O mercado do boi gordo segue enxuto, com pouca oferta de animais para o abate. Entretando, o consumo tímido não estimula novas altas para a arroba e deixa o mercado regulado em termos de preços. Em São Paulo, as escalas atendem 4 dias, em média. Boa parte dos frigoríficos não abaterá nos dias 7 e 8 devido ao carnaval, o que causa um alongamento artificial das programações de abate no momento, mas pode fazer
aumentar o apetite da indústria após o feriado.
No Mato Grosso do Sul, existem relatos de negócios acima do preço referencial, que é de R$97,00/@ à vista. Há também penalização de R$1,00/@ para animais inteiros, o que mostra que mesmo com preços firmes, há espaço para que os frigoríficos selecionem a matéria-prima.
O consumo interno segue tímido e não garante animar-se demasiadamente com o início do mês devido ao período de quaresma. Entretanto, de acordo com o Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), houve reação de 30% para o volume de carne bovina in natura embarcado em fevereiro na comparação mês-a-mês. Em contrapartida, na comparação ano-a-ano, fevereiro de 2011 ficou 10% abaixo do volume exportado em fevereiro de 2010.
O BGIH11 (mar/11) segue “triangulando”, ou seja, oscilando em um range cada vez mais curto. No gráfico diário, há uma possível formação de bandeira, que se rompida pode levar os preços a buscar novos patamares. De toda forma, no período de 60’, o boi foi fechar um gap que havia sido aberto ontem.
O comportamento deixou o mercado mais equilibrado, já que o cenário fundamentalista diverge da LTB (linha de tendência de baixa) na qual o contrato se inseriu nos últimos dias.
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Fonte: XP Investimentos
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