

A campanha de imunização contra a febre aftosa, prevista para terminar hoje, será prorrogada até 15 de dezembro. O pedido da Secretaria da Agricultura (Seappa) e da Superintendência do Ministério da Agricultura no Estado (Mapa/RS) foi aprovado ontem pelo Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura (Mapa). O período concedido segue o exemplo de estados como Mato Grosso, Amazonas e Acre, que também tiveram a extensão concedida. De acordo com o chefe do Serviço de Sanidade Agropecuária do Mapa/RS, Bernardo Todeschini, a medida será válida para todos os municípios do Estado, que havia pedido dez dias corridos, "Desta forma, é mais fácil e homogêneo para trabalhar", afirma.
A solicitação foi encaminhada por conta de um atraso na entrega das doses aos produtores beneficiados pelo Pronaf e em algumas agropecuárias. Porém, criadores que encontraram dificuldades para adquirir o medicamento ou estiverem atrasados poderão aproveitar o período para também imunizar o rebanho. "A quantidade de doses que faltou não compromete a campanha", destaca o chefe do Serviço de Doenças Vesiculares da Seappa, Fernando Gröff. De acordo com o diretor do DSA, Jamil Gomes de Souza, a prorrogação não interfere no controle da circulação do vírus, apenas dos animais. "Os bovinos de até 24 meses devem esperar 15 dias após a vacinação para serem movimentados. Já os de mais idade, sete dias", explica.
O assessor de Política Agrícola da Fetag, Airton Hochscheid, comemora a decisão. "É fundamental porque os criadores estavam sem a vacina", frisa. A federação havia levado o tema para debata na Seappa há 15 dias. Conforme Hochscheid, a preocupação é com os municípios que não fazem fronteira, colocados em segundo plano na distribuição da primeira leva das doses. O diretor da Farsul, Fernando Adauto, afirma que a maioria dos pecuaristas empresariais já imunizou o rebanho e que a medida não tem grande efeito nestes casos.

FONTE: CORREIO DO POVO

Preço da carne bovina in natura exportada para União Européia justifica esforços

O preço médio da carne bovina in natura exportada para a União Européia sempre registra valores mais altos que a média de carne in natura exportada pelo Brasil. A Europa exige mais, compra cortes mais nobres e paga mais por isso.
Veja na figura 1 os preços médios da carne bovina brasileira in natura exportada para a União Européia e no geral.

Atualmente, a carne in natura exportada para a União Européia está 80% acima do valor da média do mesmo tipo de carne exportado total. A carne bovina in natura exportada para a União Européia valia US$6,0mil/ tec, enquanto que no geral o Brasil exportou o mesmo produto por US$3,5 mil/tec.
Tal diferença justifica todos os esforços para atender as exigências daqueles países, em termos de qualidade, controle de processo, Sisbov, e assim por diante.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Rússia irá manter cotas de importação de carne bovina

A substituição da importação de carnes pela Rússia está se acelerando mais do que previsto, devendo afetar vendas do Brasil para aquele mercado no próximo ano. O governo russo anunciou que vai cortar em 50% a cota de importação de frango, ao invés de um terço previsto inicialmente, mas não vai alterar as cotas para carnes suína e bovina.
De maneira geral, a Rússia aumentou sua produção de carne em 12% este ano e reduziu as importações em 20%. A tendência é de continuar diminuindo as compras de frango e de suíno, mas não de carne bovina.
O vice-primeiro-ministro, Viktor Zubkov, anunciou em Moscou que a importação de carne de frango, que chegou a 700 mil toneladas no ano passado, será limitada a 350 mil em 2011. A cota para importação de carne suína será de 472.100 toneladas, incluindo a cota de 57.500 toneladas para os EUA. A cota para carne bovina será de 530.000 toneladas.
Os russos podem fazer o que quiserem, unilateralmente, porque continuam fora da Organização Mundial do Comércio (OMC). O Brasil negocia com Moscou a situação para quando o país aderir à entidade global de comércio. "Na prática, não muda quase nada para o Brasil entre 2010 e 2011, mas vamos ver para depois", diz um negociador brasileiro.
Atualmente, o Brasil não tem cota específica, ao contrário dos EUA e da União Europeia. Mas no caso da carne bovina, grande parte da cota, atribuída aos europeus, é na prática preenchida pelo Brasil, que exportou US$ 1 bilhão no ano passado.
Já a parte brasileira de carne suína não está sendo preenchida por causa do preço salgado do produto brasileiro.
O processo de entrada da Rússia na OMC está acelerado. Moscou assinou recentemente acordo bilateral com a UE. Mas ainda falta rever as condições para o Brasil dar seu apoio à entrada no clube multilateral.

FONTE: Assis Moreira, publicada no Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Boi gordo em 2010

Este ano o mercado do boi gordo retomou a tendência de alta interrompida pela crise mundial do final de 2008. Em 2009 os preços patinaram.
A queda de preços entre o fim de 2008 e início de 2009 ocorreu devido à menor demanda. Não foi ocasionada por sobreoferta de animais. Com isto, as valorizações do boi gordo voltaram a ocorrer assim que o consumo retomou patamares melhores.
Veja na figura 1 as variações dos preços do boi gordo entre o início e o final de novembro de cada ano.



Em 2010 os preços subiram até maio, quando os pastos perderam capacidade de suporte devido à diminuição das chuvas e os pecuaristas entregaram os animais. O preço do boi gordo caiu 3,7% entre meados de abril e maio.
Entre 14/5 e 11/11 o mercado não registrou recuos e acumulou valorização de 45,6%, até o pico de preços, com a referência em São Paulo em R$115,00/@, a prazo, livre de imposto. Esse preço era 50,9% maior que o do início de janeiro.
Os patamares maiores de preços atraíram pecuaristas que passaram a vender animais, mesmo relativamente leves, para aproveitar a alta. Com isto, os frigoríficos conseguiram melhorar as programações e impor pressão negativa sobre os preços.
Desde o início do mês o preço referência caiu 7,8% e a pressão de baixa continua. A tendência é de aumento gradual na oferta, embora não se espere nenhuma bolha de vendas, uma vez que não há retenção. O que ocorre é que os animais estão “chegando”.
O preço atual ainda é 39,1% superior ao do início do ano.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Consumidor não aceita pagar mais pela arroba e derruba o mercado do boi gordo

FONTE: Fonte: Notícias Agrícolas // João Batista Olivi e Juliana Ibanhes

Banco do Brasil informa prazo

Termina hoje (30) o prazo para agricultores, inscritos na dívida ativa da União, negociarem seus débitos. O Banco do Brasil já fez mais de 12 mil acordos, no valor R$ 1,72 bilhão. Os produtores rurais que estiverem inscritos na dívida ativa da União devem procurar a central de atendimento do BB. Para capitais e regiões metropolitanas, o telefone é 4003-0494; e para as demais localidades, 0800 88 00494. O contribuinte deverá informar à central o número de CPF ou número de CNPJ vinculado a dívida ativa da União, em que está inscrito.

Fonte: Diário de Cuiabá

Frigorífico Frialto lança linha de produtos de carne bovina em parceria com o Corinthians


Divulgação

LEIA MAIS: http://www.lr1.com.br/index.php?pagina=noticia&categoria=mundo&noticia=12719

FONTE: www.lr1.com.br

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Boi Gordo: Mercado especulado e com poucos negócios

Cerceada por duras barreiras sanitárias da China continental, a carne bovina brasileira encontrou em Hong Kong um caminho mais livre -e ilegal - para chegar aos pratos da segunda maior economia mundial.
Com uma população de 7 milhões de habitantes, Hong Kong é o quarto maior comprador de carne bovina brasileira. Neste ano, foram 77,5 mil toneladas nos primeiros dez meses, um negócio de US$ 206,6 milhões.
Mercado especulado e com poucos negócios.
Embora o patamar de oferta atual esteja melhor que nas últimas semanas, na manhã desta segunda-feira foram poucos os negócios fechados.
Além da menor movimentação, típica de início de semana, boa parte dos frigoríficos começou o dia fora das compras. Os que estavam comprando testavam preços menores, mas o mercado trava em tais valores.
A maioria dos frigoríficos está comprando para o início da próxima semana e a pressão de baixa continua.
No mercado atacadista com osso houve recuo em todas as peças, exceto para a ponta de agulha (consumo), que se manteve estável.
Os preços atuais no mercado atacadista estão, em uma média das peças, 17,6% menores que os picos de preços atingidos no início do mês. O maior recuo foi da ponta de agulha para charque, que caiu 26,3% desde o começo de novembro.
Em relação ao mesmo período do ano passado, no entanto, os valores atuais estão 36,7% maiores. A maior valorização ocorreu para o dianteiro casado, 40,6%.

Clique aqui e confira as cotações do boi.

Fonte: Scot Consultoria

Hong Kong vira porta de entrada de carne brasileira para China

O próximo país do ranking com uma população equivalente é Israel: 28,8 mil toneladas (9º lugar), vendidas a US$ 90,9 milhões.
Já a China, que autoriza importações de apenas quatro frigoríficos brasileiros (outros 14 estão em análise), importou apenas 1.279 toneladas (US$ 3,38 milhões) até outubro deste ano, apesar da sua população de 1,4 bilhão.
Os números foram compilados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).
Mercados Distintos
Embora Hong Kong pertença à China, a região tem um regime administrativo diferenciado, resultado do acordo com o Reino Unido para a sua transferência, realizada em 1997. Na prática, portanto, são dois mercados distintos, com regras próprias.
Representantes do setor ouvidos pela Folha admitem que a carne é repassada pela China, mas que o contrabando não tem participação direta de empresas brasileiras. O ideal, afirmam, é a maior abertura do mercado chinês.
Parte dessa carne acaba apreendida pelo país. Em 10 de setembro, autoridades alfandegárias de Guangzhou, a 170 km de Hong Kong, recolheram "milhares" de toneladas de carne vindas do Brasil, da Polônia e dos EUA, informou o site de notícias "China News".
A reportagem da Folha telefonou para o Escritório Anticontrabando da província de Guangdong, onde está Guangzhou, entretanto, a resposta foi a de que o caso estava "sob investigação" e que eles não podiam dar informações adicionais.
Em Pequim, a Administração-Geral de Supervisão de Qualidade, Supervisão e Quarentena, órgão máximo da China para o controle de importação de carnes, ignorou pedidos de entrevista feitos por telefone e fax sobre o contrabando de carne brasileira na Ásia.
Há anos que o Brasil tenta ampliar as vendas de carne bovina, suína e de aves para a China, mas o processo tem sido bastante lento.
Uma missão chinesa esteve no Brasil na semana passada para avaliar a liberação das exportações de carne suína brasileira para a China.
Os chineses, que estão visitando 13 frigoríficos, devem aprovar exportações por 25 unidades brasileiras. As condições de saúde animal já foram avaliadas e aprovadas, restando agora a habilitação das unidades frigoríficas. Atualmente, o país não pode exportar esse tipo de carne para a China.
No caso de aves, o Brasil tem 25 frigoríficos habilitados e 41 sob análise, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

FONTE: Folha de São Paulo

ANÁLISE DO MERCADO DO BOI GORDO

FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

PREÇOS MÉDIOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO*

EM 29.11.2010
REGIÃO DE PELOTAS

TERNEIROS R$ 2,70 A R$ 2,90
TERNEIRAS R$ 2,40 A R$ 2,60
NOVILHOS R$ 2,70 A R$ 2,80
BOI MAGRO R$ 2,60 A R$ 2,70
VACA DE INVERNAR R$ 2,10 A R$ 2,20

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA POR www.lundnegocios.com.br

PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA PARA CARNE A RENDIMENTO

REGIÃO DE PELOTAS
*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 29.11.2010

BOI: R$ 6,00 a R$ 6,20
VACA: R$ 5,70 a R$ 5,90

PRAZO: 30 DIAS

FONTE: PESQUISA REALIZADA POR www.lundnegocios.com.br

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO/KG VIVO

EM 29.11.2010
REGIÃO DE PELOTAS

KG VIVO:
BOI GORDO: R$ 3,00 A R$ 3,05
VACA GORDA: R$ 2,60 A R$ 2,70

FONTE: PESQUISA REALIZADA POR www.lundnegocios.com.br

ATENÇÃO - COMPRA DE TERNEIROS


COTAÇÕES

PREÇOS MÍNIMOS PARA NEGOCIAÇÃO DIA 29/11/2010
INDICADOR ESALQ/CEPEA DE 26/11/2010 - PRAÇA RS


Ver todas cotações Ver gráfico

MACHOSPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,10R$ 6,03
KG VivoR$ 3,05R$ 3,02
FÊMEASPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 5,83R$ 5,74
KG VivoR$ 2,77R$ 2,73
** Programa - Indicador Esalq/Cepea MaxP L(6)
*** H & B - Indicador Esalq/Cepea Prz L(4)
PROGRAMA CARNE CERTIFICADA PAMPA


FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD

COTAÇÕES



FONTE: CORREIO DO POVO

Maior preço da carne bovina para a União Européia

Conforme demonstrado recentemente nesta mesma seção, o faturamento com as exportações de carne bovina para a União Européia cresceu 13% no acumulado de 2010, comparando com o mesmo período de 2009, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), analisados pela Scot Consultoria.
Isso ocorreu em função do aumento do preço da carne exportada para o bloco, já que o volume permaneceu praticamente o mesmo.
Aliás, outubro deste ano registrou o maior preço médio de carne bovina exportada para a União Européia desde outubro de 2007. Em seguida houve a paralisação das exportações por problemas no Sisbov, por isso a queda brusca das cotações, já que o Brasil parou de exportar carne in natura e passou a exportar mais carne industrializada.



De qualquer forma, pelo menos em dólares, os preços médios da carne brasileira na União Européia estão aumentando. Agora só faltava o câmbio ajudar um pouquinho.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

RS: preço da arroba não acompanha alta do varejo

Os pecuaristas gaúchos questionam o aumento de até 50% no preço dos cortes nobres de carne bovina praticado pelo varejo nos últimos 40 dias. A principal argumentação é que o mesmo repasse não chega dentro da porteira. Conforme o consultor de pecuária de corte da Farsul, Fernando Adauto, o reajuste ao produtor não passou de 10% no mesmo período. "Para nós, não houve este aumento que o varejo está praticando. O preço não está ruim, mas é mais ou menos o mesmo do ano passado. Isso não se justifica", critica. Conforme o último levantamento conjuntural da Emater, entre 28 de outubro e 25 de novembro, a média do quilo vivo passou de R$ 2,75 para R$ 2,96, representando uma alta de 7%. "Não posso concordar que a carne subiu tanto. O varejo está especulando", afirma Adauto.
O presidente da Agas, Antonio Cesa Longo, afirma que o preço médio dos cortes ao consumidor aumentou entre 8% e 10% no período, e que apenas a picanha e o filé mignon subiram na casa dos 50%. "O produto gaúcho não abastece a demanda do Rio Grande do Sul e também é mais caro por ser de raças europeias enquanto no centro do país predominam as zebuínas", afirma. O dirigente destaca que o incremento é o mesmo do frigorífico, de 10%. Mas que cortes com preços menores acabam se diluindo no aumento das peças nobres. "A comparação entre os preços ao produtor e os praticados no varejo é ''um cálculo burro''. Não compramos o boi vivo."
O presidente do Sicadergs, Ronei Lauxen, admite que o preço dos cortes nobres repassado ao varejo cresceu entre 20% e 25% no período. Mas que, em contrapartida, outros obtiveram recuo como a paleta, corte de segunda, que caiu 15%. "A oferta diminuiu porque estamos saindo da safra e há uma pressão muito forte dos preços do centro do país, que estão vindo muito caros para cá. Repassamos ao produtor exatamente o mesmo percentual de aumento", garante.
A coordenadora de projetos da consultoria Boviplan, Andreia Brasil Vieira José, ressalta que o problema está sendo a estiagem, que gera falta de pasto para os animais. O vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira, reconhece que a oferta de gado é menor do que há alguns meses devido à seca e à dificuldade com as pastagens de inverno. No entanto, acredita que o incremento praticado pelo varejo não se justifica.

FONTE: Correio do Povo, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint

Expectativas para a relação de troca com o bezerro

As relações de troca com a reposição se recuperaram desde junho em São Paulo. A maior alta ocorreu para o bezerro.
Em parte porque esta categoria atingiu o ponto mais baixo das últimas décadas em meados do ano, mas também pela estabilidade nas cotações da categoria nos últimos meses, aliada à forte alta para o boi gordo.
Porém acredita-se que a troca com esta categoria poderá cair nos próximos meses, reflexo do aumento da demanda pelo bezerro para este período.
A atual troca, considerando o boi gordo de 16,5@ e o bezerro de 7@, é de 2,17 bezerros por boi.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Boi gordo: indicador fecha a semana valendo R$ 109,35/@

Nesta sexta-feira, o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 108,78/@, com variação negativa de R$ 0,10. O indicador a prazo registrou alta de R$ 0,32, sendo cotado a R$ 109,35/@. Mesmo com a forte pressão por parte dos frigoríficos, na semana a variação foi positiva (+0,29%).
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio



Na BM&FBovespa, o primeiro vencimento, novembro/10, que será liquidado amanhã, fechou a R$ 108,04/@, com valorização de R$ 0,33. Já os contratos que vencem em dezembro/10 apresentaram movimento inverso, caindo para R$ 97,65/@, com retração de R$ 0,59.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 26/11/10


Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para dezembro/10

No Rio Grande do Sul, pecuaristas questionam o aumento de até 50% no preço dos cortes nobres de carne bovina praticado pelo varejo nos últimos 40 dias. A principal argumentação é que o mesmo repasse não chega dentro da porteira.
Conforme o consultor de pecuária de corte da Farsul, Fernando Adauto, o reajuste ao produtor não passou de 10% no mesmo período. "Para nós, não houve este aumento que o varejo está praticando. O preço não está ruim, mas é mais ou menos o mesmo do ano passado. Isso não se justifica", critica. Conforme o último levantamento conjuntural da Emater, entre 28 de outubro e 25 de novembro, a média do quilo vivo passou de R$ 2,75 para R$ 2,96, representando uma alta de 7%. "Não posso concordar que a carne subiu tanto. O varejo está especulando", afirma Adauto.
O vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira, reconhece que a oferta de gado é menor do que há alguns meses devido à seca e à dificuldade com as pastagens de inverno. No entanto, acredita que o incremento praticado pelo varejo não se justifica.
No atacado paulista, o traseiro foi cotado a R$ 8,70 (-R$ 0,10), o dianteiro a R$ 4,50 (-R4 0,30) e a ponta de agulha a R$ 5,30 (-R$ 0,10). Diante desses recuos, o equivalente físico foi calculado em R$ 99,30/@, com desvalorização de 2,62%, na semana o recuo chegou a 5,81%. O spread (diferença) entre indicador e equivalente voltou a subir, ficando em R$ 9,48/@.
Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico


Na reposição, o indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 722,79/cabeça, com valorização de R$ 3,85. A relação de troca recuou para 1:2,48.

FONTE: André Camargo, Equipe BeefPoint