sábado, 3 de dezembro de 2011

Brasil reabre mercado de carne ao Paraguai

Mapa autoriza importação de carne maturada e desossada, mas impõe uma série de regras para embarques
Marcela Caetano

O Ministério da Agricultura (Mapa) reabriu as importações de carne bovina maturada e desossada do Paraguai nesta sexta-feira, 2 de dezembro. A medida foi tomada por ordem do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, com base nos resultados de missão brasileira que esteve naquele país para avaliar as condições de retomada dos embarques. Os pedidos de compra e licenças de importação poderão ser solicitados a partir da próxima segunda-feira, 5.

Conforme Ênio Marques, secretario substituto de Defesa Agropecuária do Mapa, do ponto de vista sanitário não há razão para que a entrada do produto seja impedida. "Estamos autorizando a entrada de carne maturada e em estabelecimentos já habilitados para exportar para empresas com Serviço de Inspeção Federal brasileiro (SIF). Não faz sentido não poder importar", justifica. De janeiro a setembro deste ano, o Brasil importou o equivalente a US$ 31,4 milhões de dólares em carnes desossadas, frescas ou refrigeradas do Paraguai, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC).

A entrada de animais vivos continua restrita. “Se o preço cair, pode ocorrer a entrada de bezerros, aí vamos avaliar os riscos”, acrescenta.

A pasta estabeleceu uma série de regras para que a carne paraguaia ingresse em solo brasileiro. O produto poderá entrar no país somente por Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, e deverá ser destinado a estabelecimentos registrados no SIF.

Segundo o ministério, será autorizada apenas a compra de carnes de plantas habilitadas à exportação para o Brasil, com certificado sanitário internacional expedido pela autoridade competente que comprove o atendimento de quatro requisitos.

Um deles é que a carne seja de bovinos que nascidos e criados no Paraguai. Além disso, esses animais devem ser originários de áreas incluídas no programa nacional de controle da febre aftosa, de propriedades que não tenham registrado nenhum foco da doença nos 60 dias anteriores ao abate. Nenhum caso poderá ter ocorrido também nas proximidades dessas fazendas, num raio de 25 quilômetros, nos 30 dias antecedentes.

A lista de exigências também prevê que todas as carcaças, antes da desossa, devem ter sido submetidas a processo de maturação sanitária em temperatura superior a +2° C, durante pelo menos 24 horas após o abate. Outro requisito é que o pH no centro do músculo dorsal, em cada metade da carcaça, não seja superior a seis.

A última condição é que a carga tenha sido lacrada pela autoridade competente no país de origem. O número do lacre deve constar nos documentos oficiais que acompanharão o carregamento

Fonte: Portal DBO com informações do Ministério da Agricultura

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Em São Paulo, a referência para o boi gordo permaneceu estável em R$102,50/@


A pressão continua forte.

Em São Paulo, a referência para o boi gordo permaneceu estável em R$102,50/@, à vista, e R$103,50/@, a prazo, ambos livres de imposto.

A dificuldade da compra de animais terminados é evidente. Em Minas Gerais, a escassez de matéria prima atinge também as grandes indústrias, que tomam medidas econômicas para redução de custos.

De maneira geral, as escalas de abate estão heterogêneas e atendem, em média, 3 a 4 dias.

Houve recuo em 15 das 31 praças pesquisadas.

O fator relevante que colaborou para esta pressão baixista durante toda a semana foi a fraca demanda do mercado atacadista de carne com osso. As vendas não evoluíram.

A vaca casada recuou para R$6,35/kg. As demais peças estão estáveis.

Fonte: Scot Consultoria

Oferta de bois terminados da safra começa a aparecer e ajuda na pressão dos preços

Boi Gordo: mercado continua pressionado. Apesar da expectativa de melhora no consumo nesta primeira quinzena de dezembro, a oferta de animais terminados da safra começam a aparecer e ajudam na pressão dos preços. Exportações estão enfraquecidas e demanda dará rumo para cotações.

Mercado do boi gordo continua pressionado. Apesar da expectativa de melhora no consumo nesta primeira quinzena de dezembro, a oferta de animais terminados da safra começa a aparecer e ajuda a pressionar os preços. " A gente observa uma maior oferta de gado principalmente na região norte, com destaque no MT, com oferta de fêmeas bem acima do esperado", diz o analista da Icap Corretora Élio Micheloni Jr.

A maior parte das escalas já estão preenchidas ao longo da próxima semana. Micheloni explica que este também é um fator de pressão para os preços. "De um outro lado, tem frigoríficos remanejando escalas, apesar de não estarem tão grandes. Pode ser, então, uma estratégia para dar um indicativo de mercado pior que está", acrescenta.

Apesar de poucos negócios concretizados, os preços em São Paulo giram hoje em torno dos R$ 98 a R$ 104, à vista. Para a próxima semana, as cotações ainda podem sofrer novas depreciações, dependendo da quantidade de animal ofertado. "Se não tivermos demanda para esta oferta, o mercado fica fraco", conclui.

Fonte: Notícias Agrícolas // Aleksander Horta e Marília Pozzer

Ministério altera norma para uso de anabolizantes em bovinos

Animais com a presença de substâncias proibidas poderão ter a movimentação impedida e até serem sacrificados

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) alterou um detalhe da regra que determina o uso de anabolizantes em bovinos de abate. Pela legislação anterior – descrita na Instrução Normativa nº 10, de 27 de abril de 2001 – qualquer substância utilizada para fins de crescimento e ganho de peso, até mesmo um grão de soja usado na alimentação dos animais, poderia ser classificada como anabolizante e, portanto, proibida.

A Instrução Normativa nº 55, publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira, 2 de dezembro, corrige essa determinação. A IN mantém facultativa a aplicação de hormônios ou assemelhados para fins terapêuticos e reprodutivos, como sincronização do cio de vacas e transferência de embriões, entre outras atividades.

Segundo o diretor do Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários do Mapa, Ricardo Pamplona, a alteração tem como finalidade aprimorar o texto e esclarecer a regra. Pamplona salienta que os produtos permitidos não acarretarão riscos para a saúde humana, pois se tratam de produtos de uso pontual e não contínuo.

Permanece proibida a importação, a produção, a comercialização e o uso de substâncias naturais ou sintéticas, com atividade anabolizante hormonal, para engordar os animais. A fiscalização caberá ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Ministério da Agricultura. Os animais com presença comprovada de anabolizantes hormonais serão identificados e não poderão ser movimentados por um período de seis meses.

Também segue proibido o uso dos anabolizantes do grupo estilbeno (Hexestrol, Dienestrol e Dietilestilbestrol). Caso seja comprovada a presença de alguma dessas substâncias no laudo laboratorial, os bovinos serão abatidos compulsoriamente, no prazo máximo de 15 dias, contados a partir da data de notificação. As carcaças dos animais sacrificados não poderão ser destinadas ao consumo humano ou animal, e deverão ser incineradas.

La ganadería uruguaya se achica pero ganará en valor en 2012

Bajó la producción de carne y el volumen exportado, pero aumenta 20% la facturación por ventas de carne vacuna en los mercados externos, y los productores apuestan al crecimiento del rubro

La valorización compensó la baja en el volumen en el año ganadero 2011. Como en años anteriores, el sector pecuario da muestras de achicarse, pero al mismo tiempo sus productos se valorizan. Menos stock, menos faena, producción de carne y exportaciones, pero más facturación, lo que permite compensar la disminución en la producción.

El descenso podría llegar a un piso el año próximo. Empieza a percibirse una intención gradual de los productores de aumentar su capacidad productiva reduciendo la oferta de vacas, que puede coronarse con un buen resultado en el próximo entore.

Aunque la incertidumbre está presente, por el momento el sector ganadero transita firme el escenario adverso que tanto complica a la Unión Europea (UE), el principal comprador. El 2011 será un año con una faena de dos millones de vacunos, una caída de prácticamente 10% en la actividad de la industria respecto al año pasado, explicados exclusivamente por la baja en la faena de vientres. De hecho, se faenarán más novillos que en 2010. Señal de que los productores ganaderos están haciendo una apuesta a crecer. Moderada, de todos modos. El porcentaje de vacas en la faena será de 47%, lo que marca una situación que apunta a un rodeo estable.

En 2010, con precios bastante más bajos y con un comienzo de año muy seco, la faena de vacas superó largamente el millón de animales y los novillos no llegaron a esa cifra. Este año la proporción será inversa, una recuperación en la faena de la principal categoría carnicera que vuelve a superar el millón de animales faenado en el año, iniciando una tenue tendencia ascendente y una caída de las vacas a 950 mil cabezas.

Aunque el porcentaje de vacas faenadas baja este año, sigue siendo relativamente alta. En 2010 la faena de hembras superó el 50%. En 2003 y 2004, cuando el panorama era de optimismo radical y poca competencia, la tasa de hembras en la faena se situaba en el entorno de 40%. Ahora el balance será de una situación equilibrada.

El descenso en la actividad de faena se traduce en un menor volumen de carne producida y exportada. Pero mientras la exportación bajará 10% en volumen, la valorización de las exportaciones alcanzará una facturación que superará en 20% a la de 2010.

Por más crisis que haya, los precios de exportación y los que recibió el productor son récord. Han pagado más todos los compradores de carne uruguaya, los del exterior y los locales. La UE, que el año pasado pagó en promedio US$ 4.550 por tonelada comprada (peso carcasa), este año pagó un récord de US$ 6.500.

La disminución en el volumen exportado a este mercado explica parte de la suba en el promedio, ya que se priorizan los cortes de más alto valor. Pero no lo explica todo. Porque por ejemplo Brasil aumentó las compras y el precio pagado por cada tonelada de carne.

Los brasileños han pagado hasta ahora US$ 6.600 por tonelada promedio y serán en este año el segundo mercado por el valor del producto que compran. Además, junto a Israel y Venezuela, son los tres mercados que han crecido fuerte en facturación y volumen colocado. Pero el mercado decisivo sigue siendo Rusia, que lleva más de un tercio de la carne exportada.

Uruguay exportará este año 330 mil toneladas, prolongando un descenso de cinco años desde el máximo de 2006, cuando se colocaron más de 500 mil. Y de ese volumen Rusia y la Unión Europea llevan el 60%.

Luego viene EEUU, que lleva el 10% de la carne exportada y que factiblemente en 2012 aumente su presencia por la poca oferta interna de la que dispondrá.

Israel, Brasil, Venezuela, China y Chile han sido mercado relevantes y sumados representan 25% de las ventas, algo fundamental para cubrir los baches cuando Rusia o la UE pierden protagonismo.

Esos demandantes han sostenido precios que superaron permanentemente a los de 2010, para la carne y la hacienda.

El precio del novillo en el entorno de los dos dólares por kilo vivo durante casi todo el año es el factor decisivo que llevó a una retención de vientres y a una excelente zafra de toros.

El 2011 quedará registrado como un año atípico en su zafralidad, que fue inexistente. Los precios más altos ocurrieron en otoño, cuando en años normales se dan los precios mínimos. En setiembre, habitual período de precios altos, las cotizaciones aflojaron. El vínculo entre el mercado externo y los precios al productor fue más fuerte de lo habitual. Y la feedlotización seguramente también contribuye a diluir los efectos de la poszafra.

El novillo comenzó 2011 apenas por encima de los US$ 3 en segunda balanza, Subió con mucha fuerza a partir de febrero para alcanzar el máximo del año a fines de mayo, cuando cotizó por encima de US$ 4,15; y luego fue en gradual descenso, pero siempre manteniéndose por encima de los valores de 2010.

El escenario 2012.

Es muy difícil que ocurra una recuperación en la actividad de faena en el año próximo. Con un stock muy bajo de vacas de invernada y la posibilidad cada vez más tangible de una preñez abundante en el entore. Con un stock también disminuido en novillos de 1 a 2 años, y de 2 a 3 años, la faena de vacunos quedará por debajo de los dos millones de animales el año próximo. Eso dará una firmeza básica al mercado, que contrastará con la volatilidad externa.

Por otra parte, es posible que vuelva a registrarse el diferencial de precios entre la zafra del primer semestre, con precios moderados y el repunte de las cotizaciones en el segundo semestre. Básicamente por tres factores.

En el primer semestre, previsiblemente Europa seguirá comprando con cautela extrema. Pero si la trayectoria de la actual crisis es similar a la de 2008, para el segundo semestre del año próximo debería estar más claro cuáles serán las reglas de juego y, con un poco más de certeza, las compras de los importadores deben tonificar los precios. La oferta de carne desde el Mercosur seguirá escasa y los precios repuntarán fuerte ante cualquier señal de estabilización.

En segundo lugar, la baja en la oferta de ganado en EEUU llevará a que en el segundo semestre del próximo año ese mercado vaya a tener precios récord y eso se trasladará a las compras que realizará en Uruguay.

En tercer lugar, el cupo para carne producida en base a granos que habilitará Europa, que gradualmente puede ir significando una demanda adicional, en un marco de oferta limitada.

Los precios serán sostenidos además por una oferta de ganado de reposición que seguirá siendo limitada y obligando a los invernadores a agregar la mayor cantidad de kilos a sus animales.

Es decir que en 2012 deberíamos observar la persistencia de la tendencia a menor actividad, pero un alto valor por cada kilo de carne producido, lo que ha sido la característica de 2011. Ciertamente si Europa estalla en mil pedazos y contagia a Rusia, el panorama será mucho más cauteloso en los precios ganaderos, pero también bajará el costo de los granos.

Si los escenarios externos más negativos no se concretan, la ganadería puede tener en 2012 otro año de precios en gradual ascenso y empezar así un camino de recuperación gradual del rodeo, que empiece a notarse en las cifras de Dicose de 2013.

La apuesta por los granos.

El uso de granos en la alimentación animal es de larga data. Al menos desde 2003 en adelante. Pero en 2012 tendrá un salto sin precedentes motivado en el precio accesible y la favorable relación carne/grano de que dispondrán los ganaderos.

Trigo y cebada ya están disponibles. Habrá un área mayor a la del año pasado de maíz y sorgo. Y está la abundante oferta de maíz “quebrado” de Argentina, el que logra sortear los impuestos que el gobierno vecino pone a la exportación del grano entero. Además, la expansión en la producción de biocombustibles empieza a generar una oferta importante de destilados de maíz, llamados DDGS.

Esa oferta alimenticia permitirá prolongar una tendencia que ya está por cumplir 10 años: un salto en la alimentación individual de los animales que permite compensar. Dada la muy precaria situación económica mundial, es muy posible que los precios ganaderos no suban en 2012, y permanezcan en valores similares a los de este año. Sin embargo, la relación insumo/producto en la alimentación puede convertir a la ganadería en una apuesta que combine rentabilidad con un riesgo más acotado que la mayoría de las otras actividades económicas.

Por el bajo nivel de stock a nivel mundial, a nivel general de las materias primas, el maíz y el ganado son las inversiones preferidas por empresas como Morgan Stanley, que las recomienda para 2012. La situación en Uruguay parece confirmar la mirada global, con la ventaja de un buen abastecimiento local de granos.

Vacinação agora é compulsória em MT

Fonte: Diário de Cuiabá

Desde ontem (1), o pecuarista que não vacinou o rebanho contra a febre aftosa vai encontrar problemas na hora de acertar as contas com o Instituto de Defesa Agropecuária (Indea). Desde 1º de dezembro, a comercialização dos remédios não poderá ser efetuada sem a autorização do órgão. Porém, para conseguir o aval da compra das doses, o criador terá que pagar uma multa de 2,25 Unidades de Padrão Fiscal (UPFs), que hoje está valendo em torno de R$ 36 cada, por cabeça não vacinada. Ou seja, a multa será de R$ 81 para cada animal não imunizado. A compra será assistida por técnicos do Indea, bem como a imunização.

Frigoríficos continuam tentando realizar negócios a preços abaixo da referência

Boi Gordo: Frigoríficos continuam tentando realizar negócios a preços abaixo da referência diante do aumento de animais para abate e mercado de carnes frouxo. Entretanto, expectativa de demanda mais firme ao longo do mês de dezembro deve sustentar preços da arroba entre R$ 102 a R$ 104/@, em São Paulo.

Frigoríficos continuam tentando realizar negócios a preços abaixo da referência. A pressão do mercado prossegue diante do aumento de animais para abate e a perda de sustentação do mercado de carnes.

De acordo com o analista da Scot Consultoria, Alcides Torres, a expectativa é de demanda mais firme ao longo do mês de dezembro, com preços da arroba sustentados entre R$ 102 a R$ 104/@, em São Paulo.

A concorrência com outras proteínas não deve desequilibrar o mercado. " O milho está caro, a carne de frango. Não tem para onde correr. Para escolher entre uma e outra carne é só pela variedade de sabor mesmo", diz.

Para o próximo ano o analista acredita em mercado positivo para os preços já que a oferta de bois não deve ser abundante, apenas suficiente para atender a demanda.
Fonte: Notícias Agrícolas // João Batista Olivi e Marília Pozzer

PREÇOS DE GADO NO URUGUAI


FONTE: TARDÁGUILA AGROMERCADOS

Volkswagen lança Amarok com cabine simples



A Volkswagen amplia a linha de modelos da picape média Amarok, acrescentando às demais versões a Amarok Básica Cabine Simples. A nova opção conta com motor turbo diesel com 122 cv e é oferecida com opções de tração traseira (4x2) ou 4x4 (selecionável).

Mais uma vez, a Amarok oferece a cabine simples mais espaçosa e ergonômica entre as picapes médias no mercado brasileiro. O usuário conta com um espaço exclusivo de 25 centímetros atrás dos bancos, que permite a acomodação de objetos de valor ou ferramentas com segurança no interior da cabine. A redução longitudinal da cabine possibilitou a ampliação do compartimento de carga.

A área de 3,57 m² e a configuração (2.205 mm x 1.620 mm) da caçamba, com caixas de rodas estreitas, distanciadas em 1.222 mm, permite o transporte de objetos volumosos, como dois paletes padrão europeu. Há seis ganchos para fixar a carga com segurança. A versão 4x2 pode levar até 1.232 kg de carga total e a 4x4 tem capacidade para até 1.142 kg.

Foto: Assessoria de Imprensa


Fonte: Volkswagen do Brasil
Assessoria de Imprensa
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Marfrig tenta manter unidades no Rio Grande do Sul

  • Frigorífico espera reverter recomendação feita pelo Ministério da Fazenda





  • PORTAL DO AGRONEGÓCIO

    A Marfrig espera reverter a recomendação feita pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) sobre a compra do Frigorífico Mercosul na análise final no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Em parecer divulgado na terça, dia 29, o órgão do Ministério da Fazenda orientou o frigorífico a se desfazer das unidades de abate no Rio Grande do Sul para concretizar a aquisição.

    Anunciado em 2009, o negócio passou 577 dias sob análise de clientes e concorrentes. O processo passou outros 171 dias sendo estudado por outros requerentes, antes de ir à Seae. Antes da decisão final, a ser emitida pelo Cade, a operação precisará ainda receber parecer da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça. Conforme a Seae, havia a possibilidade de que o negócio ampliasse a concentração de mercado da Marfrig.

    No Rio Grande Sul, foi identificada concentração superior a 20%. Há dois anos, a empresa arrendou todos os bens e equipamentos do Frigorífico Mercosul destinados ao abate de bovinos nas plantas industriais de Bagé (RS), Alegrete (RS), Mato Leitão (RS), Capão do Leão (RS), Nova Londrina (PR), Pirenópolis (GO) e Tucumã (PA).

Já chega ou vai mais?


Bom, nesta semana fui para Campo Grande – MS conversar com produtores sobre o uso do mercado futuro como ferramenta gerencial no curso Transforme sua Fazenda, uma iniciativa da Coan Consultoria e da Academia da Pecuária. A turma foi sensacional! Gostaria de deixar o meu abraço para eles e também parabenizá-los pela iniciativa de aprender mais sobre uma ferramenta que ajuda a fazer a diferença ao longo dos anos. Mas vamos ao mercado!

Mais uma semana de mercado frouxo devido à falta de sustentação da carne no mercado atacadista. Sim, neste momento esse é o motivo da queda, já que as escalas continuam oscilando entre 3 e 6 dias, nada de muito expressivo.

Na verdade, as escalas costumam se comportar de maneira bastante volátil e não foi diferente nos últimos dias. Com a queda, o pecuarista correu pra vender o gado em patamares mais elevados e elas chegaram a aumentar um pouco, mas agora se mantêm nesse patamar que acabei de comentar.

Agora chegou a primeira semana de dezembro. Com ela aumenta o apetite do consumidor, que recebe seus salários e vai às compras do mês. Mas dezembro tem um gosto especial, pois é mês festivo. Além disso, o recebimento do 13º salário ajuda a impulsionar a compra por cortes mais nobres. O movimento costuma ser mais duradouro nesse período.

Isso pode ajudar a sustentar os preços no atacado nestes próximos dias. E isso é extremamente importante para que o valor da arroba não caia ainda mais ou até mesmo se recupere um pouco. Tem gente falando que dezembro é fraco, mas não é o que a história nos diz. Observe o nosso primeiro gráfico desta semana:

Gráfico 1.
Comportamento do boi casado no mercado atacadista nos meses de dezembro.

Fonte: Broadcast/Cepea

A figura mostra que nos últimos 6 anos, 67% das vezes o atacado reagiu em dezembro. Portanto, acho que temos uma boa chance de que 2011 responda positivamente a essa estatística. Não é regra. No mercado não existe certeza, mas é o que tem acontecido com maior frequência.

Aliás, hoje, dia 1º de dezembro, o atacado já mostrou sustentação próximo aos R$6,60/kg para o boi casado. Como é início de mês, acho que essa reação pode ter justificativa palpável. E lembram-se do gráfico da semana passada? Para quem não se lembra, vou colocá-lo novamente e atualizado. Acho que vale a pena acompanhar o movimento.

Gráfico 2.
Evolução das escalas de abate, equivalente físico e indicador Cepea/ESALQ à vista.

Fonte: Broadcast/Cepea

A arroba tem acompanhado o atacado. Ele está ditando o caminho. O último movimento do atacado sugere um suporte. Levando em consideração o início do mês, fatores fundamentais e técnicos coincidem. Boa notícia!

As exportações não têm ajudado muito. Estão patinando. Volume e faturamento caíram 3% no último mês em relação a outubro. Isso não ajuda a escoar a produção e diminuir a pressão de baixa neste momento. E de acordo com os dados semanais, a última semana de novembro foi a pior do mês para a receita com carnes, o que faz sentido devido ao comportamento dos preços nos últimos dias. Na comparação ano-a-ano, entretanto, o cenário é bem melhor. A reação foi de 41% para o faturamento e 31% para o volume embarcado. Resultado de um dólar mais favorável.

Bom, além do atacado que poderá ajudar nos próximos dias, temos um fator técnico que também me faz pensar em suporte neste momento. Pra quem conhece, o Fibonacci nos mostra um suporte exatamente neste momento. Observe:

Gráfico 3.
Evolução dos preços do boi casado no mercado atacadista de São Paulo (R$/kg).

Fonte: Broadcast/Cepea

Bom, se o suporte nos 50% de retração se confirmar, podemos ver o boi firmar novamente nas próximas semanas.
O gráfico do preço da arroba está muito parecido com esse aí em cima. A diferença é que ele está próximo dessa linha do meio, os 50%, mas ainda não reagiu depois disso. Como o boi tem acompanhado o atacado, parece que o movimento será semelhante e os 50% serão respeitados.

Bom, pessoal. Por enquanto é isso. A correria foi forte nesses últimos dias de mercado. Vi muita gente falando sobre a arroba de um jeito que parecia que o mundo ia acabar. Mas não há mal que nunca acabe nem bem que sempre dure, não é o que dizem?

No nosso caso, não é diferente. Afinal de contas, pelo que tenho visto, o boi de pasto ainda não conseguiu ficar pronto num volume suficiente pra fazer as escalas ficarem com cara de safra. Basta o consumo dar a força necessária para o equilíbrio demanda X oferta pender pro lado que a gente gosta.

Abraços a todos e até a próxima.

FONTE: www.agroblog.com.br / autor Lygia Pimentel

Guerra aos clones na Europa ameaça exportadores de gado


Shane Romig e John W. Miller

Reprodução permitida desde que citada a fonte
A União Europeia está preparando restrições à venda de carne derivada de animais clonados, abrindo um novo fronte na batalha que envolve a engenharia alimentar contra poderosos produtores modernos, como a Argentina, onde os produtores cada vez mais clonam bovinos, suínos e outros gados.

A Comissão Europeia, o conselho executivo do bloco, está trabalhando na proposta de um veto ou plano de rotulação rigoroso para a importação de carne, laticínios e outros produtos derivados dos descendentes de animais clonados, dizem os oficiais da UE.

A União Européia, na verdade, não importa um grande volume de carne, mas a batalha faz parte de um conflito maior que envolve o futuro da agricultura global e reflete outras disputas envolvendo organismos geneticamente modificados, ou transgênicos, a presença de hormônios na carne e de cloro na produção de frango.

Enquanto isso, a Argentina está emergindo como o porta-estandarte da carne clonada.

Cinco operações pioneiras no país encheram seus currais de clones bem-sucedidos, recebendo o apoio - e pouca interferência - do governo, das empresas privadas e universidades.

"Não há razão científica para se regular a clonagem", diz o chefe de gabinete do Ministério da Agricultura argentino. "Em cinco ou seis anos, a Argentina será a maior exportadora de produtos transgênicos e clonados do mundo, mas temos que contornar a resistência da União Europeia."

Como os produtores de culturas transgênicas descobriram, combater a aversão às vezes obsessiva da Europa aos alimentos modificados geneticamente é uma tarefa árdua.

A maioria dos países da UE, com exceção da Dinamarca, permite a importação de carne derivada de clones, mas com 58% dos europeus contrários a essa noção, de acordo com uma pesquisa da Comissão Européia, os reguladores de Bruxelas estão debatendo uma proibição antes que a prática se torne comum.

Atualmente, há menos de mil bovinos, porcos, cabras, mulas e cavalos clonados no mundo, afirma a Organização da Indústria de Biotecnologia, sediada em Washington. Mas esse número está crescendo e os custos estão caindo.

Um relatório de 2009 da Parma, uma agência de segurança alimentar da Europa com sede na Itália, concluiu que os alimentos clonados não eram prejudiciais à saúde mas, por outro lado, a clonagem - em particular, o procedimento cirúrgico para a inseminação e a alta taxa de mortalidade no processo - é uma forma de crueldade contra os animais.

"Muitos desses animais ficam doentes", diz Kartika Liotard, membro do Parlamento Europeu da Holanda que coordena o debate.

Defensores da prática dizem que a clonagem de animais de qualidade superior pode potencialmente melhorar a genética e a produtividade, diminuindo custos. De acordo com David Edwards, diretor de biotecnologia animal da Organização da Indústria da Biotecnologia, a clonagem "é uma tecnologia de reprodução que ajuda os produtores a criarem animais mais saudáveis e contribuir para uma produção mais consistente de alimentos".

Com preços que chegam a US$ 25.000 cada, os clones não seriam usados diretamente para o fornecimento de carne. A maior parte do seu valor vem da reprodução, diz Edwards.

Kartika Liotard e outros membros do Parlamento Europeu buscam regras tão rígidas quanto possível, incluindo uma moratória não só à importação de animais clonados, como à carne da sua prole. Eles querem, no mínimo, uma rotulação rigorosa que reduza efetivamente desestimule a importação desse tipo de carne devido aos custos adicionais. Isso levou o Conselho Europeu, composto pelos chefes de Estado, a alertar sobre uma guerra comercial.

Em março, as negociações entre os governos da UE, a CE e o Parlamento Europeu para regulamentar a importação de carne e laticínios derivados de animais clonados na Europa acabaram sem resolução.

O Parlamento Europeu "quer uma solução enganosa e impraticável que requereria traçar uma árvore familiar para cada fatia de queijo, ou pedaço de salame", disse na época o ministro da Fazenda da Hungria, Sandor Fazakas. Ele e seu governo apoiam a autorização da clonagem na UE.

"É um assunto muito delicado, e ainda estamos refletindo", disse Frederic Vincent, porta-voz de John Dalli, comissário da política de saúde e do consumidor. Segundo ele, a comissão deve propor uma legislação em 2012, ainda sem data marcada.

Se a comissão adiar sua proposta, o Parlamento deverá impor sua própria lei, diz Kartika Liotard.

Caso a UE vá adiante com este plano, certamente vai irritar grandes exportadores, como o Brasil, a Austrália, a Argentina e os Estados Unidos, que continuam fazendo experimentos com a clonagem e se uniram para incentivar outros governos a apoiar a prática.

A Argentina está fazendo pressão para avançar de todas as formas. No laboratório de biotecnologia da Cabaña Milenium em Buenos Aires, os cientistas clonaram 11 animais, incluindo cabras, ovelhas, porcos e a estrela do show, Pascual, clone de um dos melhores touros Bradford do país.

O proprietário, Miguel Mellano, exibe uma foto sua junto com a presidente Cristina Kirchner ao lado de uma cabra chamada Libertad, filha de matrizes clonadas. A empresa também oferece serviços de clonagem que serão incorporados à reprodução convencional, disse.

"O desenvolvimento tecnológico é uma das minhas obsessões, porque é onde vamos tornar nossas vantagens agrícolas competitivas", disse Cristina Kirchner durante uma visita à Milenium, no ano passado.

Para clonar animais, os cientistas retiram amostras da pele de matrizes altamente valorizadas, extraindo seu DNA e substituindo o DNA de um embrião em desenvolvimento pelo do progenitor desejado. O embrião é inserido numa fêmea que dá à luz uma cópia genética exata do animal em questão.

Apesar da conclusão dos EUA de que a carne e o leite de descendentes de clones não oferecem nenhum risco adicional, a indústria precisa informar ao público sobre o processo de clonagem para superar a oposição, diz Larisa Rudenko, conselheira de biotecnologia para a FDA, a Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA.

O Departamento de Agricultura dos EUA solicitou aos produtores de carne que mantenham os clones (mas não sua prole) voluntariamente fora de mercados que se opõem à prática.

Fonte: Valor Econômico

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Legislação estadual vai tornar obrigatório rastreamento bovino no Rio Grande do Sul

Ideia é que entre março e abril a Assembleia possa votar, afirma secretário de Agricultura

Com os recursos garantidos por emenda apresentada ao orçamento da União, o projeto de rastreamento do rebanho do Rio Grande do Sul começa a ganhar fôlego. Uma legislação estadual vai tornar o rastreamento obrigatório e definir regras para a implementação no Estado. A partir do segundo semestre do ano que vem, terneiros nascidos no Estado deverão receber brinco com chip, em uma iniciativa modelo, a ser adotada também no restante do país.

– A ideia é que entre março e abril a Assembleia possa votar – afirma o secretário estadual da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi.

Diferentemente do que ocorre hoje, a identificação dos animais será obrigatória e subsidiada pelo governo, ou seja, será gratuita, em um investimento de R$ 100 milhões. Para 2012, a bancada gaúcha já destinou uma emenda ao orçamento da União no valor de R$ 20 milhões. Um acordo entre os parlamentares prevê a reapresentação da emenda nos próximos quatro anos, para que o programa não seja interrompido.

Uma das ações do Programa de Valorização da Carne Gaúcha, o projeto de rastreabilidade tem como meta atingir 100% do rebanho gaúcho, hoje são 14 milhões de cabeças de gado no total.

– Os animais serão rastreados por faixa etária. Vamos começar pela geração nascida no segundo semestre, usando como referência o modelo exitoso do Uruguai – explica a coordenadora da Câmara Setorial da Carne Bovina da Secretaria Estadual da Agricultura, Anna Suñé.

No Rio Grande do Sul, um grupo técnico da Secretaria Estadual de Agricultura vem trabalhando nas definições do projeto. Conforme Anna, uma das questões avaliadas é de como será feita a transferência dos dados daquele produtor que hoje já tem o gado rastreado e utiliza a Base Nacional de Dados.

FONTE: ZERO HORA

Confira a entrevista com Caio Junqueira - Cross Investimentos sobre o mecado do Boi Gordo

Boi Gordo: semana começa a perder pressão baixista com virada do mês. Frigoríficos devem voltar às compras na próxima semana, após enxugar os estoques do atacado. Repasse da alta está na carne bovina, mas consumo pode sustentar recuperação para a arroba.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Chuva desta quarta foi insuficiente para amenizar efeitos da estiagem no Rio Grande do Sul


Apesar dos estragos registrados em algumas regiões do Estado, chuva não chegou a 15% da média histórica mensal na maioria das cidades

Apesar dos estragos causados pelo temporal que atingiu o Rio Grande do Sul nesta quarta, dia 30, o volume de chuvas não foi suficiente para amenizar os riscos causados pela estiagem. Na maioria das cidades, a precipitação não chegou a 15% da média histórica para o mês de novembro.

Em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, a chuva ainda trouxe mais transtornos: com o rio dos Sinos em nível baixo, um volume grande de sujeira acabou escoando pelos arroios, prejudicando ainda mais a captação de água. O racionamento anunciado nessa quarta, que deveria valer para apenas uma área da cidade, foi ampliado depois do temporal.

– Não há nenhum alento por enquanto. Mas esperamos que nos próximos dias a situação seja amenizada – diz Elstor Hanzen, da Companhia Municipal de Saneamento (Comusa).

A cidade que registrou o maior volume de chuva em comparação com a média de novembro foi Santana do Livramento, na Fronteira Oeste, onde o índice chegou a 20%. Em Passo Fundo, na região Norte, uma das mais afetadas, choveu só 3 mm - 2% da média histórica. A cidade onde mais choveu foi Lagoa Vermelha, também na região Norte. A precipitação foi de 22 mm, 14% da média histórica.

Veja quanto choveu em outras cidades:

22 mm em Lagoa Vermelha – 16% da média histórica
20 mm em Rio Pardo – 14% da média histórica
19 mm em Santana do Livramento - 20% da média histórica
18 mm em Rio Grande - 18% da da média histórica
17 mm em São Jose dos Ausentes – 12% da média histórica
14 mm em Uruguaiana - 12% da média histórica
12 mm em Torres – 13% da média histórica
7 mm no Chuí - 6% da média histórica
6 mm em Bento Gonçalves – 2% da média histórica
4 mm em Canela – 3% da média histórica
4 mm em Vacaria – 3% da média histórica

Granizo causou transtorno no último sábado

O granizo dessa quarta, no entanto, não foi o único a causar transtornos em cidades na região. No sábado, dia 26, as pedras de gelo deixaram estragos em mais de cem hectares de lavouras em Vacaria. Isso é o que aponta um levantamento preliminar da prefeitura e da Emater/Ascar divulgado nessa quarta. Entre as culturas atingidas, estão cem hectares de maçã, 10 de uva e três de pequenas frutas, como framboesa e amora.

No interior de Caxias, onde os agricultores sofrem com a estiagem, houve pontos em que a terra nem ficou molhada. Na zona urbana, o vento provocou corte no fornecimento de energia nos bairros Pioneiro, Pio X, Nossa Senhora de Fátima, São José, Fátima Baixo, São Pelegrino, São Gotardo e parte do Centro, conforme a Rio Grande Energia (RGE).

Em Santa Catarina, temporal causou prejuízo às lavouras de milho

Cerca de 70 hectares de milho foram danificados pelo temporal do último sábado, dia 26, em Joaçaba, no Meio-Oeste de Santa Catarina. A chuva e o granizo deixaram prejuízos de cerca de R$ 700 mil, de acordo com levantamento da secretaria de Agricultura do município, divulgado na tarde desta quarta, dia 30.

A maioria das lavouras estava próxima da época de floração e não poderá ser recuperada. A Linha Bonitinho, distante cerca de 15 quilômetros do centro da cidade, foi a mais prejudicada pela tempestade.

O agricultor Valério Simon perdeu mais de 20 hectares de milho. Ele não deve replantar as lavouras, porque considera um investimento muito alto nesta época do ano. Na última safra, a família colheu 180 mil quilos de milho. Neste ano, a produção deve ficar zerada.

– Não tem como recuperar os pés atingidos pelo granizo, e é complicado recuperar porque a chuva lavou os nutrientes do solo, que precisaria de novas aplicações de adubo — explica Simon.

Conforme o diretor de Agricultura de Joaçaba, Irineu Meneghini, a situação das perdas não é isolada nesta propriedade. Outros agricultores também foram atingidos e a maioria deles não têm seguro das lavouras.

Técnicos da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) ainda estão concluindo os levantamentos no campo e devem orientar os moradores sobre a possibilidade de recuperar as plantações.

ZERO HORA E DIÁRIO CATARINENSE

Pressão negativa prossegue no mercado do boi gordo e referência da arroba cai R$ 1,00 em São Paulo

Boi Gordo: frigoríficos continuam pressão sobre o mercado e a referência da arroba à vista em São Paulo cai R$ 1,00. Expectativa é de melhora com a virada do mês, onde a demanda no varejo tende a firmar preços. Animais de pasto começam a entrar no mercado.




Pressão negativa prossegue no mercado do boi gordo e a referência da arroba cai R$ 1,00 para os preços à vista em São Paulo. Os negócios são realizados em torno dos R$ 102,50, à vista e R$ 103,50, a prazo no Estado. "Quem lidera essa pressão baixista são os frigoríficos maiores. Nos preços de balcão a gente pode observar uma oferta de compra de até quatro reais por arroba a menos que essa referência aqui em São Paulo", comenta o consultor da Scot Consultoria, Douglas Coelho.

De acordo com o consultor, o mercado reflete a frouxidão do mercado atacadista de carnes aliado ao ligeiro aumento da oferta de animais para abate. Há a expectativa é de maior suporte para as cotações com a virada do mês, período em que a demanda no varejo tende a firmar preços diante da maior movimentação das vendas no atacado com osso. "Eu acredito que a pressão negativa possa perder a força, retomar a firmeza. Agora retomar o patamar altista como no ano passado eu acredito que seja mais difícil", analisa.

Coelho recomenda que o produtor se planeje e parcele suas vendas em períodos distintos aproveitando os melhores momentos do mercado. Tendência é de preços mais remuneradores até que haja saída mais significativa de animais terminados a pasto.
Fonte: Notícias Agrícolas // Aleksander Horta e Marília Pozzer

REANUDARON EXPORTACIONES DE GANADO EN PIE

PARTIERON 4.300 TERNERAS HOLANDO HACIA CHINA. ALTA GENÉTICA, SANIDAD Y PRECIOS, FAVORECEN NEGOCIOS. CHINA CONTINÚA APOSTANDO AL CRECIMIENTO DE SU LECHERÍA DE LA MANO DE UNA DEMANDA POR LÁCTEOS QUE NO PARA DE CRECER Y SUS TAMBOS SIGUEN NUTRIÉNDOSE DE GANADO HOLANDO NACIDO Y CRIADO EN URUGUAY


El pasado viernes la firma Di Santi Romualdo embarcó otras 4.300 terneras de entre 8 y 15 meses, inspeccionadas y avaladas por la Sociedad de Criadores Holando del Uruguay. Este es el segundo embarque de la firma exportadora y ya tiene contrato firmado para un tercer negocio por igual número de animales y con iguales condiciones. "El ganado está mostrando un estado excepcional", aseguró a El País Federico Di Santi, uno de los principales de la empresa, remarcando que los compradores están muy satisfechos con la calidad genética encontrada en Uruguay. Eso hace que hoy, los chinos estén adquiriendo más ganado en Uruguay que en Australia. Es que el nivel genético del ganado Holando uruguayo no tiene nada que envidiarle al australiano, canadiense o estadounidense, pero encima, tiene la ventaja de proceder de un país que no conoce enfermedades como la "vaca loca". Según Di Santi el servicio sanitario oficial de China está muy conforme con el trabajo sanitario que realiza Uruguay y con la seguridad que brinda el Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca y eso facilita la exportación. El negocio de Di Santi Romualdo "se hizo con un nuevo comprador. Es la primera vez que este empresario compra ganado Holando en Uruguay. Es el primer barco que llega a China que no es vendido por una empresa Australia", aseguró. Esto es, la empresa "hizo negocio directo de principio a fin, fue a China, lo contactó, le vendió el ganado y contrató el barco para enviarlo". Junto con el ganado que salió ayer del Puerto de Montevideo, se cargaron 850 toneladas de ración producida en Uruguay (más otras 200 que estaban a bordo) y 230 toneladas de fardos que servirán para alimentar a los animales en su largo viaje hacia China. La operativa continúa favoreciendo la mano de obra local. P. ANTÚNEZ.-
FONTE: (El País)

Desconfiança derruba ações da Marfrig em dia de alta da Bolsa

São Paulo - O frigorífico Marfrig teve a maior queda da bolsa ontem, em um dia de forte alta para os mercados em todo o mundo. Os papéis caíram para R$ 8,22, uma desvalorização de 8,76%. É a primeira queda em cinco dias. O Ibovespa fechou em alta de 2,85%, a 56.874 pontos.

O desempenho também destoa do das outras empresas do setor. O JBS avançou 4,75%, e a Brasil Foods 2,61%. Segundo a agência Exame, a desvalorização pode estar ligada aos questionamentos sobre a consistência do balanço da empresa.

"A queda pode estar relacionada às dúvidas", afirma um analista de uma corretora internacional que pediu para não ser identificado. Um operador de uma das maiores corretoras do país, que também preferiu não ter o seu nome divulgado, disse que "o mercado está discutindo essas dúvidas no balanço".

Ele destacou também um possível efeito da saída da ação do índice MSCI Brasil, que passa a ser efetiva a partir de amanhã. "Alguns fundos passivos podem estar se ajustando, mas outros papéis como a Gafisa e a B2W, que também vão deixar o benchmark, estão subindo", diz. Gafisa subiu 2,28% e a B2W 0,99%.

A Empiricus Research, que lançou as dúvidas sobre o balanço da Marfrig, publicou ontem mais um questionamento e prometeu outros cinco para os próximos dias. Após receber o comunicado que a KPMG, auditora da empresa, não iria se pronunciar, enviou os questionamentos para o auditor líder da empresa no Brasil, Charles Krieck, com as mesmas dúvidas direcionadas ao Marfrig.

A casa de análise publicou ontem um relatório em inglês endereçado aos seus clientes estrangeiros. "Prometemos realizar mais cinco adendos, todos para a KPMG, até que tenhamos uma resposta", disse o sócio fundador da Empiricus Research, Marcos Elias, que lidera uma equipe de analistas comandada por Rodolfo Amstalden.

Vanguarda em crise

A relação entre os sócios da Vanguarda Agro azedou de vez. Os representantes da Veremonte, holding do espanhol Enrique Bañuelos que detém 22% da empresa, se afastaram ontem da administração e do conselho de administração da Vanguarda por discordarem da posição de outros dois sócios que possuem participações importantes na empresa, Otaviano Piveta e Hélio Seibel.

Em reunião na manhã de ontem, Marcelo Paracchini, presidente da Veremonte, deixou a presidência do conselho da Vanguarda. Antônio Romanoski, que também representava a Veremonte no conselho da companhia, acompanhou Paracchini. Além deles, Sérgio Malacrida, diretor financeiro, e Fábio Tsubouchi, diretor de relações com investidores, ambos ligados à Veremonte, também entregaram seus cargos.
FONTE: DCI

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

ESTAMOS COMPRANDO TERNEIROS E NOVILHOS PARA EXPORTAÇÃO



SR. PECUARISTA

Informamos que estamos comprando gado para exportação

CATEGORIAS

1) TERNEIROS
ATÉ 1 ANO DE IDADE
PESO: MINIMO 170 Kg - MÁXIMO 270 Kg / INDIVIDUAL
SOMENTE EUROPEU OU CRUZAS EUROPÉIAS
SOMENTE INTEIROS

2) NOVILHOS
SOMENTE ATÉ 4 DENTES
PESO MÍNIMO 330 Kg - MÁXIMO 490 Kg / INDIVIDUAL
SOMENTE EUROPEUS OU CRUZAS EUROPÉIAS
MOCHOS OU MOCHADOS (PREFERENCIALMENTE)
CASTRADOS OU INTEIROS

PESAGEM: SOMENTE EM BALANÇA DE CAMINHÃO (BALANÇÃO)

MAIORES INFORMAÇÕES TRATAR COM LUND
81113550 - 99941513 - 30283550

BOI GORDO - Entrevista com Caio Junqueira



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Seapa avalia prorrogação de vacina

 Regiões pedem mais tempo para concluir imunização<br /><b>Crédito: </b>  vilmar da rosa / cp memória

A Secretaria da Agricultura (Seapa) e o Ministério da Agricultura (Mapa) avaliam hoje, no último dia da campanha de vacinação contra a aftosa, a possibilidade de prorrogação da segunda etapa de 2011, que contempla bovinos e bubalinos com até 24 meses de idade. Segundo o coordenador do Programa de Febre Aftosa da Seapa, Fernando Groff, a secretaria recebeu alguns pedidos para adiamento do prazo no RS. "Como são casos pontuais, nas regiões Norte e Noroeste, envolvendo rebanhos pequenos, se houver prorrogação não será em todo o Estado." Segundo Groff, os casos referem-se a atrasos na vacinação assistida e fiscalizada nas regionais de Santa Rosa, São Luiz Gonzaga e Cruz Alta.


O supervisor da regional de Santa Rosa, que abrange 21 municípios, Pedro Rauber, admite dificuldades. Contudo, o motivo é outro: as 100 mil doses chegaram dois dias após o início da segunda etapa, aberta no dia 1. "Nos atrapalhou um pouquinho." Groff afirma que o atraso ocorreu devido ao feriado, mas não interferiu, pois havia estoque suficiente.
FONTE: CORREIO DO POVO

¿Por qué la trazabilidad animal?

Vacunos

¿Por qué la trazabilidad animal?


El viernes 25 de noviembre, a la hora 20.00 se llevó a cabo en el LATU la conferencia del Dr. Hugo Estavillo titulada “Trazabilidad Animal en Uruguay, Situación Actual, Perspectiva y Soluciones Prácticas. Relevancia en la inocuidad alimentaria y en la bioseguridad”, la misma fue realizada en el marco del evento llevado a cabo del 23 al 26 de noviembre.

La página web de Trazur (www.trazur.com.uy) expresa al respecto que “la Trazabilidad animal en Uruguay se ha transformado en una herramienta esencial” para llegar a los mercados más exigentes de carnes de calidad.

La Unión Europea, Suiza, Rusia y México “ya van por ese camino y nuestro país es el primero en el mundo en tener el 100% de sus bovinos doblemente identificados (visual y electrónica)”, sin embargo “nuestro Sistema de Identificación y Trazabilidad Animal necesita de varios ajustes de funcionamiento que requiere el apoyo de todos los participantes en la producción de carne del País”.

LA CONFERENCIA. La presentación Power Point que acompaño las palabras del Dr. Estavillo y a la que accedió Todoelcampo comienza señalando los hitos de nuestro país, aquellos por los cuales Uruguay se ha destacado.

“1924, Uruguay fue el primer equipo deportivo en dar la vuelta Olímpica en el mundo”; “1927, primera vez que una dama sufraga en Latino América, fue en Cerro Chato”; “1960, primer marcapasos implantado con éxito en el mundo”; y “2011, Uruguay primer país en el mundo con el 100% de sus bovinos identificados electrónicamente”.

Continúa con una reseña en la que menciona la utilización de marcas de fuego (1973), las guías de tránsito para ganado, cueros y derivados (1827), Registro Nacional de Cueros y Señales (1877) y Creación de DINACOSE (Dirección Nacional de Contralor de Semovientes, Frutos del País, Marcas y Señales), cuyo cometido es realizar el “contralor de existencias y movimientos ganaderos a efectos del control del abigeato y contrabando”. Incluye la guía de propiedad y tránsito (con valor de declaración jurada), plantilla de control interno y declaración jurada de existencias). En 1987 DINACOSE se transforma en DICOSE (Dirección de Contralor de Semovientes), que agrega el cometido de colaboración con el control sanitario ganadero. En 2004 se crea el SNIG (Sistema Nacional de Identificación Ganadera), y en 2006 se crea el SIRA (Sistema de Identificación y Registro Animal).

OBJETIVO. El objetivo de la trazabilidad es “gestionar la bioseguridad mundial”.

El Dr. Estavillo se pregunta “¿Por qué la trazabilidad animal?” y responde que “es una excelente herramienta para el control del riesgo en inocuidad alimentaria y bioseguridad”; una “herramienta más para “el control de la bioseguridad e inocuidad alimentaria y para mejorar la gestión de las empresas”.

Los actores son los productores, veterinarios, operadores, capataces, intermediarios, transportistas, los policías y la BPRA (Brigada Especial para la Prevención y Represión del Abigeato).

En el capítulo siguiente se analiza la situación actual a octubre de 2011, allí pueden observarse y compararse diferentes gráficas y fotografías de la misión de Corea que recientemente visitara nuestro país y recorriera distintos establecimientos.

Estavillo recuerda la anécdota de cuando los técnicos coreanos estaban en el litoral (establecimiento “La Latita” de Benia y Arocena, paraje Bellaco en Río Negro) y uno de ellos preguntó dónde dormían los animales, a lo que el productor contestó “estos vacunos viven a campo, tanto en las noches de primavera como en pleno invierno”.

Pero no fue la única anécdota. Otro integrante de la delegación coreana no ocultó su deseo de comer carne uruguaya. “Me gustaría comer carne de su ganado”, dijo.

Lo necesario para trabajar en trazabilidad son un sistema, capital humano e Internet con buena señal.

DEBILIDADES Y FORTALEZAS. La trazabilidad es única pues es capaz de generar en forma automática constancia de movimiento en el momento de la lectura de lotes de ganado entreverado de varios propietarios; genera informe de permanencia antes de llegar al establecimiento si necesidad de Internet en las mangas; y muestra los animales con asteriscos en el momento sin conexión a Internet.

Como fortalezas, el profesional señala que el uruguayo es uno de los mejores sistemas del mundo, es obligatorio y posee capital humano, al cual – señala – le falta capacitación adecuada.

Las debilidades: capacidad deficiente de operadores, se brinda información insuficiente a actores responsables, los rubros y los funcionarios oficiales no son suficientes. También se demora la inclusión de eventos de sanidad, nutrición, etc. en el sistema; se demora en completar la trazabilidad en toda la cadena, y faltan trabajos de campo de identificadores, lecotes y software.

Finaliza la presentación Power Point del Dr. Hugo Estavillo señalando los actores responsables, lo que divide en “principales” y en “secundarios”.

Entre los responsables principales señala al presidente de la República, los ministros de Economía y Ganadería, productores y agremiaciones rurales. De los secundarios menciona a los veterinarios oficiales y de ejercicio liberal acreditados, los operarios habilitados, intermediarios y transportistas, personal de los establecimientos, medios de comunicación y todos los políticos.

Los lectores que quieran observar toda la presentación pueden ingresar al siguiente enlace: http://www.largedocument.com/4/0292b804/charla_MIAT2011.ppsx

FONTE: TODO EL CAMPO