segunda-feira, 25 de julho de 2011

Momento difícil para a carne bovina brasileira


As exportações brasileiras de carne bovina caíram 9% na comparação anual. A queda nas vendas ao exterior se explica em grande parte pela alta dos preços do gado, apesar da produção relativamente estável, uma vez que houve um aumento no consumo de carne bovina no mercado brasileiro, que consome cerca de 76% da produção local, além de uma apreciação de 7% na moeda brasileira, que hoje é cotada a R$ 1= US$ 0,60.

Apesar da produção total de carne bovina no Brasil nos nove meses até março ter caído apenas 2% para 5 milhões de toneladas (graças ao número de cabeças de gado, que tem estado escasso desde 2007), os preços médios da carne bovina para exportação subiram 27% para R$ 3,32/kg. No entanto, a indústria de exportação enfrentou um ano difícil, com margens menores, com os preços médios subindo 37% para US$ 198,5¢/kg, enquanto os preços médios para exportação cresceram 27%, para US$ 4.642/ton.

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Embora a Rússia continue sendo o maior mercado para a carne bovina brasileira (responsável por 33% das exportações brasileira), as exportações para o mercado russo caíram 5% para 289.787 toneladas. Por outro lado, os países do Oriente Médio foram a principal região para as exportações de carne bovina brasileira, respondendo por 42% do total, um crescimento de 6% frente ao mesmo período do ano passado para 363.947 toneladas. O aumento nas exportações para o Oriente Médio ocorreu principalmente devido a um crescimento de 8% nas vendas para o Irã (172.054 toneladas) e num aumento de 49% nas exportações para o Egito (para 100.738 toneladas).

Enquanto isso, a América do Sul foi o terceiro maior mercado para a carne bovina brasileira, crescendo 21% para 67.808 toneladas, puxado principalmente por um aumento de 4% nas vendas para a Venezuela (para 45.918 toneladas) e num salto de 89% nas exportações para o Chile, para 21.470 toneladas. As exportações para o mercado da União Europeia responderam por apenas 5% das exportações totais, recuando 9% na comparação anual para 42.935 toneladas devido à continuidade das medidas de restrição ao gado brasileiro desde 2008.

FONTE: BOLETIM MELHORES AÇÕES resumida por www.lundnegocios.com.br

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