A semana que passou foi de pressão forte sobre os preços pecuários. Em São Paulo as escalas encontram-se em situação razoável, com grande heterogeneidade entre as diferentes categorias de indústria. Algumas com 5 a 6 dias, outras com 2 a 4 dias. Há relatos de que os frigoríficos pequenos, que no início do mês passado preencheram suas escalas com animais caros (R$117,00/@), tentam agora compensar com pagamentos mais baixos do que alguns frigoríficos de grande porte, mas nesse caso as compras travam bruscamente. A última semana foi de bom volume de chuvas para as principais regiões pecuárias, com exceção do sul do MS.
O cenário não é otimista, mas a oferta tampouco é abundante. O consumo continua tímido e há dificuldade para escoar a carne no varejo. As vendas de carne com osso seguem fracas e o dianteiro praticamente não possui liquidez no momento. No fim do ano a redução da demanda ocorre tipicamente devido à produção diminuída de embutidos, maior foco em aves e outros produtos festivos e aumento da demanda por cortes nobres, estimulados pelo recebimento do 13º salário e pelas festividades.
Tem sido difícil encontrar bons pontos de compra/venda nos últimos dias. Não tem nada mais difícil do que operar mercado de lado e com menor liquidez, que é o que ocorreu nos últimos dias. Além disso, é o contrário do que foi observado no mês passado. De toda forma, o mercado se segura bem acima dos 96,25, deixando boas possibilidades para os preços voltarem ao nível de 98,00.
Nos patamares mais altos o MACD reage, assim como o volume e o IFR (índice de força relativa), deixando à mostra a vontade do mercado em se ajustar aos preços observados no mercado físico.
Confira a análise completa: boi
Fonte: XP Agro
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