Os exportadores norte-americanos enfrentarão agora novos requerimentos para exportar produtos preparados de carne bovina e de aves à Rússia. De acordo com um novo requerimento, as companhias dos Estados Unidos precisaram ser identificadas em uma lista de plantas aprovadas antes que possam exportar seus produtos para a Rússia. Além disso, como requerido pelo atual processo de certificação, esses estabelecimentos também precisão garantir que usam carne oriunda somente de abatedouros aprovados para exportarem para a Rússia.
"Apesar de não haver barreira oficial às exportações de produtos preparados de carnes (especialmente bovina e de aves) para a Rússia, o país mantém certos requerimentos que são difíceis de cumprir", disse a porta-voz do Serviço Agrícola Exterior do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Katie Gorscak.
A dificuldade do último requerimento da Rússia não está na identificação de todas as companhias em uma lista aprovada de estabelecimentos. A dificuldade para as plantas está em solicitar ao Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar dos Estados Unidos (FSIS, sigla em inglês) que seja colocada em uma lista válida, disse Gorscak.
A Rússia continua restringindo a carne bovina preparada dos Estados Unidos porque os dois governos não foram capazes de negociar um novo certificado de exportação. A Rússia insistiu que o certificado de exportação contém uma afirmação de que os Estados Unidos são livres de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), o que os veterinários do FSIS não podem confirmar. Ao mesmo tempo, toda a carne de aves, incluindo os produtos preparados, continuam proibidos como resultado das restrições russas ao uso de cloro no processamento.
"Continuamos trabalhando com a Rússia para tentar encontrar um resultado mutuamente aceito que facilitará a retomada das exportações de carnes preparadas para a Rússia", disse Gorscak.
FONTE: MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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