sexta-feira, 30 de novembro de 2012

URUGUAY - El precio de la carne y la estrategia país


En el 7° Congreso Del Campo al Plato, realizado esta semana en las instalaciones del LATU, se dieron a conocer variadas visiones sobre las perspectivas de los mercados de la carne vacuna y las estrategias del país para lograr un óptimo posicionamiento en el mercado internacional.
El especialista francés Nils Beaumond, de la consultora GIRA, dijo que el precio de la carne vacuna es alto y deberá subir más como consecuencia del aumento de los costos. La escasez de ganado de reposición y el alto precio de los alimentos presiona al alza la cotización del producto final.
Esto es muy claro en algunos países, caso de Estados Unidos, pero no lo es tanto en otros como Brasil, la principal competencia y definidor de precios en mercados clave para el producto uruguayo, como Rusia, el principal destino en volumen.
Estados Unidos pasa por un largo proceso de liquidación de existencias que ha reducido el stock de vacunos al nivel más bajo en más de cinco décadas. A eso se suman los altos precios del alimento debido a la quiebra de la cosecha de los cultivos de verano. Los precios del ganado están en niveles récord y si no pasa nada muy grave, seguirán subiendo en 2013.
Pero en Brasil la situación no es la misma. La faena este año será superior a la de 2011 y todo indica que volverá a crecer en 2013. Pero además, el saldo exportable crece más que la faena. La devaluación del real eleva la competitividad de la exportación respecto al mercado interno, elevando los volúmenes disponibles para ser volcados al mercado internacional. Esto ha hecho que el precio del ganado y el valor medio de la carne exportada por Brasil caiga este año, y es muy posible que lo haga de nuevo el próximo.
La influencia de los precios de Brasil sobre los uruguayos es obvia. Y en mayor o menor medida tendrá su impacto sobre los precios del ganado en este país. Pero al momento de delinear la estrategia de posicionamiento del país en el mercado internacional, ésta debería tener en cuenta la influencia negativa que tendrán los precios brasileños. Una estrategia factible, entonces, es tender a alejarse lo máximo posible de la presión negativa del vecino del norte. Para eso Uruguay cuenta con buenas posibilidades: ingresa a Estados Unidos con carne fresca —donde no llega Brasil— y tiene un buen posicionamiento en Europa y China, donde la llegada brasileña está limitada por contar con pocas empresas habilitadas (establecimientos agropecuarios en el primero de los casos y frigoríficos en el segundo).
Y hay otros mercados en los que diferenciarse. En el caso de Rusia, se trabaja para lograr una buena inserción en el de carne de alta calidad, al que se ingresa sin cuota. También estará Corea y se trabaja para que quede habilitado Japón.
Como país chico y tomador de precios, con un gran vecino como Brasil, la estrategia en algunas ocasiones debe ser pegarse lo más posible a éste y en otras —como la actual— alejarse. La buena cantidad de mercados abiertos es clave en este sentido y es lo que permitirá que Uruguay mantenga los precios más altos del ganado en la región.
FONTE: TARDÁGUILA AGROMERCADOS

BOI GORDO - Entrevista com Caio Junqueira

FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Mercado de reposição de vaca gorda por magra mantém estável em novembro



Mercado de reposição de vaca gorda por magra permanece estável no mês de novembro
 
O mercado de reposição de vaca gorda por vaca magra neste mês de novembro - tradicionalmente um mês com bom volume de negócios neste sentido - não foi aquecido em Mato Grosso, como ocorreu em novembro de 2011, informa o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

“Com preços estáveis a partir do mês de setembro, a categoria de reposição pouco alterou seu preço desde então, registrando um pequeno acúmulo de 0,20% em seu valor”, pontua o boletim da bovinocultura desta semana.

No acúmulo de novembro, a vaca solteira de 12.5 arrobas chegou ao preço de R$ 820.67 por cabeça, registrando desvalorização mensal de 0,05%. No entanto, de setembro a novembro, a arroba da vaca gorda – pagamento à vista – teve aumento de 6,55%, passando de R$ 76.32 para R$ 81.33.

“A relação de troca entre a vaca solteira e a arroba da fêmea registrou queda de 5,96%, que se iniciou em setembro”, ressalta o Imea.

RELAÇÃO DE TROCA: Com o início do período das chuvas, os pecuaristas já se programaram quanto à compra de sementes de capim e insumos para a recuperação de suas pastagens, com isso, os preços das sementes de Brachiaria brizantha seguem em queda o varejo. Em outubro de 2012 ficou cotado a R$ 9,86/kg, queda de 14,90% em relação a março do mesmo ano, quando foi registrado o maior valor: R$ 11,58/kg.

O oposto ocorreu com o preço da arroba do boi gordo à vista, que em março foi cotado a R$ 82,92, valor 5,30% menor comparado ao preço médio de outubro, R$ 87,31. Com isso, a relação de troca entre a arroba do boi gordo e o quilo da semente de Brachiaria brizantha seguiu apresentando melhora de 23,68%, passando de 7,16 kg/@ em março para 9,24 kg/@ em outubro deste ano.

As informações são do Imea.

Pecuária nacional pode estar mais avançada do que o esperado, saiba o por quê [Rally da Pecuária 2012]


Qual o nível tecnológico médio aplicado à pecuária de corte atual? Qual o ritmo de intensificação das fazendas ou a intenção dos pecuaristas em aumentar sua produtividade? Conforme resultados do Rally da Pecuária 2012, este nível pode estar em níveis mais avançados do que o esperado para todo o Brasil. Baixo nível de degradação das pastagens, utilização de adubação e alto índice de utilização de IATF são alguns exemplos deste avanço na amostra avaliada pelo projeto.
André Pessôa (Agroconsult) e Maurício Palma Nogueira (Bigma), organizadores, conduziram encerramento do Rally da Pecuária 2012 e a apresentação dos dados coletados neste ano. André iniciou explicando que o Rally não pretende coletar amostras de todo o território nacional, mas sim fornecer informações confiáveis para formulação e calibração de um sistema de avaliação territorial por satélite, permitindo assim a análise de todo o país.
Neste ano, o Rally percorreu nove estados pelas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte. Em conjunto, o rebanho destes estados representam 75% do rebanho nacional e 85% da produção de carne. Maurício continuou com a apresentação dos resultados levantados, e antecipou que os números não são uma amostra representativa da pecuária nacional.
Os índices calculados pelo Rally da Pecuária têm o objetivo de identificar a tendência da pecuária, qual direção o setor está caminhando em níveis de tecnologia, intensificação e gerenciamento. Mostrando um resumo geral de 2012, percebeu-se uma média um pouco inferior às do Rally 2011, porém ainda superiores à pecuária nacional. Isto foi explicado devido ao melhor método de coleta de dados, que desta forma aproximou os resultados do Rally aos números e médias reais da pecuária brasileira. Veja:
Observando a ocupação média (cab/ha), o rebanho médio (cab), o desfrute e a produtividade média (@/ha/ano), observa-se que são valores superiores à média nacional, e como será mostrado a seguir, estes resultados surpreenderam os organizadores do Rally devido ao nível tecnológico médio dos produtores avaliados.
Vale lembrar que o projeto também visita algumas grandes fazendas e confinamentos, o que aumenta as médias de produtividade da amostra coletada pelo Rally.
Comparando os valores com o Rally 2011, veja como os deste ano foram superiores:
Comparando as atividades de agricultura e pecuária, foi apresentado uma projeção de dez anos, em que é esperado um aumento de 15,3 milhões de hectares (ha) na área plantada do país (grãos, cana-de-açúcar e reflorestamento). Esta área seria cedida por pastagens e novas aberturas. Proporcionalmente, 82% (12,5 milhões de ha) seriam de pastagens, e somente 18% de novas áreas, mostrando que até 2022, a pecuária precisará aumentar sua produtividade para manter ou aumentar sua produção em uma área menor.
Porém, analisando outra projeção estimando a redução da área de pastagens para o mesmo período de acordo com seu histórico, a área disponibilizada pela pecuária até 2022 seria de 8,5 milhões de ha. Não sendo assim disponibilizada a área demandada pela agricultura de 12,5 milhões de ha. Portanto, Maurício explica que a solução será unicamente aumentar a produtividade da pecuária, e para isto analisou o potencial de crescimento por meio dos dados do Rally 2012.
Comparando a pecuária nacional, as médias amostradas pelo Rally 2012 e uma pecuária hipotética com mesmo nível tecnológico aplicado na agricultura (milho/sorgo), é possível mostrar o tamanho do potencial de crescimento para a produtividade da pecuária brasileira. Em questão de produtividade, podem ser produzidas 35@/ha/ano em casos de pecuária com alto nível tecnológico (equivalente ao da agricultura). Atualmente, a média nacional é de 3,7@/ha e a média dos produtores levantados no Rally 2012 foi de 7,0@/ha/ano.
Em relação à área necessária para produção, com a pecuária em nível tecnológico equivalente ao da agricultura, seriam necessários 18 milhões de ha considerando a produção atual. A área de pastagens utilizada hoje é de 171 milhões de ha, e considerando o nível tecnológico médio avaliado pelo Rally 2012, seriam necessários 90 milhões de ha.
Por último, foi comparada a rentabilidade potencial. Em níveis avançados de tecnologia, é possível atingir mais de R$700,00/ha/ano, contra a média atual nacional de R$74/ha e a média encontrada dos pecuaristas avaliados no Rally 2012, de R$139,00/ha.
Porém, há pontos limitantes para expansão da agricultura sobre área de pastagens. Um exemplo é a declividade do terreno, pois 40% das pastagens estão em territórios pouco ou muito inclinados. Outro fator limitante para a agricultura é a altitude em que estão as áreas de pastagens. As maiores produções agrícolas estão em áreas com mais de 500m de altitude, e somente 18% das áreas de pastagem estão acima disto. Desta forma, a agricultura também deverá passar por desafios, e trabalhar para aumentar sua produção em baixas altitudes.
Abordando os dados zootécnicos e agronômicos analisados pelas amostras do Rally 2012, foram mostrados:
01) Nível de degradação das pastagens
Em condições gerais, somente 3% das pastagens avaliadas estão degradadas. Pastagens em degradação representaram 47% e pastagens em níveis ótimos ou bons foram 50%. Sobre o nível de infestação por plantas invasoras, as proporções foram de 13% de pastagens totalmente infestadas, 17% em altos níveis de infestação e 70% das pastagens estavam com baixa infestação, em condições ótimas ou boas.
Já em relação ao nível do stand de plantas (número de touceiras de capim/área), 7% das pastagens estavam degradadas, com stand muito baixo, impossibilitando recuperação, 17% em degradação (com possível recuperação) e 76% em condições adequadas, boas ou ótimas.
02) Rebanho
Neste ano, a quantidade de pastagens utilizadas (em pastejo) foi de 39,5%, sendo a mesma proporção identificada no Rally da Pecuária 2011 (42%). Em relação à condição corporal do gado, também não houve diferença com os dados coletados em 2011. Foram identificados 85% do rebanho em condições boas a moderadas e 5,3% do gado estava gordo.
Já em relação à categoria animal, na comparação com 2011 houve diferença na de ‘vacas com cria’ e na de ‘bois magros/gordos’. Neste ano, a proporção de vacas com cria aumentou e a de bois diminuiu, podendo indicar uma baixa oferta de animais para abate neste final de ano. Maurício enfatizou que esta leitura deve ser considerada somente para o rebanho considerado no Rally 2012 (1,3 milhão), e não pode ser aplicada como situação da pecuária nacional.
Outro ponto observado foi que o rebanho por produtor está aumentando, indicando assim uma concentração. Entre os pecuaristas avaliados, 52% destes aumentaram seu rebanho de 2011 para 2012. Este ponto lembra a discussão atual sobre a concentração de frigoríficos, porém não se pode vincular uma como causa da outra, podendo ser considerada apenas para reflexão.
03) Confinamento
Em 2012, entre os produtores avaliados que confinam, o número de animais chegou a 549 mil (entre o rebanho total de 1,3 milhão), 6,0% maior do que o número de animais confinados relatados pelo Rally 2011. Comparando a intenção de confinamento para 2012, levantada pelo Rally no ano passado, o crescimento foi abaixo do esperado, pois esta intenção era de 18,6% de crescimento de 2011 para 2012.
A redução da safra de grãos no sul do Brasil e nos EUA devido à seca foi a maior causa para esta queda de animais confinados. Os custos da ração animal ficaram maiores, reduzindo a margem da atividade, e assim o número de animais a confinar em 2012 foi reduzido.
Como objetivo do confinamento, 88% dos confinadores utilizaram como ferramenta estratégica, e somente 12% utilizaram como atividade exclusiva ou prestação de serviços. O confinamento como estratégia tem a função de diminuir a lotação das pastagens no período da seca, após utilizar o pico de oferta de forragem na época das chuvas, com alta lotação animal. Em 2011, o objetivo do confinamento teve a mesma distribuição, com a grande maioria dos confinadores utilizando-o para reduzir a lotação animal de suas pastagens na seca.
04) Inseminação artificial
Entre os criadores avaliados pelo Rally 2012, 45% declararam que utilizam inseminação artificial, e entre estes criadores, 43% utilizam a inseminação artificial em tempo fixo (IATF), ponto surpreendente segundo o Maurício. “Ou seja, 95% destes criadores que inseminam utilizam a IATF”.
05) Cultivo de pastagens
O controle e manutenção das pastagens também foi avaliado pelo Rally da Pecuária 2012. Analisando a proporção de produtores que utilizam algum modo de adubação, 42% foram identificados. Entre estes, 30% adubam até 5% de sua área/ano, e 26% aplicam em mais de 25% de sua área/ano, sendo os que mais utilizam esta prática.
No controle de plantas invasoras, 56% dos produtores utilizam a roçada manual ou mecânica e 45% utilizam o controle por herbicidas. Em relação ao tempo de uso das pastagens, 25% têm vida útil maior do que 15 anos, sendo 11,5% de vida útil maior que 20 anos. A maior proporção de pastagens (75%) têm tempo de uso menor do que 15 anos. Uma informação interessante identificada pelo Rally, foi que entre os produtores que pretendem reformar suas pastagens, 35% pretendem utilizar a agricultura no processo, na forma de integração.
Conclusões
Como pontos principais levantados pelo Rally da Pecuária 2012, houve a melhoria da coleta de dados para utilização em análises de tendência da pecuária, e não como números médios da pecuária nacional. A evolução do método amostral é confirmado pela redução das médias coletadas em relação à 2011, deixando-as assim mais próximas da média nacional.
A quantidade de pastagens degradas ficou entre 3% e 7%, sendo o restante passível de recuperação sem necessidade de reformas. A integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) é considerada pelos produtores como maneira interessante de reforma de pastagens, porém é necessário avaliar a viabilidade desta prática. Dependendo da localização da fazenda e características econômicas, a recuperação do stand da pastagem por meio de métodos tradicionais pode ser a melhor alternativa.
O nível tecnológico adotado pelos produtores superou as expectativas dos organizadores. As inovações zootécnicas estão sendo mais utilizadas do que tecnologias agronômicas, e na projeção de dez anos, esta diferença aumentará. Um exemplo é a utilização da IATF acima do esperado e o fornecimento de sal proteinado na seca e nas águas por mais de 50% dos produtores analisados. Veja a apresentação dos resultados na íntegra:
Após a palestra do Maurício, o André Pessôa retomou a palavra para divulgar uma novidade: anunciou oficialmente a criação da Agroconsult Pecuária, nova empresa formada pela sociedade entre os dois organizadores. Ele explicou que o sucesso entre a parceria das duas empresas foi a grande razão para a criação da nova sociedade.
O BeefPoint participou deste Rally como apoiador, divulgando todo o trecho percorrido pelo projeto, pesquisas de indicação de fazendas a serem visitadas e fotos noFacebook. No evento de encerramento, a organização distribuiu algumas premiações, e o BeefPoint recebeu o prêmio de apoiador. Toda a Equipe BeefPoint agradece ao André Pessôa e ao Maurício Nogueira pela oportunidade e deseja sucesso na nova empresa!
Veja as fotos do Rally da Pecuária 2012 aqui:
Fonte: Rally da Pecuária 2012. Artigo escrito por Marcelo Whately, analista da Equipe BeefPoint e presente no evento.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Rússia suspende embargo às exportações de carnes de MT, PR e RS



Está suspenso o embargo russo às exportações de carne bovina, suína e de aves de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul. A decisão foi comunicada ao Embaixador do Brasil em Moscou e ao Secretário de Defesa Agropecuária, Ênio Marques Pereira, durante encontro com o Chefe do Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) na última sexta-feira, 23 de novembro, em Moscou, depois que a equipe russa concluiu a análise dos documentos apresentados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) sobre o serviço sanitário brasileiro.

A retomada das exportações dos três estados ainda depende da emissão de um comunicado oficial da Rússia e da habilitação específica por estabelecimento exportador. O secretário Ênio Marques, explica que os dois países também acertaram que todos os lotes de carne a serem enviados ao país europeu deverão ser acompanhados de declaração adicional confirmando a ausência de hormônio de crescimento.

De acordo com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, a perspectiva é de que os estabelecimentos localizados nesses três estados retomem as exportações após aprovação, pela autoridade russa, dos planos de ação demonstrando o cumprimento das normas da união aduaneira. "Apesar de termos conquistado mais espaço com a venda do produto a outros países, é inegável a importância do mercado russo. A perspectiva para o próximo ano é que o setor de carnes brasileiro bata recordes históricos de exportação com facilidade", afirmou.

Para detalhar aspectos adicionais sobre sanidade animal, os dois países acordaram em se reunir novamente em janeiro de 2013 para continuar o debate e trabalhar a equivalência de sistemas veterinários e fitossanitários.

Negociações

As restrições temporárias de exportação de produtos brasileiros à Rússia foram impostas em junho de 2011. Desde então, já foram realizadas mais de 160 supervisões em estabelecimentos brasileiros exportadores do Brasil de produtos de origem animal e enviados relatórios de auditoria e planos de ação, além de mais de 10 encontros com autoridades russas para tentar resolver o impasse.

De agosto de 2011 a agosto de 2012, 26 frigoríficos localizados em outras Unidades da Federação voltaram a exportar carnes bovina, suína e de frango ao país europeu após o Ministério da Agricultura prestar informações quanto a inconformidades encontradas.

Apesar das restrições, as exportações brasileiras de carnes mantiveram-se estáveis entre janeiro e outubro deste ano, somando US$12,981 bilhões, enquanto nos mesmos meses de 2011 foram R$12,965 bilhões. A Rússia também permanece sendo o principal destino dos produtos brasileiros. As vendas para esse país foram estáveis nos dez primeiros meses do ano, somando US$1,43 bilhão. Em 2011, no mesmo período, o resultado foi de US$1,48 bilhão.

"A Rússia é um parceiro estratégico para o Brasil, um dos países membro dos Brics (acrônimo de Brasil, Rússia, Índia e China). Por isso, é imprescindível que não haja ruídos nas relações internacionais", afirmou o secretário de Relações Internacionais do MAPA, Célio Porto.

A tendência é de elevação nas exportações de carne no próximo ano. Além da regularização do comércio com os russos, em 2013 espera-se que o Japão inicie as importações de carne suína brasileira do estado de Santa Catarina, reconhecido, após cinco anos de negociações com o Ministério da Agricultura japonês, como livre de febre aftosa sem vacinação. Os japoneses são os maiores compradores mundiais do produto, importando US$5,2 bilhões em 2011.

Fonte: MAPA.

Novas funcionalidades disponibilizadas aos produtores

Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio
Departamento de Defesa Agropecuária
 
     Prezados Produtores:
 
     É com grande satisfação que informamos que estão disponíveis no site do Sistema de Defesa Agropecuária - SDA - novos recursos a produtores cadastrados, para acesso direto. Agora você pode atualizar seus dados cadastrais e confirmar a movimentação de seus animais.
  • Atualização de dados cadastrais: você pode editar seus dados cadastrais, alterando alguma eventual incorreção ou incluindo dados que não constem em seu cadastro (informações para contato e endereço para correspondência) clicando sobre o botão "Alterar Cadastro". Cadastros atuais, corretos e completos permitem uma eficaz prestação dos serviços em defesa sanitária animal pelo Departamento de Defesa Agropecuária.
  • Confirmação de recebimento de animais: agora você pode confirmar o recebimento dos animais sem precisar se deslocar até a Inspetoria. Para fazer isto, após conferir os dados constantes na GTA, basta clicar no menu "GTA", localizar e clicar sobre a série e número da GTA a ser confirmada e em seguida clicar no botão "Confirmar Recebimento de Animais". A partir deste momento o saldo dos animais transportados passará a fazer parte do seu agronegócio disponível.
  • Consulta de chegada de animais enviados: você pode consultar se os animais enviados chegaram ao seu destino, ou seja, se a GTA saiu da pendência. Para isto, basta você pesquisar a GTA da mesma forma que no item anterior e verificar na coluna "liberação". se ela encontra-se pendente ou se consta a data em que houve a confirmação de recebimento por parte do destinatário.
 
     RELEMBRANDO AS PERMISSÕES ANTERIORES DE CONSULTAS:
  1. Dados cadastrais;
  2. Informações referentes às propriedades rurais;
  3. Registros sanitários oficiais das explorações animais;
  4. Saldos dos animais lotados nas propriedades;
  5. Declarações anuais entregues e quantidade de animais informada;
  6. Lançamentos de nascimentos, mortes e movimentações;
  7. Guias de Trânsito Animal - GTA emitidas tendo o produtor como origem ou destino.
 
Atenciosamente,
 
Departamento de Defesa Agropecuária - DDA/SEAPA
 

Principais indicadores do mercado do boi – 28-11-2012


Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, margem bruta, câmbio
O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista teve desvalorização de 0,04%, nessa terça-feira (27) sendo cotado a R$97,12/@. O indicador a prazo foi cotado em R$97,77.
A partir de 2/jan o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa deixou de considerar o Funrural.
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta
O indicador Esalq/BM&F Bezerro teve valorização de 2,34%, e foi cotado a R$709,65/cabeça nessa terça-feira (27). A margem bruta na reposição foi de R$892,83 e teve desvalorização de 1,86%.
Gráfico 2. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar
Na terça-feira (27), o dólar foi cotado em R$2,07 com desvalorização de 0,17%. O boi gordo em dólares teve valorização de 0,13% sendo cotado a US$46,81. Verifique as variações ocorridas no gráfico acima.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 27/11/12
O contrato futuro do boi gordo para Dez/12 teve valorização de R$0,12 e foi negociado a R$96,50.
Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para dez/12
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seçãocotações.
No atacado da carne bovina, o equivalente físico manteve-se estável, fechado a R$94,85. O spread (diferença) entre o índice do boi gordo e equivalente físico foi de R$2,28 e sua variação teve alta de R$1,99 no dia. Confira a tabela abaixo.
Tabela 3. Atacado da carne bovina
Gráfico 4. Spread Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico

fonte: BEEFPOINT

Receituário será exigido para compra de produtos veterinários especiais





Receituário será exigido para compra de produtos veterinários especiais 
Controle dos produtos listados favorece a saúde pública

A Instrução Nova instrução normativa n° 25/2012, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), publicada em 21 de novembro, estabelece procedimentos para comercialização e prescrição de substâncias e produtos destinados ao uso veterinário. Na prática, a compra, para uma lista substâncias especiais, somente poderá ser efetuada mediante a receituário controlado emitido por Médico Veterinário devidamente registrado em seu conselho de classe.

Para o presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Benedito Fortes de Arruda, a publicação é uma importante conquista, para a classe Médico-Veterinária e, principalmente, para a sociedade. “Temos trabalhado há quase duas décadas para conseguir estabelecer o controle efetivo na comercialização desses produtos. Mediante a prescrição do Médico Veterinário, podemos proteger a saúde do ser humano”, destaca o presidente. Ele esclarece que a venda indiscriminada de produtos sempre foi uma preocupação, principalmente pelo uso ilícito por humanos, como exemplo, os anabolizantes.

A lista com 133 substâncias de uso veterinário contém entorpecentes, psicóticos e anabolizantes. Os procedimentos estabelecidos na normativa deverão ser seguidos pelos fabricantes, manipuladores, comerciantes, distribuidores, importadores e exportadores na hora da comercialização dessas substâncias, bem como os produtos que as contenham em sua formulação. A receita veterinária deverá ser emitida em três vias e haverá padrão nos relatórios de movimentação de estoque. Os rótulos dos produtos também deverão conter um alerta sobre o risco de consumo desses produtos à saúde humana. A IN entra em vigor após 180 dias de sua publicação.

Em uma segunda etapa, não menos importante, Arruda ressalta que é preciso discutir o controle dos antibióticos, os quais não constam na lista. “O CFMV tem muita preocupação com a venda liberada de antimicrobianos veterinários e tem atuado junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e ao Mapa para buscar formas de controlar o uso indiscriminado destes produtos, que muitas vezes também pode levar até mesmo a perda de vidas humanas”, alerta sobre a compra de produtos para uso em humanos, sendo que esses são fabricados para ação em animais.

fonte: Agrolink com informações de assessoria

Produtor Rural Pessoa Física poderá pedir restituição de Funrural


O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) deu provimento ao recurso da Associação Nacional de Defesa dos Agricultores, Pecuaristas e Produtores da Terra (Andaterra) e considerou ilegal o recolhimento de contribuição para o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) por empregador rural pessoa física, que não precisará mais pagar a contribuição.
A decisão da 1ª Turma, tomada em julgamento ocorrido na última semana, não inclui produtores rurais pessoas físicas sem empregados ou que realizem a atividade em regime de economia familiar, nem produtores rurais autônomos sem empregados.
O produtor rural pessoa física que tenha contribuído com base no artigo 25 da Lei nº 8.212/91 poderá ser restituído da diferença entre esta contribuição e a efetivamente devida, calculada com base na folha de salários, referente aos últimos cinco anos, desde que comprove sua condição de produtor rural pessoa física no período que pleitear a restituição do Funrural.
A comprovação pode ser feita, entre outros documentos, por meio de comprovantes de entrega da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e relatórios detalhados, folhas de pagamento emitidas de acordo com as informações na RAIS, carteira de trabalho dos empregados e declaração fornecida pelo sindicato rural patronal da localidade em que se situa a propriedade rural.
Conforme a relatora do processo, desembargadora federal Maria de Fátima Freitas Labarrère, a restituição deverá ser postulada diretamente pelos produtores rurais, não tendo a Andaterra legitimidade para tal. "A legitimidade da associação apenas se limita à declaração de constitucionalidade do tributo", afirmou.
Os produtores rurais pessoas jurídicas, mesmo que associados à Andaterra, não têm como postular o direito, pois não foram objeto do pedido.
fonte: http://www.editoramagister.com

PARABÉNS ESTÂNCIA SANTA MARIA / Sergio Fernandes e filhos


Dez empreendimentos foram destacados nesta terça-feira, na etapa estadual do MPE Brasil – Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas, no Theatro São Pedro, na Capital.

Escolhidos entre 19 finalistas, os ganhadores representarão o Rio Grande do Sul na disputa nacional. Também foram ressaltadas duas empresas nas áreas de Inovação e Boas Práticas de Responsabilidade Social.

Porto Alegre e Caxias do Sul tiveram ganhadores em duas categorias cada, mas a cidade serrana ainda levou o prêmio Destaque em Boas Práticas de Responsabilidade Social (confira quadro abaixo). Pelotas levou duas premiações, ambas com a Estância Santa Maria, vencedora na categoria Agronegócio e do troféu de Destaque em Inovação. As demais distinções foram para os municípios de Canela, Carazinho, Júlio de Castilhos, Santa Maria e Sapiranga.

De 5,5 mil concorrentes, 19 empresas classificaram-se para a etapa final do prêmio. Elas passaram por visita técnica de avaliadores voluntários capacitados para analisar o desempenho diante do mercado e receberam relatórios personalizados, com pontos fortes e indicação de oportunidades de melhoria na gestão.

Realizado por Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-RS), Gerdau e Grupo RBS, o evento contou com apoio do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade, do Movimento Brasil Competitivo, da Fundação Nacional de Qualidade e da Petrobras.

– Vocês (empresas) representam o que está, sobretudo, associado a dois valores que nos movem muito no Grupo RBS: empreendedorismo e qualidade – afirmou o diretor geral de Jornais RS, Marcelo Rech.

Ontem, o governo estadual e o Sebrae-RS celebraram protocolo de intenções visando a estabelecer um plano de ação, para atuação no desenvolvimento econômico do Rio Grande do Sul, com foco especial nos pequenos negócios.

Os vencedores

Agronegócio: Estância Santa Maria (Pelotas)

Comércio: Farmácia Centromed (Júlio de Castilhos)

Indústria: Termobrás (Carazinho)

Serviços/Geral: Fortus Contabilidade (Porto Alegre), Tecnoambi (Caxias do Sul) e Proceconta (Porto Alegre)

Serviços de Educação: Challenger Brasil (Santa Maria) e Caminho do Saber (Caxias do Sul)

Serviços de Saúde: não houve vencedor

Serviços de Turismo: Pousada Blumenberg (Canela)

Serviços de Tecnologia de Informação: Insoft4 Informática (Sapiranga)

Destaque de Boas Práticas de Responsabilidade Social: Caminho do Saber (Caxias do Sul)

Destaque em Inovação: Estância Santa Maria (Pelotas)

Caxias do Sul é destaque em prêmio de competitividade Marcos Nagelstein/Divulgação

fonte: ZERO HORA

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Brasil exportou 12,0% mais carne bovina no acumulado até outubro




Brasil exportou 12,0% mais carne bovina no acumulado até outubro

Em 2012, no acumulado de janeiro a outubro, o Brasil exportou 1,24 milhão de toneladas equivalente carcaça (tec) de carne bovina, considerando industrializada e in natura, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Este valor é 12,0% maior que o volume exportado em 2011, de 1,10 milhão de toneladas no mesmo período.

O faturamento nos primeiros dez meses foi de US$4,24 bilhões, aumento de 6,5% frente os US$3,98 bilhões faturados no mesmo período de 2011.

O preço médio pago pela tonelada do produto este ano ficou em US$3.433,40, 4,8% menos que os US$3.608,10 pagos na média do mesmo período no ano passado.

O aumento no volume embarcado tem garantido o crescimento no faturamento.

Exportação australiana de bovinos vivos recua em setembro





Exportação australiana de bovinos vivos recua em setembro
Segundo informações divulgadas pelo Meat and Livestock Australia (MLA), as exportações australianas de bovinos vivos em setembro totalizaram 66,5 mil cabeças, redução de 21% em relação a setembro de 2011.

Os principais compradores foram Indonésia (27,1 mil cabeças), Turquia (16,2 mil cabeças), Rússia (10,9 mil cabeças) e China (9,2 mil cabeças).

Desde o início do ano, o total exportado foi de 506,3 mil cabeças.

Qualidade da carne leva produtores gaúchos à Argentina

Um grupo de empresários rurais gaúchos das regiões da Campanha, Fronteira Oeste e Sul está de viagem marcada para a Argentina. De 26 de novembro a 1º de dezembro de 2012, 35 produtores de carne participam de visitas a propriedades rurais, frigoríficos, instituição de pesquisa e de representação da classe pecuária em duas cidades argentinas: Concepcion Del Uruguay e Rosário.

Eles foram escolhidos pela produção de qualidade e as semelhanças com o país vizinho no que diz respeito às condições edafoclimáticas (planta, solo e clima) . A iniciativa faz parte do Programa Juntos para Competir, impulsionado pela Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Rio Grande do Sul (Senar) e Sebrae no Rio Grande do Sul.

O primeiro dia de atividades do grupo será no Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuaria (INTA), em Concepcion Del Uruguay. Já em Rosário, visitarão a Planta Faenadora (Frigorífico JBS Swif Argentina) e a empresa Conecar -- Fábrica de rações e confinamento.

Na sociedade rural de Rosário, os empreendedores participam de palestra sobre os diferentes sistemas de produção de carne bovina utilizados na Argentina. A última atividade é a visita à Estância La Marcela, propriedade com criação bovina intensiva, integração lavoura-pecuária e uso de manejo sustentável. "O roteiro de atividades abrange toda a cadeia de bovinocultura de corte do país vizinho, uma referência mundial", ressalta o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae no Rio Grande do Sul, Vitor Augusto Koch.

A pecuária gaúcha, segundo o presidente, está voltada para a produção em campo nativo e, por isso, concorre diretamente com a expansão dos plantios de soja na região. "Por meio dessa missão, estamos estimulando a troca de experiências e de conhecimentos nas áreas de tecnologia de produção, comercialização e associativismo", afirma.

O técnico do Sebrae na região da Campanha e Fronteira Oeste, Tauê Hamm, complementa: "o segmento da pecuária de corte gaúcha necessita melhorar a competitividade dos produtores, com o aumento dos indicadores de produtividade, valorizando a carne e, consequentemente, aumentando a rentabilidade da atividade". 

Para isso, de acordo com Hamm, além das missões internacionais - em 2011 foi realizada ação semelhante ao Uruguai -, os produtores participam de capacitações gerenciais e consultorias tecnológicas, que são realizadas diretamente nas propriedades rurais.

A missão à Argentina tem produtores dos municípios de Alegrete, Uruguaiana, Santana do Livramento, Rosário do Sul, Bagé, Caçapava do Sul, Pelotas, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar, Pedras Altas, Pedro Osório e outros.

FONTE

Sebrae no Rio Grande do Sul

PREMIAÇÃO: ESTÂNCIA SANTA MARIA / PEDRAS ALTAS




                                                                                       A Estância Santa Maria de Sergio Fernandes e filhos, representada por um de seus sócios Gabriel Fernandes, estará em Porto Alegre dia 27.11.2012 recebendo no teatro São Pedro, capital, certificado por estar entre as 19 finalistas ao PRÊMIO MPE SEBRAE 2012, disputando no segmento de gestão e inovação.
 

                                                                                  

Ao mesmo tempo na Estância Santa Maria em 28.11.2012 iniciam- se os trabalhos de inseminação em ovinos, pelo método de laparascopia, com carneiros Texel, Sulfock e Corriedale, selecionados para partos multiplus.
                                                                                                     


Gabriel Fernandes também em 04.12.2012, em nome da Santa Maria, receberá (durante Congresso Brasileiro de Angus) o prêmio pelo campeonato no concurso promovido pela ABA e MARFRIG,  de melhor carcaça entre os cruzados Angus.